Medicamentos-padronizados

Farmácia Municipal atinge 92% dos medicamentos da lista de padronização

A reorganização de logística, melhor programação e maior envolvimento de outros setores possibilitou a reposição de medicamentos da lista de padronização e atualmente a Farmácia Municipal da Prefeitura de Araxá tem à disposição 92% dos medicamentos preconizados na lista.

Os medicamentos da lista de padronização são definidos por uma comissão de farmácia e terapêutica, composta por uma equipe multidisciplinar, e essa padronização é feita com base na necessidade da população.

Entretanto, a coordenadora da Farmácia Municipal, Maria Paula Di Mambro, esclarece que durante a pandemia houve atrasos e até suspensão no fornecimento de alguns medicamentos devido à falta de matéria-prima.

“E aliado a isso, os processos de compras são demorados. Quando conseguíamos comprar medicação, o fornecedor não tinha quantidade para nos entregar e isso foi gerando faltas. Isso fez com que muitos pacientes não encontrassem alguns remédios na Farmácia Municipal”, complementa.

Segundo ela, foi a partir de um trabalho em conjunto com os Setores de Licitação, Compras, Contabilidade, Tesouraria e outros da Secretaria Municipal de Saúde que foi possível agilizar os processos de compras. “Também temos feito trabalho diário de cobrança de entrega dos fornecedores”, completa.

Ela ressalta que a reposição desses medicamentos e a consequente oferta de 92% dos medicamentos da lista é uma conquista que não acontece há muito tempo. “Isso significa aumento da disponibilidade imediata de medicações a todos os usuários “, conclui.

Assessoria de Comunicação

PREFEITURA-NO-BAIRRO-26

4ª edição do programa Prefeitura no Bairro acontece neste sábado no Max Neumann

4ª edição do programa Prefeitura no Bairro acontece neste sábado no Max Neumann

Os moradores do bairro Max Neumann e todo o Setor Oeste terão a oportunidade de apresentar suas demandas diretamente à Prefeitura de Araxá e terão acesso direto a mais de 40 serviços gratuitos. A 4ª edição do programa Prefeitura no Bairro acontece neste sábado (25), a partir das 8h, no Ginásio da Escola Municipal Professora Romália Porfírio de Azevedo Leite.

Emissão da 1ª via de identidade, vacinação contra a Covid e de rotina, acesso a programas sociais, orientação para a abertura de empresas, atividades esportivas e muitos outros projetos desenvolvidos pela Prefeitura de Araxá. As ações disponibilizadas levam os projetos da Administração Municipal mais próximo ao cidadão e tornar mais eficiente as estratégias de atendimento da gestão pública.

Além do ginásio da escola, o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Professora Marlene Braga Guimarães e a Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Max Neumann também estarão mobilizados para atender crianças, jovens, adultos e idosos.

O programa Prefeitura no Bairro levará atendimentos nas áreas de Ação Social, Saúde, Segurança, Cidadania, Infraestrutura, Direitos Humanos, Acolhimento à Mulher, Educação, Meio Ambiente, Trabalho e Emprego, Habitação, Cultura, Esporte, Lazer e Agricultura. O Gabinete do Prefeito e a Secretaria Municipal de Governo também estarão à disposição para ouvir as demandas dos cidadãos. O programa prevê um evento periódico, uma vez por mês, e contemplará todas as regiões do município.

Campanha do Agasalho

O evento também conta com a Campanha do Agasalho “Agasalhômetro”, que consiste na contribuição da população para a doação de agasalhos e cobertores. O objetivo é arrecadar itens do vestuário de inverno para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social neste período de clima frio.

Prefeitura no Bairro – Bairro Max Neumann

– Local: Ginásio da Escola Municipal Professora Romália Porfírio de Azevedo Leite
– Endereço: Rua Dr. Bernardino Ladeira, 430.
– Data: 25 de junho – sábado
– Horário: 8h às 12h

Principais serviços que serão oferecidos à população:

GABINETE DO PREFEITO E SECRETARIA DE GOVERNO
• Atendimento

SAÚDE
• Vacinação contra a Covid-19;
• Vacinação de rotina – Influenza, Triviral, Febre Amarela, Hepatite B, Tétano, HPV (meninas a partir de 9 anos e meninos a partir de 11 anos), Meningocócica ACWY (meninas e meninos a partir de 11 anos);
• Orientação Nutricional;
• Atualização do Cartão do SUS;
• Orientações sobre Saúde da Mulher;
• Aferição de pressão arterial;
• Orientação Postural.

SOCIAL
• Informações e Cadastro de Programa Mãos à Obra;
• Cadastro do Programa Planta Popular (Habitacional);
• Atualização do Cadastro Único;
• Cadastro do Programa Renda Básica;
• Orientação do ID Jovem;
• Atendimento e Acolhimento à Mulher;
• Doação de Mudas (Pequeno Jardineiro);
• Cadastro Acessuas e Confecção de Currículos.

PROCON
• Atendimento ao público para reclamações relativas ao consumo, finanças, telefonia e outras.
SINE
• Atendimento sobre vagas de emprego e cadastro de trabalhadores.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
• Sala do Empreendedor: como abrir sua própria empresa;
• Orientação sobre o Projeto Araxá Empreendedora;
• Inscrições para cursos de qualificação e capacitação.

TURISMO
• Apresentação do Plano Municipal do Turismo;
• Amostra dos Pontos Turísticos da cidade;
• Amostra de Produtos.

IPDSA – MEIO AMBIENTE
• Recolhimento de eletroeletrônicos (pilhas, baterias, celulares, etc);
• Requerimento de poda de árvores em calçada;
• Coleta de material reciclável.

EDUCAÇÃO
• Orientação para educação dos filhos;
• Busca ativa de crianças de 0 a 5 anos que estão fora da escola;
• Busca Ativa de Jovens e Adultos que não completaram o ensino fundamental;
• Biblioteca Móvel e Contação de Histórias.

OBRAS
• Apresentação de Projetos das Obras da Prefeitura;
• Requerimento de Tapa-Buracos;
• Requerimento de Limpeza Urbana;
• Requerimento de Iluminação Pública.

AGRICULTURA E PECUÁRIA
• Cadastro de Produtores;
• Como obter o SIM (Selo de Inspeção Municipal);
• Inscrições de Programas.

ESPORTE
• Recreação;
• Ginástica para Terceira Idade;
• Dança (Zumba);
• Projeto Viva a Vida;
• Aula Funcional.

