Para ampliar o acesso das famílias em situação de vulnerabilidade social ao Programa Renda Básica, a Secretaria Municipal de Ação Social prorrogou as inscrições do programa até o dia 6 de agosto.
Para participar, o interessado deve fazer o agendamento da entrevista presencial no site (www.araxarendabasica.com.br) e comparecer na data programada com toda a documentação necessária, descrita no site. Quem não tiver acesso à internet, pode procurar o Núcleo de Convivência ou o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo de sua residência.
O Programa Renda Básica Araxá consiste na complementação mensal da renda familiar através da concessão de benefício de até R$ 200,00 (duzentos reais). O objetivo é reduzir o impacto econômico gerado pela pandemia e assegurar melhores condições de vida para quem está em situação de vulnerabilidade social.
Entre os critérios para ser beneficiado pelo Programa está o de ser residente e domiciliado no município de Araxá há pelo menos cinco anos e ter renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 20% do salário mínimo vigente. Beneficiários do Programa Bolsa Família ou contemplados com qualquer outro projeto social e/ou auxílio financeiro também podem requerer o benefício.
O município estima beneficiar cerca de 4.000 famílias que estão em situação de extrema pobreza em Araxá. A ação prevê que as famílias que preencherem os requisitos serão contempladas por 12 meses, podendo o benefício ser prorrogado de acordo com a situação de renda familiar. PMA
Nascida em uma família de classe média alta de Niterói, é filha do jurista Luís Carlos Cidade e da jornalista Carmem Menna Barreto de Carvalho Cidade. Ainda na infância mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi criada. A artista sempre foi interessada por música, escrevia canções e queria fazer aulas de canto e violão. Os pais se opuseram, queriam que seguisse uma carreira tradicional. Por intermédio de parentes, aprendeu a tocar violão ainda na infância, chegando a vencer um festival de música de Niterói aos 14 anos, no qual interpretou uma música do maestro Eduardo Lages. Os conflitos com os pais se intensificaram no final da adolescência, pois eram controladores e não aceitavam a escolha profissional da filha. Aos 17 anos, deixou uma carta aos pais e fugiu de casa. Decidiu ir para Salvador, onde estava se expandindo o movimento rock no Brasil. Chegando lá, passou muitas necessidades, chegando a dormir nas ruas. Começou a pedir para cantar em bares em troca de comida, e isso agradou os comerciantes, pois cantava muito bem e viram seu estabelecimento lotar. Por uma grande sorte, conheceu Luiz Galvão, Paulinho Boca de Cantor e Moraes Moreira, uma banda musical em início de carreira. Juntos, formaram a icônica banda Novos Baianos, nesses mesmo ano de 1969, então, a jovem iniciou sua carreira como cantora no grupo. Bernadete Dinorah precisava escolher um nome artístico bem revolucionário para combinar com a banda, e optou por Baby Consuelo, em referência ao filme “Meteorango Kid”. Só em 1994, ela trocou de nome artístico e escolheu Baby do Brasil, mas até hoje é conhecida pelos dois nomes.
Através da banda, em 1969, Baby conheceu o guitarrista Pepeu Gomes, que se tornou seu primeiro namorado. Com poucos meses de namoro, foram morar juntos na casa dele, e no ano seguinte, em 1970, casaram-se oficialmente em Salvador.
Com um ano de formação, a banda Novos Baianos lançou em 1970 seu primeiro disco, É Ferro na Boneca, pela gravadora RGE Fermata. O trabalho musical colocou a banda na mídia nacional. Pouco tempo depois, a banda se mudou para o Rio de Janeiro, e se estabeleceram em um sítio do bairro carioca de Jacarepaguá, laboratório para criação daquele que viria a ser seu LP de maior sucesso, Acabou Chorare, eleito pela revista Rolling Stone Brasil como “o maior álbum de música brasileira de todos os tempos”. Baby e Pepeu permaneceram no grupo até 1978, quando foi decidido que cada um iniciaria sua carreira solo.
