O agendamento para consultas com especialistas pela rede pública de saúde segue sendo feito através de encaminhamento de clínico geral. Atualmente, Araxá oferece atendimento nas especialidades de angiologia, cardiologia, dermatologia, endocrinologia, gastrologia, hematologia, mastologia, neurologia, ortopedia e trauma, otorrinolaringologia, pneumologia, urologia e cirurgia geral. Apenas a ginecologia e pediatria entram no atendimento básico, ou seja, o agendamento é feito pelo próprio paciente nas Unidades de Saúde.
A coordenadora do Setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde, Marta Aparecida Alves, diz que dependendo da demanda e gravidade de cada situação, o paciente pode ser agendado com o especialista em cerca de 30 dias. “Esse prazo pode variar. Há algumas especialidades, por exemplo, que a demanda é maior e, portanto, pode levar mais tempo para obter o agendamento”, afirma Marta
De acordo com ela, o paciente deve procurar primeiro um médico de atendimento clínico em alguma das Unidades de Saúde do município ou nas Estratégias de Saúde da Família (ESFs). “Diante da demanda do paciente, o clínico vai solicitar exames laboratoriais ou de imagem. Com os resultados em mãos, esse médico é quem vai dar o direcionamento ao atendimento, se ele mesmo tem condição de seguir com o tratamento do paciente ou se irá encaminhar ao especialista”, explica.
Caso se comprove a demanda com o médico especialista, o clínico emite um encaminhamento com todos os exames anexados. “Essa documentação é entregue pelo próprio paciente na recepção da unidade, onde ele está sendo atendido, e a equipe envia esses documentos para o Setor de Regulação. É neste departamento que um médico regulador e toda a equipe da Secretaria de Saúde avaliarão caso a caso, verificarão a urgência e, assim, farão o agendamento com o médico especialista”, completa.
De acordo com ela, esse trâmite é importante principalmente para atender com mais agilidade aqueles pacientes mais urgentes, como idosos ou casos graves. “A gente precisa ter o complexo regulador para avaliar essas solicitações. Isso permite que seja um agendamento justo, pois o médico regulador tem o critério do que ele precisa priorizar. Inclusive é nesse trâmite que são identificadas as demandas de Tratamento Fora do Domicílio (TFD), em que o paciente é direcionado para o atendimento em outra cidade que ofereça”, completa Marta.
Assessoria de Comunicação