FAZENDA
• Recálculo de parcelas atrasadas de IPTU e Dívida Ativa;
• Emissão de guias de IPTU;
• Isenção de IPTU para aposentados e pensionistas;
• Orientações tributárias;
• Orientações e preenchimentos de requerimentos de isenções e outros.

SEGURANÇA PÚBLICA
• Emissão de 1ª via de Identidade;
• Emissão de Cartão de Estacionamento para Idoso;
• Emissão de Estacionamento para Deficiente.

CULTURA
• Cadastro de Artistas;
• Apresentação Musical;
• Oficinas Culturais.

IPREMA
• Orientação Previdenciária (Regime Geral e Iprema).

VIGILÂNCIA EM SAÚDE
• Atendimentos Cerest;
• Exames CTA;
• Orientação Dengue e Animais Peçonhentos.
Os moradores do bairro Max Neumann e todo o Setor Oeste terão a oportunidade de apresentar suas demandas diretamente à Prefeitura de Araxá e terão acesso direto a mais de 40 serviços gratuitos. A 4ª edição do programa Prefeitura no Bairro acontece neste sábado (25), a partir das 8h, no Ginásio da Escola Municipal Professora Romália Porfírio de Azevedo Leite.

Emissão da 1ª via de identidade, vacinação contra a Covid e de rotina, acesso a programas sociais, orientação para a abertura de empresas, atividades esportivas e muitos outros projetos desenvolvidos pela Prefeitura de Araxá. As ações disponibilizadas levam os projetos da Administração Municipal mais próximo ao cidadão e tornar mais eficiente as estratégias de atendimento da gestão pública.

Além do ginásio da escola, o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Professora Marlene Braga Guimarães e a Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Max Neumann também estarão mobilizados para atender crianças, jovens, adultos e idosos.

O programa Prefeitura no Bairro levará atendimentos nas áreas de Ação Social, Saúde, Segurança, Cidadania, Infraestrutura, Direitos Humanos, Acolhimento à Mulher, Educação, Meio Ambiente, Trabalho e Emprego, Habitação, Cultura, Esporte, Lazer e Agricultura. O Gabinete do Prefeito e a Secretaria Municipal de Governo também estarão à disposição para ouvir as demandas dos cidadãos. O programa prevê um evento periódico, uma vez por mês, e contemplará todas as regiões do município.

Campanha do Agasalho

O evento também conta com a Campanha do Agasalho “Agasalhômetro”, que consiste na contribuição da população para a doação de agasalhos e cobertores. O objetivo é arrecadar itens do vestuário de inverno para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social neste período de clima frio.

Prefeitura no Bairro – Bairro Max Neumann

– Local: Ginásio da Escola Municipal Professora Romália Porfírio de Azevedo Leite
– Endereço: Rua Dr. Bernardino Ladeira, 430.
– Data: 25 de junho – sábado
– Horário: 8h às 12h

Principais serviços que serão oferecidos à população:

GABINETE DO PREFEITO E SECRETARIA DE GOVERNO
• Atendimento

SAÚDE
• Vacinação contra a Covid-19;
• Vacinação de rotina – Influenza, Triviral, Febre Amarela, Hepatite B, Tétano, HPV (meninas a partir de 9 anos e meninos a partir de 11 anos), Meningocócica ACWY (meninas e meninos a partir de 11 anos);
• Orientação Nutricional;
• Atualização do Cartão do SUS;
• Orientações sobre Saúde da Mulher;
• Aferição de pressão arterial;
• Orientação Postural.

SOCIAL
• Informações e Cadastro de Programa Mãos à Obra;
• Cadastro do Programa Planta Popular (Habitacional);
• Atualização do Cadastro Único;
• Cadastro do Programa Renda Básica;
• Orientação do ID Jovem;
• Atendimento e Acolhimento à Mulher;
• Doação de Mudas (Pequeno Jardineiro);
• Cadastro Acessuas e Confecção de Currículos.

PROCON
• Atendimento ao público para reclamações relativas ao consumo, finanças, telefonia e outras.
SINE
• Atendimento sobre vagas de emprego e cadastro de trabalhadores.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
• Sala do Empreendedor: como abrir sua própria empresa;
• Orientação sobre o Projeto Araxá Empreendedora;
• Inscrições para cursos de qualificação e capacitação.

TURISMO
• Apresentação do Plano Municipal do Turismo;
• Amostra dos Pontos Turísticos da cidade;
• Amostra de Produtos.

IPDSA – MEIO AMBIENTE
• Recolhimento de eletroeletrônicos (pilhas, baterias, celulares, etc);
• Requerimento de poda de árvores em calçada;
• Coleta de material reciclável.

EDUCAÇÃO
• Orientação para educação dos filhos;
• Busca ativa de crianças de 0 a 5 anos que estão fora da escola;
• Busca Ativa de Jovens e Adultos que não completaram o ensino fundamental;
• Biblioteca Móvel e Contação de Histórias.

OBRAS
• Apresentação de Projetos das Obras da Prefeitura;
• Requerimento de Tapa-Buracos;
• Requerimento de Limpeza Urbana;
• Requerimento de Iluminação Pública.

AGRICULTURA E PECUÁRIA
• Cadastro de Produtores;
• Como obter o SIM (Selo de Inspeção Municipal);
• Inscrições de Programas.

ESPORTE
• Recreação;
• Ginástica para Terceira Idade;
• Dança (Zumba);
• Projeto Viva a Vida;
• Aula Funcional.

FAZENDA
• Recálculo de parcelas atrasadas de IPTU e Dívida Ativa;
• Emissão de guias de IPTU;
• Isenção de IPTU para aposentados e pensionistas;
• Orientações tributárias;
• Orientações e preenchimentos de requerimentos de isenções e outros.

SEGURANÇA PÚBLICA
• Emissão de 1ª via de Identidade;
• Emissão de Cartão de Estacionamento para Idoso;
• Emissão de Estacionamento para Deficiente.

CULTURA
• Cadastro de Artistas;
• Apresentação Musical;
• Oficinas Culturais.

IPREMA
• Orientação Previdenciária (Regime Geral e Iprema).

VIGILÂNCIA EM SAÚDE
• Atendimentos Cerest;
• Exames CTA;
• Orientação Dengue e Animais Peçonhentos.


