O maior museu de astronomia do mundo, o Museu de Astronomia de Xangai, já está de portas abertas na cidade chinesa. O espaço tem uma complexa forma curvilínea projetada para refletir a geometria dos cosmos. Sem linhas ou ângulos retos, a estrutura é formada a partir de três arcos sobrepostos que aludem às órbitas dos corpos celestes.
O museu é uma filial do Museu de Ciência e Tecnologia de Xangai, tem 420.000 m² e abriga exposições, um planetário, um observatório e um telescópio solar de 78 metros de altura. Foi desenvolvido pela empresa norte-americana Ennead Architects, que em 2014 ganhou uma competição internacional para projetar o edifício. “Nós pensamos que poderíamos aproveitar a arquitetura para trazer um impacto incrível para toda essa experiência”, disse o designer Thomas J. Wong em entrevista. “O prédio está destinado a ser essa personificação de … arquitetura astronômica.”
Com a estrutura toda de linhas em arco, Wong e sua equipe esperam mostrar que tudo no universo está em constante movimento e governado por uma série de forças. De acordo com designer, a arquitetura também foi influenciada pelo “problema de três corpos”, uma questão ainda não resolvida de como calcular matematicamente o movimento de três entidades celestes – como planetas, luas ou estrelas – com base em suas relações gravitacionais entre si. Enquanto este cálculo pode ser realizado com dois corpos celestes, os caminhos se tornam caóticos e imprevisíveis com três.
No projeto de Wong, o enigma cósmico se traduz em três formas de arco, fazendo referência ao sol, à lua e às estrelas, respectivamente. Cada um abriga uma importante atração aos visitantes, que encontram um Oculus que se abre acima da entrada principal do museu. Ele atua como um relógio, produzindo um círculo de luz solar que reflete pelo chão ao longo do dia, indicando a hora e a estação.
Em seguida vem o teatro planetário que emerge do telhado do edifício como um nascer da lua. Por fim, uma vasta cúpula de vidro invertida no ápice do telhado dá aos visitantes a chance de ver o céu noturno, “um verdadeiro encontro com o universo”, diz um comunicado para a imprensa. “Queremos que as pessoas entendam a natureza especial da Terra como um lugar que abriga a vida, diferente de qualquer outro lugar que conhecemos no universo”, disse Wong.
Com escritórios nos EUA e na China, a Ennead Architects também é responsável pelo famoso Rose Center for Earth and Space, de Nova York, no American Museum of Natural History, um projeto co-projetado por um dos fundadores da empresa, James Polshek. Wong disse que há “uma semelhança” entre os dois prédios. “Polshek se referiu ao Rose Center como uma ‘catedral cósmica’”, disse Wong. “Isso é muito apropriado para a experiência no Museu de Astronomia de Xangai.”
“A BioNTech, na Alemanha, está estudando vacinas contra outras doenças infecciosas, incluindo a gripe, e também uma infecção respiratória que acomete idosos”, disse Zerbini. “A grande novidade é que também estão sendo desenvolvidas vacinas contra o câncer, mas elas estão ainda em fase muito inicial”, completou.
A vacina desenvolvida pela BioNTech em parceria com a Pfizer contra a Covid-19 está possibilitando estudos para novos imunizantes contra outras doenças, incluindo o câncer.
Em entrevista à CNN nesta sexta-feira (16), o coordenador do teste clínico da vacina de Covid-19 da Pfizer no Brasil, Cristiano Zerbini, explicou as pesquisas com a tecnologia de vacina com RNAm (RNA mensageiro).
De acordo com o especialista, já está em andamento estudos de imunizantes contra o câncer colorretal e de pele.
“Essa tecnologia chegou agora para ficar e a gente se sente muito contente com a possibilidade de tratar outras doenças [com vacina RNAm]”, afirmou Zerbini.
A busca por um possível imunizante contra o câncer acontece em todo mundo. No Canadá, pesquisadores da Universidade de Montreal anunciaram estudo para uma vacina contra o câncer que utiliza um vírus chamado de oncolítico para matar as células cancerígenas e, assim, aumentar a imunidade da pessoa contra a doença.
