Cidades mineiras que conseguiram avançar na vacinação mais rapidamente já estão vendo os resultados da imunização nos dados epidemiológicos. Nesses locais, grande parte da população integra algum público prioritário, como é o caso de quilombolas, indígenas ou trabalhadores aeroportuários.
Em Rio Doce, na Zona da Mata, há quase 3 meses não há internações de pessoas com Covid-19. Já Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, não registra morte há mais de 30 dias.
O município de Rio Doce, na Zona da Mata Mineira, foi o primeiro de Minas Gerais a vacinar toda a população adulta com a primeira dose. A cidade possui cerca de 3 mil habitantes e mais de 1,3 mil são quilombolas, que estão no grupo prioritário de imunização. Isso ajudou a acelerar a imunização de toda a população.
O resultado foi uma queda importante nos dados epidemiológicos. O último caso de internação no município foi no dia 19 de abril. O secretário de Saúde de Rio Doce, Rodrigo de Souza, diz que a vacinação é parte importante desse resultado, mas que as medidas preventivas também continuam contribuindo.
“Realmente o impacto da vacinação é muito positivo para o município. A gente percebeu que os casos diminuíram drasticamente, há muito tempo não tem paciente internado no município. E a maioria aqui faz uso da máscara, evita aglomerações. A gente pode contar com a população aqui, as pessoas respeitam bem”, destacou.
Localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Confins é um dos municípios do estado com a vacinação por idade mais avançada. Nesta semana, pessoas com 25 anos recebem a dose e a previsão é terminar toda a população adulta até o final do mês.
A cidade, de cerca de 7 mil habitantes, recebeu mais doses por ter muitos trabalhadores aeroportuários, já que o Terminal Internacional de Belo Horizonte fica na região.
Confins não registra mortes pela doença desde 11 de junho, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES). De acordo com o secretário de Saúde da cidade, Weslei Denis Ramos, isso se deve ao avanço da imunização.
“Após o avanço da vacinação, nós temos agora uma redução muito drástica das pessoas que pegam Covid aqui dentro do município. Continuamos tendo caso, mas um número menor do que já tivemos a uns meses atrás. Também é menor o número de hospitalização e de óbito”, destacou.
No Norte de Minas, a cidade de São João das Missões é a mais avançada em relação à aplicação da segunda dose. O município possui 13 mil habitantes, e a maioria vive em comunidades indígenas. Da população com mais de 18 anos, quase 50% já receberam as duas doses da vacina.
O secretário de Saúde do município, Jonesvan Pereira Oliveira, conta que hoje não há pessoas internadas com a doença por lá. Ele diz que o município continua seguindo as regras de flexibilização orientadas pelo governo do Estado, também em preocupação com cidades da região.
“O impacto da vacinação no município é extremamente positivo, uma vez que, com as internações reduzidas, hoje o número é zero. E isso dá uma sensação de maior liberdade para a comunidade como um todo. Embora tenha avançado bastante na imunização, a gente tem seguido o plano Minas Consciente 100%, porque somos parceiros dos outros municípios e do estado”, afirmou.
Em todo o estado, segundo o governo de Minas, dos mais de 21 milhões de mineiros, 38% receberam a primeira dose e quase 14% a segunda dose. O número de mortes e de casos ainda está em um patamar elevado, mas vem apresentando redução.
A média móvel de mortes, calculada com base nos 7 dias anteriores, está em 143 mortes. Em abril, no pior momento da pandemia, o número chegou em 340 mortes. Já a média de casos, que já esteve próxima de 10 mil, hoje está em 5.222 casos.
