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PCMG conclui investigação sobre crimes em prestação de contas à União


A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu as investigações sobre o suposto envolvimento de uma fundação de Araxá, no Alto Paranaíba, e de um artista de Belo Horizonte na utilização de notas ideologicamente falsas para a prestação de contas de recursos públicos, recebidos por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

Levantamentos apontam que uma empresa de transporte de Araxá, investigada na operação Malebolge, emitiu as notas fiscais sem que tivesse efetivamente prestado serviços aos investigados. Conforme apurado, o valor desviado nos dois casos foi de aproximadamente R$ 18 mil.

Por se tratar de recursos federais, a PCMG solicitou que a investigação fosse enviada ao Ministério Público Federal, em Uberaba.

Desvios

No caso envolvendo a fundação, o recurso teria sido utilizado para eventos natalinos, em 2018. Por meio de investigação, verificou-se que a nota fiscal fraudada encobriu supostas despesas de outras naturezas, em serralheria.

Já o artista da capital mineira, que é mágico e possui relações com pessoas de Araxá, utilizou as notas para justificar gastos com transportes durante eventos realizados na Zona da Mata. Verificou-se, no entanto, que ele possui meio de transporte próprio, o que não justificaria o gasto com este tipo de serviço.

Os empresários de Araxá que forneceram as notas fiscais confirmaram ter emitido os documentos a pedido de amigos, mas que não receberam vantagem para isso. Disseram ainda que as empresas, efetivamente, não prestaram serviços à fundação e ao artista.

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