Com vasos de plantas e cartas com corações desenhados, crianças e adolescentes da Casa Lar e Casa Abrigo receberam o prefeito Robson Magela e o vice-prefeito e secretário de Governo, Mauro Chaves, na última sexta-feira (9). Eles foram conhecer de perto o trabalho desenvolvido das unidades de acolhimento da Fundação da Criança e do Adolescente de Araxá (FCAA) e se emocionaram com as histórias de vida dos acolhidos.
Um dos garotos, de apenas 11 anos, foi responsável por apresentar as unidades e fez questão de mostrar todos os espaços e as atividades desenvolvidas – sala de escritório, sala para trabalho para Assistência Social e Psicólogos, salas de convivência, refeitório, cozinha, quartos e berçários. Todos impecavelmente arrumados e organizados. O local também conta com um espaço lúdico com uma extensa área verde, parquinho e brinquedoteca.
“Quando souberam da visita do prefeito Robson e do vice Mauro, as crianças fizeram questão de se arrumar, colocar a melhor roupa e preparar essas cartinhas como forma de agradecimento”, conta a presidente da FCAA, Taciana Almeida.
Hoje, existem 12 acolhidos pela Casa Lar e 17 pela Casa Abrigo. A equipe técnica é composta por assistente social, psicólogo, advogado, pedagogo e enfermeiro. “Uma equipe qualificada, capacitada e o mais importante, que trabalha por amor. Reflexo disso, a gente vê no comportamento dessas crianças que nos receberam com muito afeto e carinho”, reforça o vice-prefeito Mauro Chaves. PMA
Ela explica que o afastamento do convívio familiar deve ser excepcional e provisório. “Enquanto estas crianças estão nas unidades provisórias de acolhimento, também é feito um trabalho social com as famílias de origem para viabilizar um ambiente familiar saudável, visando a reintegração. Excepcionalmente, deve haver a colocação da família substituta, por meio de adoção, guarda ou tutela”, destaca.
A gratidão foi correspondida. Ao falar sobre a visita, emocionado, o prefeito Robson Magela destacou o trabalho feito pela instituição. “Estudos sociais já comprovam que o convívio familiar é o melhor lugar para o desenvolvimento da criança e do adolescente. Os abrigos devem ser apenas temporários. Mas é muito importante que enquanto essas crianças e adolescentes passam esse tempo aqui, os serviços que funcionam na Casa Lar e na Casa Abrigo favoreçam o desenvolvimento pleno e saudável dos acolhidos. E foi isso que vi, muito afeto, zelo, cuidado e carinho”, reiterou.
Além de Araxá, os municípios associados ao circuito são: Alpinópolis, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Cássia, Claraval, Delfinópolis, Guapé, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis, São João Batista do Glória, São José da Barra, Piumhi, São Roque de Minas, Ilicínea, Tapira e Vargem Bonita.
Uma cidade histórica, rica em belezas naturais e famosa pelas águas termais. Araxá se destaca pelas águas terapêuticas, gastronomia típica e natureza inconfundível que atrai visitantes de todas as partes do país. Para aprimorar o cenário turístico na cidade, o prefeito Robson Magela assinou, na última quarta-feira (7), o termo associativo do Município de Araxá ao Circuito Turístico Nascentes das Gerais e Canastra. A adesão permite à cidade receber recursos estaduais e federais para aplicação no turismo.
Na ocasião, também participaram o secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, Juliano Cesar da Silva, o superintendente de Turismo, Ricardo Ruas, o presidente da Associação do Circuito Turístico Nascentes das Gerais e Canastra, José Eduardo de Almeida, o vice-presidente da associação, Luiz Carlos Pádua, e o gestor do circuito, Kleyber da Silveira.
“Araxá sempre foi referência quando o assunto é o turismo e perdemos isso nos últimos anos. A adesão ao circuito resgata a nossa essência. Essa é apenas uma das inúmeras ações que a Administração Municipal está fazendo para o desenvolvimento econômico, social e cultural da cidade” reforça o prefeito Robson Magela.
De acordo com o superintendente Ricardo Ruas, a associação do município ao circuito irá promover o desenvolvimento turístico local e regional. “Temos uma localização privilegiada, precisamos explorar nessa época de pandemia o turismo regional. Araxá é uma das portas de entrada para a Canastra, temos certeza que vamos ganhar muito”, destaca.