Assessoria de Comunicação

saude_mental_01

Condições de saúde mental são incompreendidas, aponta novo relatório da OMS

Área é negligenciada em todo o mundo, levando à subnotificação de transtornos e dificuldades para o acesso ao tratamento adequado, diz Organização Mundial da SaúdeArte: Malte Mueller/Getty Images

Por décadas, a saúde mental tem sido uma das áreas mais negligenciadas da saúde pública no mundo. Subvalorizado e incompreendido, o campo recebe uma ínfima parte da atenção e dos recursos necessários. O resultado é que, para muitas pessoas, alcançar e manter uma boa saúde mental é um desafio.

A avaliação é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que lança um novo relatório sobre o tema nesta quinta-feira (16). No documento, a OMS alerta que, apesar da importância da saúde mental para a saúde e bem-estar, muitos ainda não recebem o apoio necessário.

Em 2019, estima-se que uma em cada oito pessoas em todo o mundo estava vivendo com um transtorno mental. Ao mesmo tempo, os serviços e financiamentos disponíveis para a área permanecem escassos e ficam muito abaixo do necessário, especialmente nos países de baixa e de média rendas.

Importância da saúde mental

Parte inerente e vital do nosso bem-estar geral, a saúde mental e afeta nossas vidas de várias maneiras. Ela nos permite funcionar e prosperar como indivíduos, além de ajudar a lidar com o estresse e adaptações a mudanças.

Uma saúde mental de qualidade é essencial para a construção de relacionamentos saudáveis, além de nos permitir a aprender bem e trabalhar de forma produtiva.

A OMS alerta que sistemas sociais e de saúde estão mal equipados para ajudar pessoas que vivenciam crises de saúde mental.

Mesmo antes da pandemia de Covid-19, que afetou a saúde mental de tantos, estimava-se que cerca de um bilhão de pessoas tinham um transtorno mental. Apenas uma pequena fração dessas pessoas têm acesso à cuidados eficazes, acessíveis e de qualidade.

Estigma, discriminação e violações de direitos humanos contra pessoas com problemas de saúde mental são comuns em comunidades e sistemas de atendimento em todos os lugares, segundo o relatório.

Em todos os países, são os mais pobres e desfavorecidos da sociedade que correm maior risco de problemas de saúde mental. Estes também são os menos propensos a receber serviços adequados.

Cenário global

Antes da pandemia, em 2019, estimava-se que 970 milhões de pessoas no mundo viviam com um transtorno mental, 82% das quais em países de baixa e média renda.

De acordo com o relatório, entre 2000 e 2019, estima-se que mais 25% de pessoas viviam com transtornos mentais, mas como a população mundial cresceu aproximadamente na mesma taxa, a prevalência de transtornos mentais permaneceu estável, em torno de 13%.

Além disso, de acordo com várias estimativas, 283 milhões de pessoas tiveram transtornos por uso de álcool em 2016; 36 milhões tiveram transtornos por uso de drogas em 2019; 55 milhões tiveram demência em 2019 e outros 50 milhões tiveram epilepsia em 2015.

Em muitos países, os sistemas de saúde mental são responsáveis ​​pelo cuidado de pessoas com essas condições.

De acordo com os dados revelados pela OMS, a prevalência de transtornos mentais varia com o sexo e a idade. Tanto em homens quanto em mulheres, os transtornos de ansiedade e os transtornos depressivos são os dois mais comuns.

Os transtornos de ansiedade tornam-se prevalentes em uma idade mais precoce do que os depressivos, que são raros antes dos dez anos de idade. Eles continuam a se tornar mais comuns na vida adulta, com estimativas mais altas em pessoas entre 50 e 69 anos.

Entre os adultos, os transtornos depressivos são os mais prevalentes de todos os transtornos mentais. Em 2019, 301 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com transtornos de ansiedade, e 280 milhões viviam com transtornos depressivos (incluindo transtorno depressivo maior e distimia).

Impactos da pandemia

Antes da pandemia, cerca de 193 milhões de pessoas tinham transtorno depressivo maior e 298 milhões de pessoas tiveram transtornos de ansiedade em 2020.

Após o ajuste para a pandemia, as estimativas iniciais mostram um salto para 246 milhões para transtorno depressivo maior e 374 milhões para transtornos de ansiedade.

esquizofrenia, que ocorre em 24 milhões de pessoas e em aproximadamente 1 em cada 200 adultos (com 20 anos ou mais), é a principal preocupação dos serviços de saúde mental em todos os países. Em seus estados agudos, é a mais prejudicial de todas as condições de saúde.

transtorno bipolar, outra preocupação importante dos serviços de saúde mental em todo o mundo, afetou 40 milhões de pessoas e aproximadamente 1 em cada 150 adultos em todo o mundo em 2019. Ambos os distúrbios afetam principalmente as populações em idade ativa.

Crianças e jovens

Cerca de 8% das crianças (de 5 a 9 anos) e 14% dos adolescentes do mundo (de 10 a 19 anos) vivem com um transtorno mental.

Um estudo nacional nos Estados Unidos revelou que metade dos transtornos mentais presentes na idade adulta se desenvolveram aos 14 anos; três quartos apareceram aos 24 anos.

Os transtornos idiopáticos do desenvolvimento, que causam deficiência no desenvolvimento, são o tipo mais comum de transtorno mental em crianças pequenas, afetando 1 em cada 50 crianças com menos de cinco anos.

O segundo transtorno mental mais prevalente em crianças pequenas é o transtorno do espectro do autismo (outro transtorno do desenvolvimento), que afeta 1 em cada 200 crianças menores de cinco anos. Ambos os distúrbios tornam-se gradualmente menos prevalentes com a idade, pois muitas pessoas com distúrbios do desenvolvimento morrem jovens.

O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e os transtornos de conduta são particularmente comuns na adolescência, especialmente entre os meninos mais novos (4,6% e 4,5%, respectivamente, em meninos de 10 a 14 anos de idade).

A ansiedade é o transtorno mental mais prevalente entre os adolescentes mais velhos (4,6%) e ainda mais entre as meninas adolescentes (5,5%). Transtornos ansiosos e depressivos nessa idade podem estar associados ao bullying.

Os transtornos alimentares ocorrem principalmente entre os jovens e, dentro desse grupo, são mais comuns entre as mulheres (por exemplo, 0,6% em mulheres de 20 a 24 anos em comparação com 0,3% em homens na mesma faixa etária).

