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Flores estão até 400% mais caras às vésperas do Dia das Mães

Rosas subiram 200%, lírios, 150% e rosas vermelhas, 300%. Aumento dos preços tem relação com a flexibilização da pandemia

Floristas relatam aumento no preço das flores na véspera dos Dia das Mães

Floristas relatam aumento no preço das flores na véspera dos Dia das Mães

EDU GARCIA/ R7 – 02.11.2018

Quem for comprar um buquê de flores para o Dia das Mães até o domingo pode levar dois sustos: com o preço do arranjo ou com as portas da floricultura fechadas – bem na data mais importante para esse ramo do comércio. O motivo: o preço das flores de corte, as que são usadas para fazer ramalhetes. Os floristas relatam que alguns tipos chegaram a subir de 200% a 400% desde fevereiro.

Nas redes sociais, os donos de floriculturas e decoradores de evento – que dependem das flores para trabalhar – têm compartilhado a hashtag “Não ao preço abusivo das flores”. Um deles, o engenheiro Paulo Sabiá, dono do e-commerce Sabiá Flores e Jardim, chegou a fazer uma publicação com os porcentuais de reajuste. “As rosas subiram 200%, os lírios, 150%, e as rosas vermelhas, 300%”, diz ele.

O aumento fez Fernando Gimenez, proprietário da floricultura Acorda, Margarida, nos Jardins, em São Paulo, avisar nas redes que não vai abrir a loja esta semana. “Não vamos participar do Dia das Mães. Só vamos atender os clientes de assinaturas de buquê. Não me sinto confortável em repassar esse aumento abusivo e cobrar R$ 300 num buquê”, diz. Ele conta que até o início do ano pagava R$ 15 no maço de hortênsias e que agora está R$ 55.

Alternativa

O aumento ocorre apenas nas floriculturas e somente com as hastes. As plantas de vaso e as vendidas em supermercado não ficaram tão mais caras. Isso ocorre porque os supermercados fazem contratos anuais com os produtores e recebem as flores que o fornecedor tem para entregar, independentemente de cor ou tipo. As floriculturas, ao contrário, compram as flores já colhidas com pouca antecedência.

“Nós, que trabalhamos com eventos, nosso cliente pede uma decoração com a flor X, na cor Y. Não tem como fazer contrato de compra antecipado”, diz a decoradora de eventos Tais Puntel, de São Paulo.

A subida dos preços tem relação com a flexibilização da pandemia, que fez subir o número de eventos desde o fim do ano passado. Mas, depois da última onda de contaminação da variante Ômicron, em fevereiro, houve uma avalanche de festas.

Para se ter uma ideia, normalmente, no Brasil, é realizado 1,1 milhão de casamentos todo ano. Mas em 2022, a previsão é de 1,6 milhão, segundo a Associação Brasileira de Eventos, a Abrafesta. “É uma explosão de demanda”, diz Ricardo Dias, presidente da entidade.

Escassez

“Além de caríssimas, as flores estão em falta”, diz Edilayne Ferraz, florista e decoradora de eventos de Campinas (SP). “Eu pagava R$ 5 o maço da Aster, aquela florzinha que o povo chama de mosquitinho. Agora está R$ 25, e não se encontra para comprar.”

A raiz do problema está na pandemia, que fez muitos produtores ficarem com a produção encalhada. Assim, boa parte reduziu o plantio ou mudou de cultura. “Foram plantar legumes, por exemplo”, diz Renato Opitz, diretor de comunicação do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), que representa os produtores.

A Cooperativa Veiling, em Holambra (SP), é a maior fornecedora do Brasil, com 350 produtores. Lá, o preço é determinado em leilão, por um relógio eletrônico chamado de “Klok”. Mas, ao contrário de um leilão normal, o preço inicial é o lance máximo. Os compradores só apertam o botão de “comprar” quando o valor chega a um número interessante para eles.

Com a polêmica nas redes sociais, a cooperativa reagiu publicamente em seu perfil, explicando que o preço é ditado pela demanda. Consultada, a cooperativa não respondeu à reportagem.

“O problema é que, quando os produtores estavam na pior, jogando flor fora, nós fomos solidários. Eu mesma dei oito cursos online de arranjos florais para incentivar as pessoas a comprar flor e auxiliar esses produtores”, diz Taís. “Agora que a situação se inverteu, eles dizem que o problema é da demanda, que não podem fazer nada.”

Para ela e também outros floristas é inviável repassar o aumento para o consumidor. O que Taís está fazendo é intercalar, em seus arranjos, flores naturais com artificiais para baratear o preço.

Outra saída é usar mais folhagens, misturar flores secas ou tentar buscar espécies que tiveram menores reajustes. “Tentei fazer isso”‘, diz Gimenez. Mas os clientes gostam de dar rosas vermelhas no Dia das Mães e pedem isso. Quando você passa o preço, eles não entendem. Então, para não entrar em conflito, resolvi fechar esta semana.”

