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Dubai usa drones para fazer chuva artificial e conter calor de quase 50ºC.

Para conter o calor que beira aos 50?°C, os Emirados Árabes Unidos apelaram à tecnologia para fazer chover. E conseguiram, nesta semana, graças ao lançamento de drones que carregaram eletricidade nas nuvens a ponto de fazê-las desaguarem em chuvas torrenciais. 

A ideia é de que os choques elétricos nas gotículas de água das nuvens façam com que elas fiquem mais propensas a precipitar.PUBLICIDADE

O sucesso da tecnologia pode ser visto em vídeos postados pelo Centro Nacional de Meteorologia dos Emirados Árabes Unidos, que mostrou como as chuvas torrenciais atingiram Ras al Khaimah, no norte do país, no domingo (18). 

“O que estamos tentando fazer é tornar as gotículas dentro das nuvens grandes o suficiente para que, quando caírem da nuvem, sobrevivam até a superfície”, disse a meteorologista e pesquisadora Keri Nicoll à CNN em maio, enquanto sua equipe se preparava para começar testando os drones perto de Dubai. 

Isso porque, como os Emirados Árabes têm altas temperaturas, o mais natural é que as gotículas de água formadas pelas nuvens sequem antes mesmo de caírem no solo, e, por isso, as chuvas se tornam escassas na região.

Nicoll faz parte de uma equipe de cientistas da Universidade de Reading, na Inglaterra, cujas pesquisas levaram às tempestades provocadas artificialmente nesta semana.

Em 2017, os cientistas da universidade receberam US$ 1,5 milhão para uso ao longo de três anos do Programa de Pesquisa dos Emirados Árabes Unidos para a Ciência do Melhoramento da Chuva, que investiu em pelo menos nove projetos de pesquisa diferentes nos últimos cinco anos.

Para testar sua pesquisa, Nicoll e sua equipe construíram quatro drones com envergadura de cerca de 6½ pés. Os drones, que são lançados de uma catapulta, podem voar por cerca de 40 minutos.

Durante o voo, os sensores do drone medem temperatura, umidade e carga elétrica dentro de uma nuvem, o que permite que os pesquisadores saibam quando e onde eles precisam disparar.

Alternativa à dessalinização

Os Emirados Árabes conduziram 242 missões de semeadura de nuvens em 2017, de acordo com o Centro Nacional de Meteorologia. A melhora das precipitações pode oferecer uma solução de melhor custo-benefício e sustentabilidade do que procedimentos como a dessalinização, no qual o sal é retirado de águas oceânicas.

Os Emirados Árabes Unidos possuem uma das maiores operações de dessalinização do mundo, com quantidades enormes de salmoura produzidas como sobressalente. O depósito de salmoura no mar pode prejudicar a vida marinha. 

Nos últimos anos, o grande impulso dos Emirados Árabes Unidos para a tecnologia de dessalinização – que transforma a água do mar em água doce removendo o sal – ajudou a fechar a lacuna entre a demanda por água e o abastecimento.

A maior parte da água potável dos Emirados Árabes Unidos, e 42% de toda a água usada no país, vem de suas cerca de 70 usinas de dessalinização, de acordo com o governo local.

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Como o superacelerador de partículas pode ajudar no combate à Covid-19.

O maior e mais complexo instrumento de pesquisa científica feito no país, o superacelerador de partículas Sirius, tem ajudado em estudos sobre o novo coronavírus – isso mesmo sem estar totalmente aberto aos cientistas, o que deve ocorrer somente no segundo semestre deste ano.

As primeiras pesquisas feitas no superacelerador de partículas construído em Campinas (SP) foram direcionadas para a busca de um possível remédio contra a Covid-19 antes mesmo que ele fosse oficialmente inaugurado, em outubro do ano passado.   

A gigantesca máquina tem a capacidade de “escanear” todo tipo de matéria. O equipamento tem sido usado por grupos brasileiros de pesquisa já familiarizados com esse tipo de tecnologia. Antes do Sirius, só era possível encontrá-la no exterior.

Um dos grupos é o Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), vinculado à USP (Universidade de São Paulo) e com sede em São Carlos (SP).

“Nosso objetivo é produzir enzimas importantes do vírus em laboratório. Depois disso, nós tentamos verificar quais medicamentos ou outras moléculas interagem com essa proteína em um tubo de ensaio. Até o momento, já testamos mais de 10 mil moléculas contra essa proteína feita a partir do coronavírus”, afirma o biólogo André de Godoy, pós-doutorando do CIBFar.

O grupo estuda doenças como zika, febre amarela e chikungunya, mas desde a chegada da pandemia parou todos as outras pesquisas para focar no causador da maior crise sanitária mundial dos últimos 100 anos. 

Além dos cientistas da USP São Carlos, o Laboratório Nacional de Biociências tem usado a infraestrutura do Sirius para entender melhor como a relação entre o vírus e determinadas moléculas ocorrem. Este é um dos quatro laboratórios do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social responsável pelo Sirius e supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Mais nitidez na garimpagem

Os pesquisadores dizem que, sem o Sirius, a visão para tentar estudar vírus no Brasil é um pouco opaca. Por ter potência maior, o superacelerador de partículas permite que a luz síncroton usada nas linhas de pesquisa (leia abaixo como é a luz síncroton) entre muito mais a fundo nas estruturas, o que dá nitidez à visão dos cientistas. Com isso, aumenta a velocidade para identificar moléculas que interrompam a infecção provocada pelo vírus.