O primeiro álbum solo de Baby, O Que Vier Eu Traço, atinge grande sucesso de mídia e de vendagem pela gravadora Warner Music. Seu primeiro grande sucesso solo foi a canção Menino do Rio, de Caetano Veloso, composta exclusivamente para Baby e tema da novelaÁgua Viva da Rede Globo. A música fez parte de seu segundo disco solo, Pra Enlouquecer, novo campeão de vendas. Na capa, Baby aparece ao lado de quatro de seus (futuros) seis filhos: ‘Riroca (que viria a trocar seu nome para Sarah Sheeva), Zabelê, Nana Shara e Pedro Baby. Os quatro tornaram-se músicos, e as três garotas viriam a formar a girl bandSNZ. Baby ainda daria à luz outros dois meninos: Krishna Baby (que aparece na contracapa do disco que leva o nome da criança, de 1984) e Kriptus Baby (presente na capa do álbum Sem Pecado e Sem Juízo, do ano seguinte).
No fim da década de 1990, Baby batizou-se, tornando-se evangélica, mantendo sua carreira de cantora ao mesmo tempo em que se tornou pastora do Ministério do Espírito Santo de Deus, em Nome do Senhor Jesus Cristo, fundado por ela em 5 de abril de 2000.
Atualmente está em produção o documentário “Apopcalipse segundo Baby”, direção de Rafael Saar, uma cinebiografia da artista.
Após uma temporada dedicada à música gospel, em 2012 apresentou-se no Vivo Open Air, no Jockey Club Brasileiro carioca, interpretando clássicos de sua carreira com arranjos do seu filho, o músico Pedro Baby. O show, intitulado “Baby Sucessos”, contou com a participação de Caetano Veloso, com quem cantou “Menino do Rio”, de autoria dele.
Em janeiro de 2014, Baby do Brasil e o filho Pedro Baby registraram em formato audiovisual o show que marca o retorno da cantora aos palcos seculares, realizado no Imperator Centro Cultural João Nogueira, no Rio de Janeiro. O DVD foi lançado em abril de 2015 nas plataformas digitais e vários sites na Internet, e um mês depois, a versão física do CD e DVD foram lançadas.
Em dezembro de 2015, o grupo Novos Baianos anunciou um retorno com a formação original.
Vida pessoal
Foi casada com o guitarrista Pepeu Gomes por dezenove anos, de 1969 a 1988, quando se divorciaram. Após a separação manteve outros relacionamentos, mas não quis casar-se novamente. Juntos, Baby e Pepeu tiveram seis filhos, todos nascidos de parto normal no Rio de Janeiro: Sarah Sheeva (nascida Riroca, em 1973), Zabelê (1975), Nãna Shara (1976), Pedro Baby (1978), Krishna Baby (apelido: Xaxá, em 1984) e Kriptus Gomes em (1985). Em 1991, nasceu sua primeira neta, Rannah Sheeva, filha de Sarah.[1]
No início de 2017, Baby assumiu o namoro com o ex-jogador de futebol Casagrande. O namoro durou poucos meses, mas a amizade entre eles continua.
Discografia
Novos Baianos, 1972.
Com os Novos Baianos
É Ferro na Boneca (1970)
Novos Bahianos + Baby Consuelo – No Final Do Juízo (1971)
Acabou Chorare (1972)
Novos Baianos F.C. (1973)
Novos Baianos (1974)
Vamos Pro Mundo (1974)
Caia na Estrada e Perigas Ver (1976)
Praga de Baiano (1977)
Farol da Barra (1978)
Infinito Circular (1997, ao vivo)
Acabou Chorare – Os Novos Baianos se encontram (2017)
Um estudo feito em Santa Catarina mostra que os exercícios praticados de forma regular e monitorada são eficazes no tratamento das sequelas deixadas pela covid-19. A análise avalia 30 pacientes que enfrentam as consequências da doença. O programa de oito semanas envolve atividades aeróbicas e fortalecimento muscular.
