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Entenda como ondas e marés podem gerar energia no Brasil

Falta de investimentos em pesquisa e redução de custos ainda dificultam aproveitamento energético dos oceanos

Projeto de geração por usina de ondas durou 5 anos / Picasa/Coppe-UFRJ/Divulgação

Os investimentos em fontes renováveis de energia, como a eólica e a solar, têm crescido cada vez mais em meio a preocupações com as mudanças climáticas e a contribuição dos combustíveis fósseis. Mas, além desses recursos ainda aproveitados principalmente na terra, o mundo começa a voltar os olhos para outra região com grande potencial energético: os oceanos.

Uma região oceânica pode gerar energia de diversas formas, afirma Segen Stefen, professor de engenharia oceânica da UFRJ. É possível produzir energia a partir:

  • Do movimento das ondas
  • Pela variação de temperatura entre a superfície e o fundo do mar
  • Pelas correntes oceânicas
  • Por um processo de osmose entre a água salgada e a doce
  • Pelas marés

Atualmente, porém, são as ondas e as marés que possuem as tecnologias mais avançadas para geração de energia

Produção pelas marés e pelas ondas

produção pelas marés é dividida em dois tipos: pelo movimento vertical das marés, de baixa e alta, que é conhecida como energia maremotriz, e pelo movimento horizontal.

Mas isso não significa que qualquer região oceânica pode ser usada para a geração de energia. Juliane Taise Piovani, doutoranda em energia na UFABC, afirma que uma usina maremotriz demanda uma maré de, no mínimo, sete metros para funcionar, enquanto a de movimento horizontal exige uma velocidade média de pelo menos 2 metros por segundo.

“O mais comum é represar a maré alta e depois deixar fluir na maré baixa, passando por uma turbina e gerando eletricidade. Isso é uma usina maremotriz, o fenômeno das marés gerando eletricidade”, diz Stefen.

Já em relação às ondas, o ideal é ter 1,6 metro de profundidade, mas a velocidade e posição dos ventos também influenciam na capacidade de geração.

Hoje, a energia maremotriz é mais aproveitada ao redor do mundo do que a de ondas, com tecnologias mais desenvolvidas e usinas em países como França, Canadá e Coreia do Sul.

“Existem centenas de técnicas diferentes para fazer esse aproveitamento [de energia pelas ondas], muitas são patenteadas, tanto no Brasil quanto no exterior, não é uma convergência como por exemplo na eólica”, afirma.

Potencial energético

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil possui hoje 150 GW de potência energética instalada, com uma predominância da energia hidrelétrica. Stefen afirma que, considerando apenas a região costeira, o país teria um potencial energético de 120 GW no oceano.

“Esse é o total, mas em partes a gente não pode instalar [usinas] por questões envolvendo lazer, rota marítima, base militar, local de pesca”, diz. Assim, considerando essas questões, o potencial ficaria próximo de 30 GW ou 40 GW, equivalente a cerca de ¼ da capacidade atual do país.

Esse potencial também varia no Brasil, já que as características de ondas e marés não são as mesmas em todas as regiões. “As ondas predominam do Ceará até o Rio Grande do Sul, e as marés predominam do Maranhã para o Norte. É algo complementar”, diz.

O potencial de geração das ondas, cerca de 90 GW, é, portanto, maior do que o das marés, de pouco mais de 20 GW e, por isso, Piovani considera que o perfil brasileiro seria de “aproveitamento das ondas”. Mas, mesmo com todo esse potencial, ainda existem muitos desafios para o uso dessas fontes de energia.

O próprio processo de instalação de uma usina já é demorado. É necessário fazer análises com simulações matemáticas, de terreno, oceanográfica e também ambiental, já que o uso dos equipamentos de geração de energia pode afetar a fauna e flora marítimas, sendo necessário empregar medidas de mitigação, como o isolamento das turbinas.