FONTE R7

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Diagnósticos de doenças inflamatórias intestinais crescem quase 15% ao ano no Brasil

Condições mais comuns no país, segundo sociedade médica, são doença de Crohn e retocolite ulcerativa

Doenças intestinais inflamatórias são mais comuns em jovens

Doenças intestinais inflamatórias são mais comuns em jovens

FREEPIK

Em 19 de maio será celebrado o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias Intestinais. A SBCP (Sociedade Brasileira de Coloproctologia) alerta para o aumento da prevalência desses males no Brasil, chamando a atenção para a causa por meio da campanha Maio Roxo.

Segundo a entidade, as doenças inflamatórias intestinais atingem mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo e não têm cura, mas o diagnóstico precoce ajuda a estabelecer um tratamento para melhorar a qualidade de vida dos acometidos por essas enfermidades.

No Brasil, tem sido observado um aumento do número de casos nos últimos anos, sendo os mais comuns a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa.

Estudo

Com base em dados do DataSUS, a SBCP analisou as taxas de incidência e prevalência das doenças inflamatórias intestinais no Brasil de 2012 a 2020. Foram analisadas informações de 212.026 pacientes de ambos os sexos, 140.705 deles com doença de Crohn e 92.326 com retocolite ulcerativa.

Para o médico Paulo Gustavo Kotze, membro titular da SBCP e um dos autores do estudo, a incidência, ou seja, o registro de novos casos, subiu de 9,41 por 100 mil habitantes, em 2012, para 9,57 por 100 mil habitantes, em 2020, uma variação anual média de 0,80%. A prevalência, que é a soma dos casos, passou de 30,01 por 100 mil habitantes para 100,13 por 100 mil habitantes no mesmo período, uma variação média de 14,87% por ano.

“No Brasil, a prevalência das doenças inflamatórias intestinais chega a cem casos para cada 100 mil habitantes no sistema público, sendo a maior concentração nas regiões Sudeste e Sul. Em alguns países desenvolvidos, a prevalência pode chegar a até 1% da população. Já a incidência média em 2020 no país foi de sete casos para retocolite ulcerativa e três para doença de Crohn para cada 100 mil habitantes”, disse Kotze.

Causas e sintomas

A SBCP informa, também, que as doenças inflamatórias intestinais são mais frequentes em adolescentes e adultos jovens, de 15 a 40 anos, com causas relacionadas a fatores genéticos, imunológicos, ambientais, alimentares e alteração da flora intestinal. O tabagismo é um fator de risco para agravamento da doença de Crohn.

Os sintomas das duas doenças são parecidos, mas a retocolite ulcerativa acomete apenas a mucosa intestinal do reto e do cólon, conhecido como intestino grosso. Já a doença de Crohn pode atingir todo o trato digestório, da boca ao ânus, sendo mais prevalente no intestino delgado, cólon e região perianal, provocando inflamações em todas as camadas intestinais.

Entre os sintomas estão diarreia crônica com sangue, muco ou pus, associada a cólicas abdominais, urgência evacuatória, falta de apetite, fadiga e emagrecimento. Em casos mais graves, o paciente pode ter anemia, febre, desnutrição e distensão abdominal. Entre 15% e 30% dos pacientes apresentam, ainda, manifestações extraintestinais como dor nas articulações, lesões de pele ou oculares.

O diagnóstico das doenças inflamatórias intestinais é feito por especialista, após análise do histórico clínico e exames laboratoriais, endoscópicos, radiológicos e biópsias. Segundo Kotze, os sintomas podem ser confundidos com os de doenças mais comuns, como síndrome do intestino irritável e diarreias infecciosas, “por isso, é fundamental uma análise global do paciente”, diz ele.

Tratamento

As doenças inflamatórias intestinais não têm cura, mas o tratamento adequado permite o controle do processo inflamatório e dos sintomas, com a indução da remissão da doença por meio de anti-inflamatórios tópicos, corticoides e medicamentos injetáveis. A manutenção da condição é feita sem corticoides, podendo associar imunossupressores e biológicos. De acordo com Kotze, o diagnóstico precoce é importante para evitar complicações.

“Mesmo com adequado tratamento clínico, os desafios de melhora persistem e uma parte significativa dos pacientes ainda necessita de diversos tipos de cirurgia. A importância do diagnóstico e tratamentos precoces reside na possibilidade de evitar complicações e consequentes cirurgias”, acrescenta.

Outro ponto importante para os pacientes é seguir uma dieta adequada. Segundo a SBCP, os bons hábitos alimentares podem prevenir o desenvolvimento da doença e manter a remissão.

A orientação deve ser feita por uma equipe multidisciplinar de médicos e nutricionistas, já que o tipo de alimento recomendado varia de acordo com a fase e a gravidade da doença em cada paciente.

FONTE R7

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Sete a cada dez mulheres começaram a empreender depois de ter filhos, diz pesquisa

Dados de pesquisa do Sebrae Minas indicam que sobrecarga de serviços domésticos e cuidados dos filhos levam mães a se tornarem empreendedoras em busca de maior flexibilidade de horários.


A empreendedora Sâmara Merrighi com os filhos — Foto: Arquivo pessoal

A empreendedora Sâmara Merrighi com os filhos — Foto: Arquivo pessoal

Sete a cada dez mulheres começaram a empreender depois de ter filhos. A maioria foi motivada pela maternidade e a busca por um trabalho que permitisse maior flexibilidade de horários, já que são elas que precisam, dentro de casa, dedicar mais tempo às atividades domésticas e aos cuidados com os filhos.