Com a crise hídrica enfrentada pelo país e os recorrentes reajustes na conta de luz, mais consumidores estão procurando reduzir os gastos com energia elétrica e adotando fontes alternativas. Entre as modalidades, a energia solar se tornou uma aposta de destaque, segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Somente no primeiro semestre de 2021, foram 142.199 novas adesões de consumidores à modalidade – número 44,3% maior que o crescimento verificado no primeiro semestre de 2020 – quando foram 98.502 novas miniusinas
Os clientes vão desde consumidores residenciais ou comerciais que instalam painéis nos telhados interessados em gerar boa parte da energia que consomem até cooperativas que produzem a energia normalmente em áreas maiores – conhecidas como fazendas solares – e negociam a geração de créditos que podem ser usados pelo consumidor no consumo de energia elétrica.
Segundo a Absolar, associação das empresas de energia solar, o mercado cresce desde 2012, quando a Aneel iniciou a regulamentação que afeta o segmento. Os consumidores têm como atrativos a possibilidade de contribuir com o meio ambiente e a de economizar. A associação estima que um sistema fotovoltaico bem dimensionado pode reduzir os gastos com eletricidade em até 95%.
A pandemia e a conta de luz alta com o retorno das bandeiras vermelhas em dezembro do ano passado se tornaram novos ingredientes nesse mercado. “As pessoas passaram a valorizar mais o tempo dentro de casa, ficaram mais de olho na conta de luz. Algumas aproveitaram reforma da casa para instalar painéis. E o aumento da conta chama ainda mais a atenção para o assunto”, afirma.
Empresas do setor confirmam o aumento da procura. Segundo a Sun Mobi, que conecta geradores de energia solar e possíveis clientes, a busca cresceu 40% em junho, quando houve o retorno da bandeira vermelha patamar 2 na conta de energia – a tarifa mais cara entre as existentes. No mesmo mês, a Aneel aprovou ainda um aumento do valor dessa tarifa.
A expansão acontece em todos os estados do Brasil. Minas Gerais, onde há benefícios tributários mais relevantes, foi o segundo estado com mais clientes novos no primeiro semestre – 23.614. Número bem próximo do de São Paulo – 23.973, que ficou em primeiro lugar.
Outro fator que favorece a expansão são valores mais acessíveis em relação ao praticado nos primeiros anos. A estimativa é que os custos tenham caído 80% dede 2012. Guilherme Susteras calcula que a instalação em uma casa atualmente pode variar de R$ 10 a R$ 50 mil dependendo do tamanho e do consumo esperado. E o retorno do investimento pode ser alcançado entre 4 de 8 anos, de forma geral, dependendo também de vários fatores como a irradiação solar no local.
Cooperativas
A maioria dos novos clientes ainda é de pessoas que instalam painéis para consumo na própria unidade. Vem crescendo, no entanto, o mercado de consórcios e cooperativas que trabalham com fazendas solares, alugando pequenas partes delas a consumidores distantes que usufruem dessa forma dos créditos da energia solar.
O sistema já atrai empresas de tecnologia que passaram a funcionar como startups da área de energia, unindo cooperativas e clientes que, por meio de aplicativos, podem se conectar aos geradores.
Fazenda de energia solar
REPRODUÇÃO
O mercado crescente é, no entanto, alvo de disputas e de discussões que envolvem a regulamentação do setor da geração distribuída, ou seja, aquela produzida fora das grandes usinas do país. Nesse contexto se insere a energia solar produzida por pequenos consumidores. A Resolução nº 482 da Aneel determinou que esses geradores são isentos de pagar pelo uso do sistema elétrico e os encargos que estão na conta de energia – como subsídio a consumidores de baixa renda. Normalmente quem produz energia solar segue conectado à rede porque a energia está disponível apenas quando há luminosidade natural – à noite, é preciso recorrer à rede tradicional.