“O IBGE e o Ibama afirmam que não têm informações de toda a fauna marítima desde 2011, então, fica difícil saber onde ficam exatamente. Precisa de muito estudo, precisa saber bem o terreno, ver a profundidade”, considera Piovani.

Oceano
Estudos são essenciais para evitar impacto negativo na biodiversidade dos oceanos / Francesco Ungaro/Unsplash

questão ambiental é, segundo Stefen, um dos motivos para a energia maremotriz ainda não ser muito aproveitada em regiões com grande potencial, como na Europa. “O licenciamento ambiental é muito rígido porque afetam a reprodução marinha próxima da costa”, diz.

Altos custos

As pesquisas e o desenvolvimento de equipamentos para essas energias, em especial a de ondas, começaram há pouco tempo, o que torna os custos altos e dificultam uma eficiência na produção que justifique o investimento.

“São tecnologias do futuro. Agora, a curto prazo, o que mobiliza a energia no oceano é a éolica offshore [energia obtida pela força do vento em alto-mar]”, afirma Stefen, citando estudos que tentam combinar a geração éolica nos oceanos com a geração por ondas, aproveitando a infraestrutura de geração e distribuição existente.

O professor observa que há uma “corrida” em busca de fontes renováveis devido às mudanças climáticas, o que deve favorecer as energias oceânicas.

Para ele, a redução de custos e alta de eficiência da energia de ondas devem ocorrer entre os próximos cinco a dez anos. Seria possível, com isso, incluir essa energia em uma “cesta” de fontes, incluindo a eólica e solar, idealmente permitindo que as barragens de hidrelétricas foquem em fornecimento e armazenamento de água e que fossem usadas para geração de energia apenas em situações mais extremas.

Pesquisa foi responsável por instalar a primeira usina de ondas no Brasil

Um processo importante para melhorar a eficiência da geração de energia por ondas e reduzir custos é o desenvolvimento de protótipos, testando novas técnicas e ideias. Até hoje, o Brasil desenvolveu apenas um protótipo de usina de ondas, que também foi a primeira na América Latina, instalada no quebra-mar do Porto de Pecém, no Ceará.

Segen Stefen coordenou o projeto a partir do Laboratório de Tecnologia Submarina da Coppe-UFRJ, com apoio do governo do Ceará e financiamento da Tractebel Energia, a partir de um programa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A usina funcionava a partir de dois flutuadores ligados a braços mecânicos. O movimento dos flutuadores, pelas ondas, fazia com que esses braços levassem água doce com alta pressão para um sistema de pás, que era movimentado e gerava energia.

Porto de Pecém
Projeto de geração por usina de ondas durou 5 anos / Picasa/Coppe-UFRJ/Divulgação

O laboratório já tinha estudos de conceito, testes experimentais e uma patente, e foi possível partir para um teste em escala real no porto. O acordo era que o projeto duraria cinco anos, por isso, ele foi finalizado em 2014, com a retirada dos equipamentos.

“É difícil ter recurso para dar continuidade, então, depois disso, não houve possibilidade de renovar, o projeto foi descomissionado”, diz Stefen.

Mesmo com o fim do projeto, o professor destaca que ele foi um passo importante no desenvolvimento dessas tecnologias. “É um projeto pioneiro no Brasil, o primeiro dispositivo no Brasil a gerar eletricidade pelas ondas do mar. Até hoje, no mundo todo, não existe nenhum dispositivo que está em fase comercial no aproveitamento de ondas, todos são demonstrativos, de estudos, que operam por um período e depois são desativados, buscando melhorias”, afirma.

O laboratório continua os estudos sobre energia de ondas, e conseguiu absorver os conhecimentos gerados a partir do teste.

Já o Porto de Pecém manteve o interesse no potencial da energia das ondas. Fabio Abreu, diretor de engenharia do complexo de Pecém, diz que o porto possui um enorme potencial de geração de energia graças a um quebra-mar, que também reduz os custos necessários para uma geração eficiente de energia.