As conclusões são de uma pesquisa sobre maternidade e empreendedorismo realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas). O levantamento foi feito entre os dias 8 e 18 de abril, com a participação de 919 pessoas moradoras do estado, e divulgado nesta semana.

Entre as mulheres ouvidas pela pesquisa, 74,71% têm filhos. Enquanto 63,3% das entrevistadas realizam tarefas domésticas, como limpeza da casa, todos os dias, apenas 25,6% dos homens fazem isso sete dias por semana.

Além disso, 66,8% das mulheres preparam as refeições da casa todos os dias, enquanto apenas 27,5% dos homens dedicam esse tempo à tarefa.

O padrão se repete quando o assunto é higiene dos filhos. Quase metade das mulheres (49,3%) cuida dessa atividade todos os dias. Entre os homens, o índice é de 38,2%.

“O que a gente vê é que ainda há uma desigualdade na questão do papel doméstico entre homem e mulher, e isso, certamente, tem efeitos sobre o trabalho da mulher”, afirma a economista e analista da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas, Paola La Guardia.

Mais tempo com os filhos

A maior parte das mulheres (73%) começou a empreender depois de ter filhos e, para 53,6% delas, a maternidade influenciou na decisão. Principalmente para terem mais tempo e flexibilidade de horários:

Principais formas como a maternidade/ paternidade te motivou a empreender

MotivaçãoMulheresHomens
Ajudando a escolher/ter ideia do que fazer15%9%
Inspirando/ dando forças para superar os obstáculos47%53%
Fazendo com que eu me preocupe mais em obter renda para a qualidade de vida da família57%85%
Levando a preferir um trabalho que permita maior independência e flexibilidade de horários73%36%
Fazendo me sentir melhor preparado após os aprendizados com os cuidados dos filhos30%20%

Fonte: Pesquisa Sebrae Minas

As empreendedoras têm mais dificuldade de conciliar o cuidado dos filhos com o cuidado do próprio negócio. Enquanto 47,3% delas apontaram grau de dificuldade de 6 a 10, apenas 31% dos homens relataram dificuldade maior do que 5.

Três a cada dez mulheres não conseguem dedicar tempo suficiente ao negócio, dificuldade que atinge apenas 10% dos homens.

“As mulheres tendem mais a sacrificar o negócio pela família”, diz Paola.

Daniela Sônia Nazareth se tornou empreendedora depois de ter a segunda filha — Foto: Sophia Lara Nascimento/ Divulgação

Daniela Sônia Nazareth se tornou empreendedora depois de ter a segunda filha — Foto: Sophia Lara Nascimento/ Divulgação

A terapeuta e consultora Daniela Sônia Nazareth, de 40 anos, começou a empreender em 2010, depois da segunda gravidez. Antes, ela trabalhava como arquiteta de uma empresa e tinha dificuldade de dar conta de tudo: os cuidados da filha, o serviço e as tarefas de casa. O ex-marido trabalhava em Brasília e visitava Belo Horizonte de 15 em 15 dias.

“Eu trabalhava oito horas por dia, estava terminando a faculdade, minha filha ficava o dia inteiro na creche. Eu a buscava, fazia comida, cuidava dela. Tudo isso me desgastou demais, e pedi demissão. A maternidade foi o maior motivo para eu começar a empreender”, diz Daniela, que oferece mentoria e consultoria para mulheres.

Hoje, as filhas de Daniela têm 12 e 16 anos, e é mais fácil conciliar tudo. Mas, quando as meninas eram menores, ela precisava concentrar o trabalho aos finais de semana para se dedicar às garotas.

“Empreendendo consigo fazer meu horário, flexibilizar minha rotina e ficar mais tempo com elas”, conta.

Empreendedora Sâmara Merrighi — Foto: Debora Mansur/ Divulgação

Empreendedora Sâmara Merrighi — Foto: Debora Mansur/ Divulgação

No caso da empreendedora Sâmara Merrighi, a experiência como mãe de quatro filhos – um de 8 anos, dois gêmeos de 6 e o caçula de 4 – a inspirou a criar o brechó Wabi Resale, em 2020.

“Com a necessidade de aproveitar a roupa de um para o outro, comecei a entender que eu podia economizar, que era uma coisa bacana, as roupas ainda estavam novas. Comecei de maneira informal com amigas, em grupos de WhatsApp, trocando peças que eu não usava mais, mas percebi que dava para crescer e fazer disso um negócio rentável”, conta Sâmara.

Ela ainda trabalha em uma mineradora, mas o plano é se dedicar somente ao negócio no futuro.

A empreendedora destaca que só consegue se dedicar à carreira porque tem uma rede de apoio e, em casa, ela e o marido dividem as tarefas.

“Essa divisão é fundamental. A gente fala muito que a mulher tem que ocupar o lugar dela, mas o homem também tem que ocupar o lugar dele de pai”, afirma.