As distribuidoras de energia elétrica argumentam que, se esse benefício for encerrado, os custos do sistema elétrico serão divididos de forma mais equânime entre todos, beneficiando famílias de baixa renda que não têm acesso à energia solar. “Acaba sendo um subsídio oculto, não aprece na conta de energia, só aparece na conta dos demais consumidores”, diz Marcos Madureira, presidente da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica).
A associação questiona o uso da energia elétrica por meio de cooperativas, como vem sendo feito, apontando que ela mascara a venda da energia no mercado de baixa tensão, o que não é permitido pela legislação.
Madureira afirma que os maiores beneficiários desse tipo de geração de energia solar são grandes empresas que ficam longe das miniusinas. “São normalmente grandes cadeias de supermercado, bancos e outros tipos de empresas de grande porte que têm utilizado esse mecanismo. Há ainda uma parte menor de clientes residenciais, que são famílias de alta renda e estão sendo beneficiadas”, defende.
‘Taxar o Sol’
A discussão sobre a regulação foi feita de forma intensa em 2019, com a realização de uma consulta pública pela Aneel. À época, o Ministério da Economia defendeu que a manutenção do subsídio vai custar ao consumidor R$ 34 bilhões até 2035. Apesar das pressões, o presidente Jair Bolsonaro decidiu não alterar as regras e chegou a afirmar a apoiadores que não iria “taxar o sol”.
O debate permanece. Um projeto de lei que determina a taxação do mercado de geração distribuída foi colocado na pauta da Câmara. Um substitutivo apresentado pelo relator do texto, o deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), prevê que os consumidores de energia solar devem pagar pelo uso do fio das distribuidoras, mas não por outros encargos presentes na tarifa de energia. Cria ainda um período de transição de oito anos.
Fonte R7
O projeto é apoiado pela Absolar, que entende que haverá uma taxação global de cerca de 27% que não inviabilizaria o mercado. O coordenador Guilherme Susteras afirma que precisa ser considerada nesse debate a redução de perdas elétricas propiciada pela geração solar local, que permite que consumidores e geradores estejam próximos. Isso, aliado aos benefícios ambientiais e à possibilidade de acionar termoelétricas com menor frequencia, reduzindo assim as bandeiras vemelhas na conta de luz, trazem benefícios e economia a todos os usuários de energia, defende. Ele argumenta ainda que famílias de classes C e D são mais da metade das novas geradoras de energia solar, em razão de o sistema ter se tornado mais barato, o que contraria a ideia de que pessoas mais pobres estão sendo prejudicadas no atual sistema.
O Abradee, associação dos distribuidores, critica o texto em debate e aponta que ele traz um custo para os demais consumidores da ordem de R$ 500 bilhões nos próximos 40 anos, afetando especialmente as famílias de baixa renda. A entidade apoia uma emenda do deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), que tenta derrubar o texto de Laffayete Andrada, e prevê a cobrança de encargos.
Ainda sem acordo, o assunto será discutido em nova audiência pública em agosto.
O maior museu de astronomia do mundo, o Museu de Astronomia de Xangai, já está de portas abertas na cidade chinesa. O espaço tem uma complexa forma curvilínea projetada para refletir a geometria dos cosmos. Sem linhas ou ângulos retos, a estrutura é formada a partir de três arcos sobrepostos que aludem às órbitas dos corpos celestes.
O museu é uma filial do Museu de Ciência e Tecnologia de Xangai, tem 420.000 m² e abriga exposições, um planetário, um observatório e um telescópio solar de 78 metros de altura. Foi desenvolvido pela empresa norte-americana Ennead Architects, que em 2014 ganhou uma competição internacional para projetar o edifício. “Nós pensamos que poderíamos aproveitar a arquitetura para trazer um impacto incrível para toda essa experiência”, disse o designer Thomas J. Wong em entrevista. “O prédio está destinado a ser essa personificação de … arquitetura astronômica.”
