Nova variante do coronavírus foi originalmente descoberta na África do Sul. Ao menos 9 países e/ou territórios já anunciaram restrições a voos de nações africanas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a B.1.1.529 como uma “variante de preocupação” e escolheu como nome “ômicron“. Com essa classificação, a nova variante foi colocada no mesmo grupo de versões do coronavírus que já causaram impacto na progressão da pandemia: alfa, beta, gama e delta (leia mais abaixo sobre as classificações das variantes).
A omicron foi originalmente descoberta na África do Sul. Ela é considerada de preocupação pois tem 50 mutações, sendo mais de 30 na proteína “spike” (a “chave” que o vírus usa para entrar nas células e que é o alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19).
Ao menos 9 países e/ou territórios já anunciaram restrições a voos de nações africanas devido à B.1.1.529 até o momento.
Origem da variante
A variante B.1.1529 foi reportada à OMS pela primeira vez em 24 de novembro de 2021, pela África do Sul. A situação epidemiológica no país tem sido caracterizada por três picos de casos notificados, sendo que o último era com a variante delta.
Nas últimas semanas, as infecções do coronavírus têm aumentado abruptamente, o que coincide com a detecção da nova variante B.1.1529. O primeiro caso confirmado da B.1.1529 foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021.
De acordo com OMS, a variante apresenta um “grande número de mutações”, sendo que algumas delas trazem preocupação.
“Evidências preliminares sugerem uma alta no risco de reinfecção com esta variante, em comparação com as outras versões do coronavírus. O número de casos da B.1.1.529 aparenta estar crescendo na maioria das províncias da África do Sul”, afirma a OMS.
OMS convoca reunião de emergência após nova variante detectada na África do Sul
Classificação das variantes
A OMS classifica as variantes do novo coronavírus em 3 categorias: VOC (variante de preocupação), VOI (variante de interesse) e VUM (variante sob monitoramento). São elas:
VOC (variantes de preocupação): alfa (detectada pela primeira vez no Reino Unido), beta (detectada na África do Sul), gama (no Brasil, também conhecida como P.1), delta (na Índia) e ômicron (também detectada na África do Sul);
São consideradas VOC as que demonstram estar associadas a uma ou mais das seguintes alterações em um grau de significância para a saúde pública global:
Aumento da transmissibilidade ou alteração prejudicial na epidemiologia da COVID-19; ou
Aumento da virulência ou mudança na apresentação clínica da doença; ou
Diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública ou diagnósticos, vacinas e terapias disponíveis.
VOI (variantes de interesse): lambda (detectada pela primeira vez no Peru) e mu (na Colômbia);
É considerada VOI aquela variante que foi identificada como causadora de transmissão comunitária, de múltiplos casos ou de clusters (agrupamentos de casos) de COVID-19 ou foi detectada em vários países.
VUM (variantes sob monitoramento): 7 cepas que não recebem nome de letras do alfabeto grego
Constelação de mutações
O virologista Tulio de Oliveira, diretor do Centro para Resposta Epidêmica e Inovação na África do Sul, que anunciou a descoberta da nova variante na quinta-feira (25), afirma que a B.1.1.529 carrega uma “constelação incomum de mutações” e é “muito diferente” de outros tipos que já circularam.
“Esta variante nos surpreendeu, ela deu um grande salto na evolução [e traz] muitas mais mutações do que esperávamos”, afirma Oliveira, que é brasileiro. Mas ainda é cedo para dizer o quão transmissível ou perigosa é a variante — e seu efeito sobre as vacinas já desenvolvidas
A proposta indica ainda um piso mínimo de R$ 3,3 mil para os técnicos de enfermagem e de R$ 2,3 mil para os auxiliares de enfermagem e para as parteiras
O Senado aprovou na quarta-feira (24) um projeto que institui o piso salarial de R$ 4.750 para os enfermeiros do Brasil. A proposta indica ainda um piso mínimo de R$ 3.325 para os técnicos de enfermagem e de R$ 2.375 para os auxiliares de enfermagem e para as parteiras. Aprovada, a proposta segue para a análise da Câmara dos Deputados.
A proposta do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) recebeu voto favorável da relatora, senadora Zenaide Maia (Pros-RN), que apresentou o substitutivo aprovado em Plenário.
O projeto inclui o piso salarial na Lei 7.498, de 1986, que regulamenta o exercício da enfermagem, estabelecendo um mínimo inicial para enfermeiros no valor de R$ 4.750, a ser pago por serviços de saúde públicos e privados, para uma jornada de trabalho de 30 horas semanais.
Em relação à remuneração mínima dos demais profissionais, o projeto fixa a seguinte gradação: 70% do piso nacional dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem e 50% do piso nacional dos enfermeiros para os auxiliares de enfermagem e as parteiras.
