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Procon Araxá dá dicas para facilitar as compras do Dia das Mães

Dicas e orientações fáceis e práticas para não errar na hora de escolher o presente do Dia das Mães. Antes de sair às compras, o consumidor deve tomar alguns cuidados. Pensando nisso, o Programa Municipal de Proteção e Defesa ao Consumidor (Procon Araxá) elaborou algumas dicas para orientar a população.

O Dia das Mães pode ser considerado a segunda maior data de movimento varejista, depois do Natal. Os itens mais procurados nesse período são roupas, calçados, eletrodomésticos, eletrônicos, joalherias e relojoarias, além de floriculturas e perfumarias.

Para garantir um item de qualidade e uma compra mais segura, o consumidor deve-se atentar para as seguintes orientações:

– Defina o que quer comprar antes de sair de casa e faça pesquisa de preços pela internet.

-Desconfie se o preço estiver muito abaixo do preço médio praticado no mercado.

– Não faça compras de forma apressada, verifique o estado da mercadoria, abrindo a embalagem e checando no local se está funcionando e se o número de peças e acessórios confere com as informações da embalagem.

– No caso de compras pela internet, verifique se o estabelecimento ou site possui reclamações formalizadas contra ele nos órgãos de defesa do consumidor.

– No site deve constar o endereço físico da loja, telefone para contato, e-mail, razão social e CNPJ. Confira ainda se aparece um cadeado na barra de endereços.

– Os preços informados em folhetos publicitários devem ser cumpridos e o preço à vista deverá estar afixado, por meio de etiquetas ou similares, diretamente nos bens expostos à venda, independentemente de outra modalidade de pagamento.

– Se existir a opção de parcelamento, a mercadoria deve conter os dois preços: o total à vista e as parcelas. O lojista deve informar também quais são os juros praticados, número e periodicidade das prestações, no caso de pagamento a prazo.

– Não esqueça de pedir informações sobre a política de troca do estabelecimento.

– De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o estabelecimento comercial não está obrigado a trocar produtos. Entretanto, se o estabelecimento oferecer a possibilidade de troca, deve cumpri-la e deverá informar ao consumidor, no ato da venda, as condições de troca.

– Exija a Nota Fiscal, Manual de Instruções e Termo de Garantia dos produtos eletrônicos e eletrodomésticos. A nota fiscal é o documento legal que ampara o consumidor caso o produto apresente algum problema.

De acordo com a secretária executiva do Procon, Belma Nolli, para evitar que o presente do Dia das Mães se torne uma dor de cabeça é importante que os consumidores tenham cautela e muita atenção aos cuidados que devem ser tomados na hora da compra. “É fundamental que o consumidor evite compras por impulso, e também evitar que o orçamento fique apertado”, explica.–

Assessoria de Comunicação

Área de anexos

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Prefeitura de Araxá abre processo seletivo para contratação de agentes de combate às endemias; inscrições acontecem entre 5 e 6 de maio

A Secretaria Municipal de Saúde lançou edital de processo seletivo para contratação e cadastro reserva para agentes de combate às endemias (ACEs). São 20 vagas ofertadas, sendo 18 para ampla concorrência e duas para pessoas com deficiência.

As inscrições acontecem entre os dias 5 e 6 de maio (quinta e sexta), das 8h às 17h, exclusivamente na sede da Secretaria Municipal de Saúde, no Centro Administrativo – avenida Rosália Isaura de Araújo, nº 275. No momento da inscrição, o candidato deverá apresentar um documento de identificação com foto. A ficha de inscrição está anexa ao edital.

Entre os requisitos, o candidato deve ter ensino médio completo e o processo seletivo será por meio de prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório. O salário-base para agentes de combate às endemias é de R$ 1.750,00 – jornada semanal de 40 horas.

O edital com as informações completas pode ser acessado pelo site oficial da Prefeitura de Araxá ( www.araxa.mg.gov.br) ; link Editais e Processos; Secretaria Municipal de Saúde; Processo Seletivo – Agentes de Combate às Endemias 2022.

Link direto do edital: ( https://www.araxa.mg.gov.br/publicacao-listar/3/70/processo-seletivo-agentes-de-combate-s-endemias-2022 )

Assessoria de Comunicação

Área de anexos

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Delegação apoiada pela Prefeitura de Araxá é destaque no 1º Interestadual de Handebol

A Secretaria Municipal de Esporte apoiou uma delegação de Araxá com o transporte para o 1º Interestadual de Handebol em Uberaba, realizado no fim de semana passado.