Em clima de férias, julho traz para as livrarias títulos curiosos e necessários para refletir sobre ciência e sociedade. Entre os destaques, Planeta de Vírus traz um olhar aprofundado sobre a pandemia de Covid-19 e explica como esses microrganismos se tornaram parte fundamental da história humana. Em A origem de (quase) todas as coisas, curiosidades sobre assuntos diversos, do corpo humano aos buracos negros, são respondidas de forma divertida e inteligente — além da obra contar com introdução de ninguém menos que Stephen Hawking.
Outro lançamento aguardado é Uma história feita por mãos negras, que reúne artigos da historiadora Beatriz Nascimento, uma importante voz do movimento negro brasileiro. O clássico As Ondas, de Virgínia Woolf, e o recente Reino transcendente, da premiada escritora ganesa Yaa Gyasi, também estão entre as recomendações de leitura.
Confira a lista completa:
1. Uma história feita por mãos negras, de Beatriz Nascimento, organizado por Alex Ratts (Zahar, 272 páginas, R$ 54,90)
Organizada por Alex Ratts, antropólogo e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), esta coletânea reúne 24 artigos escritos entre 1974 e 1994 pela historiadora Maria Beatriz Nascimento, especialista na história do negro no Brasil. No livro, são trazidos à tona temas estudados pela falecida intelectual, como relações raciais e de gênero, contribuição do negro na construção da sociedade brasileira e suas pesquisas sobre os quilombos no país. Nesses estudos, em especial, a pesquisadora explora as relações com a África e como esses espaços se reconfiguraram para ser, além de um local de resistência, um sistema social alternativo.
No vídeo, você pode conferir um bate-papo sobre o lançamento do livro, com participação de Alex Ratts; Bethânia Gomes, dançarina do Dance Theatre of Harlem e filha de Nascimento; Flavia Rios, socióloga e professora adjunta da Universidade Federal Fluminense (UFF), entre outros especialistas.
2. Reino transcendente, de Yaa Gyasi (Rocco, 320 páginas, R$ 64,90)
Gifty é uma jovem ganesa superdotada prestes a fazer doutorado em neurociência na Universidade Stanford. Mesmo com sua promissora carreira científica, contudo, ela ainda enfrenta desafios familiares e sociais impostos aos imigrantes nos Estados Unidos. Passando por dificuldades contínuas, seu pai abandona a casa e seu irmão, uma promessa do basquete, lida com o vício em opioides; enquanto a mãe cai em profunda depressão. Em meio a isso, Gifty deposita suas esperanças na ciência e busca conquistar credibilidade na cidade em que mora, no estado norte-americano do Alabama.
O livro foi lançado no Brasil em 25 de junho, pela Editora Rocco, e é escrito pela premiada Yaa Gyasi, também nascida em Gana e criada nos Estados Unidos. Com projeto gráfico do consagrado designer Sérgio Liuzzi, a capa foi baseada em uma pesquisa do designer zimbabuano Baynham Goredema sobre os padrões tradicionais da arte africana, que resultou no projeto de tipologia Haus Ethnik Dingbats.
3. As ondas, de Virginia Woolf (Autêntica Editora, 256 páginas, R$ 69,80)
De difícil leitura, este livro de Virgínia Woolf rompe com muitas convenções do romance de sua época. Publicado há 90 anos, As Ondas acompanha as vidas de seis personagens (Bernard, Jinny, Louis, Neville, Rhoda, Susan), da infância à velhice. Acontece que não se sabe nem o tempo nem os locais em que as ações se passam. Com linguagem elíptica e literária, a obra é considerada “o melhor e mais sofisticado romance de Virginia” por seu tradutor brasileiro, Tomaz Tadeu.
4. Galileu e os negadores da ciência, de Mario Livio (Record, 308 páginas, R$59,90)
Nesta biografia, o astrofísico romeno Mario Livio remonta a história do pai do método científico moderno, Galileu Galilei. Convicto de seu trabalho e irascível com seus detratores, Galileu foi condenado à prisão domiciliar por confrontar a Igreja Católica, que acreditava na concepção aristotélica de que a Terra era o centro do Universo. Suas descobertas e seu legado são reconstruídos pelo livro a partir de materiais encontrados em raros manuscritos e de um rico acervo de imagens e obras de arte relacionadas às descobertas do cientista renascentista.