FONTE G1

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Mãe de três filhos, bióloga muda de carreira e se de dedica a fotografar partos no AC: ‘Cada história é única’

Allana Aryanne já fotografou cerca de 25 mulheres que quiseram eternizar seus partos pelas lentes da profissional. Neste domingo (8) se comemora o Dia das Mães.


Bióloga decidiu se dedicar a fotografar partos  — Foto: Allana Aryanne/Arquivo pessoal

Bióloga decidiu se dedicar a fotografar partos — Foto: Allana Aryanne/Arquivo

“Apaixonada em assistir famílias nascendo”. Assim se define a fotógrafa de partos Allana Aryanne, de 31 anos. Formada em biologia, há quase 3 anos ela decidiu se dedicar à fotografia registrando um dos momentos mais importantes na vida de uma mulher: o momento do parto.

Mãe de três, ela decidiu mudar de área e conta como tornou sua rede social um espaço onde compartilha questões importantes ligadas à maternidade. E, neste sábado (6), que se comemora o Dia das Mães, o g1 conta a história dessa mãe que se dedica a acompanhar outras mães.

A ideia de fotografar partos surgiu quando ela própria começou a procurar uma profissional para registrar o parto da segunda filha.

“A fotografia de parto apareceu para mim em 2019, quando estava grávida da minha filha, que tem 3 anos hoje, estava em busca de informações de imunização de partos aqui em Rio Branco e usei o Instagram para procurar pessoas que trabalhavam nessa linguagem e aí me deparei com muita fotografia de parto, vídeos, e consegui encontrar duas enfermeiras que atendem parto domiciliar em Rio Branco. Aí fiz a opção por ter parto domiciliar, já que tinha tido uma cesariana do meu filho mais velho e estava com medo de violência obstétrica ou de ter outra cesárea indesejavelmente”, conta.

Junto com o parto humanizado veio o desejo também de registrar este momento. Para Allana, o fato de eternizar o nascimento do filho é uma forma de documentar um dos momentos mais importantes da vida dos pais, que muitas vezes estão ali para receber seu primeiro filho ou aumentar a família.

“Então, comecei a procurar profissional em Rio Branco que trabalhasse com parto e não encontrei ninguém para fotografar parto vaginal, então busquei uma amiga, que é fotógrafa de estúdio, e falei como queria as fotos, como queria que ela se posicionasse no ambiente e aí ela fez minhas fotos. Um ano depois de ter vivido o parto, busquei a equipe que me atendeu e me disponibilizei como fotógrafa para registrar. E e aí me chamaram para ir a um parto, comunicaram à gestante que ia fazer de graça e que ela poderia ficar tranquila porque eu já tinha uma certa experiência com parto domiciliar. Foi minha primeira experiência e foram as melhores fotos que fiz na vida”, relembra.

A habilidade com a fotografia, ela já tinha porque, como bióloga, fazia algumas fotos de natureza. Então, Allana tinha algumas noções de enquadramento, luminosidade e, no caso de acompanhar um parto, principalmente, como se posicionar para que a mulher, em um momento tão íntimo, sinta-se à vontade.

A habilidade com a fotografia, ela já tinha porque, como bióloga, fazia algumas fotos de natureza — Foto: Arquivo pessoal

A habilidade com a fotografia, ela já tinha porque, como bióloga, fazia algumas fotos de natureza — Foto: Arquivo pessoal

“É mais difícil você ter a confiança da mulher neste momento do que você realmente pensar nos detalhes técnicos. Então, fiz um curso de doula e outro de fotografia de parto, tudo on-line porque estávamos na pandemia, e acrescentei essa bagagem. Era muito difícil, porque a mulher está em um momento vulnerável e é muito difícil você querer fotografia de parto. Nós ainda estamos em um processo de entender isso, porque muitas pessoas perguntam o motivo de a mulher querer registrar este momento, muitos acham que ela quer aparecer, quando, na verdade, é um registro documental como qualquer outro momento da sua vida”, destaca.

Mas, ao longo dos anos, a chamada partografia vem crescendo no estado e não é difícil encontrar profissionais que façam esse trabalho. Allana diz que, além dos pacotes que faz para a venda, ela tem alternativas mais em conta que atendem as pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Humanização e acolhimento

A empatia e a sororidade são bases importantes no trabalho que Allana desenvolve, não só na fotografia, mas também nas informações e temas que aborda em suas redes sociais. Como é mãe de três filhos – um de oito, três anos e um de 7 meses – ela usa seu espaço para compartilhar preocupações e questões que são constantes na maternidade.

A ideia é fazer com que as seguidoras se reconheçam nessas histórias e se sintam, de alguma forma, amparadas.

“Em 2019, no ano que estava grávida da Aurora, tive muitas mudanças, porque meu primeiro filho foi de outro relacionamento e em busca de apoio nas redes sociais, comecei a ser apoio. Comecei a buscar informações a respeito desse universo, porque queria interferir o menos possível de forma negativa no meu filho mais velho. Quando a Aurora nasceu, eu estava terminando meu mestrado, encarando artigo, trabalho, evidências científicas e comecei a buscar isso no meu maternal mesmo e comecei a buscar coisas bacanas de estudo, como cuidados relacionados ao bebê, primeira infância e comecei a usar meu Instagram como uma plataforma de troca”, relembra.