O porto desenvolve, agora, estudos para uma parceria com uma empresa israelense que pode resultar na construção de geradores com potencial de 8 MW, equivalente a 60% da demanda média mensal do complexo. O complexo e a empresa já assinaram um memorando, partindo para uma nova fase de estudos de viabilidade.

Porto de Pecém
Imagem ilustrativa mostra plano de instalação de usina de ondas no Porto de Pecém / Porto de Pecém/Divulgação

“A maior capacidade de geração passa pela instalação de um número bem maior de equipamentos, e mais modernos”, diz Abreu. Isso não significa, porém, que o contrato já será para a geração dos 8 MW, já que será necessário “conhecer bem como a tecnologia vai se desenvolver no futuro”. A ideia é ir fazendo uma expansão mais moderada, aos poucos.

Abreu considera que a geração de energia por ondas é uma tecnologia ainda muito nova. “É como se fosse a eólica há 30 anos. Os parâmetros e tecnologias vão mudando, até porque cada mar tem uma característica, tem um aparelho, equipamento certo”.

O interesse no investimento na energia de ondas está ligado, também, ao que Abreu chama de “diversificação da matriz” energética do complexo. “A energia de ondas se encaixa perfeitamente [na busca por uma matriz mais verde]. Há uma estrutura que pode ser aproveitada, e é uma energia totalmente limpa”, diz.

“A partir do momento que o próximo estudo for realizado, que verifique que os números finais batem com as expectativas, o período de implementação seria de em torno de 24 meses. Não é algo tão fora do padrão”, afirma.

Além do movimento do porto, a própria crise hídrica e energética atual pode servir como um fator que impulsionará a atenção para as energias oceânicas. “Você vai ter, na verdade, algo que auxilia no potencial energético, um uso maior de renováveis, reduz o consumo de fósseis, então, é um grande fator. E reduz uso das hidrelétricas, consegue aproveitar melhor esse recurso”, diz Piovani.

FONTE CNN

Mutirão salva 70 jacarés que disputavam poça no Pantanal

Intervenção fez parte da operação em Mato Grosso do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)

Um mutirão de organizações transportou jacarés ameaçados pela seca do Pantanal no último mês. Cerca de 70 animais desnutridos e desidratados foram transferidos de um corixo seco do Rio Pixaim, em Poconé (Mato Grosso), onde disputavam uma poça que chegava a 35ºC com pelo menos 600 jacarés.

A intervenção fez parte da operação em Mato Grosso do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que segue até a chegada das chuvas no Pantanal Norte, previstas para o fim de outubro.

Com o princípio de interferir o mínimo possível no ambiente, o Ibama, em conjunto com outras organizações ambientais, decidiu remanejar os jacarés com base em um estudo da água restante do corixo, que se mostrou “inadequada para qualquer tipo de vida”.

“É mais fácil você dizer que translocou alguns animais do que anunciar a morte de dezenas deles em razão da falta d’água”, avaliou na ocasião o presidente da Ecotrópica, Ilvanio Martins.

Para garantir a segurança das equipes de voluntários e dos jacarés, o remanejo precisou ocorrer em boas condições de iluminação e temperatura. “Os animais eram avaliados e só eram resgatados os que estavam em estados mais críticos, como desnutridos e desidratados”, conta Magnus Olzon, fundador da Brigada Pantanal Norte, do Instituto SOS Pantanal.

Após serem contidos por quatro pessoas cada, os jacarés foram levados para as vans que fizeram o trajeto de uma hora até o novo lar, onde receberam soro e suplemento alimentar. Na viagem, eles seguiam com os olhos vendados e com a boca e os membros superiores e inferiores contidos.

Desde o início da intervenção na Ponte 3 da Rodovia Transpantaneira, caminhões-pipa de 16 mil litros fazem a reposição diária da água do corixo para beneficiar a população que permaneceu. Um trabalho de “enxugar gelo”, segundo Martins, da Ecotrópica, porque o volume é consumido diariamente pelo uso e evaporação.