Samuel Rosa de Alvarenga nasceu em Belo Horizonte, no dia 15 de julho de 1966, filho de uma dona de casa, Susana Rosa de Alvarenga, e de um psicólogo de Itabira, Wolber de Alvarenga, no interior de Minas Gerais. Seu pai sempre teve bom gosto para música. Se por um lado ele não gostava de Jovem Guarda, por outro, Samuel deve muito a ele, por tudo o que escutou em casa, como Beatles, Clube da Esquina, Tropicália, Chico Buarque, mas demorou para abrir o seu leque musical. Foi difícil assumir que gostava de Roberto e Erasmo, que são influências fortes do Skank, e na sua casa, só tocavam no rádio da cozinha. Sua vontade de trabalhar com música veio na adolescência lá pelos 14, 15 anos, em uma fase em que estava muito angustiado. A música praticamente salvou sua vida, e o ajudava a manter um nível razoável de auto-estima. Sempre foi um menino quieto, que demorou a crescer e não era bonito. Por tocar, ganhou algum destaque na sala de aula, na roda de amigos, virou popular no colégio. Aos 17 anos, não queria escolher profissão nenhuma, para ele, o colégio duraria só mais três anos.[3]
Pois sua vida estava muito boa, tinha uma turma ótima. Na faculdade fez Psicologia por grande influência do seu pai. Seu pai vibrou muito por ele ter escolhido a profissão dele, mas fez psicologia muito dividido. Foi um péssimo aluno, os professores jogavam na sua cara o fato de seu pai ter sido um ótimo aluno e ter se transformado em um ótimo profissional. Aquilo mexia muito com ele. Na faculdade, nunca teve turma, sua sala era formada 80% por mulheres. Na segunda-feira ele chegava louco para comentar os resultados do futebol e não conseguia encontrar pessoas com quem conversar sobre os mesmos interesses. A faculdade foi um peso na sua vida. Não chegou a trabalhar com a Psicologia, mas fez alguns estágios. Na faculdade, já tinha banda e assim se aliviava um pouco. Se formou e poderia ter montado consultório. Só que chegou uma hora em que seu pai viu que a coisa não estava boa e que vivia muito angustiado. Se lembra uma vez em que ele o chamou para conversar e disse:
“
“Se eu fosse você, trataria de pensar essa relação com a música. Eu estou vendo que você corre o risco de nunca resolver essa divisão. E se você chegar desse jeito aos 40 anos não vai se perdoar nunca. E nem eu vou me perdoar”.
Em 1983, Samuel Rosa e Henrique Portugal começaram a tocar em uma banda de reggae chamada Pouso Alto, junto com os irmãos Dinho (bateria) e Alexandre Mourão (baixo). Em 1991, o Pouso Alto conseguiu um show na casa de concertos Aeroanta, em São Paulo, mas como os irmãos Mourão não estavam em Belo Horizonte, o baixistaLelo Zaneti e o bateristaHaroldo Ferretti foram chamados para o show. A banda fez sua estreia em 5 de junho de 1991, e devido á final do Campeonato Paulista no mesmo dia, o público pagante foi de 37 pessoas. Após o show, o grupo mudou seu nome para Skank, inspirado na canção de Bob Marley, “Easy skanking”, e começou a tocar regularmente na churrascaria belohorizontina Mister Beef. A proposta musical inicial era uma adaptação do dancehalljamaicano aos ritmos brasileiros. Esse formato de reggaeeletrônico era uma natural evolução do tradicional reggae de raiz, popularizado por Peter Tosh, Bob Marley e Jimmy Cliff. O primeiro álbum do grupo, Skank, gravado de forma independente, foi lançado em 1992. Após 1,2 mil cópias das 3 mil iniciais serem vendidas, a Sony Music decidiu assinar contrato com o Skank, e relançou o álbum em abril de 1993. “Levaram o grupo a mais de 120 concertos pelo Brasil, que resultaram na vendagem de 120 mil cópias do álbum de estreia. O segundo álbum, Calango (1994), inaugurou a parceria com o produtor paulistaDudu Marote e vendeu 1 200 000 cópias de cópias. “Garota Nacional” foi o principal single de O Samba Poconé, álbum de 1996. Chegou a liderar as paradas na Espanha e levou o grupo a digressionar por países como Argentina, Chile, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Suíça e Portugal.