O desenvolvimento de um medicamento costuma começar desse modo, segundo Godoy. É preciso, primeiro, identificar quais moléculas conseguem se ligar a um determinado vírus e desempenhar o papel de brecar a atividade do invasor no corpo humano. No entanto, o processo de descoberta de novos medicamentos é longo. Com o Sirius, os cientistas tentam agilizar a garimpagem. Das milhares de moléculas testadas até agora, poucas vão chegar ao fim do processo.

“Temos cerca de 20 moléculas que parecem ter alguma atividade em inibir a enzima do vírus. A questão agora é verificar quais delas têm atividade em culturas de células infectadas, além de testar quão tóxica essas moléculas são para as células não-infectadas. Esperamos em alguns meses chegar a pelo menos uma molécula com um bom perfil para que possa ser testada em animais”, afirma Godoy. 

Depois de identificada a molécula, que será o princípio ativo de um eventual antiviral, ela terá que ser testada em laboratório antes de chegar às fases de experimento em humanos, como ocorreu com as vacinas aprovadas em vários lugares do mundo contra a Covid-19.

Pesquisadores espalhados pelo planeta tendem a fazer o mesmo que estes grupos de ponta da ciência brasileira. Além de procurar moléculas novas, como algumas isoladas de plantas na natureza, também há uma busca por atalhos, como usar moléculas já conhecidas, que tenham uma atividade antiviral contra outros microrganismos, para ver se elas também conseguem inibir o novo coronavírus.

Cristal de proteína do coronavírus
Cristal da proteína 3CL do SARS-CoV-2, causador da Covid-19, coletado para ser submetido à análise na primeira estação de pesquisa a receber…Crédito: Divulgação/CNPEM
Vista área do Sirius
O Sirius foi construído em Campinas (SP), no campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM)Crédito: Divulgação/CNPEM
Laboratório da linha de luz Manacá, do Sirius
O laboratório da linha de luz Manacá foi o primeiro a funcionar e é usado para pesquisa com medicamentosCrédito: Divulgação/CNPEM
Sirius, acelerador de partículas brasileiro
Batizado de “Maracanã da Ciência”, o Sirius pode ajudar no desenvolvimento de substância capaz de conter o coronavírusCrédito: CNPEM/Divulgação
Estrutura da proteína do coronavírus
Estrutura da proteína 3CL do SARS-CoV-2, causador da Covid-19, obtida no SiriusCrédito: Divulgação/CNPEM
Moléculas se ligam à proteína do coronavírus
Os dados produzidos pela luz síncroton do Sirius permitem verificar onde as moléculas (bastões) se ligam à proteína viral (em azul)Crédito: Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos
Cristal de proteína do coronavírus
Cristal da proteína 3CL do SARS-CoV-2, causador da Covid-19, coletado para ser submetido à análise na primeira estação de pesquisa a receber…Crédito: Divulgação/CNPEM
Vista área do Sirius
O Sirius foi construído em Campinas (SP), no campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM)Crédito: Divulgação/CNPEM
Laboratório da linha de luz Manacá, do Sirius
O laboratório da linha de luz Manacá foi o primeiro a funcionar e é usado para pesquisa com medicamentosCrédito: Divulgação/CNPEM
Sirius, acelerador de partículas brasileiro
Batizado de “Maracanã da Ciência”, o Sirius pode ajudar no desenvolvimento de substância capaz de conter o coronavírusCrédito: CNPEM/Divulgação
Estrutura da proteína do coronavírus
Estrutura da proteína 3CL do SARS-CoV-2, causador da Covid-19, obtida no SiriusCrédito: Divulgação/CNPEM

Esses medicamentos, quando prontos para os testes, costumam ser desenvolvidos por grandes grupos da indústria farmacêutica. Os institutos de pesquisa ligados ao poder público também podem entrar no processo por meio de parcerias.

O Sirius encurtou o caminho dos pesquisadores brasileiros. “Antes de existir o Sirius, nós fazíamos esses experimentos em laboratórios no exterior, principalmente no Diamond Light Source (no Reino Unido). Com o novo laboratório, podemos realizar os mesmos experimentos com uma máquina de forma equivalente aos síncrotrons europeus e americanos”, explica Godoy.

Do desenvolvimento de remédios à exploração de petróleo

Além de estudos relacionados ao coronavírus, estão em andamento no Sirius experimentos relacionados à busca de novos antibióticos e outros medicamentos para doenças raras e doenças negligenciadas, como o Mal de Chagas. Em termos práticos, o que vem sendo feito é apenas um pequeno e importante exemplo do que o superacelerador de partículas pode representar.

Quando tiver as linhas de luz síncroton totalmente prontas, ele estará entre os principais do mundo e poderá ser usado em variadas áreas científicas, desde a farmacologia até a agricultura e a exploração de petróleo em águas profundas.

Segundo a bióloga Daniela Trivella, coordenadora científica do Laboratório Nacional de Biociências, o Sirius abre caminho para o país avançar no desenvolvimento de produtos tecnológicos a partir da biodiversidade nacional. “O Sirius pode ajudar o Brasil a viabilizar uma cadeia sustentável na área de fármacos. O grande diferencial do Brasil é a sua biodiversidade. A grande parte das moléculas das plantas de todos os biomas nacionais, além das encontradas nos organismos marinhos, são novas. Precisamos de pesquisas e das empresas para termos mais inovação”, diz a cientista, que já usou o equipamento para estudar o coronavírus.