Nas redes sociais, Allan traz debates e informações importantes sobre a maternidade  — Foto: Reprodução/Instagram

Nas redes sociais, Allan traz debates e informações importantes sobre a maternidade — Foto: Reprodução/Instagram

A ferramenta digital então passou a ser um espaço de debates importantes, troca de experiências e muita informação, já que, como pesquisadora, a fotógrafa acaba explanando sobre dados científicos e informações importantes, que muitas vezes não chegam ao alcance dessas mães.

Nesses quase 3 anos dedicados à fotografia, a profissional já registrou cerca de 25 nascimentos. Memórias que sempre ficarão guardadas nas fotografias ou vídeos produzidos por ela. É o momento mais importante da vida de uma mulher pausado em uma imagem.

Das dezenas de partos, é difícil achar um marcante, isso porque, segundo Allana, cada história é única.

“Nenhum parto é igual ao outro, nenhuma história se repetiu, nem final, nem trajetória. Cada história é única e é difícil falar uma que foi mais forte, mas uma que me marcou como mãe, como pessoa que trabalha no parto de humanização, foi de uma paciente obesa que não tinha condições de pagar uma doula e nem enfermeira para acompanhá-la e me pediu ajuda para montar um plano de parto porque queria muito parir de forma livre”, relembra.

As duas então definiram todo o plano de parto, até que no dia do bebê chegar ao mundo, a fotógrafa teve a certeza da conexão dela e da paciente.

“A bolsa dela estourou às 3h da manhã e eu sonhei uma hora antes que ela me ligava para dizer que a bolsa tinha estourado. Então, foi muito marcante e até hoje eu guardo a conversa desse dia, porque foi impressionante e senti como se o parto fosse meu também.”

De forma respeitosa e sensível, fotógrafa acompanha partos em Rio Branco — Foto: Allana Aryanne

De forma respeitosa e sensível, fotógrafa acompanha partos em Rio Branco — Foto: Allana Aryanne

Trabalho em casa

Como autônoma, Allana conta que, por um lado, trabalhar para si proporciona que ela faça seus horários e consiga ficar mais perto dos filhos, porém, diz que isso gera outras questões que muitas vezes também são difíceis de organizar.

“Hoje a gente analisa de uma outra forma, mas quando escolhi estar trabalhando livre, sem ter ligação direta com algum órgão, me senti mais tranquila de poder estar em casa com eles no horário que eu quero, mas a realidade de quem trabalha em casa e de quem é mãe é bem diferente. Tem a flexibilidade, mas caímos em armadilhas que nós mesmas criamos, porque a criança precisa de atenção.”

Ela relembra que o filho chegou a propor um acordo para os horários que ela usasse o celular, isso porque ela não consegue estar 100% com eles, já que precisa trabalhar no computador ou celular.

“Minha filha já chegou a me tirar do computador, me colocar na sala para brincar ou assistir TV com ela. Então, o trabalho fica mais difícil de ser concluído por conta da demanda das crianças, elas veem que estamos ali e precisam desse aconchego. Empreender quando se é mãe parece que é algo certo, nasceu uma mãe, nasceu uma empreendedora, porque fica mais fácil porque estamos perto dos filhos, mas a gente não fica 100% nas atividades. A gente aproveita o que dá pra aproveitar do dia, com relação a tudo”, destaca.

Porém, por outro lado, o fato de trabalhar com mulheres puérperas acaba ajudando que a clientela seja mais compreensiva com relação a prazos.

“Essa mãe começa a compreender porque eu peço um prazo de 30 dias para entregar o filme, peço 60 dias para entregar as fotos, porque a demanda do trabalho digital é muito grande e eu nem sempre posso estar no computador por conta das crianças e toda minha demanda. Então, fica mais fácil, porque mãe começa a enxergar uma realidade que ela não conseguia enxergar antes”, finaliza.

Mãe se divide entre maternidade e profissão — Foto: Allana Aryanne

Mãe se divide entre maternidade e profissão — Foto: Allana Aryanne

FONTE G1

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“Depois de ‘boa noite, Cinderela’, nunca mais consegui sair à noite”

Mia Prichard saiu para se divertir com amigos, mas acabou drogada por um estranho contra sua vontade.

Mia diz que parou de sair à noite após ser dopada — Foto: Arquivo pessoal via BBC

A noite de 17 de janeiro de 2020 era para ter sido uma noite normal de sexta para a britânica Mia Doshi Prichard. Ela saiu para beber, dançar e se divertir com amigos.

Em vez disso, acabou sendo drogada por um estranho com uma substância que deixa a vítima inconsciente ou semiconsciente e vulnerável.

O golpe, muitas vezes usado para cometer crimes sexuais contra a vítima, é conhecido como ‘boa noite cinderela’ – nome que também é usado para se referir às drogas entorpecentes usadas no ataque.

O episódio fez com que ela parasse de sair à noite – algo que Mia não faz mais até hoje, mais de dois anos depois.

“Nos meses seguintes, eu tive ataques de pânico quando tentei sair à noite”, diz a jovem de 21 anos ao programa de rádio da BBC Newsbeat. “Eu estou sempre paranoica e fico com a ideia na cabeça de que ‘alguma coisa vai acontecer’.”