A cidade esteve representada pela Equipe Omegah Araxá. Destaque para a categoria Adulto Feminino, que sagrou-se campeã derrotando a Funel Uberaba por 23 x 18 na decisão. Quatro jogadores integraram a seleção da competição – Mikaela Souza, Rafaela Flausino, Kênia Ribeiro e Dayane Cristina.

O time também foi composto por Amanda Placedino, Daniela Goulart, Géssica Soares, Jovana Gonçalves, Julia Silva, Juliana Oliveira, Natália Fernandes, Nicoly Florentino, Paloma Santos e Talita Ferreira. Técnica: Márcia Helena de Resende.

As equipes Adulto Masculino e Sub-21 Júnior Masculino também fizeram grande participação no torneio ficando em 2º lugar nas suas respectivas categorias.

Adulto Masculino: Antônio Dias, Denner Oliveira, Eduardo Rocha, Felipe Resende, Jader Augusto, Jhonathan Lopes, Gustavo Oliveira, Maicon Douglas, Pedro Cunha, Rafael Soares, Sergio Luz, Vander Júnior, Vinicius Alexandre. Técnica: Marcia Helena Resende.

Sub-21 Júnior: Fernando Azevedo, Gustavo Oliveira, Jean Victor, João Miguel, Pedro Cunha, Raisley Souza, Vanderly Júnior, Victor Hugo, Ihan Alexandre, Maicon Douglas. Técnica: Márcia Helena de Resende.

“Araxá tem um potencial enorme para a formação de atletas e nada mais justo do que a Secretaria Municipal de Esportes apoiar esse pessoal. O transporte é uma das principais demandas que temos e a Equipe Omegah trouxe para a cidade grandes resultados”, destaca o secretário municipal de Esportes, José Antunes Soares Júnior (Dedé).

Assessoria de Comunicação

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Dia Mundial de Combate à Asma: especialistas destacam importância do tratamento

Asma não tem cura, mas o adesão ao tratamento reduz impactos dos sintomas que podem melhorar e até mesmo desaparecer ao longo do tempoTratamento da asma é feito com base em corticosteroides inalados, que atuam no controle da inflamação dos brônquiosTratamento da asma é feito com base em corticosteroides inalados, que atuam no controle da inflamação dos brônquiosGetty Images

A asma afeta cerca de 10% da população, sendo responsável pela morte de aproximadamente 2 mil pessoas a cada ano. A doença inflamatória crônica das vias respiratórias pode ser causada por diversos fatores como ácaros da poeira, mofo, pólen, vírus, rinite, excesso de peso e predisposição genética.

Os principais sintomas da asma são falta de ar, chiado no peito, tosse, sensação de cansaço e dor no peito, principalmente após esforço físico e até mesmo ao falar.

Dia Mundial de Combate à Asma, celebrado anualmente na primeira terça-feira do mês de maio, chama atenção para a importância do controle da doença.

A asma não tem cura, mas o tratamento adequado pode reduzir os sintomas e ampliar a qualidade de vida dos pacientes. No Brasil, o tratamento pode ser realizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de Unidades Básica de Saúde (UBSs).

O médico Pedro Giavina Bianchi, coordenador do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), afirma que é possível controlar os sintomas, prevenindo e reduzindo as crises.

“Ainda é muito comum se ouvir que a bombinha para asma vicia e que quando as crises melhoram, não precisa mais seguir com a medicação”, diz o médico. Segundo Bianchi, os desafios o controle da doença incluem a falta de adesão ao tratamento pelos pacientes.

Além do abandono dos cuidados, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia aponta uma série de lacunas no cuidado da asma, como o custo e acesso aos medicamentos.

O pneumologista Diego Ramos, da Medicina Interna Personalizada (MIP), afirma que ainda há desigualdade de acesso ao diagnóstico e tratamento da asma.

“Um dos desafios para o controle da asma é o conhecimento da doença e a conscientização entre os profissionais de saúde, além de lacunas na prescrição de inaladores e no monitoramento da adesão e capacidade de uso desses dispositivos”, diz.

Segundo o especialista, o Dia Mundial de Combate à Asma deve ampliar a conscientização do público em geral e dos profissionais de saúde de que a asma é uma doença crônica e não aguda.

Adesão ao tratamento

O tratamento da asma é feito com base em com corticosteroides inalados, que atuam no controle da inflamação dos brônquios, estruturas que ligam a traqueia aos pulmões. Os medicamentos reduzem os sintomas e ajudam a prevenir as crises.

Os especialistas alertam que a interrupção do tratamento sem a supervisão médica pode ser prejudicial à saúde.