Para Livio, a figura de Galileu pode nos deixar, ainda, ensinamentos sobre como enfrentar o obscurantismo de nossa própria época. “Estou chocado com o nível de animosidade que se vê hoje em relação à ciência, do ceticismo com o aquecimento global à desinformação sobre a Covid-19. Galileu teve de lidar com uma realidade muito diferente há 400 anos. Mas sua história oferece lições valiosas para nós”, declarou em entrevista.
5. A origem de (quase) todas as coisas, de Graham Lawton (Seoman, 256 páginas, R$ 69,90)
Escrito pelo editor da revista New Scientist e com introdução do físico e cosmólogo Stephen Hawking, este livro reúne curiosidades sobre todos os campos da ciência, tratando de temas como a criação do Universo, o complexo corpo humano e o impacto da invenção da roda.
“Como ficará claro, muitos mistérios profundos permanecem sem solução. Ainda assim, estamos chegando cada vez mais perto de responder a perguntas tão antigas quanto a civilização: De onde viemos? E será que somos os únicos seres do Universo capazes de fazer essas perguntas?”, comenta Hawking em seu texto de introdução.
Dividido em cinco capítulos (Universo, Civilização, Vida, Conhecimento e Invenções), a obra conta a história do avanço científico por meio de infográficos e textos divertidos e inteligentes.
6. Planeta de vírus, de Carl Zimmer (Novo Século, 160 páginas, R$39,90)
Em Planeta de vírus, o professor adjunto do Departamento de Biofísica Molecular e Bioquimica da Universidade Yale, Carl Zimmer, apresenta uma análise aprofundada sobre a pandemia de Covid-19 e os demais microrganismos que afetam nossas vidas. O cientista explica como podemos diminuir os riscos e efeitos avassaladores desses germes e ainda conta casos emblemáticos de doenças provocadas por eles, além de curiosidades sobre como os vírus ajudaram a originar as primeiras formas de vida e como eles se tornaram parte fundamental da história da humanidade.
7. Oceano sem lei, de Ian Urbina (Intrínseca, 592 páginas, R$ 79,90)
Imagine um lugar onde qualquer um pode fazer qualquer coisa porque ninguém está vigiando. Essa é o situação dos oceanos do nosso planeta e desmascarada em uma série de reportagens publicadas no The New York Times pelo jornalista Ian Urbina. As investigações do repórter se transformaram em um livro de quase 600 páginas lançado no Brasil neste ano, que marca o início da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável. A publicação faz denúncias à criminalidade e à exploração dessas águas que, por ocuparem imensas regiões, são pouco policiadas por órgãos internacionais.
8. Lugar nenhum — Um atlas de países que deixaram de existir, de Bjørn Berge (Editora Rua do Sabão, 240 páginas, R$ 59,00)
Você já deve ter ouvido falar de (ou até mesmo é) alguém que coleciona cartas, fotografias ou moedas de outros países. O norueguês Bjørn Berge tem um recorte mais peculiar desses costumes: ele coleciona selos de países que não existem mais — e compartilhou seu acervo em um livro. Em Lugar nenhum, o autor traz curiosidades como a obssessão de Richard Feynman, físico que ganhou um Nobel em 1965, em conhecer Tannu Tuva (atual região russa) e as histórias de T. E. Lawrence selecionando símbolos árabes para um país recém-independente.
A CBMM divulgou, nesta quinta-feira (15), os vencedores da terceira edição do Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia. A premiação, que tem o propósito de fomentar e valorizar a produção científica e tecnológica no Brasil, contou com mais de 425 inscritos de diversos estados do país.
Reconhecidos por suas trajetórias inovadoras, o físico Dr. Vanderlei Salvador Bagnato e o engenheiro Dr. Júlio César Rodrigues Fernandes de Oliveira foram contemplados nas categorias Ciência e Tecnologia, respectivamente. “Historicamente, estamos engajados em transformar a sociedade para melhor, e o Prêmio CBMM é uma das formas que encontramos para fazer isso. Queremos cada vez mais valorizar a ciência e a tecnologia no Brasil e reconhecer pesquisadores que desenvolvem soluções que geram impacto positivo para o mundo”, ressaltou Ricardo Lima, vice-presidente da CBMM.
