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Como dormir melhor em tempos de tanto estresse?

Especialista da Unimed Araxá aponta o sono como combustível da vida

O sono adequado é fundamental para que possamos ter qualidade de vida e uma rotina saudável. Ele é capaz de trazer a energia necessária, agindo como um combustível que nos impulsiona a realizarmos adequadamente as atividades do nosso dia a dia. Também nos ajuda na recuperação de doenças e ferimentos, facilita a produção do hormônio do crescimento, reduz o estresse, controla o apetite, melhora o humor, a memória e o raciocínio; facilita a oxigenação das células, melhora a atividade intelectual, entre outros benefícios.
Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) 40% da população mundial não dorme como gostaria e sofre algum distúrbio do sono, porém poucos são os que se preocupam em resolver esse problema. Conforme declara Geraldo Lorenzi, médico, professor associado da Faculdade de Medicina da USP e diretor do laboratório do sono do InCor, “dormir é uma função essencial, tão importante quanto comer ou beber, mas parece que nossa sociedade, a sociedade da vigília, se esqueceu disso”.
Se imaginarmos que a insônia é um problema comum no mundo inteiro e que ela afeta uma grande porcentagem da população mundial, podemos, então, compreender o quanto é importante o potencial impacto que a falta de um sono adequado pode ter, quer na saúde mental, quer no nosso bem-estar geral.
A privação do sono leva à irritação e à exaustão em curto prazo, mas também pode ter consequências graves para a saúde em longo prazo, entre elas podemos observar as doenças cardíacas, diabetes tipo 2, etc..
Outro ponto importante a se considerar é que algumas condições psiquiátricas podem trazer problemas no sono, por sua vez, um sono inadequado também pode exacerbar os sintomas de muitas perturbações mentais, incluindo depressão e ansiedade.
Por isso, um sono adequado é tão importante e envolve reconhecer a necessidade de procurar auxílio ao nos depararmos com a falta dele. Tratar a insônia é algo essencial, pois melhora a saúde psicológica e física, consequentemente, o nosso bem-estar.
A boa notícia é que se encararmos o sono como um fator de risco, se tratarmos adequadamente; teremos alívio dos sintomas. Não significa que dormir seja a cura ou uma solução rápida, mas, sim, uma parte importante num plano de tratamento abrangente.
Praticar exercícios físicos, ter um sono regular e até deitar em posições confortáveis melhoram a qualidade do sono de qualquer um. A alimentação também desempenha um papel importante: comidas gordurosas antes de dormir, assim como estimulantes e álcool, atrapalham. Além disso, os procedimentos de higiene do sono são extremamente importantes. Se a pessoa leva trabalho para a cama, dorme com o computador ligado, acaba associando o leito com o ambiente estressante do dia a dia. O quarto deve ser um lugar condicionado para dormir.
Não deixe de procurar um especialista de sua confiança caso se reconheça com a qualidade de sono comprometida.
 
Unimed Araxá
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Vigilância em Saúde utiliza carro fumacê para combater a dengue em Araxá

Como ação estratégica para reduzir os focos do mosquito Aedes aegypti na cidade, a Prefeitura de Araxá, por meio da Vigilância em Saúde, utiliza o carro fumacê para evitar a proliferação da dengue a partir desta terça-feira (22). O serviço percorre as regiões que apresentaram maior índice de notificações nas últimas quatro semanas epidemiológicas. O objetivo é bloquear a ação do mosquito e, consequentemente, a transmissão da doença.

A pulverização de inseticida de Ultra Baixo Volume (UBV) pesado, conhecido como carro fumacê, foi aprovado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) depois que a cidade obteve um aumento considerável no número de notificações da doença em alguns bairros. De janeiro a março deste ano, Araxá teve um total de 249 notificações e 40 casos confirmados de dengue. No mesmo período do ano anterior foram 126 notificações e apenas dois casos positivos.

As ações acontecem em horários estratégicos para otimizar os serviços de pulverização do inseticida e seguem inicialmente uma programação dividida em quatro ciclos, entre os dias 22 e 25 de março. Os horários de atuação do veículo fumacê são pela manhã, das 5h às 9h, e na parte da tarde, das 17h às 22h. Neste primeiro momento, serão contemplados os bairros Monte Verde, Residencial Acácias, Lamartine, Villa Verde 1, Residencial Vitória, Bela Vista, Santo Antônio, Villagio 2 e Boa Vista.

De acordo com Secretaria Municipal de Saúde, algumas medidas devem ser seguidas pelos moradores no momento em que o veículo passa pela rua, como manter portas e janelas abertas, evitar ficar próximo ao carro, cobrir reservatórios de água para consumo e retirar roupas expostas em varais e recipientes onde animais de estimação bebem água e se alimentam. 

A coordenadora da Vigilância em Saúde de Araxá, Leninha Severo, explica que o carro fumacê age como forma de complementar e promover a rápida interrupção da transmissão da dengue e precisa estar associada à conscientização da população. 

“É extremamente importante o envolvimento da sociedade no combate à doença. Portanto, pedimos a todos que reserve um tempo com os cuidados no domicílio, como por exemplo, evitar recipientes com água parada, manter caixas d’água e lixeiras sempre tampadas, quintal sem lixo e sem entulho, garrafas e baldes de cabeça para baixo, ralos limpos e com aplicação de tela, bebedouros de animais periodicamente limpos com bucha e escova. Além disso, pedimos que recebam sempre os agentes de combate a endemias em suas visitas domiciliares”, destaca.