Transformação

A OMS defende que uma transformação mundial em direção à uma melhor saúde mental é possível. Além de reduzir o sofrimento e trazer melhorias em saúde pública, as mudanças poderão significar maior proteção dos direitos humanos e melhores resultados sociais e econômicos.

O plano de ação abrangente de saúde mental da OMS (2013–2030) incentiva que os países invistam na área a partir de quatro objetivos principais:

  1. Liderança e governança eficazes mais fortes
  2. Cuidados comunitários abrangentes, integrados e responsivos
  3. Estratégias de promoção e prevenção
  4. Sistemas de informação mais fortes, evidências e pesquisa

“A visão é um mundo onde a saúde mental seja valorizada, promovida e protegida. É um mundo onde as condições de saúde mental são prevenidas e onde todos podem exercer toda a sua gama de direitos humanos e ter acesso a cuidados de saúde e sociais de alta qualidade, oportunos e culturalmente apropriados de que precisam e merecem”, diz o relatório.

O relatório aponta que, de maneira geral, as condições de saúde mental são generalizadas ou incompreendidas, o que leva a uma subnotificação de transtornos e dificuldades para o acesso ao tratamento adequado.

FONTE CNN

hc

CAR-T Cell: entenda estudo que pretende acelerar produção de terapia genética contra o câncer com células do paciente

Pesquisa, que ainda precisa ser submetida ao sistema CEP-Conep e à Anvisa, quer avaliar segurança e eficácia do tratamento em pacientes com linfoma não-Hodgkin de células B.


Hemocentro de Ribeirão Preto integra estudo clínico com Butantan sobre segurança e eficácia de tratamento contra o câncer — Foto: Reprodução/EPTV

Hemocentro de Ribeirão Preto integra estudo clínico com Butantan sobre segurança e eficácia de tratamento contra o câncer — Foto: Reprodução/EPTV

CAR-T Cell: entenda estudo que pretende acelerar produção de terapia genética contra o câncer com células do paciente

Pesquisa, que ainda precisa ser submetida ao sistema CEP-Conep e à Anvisa, quer avaliar segurança e eficácia do tratamento em pacientes com linfoma não-Hodgkin de células B.

Por Vinícius Alves, g1 Ribeirão Preto e Franca

17/06/2022 05h02  Atualizado há 2 horas


Hemocentro de Ribeirão Preto integra estudo clínico com Butantan sobre segurança e eficácia de tratamento contra o câncer — Foto: Reprodução/EPTV

Hemocentro de Ribeirão Preto integra estudo clínico com Butantan sobre segurança e eficácia de tratamento contra o câncer — Foto: Reprodução/EPTV

O Hemocentro de Ribeirão Preto (SP) e o Instituto Butantan elaboram um estudo clínico que pretende avaliar a segurança e a eficácia do tratamento com CAR-T Cell em pacientes com linfoma não-Hodgkin de células B. A ideia é poder acelerar a produção da terapia genética que usa células de defesa do organismo do próprio paciente em dois centros de pesquisa anunciados pelo Governo de São Paulo na última terça-feira (14).

Um dos centros fica em São Paulo e foi entregue na terça. O outro em Ribeirão Preto (SP), que vai ser inaugurado no campus da USP na segunda-feira (20). A proposta é que, juntos no futuro, possam produzir a tecnologia de tratamento para até 300 atendimentos ao ano. As duas estruturas aguardam a chegada de insumos e equipamentos vindos de outros países para iniciarem a produção.

No Brasil, sete pacientes com linfoma ou leucemia já fizeram uso do tratamento com CAR-T Cell de forma compassiva, isto é, quando, em um estágio muito avançado da doença e diante da não eficácia dos métodos convencionais, como quimioterapia e radioterapia, a tecnologia torna-se a última alternativa de tratamento, desde que seja feita por decisão médica.

Seis foram atendidos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e um no HC de São Paulo. São cinco homens, com 27, 28, 36, 40 e 64 anos, e duas mulheres, de 13 e 25 anos.

A produção da tecnologia foi feita em Ribeirão Preto, segundo o diretor médico do laboratório de terapia celular do Hemocentro da cidade Gil Cunha de Santis.

“Na verdade a gente até está fazendo em Ribeirão, não no prédio do Hemocentro, mas para tratamento compassivo. São sete pacientes que já foram tratados em produção pontual, aqui, ali. A gente está fazendo por causa dessa necessidade de pessoas que precisam de alguma coisa, não tem tempo de esperar”.

Centro de produção de terapia genética contra o câncer em Ribeirão Preto, SP — Foto: Reprodução/Butantan

Centro de produção de terapia genética contra o câncer em Ribeirão Preto, SP — Foto: Reprodução/Butantan

Nesta reportagem você vai ler sobre os seguintes itens:

  1. O que é CAR-T Cell?
  2. Por que o estudo foca em pacientes com linfoma não-Hodgkin de células B?
  3. Em que estágio está o estudo clínico?
  4. Quem serão os voluntários?
  5. Como o estudo pode ajudar na produção em larga escala da tecnologia?
  6. 1. O que é CAR-T Cell?

O tratamento é resultado de estudos do Centro de Terapia Celular (CTC-Fapesp-USP) de Ribeirão Preto. Em 2017, a técnica foi aprovada pela FDA, agência reguladora dos Estados Unidos. No Brasil, A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em abril deste ano o registro de um segundo produto para terapia gênica.

A terapia tem como base os linfócitos T, células de defesa do corpo que são isoladas e reprogramadas para identificar e combater o câncer e acontece em etapas:

  • coleta de sangue do paciente
  • isolamento dos linfócitos T da amostra
  • ativação e multiplicação dos linfócitos T em laboratório
  • criação das células CAR-T por meio do contato entre os linfócitos e um vetor viral inofensivo ao organismo que identifica receptor de células cancerígenas
  • congelamento e controle de qualidade das células CAR-T
  • aplicação das células por meio de transfusão de sangue
  • O processo de modificação dos linfócitos será feito nos centros em São Paulo e Ribeirão Preto.

2. Por que o estudo focou em pacientes com linfoma não-Hodgkin de células B?

O linfoma não-Hodgkin de células B, mais agressivo, é um câncer no sistema linfático que afeta o linfonodo, que é um gânglio, e se espalha para outras partes do organismo, podendo levar o paciente à morte.

Tratamentos convencionais, como quimioterapia e radioterapia, muitas vezes não conseguem amenizar os efeitos da doença no ser humano, segundo o diretor do Hemocentro de Ribeirão Preto.