Fenômeno ocorre se a Lua estiver passando por uma porção da sombra da Terra; eclipses parciais podem ser vistos a olho nu
Nesta sexta-feira (19) ocorre um eclipse lunar parcial, que terá visibilidade nas Américas do Sul e do Norte, Europa e Ásia, segundo a Nasa.
Em 26 de maio, houve um eclipse lunar total, que também pôde ser visto na Ásia e nas Américas. Ao longo do próximo ano haverá dois eclipses lunares – com uma diferença: ambos serão totais.
Um deles acontecerá no dia 16 de maio e o outro no dia 8 de novembro do próximo ano. O eclipse lunar desta sexta-feira deve ser duração de cerca de 3 horas.
O que é esse fenômeno, o que o causa e qual a sua frequência? Aqui estão as respostas para essas e outras perguntas.
O que é um eclipse lunar?
A Lua orbita a Terra cerca de uma vez a cada 29 dias e meio, explica o astrofísico e ex-cientista da Nasa Fred Espenak em seu site.
Portanto, conforme ela gira ao redor do planeta, sua posição em relação ao Sol faz com que ela mude de fase. Geralmente ouvimos falar de quatro fases lunares: lua nova, quarto minguante, quarto crescente e lua cheia.
Um eclipse lunar só pode ocorrer quando a Lua está cheia. E ocorre se a Lua estiver passando por uma porção da sombra da Terra.
Tipos de eclipses lunares
Existem três tipos de eclipses lunares:
Eclipse penumbral (em que a Lua passa pela sombra externa da Terra, que bloqueia parte dos raios do Sol, mas não todos).
Eclipse parcial (em que uma parte da Lua passa pela sombra interna ou limiar da Terra, onde bloqueia a luz solar direta).
Eclipse total (em que a Terra bloqueia toda a luz do Sol e impede que ela alcance a Lua).
Todos eles podem ser observados?
Depende. Os eclipses penumbrais são difíceis de observar porque são muito sutis, diz Espenak.
No entanto, eclipses parciais podem ser vistos a olho nu. Os mais impressionantes são os eclipses totais, já que a Lua parece vermelha.
Ao contrário de quando se trata de um eclipse solar, os eclipses lunares podem ser observados com segurança, sem a necessidade de proteção.
Eclipse anular do Sol visto da China em 2020 / Foto: Costfoto/Barcroft Media via Getty Images (21.jun.2020)
Quais são as diferenças?
Já sabemos que o eclipse lunar acontece quando a Lua passa pela sombra da Terra e isso bloqueia a chegada dos raios solares.
Já o eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, o que só é possível na fase de Lua Nova.
Com que frequência eles ocorrem?
Os eclipses se repetem durante o ciclo de Saros, período que dura aproximadamente 18 anos e 11 dias, segundo a Nasa.
De duas a quatro vezes por ano, a Lua passa por uma parte das sombras da penumbra ou limiar da Terra e é assim que ocorrem os eclipses, de acordo com Espenak.
Tecnologia desenvolvida na Coppe-UFRJ promete neutralizar poluição desses veículos
Depois do compromisso das nações de acelerar a redução do uso dos combustíveis fósseis na COP26, um grupo de empresas do Rio de Janeiro formou uma parceria para fabricar e vender, nos próximos meses, ônibus movidos a hidrogênio verde e à eletricidade, tecnologias não poluentes.
Os protótipos foram desenvolvidos no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Coppe-UFRJ. A fabricação de um novo protótipo em escala pré-industrial começará no início do ano que vem. Depois dessa fase, será realizada a produção e a venda.
Segundo dados do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), quando se fala em poluição ambiental, os transportes são responsáveis por 47% das emissões de dióxido de carbono no Brasil, sendo 23% referentes ao transporte de passageiros e 25% ao de cargas. Esses dados, contudo, excluem as emissões relacionadas a queimadas e desmatamento.
Atualmente, de acordo com a Secretaria Municipal de Transporte do Rio de Janeiro, na capital fluminense, a frota de ônibus a diesel é de 6.477 veículos – sem incluir o BRT. De forma aproximada, na cidade, as emissões de gases de efeito estufa chegam a 20 mil toneladas com a circulação desses veículos.
Na cidade de São Paulo, a situação é ainda pior: a frota circulante em dias úteis permanece em torno da média de 12.200 veículos – constituindo uma das maiores frotas de transporte público do mundo.
No mês de outubro, pelos dados do IEMA, foram emitidas na atmosfera 36,9 mil toneladas de dióxido de carbono por conta do uso desses transportes. Atualmente, a capital paulista tem 219 ônibus movidos à eletricidade.