Cronograma da semana

Data: 22/03/2022
Período: Manhã
Horário: 5h às 9h
Ciclo: 1º ciclo
Bairros: Monte Verde, Residencial Acácias, Lamartine, Villa Verde 1, Residencial Vitória e Bela Vista.

Data: 22/03/2022
Período: Tarde/Noite
Horário: 17h às 22h
Ciclo: 1º ciclo
Bairros: Santo Antônio, Villagio 2 e Boa Vista.

Data: 23/03/2022
Período: Manhã
Horário: 5h às 9h
Ciclo: 2º ciclo
Bairros: Monte Verde, Residencial Acácias, Lamartine, Villa Verde 1, Residencial Vitória e Bela Vista.

Data: 23/03/2022
Período: Tarde/Noite
Horário: 17h às 22h
Ciclo: 2º ciclo
Bairros: Santo Antônio, Villagio 2 e Boa Vista.

Data: 24/03/2022
Período: Manhã
Horário: 5h às 9h
Ciclo: 3º ciclo
Bairros: Monte Verde, Residencial Acácias, Lamartine, Villa Verde 1, Residencial Vitória e Bela Vista.

Data: 24/03/2022
Período: Tarde/Noite
Horário: 17h às 22h
Ciclo: 3º ciclo
Bairros: Santo Antônio, Villagio 2 e Boa Vista.

Data: 25/03/2022
Período: Manhã
Horário: 5h às 9h
Ciclo: 4º ciclo
Bairros: Monte Verde, Residencial Acácias, Lamartine, Villa Verde 1, Residencial Vitória e Bela Vista.

Data: 25/03/2022
Período: Tarde/Noite
Horário: 17h às 22h
Ciclo: 4º ciclo
Bairros: Santo Antônio, Villagio 2 e Boa Vista.  


Assessoria de Comunicação

Área de anexos

COLETIVO-JOVEM-1

Ação Social renova parceria para incentivar jovens na busca pelo primeiro emprego

A Prefeitura de Araxá, através da Secretaria Municipal de Ação Social, fechou a 2ª edição da parceria com o Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB) para a realização do programa Coletivo Jovem em Araxá, que trabalha com a formação de jovens para o mercado de trabalho.

O programa é voltado para pessoas de 16 a 25 anos que moram em comunidades de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social, que concluíram ou estão cursando o ensino médio e estão em busca do primeiro emprego.

Todo o curso é online, através da plataforma do Whatsapp, o que permite que o jovem tenha acesso ao conteúdo do programa de qualquer lugar que tenha acesso a internet. A duração é de cinco semanas, quando os participantes recebem dez videoaulas e atividades para serem feitas durante este período, no próprio celular. Quem assistir às videoaulas e fizer as atividades práticas recebe um certificado de conclusão.

Durante o curso, serão apresentados temas do mundo do trabalho, planejamento de um plano de vida, construção de currículo, planejamento financeiro e o participante é incentivado a se candidatar aos processos seletivos de uma rede de mais de 400 parceiros empregadores.

Em Araxá os jovens com mais destaque no curso, serão encaminhados para oportunidades de emprego em empresas parceiras do Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB), entre elas o grupo Zema.

As inscrições vão até o dia 25 de março, através do link – https://bit.ly/COLETIVOLARANJEIRAS20221 .

São 5 mil vagas para todo o país. Para mais informações, o atendimento ao participante é feito pelo WhatsApp (21) 9.9354-3793.


Assessoria de Comunicação

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Prefeitura de Araxá anuncia novo secretário de Obras Públicas e Mobilidade Urbana

A Secretaria Municipal de Obras Públicas e Mobilidade Urbana tem novo gestor a partir desta segunda-feira (21). Após seis anos como secretário, Sebastião Donizete deixa o cargo por motivos pessoais e o engenheiro civil Ângelo França, 49 anos, assume o cargo. Com experiência em órgãos federais (Exército Brasileiro, Aeronáutica, dentre outros) e setor privado, Ângelo já atuava na secretaria municipal como assessor de obra de infraestrutura e assume a pasta para dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos nos últimos anos.
 
De acordo com o prefeito Robson Magela, o ex-secretário deixa um legado enorme para Araxá e o novo gestor tem a missão de dar continuidade ao projeto iniciado. “O Sebastião Donizete realizou um trabalho fantástico nos últimos anos. É uma pessoa muito boa, um profissional muito competente e um grande servidor público.  Ele sai neste momento por motivos particulares, mas as portas da Administração Municipal estão abertas para ele por sua competência. Tivemos a tranquilidade de fazer essa mudança, porque o Ângelo já atuava como assessor na Secretaria Municipal de Obras Públicas e Mobilidade Urbana e têm currículo ímpar. Tenho certeza que ele fará um trabalho excelente”, ressalta o prefeito.
 
Durante seis anos e meio, Sebastião Donizete ocupou o cargo de secretário municipal de Obras Públicas e Mobilidade Urbana. Um dos mais respeitados engenheiros no setor público no país, ele já coordenou o projeto da Cidade Administrativa do Governo de Minas e supervisionou diversas obras públicas do Governo de Minas Gerais nos últimos 25 anos. Foi também ex-superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e ex-coordenador regional do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG).
 