Carcaças

Voluntários que participaram da ação relatam ter visto muitas carcaças intactas e casos de atropelamento de animais na rodovia, possivelmente fugindo da seca que atinge o Pantanal.

Mas a translocação de jacarés não tinha o objetivo de evitar uma extinção, afirma o servidor do Ibama Bruno Ramos. “Isso não causa alteração nenhuma na população. A gente fez isso pensando no indivíduo em si, na qualidade daquele indivíduo que estava em processo de sofrimento.”

Os jacarés podem passar por um período na lama sem comer, chamado de estivação, por até 90 dias. O problema para Martins é que não se sabe quando eles iniciaram o processo, uma vez que o bioma está desde julho em seca extrema.

E alterações como essa causam ocorrências nunca vistas antes, como jacaré comer mamão, quando o esperado é que pratique canibalismo em situações assim.

“Quando a condição se esgota, a impressão que temos é que inicia no mundo animal uma capacidade de interação e tolerância, porque todos precisam daquele espaço”, diz Martins, que conta ter visto no corixo abastecido jacaré, capivara, garça e gado beberem água juntos.

O jacaré-do-pantanal tem uma população estável de 3 milhões de indivíduos no bioma, onde encontram abundância de água e alimentos, além de praias para colocarem seus ovos na areia. “É um ambiente talvez dos mais propícios no mundo para jacarés”, afirma o pesquisador de ecologia Rudi Laps, professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Durante a estiagem, é possível ver uma concentração de animais que costumam ficar espalhados em períodos de cheia, mas não se trata de um desequilíbrio. Nos anos 1980, a caça desenfreada para venda de couro e carne de jacarés no mercado internacional diminuiu a população da principal espécie da região. “Em muitos locais, demorou bastante tempo para eles voltarem.”

Hoje, a seca é um dos fatores de mortalidade de jacarés. Além de diminuir a oferta de alimentos, prejudica a termorregulação do animal: em temperaturas altas, ele vai para a água ou para a sombra. “A gente não sabe se uma espécie desse tamanho vai conseguir se recuperar novamente. Não sabemos qual é o grau de resiliência das populações de jacaré”, afirma Laps.

FONTE CNN

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Falta de atividade física causa gastos de R$ 300 milhões ao SUS

O sedentarismo está associado a algumas doenças crônicas não transmissíveis, entre as quais hipertensão e diabetes

Estudo realizado pela UFF (Universidade Federal Fluminense) constatou que o impacto econômico da inatividade física de brasileiros, em diferentes regiões do país, representa gastos no SUS (Sistema Único da saúde) de cerca de R$ 300 milhões somente com internações, em valores de 2019.

“Esse custo seria evitável na medida em que você ampliasse o acesso da população a programas de promoção de atividade física”, disse à Agência Brasil Marco Antonio Vargas, subchefe do Departamento de Economia da UFF e coordenador executivo da pesquisa, denominada “Implicações socioeconômicas da inatividade física: panorama nacional e implicações para políticas públicas”.

Ele afirmou que esses programas devem ser direcionados a variados segmentos de diferentes faixas da população. “Você tem carências muito claras em alguns setores, principalmente em populações mais vulneráveis”, ponderou. Aí entram ações promovidas pelos municípios. O estudo objetiva contribuir para a formulação e implementação de políticas em saúde preventiva, assim como ao estímulo à prática de atividade física no país.

O foco do trabalho se situou em pessoas maiores de 40 anos de idade, em função do volume de dados existentes. Buscou-se correlacionar os dados com os custos de tratamento no SUS, isto é, custos de hospitalização.