Um relatório de um grupo de parlamentares britânicos mostrou que sofrer um ataque com drogas entorpecentes pode ter consequências de longo prazo e “efeitos duradouros nas vidas das vítimas”.

O documento diz que há evidências anedóticas de que o ato de colocar drogas ou álcool na bebida de outra pessoa sem seu consentimento é uma prática muito “difundida e perigosa”.

‘Fico me culpando’

Mia conta como foi a noite em que drogada. Ela diz que bebeu a mesma quantidade que seus amigos, mas foi a única que se sentiu “desorientada”.

Relatório de um grupo de parlamentares britânicos mostrou que sofrer um ataque com drogas entorpecentes pode ter consequências de longo prazo e 'efeitos duradouros nas vidas das vítimas' — Foto: Getty Images via BBC

Relatório de um grupo de parlamentares britânicos mostrou que sofrer um ataque com drogas entorpecentes pode ter consequências de longo prazo e ‘efeitos duradouros nas vidas das vítimas’ — Foto: Getty Images via BBC

“Eu deixei meu copo sozinho por um minuto para dançar com alguns amigos. Então eu fico me culpando, o que é péssimo”, diz ela.

A jovem teve “apagões” e lembra de alguns momentos da noite, como “cair em frente ao banheiro” ou se “segurar em um corrimão” para precisar ficar de pé – algo que nunca tinha acontecido com ela.

Mia afirma que ser dopada pode afetar a saúde psicológica das pessoas por um longo tempo.

Ela até tentou voltar a sair com amigos, mas não conseguiu. “Tinha ataques de pânico e ficava ainda pior por estar estragando a noite dos meus amigos.”

‘Nunca mais vou aceitar bebida de estranhos’

Outra vítima, Saskia Boissevain, de 30 anos, diz que ficou se sentindo vulnerável durante um longo tempo e agora toma muito mais cuidado ao lidar com estranhos.

Ela conta como perdeu totalmente a memória após ser dopada em setembro de 2021.

Saskia saiu com uma amiga em Londres e, depois de aceitarem bebidas oferecidas por dois homens, ela começou “a cair pelos cantos”.

“Na manhã seguinte eu acordei e estava deitada no chão do banheiro do meu apartamento. Eu não lembrava de absolutamente nada de depois de ter tomado a bebida”, conta ela.

Agora ela toma mais cuidado com suas bebidas. “Não é necessariamente medo, mas eu tenho mais cuidado e jamais aceitaria de novo uma bebida de uma pessoa que eu não conheço.”

Ela também bebe menos dependendo de onde está e com quem.

“Me sinto mais confortável se estou saindo com meu noivo, o que me parece errado. Mas eu definitivamente não bebo mais se estou saindo com apenas uma ou duas amigas.”

‘Perdi a confiança’

A britânica Niamh Donnelly diz que estava em um “esquenta” com amigos na casa de conhecidos, se preparando para ir a uma festa, quando foi dopada. Isso aconteceu há cerca de um mês.

“Eu acabei indo parar em frente a minha casa totalmente inconsciente. Pessoas na rua tiveram que me ajudar a entrar na casa. É difícil lidar com o que aconteceu”, afirma.

Ela foi tão afetada pelo episódio que deixou a universidade que frequentava em Nottingham e voltou para casa, em outra cidade.

Desde então, Niamh, de 21 anos, diz que sente receio de sair e que perdeu a confiança em pessoas que ela achava que a manteriam segura.

Saskia diz que não sabia o que fazer depois do ataque que sofreu — Foto: Arquivo pessoal via BBC

Saskia diz que não sabia o que fazer depois do ataque que sofreu — Foto: Arquivo pessoal via BBC

“Como mulher é muito importante se sentir segura ao sair com amigos, e ter pessoas que vão garantir que você vai estar segura”, afirma. “Sair à noite é perigoso. E percebi isso de forma muito dura depois do que aconteceu.”

Agora Niamh afirma que pensaria duas vezes antes de sair novamente na cidade de Nottingham.

“Definitivamente me deixou super alerta e eu não vou mais dividir bebida com ninguém. Vou ficar de olho em mim mesma e nas pessoas ao meu redor, mais do que eu faria antes”, diz ela.

FONTE G1

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Guia para carreira em TI: profissões, salários, por onde começar e como se desenvolver em tecnologia

Com falta mão de obra, a área conta com remuneração alta e dá oportunidades mesmo para quem tem pouca experiência. Não à toa a rotatividade é grande e setor atrai até quem tem outras profissões.

Por Tiago Alcântara, Luciana de Oliveira, Victor Hugo Silva, Vivian Souza e Paola Patriarca, g1

07/05/2022 07h41  Atualizado há 5 horas


Com falta mão de obra, a área de TI oferece salários altos e oportunidades para quem tem pouca experiência — Foto: hisIsEngineering no Pexels

Com falta mão de obra, a área de TI oferece salários altos e oportunidades para quem tem pouca experiência — Foto: hisIsEngineering no Pexelshttps://f3da64845ad016ce20baacf1723e0c30.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Enquanto quase 12 milhões de brasileiros estão desempregados, segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um setor apresenta uma situação bem diferente: falta mão de obra.