“Durante as crises de asma, o uso de corticosteroide oral em doses preconizadas deverá ser utilizado com parcimônia e sob orientação médica. A falta de controle da doença pode resultar em crises graves e levar até à morte”, diz Bianchi.

De acordo com o Ministério da Saúde, a asma pode desencadear uma série de complicações, como redução na capacidade de realizar atividades, insônia, alterações permanentes no funcionamento dos pulmões, tosse persistente, dificuldade para respirar, hospitalização e internação por ataques severos.

Diagnóstico

diagnóstico da asma deve ser feito a partir de exames clínicos, considerando o histórico do paciente. Sinais como chiado, tórax exageradamente cheio de ar, presença de rinite alérgica e histórico familiar com doenças alérgicas e asma são alguns dos indicativos da doença. Exames para alergia e provas de função respiratória também auxiliam no diagnóstico.

“O diagnóstico de asma é um diagnóstico clínico e os exames são realizados para excluir doenças que podem causar ou simular asma. Em questão de riscos, sempre depende da gravidade da doença, mas a gente ainda tem mesmo com o aprimoramento do tratamento a mortalidade de cerca de quatro a cinco pessoas por dia no país com a doença”, diz Ramos.

Vacinação contra a gripe

O vírus influenza, causador da gripe comum, pode agravar o quadro clínico de pessoas que vivem com asma. A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) recomenda a vacinação contra a doença para pessoas acima de 60 anos e indivíduos com doenças cardiovasculares crônicas e respiratórias crônicas, incluindo a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

“Um dos principais fatores desencadeantes de crise de asma são as infecções virais respiratórias, destacando-se o rinovírus. Mas o vírus da gripe, o influenza, também causa as exacerbações e, ao se vacinar, diminui-se a chance de contrair influenza e, consequentemente, de evoluir para crises de asma”, explica Bianchi.

Ao reduzir os riscos da infecção pelo vírus da gripe, a vacinação também protege as pessoas de infecções bacterianas oportunistas que são mais fáceis de serem contraídas após a infecção viral.

“Ao se vacinar, o paciente de asma diminui a chance da influenza e, portanto, de uma pneumonia bacteriana secundária. Esse risco de evoluir com uma infecção secundária pode ser maior para um paciente com asma”, diz o médico.

FONTE CNN

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Enquanto a guerra se intensifica, bailarinos voltam ao palco na Ucrânia

Em Lviv, no oeste ucraniano, moradores tentam recuperar senso de normalidade enquanto combates ocorrem em outras partes do paísDois dançarinos se abraçam como parte da performanceDois dançarinos se abraçam como parte da performanceSerhii Korovayny para CNN

Daryna Kirik, 21, uma importante bailarina da Ópera de Lviv, se prepara para o show
Daryna Kirik e Olexandr Omelchenko apresentam o balé "Giselle" - a primeira apresentação completa a ser exibida na Ópera Nacional de Lviv desde o início da guerra
Elenco faz últimos preparativos antes que cortina se abra

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Com o público esperando ansiosamente em suas poltronas, uma mensagem familiar ecoa pelo salão, lembrando ao público de desligar os celulares e imergir na experiência.

Isso é imediatamente seguido por um anúncio mais anormal. “Caro convidado, nosso evento será suspenso em caso de alerta de ataque aéreo. Dançarinos e espectadores devem ir ao abrigo antiaéreo situado no teatro”, diz uma voz à multidão – um lembrete pungente de que esta não é uma noite normal no teatro.

Então, as luzes se apagam, a orquestra começa a tocar e uma dançarina sai dos bastidores e aparece no palco.

Teatro Ópera Nacional de Lviv foi forçado a fechar suas portas em 24 de fevereiro, quando a Rússia lançou um ataque violento e não provocado à Ucrânia. Ele recebeu os entusiastas do teatro de volta para sua primeira produção completa na noite de sexta-feira (29).Daryna Kirik, 21, uma importante bailarina da Ópera de Lviv, se prepara para o show / Serhii Korovayny para CNN

“De uma forma ou de outra, a guerra afeta a todos nós”, disse o diretor artístico de ópera, Vasyl Vovkun, à CNN. “Entendemos que a luz deve derrotar as trevas, que a vida deve derrotar a morte, e a missão do teatro é afirmar isso”.

A cidade de Lviv, no oeste ucraniano, está quase totalmente ilesa, enquanto fortes combates devastaram cidades em outras partes do país. Milhares de civis em fuga transitaram pela cidade antes de viajar para a vizinha Polônia e outros países.