O levantamento envolveu uma equipe interdisciplinar de pesquisadores, coordenada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Atividade Física e Exercício da UFF – e foi feito em 2019, portanto, antes da pandemia do novo coronavírus. No momento, está se buscando a atualização dos dados de 2020 para cá, por pesquisadores do Lace (Laboratório de Ciências do Exercício) e do Neiti (Núcleo de Pesquisa em Indústria, Energia, Território e Inovação) da UFF.

Doenças crônicas

Vargas esclareceu que a inatividade está associada à incidência de diversas doenças crônicas não transmissíveis, entre as quais hipertensão, diabetes, neoplasias de cólon e mama e doenças isquêmicas do coração, entre outras. 

“Em maior ou menor medida, essas enfermidades guardam correlação com a inatividade física. Algumas em percentual menor e outras, maior”, observou Vargas. Dentro do conjunto de custos no SUS associado ao tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, a pesquisa buscou a parte que pode ser atribuída à inatividade física.

O coordenador informou que o nível de escolaridade e de renda está associado à prevalência maior de inatividade física. A partir de dados da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério de Saúde, de 2017, observou-se, por exemplo, que o sedentarismo é maior entre os indivíduos com sete anos ou menos de escolaridade (57,92%) em comparação com aqueles que possuem 12 anos ou mais de escolaridade (41,18%).

O nível de inatividade é maior entre mulheres do que entre homens e quanto menor for o nível de escolaridade, maior o nível de inatividade.

Vargas defendeu, ainda, que a promoção da atividade física deve ser encarada como parte integrante de uma política de saúde. “Ela não está separada e, portanto, deve ter uma atenção bastante especial do ponto de vista de programas voltados à prevenção”, salientou.

O estudo cita dados da Base de Informações Municipais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BIM-IBGE). Eles mostram que  88% dos municípios brasileiros desenvolvem algum tipo de ação, projeto ou programa permanente na área de esporte e lazer.

Vargas argumentou, entretanto, que o percentual ainda é muito baixo quando se trata de programas na área de esporte voltados à inclusão social em comunidades carentes (26,4%) ou para pessoas com deficiência (16,8%).

O mesmo ocorre em relação a programas de inclusão social de idosos e de mulheres, por exemplo, que apenas 30% dos municípios apresentam. Ações para jovens e adultos já contam com um percentual maior: 50% das cidades têm iniciativas de inclusão social para essas camadas da população voltadas à educação física.

O coordenador destacou que esses dados necessitam de um olhar mais minucioso para identificar o que está ocorrendo nas cidades e como estão acontecendo esses programas de esporte nas escolas. Ao mesmo tempo, a pesquisa observou que, ao longo dos últimos anos, houve uma queda significativa de gastos com desporto e lazer na esfera federal, que representam, em média, apenas 0,024% do total de gastos federais.

Cenário mundial

Dados recentes da OMS (Organização Mundial de Saúde) revelam que a inatividade física é um fenômeno que envolve mais de 20% da população mundial de adultos e mais de 80% da população mundial de adolescentes. Isso significa que um em cada quatro adultos, e quatro em cada cinco adolescentes, não fazem atividades físicas regulares, suficientes para atender às recomendações globais estabelecidas pela OMS.

Ainda segundo a OMS, 27,5% da população global não atingem níveis mínimos desejáveis de atividade física durante a semana. Na América Latina e no Caribe, 39,1% da população são fisicamente inativos. A maior prevalência de inatividade física na região é encontrada no Brasil, onde 47% da população não atingem os níveis mínimos recomendados.

FONTE R7

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Ator do Teatro Bolshoi de Moscou morre no palco durante peça

Vítima, que não teve a identidade revelada pela companhia russa, foi atingida durante mudança de cenário na ópera Sadkó

Um ator do lendário Teatro Bolshoi da Rússia faleceu no palco neste sábado (9) atingido pelo cenário durante uma apresentação de uma ópera, informou a companhia de Moscou.

O teatro explicou que o acidente ocorreu durante uma mudança de cenário da peça Sadkó, uma ópera do século XIX do compositor russo Nikolai Rimsky-Korsakov.