“A gente está há bastante tempo à frente da secretaria. Já são quase sete anos na gestão da pasta e preciso reorganizar minha vida. Eu gostaria muito de continuar aqui, pois é um ambiente excelente. A Administração Municipal me oferece toda a liberdade para trabalhar e propor projetos que sejam eficientes. Mas, infelizmente, tenho algumas razões particulares e familiares que preciso me dedicar neste momento. Mesmo à distância eu estou à disposição para continuar a contribuir. O Ângelo é um profissional muito competente e qualificado e, certamente, vai melhorar ainda mais o trabalho que estávamos promovendo em conjunto”, destaca Sebastião Donizete.
 
Novo Secretário
 
Ângelo França Santos é Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e é Especialista em Gestão Empresarial (UFU). Tem experiência em construção civil pesada – obras rodoviárias e aeroportuárias, construção civil predial e industrial. Já atuou como engenheiro civil, fiscal de contratos, engenheiro de obras e de suprimentos em diversos projetos da iniciativa pública e privada. Possui experiência em especificação, licitação, compras, planejamento, cronogramas, fiscalização na execução, apropriação e medição com órgãos federais e privados. Também trabalhou como gestor e fiscal dos serviços de manutenção (conservação) da malha rodoviária pavimentada e aeródromos do Estado de Goiás e foi consultor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em parceria com a UNESCO.
 
O novo secretário destaca as prioridades da sua gestão na pasta e sua nova função frente a Secretaria Municipal de Obras Públicas e Mobilidade Urbana. “Eu gosto de grandes desafios e assumo a secretaria com muita satisfação e empenho. A minha intenção é dar o meu melhor para beneficiar a população araxaense. Vamos dar continuidade aos projetos já executados e queremos implantar novas propostas, vislumbramos a possibilidade de projetos executivos que sejam eficientes e tragam benefícios imediatos para a população”, explica Ângelo.


Experiências Profissionais

Secretaria Municipal de Obras Públicas e Mobilidade Urbana – Prefeitura de Araxá. Assessor de Obra de Infraestrutura.

Agência Goiana De Infraestrutura E Transportes – GOINFRA – Gestor e fiscal dos serviços de manutenção (conservação) da malha rodoviária pavimentada e aeródromos.

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, em parceria com a UNESCO – Consultor.

Ministério do Esporte – Departamento de Infraestrutura de Esporte (Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento – Brasília/DF) –  Coordenador de Implementação e Gestão de Infraestrutura de Esporte.

Aeronáutica – Sexto Comando Aéreo Regional (Sexto Serviço Regional de Engenharia – Brasília/DF) – 1º Tenente-Engenheiro Civil – Fiscal de Obras / Assistente Técnico Militar.

Diretoria de Obras Militares – Exército Brasileiro (Quartel General do Exército – Brasília/DF) – Engenheiro Civil – Adjunto da Seção de Controle e Estatística.

SPM Construtora de Obras Ltda – Engenheiro Civil – Gestor

11º Batalhão de Engenharia de Construção (Organização de construção civil pesada do Exército Brasileiro responsável pela execução das Obras de Cooperação junto ao DNIT) – 1º Tenente-Engenheiro Civil – Adjunto da Seção Técnica/Responsável Técnico

KADE Construtora Ltda – Engenheiro de Obras/de Suprimentos.


Assessoria de Comunicação
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAXÁ
Burros na Agua - BRASIL ESCOLA

DAR COM OS B URROS N’ÁGUA

CURIOSIDADES

O “dar com os burros n’água” nasceu com os tropeiros que cortavam o território colonial
O “dar com os burros n’água” nasceu com os tropeiros que cortavam o território colonial

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Na hora que acontece um infortúnio, palavras e expressões que manifestam o nosso desalento surgem sem maiores dificuldades. Contudo, por que alguns desafortunados costumam dizer que “deram com os burros n’água”? Para responder a esse mistério do nosso vernáculo, basta investigar o tempo em que as mulas e os burros se transformaram no principal meio de transporte do Brasil.

No século XVIII, o desenvolvimento da economia aurífera foi responsável pelo aparecimento de vários centros urbanos no interior da colônia. Nessa época, a corrida pelo ouro acabou deixando em segundo plano o desenvolvimento dos meios e recursos que poderiam atender as demandas de cada uma dessas cidades. Dessa forma, as localidades com economia mais diversificada acabaram fornecendo muitos dos víveres necessários à sobrevivência dos habitantes de tais localidades.

Para atravessar o sertão brasileiro com essas mercadorias, os tropeiros utilizaram o lombo de burros e mulas que resistiam a longos períodos de caminhada pelas matas. Apesar de bastante lucrativa, essa atividade era repleta de desafios que transformavam o tropeirismo em uma aventura incerta e tomada por alguns riscos. Em algumas dessas situações, os pobres animais de carga eram obrigados a atravessar terrenos alagados e muitos acabavam morrendo afogados.Não pare agora…

Além de perder o útil animal, muitas vezes obtido junto a contrabandistas da região sul, os viajantes poderiam perder as mercadorias que lhe dariam um considerável retorno financeiro. Com isso, na medida em que a expressão foi aumentando, toda vez que alguém levava a pior, o incidente com os burros (ou mulas!) acabava simbolizando a falta de sorte do infeliz.

Por Rainer Sousa
Graduado em História

De araque - BRASIL ESCOLA

De araque

CURIOSIDADES

A expressão ligada aos mentirosos surgiu a partir de uma bebida árabe, chamada “arak”
A expressão ligada aos mentirosos surgiu a partir de uma bebida árabe, chamada “arak”

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A mentira é algo que permeia o nosso cotidiano de uma forma impressionante. Apesar de ser condenada como pecado e figurar grandes casos de corrupção, a mentira, por menor que seja, acaba sendo quase inevitável. No dia a dia, o hábito acaba tendo tamanha relevância, que pode ser vista nas várias expressões que denunciam a consumação do ato. Entre outros tantos, o termo “de araque” aparece sempre junto a algo que parece ser uma coisa, mas não é.