Dr. Vanderlei Salvador Bagnato é doutor em física pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), professor titular e diretor do Instituto de Física da USP em São Carlos (SP), e membro da National Academy of Science, nos Estados Unidos. Com mais de 700 artigos publicados, estuda a utilização de ferramentas da física óptica para controlar átomos e para o tratamento de doenças como o câncer e controle microbiológico.
“O cientista, quando produz algo de boa qualidade é muito útil, mas quando se preocupa e tem prazer em explicar para as pessoas comuns o que fez, torna-se mais completo. Valorizo muito iniciativas como o Prêmio CBMM, justamente por nos ajudar a levar a ciência ainda mais longe, impactando um grande número de pessoas”, declarou Bagnato.
Já Dr. Júlio César Rodrigues Fernandes de Oliveira é formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Campina Grande – PB, seu mestrado e doutorado são na área de comunicações ópticas, pela UNICAMP. Empreendedor, centrou esforços no desenvolvimento de soluções em óptica para o aprimoramento das telecomunicações, sendo responsável por aumentar a velocidade de transmissão de dados via a convergência entre fotônica e microeletrônica com impactos internacionais. Hoje, CEO do Grupo IDEA, formado pelas empresas, IDEA, BrPhotonics e PITEC, das quais é fundador, já licenciou mais de 15 patentes e transferiu mais de 20 produtos ao mercado.
“Ver uma empresa da iniciativa privada interessada em jogar luz ao legado de pesquisadores brasileiros que buscam por novos desenvolvimentos é muito gratificante”, explicou Oliveira. “Ações como esta são responsáveis por criar um círculo virtuoso para todo o ecossistema de inovação de um país, o que beneficia, acima de tudo, a nossa sociedade”, completou.
Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia
Criado em 2019 com o objetivo de reconhecer o legado de profissionais que contribuem significativamente para o desenvolvimento do Brasil, o Prêmio oferece 500 mil reais aos vencedores de duas categorias: Ciência e Tecnologia. Para concorrer os pesquisadores se inscrevem voluntariamente ou são indicados por instituições, empresas e profissionais renomados nas áreas de Ciências Exatas e Engenharias. As três últimas edições da premiação somaram mais de 800 inscrições vindas de todo o país.
Com comissão julgadora totalmente independente, formada por profissionais renomados, o Prêmio CBMM passou a contar, em 2021, com a participação da cientista Helena Nader, biomédica, professora titular da Escola Paulista de Medicina e vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências.
Líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, a CBMM possui mais de 400 clientes, em 50 países. Sediada no Brasil, com escritórios e subsidiárias na China, Países Baixos, Singapura, Suíça e Estados Unidos, a companhia fornece produtos e tecnologia de ponta aos setores de infraestrutura, mobilidade, aeroespacial e energia. Em 2019, investiu na 2DM, empresa dedicada ao Grafeno.
No dia 07/07/2021, por volta de 13h10min os bombeiros militares de Araxá foram solicitados em uma rua do bairro Boa Vista onde, segundo solicitante uma mulher de 25 anos, com cerca de 40 semanas de gestação sentia fortes contrações e havia rompido bolsa amniótica. Após deslocarem com alta prioridade para o local, os bombeiros depararam com a bebê recém nascida já fora do ventre da mãe, ligada apenas pelo cordão umbilical e enrolada em um cobertor. Rapidamente os bombeiros fizeram os procedimentos imediatos ao parto que são principalmente garantir o aquecimento do bebê, sua respiração e uma avaliação de adaptação à vida fora do ventre da mãe que se chama escala de APGAR. A recém chegada, Nadhy recebeu a nota máxima na citada escala, estando com o choro forte, sem sinais de cianose (arroxeamento) no corpo e com resposta motora e tônus muscular normais. A mãe por sua vez, apesar do estresse físico, mental e emocional causado por um parto de emergência estava com sinais vitais estáveis e normais. O cordão umbilical então foi separado, e a bebê foi transportada em contato pele a pele com a mãe, como prescreve o tratamento humanizado do SUS, até a maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Araxá, onde foram deixadas aos cuidados das equipes de enfermagem e médica.
A visita tranquilizadora dos Bombeiros Militares serviu para que os militares, agora com mais calma, pudessem conversar com a mãe e conhecerem melhor a pequena Nadhy que já nasceu, digo, estreou no mundo causando alvoroço!