“A apresentação foi interrompida imediatamente e o público foi convidado a se retirar”, declarou a assessoria de imprensa do teatro à agência de notícias Interfax.

O Comitê de Investigação de Moscou informou em um comunicado que está investigando a morte de um ator de 37 anos, sem revelar sua identidade. O texto indica que a vítima sofreu diversos ferimentos e morreu antes da chegada de uma ambulância.

Em 2013, um violinista veterano também morreu no prestigioso teatro depois de cair no fosso da orquestra.

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Prefeito sanciona projeto que concede plantas arquitetônicas para famílias carentes

Famílias de baixa renda em Araxá receberão de forma gratuita plantas de construção para moradia. O projeto Plantas Populares foi aprovado pela Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito Robson Magela nesta quinta-feira (7). A lei que autoriza a cessão de plantas arquitetônicas para famílias carentes foi publicada no Diário Oficial Eletrônico do Município de Araxá (e.Doma) desta sexta-feira (8). 

A secretária municipal de Ação Social, Cristiane Pereira, explica que o projeto tem o objetivo de atender famílias carentes que não têm condições financeiras de pagar um engenheiro para elaboração de planta de construção de sua moradia. 

“De acordo com as normas técnicas exigidas pela legislação, a planta é necessária para qualquer construção. Porém, esse item acaba pesando no bolso, principalmente quando a família já dispõe de poucos recursos para construir a sua moradia. Esse projeto vem para garantir o direito de todo cidadão de construir sua casa própria, mediante projetos que atendem normas técnicas de engenharia e arquitetura”, explica. 

O projeto Plantas Populares é voltado exclusivamente para construção de imóveis residenciais e, após sua elaboração, será apresentado ao Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA) para sua aprovação. 

Entre os requisitos para ser beneficiário, a renda familiar comprovada deve ser de, no máximo, 2 salários mínimos; o requerente deve possuir apenas um terreno, sendo este passível de edificação residencial; e a área projetada para a construção da moradia deverá ser de no máximo 60m² por unidade familiar. Para cada proprietário de imóvel, será concedida uma planta arquitetônica e toda a documentação passará por uma análise técnica antes de ser aprovada. 

De acordo com a secretária Cristiane, na próxima semana serão definidas diretrizes do processo para a obtenção dos projetos arquitetônicos. “Este é mais um projeto que leva dignidade às famílias que sonham com a casa própria, mas acabam esbarrando em diversos empecilhos que tornam esse sonho mais distante. Em breve iremos divulgar todo o processo para que o público, que atenda os critérios, possa participar desse projeto”, informa.
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Assessoria de Comunicação

Área de anexos

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Vigilância Ambiental de Araxá estende vacinação antirrábica e oito pontos fazem atendimento no domingo

Proprietários que ainda não levaram seus cães e gatos para vacinar contra a raiva terão oportunidade de atualizar a imunização desses animais neste domingo (10), das 8h às 16h. A ampliação do cronograma foi definida pela Vigilância Ambiental da Prefeitura de Araxá. 

A ação compreende sete pontos volantes de vacinação. 

– Praça Senac – Fertiza 

– Escola Polivalente – Santo Antônio 

– Capela Filomena – Bela Vista 

– Unisa 

– Uninordeste – Ana Antônia 

– Uninorte – Urciano Lemos 

– ESF bairro Pão de Açúcar 

Uma equipe também ficará no ponto fixo no Núcleo de Convivência do bairro Santa Luzia, na rua Laurindo Baleeiro, nº 380. 

A primeira fase da campanha começou no dia 13 de setembro, e percorreu a zona rural do município. A meta, este ano, é superar o número de animais vacinados no ano passado, que foi de 16.187 cães e gatos. 