Para explicar a origem dessa expressão tão cotidiana, temos que primeiramente derrubar um antigo mito ligado à bebedeira. Nos vários botequins e festas, é comum ouvirmos que, sempre quando a bebida alcoólica é ingerida, o seu consumidor acaba deixando escapar algumas verdades escondidas. Esse parece não ser o caso do “arak”, uma bebida destilada árabe, fabricada a partir da seiva da palmeira ou do arroz e dotada de um altíssimo teor alcoólico.

Trazida ao Brasil pelos imigrantes árabes de origem não muçulmana, essa bebida logo foi conhecida pelo seu potencial em causar uma grande sensação de embriaguez. Como todos sabem, o bebum, além de deixar escapar muitas verdades, também confessa o seu estado tétrico quando começa a falar uma série de histórias “de araque”. E foi dessa forma que, a partir do aportuguesamento do termo “arak”, que a expressão aqui explicada, saiu dos copos para incorporar-se à linguagem usual.

Ao verificar a inesperada origem árabe do termo “de araque”, comprovamos a existência do grande mosaico que figura a cultura brasileira. Além de negros, índios e brancos, temos uma outra leva de civilizações que trouxeram consigo hábitos que determinam a construção dos nossos costumes. Sendo assim, temos mais uma lição para os pensadores “de araque” que negam ou criticam a multiplicidade que constrói a identidade do povo brasileiro.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

ovelhas

O fazendeiro que produz vodca a partir do leite de ovelha

Galês Bryn Perry recicla soro de leite que sobrou de fabricação de queijo para produzir bebida destilada.

Bryn e sua mulher, Rebecca, mantêm ovelhas holandesas por causa de sua maior produção de leite — Foto: BBC Bryn Perry

Enquanto um trator passa fazendo barulho no meio de nossa entrevista, tenho que verificar se realmente escutei bem.

“Você realmente faz sua vodca a partir do leite de ovelha?”, reajo, demonstrando surpresa.

Não havia espaço para dúvidas. O jovem agricultor premiado Bryn Perry, de Haverfordwest, no condado de Pembrokeshire, no País de Gales, confirmou usar um método inovador de reciclagem de soro de leite restante da fabricação de queijo para produzir a bebida destilada.

E antes que você, leitor, reaja com um “eca”, Bryn reforça que sua Ewe Whey Vodka é muito saborosa.

O princípio é semelhante ao da Milk Stout (cerveja escura e cremosa que contém lactose), explica. Os açúcares do soro são fermentados para fazer um tipo de cerveja, que é então destilada para produzir a vodca.

Embora Bryn e sua mulher, Rebecca Morris, a descrevam como tendo um “toque cremoso que pode ser bebido pura”, ele diz que a bebida não é de forma alguma um “milkshake para adultos”.

“Você diz às pessoas que está fazendo vodca com soro de leite de ovelha, e elas imediatamente presumem que será uma bebida cremosa à base de leite”, diz ele.

“Na verdade, é bastante semelhante a uma vodca normal, mas mais suave — algo que você pode desfrutar com um pouco de stilton (queijo azul originário da Inglaterra) e uvas à beira-mar.”

Ele diz que a ideia lhe ocorreu por conta da angústia que sentia ao despejar galões de soro de leite pelo ralo.Não há justificativa ambiental, financeira ou moral para desperdiçar qualquer subproduto agrícola nos dias de hoje.— Bryn Perry

“Produzimos cinco variedades diferentes de queijo de ovelha, mas todos os dias jogamos fora metade de tudo o que coletamos na sala de ordenha.”

Depois que a coalhada é separada para uso nos queijos, o soro restante é transportado para a destilaria In The Welsh Wind, em Tan-y-Groes (vilarejo a cerca de 116 km da capital galesa de Cardiff), e então processado.

Suíços produzem queijo vegano de castanha de caju

Suíços produzem queijo vegano de castanha de caju

O casal levou um ano para encontrar a receita “perfeita” — Bryn recebeu um prêmio de agricultor “revelação” no País de Gales.

“O processo preciso é um segredo bem guardado — depois de todo o esforço que colocamos nele, não vamos contar a todos como é feito”, diz Bryn.

“Atualmente, usamos ovelhas holandesas porque elas têm a melhor produção de leite, mas estamos tentando cruzá-las com ovelhas nativas galesas, cujas patas são mais resistentes para nossas condições montanhosas”.

Bryn e Rebecca dizem que foram apenas os segundos na Europa a criar uma vodca a partir do leite de ovelha.

“Ouvi falar de alguém fazendo isso na Nova Zelândia, que acho que foi o primeiro no mundo na época. Quando comecei a pesquisar, não havia ninguém na Europa fazendo a mesma coisa, embora outra empresa tenha nos desbancado e lançado seu produto primeiro. De qualquer forma, ainda somos um nicho bastante específico.”

A vodca de Bryn faz parte de um esforço conjunto de produtores galeses para reutilizar subprodutos que seriam normalmente jogados fora.