O álbum atingiu a marca de 1 800 000 cópias. A Sony Music, em 1997, lançou a compilação Soundtrack For a Century para comemorar o seu centenário, adicionando “Garota Nacional”, a única canção em língua portuguesa. Em 1998 a FIFA incluiu “É Uma Partida de Futebol” no discooficial da Copa do Mundo. No mesmo ano Samuel Rosa inicia uma série de concertos com o cantor e compositor mineiro Lô Borges. Em Siderado, mostrando amadurecimento e uma aproximação com o rock and roll, o grupo trabalhou com John Shaw (UB40) e Paul Ralphs). O álbum foi lançado em julho de 1998, e mixado em Abbey Road, estúdio londrino consagrado pelos Beatles; Daúde e o grupo instrumentalUakti foram os convidados especiais, e o álbum vendeu 750 mil cópias. Em 1999 a banda participou de Outlandos D’Americas, um tributo de grupos sul americanos ao The Police gravando “Estare Prendido En Tus Dedos”, versão da canção “Wrapped Around Your Finger”. Maquinarama, lançado em julho de 2000, teve a produção de Chico Neves e Tom Capone e vendeu 275 mil cópias. Maquinarama é considerado um divisor de águas na carreira do grupo, que já não mais utilizou metais em suas gravações. Em 2000, a banda era uma das atrações do Rock in Rio III que ocorreria no ano seguinte, mas desistiu junto com outros quatro grupos (Raimundos, Jota Quest, Charlie Brown Jr. e Cidade Negra) em protesto contra a exclusão de O Rappa. Em 2001, com a parceria da MTV Brasil, o grupo grava na cidade de Ouro Preto o seu primeiro disco ao vivo. MTV Ao Vivo em Ouro Preto vendeu 600 mil cópias. A única canção inédita deste projeto, “Acima do Sol”, liderou as paradas de rádio no país, nesse mesmo ano, a cantor Simone, grava a canção Cofre de Seda no álbum Seda Pura, composta por ele e Rodrigo Leão.[5] No ano seguinte Samuel Rosa participa em “É Proibido Fumar” do Acústico MTV de Roberto Carlos. Cosmotron, produzido pelo grupo e Tom Capone, foi lançado em julho de 2003 e vendeu 250 mil cópias. Radiola, lançada em outubro de 2004, foi a primeira compilação do Skank. A regravação de “Vamos Fugir“ de Gilberto Gil e Liminha foi uma das quatro canções inéditas. Radiola vendeu 200 mil discos.
Em março de 2006 a banda iniciou em Belo Horizonte as gravações de seu nono álbum, Carrossel, o sétimo com canções inéditas. O trabalho recebeu a produção de Chico Neves, produtor que atuou anteriormente em Maquinarama, e Carlos Eduardo Miranda, produtor do Acústico MTV da banda O Rappa. No álbum são apresentadas novas parcerias, Arnaldo Antunes e César Mauricio que, além de ex-integrante do Virna Lisi, foi responsável pelo visual de Siderado. Em outubro de 2006 a banda é o primeiro grupo brasileiro a ter um álbum lançado em formato digital. Um fabricante de telefones celulares, Sony Ericsson, lança um aparelho com o álbum Carrossel completo e o videoclipe de “Uma Canção é Pra Isso”. Em Abril de 2007, o Skank, também de forma pioneira, recebe o “Celular de Ouro”, reconhecido pela ABPD, pela vendagem de 6 mil unidades do produto. Em fevereiro de 2008 o grupo retoma a parceria com Dudu Marote e grava “Beleza Pura”, de Caetano Veloso, para a abertura da novela com o mesmo nome. Também em 2008 o grupo entra em estúdio para a gravação de seu novo álbum de inéditas, Estandarte. O lançamento do álbum aconteceu no dia 15 de Setembro de 2008. O álbum foi bem acolhido pelo público, no Hot 100 Brasil o álbum estreou muito bem na #10 posição. Já a canção “Ainda Gosto Dela” que conta com a participação da cantoraNegra Li também é um sucesso. A canção foi incluída na nova novela das 6 da Rede Globo: Negócio da China. Passados alguns meses, as canções “Um gesto Qualquer” e “Pára-Raio” são incluídas nas respectivas novelas da Rede Globo: Malhação e Caminho das Índias. O disco Estandarte, segundo a revistaRolling Stone, foi um dos 25 melhores CDs nacionais lançados em 2008 e a canção “Chão” uma das 25 melhores canções.