Daniela Trivella
A bióloga Daniela Trivella, coordenadora científica do Laboratório Nacional de Biociências, pesquisou o coronavírus no Sirius

“A linha Ema, que está em montagem, vai ser voltada para o estudo de materiais em condições termodinâmicas extremas (pressão, temperatura e campo magnético). Os pesquisadores poderão investigar, neste caso, amostras de rochas do interior da terra”, explica o físico Antônio José Roque da Silva, diretor do CNPEM e responsável pelo Sirius. No caso do Brasil, experimentos como esses podem ajudar a desenvolver técnicas ainda mais modernas de exploração de petróleo e gás natural em águas profundas.

Até agora, o Sirius recebeu 31 propostas de pesquisas vindas de vários estados brasileiros e da França. Como é praxe nesse tipo de equipamento, os grupos de pesquisa fazem o pedido de reserva das estações e esperam o agendamento. Depois do uso gratuito, voltam aos seus laboratórios para outras etapas dos experimentos. Se for necessário retornar ao Sirius, o novo período de utilização tem de ser pago.     

Investimento bilionário

O Sirius é resultado de um ousado projeto que começou a ser desenhado no início deste século por cientistas brasileiros. Os primeiros R$ 2 milhões destinados pelo governo federal para estudar a proposta foram liberados em 2009. A construção começou em 2014 no campus do CNPEM, em Campinas.

Orçado em R$ 1,8 bilhão, dos quais ainda faltam cerca de R$ 500 milhões para serem liberados, o complexo de pesquisa é totalmente financiado pelo governo, apesar dos cortes de verbas da ciência nos últimos anos, e exibe números superlativos. São 68 mil metros quadrados de área construída, 1.000 km de cabos elétricos e 900 toneladas de aço.

O Sirius terá no total 14 linhas de luz. Cada uma terá uma característica específica e receberá nomes alusivos à biodiversidade brasileira. A linha Manacá é a única em operação até agora. “Até o início de 2022 teremos seis linhas de luz com algum tipo de operação”, afirma o físico Roque da Silva. “Às vezes parece que estou em um sonho”, comenta com emoção sobre o projeto.

A montagem de mais três linhas de luz deve ocorrer durante o ano que vem. Outras cinco linhas, para chegar ao total de 14, ainda dependem de recursos financeiros para serem terminadas. Não há previsão de quando isso vai ocorrer.

O Sirus tem 264 funcionários, incluindo pesquisadores que realizam experimentos próprios, trabalham no desenvolvimento da superacelerador de partículas e no suporte aos cientistas externos. 

Autódromo de elétrons 

Por ter uma máquina de quarta geração – e, portanto, estar na fronteira do conhecimento científico –, o Sirius permite aos cientistas estudar com muito mais detalhe o nanocosmo das moléculas, das células vivas e de materiais como rochas, entre outros. 

A ciência é feita nas estações de pesquisa, atreladas às linhas de luz síncroton. Elas são instaladas ao redor dos aceleradores de partículas que têm a função de acondicionar e focalizar a luz para que ela ilumine as amostras dos materiais que se quer analisar. 

Coração da infraestrutura, a luz sincrotron é um tipo de radiação eletromagnética extremamente brilhante que se estende por um amplo espectro. Ela é composta por diversos tipos de luz, desde o infravermelho, passando pela luz visível e pela radiação ultravioleta e chegando aos raios X. 

A máquina é como se fosse um grande autódromo de elétrons. São três aceleradores de partículas funcionando de forma integrada e fazendo os elétrons se aproximarem da velocidade da luz dentro de um anel de 518 metros de circunferência. Ao se deslocarem, as partículas são forçadas, por poderosos ímãs – nada menos do que 1.300 — acoplados ao anel, a mudar de trajetória, perdendo energia e emitindo a luz síncrotron. 

Com o uso dessa luz especial, pode-se penetrar a matéria e revelar características de sua estrutura molecular e atômica para a investigação de todo tipo de material. O amplo espectro da luz gerada permite realizar diferentes tipos de análise com as radiações que a compõem. Seu alto brilho possibilita a realização de experimentos extremamente rápidos e a investigação de detalhes dos materiais na escala de nanômetros — medida que equivale a um bilionésimo de 1 metro ou muito menos que a espessura de um fio de cabelo. 

Erguido em um prédio em forma de donut, o Sirius mereceu uma intrincada obra de engenharia. Na base de todo o edifício há uma espessa camada de concreto para evitar qualquer tipo de vibração. “Cabanas” de proteção radiológica funcionam como uma espécie de bunker que blinda as áreas por onde os feixes de luz síncrotron circulam. As paredes precisam ser espessas para impedir o vazamento da energia emitida pelas fontes de luz. Isto preserva a saúde dos pesquisadores e funcionários do Sirius e garante a qualidade dos estudos.

July 4, 2020, Brazil. Woman holds his Brazilian document work and social security (Carteira de Trabalho e Previdencia Social)

Empresa pode demitir quem não se vacinar contra a Covid-19, diz advogado.

O Tribunal Regional de Trabalho (TRT) de São Paulo decidiu que uma empresa pode demitir um funcionário que se recusar a tomar a vacina contra a Covid-19, com a justificativa de que o interesse pessoal não pode se sobrepor ao coletivo. 

A decisão foi tomada depois que uma auxiliar de limpeza terceirizada que prestava serviços a um hospital municipal em São Caetano do Sul (SP) se recusou a tomar a vacina e acabou sendo demitida. O advogado e professor de direito do trabalho e previdenciário da Universidade Mackenzie, Ivandick Cruzelles, explica os impactos da medida. PUBLICIDADE

July 4, 2020, Brazil. Woman holds his Brazilian document work and social security (Carteira de Trabalho e Previdencia Social)

“Os partidos políticos já tinham levado essa possibilidade ao Supremo Tribunal Federal (STF), quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu declarações de que a vacina não seria obrigatória. O Supremo entendeu que a lei 13.979/2020 autoriza a vacinação obrigatória”, disse.