De Santis explica que o estudo focou nessa doença porque ela expressa, na superfície da célula, uma substância chamada CD-19, que, até o momento, é a única que os pesquisadores conseguem combater com os linfócitos T, modificados geneticamente.

“A gente ainda não tem outros alvos. Claro que, em um futuro próximo, será nosso objetivo, tratar doenças que tenham outros tipos de alvo. A gente, por enquanto, vai começar com o CD-19 para depois expandir para outras doenças”.

As células T são um tipo de linfócito, células de defesa do sistema imunológico presentes no sangue — Foto: Science Photo Library/BBC

As células T são um tipo de linfócito, células de defesa do sistema imunológico presentes no sangue — Foto: Science Photo Library/BBC

3. Em que estágio está o estudo clínico?

O estudo clínico é de fase um e deve ser enviado para aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que faz a apreciação técnica, nas próximas semanas, segundo de Santis.

A análise deve demorar alguns meses e, por conta disso, o início da pesquisa na prática deve começar somente no final do ano.

“Ele ainda não foi submetido porque a gente ainda está fechando o estudo, fechando protocolo (…) É o que a gente chama de estudo fase um fase dois. O foco é segurança, mas a gente também avalia eficácia”, disse o diretor do Hemocentro de Ribeirão Preto.

4. Quem serão os voluntários?

Segundo o pesquisador, são 30 voluntários escolhidos para o estudo clínico, que será feito em três centros: Hospital das Clínicas da USP em São Paulo, Hospital das Clínicas da USP em Ribeirão Preto e Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas.

Segundo de Santis, 40% dos pacientes do linfoma não-Hodgkin de células B têm recaída com o tratamento convencional, com quimioterapia e radioterapia. A proposta do uso de CAR-T Cell é ser uma alternativa mais eficaz.

“O que a gente propõe não é substituir o tratamento convencional, que é eficaz, que cura 60% dos pacientes. Isso continua sendo feito. [O uso] Seria em uma recaída ou se o tratamento convencional não surtir efeito, o que ocorre em 40% dos pacientes. Aí começam os problemas, porque há outros tratamentos disponíveis, mas nada muito bom. A CAR-T é mais eficaz que os tratamentos convencionais”.

Hospital de Clínicas (SP) da Unicamp é um dos centros do estudo clínico do CAR-T Cell — Foto: Reprodução/EPTV

Hospital de Clínicas (SP) da Unicamp é um dos centros do estudo clínico do CAR-T Cell — Foto: Reprodução/EPTV

De acordo com o diretor do Hemocentro, os centros podem aceitar pacientes encaminhados de fora, que não necessariamente tenham passado por atendimento inicial nas unidades selecionadas.

“Os pacientes são tratados na mesma cidade. Se não deu certo o primeiro tratamento, muitas vezes o paciente é encaminhado para cá, muitas vezes quando o médico sabe que tem um estudo em andamento, e vai saber, porque a gente vai divulgar isso oportunamente. Acho até que vamos receber muitos pacientes, porque tem muitos pacientes, mas aí tem uma limitação do estudo clínico, de número”.

Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto participa de estudo sobre CAR-T Cell — Foto: Reprodução/EPTV

Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto participa de estudo sobre CAR-T Cell — Foto: Reprodução/EPTV

5. Como o estudo pode ajudar na produção em larga escala da tecnologia?

De acordo com o diretor do Hemocentro de Ribeirão Preto, o estudo clínico e a produção em larga escala anunciada nessa semana pelo Butantan e o Governo de São Paulo são interdependentes.

“Esse estudo vai nos proporcionar, entre outras coisas, também aquecer os motores para a produção em larga escala. Uma coisa beneficia a outra”.

A projeção para avançar com o tratamento por CAR-T Cell no Sistema Único de Saúde (SUS), já que hoje o custo é de US$ 500 mil [cerca de R$ 2,5 milhões] por paciente, e de forma não compassiva, é para 2023, segundo de Santis. De acordo com ele, o estudo vai mostrar os dados necessários para o registro final da tecnologia na Anvisa.

“Nosso interesse aqui, mais adiante, é fazer em larga escala, principalmente até fora de estudo clínico. Estudo clínico é limitado por tempo, por número de pacientes. O que a gente quer é oferecer, mais adiante, esse produto para pacientes que não têm acesso a ele, porque é um produto muito caro. A gente quer oferecer isso para pacientes do Sistema Único de Saúde”.

FONGTE G1

vista-urbana-itapororoca

Conheça cidade da Paraíba onde os moradores não pagam conta de água há 60 anos

Em Itapororoca, o abastecimento da cidade é realizado a partir de uma nascente. Já foi aprovada a concessão para a Cagepa se instalar na cidade, mas ainda não há data para a empresa assumir a gestão.


Itapororoca é uma cidade localizada na região da zona da mata e possui 18.664 habitantes, segundo o IGBE. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

Itapororoca é uma cidade localizada na região da zona da mata e possui 18.664 habitantes, segundo o IGBE. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

Desde quando foi fundada em 1961, os moradores de Itapororoca não pagam o valor da taxa correspondente ao uso de água. Dentre os poucos municípios da Paraíba cujo sistema de distribuição de água é gratuito, Itapororoca é a única que possui uma nascente que funciona como reservatório próprio. Mas com o crescimento populacional, o município enfrenta atualmente uma crise hídrica. A concessão do serviço à Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) já foi aprovada, mas ainda não há data para a empresa assumir a gestão e nem previsão para que isso ocorra.

Durante as secas mais severas, a nascente da cidade jamais secou. Ela é considerada direito inalienável da população itapororoquense. Trata-se de um recurso hídrico protegido por lei municipal. Porém, ela foi pensada, inicialmente, para atender a necessidade de mil famílias. Atualmente, Itapororoca ultrapassa o total de 5 mil residências só na área urbana e não possui mais capacidade hídrica de satisfazer todos os moradores.

A nascente é protegida por lei municipal.  — Foto: Reprodução de trecho do estudo de Jéssica Lima.

A nascente é protegida por lei municipal. — Foto: Reprodução de trecho do estudo de Jéssica Lima.

Essa situação faz com que o racionamento de água seja cada vez mais frequente. Além disso, também há problemas de contaminação do solo que colocam em risco a qualidade da água ofertada. Segundo a prefeitura, a água que abastece a cidade é atualmente considerada insatisfatória, mas não imprópria.