Apesar do cenário atual de predomínio do diesel como combustível principal dos ônibus brasileiros, os investimentos vêm crescendo no mercado do hidrogênio verde – que é produzido pela eletrólise (quebra da molécula) de água ou a partir de biomassa.
“De março deste ano para cá, dobrou o número de empresas associadas à Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2), hoje são 30. Isso ainda não é muito visível para a população em geral, mas os investimentos estão em curso”, afirma Paulo Emílio de Miranda, presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2) e professor de engenharia da Coppe-UFRJ.
Na instituição, atualmente, ainda se projeta um catamarã movido a hidrogênio, com capacidade para cem pessoas, que ficará pronto em 2023. Também há trabalhos para desenvolver pilhas a combustível de óxido sólido, que fazem a conversão eletroquímica da energia contida no combustível, usualmente o hidrogênio, em eletricidade.
“Os produtos de engenharia hoje utilizados gastam muita energia. O tanque do carro com gasolina, por exemplo, numa estrada plana e reta, com velocidade e aceleração constantes usa 18 % da energia, o resto é perdido. Na cidade isso cai para 8%. Uma pilha comum tem uma eficiência de conversão da energia química do combustível em energia elétrica acima de 45%, já nas de combustível de óxido solido, a eficiência sobe para 60%, e quando se usa uma turbina isso chega a 80%”.
Ainda de acordo com o pesquisador, a Agência Internacional de Energia (IEA, da sigla em inglês) prevê que em 2050 o mundo use sete vezes mais hidrogênio do que é consumido hoje.
“Atualmente, consumimos 120 milhões toneladas de hidrogênio, na indústria petroquímica e alimentícia, mas a maior parte desse montante é poluente, vindo do gás natural. Hoje o mundo já sabe produzir e armazenar hidrogênio em larga escala – como produto químico. A mudança virá com combustível produzido sem emissões de carbono ou até mesmo com emissões negativas no caso do processamento da biomassa”, explica o professor.
Trens movidos a hidrogênio verde já são uma realidade em países desenvolvido, como na Alemanha e na Inglaterra. Nos Jogos Olímpicos em Tóquio, este ano, também foram usados 500 veículos, entre ônibus e microônibus, abastecidos com o gás.
“Experimentalmente no Japão há mais de 400 mil residências usando uma pilha que utiliza o hidrogênio para produzir eletricidade. Da mesma forma que são utilizadas em carros, ônibus e trens, elas estão substituindo aquecedores e boilers, além de poderem servir para todas os possíveis fins (de eletricidade) de uma casa”, conta.
Paulo Emílio de Miranda ressalta ainda que a tendência é que essa alternativa de energia fique mais barata.
“Toda a tecnologia nova é cara porque os equipamentos necessários são produzidos em pequena escala. Produzir hoje hidrogênio a partir da eletrólise da água é cerca de é 5 a 7 vezes mais caro do que produzir hidrogênio a partir da reforma a vapor do gás natural, mas a expectativa é que a paridade de custo entre eles ocorra ao longo desta década. O hidrogênio de baixo carbono é necessário por conta da emergência climática”, declara.
Na COP 26, a secretária executiva da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa, Olga Algayerova, classificou a energia nuclear e o hidrogênio como fundamentais para que o acordo de Paris seja cumprido até 2030.
“É preciso adotar tecnologias emergentes que serão adequadas para redes elétricas menores com aplicação para a dessalinização da água e produção de hidrogênio”, completou.
Berthasaura leopoldinae foi encontrada por pesquisadores do Museu Nacional e da Universidade do Contestado
O Museu Nacional anunciou nesta quinta-feira (18) a descoberta de uma nova espécie de dinossauro, com base em fósseis encontrados em Cruzeiro do Oeste, cidade do Noroeste do Paraná, a 500 quilômetros de Curitiba. O órgão, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), batizou o exemplar como “Berthasaura leopoldinae”. O exemplar encontrado seria juvenil, com cerca de 80 centímetros de altura e um metro de comprimento. Os dados foram estimados graças ao bom estado da ossada, principalmente, da coluna vertebral. Não há, ainda, projeções a respeito do peso.
A espécie é um terópode, dinossauros bípedes que, geralmente, são carnívoros ou onívoros. O fóssil foi encontrado a partir de escavações realizadas em quatro campanhas de campo ocorridas em Cruzeiro do Oeste, no período de 2011 a 2014. Os ossos e fragmentos foram encontrados a partir de blocos de arenito que ainda não têm data exata, mas remetem ao período conhecido como Cretáceo Superior, algo entre 70 e 80 milhões de anos.