Cidades mineiras que conseguiram avançar na vacinação mais rapidamente já estão vendo os resultados da imunização nos dados epidemiológicos. Nesses locais, grande parte da população integra algum público prioritário, como é o caso de quilombolas, indígenas ou trabalhadores aeroportuários.
Em Rio Doce, na Zona da Mata, há quase 3 meses não há internações de pessoas com Covid-19. Já Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, não registra morte há mais de 30 dias.
O município de Rio Doce, na Zona da Mata Mineira, foi o primeiro de Minas Gerais a vacinar toda a população adulta com a primeira dose. A cidade possui cerca de 3 mil habitantes e mais de 1,3 mil são quilombolas, que estão no grupo prioritário de imunização. Isso ajudou a acelerar a imunização de toda a população.
O resultado foi uma queda importante nos dados epidemiológicos. O último caso de internação no município foi no dia 19 de abril. O secretário de Saúde de Rio Doce, Rodrigo de Souza, diz que a vacinação é parte importante desse resultado, mas que as medidas preventivas também continuam contribuindo.
“Realmente o impacto da vacinação é muito positivo para o município. A gente percebeu que os casos diminuíram drasticamente, há muito tempo não tem paciente internado no município. E a maioria aqui faz uso da máscara, evita aglomerações. A gente pode contar com a população aqui, as pessoas respeitam bem”, destacou.
Localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Confins é um dos municípios do estado com a vacinação por idade mais avançada. Nesta semana, pessoas com 25 anos recebem a dose e a previsão é terminar toda a população adulta até o final do mês.
A cidade, de cerca de 7 mil habitantes, recebeu mais doses por ter muitos trabalhadores aeroportuários, já que o Terminal Internacional de Belo Horizonte fica na região.
Confins não registra mortes pela doença desde 11 de junho, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES). De acordo com o secretário de Saúde da cidade, Weslei Denis Ramos, isso se deve ao avanço da imunização.
“Após o avanço da vacinação, nós temos agora uma redução muito drástica das pessoas que pegam Covid aqui dentro do município. Continuamos tendo caso, mas um número menor do que já tivemos a uns meses atrás. Também é menor o número de hospitalização e de óbito”, destacou.
No Norte de Minas, a cidade de São João das Missões é a mais avançada em relação à aplicação da segunda dose. O município possui 13 mil habitantes, e a maioria vive em comunidades indígenas. Da população com mais de 18 anos, quase 50% já receberam as duas doses da vacina.
O secretário de Saúde do município, Jonesvan Pereira Oliveira, conta que hoje não há pessoas internadas com a doença por lá. Ele diz que o município continua seguindo as regras de flexibilização orientadas pelo governo do Estado, também em preocupação com cidades da região.
“O impacto da vacinação no município é extremamente positivo, uma vez que, com as internações reduzidas, hoje o número é zero. E isso dá uma sensação de maior liberdade para a comunidade como um todo. Embora tenha avançado bastante na imunização, a gente tem seguido o plano Minas Consciente 100%, porque somos parceiros dos outros municípios e do estado”, afirmou.
Em todo o estado, segundo o governo de Minas, dos mais de 21 milhões de mineiros, 38% receberam a primeira dose e quase 14% a segunda dose. O número de mortes e de casos ainda está em um patamar elevado, mas vem apresentando redução.
A média móvel de mortes, calculada com base nos 7 dias anteriores, está em 143 mortes. Em abril, no pior momento da pandemia, o número chegou em 340 mortes. Já a média de casos, que já esteve próxima de 10 mil, hoje está em 5.222 casos.