Em 60 anos, a nascente nunca secou, mas atualmente não tem mais capacidade de abastecer toda a cidade. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

Em 60 anos, a nascente nunca secou, mas atualmente não tem mais capacidade de abastecer toda a cidade. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

A pesquisadora Jéssica de Lima Silva, que possui um estudo intitulado ‘Caracterização do sistema de abastecimento d’água na área urbana do município de Itapororoca’, explica que o que ocorre na região é uma ‘anomalia hidrogeológica’ pela grande absorção de água existente naquela área. “É deste potencial hídrico que é captada a maior parte da água que abastece a cidade, beneficiando mais de 10 mil pessoas. Também abastece as piscinas do balneário da nascença, que existe na região, e serve para a irrigação de lavouras no entorno da nascente”, diz o estudo.

O abastecimento da cidade de Itapororoca é realizado pela força da gravidade, sem a necessidade de motores ou bombas. O que explica isso é a variação altimétrica entre a fonte e a área urbana, pois a nascente está localizada em uma área elevada: são 98 metros de altura em relação à cidade. A encanação principal, que liga a água da fonte para a caixa central, é feita de amianto. É um encanamento bastante antigo e remete à fundação da cidade. O tratamento é feito pelos próprios consumidores que utilizam uma gota de cloro a cada 1L de água.

Parte da encanação de Itapororca é feita de amianto. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

Itapororoca é uma cidade que fica localizada na Zona da Mata, especificamente na região geográfica imediata de Mamanguape e Rio Tinto. Sua população estimada foi de 18.664 habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2019. Sua área é de 146,067 km.

No Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), consta que a água dessa nascente possui padrões de qualidade e potabilidade, sendo necessário apenas a desinfecção com o uso de cloro. “Mas para um bom monitoramento dessa qualidade são feitas análises mensais na água, o que possibilita maior segurança na hora do consumo por parte da população”, informa o estudo de Jéssica Lima, sobre a qualidade das águas da cidade.

“Devido principalmente ao crescimento populacional na zona urbana e a degradação ambiental na área do Parque da Nascença houve modificações consideráveis quanto à disponibilidade de água no local e ao acesso dela por parte da população”, diz o estudo de Jéssica de Lima .

Parque da Nascença, mencionado pela pesquisadora, é uma área de preservação ambiental do município que dispõe de resquício da Mata Atlântica e que possui piscinas que também são abastecidas pela nascente. Para ela, o Parque da Nascença é “o ponto crucial quanto à aplicação de benfeitorias, uma vez que é considerada uma área de extrema importância para todo sistema de abastecimento de água. As ações para a área são de caráter imediato ou emergencial”.

O Parque da Nascença é uma área de preservação ambiental municipal. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

Essa escassez e racionalização da água, bem como os riscos de contaminação, dada a degradação do solo, que levanta suspeitas para alguns moradores, faz com que as pessoas procurem outras alternativas. Alguns, por conta própria, furam poços artesianos em seus quintais, outros ainda possuem cisternas que são abastecidas por carros pipas que trazem as águas de outras nascentes da região. Além disso, vender água mineral em Itapororoca é parte da vida do comércio local.

A pesquisa realizada por Jéssica envolveu ir a campo conversar com as pessoas, desta forma, em 2016, ela constatou que 40% compravam água mineral para o consumo; 35% consumiam água direto das torneiras; 17% usavam água direto da torneira e mineral; 5% captavam água de poços ou cacimbas presentes nas zonas rurais; e apenas 3% consumiam água da torneira, mas tratada com cloro.

Apesar de satisfeitos com a isenção da taxa, os itapororoquenses possuem queixas relacionadas ao racionamento e eventuais falta de água no município. Atualmente, a gestão considera que a cidade enfrenta uma “crise hídrica”.

Parque da Nascença, em Itapororoca. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

Em sua pesquisa de campo, Jéssica também avaliou a opinião da população acerca do processo de estatização da água. Constatou que 33% acreditam que para sanar o problema da disponibilidade de água é necessária a inserção dos serviços da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa); 30% afirmaram que o melhor é investir em novas fontes que venham a complementar a água disponível na fonte da Nascença; enquanto 27% opinaram que a preservação da fonte da Nascença é suficiente; 7% acham que a ação adequada é preservar o parque da nascença (fonte atual) e investir em novas fontes, e apenas 3% não opinaram, aponta o estudo.

“O projeto de convênio com a Cagepa é um benefício para a população, que infelizmente prefere pagar por tonéis de água. Mas quando o assunto é melhoramento do abastecimento, e para isso acontecer a Cagepa precisa vir, a cidade não aceita. Não entendem que já estão pagando da mesma forma”, diz a pesquisadora, que utiliza água a partir de um poço artesiano que furou no quintal de casa. Ela acredita que a inserção dos serviços da Cagepa deve trazer maior qualidade da água para Itapororoca.

O argumento central de sua pesquisa é que, embora na fonte a água seja cristalina, até chegar na torneira do lares itapororoquenses, ela passa pela antiga encanação, cuja partes são feitas de amianto, substância relacionada à ocorrência de diversas doenças, dentre elas, câncer. Nesse sentido, ela entende que é necessário realizar a troca do encanamento, ação que a Cagepa deve se responsabilizar.

“Vai ser uma conta a mais”

Uma moradora, que prefere não ser identificada, contou ao g1 que não sofre tanto com a falta de água. “Temos caixa de água, que é abastecida duas vezes na semana. Eu não sofro tanto com a falta de água, consigo reservar, sempre que ligo o chuveiro tem água”, diz. Ela mora com a avó no bairro São João I.

Alguns moradores furam poços artesianos em seus quintais e outros ainda possuem cisternas que são abastecidas por carros pipas. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

“Mas conheço outros bairros que a água só chega uma vez na semana, como é o caso do Centro da cidade. Uma colega minha tem que ficar acordada tentando reservar, pois a água não chega pela encarnação, que é antiga”, explica. Quanto a possibilidade de estatização ou privatização da água, a moradora explica que a maioria dos itapororoquenses não concordam com a ideia.

“A maioria das pessoas da cidade são contra. Elas preferem passar por essa dificuldade ao invés de ter uma conta de água no fim do mês, pois vai ser uma conta a mais”.