Aqueles que ficaram nesta cidade resiliente, os moradores estão lentamente aprendendo a conviver com a guerra. Os cafés e restaurantes do centro estão novamente tendo um comércio movimentado, as ruas estão mais uma vez repletas de pedestres e os moradores voltaram a fazer passeios casuais nos parques.

Fornecer um lugar de consolo em meio ao conflito violento é a força por trás da retomada das apresentações, diz Vovkun.

Para começar, ele escolheu um clássico de balé bem executado, “Giselle”. Um balé de dois atos, que conta a história de uma bela camponesa que morre prematuramente após ser traída pelo homem que ama.

O ex-ministro da Cultura e Turismo, de 64 anos, explica: “Giselle também tem todos os matizes de alegria e tristeza, também há a morte e também há a vitória do amor. E, de fato, esse tema é consistente hoje. Mesmo quando ouvimos muito sobre a morte, ainda esperamos, tanto neste trabalho quanto na vida, que o amor vença, a vida vença”.Daryna Kirik e Olexandr Omelchenko apresentam o balé “Giselle” – a primeira apresentação completa a ser exibida na Ópera Nacional de Lviv desde o início da guerra / Serhii Korovayny para CNN

Embora sua escolha tenha se mostrado popular – com ingressos esgotados – muitos dos assentos permanecem vazios.

“Apesar do fato de que só podemos aceitar 300 pessoas porque só podemos levar esse número no abrigo, ainda é uma grande missão para nós”, continua Vovkun. “Para dar às pessoas algo para esquecer as notícias […] neste momento difícil, porque não há boas notícias na guerra. E para que eles sejam ressuscitados espiritualmente durante a guerra, vendo para esta obra de arte”.

Fazer um bom espetáculo é de suma importância para o exército de artistas do teatro. Horas antes da apresentação, a equipe de produção verificava a iluminação três vezes, enquanto outros se certificavam de que todos os detalhes no set estavam perfeitos.

Nas entranhas do teatro, os produtores subiam e desciam as escadas, com tutus nas mãos. Enquanto isso, dançarinos se alongavam pelos corredores, seus preciosos pés em chinelos de proteção.

De uma das salas de ensaio, uma voz grave reverberou pela estreita escadaria até as salas de ensaio no último andar. Em outra parte do prédio, as bailarinas estavam sentadas em silêncio enquanto os estilistas moldavam seus cabelos antes de alisar e prender firmemente no lugar.Elenco faz últimos preparativos antes que cortina se abra / Serhii Korovayny para CNN

Maria Malanchyn, 68 anos, trabalha como maquiadora na instituição cultural há cinco décadas. Ela diz à CNN que a ópera é necessária agora mais do que nunca.

“Na minha opinião, cultura é obrigatória, sempre, ainda mais agora”, explica. “Agora temos muitos deslocados, é muito difícil para eles. Mas mostramos a eles que a vida pode continuar”.

Daryna Kirik, 21 anos, interpreta o papel principal de “Giselle”. Como muitos no país, sua vida foi revirada pela guerra e pelos horrores de Bucha, onde foram encontradas valas comuns recentemente.

“Dançar ajuda a distrair do que está acontecendo”, diz a solista. “A maioria dos meus parentes está em Kiev ou na região de Kiev agora. Minha mãe, minha avó e sua irmã sobreviveram à ocupação em Bucha. Minha mãe conseguiu fugir e levar os animais de estimação. Agora ela está em segurança na Polônia, recuperando seus nervos”.

Para Kirik, retornar ao palco deu a ela um renovado senso de propósito e uma oportunidade de expressar seus sentimentos através de seu ofício.

Ela diz que o que ela mais gosta em interpretar Giselle é a “oportunidade de expressar emoções na cena da loucura. Todas as emoções negativas que estão sendo acumuladas por muito tempo podem fluir junto com as emoções da personagem”.

E por algumas horas, o público é transportado para longe do caos da realidade. A multidão é cativada a cada salto, elevação e arabesco.

É apenas um show de duas horas, mas parece ter alcançado seu objetivo de melhorar o ânimo dos presentes.

“Depois de visitar este lugar, você entende que a vida não pode ser derrotada. Nossa vida não pode ser bombardeada ou destruída por mísseis ou armas químicas ou nucleares”, diz Victoria Palamarchuk, jornalista de 50 anos, que está atualmente na casa de parentes em Lviv, após deixar sua casa na região central de Zhytomyr.