Em maio de 2013, o vocalista do Skank foi a Las Vegas gravar uma nova versão da faixa “Saidera” com o guitarrista Carlos Santana. A canção do Skank, lançada em 1998 no disco “Siderado”. Depois de gravar uma versão de “Saidera” em espanhol com Carlos Santana, Samuel Rosa se apresentou ao lado do músico em um show lançado em DVD. A apresentação, no dia 14 de dezembro, no VGA Arena, em Guadalajara, também marcou o lançamento do álbum “Corazon”.[6]
Em 2016, é lançado o DVD Samuel Rosa & Lô Borges – ao Vivo No Cine Theatro Brasil, que traz canções do repertório do Skank e de Borges, além de composições inéditas feitas em parceria.[7]
O filho de Rosa, Juliano Alvarenga, também é músico, líder do grupo Daparte. O Daparte chegou a abrir shows do Skank, a gravadora do pai, Sony Music, aceitou distribuir o álbum de estreia da banda em 2018, e Samuel participou do primeiro show oficial do Daparte.[8]
Em 2019, Samuel Rosa anunciou que o Skank faria uma pausa após comemorações de 30 anos da banda em 2020.[9]
Ney Matogrosso não está abalado, como não esteve em nenhuma fase atravessada pelos seus 78 anos. Mentira. Houve um momento, lá pelo início dos anos 1980, em que a culpa bateu. Afinal, por que ele não era feliz se tinha tudo o que todos queriam ter e não podiam? Era certo ter dinheiro? Era certo comprar carro? E a pobreza do mundo? A máquina que ele sempre repudiava, a do sucesso, havia, enfim, o devorado? Mas aí, Ney foi para a terapia e logo se reencontrou depois de apanhar muito com o método Fischer-Hoffman, uma terapia de alto impacto emocional e físico que, de fato, devolveu a ele o equilíbrio e a paz.
Quando a aids chegou nos primeiros anos da década de 1980, noticiada pelos jornais como a “peste gay”, um torpedo foi lançado no meio da pista disco Dancin’ Days dos anos 1970 e de toda a liberação sexual e comportamental pregada pelos hippies desde Woodstock, em 1968. A direita religiosa dizia ser um castigo dos céus a banir todo o pecado disseminado por pessoas que insistiam em amar outras pessoas do mesmo sexo.
Ney Matogrosso assinou com a gravadora Sony Music e se prepara para lançar mais um álbum de estúdio, intitulado “Nu Com a Minha Música”. O disco trará canções selecionadas por Ney e chegará em agosto.
“Estou muito feliz por ter fechado um contrato com a Sony Music e lançar um álbum em homenagem aos meus 80 anos”, comemora Ney Matogrosso.https://2830ddb033f9a38aaa0d3b4f5737a7db.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
O Presidente da Sony Music Brasil, Paulo Junqueiro, falou a respeito da contratação: “Ney é um dos artistas que mais admiro e respeito. Poder voltar a trabalhar com Ney é um sonho que se torna realidade! A família Sony Music está mais rica com a sua chegada e só posso agradecer a confiança, com a certeza que a nossa parceria será linda e duradoura”.
No dia 1º de agosto, data em que completa 80 anos, Ney Matogrosso lançará o primeiro EP do projeto “Nu Com a Minha Música”, com quatro canções, entre elas a faixa-título, composta por Caetano Veloso. Oferecendo um presente para si e para a música nacional, o artista preparou um repertório de 12 canções especialmente selecionadas por ele, que serão reveladas na íntegra até o final de 2021.