Com a estrutura toda de linhas em arco, Wong e sua equipe esperam mostrar que tudo no universo está em constante movimento e governado por uma série de forças. De acordo com designer, a arquitetura também foi influenciada pelo “problema de três corpos”, uma questão ainda não resolvida de como calcular matematicamente o movimento de três entidades celestes – como planetas, luas ou estrelas – com base em suas relações gravitacionais entre si. Enquanto este cálculo pode ser realizado com dois corpos celestes, os caminhos se tornam caóticos e imprevisíveis com três.
No projeto de Wong, o enigma cósmico se traduz em três formas de arco, fazendo referência ao sol, à lua e às estrelas, respectivamente. Cada um abriga uma importante atração aos visitantes, que encontram um Oculus que se abre acima da entrada principal do museu. Ele atua como um relógio, produzindo um círculo de luz solar que reflete pelo chão ao longo do dia, indicando a hora e a estação.
Em seguida vem o teatro planetário que emerge do telhado do edifício como um nascer da lua. Por fim, uma vasta cúpula de vidro invertida no ápice do telhado dá aos visitantes a chance de ver o céu noturno, “um verdadeiro encontro com o universo”, diz um comunicado para a imprensa. “Queremos que as pessoas entendam a natureza especial da Terra como um lugar que abriga a vida, diferente de qualquer outro lugar que conhecemos no universo”, disse Wong.
Com escritórios nos EUA e na China, a Ennead Architects também é responsável pelo famoso Rose Center for Earth and Space, de Nova York, no American Museum of Natural History, um projeto co-projetado por um dos fundadores da empresa, James Polshek. Wong disse que há “uma semelhança” entre os dois prédios. “Polshek se referiu ao Rose Center como uma ‘catedral cósmica’”, disse Wong. “Isso é muito apropriado para a experiência no Museu de Astronomia de Xangai.”
“A BioNTech, na Alemanha, está estudando vacinas contra outras doenças infecciosas, incluindo a gripe, e também uma infecção respiratória que acomete idosos”, disse Zerbini. “A grande novidade é que também estão sendo desenvolvidas vacinas contra o câncer, mas elas estão ainda em fase muito inicial”, completou.
A vacina desenvolvida pela BioNTech em parceria com a Pfizer contra a Covid-19 está possibilitando estudos para novos imunizantes contra outras doenças, incluindo o câncer.
Em entrevista à CNN nesta sexta-feira (16), o coordenador do teste clínico da vacina de Covid-19 da Pfizer no Brasil, Cristiano Zerbini, explicou as pesquisas com a tecnologia de vacina com RNAm (RNA mensageiro).
De acordo com o especialista, já está em andamento estudos de imunizantes contra o câncer colorretal e de pele.
“Essa tecnologia chegou agora para ficar e a gente se sente muito contente com a possibilidade de tratar outras doenças [com vacina RNAm]”, afirmou Zerbini.
A busca por um possível imunizante contra o câncer acontece em todo mundo. No Canadá, pesquisadores da Universidade de Montreal anunciaram estudo para uma vacina contra o câncer que utiliza um vírus chamado de oncolítico para matar as células cancerígenas e, assim, aumentar a imunidade da pessoa contra a doença.
Em clima de férias, julho traz para as livrarias títulos curiosos e necessários para refletir sobre ciência e sociedade. Entre os destaques, Planeta de Vírus traz um olhar aprofundado sobre a pandemia de Covid-19 e explica como esses microrganismos se tornaram parte fundamental da história humana. Em A origem de (quase) todas as coisas, curiosidades sobre assuntos diversos, do corpo humano aos buracos negros, são respondidas de forma divertida e inteligente — além da obra contar com introdução de ninguém menos que Stephen Hawking.
Outro lançamento aguardado é Uma história feita por mãos negras, que reúne artigos da historiadora Beatriz Nascimento, uma importante voz do movimento negro brasileiro. O clássico As Ondas, de Virgínia Woolf, e o recente Reino transcendente, da premiada escritora ganesa Yaa Gyasi, também estão entre as recomendações de leitura.