A Berthasaura leopoldinae é edêntula, o que a transfora no primeiro terópode sem dentes da América do Sul. A constatação foi confirmada por microtomografias computadorizadas, realizadas pelo Laboratório de Instrumentação Nuclear da Coppe/UFRJ. O animal possuía um bico córneo, com lâmina óssea bem desenvolvida na arcada superior. A explicação, contudo, desperta novas dúvidas, como explica Luiz Weinschütz, do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado (SC), parceira do Museu Nacional no estudo, que resultou nesta quinta-feira (18) na publicação em um artigo na revista científica “Nature”.
“Deixa uma série de perguntas. Qual seria a dieta? É importante salientar que o fato de ser edêntula não significa que ela não seria capaz de comer carne. Gaviões e corujas não têm dentes e conseguem dilacerar carne om facilidade. É mais provável que fosse um animal onívoro, dado o ambiente em que vivia. Era árido, deserto, com escassez de recursos nutricionais, o que seria muito vantajoso, já que a próxima alimentação poderia demorar meses”, afirma Weinschütz.
Doutorando do programa de pós-graduação em Zoologia do Museu Nacional, Geovane Alves de Souza detalha as descobertas. “Além de não apresentar dentes, a espécie não tem qualquer sinal da existência de alvéolos na mandíbula e no maxilar. É difícil confirmar se a Berthasaura pode ter usado o bico para rasgar nacos de carne, ou se era utilizado para cortar material vegetal”, explica Alves de Souza.
O nome científico da espécie é uma homenagem a duas mulheres: a pesquisadora Bertha Luz, primeira pessoa brasileira a se formar em Ciências Naturais: em 1918, na Sorbonne, na França, e à Imperatriz Maria Leopoldina, primeira mulher do Imperador Dom Pedro I e considerada uma grande incentivadora das Ciências Naturais.
O nome é ainda uma referência à escola de samba Imperatriz Leopoldinense, que homenageou o centenário do Museu Nacional no Carnaval de 2018. Um ano antes do incêndio que consumiu o Palácio de São Cristóvão, prédio histórico que abrigava o maior museu de história natural da América Latina, localizado na Quinta da Boa Vista, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Integrante do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional, Marina Bento Soares explica que o registro da espécie com nome feminino é algo raro na paleontologia. Não é possível aferir ainda se os fósseis encontrados são de um exemplar macho ou fêmea.
“Nomes genéricos em paleontologia são extremamente raros. Com a terminação saura, só encontramos três espécies. Todos são de dinossauros ornitópodes. Então, a Berthasaura leopoldinae é a primeira terópode. Esse nome será registrado no repositório ZooBank, onde entram os nomes de animais, extintos ou atuais”, afirma.
Resistência de microrganismos aos medicamentos poderá levar à morte de 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050, de acordo com estudo britânico
A resistência de microrganismos aos antibióticos é uma das maiores ameaças à saúde global atualmente. O aumento no número de bactérias resistentes aos medicamentos, chamadas popularmente de superbactérias, coloca em risco a saúde de humanos e de animais. O problema está associado diretamente ao uso excessivo e incorreto dos antibióticos disponíveis.
Nesta quinta-feira (18), tem início a Semana Mundial do Uso Consciente de Antibióticos (World Antibiotic Awareness Week), realizada anualmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A campanha tem como objetivo conscientizar a população, profissionais de saúde e gestores públicos sobre os impactos de dimensões sociais, econômicas e ambientais causados pela resistência ao medicamento.
Há cinco anos, um relatório do governo britânico liderado pelo economista Jim O’Neill apontou um cenário global preocupante para a resistência bacteriana aos antibióticos. Segundo o documento, 700 mil pessoas morrem a cada ano no mundo devido a infecções causadas por bactérias resistentes.
Os pesquisadores estimaram que, se não forem feitas mudanças em nível global, a resistência a antibióticos pode levar à morte de 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050, o que representa uma morte a cada 3 segundos.
Para traçar um panorama atual da resistência bacteriana, a CNN consultou o economista Jim O’Neill, que revelou uma preocupação com os impactos da Covid-19, apontou a falta de interesse da indústria farmacêutica na produção de novos antibióticos e cobrou ações de governos e autoridades sanitárias no enfrentamento do problema.
“Como resultado da Covid-19, o mundo inteiro se dá conta, ou deveria se dar conta, de que as principais infecções globais, não apenas nos países emergentes, em que morrem milhões de pessoas, podem acontecer”, afirmou. “Alguns aspectos das nossas recomendações aconteceram, especialmente mais pessoas estudando infecções resistentes a medicamentos em departamentos de pesquisa especializada, e alguns esforços para reduzir o uso inadequado em animais, com resultados melhores do que o esperado”, acrescentou O’Neill.
O economista contou à CNN como foi receber o convite para liderar um estudo de uma área que não fazia parte da sua formação. “Fui convidado conscientemente porque não era especialista em ciências médicas, em parte para espalhar a consciência sobre o problema, mas também para pensar nas soluções em termos de economia e finanças”, afirmou.