Com um estilo incomum e um tom de voz excepcional, Ney Matogrosso caiu como uma bomba na cena da MPB dos anos 70, quando ainda integrava o grupo Secos & Molhados. O fim do grupo marcou o início de uma produtiva e próspera carreira solo, em que Ney começou a explorar sua persona sensual e carismática, acompanhada de um repertório repleto de sátiras e ironias. Com o passar do tempo, Ney passou a apresentar-se através de interpretações profundamente sensíveis de grandes clássicos da sua carreira e da música popular brasileira.
A policia civil de MG(ARAXÁ) promove, sábado (17/7), mutirão para emitir 150 carteiras de identidade, sem custo para a população de Araxá e região. O interessado deverá fazer um pré-cadastro até sexta-feira (16/7), via WhatsApp, pelo (31) 9 9831-2700.
Em horário agendado, será atendido na Delegacia de Trânsito da cidade, portanto certidão de nascimento ou de casamento original, duas fotos 3×4, e, se tiver, também o CPF.
Sobre a gratuidade, a #PCMG informa que serão analisados, por uma assistente social, os casos que atendam à previsão legal de concessão ou não da gratuidade da emissão do documento de identidade.
Após 40 anos de pandemia de Aids, o mundo “nunca esteve tão perto de uma vacina contra o HIV”, segundo o infectologista e coordenador do Estudo Mosaico no Hospital Emílio Ribas, Bernardo Porto Maia, que conduz a pesquisa com o imunizante em São Paulo.
Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (14), ele explicou que, uma vez que a eficácia seja estabelecida, isso pode significar que “em não mais do que 3 a 5 anos” o imunizante esteja disponível para a população.
Justamente nesta etapa do estudo, de fase 3, começam os testes em humanos para descobrir a eficácia da fórmula para produzir anticorpos contra o vírus. Oito países participam dos testes clínicos.
O infectologista destacou que, na fase anterior, com aplicação em animais, os resultados foram promissores: “Encontramos uma eficácia de 67%; historicamente, chegamos o mais longe em 31% de eficácia em humanos, é um estudo que se mostra muito promissor, testamos a segurança da vacina, sabemos que é absolutamente segura, com poucos eventos adversos.”
A testagem será ampliada para um número maior de voluntários: serão 3.800 no mundo para estabelecer se a vacina é capaz de produzir resposta imunológica.
Bernardo Porto Maia ainda disse que o desafio para a elaboração de uma vacina contra o HIV é maior do que os imunizantes contra a Covid-19, que se mostraram eficazes em tempo recorde.
Segundo ele, apesar das variantes do coronavírus, ainda assim as cepas são semelhantes entre si e, portanto, os imunizantes garantem alguma proteção mesmo com as mudanças.
No caso do HIV, porém, “há diversas formas circulantes do mundo, que se distribuem de forma heterogênea, como se fossem vários vírus distintos, isso dificulta a formulação de uma vacina”, disse o pesquisador.
Há outras diferenças para a Covid-19, como a incapacidade do organismo humano de criar uma resposta imune de forma natural contra o HIV, a ponto de erradicar a infecção pelo vírus.
Tratamento
O infectologista ainda avaliou que “muita coisa mudou” desde o surgimento do HIV.
“A gente realmente conseguiu caminhar contra o preconceito e o estigma, a gente fala de HIV por um vírus essencialmente sexual e isso consigo traz um julgamento de valor social e cultural, e conseguimos combater muito disso.”
Ele também falou que o tratamento antirretroviral foi essencial para o processo: “O tratamento, quando há boa adesão, permite que a carga viral fique baixa a ponto de ser não-detectável e isso quebra a transmissão, além de termos uma maior gama de estratégia de prevenção”.