Com um sorriso caloroso, ela acrescenta: “A vida não pode ser derrotada enquanto esses lugares existem – teatros, óperas e balé – enquanto as pessoas vêm aqui e sentem alegria com esses sons”.

FONTE CNN

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Como a solidão pode fazer mal à saúde física e mental

“A solidão associa-se a psicopatologias, como ansiedade, depressão e stress, mas também em nível físico, como a hipertensão e problemas cardiovasculares”, diz a psicóloga Ana Valente.Saúde mental mais fragilizada, obesidade e problemas cardíacos. Estas são apenas algumas das consequências diretas da solidãoSaúde mental mais fragilizada, obesidade e problemas cardíacos. Estas são apenas algumas das consequências diretas da solidãoFreepik

A solidão é uma das principais responsáveis por fazer com que as pessoas se isolem. Porém, também pode ser uma consequência direta desse isolamento, gerando um círculo vicioso em que a pessoa se isola por se sentir só e sente-se só porque está isolada.

Por ser um sentimento, a solidão varia muito de pessoa para pessoa. Mas uma coisa é certa: não escolhe gêneros, nem tampouco a idade. E o percurso de vida, sobretudo quando marcado por “experiências negativas nas relações com os outros”, pode ser determinante para uma maior vulnerabilidade à solidão, diz Marta Calado, psicóloga na Clínica da Mente.

São vários os gatilhos que deixam uma pessoa mais vulnerável à solidão e à vontade de se isolar. A psicóloga Ana Valente dá exemplos: “viver sozinho, condições econômicas mais frágeis, doenças que condicionam a mobilidade, ser cuidador informal, viuvez, desemprego, o local onde se vive, se está mais junto de outros ou não”.

Mas destaca que a solidão “muitas vezes tem a ver com a nossa saúde psicológica e com a nossa história de vida, que pode contribuir para que estejamos mais sozinhos e isolados e para que haja o desenvolvimento de sentimento de solidão”.

E como se diagnostica a solidão? Avaliando o quão bem a pessoa está consigo mesma.

“Os profissionais de saúde têm de saber distinguir uma tendência satisfatória para o isolamento, para ter um tempo para desenvolver as próprias reflexões, daquilo que é sentir a solidão. Quando nos sentimos em solidão não queremos necessariamente estar sozinhos. Sentimos no peito um aperto, um vazio. Sentimos que a vida das outras pessoas está preenchida. Temos de lidar com a emoção da tristeza, de decepção, de frustração”, esclarece a psicóloga Marta Calado.

Sentir-se só sem estar sozinho

Apesar de ser associada ao isolamento, a solidão pode afetar uma pessoa até mesmo quando está em casa, junto da sua família, perto dos seus amigos ou no seu local de trabalho. Há quem se sinta só mesmo quando tem companhia e a pessoa consegue percebê-lo “quando não se sente integrada, se sente rejeitada”.

Esta ‘solidão acompanhada’ “é uma das muitas experiências que faz com que o indivíduo ganhe mecanismos de defesa, de proteção e não se exponha tanto aos outros”. No entanto, “sem perceber, acaba por levar uma vida mais centrada em objetivos individuais ou restrita a grupos”, até porque a pessoa pode sentir-se só na presença apenas de determinadas pessoas ou grupos e não sempre que está acompanhada, diz Marta Calado.

De acordo com a psicóloga, a pessoa pode carecer de um sentimento de pertencimento em casa junto da família, mas encontrá-lo “na família do coração, que são os amigos que escolheu”.

Ana Valente acrescenta que este sentimento de solidão quando não se está efetivamente sozinho foi notório durante a pandemia da Covid-19, sobretudo junto dos mais novos, que “não conseguiram ter sentimentos de pertencimento e não se conseguiram identificar” com quem dividiam teto.

O sentimento de solidão na presença de outras pessoas causa aquilo que Marta Calado chama de “conflito interno”: uma “ambiguidade emocional, com impacto psicológico e comportamental”, especialmente quando a solidão é sentida junto de pessoas com que se está constantemente, como pode acontecer em ambiente familiar ou de trabalho.

Como a solidão afeta a saúde física e mental

A solidão e o isolamento social são capazes de impulsionar uma série de problemas mentais e físicos, ao mesmo tempo que pode ser também consequência deles mesmos. “A solidão associa-se a psicopatologias, como ansiedade, depressão e stress, mas também em nível físico, como a hipertensão e problemas cardiovasculares”, diz Ana Valente.

E por “associa-se” entende-se que é causa e efeito, que pode levar ao sentimento de solidão, mas que este mesmo sentimento pode impactar a saúde física e mental da pessoa.