“Esse foi um movimento muito inteligente, ao meu ver, por que os que entendem a ciência médica percebem o problema, mas se ele não for compreendido pelos políticos fora da saúde, não será resolvido”, completou.
Além disso, segundo O’Neill, a resistência aos antibióticos pode impactar diferentes áreas além da saúde. “Conforme minha análise mostrou, terminaremos com pelo menos 10 milhões de pessoas morrendo por ano devido à resistência aos antimicrobianos até 2050, e uma perda colossal do PIB. A experiência da Covid-19 em 2020 e 2021 mostra o que pode acontecer”, afirmou.
O especialista avalia que há uma falta de compromisso por parte de governos e autoridades de saúde no combate à resistência antimicrobiana.
“Há menos e menos atenção para o problema nos pronunciamentos de política global desde os destaques de 2015 e 2016, principalmente no que se refere ao tópico central do investimento financeiro. Nem os governos nem as empresas do ‘Big Pharma’ [as grandes farmacêuticas do mundo] querem comprometer recursos para isso”, disse. “Houve muito pouco progresso em muitas de nossas recomendações, especialmente no diagnóstico e no mercado quebrado de novos antibióticos”, afirmou O’Neill.
Como o uso indiscriminado favorece a resistência
Os antibióticos são medicamentos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. A sua eficácia está associada diretamente ao agente causador da infecção. Isso significa que nem todos os antibióticos são adequados para o tratamento de uma mesma infecção. Por isso, esses medicamentos devem ser utilizados apenas no combate a infecções bacterianas e de acordo com a prescrição médica.
A resistência aos antibióticos acontece quando determinada bactéria se modifica em resposta ao uso dos medicamentos.
Imagine uma pessoa que tenha contraído a sífilis, uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Após o diagnóstico, o indivíduo é tratado com um antibiótico chamado penicilina benzatina, conhecido como Benzetacil.
Vamos supor que 90% das bactérias sejam eliminadas e que 10% sobrevivam. Dentre as sobreviventes, é possível que uma parte tenha desenvolvido mecanismos de resistência à penicilina benzatina. Quando essas mesmas bactérias forem expostas novamente ao medicamento, ele pode não ter a mesma eficácia, tornando mais difícil o combate à infecção.
“São as bactérias que se tornam resistentes e não os seres humanos. Com o uso inadequado de antibiótico, pode ocorrer um processo de ‘seleção’: enquanto as bactérias ‘sensíveis’ são eliminadas a partir do tratamento, as ‘resistentes’ permanecem e se multiplicam”, explica a pesquisadora Ana Paula Assef, do Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Segundo a pesquisadora da Fiocruz, o uso indiscriminado desses medicamentos por instituições de saúde, pela população e em práticas agropecuárias tem contribuído para o aumento da resistência.
“A rotina hospitalar, por exemplo, conta com uma série de procedimentos invasivos que são portas de entrada para as bactérias – como a utilização de ventilação mecânica e de cateteres venosos. Em consequência ao aumento das infecções hospitalares associadas a esses instrumentos, o uso de antibióticos é intensificado, o que promove a seleção de bactérias resistentes nesse ambiente”, explica.
A falta de sistemas de saneamento eficazes, com o lançamento de esgoto de hospitais e domicílios no ambiente sem o tratamento adequado, também favorece o aumento da resistência. Na natureza, as bactérias entram em contato com outros microrganismos e resíduos de antibióticos, o que gera novos processos de seleção e resistência.
A resistência eleva os custos de tratamentos, prolonga a permanência dos pacientes nos hospitais e aumenta os índices de mortalidade. Conforme os antibióticos vão se tornando ineficazes, o número de infecções que se tornam mais difíceis de tratar também tende a aumentar.
“Com o esgotamento das ações terapêuticas, infecções que hoje são conhecidas por ter um tratamento simples, poderão, no futuro, causar danos maiores ao organismo, na medida em que teremos menos recursos para combatê-las”, afirma Assef.
A opinião é compartilhada pelo economista Jim O’Neill. “Um dos acontecimentos mais preocupantes desde o nosso estudo é que existe o uso excessivo de colistina para promoção de crescimento em animais, que levou à evidência de resistência em animais e humanos. Esse é um dos últimos e mais importantes antibióticos de amplo espectro para a humanidade”, ressaltou.
Ações globais podem reverter a situação
O documento produzido por Jim O’Neill destacou um cenário alarmante da resistência bacteriana no mundo, mas também elencou dez pontos de ação que podem nortear as decisões de governos e autoridades sanitárias (veja quadro abaixo).