O sequestro de Guo Xinzhen, de 2 anos, no leste da China em 1997, desencadeou uma busca desesperada e aparentemente interminável por seus pais em todo o país, que inspirou cineastas a levar sua história para as telonas. Mas esta semana, 24 anos após seu desaparecimento, a busca por Guo finalmente chegou ao fim.
A polícia na cidade de Liaocheng, província de Shandong, disse na segunda-feira que encontrou Guo, agora um adulto que vive na província vizinha de Henan, e o reuniu com seus pais.
O vídeo da reunião no domingo (11), divulgado pela polícia, mostra a família em lágrimas e se abraçando fortemente, gritando: “Nós encontramos você, você voltou.”
A polícia disse ter prendido duas pessoas que confessaram ter sequestrado e traficado Guo. Guo havia sido sequestrado perto de sua casa por uma mulher desconhecida, disseram seus pais à polícia em 1997.As autoridades coletaram sangue, amostras de DNA e outras evidências. Mas com tecnologia limitada na época, o caso permaneceu sem solução, disse a polícia.
O caso nunca foi encerrado e a polícia diz que continuou investigando ao longo dos 24 anos.
O pai de Guo Xinzhen, Guo Gangtang, também nunca parou de procurar. Depois que seu filho desapareceu, ele embarcou em uma busca pela China, dirigindo uma motocicleta por quase todas as vastas províncias do país, cobrindo 500 mil quilômetros, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.
Ele carregava pouco consigo, exceto uma sacola cheia de panfletos e uma bandeira estampada com uma foto de seu filho.
Ele usou todas as suas economias e acumulou dívidas enormes, queimando 10 motocicletas em sua longa jornada, relatou a Xinhua.
Sua pesquisa ganhou atenção nacional ao inspirar um filme de 2015, “Lost and Love”, estrelado pelo ator de Hong Kong, Andy Lau.
Gangtang não conseguiu encontrar seu filho, mas conseguiu ajudar a rastrear mais de 100 outras crianças sequestradas e reuni-las com suas famílias, de acordo com a Xinhua.
Este ano, as autoridades descobriram uma nova pista. Usando a mais recente tecnologia, incluindo análise de DNA e comparação de características faciais, o Ministério de Segurança Pública encontrou uma correspondência potencial em Henan, e quando os policiais rastrearam o homem, os testes de DNA confirmaram que era o desaparecido Guo Xinzhen.
A polícia deteve um suposto traficante de crianças identificado apenas como Hu, e sua ex-namorada identificada como Tang, de acordo com a postagem da polícia nas redes sociais.
Os dois confessaram após o interrogatório, dizendo que Tang havia sequestrado Guo Xinzhen em 1997. Ela então se encontrou com Hu, e o casal pegou um ônibus de volta para Henan, onde venderam a criança.
Não está claro para quem Guo Xinzhen foi vendido, e nenhum outro detalhe de sua criação foi fornecido pela polícia.
Problema antigo
O rapto e o tráfico de crianças há muito são um problema na China, com muitos pais nunca encontrando seus filhos desaparecidos.
Ativistas e especialistas dizem que o problema foi agravado pela política do filho único da China, que foi relaxada nos últimos anos. Em maio, o governo anunciou que começaria a permitir que os casais tivessem até três filhos.
Mas durante décadas, por causa da política rígida e da sociedade patriarcal da China, era comum os casais desejarem um menino – conduzindo um mercado negro para meninos traficados, enquanto as meninas costumavam ser vendidas para pais adotivos estrangeiros, falsamente rotulados como órfãos.
Não está claro quantas crianças desaparecem na China a cada ano, embora as estimativas cheguem a dezenas de milhares.
A China é classificada como Nível 3 pela agência antitráfico do Departamento de Estado dos EUA – o nível mais baixo, o que significa que o governo “não cumpre totalmente os padrões mínimos para a eliminação do tráfico”.