Confira a lista completa:
1. Uma história feita por mãos negras, de Beatriz Nascimento, organizado por Alex Ratts (Zahar, 272 páginas, R$ 54,90)
Organizada por Alex Ratts, antropólogo e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), esta coletânea reúne 24 artigos escritos entre 1974 e 1994 pela historiadora Maria Beatriz Nascimento, especialista na história do negro no Brasil. No livro, são trazidos à tona temas estudados pela falecida intelectual, como relações raciais e de gênero, contribuição do negro na construção da sociedade brasileira e suas pesquisas sobre os quilombos no país. Nesses estudos, em especial, a pesquisadora explora as relações com a África e como esses espaços se reconfiguraram para ser, além de um local de resistência, um sistema social alternativo.
No vídeo, você pode conferir um bate-papo sobre o lançamento do livro, com participação de Alex Ratts; Bethânia Gomes, dançarina do Dance Theatre of Harlem e filha de Nascimento; Flavia Rios, socióloga e professora adjunta da Universidade Federal Fluminense (UFF), entre outros especialistas.
2. Reino transcendente, de Yaa Gyasi (Rocco, 320 páginas, R$ 64,90)
Gifty é uma jovem ganesa superdotada prestes a fazer doutorado em neurociência na Universidade Stanford. Mesmo com sua promissora carreira científica, contudo, ela ainda enfrenta desafios familiares e sociais impostos aos imigrantes nos Estados Unidos. Passando por dificuldades contínuas, seu pai abandona a casa e seu irmão, uma promessa do basquete, lida com o vício em opioides; enquanto a mãe cai em profunda depressão. Em meio a isso, Gifty deposita suas esperanças na ciência e busca conquistar credibilidade na cidade em que mora, no estado norte-americano do Alabama.
O livro foi lançado no Brasil em 25 de junho, pela Editora Rocco, e é escrito pela premiada Yaa Gyasi, também nascida em Gana e criada nos Estados Unidos. Com projeto gráfico do consagrado designer Sérgio Liuzzi, a capa foi baseada em uma pesquisa do designer zimbabuano Baynham Goredema sobre os padrões tradicionais da arte africana, que resultou no projeto de tipologia Haus Ethnik Dingbats.
3. As ondas, de Virginia Woolf (Autêntica Editora, 256 páginas, R$ 69,80)
De difícil leitura, este livro de Virgínia Woolf rompe com muitas convenções do romance de sua época. Publicado há 90 anos, As Ondas acompanha as vidas de seis personagens (Bernard, Jinny, Louis, Neville, Rhoda, Susan), da infância à velhice. Acontece que não se sabe nem o tempo nem os locais em que as ações se passam. Com linguagem elíptica e literária, a obra é considerada “o melhor e mais sofisticado romance de Virginia” por seu tradutor brasileiro, Tomaz Tadeu.
4. Galileu e os negadores da ciência, de Mario Livio (Record, 308 páginas, R$59,90)
Nesta biografia, o astrofísico romeno Mario Livio remonta a história do pai do método científico moderno, Galileu Galilei. Convicto de seu trabalho e irascível com seus detratores, Galileu foi condenado à prisão domiciliar por confrontar a Igreja Católica, que acreditava na concepção aristotélica de que a Terra era o centro do Universo. Suas descobertas e seu legado são reconstruídos pelo livro a partir de materiais encontrados em raros manuscritos e de um rico acervo de imagens e obras de arte relacionadas às descobertas do cientista renascentista.
Para Livio, a figura de Galileu pode nos deixar, ainda, ensinamentos sobre como enfrentar o obscurantismo de nossa própria época. “Estou chocado com o nível de animosidade que se vê hoje em relação à ciência, do ceticismo com o aquecimento global à desinformação sobre a Covid-19. Galileu teve de lidar com uma realidade muito diferente há 400 anos. Mas sua história oferece lições valiosas para nós”, declarou em entrevista.
5. A origem de (quase) todas as coisas, de Graham Lawton (Seoman, 256 páginas, R$ 69,90)
Escrito pelo editor da revista New Scientist e com introdução do físico e cosmólogo Stephen Hawking, este livro reúne curiosidades sobre todos os campos da ciência, tratando de temas como a criação do Universo, o complexo corpo humano e o impacto da invenção da roda.