Samuel Rosa de Alvarenga nasceu em Belo Horizonte, no dia 15 de julho de 1966, filho de uma dona de casa, Susana Rosa de Alvarenga, e de um psicólogo de Itabira, Wolber de Alvarenga, no interior de Minas Gerais. Seu pai sempre teve bom gosto para música. Se por um lado ele não gostava de Jovem Guarda, por outro, Samuel deve muito a ele, por tudo o que escutou em casa, como Beatles, Clube da Esquina, Tropicália, Chico Buarque, mas demorou para abrir o seu leque musical. Foi difícil assumir que gostava de Roberto e Erasmo, que são influências fortes do Skank, e na sua casa, só tocavam no rádio da cozinha. Sua vontade de trabalhar com música veio na adolescência lá pelos 14, 15 anos, em uma fase em que estava muito angustiado. A música praticamente salvou sua vida, e o ajudava a manter um nível razoável de auto-estima. Sempre foi um menino quieto, que demorou a crescer e não era bonito. Por tocar, ganhou algum destaque na sala de aula, na roda de amigos, virou popular no colégio. Aos 17 anos, não queria escolher profissão nenhuma, para ele, o colégio duraria só mais três anos.[3]
Pois sua vida estava muito boa, tinha uma turma ótima. Na faculdade fez Psicologia por grande influência do seu pai. Seu pai vibrou muito por ele ter escolhido a profissão dele, mas fez psicologia muito dividido. Foi um péssimo aluno, os professores jogavam na sua cara o fato de seu pai ter sido um ótimo aluno e ter se transformado em um ótimo profissional. Aquilo mexia muito com ele. Na faculdade, nunca teve turma, sua sala era formada 80% por mulheres. Na segunda-feira ele chegava louco para comentar os resultados do futebol e não conseguia encontrar pessoas com quem conversar sobre os mesmos interesses. A faculdade foi um peso na sua vida. Não chegou a trabalhar com a Psicologia, mas fez alguns estágios. Na faculdade, já tinha banda e assim se aliviava um pouco. Se formou e poderia ter montado consultório. Só que chegou uma hora em que seu pai viu que a coisa não estava boa e que vivia muito angustiado. Se lembra uma vez em que ele o chamou para conversar e disse:
“
“Se eu fosse você, trataria de pensar essa relação com a música. Eu estou vendo que você corre o risco de nunca resolver essa divisão. E se você chegar desse jeito aos 40 anos não vai se perdoar nunca. E nem eu vou me perdoar”.
Em 1983, Samuel Rosa e Henrique Portugal começaram a tocar em uma banda de reggae chamada Pouso Alto, junto com os irmãos Dinho (bateria) e Alexandre Mourão (baixo). Em 1991, o Pouso Alto conseguiu um show na casa de concertos Aeroanta, em São Paulo, mas como os irmãos Mourão não estavam em Belo Horizonte, o baixistaLelo Zaneti e o bateristaHaroldo Ferretti foram chamados para o show. A banda fez sua estreia em 5 de junho de 1991, e devido á final do Campeonato Paulista no mesmo dia, o público pagante foi de 37 pessoas. Após o show, o grupo mudou seu nome para Skank, inspirado na canção de Bob Marley, “Easy skanking”, e começou a tocar regularmente na churrascaria belohorizontina Mister Beef. A proposta musical inicial era uma adaptação do dancehalljamaicano aos ritmos brasileiros. Esse formato de reggaeeletrônico era uma natural evolução do tradicional reggae de raiz, popularizado por Peter Tosh, Bob Marley e Jimmy Cliff. O primeiro álbum do grupo, Skank, gravado de forma independente, foi lançado em 1992. Após 1,2 mil cópias das 3 mil iniciais serem vendidas, a Sony Music decidiu assinar contrato com o Skank, e relançou o álbum em abril de 1993. “Levaram o grupo a mais de 120 concertos pelo Brasil, que resultaram na vendagem de 120 mil cópias do álbum de estreia. O segundo álbum, Calango (1994), inaugurou a parceria com o produtor paulistaDudu Marote e vendeu 1 200 000 cópias de cópias. “Garota Nacional” foi o principal single de O Samba Poconé, álbum de 1996. Chegou a liderar as paradas na Espanha e levou o grupo a digressionar por países como Argentina, Chile, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Suíça e Portugal.