Uma pessoa que lida constantemente com o sentimento de solidão pode apresentar “alterações de sono ou no apetite. A pessoa pode chorar, ter uma maior desconcentração, sente tristeza, pode ter pensamentos intrusivos e constantes que a levam pensar porque não ser suficiente e interessante para os outros”, continua Marta Calado.

Olhando para o impacto na saúde física, não faltam evidências científicas que comprovem a relação entre a solidão e o isolamento com problemas de saúde. Em 2019, um estudo publicado na PLOS One revela que o isolamento social está associado a uma maior propensão de inatividade física, má alimentação e uso de medicamentos psicotrópicos, fatores que podem desencadear problemas de saúde como a obesidade ou depressão, por exemplo.

“O isolamento social pode ser menos prevalente em idades mais jovens, mas é ainda mais fortemente associado a más condições de saúde e comportamentos do que em idades mais avançadas”, como mostra a pesquisa.

Já um outro estudo, do mesmo ano, mas publicado na revista BMC Public Health, dá conta de que também os mais velhos ficam mais vulneráveis com o isolamento social e consequente solidão.

Os achados sugerem que “o maior isolamento social em homens e mulheres mais velhos está relacionado com a redução da atividade física objetiva diária e um maior tempo sedentário”, dois fatores também com impacto direto na saúde física.

“O isolamento social percebido (PSI) [solidão] está ligado ao aumento do risco de doenças crônicas e mortalidade”, explica um estudo de 2015 publicado na PNAS, que mostra uma maior tendência para inflamação e uma menor capacidade para responder contra vírus.

Um estudo publicado em 2017 pela Associação Americana de Psicologia dá um exemplo disso, afirmando que as pessoas solitárias que foram expostas ao rinovírus eram mais propensas a desenvolver sintomas de constipação do que as pessoas que não eram solitárias.

Mas há outros impactos igualmente penosos, como uma maior propensão para doenças físicas, como hipertensão, doenças cardíacas, obesidade, sistema imunitário enfraquecido, ansiedade, depressão, declínio cognitivo, doença de Alzheimer e até a morte, revela o Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos. Além disso, deixa os idosos ainda mais vulneráveis aos efeitos do envelhecimento no cérebro. Segundo um estudo, os idosos em isolamento social ou num estado de solidão mostram função cognitiva pior quatro anos depois.

“Sem dúvida que alguém que se sente em solidão não sente bem-estar e satisfação psicológica”, atira Marta Calado, explicando que, nos mais velhos, é comum a tomada de antidepressivos quando o sentimento de solidão é uma constante.

“É natural que pessoas que estão mais sozinhas tomem um antidepressivo para saber tolerar mais facilmente esta gestão emocional, a falta de entusiasmo, alegria e de oportunidades de encontrar ânimo. Até porque esta situação de vida com estas repercussões psicológicas terá repercussões físicas, porque o isolamento faz com que pessoas tenham a tendência a não se movimentar tanto, a ter problemas físicos, como contraturas musculares, dores, cólicas, tensão acumulada.”

Cientistas da Universidade de McGill, no Canadá, revelaram no ano passado uma espécie de assinatura nos cérebros de pessoas solitárias, espelhada em variações no volume de diferentes regiões do cérebro, bem como na forma como essas regiões se comunicam entre si nas redes cerebrais.

Na prática, diz o estudo publicado na Nature Communications, as alterações cerebrais das pessoas solitárias estavam centradas naquilo a que se chama de “rede-padrão”, um conjunto de regiões cerebrais envolvidas em pensamentos internos, como recordar, fazer projeções ou pensar em outras pessoas.

“Cientistas descobriram que as redes-padrão das pessoas solitárias eram mais fortemente ligadas e, surpreendentemente, o seu volume de massa cinzenta nas regiões da rede-padrão era maior”. No entanto, as pessoas solitárias continuam à mercê de um declínio cognitivo mais precoce e do aparecimento mais rápido de sinais de demência, explica o Science Daily.

Apesar de ser uma associação já várias vezes feita pela ciência, a verdade é que ainda “é incerto” se os efeitos do isolamento social ou da solidão “são independentes ou se a solidão representa o caminho emocional pelo qual o isolamento social prejudica a saúde”, segundo um estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences.

Prevenir a solidão e evitar o isolamento

“Cabe a todos nós ter o papel comunitário e dentro da sociedade”, diz Ana Valente. A psicóloga defende que “cuidar dos nossos, seja a família ou vizinhos” ajuda que a pessoa que esteja só deixe de se sentir, pelo menos um pouco, só, seja porque está sendo ajudada ou porque está ajudando.