“No caso específico do direito do trabalho, considerando que ela estava em um ambiente hospitalar, ela mais do que ninguém deveria tomar a vacina porque, se pegasse Covid, seria uma contaminação no ambiente de trabalho, gerando responsabilidade ao empregador”, afirma.

Cruzelles diz que a relação de deveres entre empregador e empregado precisa ser recíproca. “O empregador é responsável em prover um ambiente seguro de trabalho, e os empregados têm a obrigação de seguir as normas de saúde e segurança do trabalho. Existe obrigação dos dois. O direito individual pode afetar a coletividade, todas as pessoas que estão no ambiente. A decisão abre precedente, sim, que deve permanecer por muito tempo.”

E não precisa ser empregado para ter de seguir normas pensando no bem da maioria. Restaurantes e estabelecimentos podem restringir acesso de quem estiver sem máscara ou até sem ter tomado vacina, num futuro próximo.

“Nessa relação de prestação de serviço, é possível uma empresa restringir o acesso de um consumidor sem a máscara ou exigir a comprovação de vacinação, principalmente empresas sem ambiente adequado para as pessoas circularem com segurança”, diz o advogado.

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Renúncia fiscal da CBMM é repassada pela Prefeitura de Araxá a projetos do Fundo do Idoso.

Na tarde desta quarta-feira (21), o repasse das verbas foi realizado na Prefeitura de Araxá para nove projetos sociais voltados à terceira idade. Com total de R$ 2.593.152,53, o recurso é oriundo de renúncia fiscal da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM). 

O ato contou com a participação do prefeito Robson Magela, do vice-prefeito Mauro Chaves, da secretária municipal de Ação Social, Cristiane Pereira, do presidente do Conselho Municipal do Idoso de Araxá, José Humberto Gonçalves, do presidente da Câmara Municipal de Araxá, vereador Raphael Rios, demais vereadores e representantes das entidades beneficiadas. 

O Estatuto do Idoso prevê que os direitos sociais dessa classe precisam ser assegurados ao criar condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. 

Entidades beneficiadas 

– Associação de Amparo às Pessoas com Câncer de Araxá (Ampara): Projeto Acolher II – R$ 244.611,12. 

– Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Araxá (Apae): Projeto Vida Ativa II – R$ 397.602,41. 

– Associação do Banco de Cadeiras de Rodas do Rotary Club de Araxá: Projeto Manutenção e Aquisição de Bens – R$

76.844,41. 

– Fundação de Assistência à Mulher Araxaense (Fama): Projeto AmadureSendo – R$ 404.854,43. 

– Centro de Formação Profissional Júlio Dário (CFJP): Projeto Colorindo Vidas – R$ 259.809,43. 

– Associação Obras Sociais Augusto de Lima: Projeto Esperançar – R$ 420.178,07.

 – Centro de Atendimento Múltiplo dos Talentos de Araxá (Camta): Projeto 60+ Novo Jeito de Viver – R$ 408.947,60. 

– Instituto Apreender de Tecnologia, Educação, Empreendedorismo, Saúde e Ação Social: Projeto Viver Bem Mais – R$ 278.588,00. 

– Banco de Leitos e Colchões Especiais do Rotary Club Araxá Norte: Projeto Manutenção e Aquisição de Bens – R$ 101.717,06.

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Hoje quem esta fazendo aniversário é o Flavio Venturini. E olha, já são 72!

Flávio Hugo Venturini (Belo Horizonte23 de julho de 1949) é um cantortecladistapianista e compositor brasileiro.

Biografia

Flávio Venturini nasceu em Belo Horizonte, em 23 de julho de 1949. Descobriu a música aos 3 anos de idade. Aos 15 anos começou sua formação musical. Acordeon foi o seu primeiro instrumento. Logo depois ganhou de seu pai um piano, e assim começou seus estudos na Fundação de Educação Artística de Belo Horizonte, onde estudou percepção musical e piano.

Carreira

Foi revelado nos anos 1970 pelo movimento Clube da Esquina, que também revelou Milton NascimentoLô BorgesBeto Guedes, entre outros. Participou do grupo musical O Terço,[1] entre 1974 e 1976, antes de criar em 1979 o grupo 14 Bis, pelo qual fez sucesso entre 1980 e 1989, quando saiu do grupo para seguir carreira solo,[1] também com grande sucesso.

Entre seus principais sucessos, como compositor ou intérprete, estão “Todo Azul do Mar”, “Linda Juventude”, “Planeta Sonho”, “Nascente”, “Nuvens”, “Espanhola” (parceria com Guarabyra, da dupla Sá e Guarabyra), que é sua música mais conhecida e foi um grande hit entre 1986 e 1987; e “Mais Uma Vez” (parceria com Renato Russo, líder da Legião Urbana, que foi gravada originalmente pelo 14 Bis em 1987 e ganharia uma nova versão em 2003,[2] apenas com a voz de Renato e incluída na trilha sonora da telenovela Mulheres Apaixonadas). Da carreira-solo, destacam-se, entre outras músicas, “Princesa”, “Besame“, “Céu de Santo Amaro” e “Noites com Sol”.