O álbum atingiu a marca de 1 800 000 cópias. A Sony Music, em 1997, lançou a compilação Soundtrack For a Century para comemorar o seu centenário, adicionando “Garota Nacional”, a única canção em língua portuguesa. Em 1998 a FIFA incluiu “É Uma Partida de Futebol” no discooficial da Copa do Mundo. No mesmo ano Samuel Rosa inicia uma série de concertos com o cantor e compositor mineiro Lô Borges. Em Siderado, mostrando amadurecimento e uma aproximação com o rock and roll, o grupo trabalhou com John Shaw (UB40) e Paul Ralphs). O álbum foi lançado em julho de 1998, e mixado em Abbey Road, estúdio londrino consagrado pelos Beatles; Daúde e o grupo instrumentalUakti foram os convidados especiais, e o álbum vendeu 750 mil cópias. Em 1999 a banda participou de Outlandos D’Americas, um tributo de grupos sul americanos ao The Police gravando “Estare Prendido En Tus Dedos”, versão da canção “Wrapped Around Your Finger”. Maquinarama, lançado em julho de 2000, teve a produção de Chico Neves e Tom Capone e vendeu 275 mil cópias. Maquinarama é considerado um divisor de águas na carreira do grupo, que já não mais utilizou metais em suas gravações. Em 2000, a banda era uma das atrações do Rock in Rio III que ocorreria no ano seguinte, mas desistiu junto com outros quatro grupos (Raimundos, Jota Quest, Charlie Brown Jr. e Cidade Negra) em protesto contra a exclusão de O Rappa. Em 2001, com a parceria da MTV Brasil, o grupo grava na cidade de Ouro Preto o seu primeiro disco ao vivo. MTV Ao Vivo em Ouro Preto vendeu 600 mil cópias. A única canção inédita deste projeto, “Acima do Sol”, liderou as paradas de rádio no país, nesse mesmo ano, a cantor Simone, grava a canção Cofre de Seda no álbum Seda Pura, composta por ele e Rodrigo Leão.[5] No ano seguinte Samuel Rosa participa em “É Proibido Fumar” do Acústico MTV de Roberto Carlos. Cosmotron, produzido pelo grupo e Tom Capone, foi lançado em julho de 2003 e vendeu 250 mil cópias. Radiola, lançada em outubro de 2004, foi a primeira compilação do Skank. A regravação de “Vamos Fugir“ de Gilberto Gil e Liminha foi uma das quatro canções inéditas. Radiola vendeu 200 mil discos.
Em março de 2006 a banda iniciou em Belo Horizonte as gravações de seu nono álbum, Carrossel, o sétimo com canções inéditas. O trabalho recebeu a produção de Chico Neves, produtor que atuou anteriormente em Maquinarama, e Carlos Eduardo Miranda, produtor do Acústico MTV da banda O Rappa. No álbum são apresentadas novas parcerias, Arnaldo Antunes e César Mauricio que, além de ex-integrante do Virna Lisi, foi responsável pelo visual de Siderado. Em outubro de 2006 a banda é o primeiro grupo brasileiro a ter um álbum lançado em formato digital. Um fabricante de telefones celulares, Sony Ericsson, lança um aparelho com o álbum Carrossel completo e o videoclipe de “Uma Canção é Pra Isso”. Em Abril de 2007, o Skank, também de forma pioneira, recebe o “Celular de Ouro”, reconhecido pela ABPD, pela vendagem de 6 mil unidades do produto. Em fevereiro de 2008 o grupo retoma a parceria com Dudu Marote e grava “Beleza Pura”, de Caetano Veloso, para a abertura da novela com o mesmo nome. Também em 2008 o grupo entra em estúdio para a gravação de seu novo álbum de inéditas, Estandarte. O lançamento do álbum aconteceu no dia 15 de Setembro de 2008. O álbum foi bem acolhido pelo público, no Hot 100 Brasil o álbum estreou muito bem na #10 posição. Já a canção “Ainda Gosto Dela” que conta com a participação da cantoraNegra Li também é um sucesso. A canção foi incluída na nova novela das 6 da Rede Globo: Negócio da China. Passados alguns meses, as canções “Um gesto Qualquer” e “Pára-Raio” são incluídas nas respectivas novelas da Rede Globo: Malhação e Caminho das Índias. O disco Estandarte, segundo a revistaRolling Stone, foi um dos 25 melhores CDs nacionais lançados em 2008 e a canção “Chão” uma das 25 melhores canções.