O que incomoda a moradora é perceber o desperdício de água por parte de outros moradores. “Uns têm abundância e outros não tem”. Ela concorda que a Cagepa deve se instalar na cidade e afirma que “água é saúde, a gente tem que cuidar da nossa saúde. Não adianta nossa cidade ser tão rica de água, mas não ser própria para o uso”, diz.

O que diz a Cagepa

g1 entrou em contato com a Cagepa para saber se há prazo de instalação na cidade, mas foi informada que “o abastecimento de água da cidade encontra-se em processo de legalização junto à Cagepa, por meio das microrregiões”. Segundo a empresa, ainda não há previsão de instalação no município.

Segundo o presidente da Cagepa, Marcus Vínicius, o orgão fez um convênio de cooperação técnica. Mas na sequência houve uma mudança do processo com a nova Lei de saneamento, que não permite mais a contração direta com o município. Com a instituição das microrregiões e o ajuste ao novo marco legal, essa discussão de desloca do município para a gestão colegiada da microrregião do litoral do qual Itapororoca faz parte.

“Desta forma, existe um processo a ser feito, assim como outros municípios, que vão pleitear o colegiado microrregional a prestação direta pela Cagepa, e isso vai ser votado pelo Estado, que tem 40% dos votos, e pelos demais municípios, que tem 60% dos votos, necessitando apenas de maioria simples para sua aprovação”, explica o presidente da Cagepa.

“A partir daí, se faz todo um regimento de prestação de serviço com estabelecimento de metas, negociações de prazos, de qualidade de fornecimento da água, etc. Nós vamos fazer as contratações devidas para levantamento dos custos do projeto, e fazer o diagnóstico do município”, diz Marcus Vinicius. Até o momento, não há estimativa do quanto irá custar para a Cagepa assumir a gestão de água no município.

A cidade já aprovou concessão à Cagepa para instalação, no entanto, a empresa ainda não possui previsão para essa ação. — Foto: Prefeitura de Itapororoca.

A cidade já aprovou concessão à Cagepa para instalação, no entanto, a empresa ainda não possui previsão para essa ação. — Foto: Prefeitura de Itapororoca.

FONTE G1

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Superlarvas que comem plástico podem ser chave para reciclagem, dizem cientistas

Cientistas da Austrália descobriram que larvas conhecidas como tenébrio gigante podem se alimentar somente de poliestireno, material plástico que ameaça a vida no mar e se acumula no lixo.

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Insetos transformam 50% do plástico que consomem em dióxido de carbono  — Foto: Stanford University

Insetos transformam 50% do plástico que consomem em dióxido de carbono — Foto: Stanford University

Material de embalagens, talheres descartáveis, caixas de CD: o poliestireno é uma das formas mais comuns de plástico, mas sua reciclagem não é fácil e a grande maioria termina em depósitos de lixo, ou chega aos oceanos, onde ameaça a vida marinha.

Cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, descobriram que as superlarvas de tenébrio gigante (Zophobas morio), uma espécie de besouro, se alimentam desta substância, e suas enzimas intestinais poderiam ser a chave para taxas de reciclagem mais altas.

Chris Rinke, que dirigiu um estudo publicado nesta quinta-feira (9) na revista Microbial Genomics, disse à AFP que pesquisas anteriores haviam demonstrado que as larvas de traça-da-cera e as larvas-da-farinha (outra espécie de besouro) tinham boas credenciais por ingerir plástico.

“Assim que supomos a hipótese de que as superlarvas, que são muito maiores, podem digerir inclusive mais”, explicou.

As larvas de tenébrio gigante chegam a cinco centímetros e são criados como alimento de répteis e aves, e até mesmo para alimentação humana em países como México e Tailândia.

Rinke e sua equipe alimentaram as superlarvas com diferentes dietas durante um período de três semanas: alguns receberam espuma de poliestireno, comumente conhecida como isopor, outros receberam farelo e outros não receberam nada.

“Confirmamos que as superlarvas podem sobreviver com uma dieta única de poliestireno e, inclusive, ganhar uma pequena quantidade de peso em comparação com o grupo de controle de fome [os exemplares que não receberam nenhum alimento], o que sugere que as larvas podem obter energia ao comer poliestireno”, assinalou Rinke.

Embora as superlarvas criadas a base de poliestireno tenham concluído seu ciclo de vida, se transformando em pupas e depois em besouros adultos completamente desenvolvidos, os testes revelaram uma perda de diversidade microbiana em seus intestinos e patógenos potenciais.

Essas descobertas sugerem que, apesar de os insetos conseguirem sobreviver com poliestireno, esta não é uma dieta nutritiva e afeta sua saúde.

Em seguida, a equipe utilizou uma técnica chamada metagenômica para analisar a comunidade intestinal microbiana e encontrar quais são as enzimas codificadas por genes que participaram da degradação do plástico.

‘Bio-upcycling’

Uma maneira de utilizar essas descobertas seria dar às superlarvas restos de alimentos ou bioprodutos agrícolas para consumir junto com o poliestireno.

“Esta poderia ser uma forma de melhorar a saúde das larvas e de lidar com a grande quantidade de desperdício de alimentos nos países ocidentais”, disse Rinke.

Contudo, apesar de ser possível criar mais larvas para esse propósito, o cientista sugere outro caminho: criar usinas de reciclagem que imitem o que fazem as larvas, que é primeiro triturar o plástico e depois digeri-lo através de enzimas bacterianas.

“Em última instância, queremos tirar as superlarvas da equação”, assinalou.

Rinke planeja agora mais pesquisas destinadas a identificar as enzimas mais eficientes e depois melhorá-las ainda mais através da engenharia de enzimas.

Os produtos de decomposição dessa reação poderiam depois ser utilizados para alimentar outros micro-organismos para criar compostos de alto valor, como bioplásticos. Rinke espera que isso se torne um “upcycling” economicamente viável.

“Upcycling” é o processo de reutilizar o que é descartado para gerar algo de maior valor, diferentemente da reciclagem, que supõe destruir o lixo para criar algo novo.

fonte G1

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Grande Arraiá celebra tradições juninas e ajuda entidades de Araxá

Evento está de casa nova e será realizado na primeira semana de julho

O Grande Arraiá – Circuito Junino Araxá – está de volta cheio de novidades. O evento será realizado este ano no Estádio Municipal Fausto Alvim, entre os dias 1 e 2 de julho. “Nesta edição, que marca o retorno do Grande Arraiá, após dois anos de pandemia, preparamos uma programação muito rica, associando as tradições juninas aos conhecimentos histórico, geográfico e cultural que remetem a essa festa, tão significativa e importante para nosso país. De norte a sul comemoram-se as alegres e coloridas festas juninas, eventos familiares e muito tradicionais”, adianta Elisa Baião Macêdo, presidente da Fundação Cultural Acia (Facia), organizadora do evento.