Cinco anos após a publicação do documento, o economista afirma enxergar dois cenários para 2050, um otimista e outro pessimista. “O mais otimista não poderá acontecer sem a ação decisiva dos formuladores de políticas. Estou especialmente desapontado que a reunião de 2021 do G20 não tenha feito maiores progressos na reforma sistemática chave da política de saúde global”, ressaltou.
O especialista estima que, sem a adoção das recomendações do documento, o mundo enfrentará um contexto catastrófico devido à resistência antimicrobiana. “Precisamos que muitos países, incluindo o Brasil e outros grandes países do chamado mercado emergente, tratem isso como um problema grave”, disse O’Neill.
A pesquisadora Ana Paula Assef, da Fiocruz, participa das formulações de documentos nacionais sobre o tema e de um projeto de fortalecimento do Sistema Nacional de Vigilância da Resistência Antimicrobiana.
Ela defende o desenvolvimento de políticas públicas que abordem o tema e incentivem mudanças de comportamento da população.
“A lavagem correta das mãos e dos alimentos, por exemplo, são práticas eficazes que devem ser estimuladas para a prevenção da transmissão de bactérias. Além disso, é importante cumprir as recomendações médicas sobre os antibióticos, evitando o uso por conta própria e a interrupção da duração do tratamento recomendado pelo médico”, disse.
Como parte de um esforço coletivo, as recomendações para a população em geral incluem o uso de antibióticos apenas com prescrição de um profissional de saúde, seguir as orientações médicas quanto aos horários e dosagens recomendadas, não compartilhar ou usar sobras de antibióticos, além de manter hábitos de higiene individual e lavar os alimentos antes do consumo.
Iniciativas brasileiras de enfrentamento da resistência
A reportagem da CNN consultou o Ministério da Saúde, mas não obteve respostas. Também consultou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre o uso indiscriminado de antibióticos na pecuária como estratégia de promoção do crescimento animal.
Em nota, o Mapa afirmou que a resistência aos antimicrobianos no âmbito da pecuária é guiada pelas diretrizes de um plano nacional elaborado em 2018. Dessa forma, médicos veterinários, produtores rurais, tutores de animais, profissionais da cadeia de produção e transformação de produtos de origem animal, profissionais da indústria veterinária, entre outros especialistas, atuam de acordo com o documento.
“Há diversas intervenções para promover a implementação de medidas de prevenção e controle de infecções na saúde animal, as boas práticas agropecuárias, o bem-estar animal e o uso racional de antimicrobianos em animais”, informa a nota.
Em 2021, o ministério elaborou e implementou o Programa de Vigilância e Monitoramento da Resistência aos Antimicrobianos no Âmbito da Agropecuária, coordenado pelos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (AFFAs).
O programa tem como objetivo avaliar riscos, tendências e padrões na ocorrência e disseminação da resistência antimicrobiana por meio de alimentos de origem animal produzidos no Brasil. Segundo o ministério, através do programa, serão fornecidos dados essenciais para análises de risco relevantes à saúde animal e humana.
Com vigência de 2019 a 2022, o programa monitora as cadeias de avicultura de corte, suinocultura e bovinocultura de corte, tendo como alvo microrganismos como a Salmonella spp. e a Escherichia coli.
O monitoramento das fases 1 e 2 da resistência é realizado por meio da avaliação de espécimes bacterianos obtidos de amostras coletadas em programas sanitários do ministério. Ao final desta etapa, será realizada uma avaliação do programa e dos resultados obtidos para definir as atividades e estratégias a serem implementadas nas próximas etapas, a partir do ano de 2023, segundo o Mapa.
Controle do uso de antimicrobianos na pecuária
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou, ainda, promover o uso racional de antimicrobianos a partir de medidas legais que incluem o registro e a fiscalização dos produtos de uso veterinário, em relação à fabricação, comércio e administração.
“O registro dos produtos de uso veterinário é concedido somente após a análise pelo Mapa do atendimento aos requisitos previstos na legislação, visando assegurar a qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos”, disse o ministério.
No Brasil, a comercialização dos antimicrobianos de uso veterinário só é autorizada mediante a prescrição veterinária, de acordo com a instrução normativa nº 26/2009 do Mapa. Os produtos destinados à alimentação animal que contêm esses medicamentos também são regulamentados por instrução normativa da pasta.
Em relação ao uso indiscriminado, o ministério afirmou que proibiu, de forma progressiva, a partir de 1998, a autorização de diversas classes e substâncias antimicrobianas que tinham finalidade de melhorar o desempenho animal.
“São elas: avoparcina, anfenicóis, tetraciclinas, penicilinas, cefalosporinas, quinolonas, sulfonamidas, eritromicina, espiramicina, colistina em 2016 e, mais recentemente, em 2020, tilosina, lincomicina e tiamulina”, informou o MAPA.