Discografia

Clube da Esquina

O Terço

14 Bis

  • 1979 – 14 Bis
  • 1980 – 14 Bis II
  • 1981 – Espelho das Águas
  • 1982 – Além Paraíso
  • 1983 – A Idade da Luz
  • 1985 – A Nave Vai
  • 1987 – Sete
  • 1988 – Ao Vivo

Nota: todos os álbuns do 14 Bis ainda com a participação de Flávio Venturini foram lançados pela EMI-Odeon.

Solo

  • 1982 – Nascente (EMI/Odeon)
  • 1984 – O Andarilho (EMI/Odeon)
  • 1990 – Cidade Veloz (Chorus/Som Livre)
  • 1992 – Ao Vivo (Som Livre)
  • 1994 – Noites com Sol (Velas)
  • 1996 – Beija-Flor (Velas)
  • 1997 – Flavio Venturini e Toninho Horta no Circo Voador (Dubas)
  • 1998 – Trem Azul (EMI/Odeon)
  • 1999 – Linda Juventude (Som Livre) (lançado em CD e DVD)
  • 2003 – Porque Não Tínhamos Bicicleta (Trilhos)
  • 2005 – Luz Viva (Trilhos)
  • 2005 – Aquela Estrela (Trilhos)
  • 2006 – Canção Sem Fim (Trilhos)
  • 2009 – Não Se Apague Esta Noite (Trilhos/Som Livre) (lançado em CD e DVD)
  • 2013 – Venturini
  • 2019 – Paraíso – Flávio Venturini & Orquestra DoContra

Tributos a Flavio Venturini

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Quase 29 mil ipês colorem Belo Horizonte.

Segundo dados da prefeitura, a espécie com maior número de árvores, com cerca de 10 mil, é o ipê-rosa.

Por Raquel Freitas, G1 Minas — Belo Horizonte


Arquitetura de Niemeyer e cores do ipê encantam os olhos na Praça da Liberdade — Foto: Raquel Freitas/G1

Arquitetura de Niemeyer e cores do ipê encantam os olhos na Praça da Liberdade — Foto: Raquel Freitas/G1

O céu azul de inverno, praticamente sem nuvens, ganhou nos últimos dias o contraste com o cor-de-rosa em Belo Horizonte. É a época da florada dos ipês, deixando evidente o título de “cidade-jardim” da capital.

“Os ipês, assim como as quaresmeiras, por exemplo, florescem sempre na mesma época do ano. Todo inverno vai ter ipê. É natural que tenha uma variação do início da floração entre os anos, mas pequena”, diz o professor José Pires de Lemos Filho, do departamento de botânica do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Ele explica que a floração segue uma sequência de cores. De acordo com o professor, primeiro é a vez dos chamados ipês-roxos, que têm uma coloração rosa escuro. Depois, florescem os amarelos e os brancos. E fechando a temporada, já no fim do inverno, está o ipê-rosa. “Os ipês anunciam que a primavera está chegando”, diz.

Contraste entre azul e rosa é cara do início do inverno em BH — Foto: Raquel Freitas/G1

Contraste entre azul e rosa é cara do início do inverno em BH — Foto: Raquel

Inventário das árvores

De acordo com a prefeitura, Belo Horizonte tem pelo menos 500 mil árvores, segundo dados do inventário da arborização urbana. Quase 29 mil são ipês, que se dividem em dez espécies.

Segundo Lemos Filho, grande parte dessas árvores é fruto da arborização urbana, ou seja, foram plantadas na cidade.

Os ipês-rosa são maioria na capital. De acordo com a prefeitura, são cerca de 10 mil árvores só dessa espécie. O mais raro é o ipê-verde, com pouco mais de 20 unidades plantadas nas ruas da capital.

O levantamento também aponta que Belo Horizonte tem mais de 2,8 mil árvores de ipê amarelo. Mas a capital também conta com outra espécies que têm flores na mesma coloração, como o ipê-mirim, com cerca de 2,5 mil unidades, e o ipê-do-cerrado, com menos de 150.

Quantidade de ipês em BH, por tipo. — Foto: PBH

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USP está com cursos gratuitos abertos na modalidade EAD Em diversas áreas.

Os cursos gratuitos são oferecidos pela USP – Universidade de São Paulo – maior e a mais importante universidade pública do Brasil

A Universidade de São Paulo – USP, uma das quatro universidades públicas mantidas pelo Governo do Estado de São Paulo, está com opções de cursos gratuitos na modalidade EAD. Há opções de cursos nas áreas de programação, astronomia, educação, farmácia, arquivologia e mais. Serão oferecidas 4.985 vagas, distribuídas em 66 cursos on-line com o objetivo de oferecer novas oportunidades de formação e aprendizado. Veja ainda: 7,2 mil vagas são oferecidas para cursos gratuitos online de qualificação profissional em Campinas, São Paulo

Confira, abaixo, os detalhes dos cursos gratuitos na modalidade EAD, oferecidos pela USP

Tópicos em Psicobiologia – Detalhes desta opção dos cursos gratuitos EAD oferecidos pela USP: Este curso visa fornecer conhecimentos mínimos necessários nas áreas de Psicologia, Biologia e Biomedicina para a formação do estudante que se inicia na carreira de pesquisador em Psicobiologia. Atende à demanda de alunos que procuram estágios nos diversos laboratórios da Psicobiologia, do Dep. de Psicologia.

Gestão de resíduos sólidos no Estado de SP – Detalhes desta opção dos cursos gratuitos EAD oferecidos pela USP: Este curso tem como objetivo difundir o progresso do conhecimento na problemática da gestão municipal de resíduos sólidos e limpeza pública, para que os profissionais possam promover melhorias na gestão municipal para a sustentabilidade.