A Pennotec, sediada em Y Ffôr, está desenvolvendo um processo para usar a polpa de maçã restante da produção de cidra como substituto de gordura em pratos prontos, bem como cascas de resíduos do processamento de frutos-do-mar como clarificador natural de água para uso em sistemas de filtros para piscinas e hidroterapia.

Enquanto isso, após dois anos de intensa pesquisa e experimentação, os irmãos Cameron abriram a Dyfi Distillery e usam aparas de sebes de fazendas locais para produzir extratos botânicos para seu gim.

E a destilaria Aber Falls está usando o resíduo da fabricação do uísque como fertilizante, enquanto os grãos usados ​​são reciclados como ração para o gado.

Atualmente, a Ewe Whey Vodka está disponível apenas em mercados de agricultores ou diretamente da fazenda de Bryn e Rebecca, embora eles esperem poder vendê-la online a tempo do Dia das Mães, comemorado no próximo dia 8 de maio no Reino Unido.

FONTE G1

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Falta uma semana para o Lollapalooza: artistas adiantam como serão os shows

Ouça guia do festival na voz de suas estrelas. Podcast g1 ouviu tem prévia do evento em entrevistas com Foo Fighters, Black Pumas, Alessia Cara, Pabllo Vittar, Marina Sena, Gloria Groove, Fresno e mais.

Foo Fighters, Gloria Groove, Pabllo Vittar, Marina Sena e Rashid falam ao podcast g1 ouviu sobre o Lollapalooza 2022 — Foto: Fábio Tito/g1; Marcelo Brandt/g1; Divulgação [18:12] Fabio Tito fechando aqui, qualquer coisa vem de zap!

Falta uma semana para o Lollapalooza 2022. É pouco tempo para quem já esperou três anos até curtir o festival de novo – foram duas edições canceladas desde a mais recente, em 2019, por conta da pandemia.

O Lolla mais aguardado de todos os tempos vai começar na sexta-feira (25), até o domingo (27). O podcast g1 ouviu faz uma prévia do festival na voz de algumas das suas principais estrelas.

Rashid

No Lolla de 2019, Rashid estava começando seu show no Lolla quando começou uma tempestade de raios. O show teve que parar e não voltou. “Foi um momento muito frustrante. Acho que para todo artista, ainda mais de uma cena alternativa, começando e fazendo rap no Brasil, o palco do Lolla é um dos maiores sonhos profissionais”.

“Agora a minha expectativa novamente está lá em cima, porém já com a experiência de que ‘calma também as coisas podem não sair com planejado’. Mas a expectativa é sempre fazer um grande show e se divertir”.

Rashid — Foto: Kleber de Oliveira / Divulgação

Rashid — Foto: Kleber de Oliveira /

Gloria Groove

“Lollapalooza é a preparação da minha vida agora. Porque é o lugar onde eu escolhi para estrear esse novo show.”

“Ele tem uma importância gigante para marcar esse esse momento, e eu acredito que pode ser o show da minha vida.”

“O álbum (“Lady Leste”) engloba uma versatilidade grande de estilos, e eu acho que trazer isso para um palco pop do festival pode colocar em tudo em outro patamar.”

“Ao mesmo tempo, eu sinto que eu me preparo para isso a vida inteira. Eu sempre quis ser uma artista de grandes shows e festivais. Lollapalooza para mim é uma confirmação de que ‘Lady Leste’ é a era que eu sempre quis fazer – só não tinha antes a condição de amarrar isso tudo.” 

Gloria Groove — Foto: Divulgação

Gloria Groove — Foto:

Pabllo Vittar

“Eu me sinto muito honrada, espero poder representar o Norte e o Nordeste com muita força e muita garra e mostrar essa cultura que é tão rica para todo o Brasil. Estou muito ansiosa mesmo de fazer minhas coreografias, de cantar as músicas e de sentir toda essa vibração nortista no palco do Lolla.”

“Vai desde ‘Vai passar Mal’ a ‘Batidão Tropical’, também (o remix com) Lady Gaga. Vou passear por todos os meus quatro álbuns e levar um pouquinho do “I am Pabllo Tour” para o palco do Lolla, com troca de look, coreografias, arranjos e vocais.”

“Eu lembro da primeira vez que fui como espectadora, e me diverti tanto. Lembro do show da MØ, do Duran Duran e do BaianaSystem, que assisti bem na grade. Voltar agora em 2022 é um sonho realizado.”

“A gente que é artista vai num show e vê a entrega do cantor, com toda aquela luz e a galera gritando… a gente se imagina lá. Graças a Deus esse ano é minha vez. Eu vou arrasar, não vou perder essa oportunidade”, promete. 

Pabllo Vittar durante apresentação no festival 'Corona Capital', na Cidade do México, neste domingo (21) — Foto: Eduardo Verdugo/AP

Pabllo Vittar durante apresentação no festival ‘Corona Capital’, na Cidade do México, neste domingo (21) — Foto: Eduardo Verdugo/AP

Marina Sena

“A gente está preparando um showzão. Alugamos um lugar agora em que a gente vai ensaiar o show como ele é mesmo, cada detalhe, cada fala, cada coisa, cada movimento, cada luz, cada tudo, para ficar realmente um espetáculo bem amarradinho. E bem teatral. Vai ser pequeno, 45 minutos de show. Mas a gente vai tentar fazer eu ser gigante nesse tempo.”

“Eu estou com duas bailarinas no meu show normalmente. Mas no Lollapalooza vai ter mais balé. A gente nunca ensaiou o show como ele é, porque não deu tempo – não tem como, você é engolido pelas demandas. Então você vai ensaiando no show, basicamente, já fazendo.”