“Como ficará claro, muitos mistérios profundos permanecem sem solução. Ainda assim, estamos chegando cada vez mais perto de responder a perguntas tão antigas quanto a civilização: De onde viemos? E será que somos os únicos seres do Universo capazes de fazer essas perguntas?”, comenta Hawking em seu texto de introdução.
Dividido em cinco capítulos (Universo, Civilização, Vida, Conhecimento e Invenções), a obra conta a história do avanço científico por meio de infográficos e textos divertidos e inteligentes.
6. Planeta de vírus, de Carl Zimmer (Novo Século, 160 páginas, R$39,90)
Em Planeta de vírus, o professor adjunto do Departamento de Biofísica Molecular e Bioquimica da Universidade Yale, Carl Zimmer, apresenta uma análise aprofundada sobre a pandemia de Covid-19 e os demais microrganismos que afetam nossas vidas. O cientista explica como podemos diminuir os riscos e efeitos avassaladores desses germes e ainda conta casos emblemáticos de doenças provocadas por eles, além de curiosidades sobre como os vírus ajudaram a originar as primeiras formas de vida e como eles se tornaram parte fundamental da história da humanidade.
7. Oceano sem lei, de Ian Urbina (Intrínseca, 592 páginas, R$ 79,90)
Imagine um lugar onde qualquer um pode fazer qualquer coisa porque ninguém está vigiando. Essa é o situação dos oceanos do nosso planeta e desmascarada em uma série de reportagens publicadas no The New York Times pelo jornalista Ian Urbina. As investigações do repórter se transformaram em um livro de quase 600 páginas lançado no Brasil neste ano, que marca o início da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável. A publicação faz denúncias à criminalidade e à exploração dessas águas que, por ocuparem imensas regiões, são pouco policiadas por órgãos internacionais.
8. Lugar nenhum — Um atlas de países que deixaram de existir, de Bjørn Berge (Editora Rua do Sabão, 240 páginas, R$ 59,00)
Você já deve ter ouvido falar de (ou até mesmo é) alguém que coleciona cartas, fotografias ou moedas de outros países. O norueguês Bjørn Berge tem um recorte mais peculiar desses costumes: ele coleciona selos de países que não existem mais — e compartilhou seu acervo em um livro. Em Lugar nenhum, o autor traz curiosidades como a obssessão de Richard Feynman, físico que ganhou um Nobel em 1965, em conhecer Tannu Tuva (atual região russa) e as histórias de T. E. Lawrence selecionando símbolos árabes para um país recém-independente.
A CBMM divulgou, nesta quinta-feira (15), os vencedores da terceira edição do Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia. A premiação, que tem o propósito de fomentar e valorizar a produção científica e tecnológica no Brasil, contou com mais de 425 inscritos de diversos estados do país.
Reconhecidos por suas trajetórias inovadoras, o físico Dr. Vanderlei Salvador Bagnato e o engenheiro Dr. Júlio César Rodrigues Fernandes de Oliveira foram contemplados nas categorias Ciência e Tecnologia, respectivamente. “Historicamente, estamos engajados em transformar a sociedade para melhor, e o Prêmio CBMM é uma das formas que encontramos para fazer isso. Queremos cada vez mais valorizar a ciência e a tecnologia no Brasil e reconhecer pesquisadores que desenvolvem soluções que geram impacto positivo para o mundo”, ressaltou Ricardo Lima, vice-presidente da CBMM.
Dr. Vanderlei Salvador Bagnato é doutor em física pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), professor titular e diretor do Instituto de Física da USP em São Carlos (SP), e membro da National Academy of Science, nos Estados Unidos. Com mais de 700 artigos publicados, estuda a utilização de ferramentas da física óptica para controlar átomos e para o tratamento de doenças como o câncer e controle microbiológico.