Em maio de 2013, o vocalista do Skank foi a Las Vegas gravar uma nova versão da faixa “Saidera” com o guitarrista Carlos Santana. A canção do Skank, lançada em 1998 no disco “Siderado”. Depois de gravar uma versão de “Saidera” em espanhol com Carlos Santana, Samuel Rosa se apresentou ao lado do músico em um show lançado em DVD. A apresentação, no dia 14 de dezembro, no VGA Arena, em Guadalajara, também marcou o lançamento do álbum “Corazon”.[6]
Em 2016, é lançado o DVD Samuel Rosa & Lô Borges – ao Vivo No Cine Theatro Brasil, que traz canções do repertório do Skank e de Borges, além de composições inéditas feitas em parceria.[7]
O filho de Rosa, Juliano Alvarenga, também é músico, líder do grupo Daparte. O Daparte chegou a abrir shows do Skank, a gravadora do pai, Sony Music, aceitou distribuir o álbum de estreia da banda em 2018, e Samuel participou do primeiro show oficial do Daparte.[8]
Em 2019, Samuel Rosa anunciou que o Skank faria uma pausa após comemorações de 30 anos da banda em 2020.[9]
Ney Matogrosso não está abalado, como não esteve em nenhuma fase atravessada pelos seus 78 anos. Mentira. Houve um momento, lá pelo início dos anos 1980, em que a culpa bateu. Afinal, por que ele não era feliz se tinha tudo o que todos queriam ter e não podiam? Era certo ter dinheiro? Era certo comprar carro? E a pobreza do mundo? A máquina que ele sempre repudiava, a do sucesso, havia, enfim, o devorado? Mas aí, Ney foi para a terapia e logo se reencontrou depois de apanhar muito com o método Fischer-Hoffman, uma terapia de alto impacto emocional e físico que, de fato, devolveu a ele o equilíbrio e a paz.
Quando a aids chegou nos primeiros anos da década de 1980, noticiada pelos jornais como a “peste gay”, um torpedo foi lançado no meio da pista disco Dancin’ Days dos anos 1970 e de toda a liberação sexual e comportamental pregada pelos hippies desde Woodstock, em 1968. A direita religiosa dizia ser um castigo dos céus a banir todo o pecado disseminado por pessoas que insistiam em amar outras pessoas do mesmo sexo.
Ney Matogrosso assinou com a gravadora Sony Music e se prepara para lançar mais um álbum de estúdio, intitulado “Nu Com a Minha Música”. O disco trará canções selecionadas por Ney e chegará em agosto.
“Estou muito feliz por ter fechado um contrato com a Sony Music e lançar um álbum em homenagem aos meus 80 anos”, comemora Ney Matogrosso.https://2830ddb033f9a38aaa0d3b4f5737a7db.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
O Presidente da Sony Music Brasil, Paulo Junqueiro, falou a respeito da contratação: “Ney é um dos artistas que mais admiro e respeito. Poder voltar a trabalhar com Ney é um sonho que se torna realidade! A família Sony Music está mais rica com a sua chegada e só posso agradecer a confiança, com a certeza que a nossa parceria será linda e duradoura”.
No dia 1º de agosto, data em que completa 80 anos, Ney Matogrosso lançará o primeiro EP do projeto “Nu Com a Minha Música”, com quatro canções, entre elas a faixa-título, composta por Caetano Veloso. Oferecendo um presente para si e para a música nacional, o artista preparou um repertório de 12 canções especialmente selecionadas por ele, que serão reveladas na íntegra até o final de 2021.
Com um estilo incomum e um tom de voz excepcional, Ney Matogrosso caiu como uma bomba na cena da MPB dos anos 70, quando ainda integrava o grupo Secos & Molhados. O fim do grupo marcou o início de uma produtiva e próspera carreira solo, em que Ney começou a explorar sua persona sensual e carismática, acompanhada de um repertório repleto de sátiras e ironias. Com o passar do tempo, Ney passou a apresentar-se através de interpretações profundamente sensíveis de grandes clássicos da sua carreira e da música popular brasileira.
A policia civil de MG(ARAXÁ) promove, sábado (17/7), mutirão para emitir 150 carteiras de identidade, sem custo para a população de Araxá e região. O interessado deverá fazer um pré-cadastro até sexta-feira (16/7), via WhatsApp, pelo (31) 9 9831-2700.
Em horário agendado, será atendido na Delegacia de Trânsito da cidade, portanto certidão de nascimento ou de casamento original, duas fotos 3×4, e, se tiver, também o CPF.
Sobre a gratuidade, a #PCMG informa que serão analisados, por uma assistente social, os casos que atendam à previsão legal de concessão ou não da gratuidade da emissão do documento de identidade.