Conceitos de Astronomia – Detalhes desta opção dos cursos gratuitos EAD oferecidos pela USP: O curso objetiva dar uma visão geral de Astronomia e Astrofísica aos graduandos e graduados na área de exatas.

Práticas em smartphones e tablets para a Terceira Idade – Detalhes desta opção dos cursos gratuitos EAD oferecidos pela USP: Familiarizar idosos com o uso de smartphones, e realizar práticas que apoiem os alunos a desenvolver competências e habilidades necessárias para o uso de smartphones ou tablets. O curso será inteiramente remoto.

Formação para alunos de Iniciação Científica na área de Materiais – Detalhes desta opção dos cursos gratuitos EAD oferecidos pela USP: Proporcionar ao aluno de graduação o conhecimento sobre conceitos de pesquisa científica, conhecimento e importância dos métodos para a caracterização físico química e mecânica dos materiais odontológicos, critérios para realização de levantamento da literatura em bases de dados e literatura patentária.

Fakenews: reconhecimento e atitudes para fazermos a diferença – Detalhes desta opção dos cursos gratuitos EAD oferecidos pela USP: Este curso é destinado ao público com idade superior a 60 anos que possua smartphone com sistema Android 7.0 ou superior e que também tenha noções sobre o uso do aparelho. Objetivo: Discussão e práticas estratégias de identificação de fakenews com apoio de material didático fundamentado em componentes teóricos da Sociologia e da Pedagogia. O curso será inteiramente remoto.

Como se inscrever nas opções oferecidas pela Universidade de São Paulo – USP.

Os interessados em se inscrever em alguma das opções gratuitas que serão ministrados na modalidade EAD – Ensino à Distância, basta acessar aqui. Na página, há mais opções em diversas áreas. Desejamos boa sorte a todos!

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Abertura das Olimpíadas aborda pandemia e vê desfile reduzido do Brasil.

Os primeiros minutos da abertura das Olimpíadas de Tóquio 2020, nesta sexta-feira (23), encerraram o mistério em torno do tom da cerimônia dos Jogos: sóbria e minimalista na maior parte do tempo, com alguns momentos mais animados e a referência óbvia à pandemia da Covid-19.

Com um público de cerca de mil pessoas, formado apenas por autoridades, profissionais ligados ao evento e os próprios atletas, o espetáculo não teve o mesmo entusiasmo que marcou edições anteriores, adotando um tom mais discreto. Mesmo assim, contou com as tradições habituais, como o desfile dos atletas, o juramento olímpico e o acendimento da pira, adaptados à realidade dos Jogos da Covid.PUBLICIDADE

A participação brasileira no desfile também foi “minimalista”. Ao contrário de outras delegações, que apareceram numerosas, o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) optou por levar apenas quatro integrantes – os porta-bandeiras Ketleyn Quadros (judô) e Bruno Rezende (vôlei), Marco Antônio La Porta, Chefe de Missão, e Joyce Ardies, oficial e representante dos colaboradores da entidade.

“Adoraríamos entrar com centenas de pessoas neste estádio. Mas o momento pede precaução. Saúde em primeiro lugar”, publicou o COB em comunicado. 

No dia anterior, ao anunciar essa decisão, a entidade afirmou que “levaria em consideração a segurança dos atletas brasileiros em cenário de pandemia, minimizando riscos de contaminação e contato próximo, zelando assim pela saúde de todos os integrantes do Time Brasil”.

O acendimento da pira olímpica, celebrado como o grande final da cerimônia de abertura, carregou simbolismo. Entre os últimos carregadores da tocha, estavam um médico e uma enfermeira, representando os profissionais de saúde, e a atleta paralímpica japonesa Wakako Tsuchida, reforçando a mensagem de inclusão. 

A responsável por acender a pira, revelada apenas no último momento, foi a tenista Naomi Osaka. Sua participação também teve peso além do âmbito esportivo – a japonesa de ascendência haitiana, que cresceu e fez carreira nos Estados Unidos, recentemente chamou a atenção para as questões de saúde mental envolvendo os atletas.

Naomi Osaka carrega a tocha olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos
Naomi Osaka carrega a tocha olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos

Minimalismo e homenagens a mortos em Munique

A cerimônia começou com uma queima de fogos no Estádio Nacional de Tóquio. Foi um rápido momento de excitação, que deu lugar a um clima sóbrio, por vezes até sombrio, com alusões evidentes à pandemia. 

Os primeiros 20 minutos do espetáculo apresentaram vídeos com referências aos atletas treinando em casa. Quando o show voltou à apresentação ao vivo no estádio, artistas espalhados pelo palco, utilizando esteiras e outros aparelhos, demonstraram ao vivo a sensação do treino em isolamento, distante do contato com os outros.

Pouco depois, a cerimônia adotou um tom reflexivo e de homenagem, estabelecendo um minuto de silêncio em lembrança tanto dos mortos pela Covid-19 quanto pelas vítimas no atentado terrorista realizado nas Olimpíadas de 1972. O episódio, conhecido como Massacre de Munique, é a maior tragédia da história dos Jogos.

Durante a cerimônia, houve referência também ao terremoto e tsunami que atingiram o país em 2011, com a participação de estudantes das cidades de Iwate, Miyagi e Fukushima – esta última, palco de um desastre nuclear decorrente das tragédias naturais.

O espetáculo contou com a presença do imperador Naruhito, responsável pela declaração oficial de abertura dos Jogos, e do presidente do Comitê Olímpico Internacional, o alemão Thomas Bach. Em seu discurso, Bach afirmou que a data era um “momento de esperança”. 