Para receber o imunizante, o animal deve ter mais de 3 meses de vida e estar em boas condições de saúde. Não há contraindicação para animais gestantes e lactantes. Os animais que estão recebendo a dose no primeiro ano de vida, precisam tomar a dose de reforço 30 dias após a primeira aplicação. 

Sobre a Raiva 

A raiva é uma doença que mata, tanto o animal quanto o ser humano, e não tem cura. A melhor maneira de prevenir é a vacina. A doença é transmitida principalmente por mordidas, além de arranhões, unhadas ou lambidas de animais doentes. A vacinação do cão e gato ocorre anualmente e é de suma importância para que o animal não contraia a doença. 

Em Araxá, há um protocolo específico para o atendimento de casos de mordidas de cães e gatos. É feita a observação do animal por período de 10 dias e quando há óbito do cão ou gato, é coletada uma amostra biológica para análise. Entretanto, não há registros de raiva, sejam em animais ou humanos em Araxá nos últimos anos.

Assessoria de Comunicação

Área de anexos

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Prefeitura de Araxá é parceira da Semana de Tecnologia, Educação e Inovação

Alunos da rede municipal de ensino vão contribuir com o uso racional da água e com a economia doméstica. Esses são os temas dos projetos que serão desenvolvidos na Semana de Tecnologia, Educação e Inovação de Araxá, lançada na quarta-feira (6). O objetivo é incentivar os estudantes a apresentarem soluções para temas que afligem a comunidade. 

A Secretaria Municipal de Educação é parceira do projeto. A lei foi criada por iniciativa do vereador Wellington Martins e a secretária Zulma Moreira explica que para evitar aglomeração de pessoas no encerramento da semana, o número de participantes para este ano foi limitado. 

São 20 escolas, sendo cinco de ensino fundamental 1, cinco de ensino fundamental 2 e 10 de ensino médio. O resultado será divulgado na primeira semana de novembro, com premiação para as escolas, alunos e professores. 

Zulma destaca que a parceria contempla propostas que serão desenvolvidas por meio da tecnologia, ficando a cargo do ensino fundamental desenvolver cartazes com vídeo explicativo e o ensino médio produzir maquetes também com vídeo explicativo. 

“O veículo para acontecer mudança é a escola, é a educação. Nós sabemos que a mente da criança e do jovem é muito fértil. São ligados em tecnologia, são mais atentos às ideias inovadoras e, às vezes, com projetos simples podem fazer uma diferença muito grande”, afirma a secretária.

Assessoria de Comunicação

Área de anexos

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Servidores da Secretaria Municipal de Educação compartilham experiências em Seminário de Práticas Pedagógicas

Um momento de troca de experiências e repleta de sabedorias. A Secretaria Municipal de Educação realizou o 1° Seminário de Práticas Pedagógicas Exitosas, com o tema: Novos Tempos, Novos Jeitos de Ensinar e Aprender. O evento foi realizado na Escola Municipal Professora Auxiliadora Paiva, na quarta-feira (6). 

O evento foi voltado para professores de todos os componentes curriculares, gestores, coordenadores, auxiliares de serviços gerais e todo núcleo pedagógico da Educação. 

O objetivo foi divulgar ações, projetos e experiências pedagógicas efetivas desenvolvidas com os alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental nas escolas urbanas e rurais do município e socializá-las como referência de novas práticas de ensino e aprendizagem. O compartilhamento das práticas exitosas foi dividido em 13 salas de aula, contemplando todos os segmentos envolvidos. 

Durante o encontro, houve um momento de vídeos com depoimentos dos pais e alunos sobre os impactos do período da pandemia na vida escolar da família, além de uma apresentação musical. 

De acordo com a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, o debate de propostas que ajudam a qualificar as dinâmicas de sala de aula, interações na escola e com a comunidade são imprescindíveis para incentivar o registro da prática pedagógica desenvolvida nas escolas. 

“Essa socialização de ideias, discussão de questões relevantes sobre as temáticas educacionais fazem toda a diferença no que tange à qualificação do ensino. Compartilhar a experiência da educação com os pedagogos engrandece a todos enquanto profissionais”, destaca.