“Todos podemos fazer algo no combate à solidão, até porque isso é muito positivo para o bem-estar e saúde mental de quem ajuda”, frisa.

Ana Valente considera ainda que o “autocuidado” deve ser o ponto de partida, incluindo-se nesta tarefa hábitos como “cuidar da saúde física e mental, fazer atividade física e ter uma alimentação saudável”.

Mas é também preciso saber filtrar e, sobre isto, a psicóloga fala da importância de “ter algum cuidado e filtrar informação e programas de televisão”, sobretudo os que optam por conteúdos mais dramáticos e que podem levar a estados de tristeza”, acrescenta Marta Calado.

Um dos segredos para que a pessoa não sinta necessidade de se isolar é “fazer coisas de que gosta. Pode ser ouvir música, dar uma caminhada, fazer voluntariado, encontrar um papel ativo dentro da comunidade em que a pessoa está inserida”, sendo esse último ponto mais vantajoso até para os mais velhos, sobretudo quando se reformam e perdem a rotina habitual e até, em alguns casos, o seu propósito.

“Ter um papel ativo dentro da comunidade traz emoções positivas e faz com que os sentimentos mais negativos diminuam, incluindo a solidão”, aponta Ana Valente.

Manter as rotinas e ter planeamento diário “no sentido de ocupar as 24 horas do nosso dia com tarefas, seja ligar para um amigo ou familiar, passear com o animal de estimação, ter a tarefa de fazer as compras diárias, falar com vizinhos, acompanhar ou tomar conta dos netos do vizinho” é, para Marta Calado, também uma forma de fazer frente à solidão.

Apesar de as redes sociais serem associadas ao isolamento, em alguns casos podem ser a ferramenta essencial para manter contatos e encurtar distâncias, diminuindo a sensação de solidão. O isolamento físico continua, mas manter ligações com outros, mesmo que digitais, pode ajudar a pessoa a sentir-se menos só.

FONTE CNN

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Brasil encerra abril próximo ao total de casos de dengue de todo o ano de 2021

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde referente à 16ª semana de monitoramento aponta 542.038 casos prováveis em 2022

Segundo dados do Ministério da Saúde, em quatro meses, o Brasil se aproxima ao total de casos prováveis de dengue de todo o ano de 2021.

Até a semana 16 de monitoramento deste ano, foram contabilizados 542.038 casos prováveis da doença. Em 2021, o total registrado na última semana de boletins epidemiológicos da Saúde foi de 544.460.

Em comparação com o mesmo período do ano, até a semana 16 de 2021,  neste ano houve um aumento de 113,7 % de casos registrados.

Enquanto em 2021 a última taxa de incidência do ano foi de 255,2 casos a cada 100 mil habitantes, nos primeiros quatro meses deste ano a taxa já está ficou em 254,1 em abril.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos de dengue, entre o mês de janeiro e o dia 12 de março, cresceu 43,9% no país.

Prevenção

acúmulo de água parada é um dos principais facilitadores para a proliferação do Aedes aegypti – o mosquito que transmite dengue, o Zika e chikungunya.

Por isso, especialistas recomendam se atentar a locais que possam reter água, como vasos de planta, pneus velhos e calhas. Em locais em que é difícil evitar a água parada é recomendado o uso de larvicidas.

No Brasil, a única vacina autorizada para uso contra a dengue é vendida pela rede privada e não disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda o imunizante para pessoas que nunca tenham tido contato com o vírus.

FONTE CNN

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Prefeitura no Bairro reúne mais de 1.200 pessoas no bairro Boa Vista

Mais uma vez, a gestão mais próxima das pessoas. Com esse objetivo, a segunda edição do programa Prefeitura no Bairro aconteceu no último sábado (30) e recebeu mais de 1.200 pessoas durante toda manhã. A ação aconteceu na Escola Municipal Auxiliadora Paiva, no bairro Boa Vista, e uniu atividades de saúde, cultura, educação, entretenimento, meio ambiente, segurança e muito mais.

A abertura do evento animou a todos com a apresentação da fanfarra da escola anfitriã. Ao longo da manhã, também teve apresentação do grupo de Moçambique Mocidade Verde e Branco e a presença da turma do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), desenvolvido pela Polícia Militar de Minas Gerais.