Na tecnologia da informação, chamada de TI, existe muito mais demanda do que gente que pode suprir. E olha que em 2021 foram gerados quase 200 mil empregos na área, segundo a associação das empresas de tecnologia, a Brasscom. Veja abaixo as áreas que mais vão gerar emprego em TI.

A pandemia acelerou um movimento que já crescia: com tanta gente em casa, mais do que nunca se recorreu à tecnologia para tudo. Entre as empresas, quem ainda não era digital teve que correr para ser.

E por trás de cada ferramenta acessada, de cada aplicativo que faz chegar comida, remédio, transporte, comprovante de vacinação, que faz pagamentos e que mantém as conversas em dia existem muitos profissionais de TI. Mas não o tanto que o mercado precisa.

A Brasscom estima que o Brasil forme 53 mil pessoas em cursos de perfil tecnológico por ano. Só que, nesse período, o mercado requer, em média, 159 mil profissionais. Ou seja: a conta não fecha.

Os principais efeitos disso são:

  1. aumento nos salários de quem já é especialista na área. A remuneração em tecnologia (incluindo benefícios) é pelo menos 2,5 vezes maior do que a média salarial brasileira, segundo a Brasscom. As posições mais altas no guia de salários deste ano da consultoria de recrutamento Robert Half beiram os R$ 50 mil.
  2. oportunidades para quem tem pouca experiência. A busca por profissionais juniores, com no máximo dois anos de carreira, cresceu mais de 170% no 1º semestre de 2021, frente ao mesmo período do ano anterior, aponta a plataforma GeekHunter. Segundo a Robert Half, a faixa salarial para essas posições pode variar de R$ 3.000 a R$ 9.000, dependendo da carreira.

Não à toa muitos profissionais costumam trocar rápido de emprego, como se sempre existisse algo melhor ali ao lado: e muitas vezes tem mesmo.

Para você não perder oportunidades, g1 ouviu dezenas de profissionais da área, especialistas em recrutamento e professores para montar um superguia para quem quer entrar na TI:

Áreas que mais vão gerar emprego em TI — Foto: Fernanda Garrafiel/Arte g1

Áreas que mais vão gerar emprego em TI — Foto: Fernanda Garrafiel/Arte g1

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Guardas Patrimoniais recebem certificados de brigadistas; Araxá adere à Campanha Cidade Resiliente

A Prefeitura de Araxá e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais realizaram a entrega de certificados para 20 novos guardas patrimoniais que participaram do Curso de Formação de Brigadistas Orgânicos. A capacitação consiste na atuação em situações emergenciais com a operação de equipamentos de combate a incêndios e prestação de primeiros socorros.

A cerimônia foi realizada na sede da 2ª Companhia do Corpo de Bombeiros em Araxá nesta quinta-feira (5) e contou com a presença de autoridades locais, vereadores e imprensa. A capacitação ocorreu no começo de dezembro de 2021 e foi ministrada pelo cabo Marcos Fiúza Teixeira e pelo sargento João Galdino.

Durante a solenidade, o prefeito Robson Magela assinou a adesão do Corpo de Bombeiros de Araxá à Campanha Cidade Resiliente. A iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) busca, perante a um desastre ambiental, prever e se antecipar aos cenários de risco e tomar ações para que este processo não evolua e a cidade tenha recuperação rápida e benéfica para a população.

De acordo com o prefeito, a parceria é fundamental para a segurança da população araxaense. “Temos uma relação muito próxima com todas as instituições e órgãos de segurança pública da cidade. Hoje, os guardas patrimoniais de Araxá estão capacitados e chegam para somar no atendimento de primeiros socorros e desastres naturais. Eles estão prontos para atuar em diferentes setores da cidade, com compromisso e para um objetivo comum, que é promover o bem para a população e entregar o melhor para a cidade”, destaca.

O secretário municipal de Segurança Pública, Daniel Rosa, acrescenta que a parceria possibilita uma formação profissional da Guarda Patrimonial e novos cursos serão promovidos.

Para o comandante da 2ª Companhia do Corpo de Bombeiros, capitão Thiago Augusto Pereira, a formação desses profissionais com o curso de brigadista é de extrema importância. “Os novos formandos podem atuar em diversas ações com grande qualificação e conhecimento. É um benefício garantido para a população araxaense”, ressalta.


Assessoria de Comunicação

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Idosos contam com atividades físicas gratuitas na Praça da Família às sextas-feiras

Alongamento, aulas de pilates e diversas outras ações voltadas para o idoso estão sendo oferecidas gratuitamente pela Prefeitura de Araxá. As atividades acontecem na Praça da Família, às sextas-feiras, das 7h às 9h. O objetivo é mostrar que bem-estar, saúde física e mental e o autocuidado são atitudes importantes para o ser humano, não importa a faixa etária.

Os interessados em participar dos exercícios, além de obter serviços como aferição de pressão arterial, glicose e poder sanar dúvidas gerais relacionadas à saúde, podem comparecer ao local (não é necessária inscrição). A Praça da Família está localizada na rua Antônio Alves da Costa, 97, no bairro São Pedro, em frente à rodoviária.