Queima de fogos marcou o início da cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio
Queima de fogos marcou o início da cerimônia de abertura dos Jogos de TóquioCrédito: Eugene Hoshiko – 23.jul.2021/AP
Com a pira olímpica acesa, queima de fogos encerrou a cerimônia de abertura
Com a pira olímpica acesa, queima de fogos encerrou a cerimônia de abertura das OlimpíadasCrédito: Laurence Griffiths – 23.jul.2021/Getty Images
Pira Olímpica das Olimpíadas de 2020 no estádio nacional, em Tóquio
Pira Olímpica das Olimpíadas de 2020 no estádio nacional, em TóquioCrédito: Charlie Riedel – 23.jul.2021/AP
Naomi Osaka carrega a tocha olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos
Naomi Osaka carrega a tocha olímpica na cerimônia de abertura dos JogosCrédito: Hannah McKay – 23.jul.2021/AP
A tenista japonesa Naomi Osaka acende a pira olímpica dos Jogos de 2020
A tenista japonesa Naomi Osaka acende a pira olímpica dos Jogos de 2020Crédito: Maddie Meyer – 23.jul.2021/Getty Images
Em momento descontraído, atores encenam os pictogramas oficiais das Olimpíadas
Em momento descontraído da cerimônia, atores encenam os pictogramas oficiais das Olimpíadas de 2020Crédito: Ashley Landis – 23.jul.2021/AP
Bandeira olímpica foi hasteada ao lado da bandeira japonesa
Bandeira olímpica foi hasteada ao lado da bandeira japonesaCrédito: Kirsty Wigglesworth – 23.jul.2021/AP
Drones sobre o estádio nacional, em Tóquio, formaram a imagem de um globo
Drones que sobrevoaram o estádio nacional, em Tóquio, formaram a imagem de um globoCrédito: Charlie Riedel – 23.jul.2021/AP
Delegação do Japão encerrou desfile na cerimônia de abertura das Olimpíadas
Liderada por Yui Susaki e Rui Hachimura, delegação do Japão encerrou desfile na cerimônia de abertura das OlimpíadasCrédito: Natacha Pisarenko – 23.jul.2021/AP
Atletas efugiados foram representados por Yusra Mardini e Tachlowini Gabriyesos
Delegação de atletas refugiados foi representada por Yusra Mardini e Tachlowini GabriyesosCrédito: David J. Phillip – 23.jul.2021/AP
Arcos olímpicos são carregados para o centro do estádio nacional, no Japão
Arcos olímpicos são carregados para o centro do estádio nacional, no JapãoCrédito: Morry Gash – 23.jul.2021/AP
Dançarinos fazem performance com linhas em alusão aos raios do sol nascente
Dançarinos fazem performance com linhas em alusão aos raios do sol nascenteCrédito: David J. Phillip – 23.jul.2021/AP
Queima de fogos marcou o início da cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio
Queima de fogos marcou o início da cerimônia de abertura dos Jogos de TóquioCrédito: Eugene Hoshiko – 23.jul.2021/AP
Com a pira olímpica acesa, queima de fogos encerrou a cerimônia de abertura
Com a pira olímpica acesa, queima de fogos encerrou a cerimônia de abertura das OlimpíadasCrédito: Laurence Griffiths – 23.jul.2021/Getty Images
Pira Olímpica das Olimpíadas de 2020 no estádio nacional, em Tóquio
Pira Olímpica das Olimpíadas de 2020 no estádio nacional, em TóquioCrédito: Charlie Riedel – 23.jul.2021/AP
Naomi Osaka carrega a tocha olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos
Naomi Osaka carrega a tocha olímpica na cerimônia de abertura dos JogosCrédito: Hannah McKay – 23.jul.2021/AP
A tenista japonesa Naomi Osaka acende a pira olímpica dos Jogos de 2020
A tenista japonesa Naomi Osaka acende a pira olímpica dos Jogos de 2020Crédito: Maddie Meyer – 23.jul.2021/Getty Images
Em momento descontraído, atores encenam os pictogramas oficiais das Olimpíadas
Em momento descontraído da cerimônia, atores encenam os pictogramas oficiais das Olimpíadas de 2020Crédito: Ashley Landis – 23.jul.2021/AP
Bandeira olímpica foi hasteada ao lado da bandeira japonesa
Bandeira olímpica foi hasteada ao lado da bandeira japonesaCrédito: Kirsty Wigglesworth – 23.jul.2021/AP
Drones sobre o estádio nacional, em Tóquio, formaram a imagem de um globo
Drones que sobrevoaram o estádio nacional, em Tóquio, formaram a imagem de um globoCrédito: Charlie Riedel – 23.jul.2021/AP
Delegação do Japão encerrou desfile na cerimônia de abertura das Olimpíadas
Liderada por Yui Susaki e Rui Hachimura, delegação do Japão encerrou desfile na cerimônia de abertura das OlimpíadasCrédito: Natacha Pisarenko – 23.jul.2021/AP
Atletas efugiados foram representados por Yusra Mardini e Tachlowini Gabriyesos
Delegação de atletas refugiados foi representada por Yusra Mardini e Tachlowini GabriyesosCrédito: David J. Phillip – 23.jul.2021/AP
Arcos olímpicos são carregados para o centro do estádio nacional, no Japão
Arcos olímpicos são carregados para o centro do estádio nacional, no JapãoCrédito: Morry Gash – 23.jul.2021/AP
Dançarinos fazem performance com linhas em alusão aos raios do sol nascente
Dançarinos fazem performance com linhas em alusão aos raios do sol nascenteCrédito: David J. Phillip – 23.jul.2021/AP
Queima de fogos marcou o início da cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio
Queima de fogos marcou o início da cerimônia de abertura dos Jogos de TóquioCrédito: Eugene Hoshiko – 23.jul.2021/AP

Ode à tecnologia e cultura do Japão

Naquele que foi possivelmente um dos momentos mais impactantes da cerimônia, uma estrutura montada com 1.800 drones formou um globo metros acima do Estádio Nacional. Na sequência, artistas, em vídeo, e um coro infantil, presencialmente, cantaram uma versão de “Imagine”, de John Lennon, que compôs a música no início dos anos 1970 com sua mulher e parceira – a japonesa Yoko Ono.