O ministério reforça que para além das regulamentações em vigência no país, a conscientização dos médicos veterinários, técnicos, produtores e a sociedade, de forma geral, sobre a obrigatoriedade de prescrição para antimicrobianos de uso veterinário é um dos desafios prioritários para o enfrentamento da resistência no Brasil e no mundo.
O que explica a falta de interesse das grandes farmacêuticas
A formulação de um novo antibiótico pode levar de 10 a 15 anos. Por mais que sejam formulados novos medicamentos, as bactérias continuam criando mecanismos de resistência, o que faz com que o desenvolvimento dos antibióticos seja visto como um mercado pouco lucrativo.
“As grandes empresas farmacêuticas tomam uma decisão calculada de risco e retorno, a menos que os governos ofereçam financiamento ou grande suporte, elas não querem investir em soluções por que não é especialmente rentável”, diz O’Neill.
Para a pesquisadora da Fiocruz, a limitação das drogas disponíveis para o tratamento de infecções bacterianas chama a atenção para o investimento em pesquisa que permita ampliar o estudo de novas formas de eliminação das bactérias.
“Para pensar em novas formas de combate, é importante estudar a estrutura da bactéria, conhecer os mecanismos de resistência e investigar novos alvos de antibióticos”, afirma a especialista.
Pandemia de Covid-19 pode acelerar processo de resistência
A Covid-19 é uma infecção respiratória causada por um vírus chamado tecnicamente de SARS-CoV-2, ou novo coronavírus. Embora os antibióticos não tenham efeito no combate às infecções virais, o aumento no número de pacientes internados em decorrência da Covid-19 ampliou o uso desses medicamentos em larga escala em todo o mundo.
O aumento do uso de antibióticos está associado principalmente ao tratamento de infecções hospitalares, comuns em pacientes que permanecem internados por longos períodos, como pode acontecer em casos graves de Covid-19.
O economista Jim O’Neill afirma que, por um lado, a pandemia deixou duas lições: a lavagem de mãos é uma estratégia simples e eficaz para conter a disseminação de doenças e que as vacinas são especialmente úteis, em termos da resistência, por reduzir a necessidade dos antibióticos e prevenir a doença.
Por outro, ele reforça que o uso incorreto dos antibióticos na pandemia contribuiu para o agravamento do contexto da resistência. “A pandemia piora esse cenário uma vez que em muitas partes do mundo os antibióticos têm sido utilizados para lidar com os problemas da Covid-19, para enfrentar desafios para os quais não foram feitos, aumentando a resistência”, disse.
A pesquisadora da Fiocruz, Ana Paula Assef, aponta a necessidade de ampliar o controle das infecções, agilizar a identificação da bactéria e do mecanismo de resistência. Dessa forma, é possível acelerar ações de isolamento do paciente e contenção do espalhamento do microrganismo.
“É imprescindível estimular o desenvolvimento de novas drogas, visto que temos um número restrito de antibióticos no mercado que apresentam eficácia no combate às bactérias multirresistentes”, conclui.
Por GIULIANO FERNANDES| GERENTE DE MARKETING E COMUNICAÇÃO DA CBMM
As Exposições Universais (Expo) sempre foram marcadas pela exposição dos maiores trabalhos das indústrias de todas as nações, fazendo jus ao mote da primeira delas, realizada em 1851 em Londres.
A deste ano que acontece pela primeira vez no Oriente Médio, na cidade de Dubai, é carregada de grande simbolismo, não só por marcar o reencontro dos povos após quase dois anos do afastamento causado pela pandemia, mas também por apresentar tecnologias futuristas que sempre marcaram a história das Expos, agora dentro do contexto de soluções sustentáveis para o planeta.
A expectativa do governo dos Emirados Árabes é por recorde de público, após um investimento bilionário feito e a confirmação de presença de pavilhões de exposições de mais de 190 países em uma área de 4,38 quilômetros quadrados. A abertura, que contou com apresentações de ícones da música como Andrea Bocelli e Ellie Goulding, já deu o tom da grandiosidade dessa edição atual.
A grande estrutura brasileira traz aos visitantes uma imersão de visões, sons e cheiros do país. Entre suas atrações está uma lâmina d’agua, representando rios e lagos do país, por onde as pessoas poderão caminhar.
Por duas semanas, a partir de 17 de novembro, o centro das atenções será o pavilhão Minas Gerais, uma iniciativa liderada pela FIEMG e que tem a CBMM como grande apoiadora dessa ação que visa promover o estado e gerar potencial de novas oportunidades e negócios.
A CBMM ainda será a responsável por apresentar soluções mais sustentáveis para a construção civil e a mobilidade do futuro através da aplicação da tecnologia do nióbio na qual é a maior expoente mundial.