O espaço contribui de forma relevante para as ações, com áreas abertas e também cobertas, quiosques e contato com a natureza. O coordenador da Saúde do Idoso, Anderson Santos Carvalho, destaca que a prática de exercícios físicos na terceira idade traz benefícios como o fortalecimento do sistema imunológico, prevenção de doenças, maior qualidade de vida, redução dos índices de depressão e ansiedade e manutenção ou melhoria da capacidade funcional e aptidão física, que já apresentam uma redução no envelhecimento.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 300 minutos de atividade física por semana, ou seja, 1 hora por dia, durante 5 dias por semana. “Estamos disponibilizando profissionais da saúde para orientar, incentivar e estimular a realização de atividade física da população idosa de nossa cidade, contribuindo, assim, na manutenção e melhoria do estado de saúde desse público. Com a saúde em dia, a vida se torna muito melhor”, acrescenta Anderson.


Assessoria de Comunicação

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Jardins do Museu Calmon Barreto e Memorial de Araxá estão abertos para projetos culturais

O casarão de três andares situado na avenida Vereador João Sena, n° 98, no Centro de Araxá, tem estilo arquitetônico eclético. Seus jardins possuem mais de 140 árvores de nove espécies diferentes, além de um chafariz, bancos de concreto e canteiros, inspirados no projeto que o paisagista Roberto Burle Marx elaborou para o entorno do Grande Hotel do Barreiro.

A construção da década de 1950 abriga hoje o Museu Calmon Barreto e o Memorial de Araxá, um espaço que, além do rico acervo, está aberto para que artistas e cidadãos promovam eventos culturais.

Pensando em proporcionar mais experiências aos visitantes, a Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB) desenvolve a proposta do ‘Museu Interativo’, com a utilização dos jardins do casarão para abrigar eventos como lançamentos de livros, apresentações musicais, de teatro, contação de histórias, cursos intensivos, exposições e demais projetos culturais.

“A intenção não é apenas que os visitantes conheçam as obras de arte e os objetos que estão dentro do museu, mas também que o espaço seja aproveitado para outras possibilidades. A ideia do ‘Museu Interativo’ é que o local se torne um Centro de Cultura, que desenvolva tanto a educação patrimonial quanto a possibilidade de utilização da área externa para envolver toda a comunidade e turistas”, destaca a presidente da FCCB, Cynthia Verçosa.

Agendamentos

Para realizar o agendamento de eventos no Museu Calmon Barreto e Memorial de Araxá é necessário que o interessado procure a coordenação do local com até 15 dias de antecedência da data pretendida. Após a manifestação de interesse, o pedido é encaminhado para avaliação.

A cessão do espaço é gratuita e os proponentes poderão utilizar o jardim por até três horas, com o evento começando, no máximo, às 18h.

“Após a aprovação, toda a logística para a realização do evento, como recursos audiovisuais, de iluminação, mesas, cadeiras e demais itens necessários deverão ser providenciados pelo responsável”, explica a coordenadora Tatiana Ávila.

Durante o evento, é possível ainda que os presentes conheçam o acervo do local guiados pelos monitores.

O Museu Calmon Barreto e Memorial de Araxá está aberto para visitação de terça a sexta-feira, das 8h às 18h; sábados das 9h às 15h; e domingos e feriados, das 8h às 12h. O telefone para contato é o (34) 9 9257-0982.


Assessoria de Comunicação

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Araxá aguarda legislação federal ser publicada para regulamentar piso salarial da enfermagem e agentes de saúde e combate às endemias

A Prefeitura de Araxá anunciou que vai regulamentar as mudanças salariais de trabalhadores da saúde. O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (4), o projeto de lei que estabelece piso salarial nacional para profissionais da área de enfermagem e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 9/2022, que estabelece um piso salarial de para agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. O Município aguarda as publicações das legislações por parte do Governo Federal para regulamentar o piso para os servidores municipais.

O texto aprovado pelos senadores, propõe uma remuneração mínima inicial de R$ 4.750 para enfermeiros e proporcionalidade para as demais funções: 70% desse valor para técnicos e 50% para auxiliares e parteiras. A correção, de acordo com a proposta, será anual, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).  Já os agentes comunitários de saúde terão como piso o valor correspondente a dois salários mínimos, atualmente R$ 2.424. As duas propostas eram uma antiga reivindicação das categorias. O piso dos os agentes comunitários de saúde, por exemplo, estava em tramitação do Congressso há 11 anos.

De acordo com o prefeito Robson Magela, a valorização e o reconhecimento dos servidores municipais é fundamental para que a população tenha um serviço com mais qualidade a cada dia. “Seja na iniciativa privada ou no setor público, a valorização dos trabalhadores, dos servidores no caso do Município, é muito importante. Temos nos desdobrado para regulamentar as novas legislações, pois sabemos reconhecer o trabalho sério que o funcionalismo público municipal realiza. Por isso, vamos aguardar a publicação do Governo Federal para regulamentar os salários dos profissionais de enfermagem e dos agentes comunitários. Além disso, estamos concluindo o plano de cargos e salários que vai beneficiar toda a categoria”, destaca.


Assessoria de Comunicação

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