“O cientista, quando produz algo de boa qualidade é muito útil, mas quando se preocupa e tem prazer em explicar para as pessoas comuns o que fez, torna-se mais completo. Valorizo muito iniciativas como o Prêmio CBMM, justamente por nos ajudar a levar a ciência ainda mais longe, impactando um grande número de pessoas”, declarou Bagnato.
Já Dr. Júlio César Rodrigues Fernandes de Oliveira é formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Campina Grande – PB, seu mestrado e doutorado são na área de comunicações ópticas, pela UNICAMP. Empreendedor, centrou esforços no desenvolvimento de soluções em óptica para o aprimoramento das telecomunicações, sendo responsável por aumentar a velocidade de transmissão de dados via a convergência entre fotônica e microeletrônica com impactos internacionais. Hoje, CEO do Grupo IDEA, formado pelas empresas, IDEA, BrPhotonics e PITEC, das quais é fundador, já licenciou mais de 15 patentes e transferiu mais de 20 produtos ao mercado.
“Ver uma empresa da iniciativa privada interessada em jogar luz ao legado de pesquisadores brasileiros que buscam por novos desenvolvimentos é muito gratificante”, explicou Oliveira. “Ações como esta são responsáveis por criar um círculo virtuoso para todo o ecossistema de inovação de um país, o que beneficia, acima de tudo, a nossa sociedade”, completou.
Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia
Criado em 2019 com o objetivo de reconhecer o legado de profissionais que contribuem significativamente para o desenvolvimento do Brasil, o Prêmio oferece 500 mil reais aos vencedores de duas categorias: Ciência e Tecnologia. Para concorrer os pesquisadores se inscrevem voluntariamente ou são indicados por instituições, empresas e profissionais renomados nas áreas de Ciências Exatas e Engenharias. As três últimas edições da premiação somaram mais de 800 inscrições vindas de todo o país.
Com comissão julgadora totalmente independente, formada por profissionais renomados, o Prêmio CBMM passou a contar, em 2021, com a participação da cientista Helena Nader, biomédica, professora titular da Escola Paulista de Medicina e vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências.
Líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, a CBMM possui mais de 400 clientes, em 50 países. Sediada no Brasil, com escritórios e subsidiárias na China, Países Baixos, Singapura, Suíça e Estados Unidos, a companhia fornece produtos e tecnologia de ponta aos setores de infraestrutura, mobilidade, aeroespacial e energia. Em 2019, investiu na 2DM, empresa dedicada ao Grafeno.
No dia 07/07/2021, por volta de 13h10min os bombeiros militares de Araxá foram solicitados em uma rua do bairro Boa Vista onde, segundo solicitante uma mulher de 25 anos, com cerca de 40 semanas de gestação sentia fortes contrações e havia rompido bolsa amniótica. Após deslocarem com alta prioridade para o local, os bombeiros depararam com a bebê recém nascida já fora do ventre da mãe, ligada apenas pelo cordão umbilical e enrolada em um cobertor. Rapidamente os bombeiros fizeram os procedimentos imediatos ao parto que são principalmente garantir o aquecimento do bebê, sua respiração e uma avaliação de adaptação à vida fora do ventre da mãe que se chama escala de APGAR. A recém chegada, Nadhy recebeu a nota máxima na citada escala, estando com o choro forte, sem sinais de cianose (arroxeamento) no corpo e com resposta motora e tônus muscular normais. A mãe por sua vez, apesar do estresse físico, mental e emocional causado por um parto de emergência estava com sinais vitais estáveis e normais. O cordão umbilical então foi separado, e a bebê foi transportada em contato pele a pele com a mãe, como prescreve o tratamento humanizado do SUS, até a maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Araxá, onde foram deixadas aos cuidados das equipes de enfermagem e médica.
A visita tranquilizadora dos Bombeiros Militares serviu para que os militares, agora com mais calma, pudessem conversar com a mãe e conhecerem melhor a pequena Nadhy que já nasceu, digo, estreou no mundo causando alvoroço!