“Agora a gente vai parar e entender cada detalhe do show, para ficar tudo bem amarradinho, tal qual uma diva pop tem que agir. Então vai ser bem mais especial, bem mais pensado.”

“E a partir desse show do Lollapalooza os próximos já vão vir com esse mesmo peso. Mas acho que é realmente no Lollapalooza que o show vai subir uns 10 degraus”. 

Marina Sena no clipe de 'Cabelo' — Foto: Divulgação/Fernando Tomaz

Marina Sena no clipe de ‘Cabelo’ — Foto: Divulgação/Fernando Tomazhttps://d3c074a4f8ec82cfe4e61b3f72abee49.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Foo Fighters

A banda vai tocar no festival logo após lançar no Brasil “Terror no Estúdio 666”. É um filme de horror-zoeira, inspirado na mansão com fama de mal assombrada onde eles gravaram o disco mais recente, “Medicine at midnight”.

Em entrevista sobre o filme, o g1 aproveitou para perguntar se haveria algum elemento do longa no telão ou durante o show. “A gente nem tinha pensado nisso. É uma ideia muito boa mesmo”, respondeu Dave Grohl em tom de brincadeira.

Eles viajaram na ideia e até sugeriram pegar emprestado o Eddie, boneco do Iron Maiden. Dave anda que poderia ter sangue jorrando no público, ainda em clima de piada. 

Foo Fighters — Foto: Divulgação

Foo Fighters — Foto:

Black Pumas

O Black Pumas toca no mesmo dia dos Foo Fighers. Com cinco anos de existência e shows lotados, o duo texano faz um som que transita pelo rock, soul e R&B, numa embalagem mais moderna. Há quem chame de soul-psicodélico.

O público pode esperar algo mais complexo do que muita coisa do pop atual. “Escrevo de forma mais complexa, mas apenas porque não sigo a estrutura que ouvimos no TikTok. É menos pop”, disse o vocalista Eric Burton.

Quer referências? “Sou fã de folk music, de Bob Dylan e Neil Young, e também de Marvin Gaye, Al Green, Aretha Franklin, Otis Redding e Wilson Pickett. São todos artistas que me identifico e tento levar para o Black Pumas.” Leia mais sobre os Black Pumas.

Eric Burton e Adrian Quesada, do duo Black Pumas — Foto: Jody Domingue

Eric Burton e Adrian Quesada, do duo Black Pumas — Foto: Jody Domingue

Fresno

“O que a gente fez não foi nem montar um setlist. A gente montou uma banda. A gente vai ser uma banda maior no Lolla, vai tocar com uma formação maior, que já testou, mas agora vai ser a primeira vez que vai botar todo mundo no palco. É com naipe de metais, percussão, uma doideira”, diz o vocalista Lucas Silveira.

“Então todas as músicas, até as que já são mais batidas, que todo mundo conhece, vão estar sendo executadas numa versão diferente. Isso sim eu acho que faz o cara que está passando lá olhar e falar: ‘Putz, isso aqui é Fresno, mano, que doido’.” Fresno no Lollapalooza.

Fresno no Planeta Atlântida 2020. — Foto: André Feltes/ Agência Preview
Fresno no Planeta Atlântida 2020. — Foto: André Feltes/ Agência Preview

Clarice Falcão

“Eu acredito muito em fazer um show espontâneo. Pelo menos é o que eu tenho feito com essa turnê. Até o meu primeiro show, ‘Monomania’, era bem teatral, todo roteirizado. Cada fala era totalmente pensada, e eu gostei muito de fazer. Mas eu tenho tido muito prazer em fazer um show espontâneo, em que você não sabe o que vai acontecer. Entender o público, entender qual é a ‘vibe’ da galera, responder as coisas. Alguém grita um negócio… Enfim, eu estou empolgada para sentir o público do Lolla, sabe?”

Clarice Falcão no show 'Em conserto' — Foto: Michelle Castilho / Divulgação Circo Voador

Clarice Falcão no show ‘Em conserto’ — Foto: Michelle Castilho / Divulgação Circo Voador

Lagum

A banda mineira de pop suave e “good vibes” toca no dia mais roqueiro do Lollapalooza – o domingo, que tem os Foo Fighters como atração principal. Eles vão dar uma turbinada no show, conta o vocalista Pedro Calais:

“A gente pretende fazer um show mais enérgico, com certeza. Mesmo os nossos reggaes, as coisas mais pop, samba… nos nossos shows elas têm sempre uma pitada mais enérgica, porque a gente toca com guitarra, com bateria, que é diferente do estúdio quando a gente usa violões, um beatzinho e vai para uma coisa mais tranquila. Mas esse show vai ser focado para ser o mais enérgico possível.

Lagum toca no Lollapalooza Brasil 2022 no domingo (27) — Foto: Divulgação/Webber Pádua

Lagum toca no Lollapalooza Brasil 2022 no domingo (27) — Foto: Divulgação/Webber Pádua

Alessia Cara

A cantora canadense vai tocar os hits que a transformaram em uma das maiores revelações recentes do pop e do r&b, como “Here”. Mas ela também vai mostrar o seu amor brasileiro pela bossa nova. “Eu não quero entregar, mas pode ser que tenha um pouco aí para o público brasileiro. Como não poderia? Claro, eu amo tanto essa música (brasileira). Vai ter algo, definitivamente. Então eu acho que entreguei (risos). Mas não vou dizer o que é…”, ela provoca.