Desde a virada do século, o governo intensificou os esforços para conter o problema, incluindo o lançamento de um banco de dados nacional de DNA em 2009 e uma plataforma online de combate ao tráfico em 2016.
Isso ajudou as autoridades a rastrear mais de 4.700 crianças desaparecidas no passado cinco anos, de acordo com a Xinhua.
Os bombeiros militares de Araxá foram acionados para um combate a incêndio florestal no bairro Camuá na tarde desta terça-feira, dia 13. Trata-se de uma área aberta com pastagem e uma área de preservação ambiental (APP) próxima que, provavelmente, foram incendiadas por ação humana.
Foi utilizado, além de bombas costais e abafadores, uma máquina carregadeira que estava próximo ao local e foi cedida para fazer um aceiro e colaborar com o combate às chamas que durou quase três horas e gastou cerca de 1.500 litros de água, queimando entre 5 e 7 hectares.
Marco Aurélio Mello encerra nesta segunda-feira (12) uma carreira de 31 anos como ministro do Supremo Tribunal Federal. Indicado em 1990 pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello, o ministro completa 75 anos neste dia e, por regras do regimento da casa, terá aposentadoria compulsória.
A saída do decano deixa em aberto uma das 11 cadeiras da Suprema Corte, que renova-se com novas indicações feitas pelos presidentes. Em outubro de 2020, o então ministro Celso de Mello deixou o posto pouco antes de completar a idade máxima para exercer a função, e teve como substituto Kássio Nunes Marques, o primeiro indicado de Jair Bolsonaro (sem partido) para o Supremo.
Esta é a última troca de ministros até as Eleições 2022, o que significa que Bolsonaro indicará apenas mais um candidato para o Supremo, ao menos em seu primeiro mandato. O nome aventado para substituir Marco Aurélio é o do atual Advogado-Geral da União André Mendonça, citado por Bolsonaro em uma reunião ministerial como seu escolhido. Para passar a integrar a Corte, Mendonça deve ser sabatinado e aprovado pela maioria do Senado Federal.
A idade de 75 anos como limite para aposentadoria compulsória do serviço público está em vigor desde 2015, na época do governo Dilma Rousseff (PT). Naquela ocasião, com a base governista em avançado processo de esfacelamento, a Câmara dos Deputados, sob liderança do então presidente Eduardo Cunha, aprovou a ampliação de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória.
Na prática, a proposta de Emenda à Constituição retirou de Dilma as chances de nomear mais quatro ministros que se aposentariam até 2018. Entretanto, o tema voltou ser discutido entre parlamentares da base de apoio a Bolsonaro. A deputada Bia Kicis (PSL-DF) apresentou uma nova PEC para revogar a regra em vigor e restabelecer a idade de 70 anos como limite, ampliando o número de indicações que poderiam ser feitas por Bolsonaro.
Além da idade, os ministros também podem ser substituídos se pedirem por aposentadoria antecipada – como ocorreu com Celso de Mello em 2020 e Joaquim Barbosa em 2014 – ou se vierem a óbito, caso do ex-ministro Teori Zavascki, morto em um acidente de avião em 2017.
Próximos ministros do Supremo a se aposentar por critérios de idade
– Ricardo Lewandowski: maio de 2023 (indicado por Lula em 2006)
– Rosa Weber: outubro de 2023 (indicada por Dilma em 2011)
– Luiz Fux: abril de 2028 (indicado por Dilma em 2011)
– Cármen Lúcia: abril de 2029 (indicada por Lula em 2006)
– Gilmar Mendes: dezembro de 2030 (indicado por FHC em 2002)
– Edson Fachin: fevereiro de 2033 (indicado por Dilma em 2015)
– Luís Roberto Barroso: março de 2033 (indicado por Dilma em 2013)
– Dias Toffoli: novembro de 2042 (indicado por Lula em 2009)
– Alexandre de Moraes: dezembro de 2043 (indicado por Temer em 2017)
– Nunes Marques: maio de 2047 (indicado por Bolsonaro em 2020)