Ao todo, a segunda edição do programa Prefeitura no Bairro ofereceu mais de 40 serviços, através de atendimentos de todas as secretarias e autarquias da atual gestão municipal. Entre as várias ações promovidas pela Prefeitura Municipal, tiveram destaque a emissão de Carteira de Identidade e Credenciais de estacionamento para Idosos, Oficinas Culturais, contação de história, o ônibus da Biblioteca Itinerante, orientações sobre a Dengue, tenda de adoção de cães, doação de mudas da Casa do Pequeno Jardineiro, cadastramento de currículos através do Sine, além da anotação de demandas por parte do gabinete do prefeito.

A edição contou também com vacinação contra a Covid-19, gripe e sarampo, na Unioeste.

Na ocasião, o prefeito Robson Magela ouviu atentamente diversas sugestões e reivindicações do público presente e ressaltou a importância da participação popular. “Com esse contato direto com as pessoas é que se faz uma cidade melhor. Juntos, os moradores puderam demonstrar o seu amor por Araxá, participando do governo, participando do Prefeitura no Bairro,” relata.

A moradora do bairro Boa Vista ressaltou o acolhimento dado à população através do Prefeitura no Bairro. “Foi uma grande oportunidade para que todas as pessoas pudessem ter acesso a recursos e serviços ofertados pela Prefeitura de Araxá.”


Assessoria de Comunicação

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Prefeitura de Araxá assina termo de fomento com o Recanto do Idoso São Vicente de Paulo

O prefeito Robson Magela e o vereador Alexandre dos Irmãos Paula visitaram o Recanto do Idoso São Vicente de Paula nesta segunda-feira (2). Na oportunidade, foi assinado termo de fomento que destina R$ 50 mil para a entidade, por meio de recurso ordinário indicado pelo vereador.

Fundada há mais de 86 anos, o Recanto do Idoso São Vicente de Paulo funciona em um espaço de 4 mil metros quadrados, conta com 49 funcionários e atende atualmente 50 idosos.

A instituição filantrópica sobrevive com arrecadação de eventos sociais e bazares, doações da sociedade, projetos via Fundo Municipal dos Direitos e Proteção ao Idoso, fomentos do Poder Público, além de emendas parlamentares. A Prefeitura de Araxá também cede um médico para realizar atendimento aos assistidos.

O presidente da entidade, Ermes Diolino Borges, diz que os R$ 50 mil serão aplicados para reforma da instituição, que já vem sendo cobrada pela Vigilância Sanitária. “Nossa despesa é muito grande e a receita que temos disponível para cobrir essas despesas essenciais não sobra para realizar essas obras. Esse recurso da Prefeitura de Araxá veio em boa hora, em um momento em que realmente estávamos precisando”, disse o presidente.

O vereador Alexandre reiterou que a abertura com a atual gestão possibilitou indicar o recurso em apoio ao público idoso. “A instituição sobrevive com uma receita enxuta, que cobre os gastos essenciais para o seu funcionamento. Essa verba vem para contribuir com essa reforma para melhorar o espaço físico”, explicou o vereador.

Além do apoio financeiro, o prefeito Robson Magela acrescentou que visitar o Recanto do Idoso foi uma boa oportunidade de ver de perto o importante trabalho prestado pela entidade. “A Administração Municipal tem por obrigação apoiar trabalhos sociais sérios. No caso do Recanto do Idoso São Vicente de Paulo, são mais de 86 anos fazendo a diferença, com muito carinho e dedicação aos idosos assistidos”, concluiu.

Assessoria de Comunicação

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Prefeitura de Araxá inclui informática na grade curricular da Educação de Jovens de Adultos

Estimular a independência dos alunos trabalhando ferramentas tecnológicas dentro da sua realidade. Com esse objetivo, a Prefeitura de Araxá implantou laboratórios de informática na grade curricular dos anos iniciais da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

As aulas acontecem uma vez por semana em todas as seis escolas que oferecem a EJA. “São pessoas que estão no processo de alfabetização, sendo a maioria idosos. Dessa forma, a gente promove não só a alfabetização do ponto de vista do conhecimento da língua, como também da tecnologia”, explica a coordenadora da EJA, Selma Maria de Oliveira.

Ela explica que muitos desses alunos dos anos iniciais sequer tiveram contato com um computador, encontrando dificuldade até mesmo em fazer uso de um caixa eletrônico ou do próprio aplicativo de celular de envio de mensagens instantâneas.

“A iniciativa busca incluir a pessoa em processo de alfabetização à tecnologia digital, com aulas que apresentam a interface do computador, editor de textos, armazenamento e transferência de arquivos, navegação na internet, recebimento de e-mails e uso de aplicativos de forma a criar mais intimidade entre o aluno e a tecnologia”, conclui.


Assessoria de Comunicação