As atividades começam sempre às 19h e incluem, além de atrações musicais, exposições, concurso de causos e quadrilhas, as tradicionais comidas típicas, que serão oferecidas em barraquinhas coordenadas por entidades sociais do município. “Araxá será privilegiada por receber este evento com uma programação especial voltada para todos os públicos. Temos muito orgulho de ser uma empresa araxaense e poder contribuir com o desenvolvimento da cultura de nossa região, como, por exemplo, em festividades tão tradicionais como as festas juninas”, ressalta Álvaro Rezende, da área de relacionamento com a comunidade da CBMM, patrocinadora máster do evento.

O Grande Arraiá – Circuito Junino Araxá – é promovido pela Fundação Cultural Acia (Facia) e tem o patrocínio máster da CBMM, através da Lei de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal. Patrocínio: Zema. Apoio: Associação Comercial, Industrial de Turismo, Serviços e Agronegócios de Araxá (ACIA), Prefeitura Municipal de Araxá e TV Integração.

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Secretaria Municipal de Educação homenageia estudantes selecionados para a Academia Araxaense Juvenil de Letras

A Secretaria Municipal de Educação realizou, na manhã desta quarta-feira (15), uma cerimônia especial para homenagear alunos da rede municipal de ensino selecionados para integrar a Academia Araxaense Juvenil de Letras (AAJULE). O evento contou com a presença de professores e diretores das escolas participantes, além de profissionais da área.

A escolha dos integrantes, que possuem entre 13 e 18 anos, foi realizado através de concurso entre todas as escolas do município. Por meio da Academia Araxaense de Letras (AAL), representada pelo presidente Luiz Humberto França, foi promovido um ciclo de palestras nas instituições de ensino e, na oportunidade, ele destacou a importância da AAL na cidade, convidando os alunos a participar do concurso de redação com o tema “Metamorfose”.

Entre titulares e suplentes da Academia Juvenil, os estudantes e educadores receberam homenagens e reconhecimento pelo brilhante trabalho desenvolvido. A posse será dada pela AAL.

A aluna da Escola Municipal Aziz J. Chaer, Shayene Ribeiro da Silva, de 14 anos, conta sobre a emoção de participar de integrar a AAJULE. “Estou muito feliz porque é uma grande conquista para mim e para minhas amigas também. Estávamos muito ansiosas para participar da Academia e quando fomos selecionadas a emoção foi enorme. Eu amo ler e escrever e levarei esse momento com enorme carinho por toda a minha vida.”

Integrantes

– Escola Municipal Professora Auxiliadora Paiva: Amanda Vitória Campos Moreira e Cássio Willian Freire Júnior (titulares)

– Escola Municipal Padre Inácio: Lázaro Antônio Pereira Rocha, Maria Eduarda Gonçalves Silva e Maria Fernanda Silva Ferreira de Souza (titulares)

– Escola Municipal Antônio Augusto de Paiva: Layza Edwirges Ferreira de Paiva (titular), Manuelle Souza Matias (titular) e Lilian Lima dos Santos (suplente)

– Escola Municipal Romália Porfírio de Azevedo Leite: Ana Beatriz dos Santos, Maria Fernanda Durante Silva e Vitória Aparecida do Carmo Silva (titulares)

– Escola Municipal Professora Leonilda Montadon (Caic): Nicole Wendy de Oliveira Rosa (titular) e Mary Helen Rodrigues Carneiro (suplente)

– Escola Municipal Aziz J. Chaer: Shayene Ribeiro da Silva (titular), Yara Abadia Rodrigues de Oliveira (suplente) e Nycaély Irany Dias Ferreira (suplente)

Att.
Assessoria de Comunicação

IPDSA-e-Queimadas

IPDSA intensifica fiscalização e alerta aos males causados pelas queimadas

Nesta época do ano, período de estiagem e, consequentemente, de seca, lotes vagos e com mato elevado acabam se tornando pontos causadores de enormes danos à população e à própria vegetação por consequência das queimadas. Desta maneira, órgãos ambientais, como o Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA), intensificou a fiscalização desses locais.

De acordo com o chefe da Divisão do Meio Ambiente do IPDSA, Vinícius Martins, prevenir incêndios através do cuidado constante dos lotes vazios, por exemplo, traz resultados positivos, principalmente à saúde das pessoas e dos animais, além da preservação da natureza.

Já a falta de consciência da população em relação às queimadas, diz Vinícius, pode provocar e agravar doenças respiratórias, causar irritação nos olhos, na garganta ou até mesmo graves acidentes. “Além disso, qualquer fagulha pode ocasionar interrupções de energia, desmatamento, poluição e aumento da temperatura da cidade, acarretando inclusive, a morte de animais”, afirma.

De acordo com o art. 41 da Lei 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta é tipificado como crime ambiental, que pode resultar em pena de reclusão de dois a quatro anos, além de multa.

Já o artigo 151 do Código de Posturas do Município destaca que a pena para terrenos sujos é de 5 UFPAs (Unidades Fiscais da Prefeitura de Araxá), o que equivale a um total de R$ 310. A notificação é enviada pelos Correios e o responsável pelo imóvel tem prazo de 20 dias para realizar a limpeza. Se isso não acontecer, é lavrada a multa. Se houver reincidência no prazo de 12 meses, a multa é dobrada.

“O objetivo dos órgãos ambientais é conscientizar a população para que as pessoas sejam multiplicadoras de ações positivas em sua rua, bairro, com a família ou amigos. Somente assim problemas ambientais tão graves como esse poderão ser evitados. Prevenir incêndios é proteger a natureza, cuidar da sua saúde e das pessoas à sua volta”, reitera Vinícius.

Ele alerta os cidadãos para que diversas práticas não sejam realizadas, independentemente da época do ano. “Não se deve atear fogo para limpar seu terreno, nem queimar lixo, folhas e entulhos. Não jogar cigarros ou fósforos acesos no solo também contribui com o meio ambiente. Caso a população presencie descartes irregulares ou lixões clandestinos, deve-se denunciar o autor da prática irregular”, conclui.

O contato do IPDSA é o (34) 3661-3675.


Assessoria de Comunicação