A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) retomará aulas presenciais em regime híbrido a partir do próximo 13 de outubro, quando o segundo semestre acadêmico começa. A informação foi divulgada à comunidade docente e discente no começo desta semana. Desde a última segunda-feira (13), a instituição de ensino funciona com teto de ocupação para espaços físicos de 40%. Não haverá obrigatoriedade de vacinação de profissionais ou alunos, mas “sensibilização” de “atitudes éticas” em relação à aplicação das doses.
“Para iniciar o 2º semestre acadêmico, que ocorrerá em regime de Ensino Híbrido Emergencial (EHE), com atividades remotas e presenciais a partir de 13 de outubro, os espaços da Universidade estão sendo devidamente preparados para receber até 40% dos estudantes, professores, servidores e trabalhadores terceirizados”, diz o texto encaminhado pela UFMG.
Em um ofício encaminhado a professores e funcionários da instituição, assinado pela pró-reitora de Recursos Humanos, Maria Magela Machado, a universidade informa, ainda, que “a ocupação de 40 % do espaço não significa retorno ao trabalho presencial de apenas 40% dos servidores da Unidade/Órgão”, mas que “significa que o espaço ocupado esteja limitado a 40% da capacidade do setor e que se considere o distanciamento de 1,5 metro”.
A UFMG informa que “não há restrições para servidores que apresentem fatores de risco” retornem em trabalho presencial, mas que, “havendo possibilidade”, eles devem ser priorizados para “execução de trabalho remoto”. Gestantes, em contrapartida, devem ser afastadas das atividades presenciais.
Uso de máscaras será obrigatório em “todos os espaços da instituição” e funcionários que descumprirem a medida serão advertidos e “convidados a se retirar” dos locais de trabalho, com perda de horas não trabalhadas.
A vacinação contra Covid-19, por outro lado, não será obrigatória. “Há legislação que torne a vacinação contra Covid-19 obrigatória. No entanto, a UFMG atuará no sentido de sensibilizar toda a comunidade para a importância da vacinação como um esforço coletivo e uma atitude ética”, justifica o ofício.
Servidores que não se vacinaram “por opção própria”, regra o ofício, “devem integrar as escalas e realizar trabalho presencial” normalmente. “A hesitação em se vacinar representa, principalmente, risco para a própria pessoa, além de não contribuir para a o esforço coletivo de controle da pandemia”, pondera a universidade.
Por fim, a pró-reitoria de Administração da UFMG afirma estar “tratando da reabertura de restaurantes e de cantinas, do transporte interno e de outras questões de logística e infraestrutura de apoio ao retorno do trabalho presencial” na universidade.
FONTE JORNAL O TEMPO