Um dos caminhos mais rápidos e práticos para a redução das emissões de carbono é o uso imediato de materiais mais inteligentes como o aço de alto resistência ao nióbio, que já está disponível. O uso desses aços propicia a desmaterialização, ou seja, a construção de edifícios e infraestrutura com muito menos material e com a imediata redução das emissões geradas.
No campo da mobilidade, a adoção de veículos elétricos com as novas baterias de recarga ultrarrápida com nióbio se apresenta como muito inteligente dada sua eficiência e praticidade. O setor de transporte, um dos maiores responsáveis por emissões, é um dos que mais podem se beneficiar com essas tecnologias. Temos orgulho de Resende/RJ e Araxá/MG serem as primeiras cidades do mundo a testarem ônibus com essa tecnologia a partir de 2022 através de uma parceria entre a CBMM, a Volkswagen Caminhões e Ônibus e a Toshiba.
O imaginário do mundo é, há séculos, impactado pelo que é mostrado nesse evento. Se em 1939 a edição realizada em Nova Iorque mostrou pela primeira vez a possibilidade do uso do nylon como a nova seda sintética, além de inspirar os estúdios Marvel a criar a Expo Stark e o personagem do Homem de Ferro, quem sabe a tecnologia do nióbio e outras belezas e riquezas inspirem a indústria e o turismo mundial a conhecerem ainda mais as soluções para a economia sustentável que podem ser potencializadas a partir de Minas Gerais e do Brasil?
Três leopardos-das-neves do Lincoln Children’s Zoo, em Nebraska, nos Estados Unidos, morreram de complicações causadas pela Covid-19, anunciaram os funcionários do zoológico na sexta-feira (13).
“Nossos leopardos, Ranney, Everest e Makalu, eram amados por toda a nossa comunidade dentro e fora do zoológico”, disse a instituição em uma publicação no Facebook. “Esta perda é verdadeiramente dolorosa e estamos todos juntos de luto”.
Os leopardos-das-neves são nativos das áreas montanhosas da Ásia Central e são considerados uma espécie vulnerável à extinção, de acordo com o World Wildlife Fund (WWF).
No mês passado, o zoológico disse que os leopardos e seus tigres de Sumatra testaram positivo após apresentar sintomas consistentes com os causados pelo vírus. Os animais foram tratados com esteroides e antibióticos para prevenir infecções secundárias, afirmou o zoológico na época.
“Os tigres de Sumatra, Axl e Kumar, tiveram uma recuperação aparentemente completa de sua doença”, disseram autoridades do zoológico na sexta-feira. A Covid-19 foi detectada em vários mamíferos, incluindo grandes felinos, primatas, furões e martas, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.
O zoológico permanece aberto “e continua a tomar todas as precauções para evitar a disseminação da Covid-19 para humanos e animais”, informou no Facebook.
“Continuaremos seguindo as diretrizes da Associação Americana de Veterinários de Zoológicos (AAZV) e do CDC para garantir a segurança de nossos animais, equipe e comunidade”, disse a publicação.
Um leopardo-da-neve no zoológico de San Diego testou positivo em julho e três leopardos-da-neve no zoológico de Louisville foram infectados com a doença em dezembro passado.
Prefeito decreta luto oficial de três dias pelo falecimento do radialista Silmar Borges
O prefeito Robson Magela decretou luto oficial de três dias em razão do falecimento do radialista Silmar Borges Ferreira, ocorrido na madrugada deste domingo (14). Neste período, o pavilhão do Centro Administrativo ficará hasteado a meio-mastro.
Silmar Borges se destacou como ícone do rádio araxaense, líder de audiência no despertar das manhãs, conquistando uma legião de fãs com o seu bordão “Alô, Moçada!”. Além disso, sua inconfundível voz marcou a locução de grandiosos eventos de Araxá e região e também de mídias publicitárias. Silmar deixa esposa Lucivani, as filhas Nataliana, Sabrina e Mila e netas
“Falar do Silmar é falar de um amigo, de uma referência, de uma pessoa consagrada que eterniza seu nome nas áreas de comunicação e imprensa de Araxá. É uma perda que sentimos profundamente. Aos amigos, familiares, admiradores, deixamos em nome do nosso município o mais profundo pesar”, destaca o prefeito Robson Magela. Assessoria de Comunicação
A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil em cooperação com a Secretaria de Educação de Araxá, Corpo de Bombeiros e a CBMM realizou o lançamento do projeto Cultura de Prevenção de Risco. Uma aula inaugural na Escola Municipal Professora Romália Porfírio de Azevedo Leite, localizada no bairro Aeroporto, marcou o início do programa. A ação tem o objetivo de evitar o impacto adverso de ameaças, ampliando a segurança da cidade.