Assessoria de Comunicação

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Projeto de Futebol Feminino está com inscrições abertas em Araxá

A Secretaria Municipal de Esportes está com inscrições abertas para turmas de futebol feminino. O projeto vai contemplar crianças e adolescentes entre 8 e 15 anos que estejam matriculadas na rede regular de ensino. As aulas serão realizadas no Centro Esportivo Álvaro Maneira (antigo ATC), três vezes por semana, nos períodos da manhã e tarde. 

Os treinos serão abertos à comunidade e comandados pelo professor Fernandinho Luxa – Licença B, com registro na CBF, com o apoio do assessor de Esportes Amador e Rural, Márcio Rosa. Para realizar as inscrições, os pais ou responsáveis pelas meninas devem comparecer na sede da Secretaria de Esportes Amador e Rural de Araxá (antigo ATC), com declaração de escolaridade, atestado médico, cópia da identidade da aluna e do responsável e comprovante de residência. 

De acordo com o secretário municipal de Esportes, José Antunes Soares Júnior (Dedé), o objetivo é oferecer nas unidades esportivas e de lazer do município atividades para promover a qualidade de vida das pessoas. “Os treinos serão gratuitos e vamos preparar as alunas para o esporte e para a vida. A participação no projeto, por exemplo, será condicionada à matrícula e frequência escolar. Convidamos todas as garotas de Araxá para participar dessa atividade”, destaca. 

Inscrições

Projeto Futebol Feminino 

Sede da Secretaria de Esportes: Centro Esportivo Álvaro Maneira 

Endereço: Av. Imbiara, nº 620, Centro 

Telefone: (34) 3691-2031 

Público-alvo: Crianças e adolescentes do sexo feminino de 8 a 15 anos


Assessoria de Comunicação

CBMM

CBMM realizará testes de sirenes

A medida preventiva faz parte do Plano de Ação de Emergência para Barragens e as atividades operacionais e administrativas não serão afetadas

Com o objetivo de garantir o funcionamento do sistema de alerta de emergência de barragens, a CBMM realizará entre os dias 13 e 15 de outubro, testes nas sirenes instaladas em sua propriedade. A checagem do sistema de alerta sonoro é preventiva e, portanto, não é necessário qualquer deslocamento de colaboradores da companhia ou pessoas da comunidade.

A CBMM possui 7 sirenes com capacidade de promover alerta de emergência, de forma rápida e eficaz, na área denominada “Zona de Autossalvamento-ZAS”. O Plano de Ação de Emergência para Barragens da empresa, prevê que, no caso de uma eventual situação que exista o risco de ruptura, as sirenes sejam ativadas para alertar a população potencialmente afetada. 

A CBMM reafirma que todas as suas barragens estão com condições estáveis, inclusive com fatores de segurança acima dos recomendados pelas normas técnicas e exigidos pela legislação vigente. A Companhia possui uma equipe técnica especializada para a gestão de suas Barragens, composta por engenheiros, técnicos e profissionais capacitados que cuidam da segurança de todas as fases da vida útil destas estruturas.

As barragens passam por verificações técnicas periódicas, monitoramento em tempo integral, 24 horas por dia, durante os 7 dias da semana, e manutenções constantes, visando garantir o desempenho esperado e as condições de segurança. 

Vale destacar, também, que a CBMM está atenta ao atual cenário envolvendo a Covid-19 e que os testes serão efetuados seguindo as medidas de prevenção estipuladas pelo Comitê de Contingência da doença, bem como as normas estabelecidas pelos órgãos de saúde. Mais do que cumprir as legislações vigentes, a CBMM reforça o seu compromisso com a comunidade de Araxá e trabalha de forma proativa, junto aos órgãos competentes, na Gestão de Segurança de suas Barragens e no combate ao novo coronavírus.