O final da cerimônia trouxe ainda uma performance em live action dos pictogramas, com coreógrafos se revezando na hora de representar cada uma das 46 categorias entre os 33 modalidades presentes nos Jogos. Na sequência, um ator fez uma encenação kabuki, centenária forma de teatro japonês.

Jogos de videogame famosos, outra tradição do país, também apareceram no evento, como trilha sonora do desfile das delegações.

Delegações tiveram posturas diferentes

O tradicional desfile dos atletas dos países foi mais rápida que o usual, e consideravelmente reduzida para evitar a presença de grandes grupos. Mesmo assim, algumas equipes apareceram com dezenas de atletas, como os Estados Unidos, Itália, Argentina e o próprio Japão.

Apesar do quórum reduzido, o Brasil esteve entre as delegações que tentou mostrar alguma animação: Ketleyn Quadros e Bruninho até ensaiaram passos de samba durante a passagem.

A imensa maioria dos atletas desfilou de máscaras, mas países como Tadjiquistão e Quirguistão mostraram membros de sua delegação com o rosto inteiramente descoberto. Outras delegações, como a Etiópia, preferiram não seguir a orientação do COI de colocar homens e mulheres, juntos, como porta-bandeiras – mais um esforço da entidade de reforçar a imagem de diversidade e inclusão nos Jogos de Tóquio.

Acompanhado de Ketleyn Quadros, Bruninho, do vôlei, carrega a bandeira do Brasil

FONTE DA MATERIA: CNN BRASIL

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Senac lança seis novos cursos de graduação à distância.

A instituição irá oferecer cursos nas áreas de Pedagogia, Biologia, Filosofia, Física, História, Letras e Matemática

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), lançou seis novos cursos de graduação à distância no segmento de Licenciatura. A instituição irá oferecer Pedagogia, Biologia, Filosofia, Física, História, Letras (português e inglês) e Matemática. 

As informações sobre o processo seletivo estão disponíveis no site www.ead.senac.br/cursos-por-area/educacao/. Para ingressar, os candidatos podem utilizar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

Os cursos ofertados serão distribuídos em oito períodos e com estrutura curricular focada em atividades teóricas e práticas. Para os estudantes existe a oportunidade de concluir o curso em três anos e meio.

A modalidade de ensino a distância é o meio mais procurado pelos brasileiros interessados em cursos de Licenciatura. De acordo com o Censo da Educação Superior 2019, o EAD representou 53% do total dos alunos matriculados na área naquele ano. 

Ainda segundo a pesquisa, a procura pela metodologia de ensino a distância está relacionada à flexibilidade de horário para se dedicar ao estudo e o desejo de incrementar a formação inicial. 

Os dados apontam como outro fator relevante a relação custo-benefício do investimento, considerando aspectos como transporte, alimentação e material didático.

Os cursos do Senac EAD têm objetivo de formar profissionais conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais, com habilidades para planejar, coordenar, executar e avaliar os processos educativos.

Folha Vitória 21 de Julho de 2021

Vector set of persons, avatars, people heads of different ethnicity and age in protective masks. Men and women in flat style following recommendations for the prevention of coronavirus.

Medidas como uso de máscaras devem ser mantidas por até 3 anos.

Apesar dos números melhores da pandemia no Brasil, o chefe do Departamento de Infectologia da Univesidade Estadual Paulista (Unesp), Alexandre Naime, fez um alerta de que “nunca se pode dar um quadro por vencido” diante de agentes infecciosos como o coronavírus, que se adaptam com novas variantes.

Segundo ele, em entrevista à CNN nesta quinta-feira (22), as medidas sanitárias como uso de máscaras, evitar aglomerações e distanciamento social deverão ser mantidas durante um longo período: “Seguiremos por 2, 3 anos nessa luta até que a taxa de transmissão do vírus caia bastante e aí sim poderemos tirar máscaras com total segurança.

Naime expressou preocupação com o avanço da variante delta: “A tendência à estabilidade e controle pela vacinação está sendo ameaçada pela emergência da variante delta, que é muito, muito transmissível, 97% mais do que o vírus original, ela é uma grande pedra no sapato.”

O infectologista acredita que acontecerá uma “nova realidade”, em que países com ampla vacinação ainda terão alta circulação do vírus: “As vacinas não vêm com o objetivo de evitar transmissão, o grande benefício é diminuir o risco de óbito e hospitalização, temos que continuar com as medidas de prevenção.”

Alexandre Naime avalia que a prevenção não pode ser baseada só nas vacinas, e que, justamente por isso, a flexibilização tem de ser feita com responsabilidade: “Esses eventos que promovem aglomeração vão ser superdisseminadores, deve ser feita flexibilização com responsabilidade, tentar voltar uma rotina sem promover coisas irresponsáveis.”

fonte: CNN Brasil