Alessia Cara — Foto: Shervin Lainez / Divulgação

Alessia Cara — Foto: Shervin Lainez / Divulgação

LP

A cantora de voz imponente do hit “Lost on you” vai mostrar que o ukulele, aquele pequeno instrumento de corda havaiano, não serve apenas para fazer indie-folk fofinho (o fofolk). “Eu não acho que ninguém que canta como eu canto toca ukulele. Mas acho que é um contraste interessante. O instrumento falou para minha alma, me fez sentir alegria. A delicadeza dele é de partir o coração. Na minha opinião é um instrumento profundo. Mesmo que não pareça”.

LP — Foto: Divulgação / Instagram oficial da artista

LP — Foto: Divulgação / Instagram oficial da artista

FONTE G1

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Conheça os tipos de energia renovável e quais são usados no Brasil

Uso de energias como a solar e a eólica ganharam forçam em meio ao combate às mudanças climáticas

Energias solar e eólica têm ganhado espaço nas matrizes elétricas ao redor do mundoGetty Images/Yaorusheng

Com a urgência em combater as mudanças climáticas, as energias renováveis foram ganhando força e espaço no debate público. Cada vez mais, países anunciam que aumentarão o uso de fontes renováveis em suas matrizes, na chamada transição energética.

A ideia é reduzir a participação dos combustíveis fósseis — gás natural, carvão e petróleo —, que emitem gás carbônico quando são usados para gerar energia.

Como a demanda da sociedade por energia não cairia junto com a redução de uso desses combustíveis, é necessário encontrar substitutos mais amigáveis ao meio ambiente, e aí entram as energias renováveis.

O Brasil é um dos países de referência no uso de fontes renováveis em sua matriz elétrica. Dados de 2020 do Ministério de Minas e Energia apontam que pouco mais de 80% da matriz é renovável, com o domínio ainda sendo da chamada fonte hidráulica.

O que é uma energia renovável?

Segundo Virgina Parente, professora do IEE-USP, a definição mais comum para uma fonte renovável é que ela “não se altera e não se perde” ao gerar a energia. Entretanto, isso não se aplicaria à biomassa, por exemplo, ou à água usada em hidrelétricas.

Por isso, a definição mais precisa para esse grupo, de acordo com a especialista, é a de uma fonte “usada em velocidade menor do que a natureza consegue repor no horizonte humano”. Essa é chamada taxa de sustentabilidade, e ela garante que, enquanto houver demanda, a fonte não se esgotará.

Ou seja, a definição de uma fonte renovável depende do contexto. O bagaço de cana é uma das principais formas de biomassa usadas para gerar energia, mas se o uso ficasse tão intenso que a cana não pudesse ser plantada em nenhum lugar, a fonte se esgotaria em algum momento e, portanto. não seria mais renovável.

Além disso, Parente afirma que ser uma energia renovável não é sinônimo de ser uma fonte de energia limpa. Primeiro, ela considera que “não existe hoje uma fonte de energia limpa” se levarmos a definição ao pé da letra.

Para a fonte ser limpa, é preciso que ela não emita gases poluentes não só na geração de energia, mas em todas as etapas do processo, da fabricação dos equipamentos usados na geração, no transporte da fonte e na eliminação de resíduos produzidos.

“Não existe tecnologia de geração de energia que não tenha uma externalidade negativa ambiental ou social. Existem só energias que não são emissoras de gases de efeito estufa no momento da geração, e as renováveis tendem a emitir bem menos, ou não emitir, gases de efeito estufa na produção de energia”, diz.

A grande exceção nessa área é a energia nuclear. O processo de geração depende do urânio, que é enriquecido e cujos átomos são separados para gerar energia, no processo de fissão nuclear.

Por ser um minério, o urânio tem uma velocidade de reposição na natureza menor que a de uso, e portanto a energia nuclear não é renovável, mas é limpa no momento da geração. Todos os combustíveis fósseis são não renováveis e “sujos”.

Confira os tipos de energia renovável:

  • 1 de 8As energias renováveis se tornaram uma tendência nas últimas décadas, vistas como uma das ferramentas essenciais no combate às mudanças climáticas. Confira os sete tipos de energia renovável que existem atualmente, e como elas funcionamCrédito: Getty Images
  • 2 de 8A energia hidráulica é gerada a partir da água de rios, quando ela movimenta uma turbina. Em geral, ela é produzida nas chamadas usinas hidrelétricas. As usinas podem ser de dois tipos: as com reservatório (como a de Itaipu) e as de fio d’água, que não possuem reservatório e o volume depende do regime de chuvas (como a de Belo Monte)Crédito: Washington Alves/Reuters
  • 3 de 8No caso da energia eólica, a produção ocorre quando o vento move pás de grandes turbinas. As mais comuns são as turbinas onshore – em solo – mas já existem também as offshore, localizadas em mares e oceanosCrédito: Foto: Laurel and Michael Evans / Unsplash
  • 4 de 8A energia solar é dividida em dois tipos: a fotovoltaica (mais comum) e a heliotérmica. Na fotovoltaica, a luz solar incide em painéis, ou placas, que conseguem converter o calor em energia. Já nas heliotérmica, o sol incide em espelhos que direcionam a luz para um ponto com água. A água vira vapor, que, então, gira uma turbina e gera eletricidadeCrédito: Amanda Perobelli/Reuters
  • 5 de 8A energia oceânica pode ser gerada a partir de diversas formas, mas sempre nos oceanos. É possível gerar energia a partir do movimento das ondas, pela variação de temperatura entre a superfície e o fundo do mar, pelas correntes oceânicas, por um processo de osmose entre a água salgada e a doce ou pelo movimento das marés. As ondas e marés são, hoje, as principais formas, com a ideia de usá-las para mover turbinas e, então, gerar energiaCrédito: Picasa/Coppe-UFRJ/Divulgação
  • 6 de 8Ainda mais no campo das ideias do que com uso prático, o chamado hidrogênio verde é uma energia renovável que deve ganhar força nos próximos anos, como substituto de combustíveis fósseis nos setores de transporte e indústria. Produzido a partir da água, ele é colocado em células, que realizam um processo químico que gera energia e produz vapor d’águaCrédito: Getty Images/Santiago Urquijo
  • 7 de 8A biomassa, termo que se refere a qualquer tipo de matéria orgânica, pode ser usada na geração de energia. É possível aproveitar os gases gerados na decomposição dessa matéria, como no caso do lixo orgânico, como fonte de energia, ou então queimar a biomassa, usá-la para aquecer a água e usar o vapor para mover turbinas, gerando eletricidade. No Brasil, a principal biomassa usada como fonte elétrica é o bagaço de cana-de-açúcarCrédito: Marcelo Teixeira/Reuters
  • 8 de 8A energia renovável geotérmica é a mais distante da realidade brasileira. Isso acontece porque, nesse tipo, a energia é gerada a partir do uso de água quente e vapor localizados no subsolo de áreas vulcânicas ou de encontro de placas tectônicas, que, então, passam por um gerador e são convertidas em energia elétricaCrédito: Getty Images/ Brian Bumby

Energias renováveis no Brasil

Os últimos dados agregados sobre as matrizes elétrica e energética do Brasil foram divulgados em 2021, com referência ao ano de 2020. Na matriz elétrica, a fonte hidráulica correspondia a 65,2%, seguida pela biomassa (9,1%), eólica (8,8%), gás natural (8,3%) e as demais.

Já a matriz energética é menos renovável, já que nesse caso considera-se qualquer tipo de geração de energia, incluindo nos combustíveis de veículos. Com isso, a mais usada é a de petróleo e derivados (33,1%), seguido por derivados de cana-de-açúcar (19,1%) e hidráulica (12,6%)

Em ambos os casos, porém, a participação da energia renovável é superior à medida global. Levantamento da Agência Internacional de Energia (AIE) aponta que, em 2019, as renováveis tinham cerca de 25% de participação na matriz elétrica mundial, e de menos de 15% na energética. No caso brasileiro, a participação é de 83% e 46%, respectivamente.

A fonte hidráulica, com as usinas hidrelétricas, dominam a matriz elétrica há muitos anos, mas as fontes solar e eólica tem ganhado espaço conforme seus custos reduziram, refletindo o alto potencial do Brasil. A expectativa é que, em 2021, ambas tenham crescido, na esteira da crise hídrica.

Das fontes renováveis, a de energia oceânica e o hidrogênio verde são usados apenas em projetos ainda experimentais. Isso ocorre devido aos altos custos e falta de tecnologia, mas o país possui grande potencial nas duas áreas.

A única energia renovável impossibilitada no território brasileiro é a geotérmica, já que ela só pode ser usada em locais com atividade vulcânica ou de encontros de placas, o que não é o caso do Brasil.

FONTE CNN

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Araxá vai ter autonomia para emissão de licenciamento ambiental

Dar eficiência e agilidade ao licenciamento ambiental e reduzir o percentual da taxa no bolso do empreendedor. O projeto de municipalização do Licenciamento Ambiental, de autoria da Prefeitura de Araxá, dará celeridade e simplificará a avaliação e a fiscalização de licenças, beneficiando diretamente a economia local.

O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal nesta semana e agora segue à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para habilitar Araxá na emissão da licença ambiental. Todo empreendimento que utiliza ou modifica recursos naturais precisa desse licenciamento.

De acordo com Vinícius Martins, chefe da Divisão de Meio Ambiente do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA), alguns empreendimentos são mais simplificados e outros mais complexos, e por isso são classificados pelo porte ou potencial poluidor.

“Até então, empreendimentos até a classe 4 só conseguiam esse licenciamento no órgão estadual. Isso significava muitas vezes o requerente ter que viajar para outra cidade ou esperar por meses, já que o órgão estadual também recebe demandas de todos os municípios de Minas”, explica.

Alguns exemplos de empreendimentos classe 4 são postos de gasolina, usinas de concreto, estações de tratamento de esgoto, centrais de recebimento de resíduos e extrações de areia.

Vinícius destaca que no licenciamento ambiental feito em âmbito local o empreendedor vai tratar das questões dentro do seu próprio município e não precisará se deslocar até outras cidades para tratar do seu empreendimento.

Entre os benefícios da municipalização do licenciamento ambiental está a maior participação das pessoas nas questões ambientais, redução em 25% da taxa que é cobrada em nível estadual, eficiência e agilidade no processo de emissão do documento, maior ênfase a situações ambientais locais e fiscalização mais efetiva e atuante.

“Ainda existem duas classes de empreendimentos, que são a 5 e 6, que continuam sendo licenciadas pelo Estado. Já o licenciamento ambiental municipalizado até a classe 4 vai possibilitar uma linha direta com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Dessa forma, conseguiremos dar mais celeridade também a essas classes de empreendimentos”, explica.


Assessoria de Comunicação