Com a adesão de Araxá, o Circuito Turístico Nascentes das Gerais e Canastra passa a englobar 19 cidades mineiras. O objetivo é fomentar e promover ações que impactam diretamente os municípios associados. “É muito importante para nós a participação de Araxá no circuito, estamos orgulhosos e podemos sentir pela administração que essa felicidade é recíproca. Temos inúmeros municípios, com suas particularidades, cada um tem sua gastronomia, riquezas naturais e isso é um diferencial para os turistas”, destaca o presidente José Eduardo de Almeida. PMA
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Turístico garante aos municípios parte de recursos arrecadados no Estado para investimentos em gestão e preservação do patrimônio cultural que atrai turistas.
O circuito funciona como um interlocutor entre o município e o Estado. “Para pleitear um projeto no Ministério do Turismo, por exemplo, os municípios precisam comprovar que estão organizados e associados a algum circuito, agora é possível pleitear ICMS Turístico para receber recursos do Estado. Portanto, é muito importante, quando o poder público possui essa visão ampla de desenvolvimento, explica, o Gestor do Circuito, Kleyber da Silveira.
Os dejetos são coletados e transformados em biogás para o sistema de aquecimento do prédio e em adubo para o jardim. Os estudantes podem usar a Ggool para comprar café, lámen, frutas e livros.
Instalada em uma universidade em Ulsan. na Coreia do Sul, a chamada privada BeeVi está associada a uma moeda virtual chamada Ggool. Usar o banheiro pode render 10 Ggools por dia.
O Prouni (Programa Universidade para Todos), do Ministério da Educação, oferece 134.329 bolsas, sendo 69.482 integrais e 64.847 parciais, para 10.821 cursos em 952 instituições de ensino superior da rede privada. A consulta para conhecer as opções de cursos já está aberta na página do programa (http://prouniportal.mec.gov.br/).
O MEC publicou nesta sexta-feira (9) as informações sobre as bolsas disponíveis para que os interessados em disputar uma vaga. Os quatro estados com maior oferta de bolsas são São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraná.
A busca pode ser feita por tipo de bolsa (integral e parcial), modalidade (presencial e a distância), curso, turno, instituição e localidade do campus.
O prazo para as inscrições começa na próxima terça-feira (13). As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, na página do Prouni, até as 23h59 do dia 16 de julho. O cronograma completo também pode ser consultado na página do programa.
O Prouni é um programa de acesso ao ensino superior que oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições particulares de ensino para quem não tem ensino superior
Quem tem direito
Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo (R$ 1.650). Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal, por pessoa da família, deve ser de até 3 salários mínimos (R$ 3.300).
O candidato também precisa ter realizado o último Enem e ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média nas notas. Além disso, o estudante não pode ter tirado zero na redação ou ter feito o Enem na condição de treineiro.
Veja os critérios para participar do Prouni
Candidato preciso atender a pelo menos uma das seguintes condições
– Ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em escola da rede privada, desde que na condição de bolsista integral da respectiva instituição. Esta condição é válida tanto para quem cursou todo o ensino médio em escola privada, como para quem teve apenas uma parte dos estudos realizados em escola privada, sendo a outra parte em escola pública;
– Ser pessoa com deficiência;
– Ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrar o quadro de pessoal permanente de instituição pública. Para quem comprova ser professor da rede pública não é aplicado o limite de renda exigido aos demais candidatos.
A Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos registrou 39.333 denúncias de violência contra idosos no país apenas no primeiro semestre deste ano. O número corresponde a 215 por dia e representa mais de 26% do total de relatos recebidos pelo Disque 100, Ligue 180 e aplicativos de Direitos Humanos. O montante pode ser até maior porque, na pandemia, as vítimas estão confinadas por mais tempo com os agressores.
“A partir de 2019, houve uma reformulação no Disque 100 e o aprimoramento das denúncias. Na comparação com 2020, houve aumento, mas isso não significa que todas são verídicas. A dificuldade é encaminhar o relato para o munícipio e ele ter como apurar. Às vezes, quando chega, já foi superada, por isso a importância da criação de uma rede de proteção mais rápida”, afirma Antonio Costa, secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.
Segundo o relatório da Ouvidoria, em 6 meses, foram registradas 156.777 violações de Direitos Humanos: física, patrimonial, psíquica, de liberdade, entre outras. Em só uma denúncia, pode haver diferentes violações. A psíquica tem mais de 31 mil registros e a de integridade física, outros 30 mil.
Ao longo de 2020, foram quase 88 mil registros de violência contra pessoas idosas, ainda de acordo com a Ouvidoria, ficando atrás apenas de violência contra mulher (105 mil) e contra crianças e adolescentes (95 mil).
A violência psicológica é uma das formas mais comuns e é caracterizada por constrangimento, humilhação, tortura, ameaça ou coação. Ela prejudica a autoestima do idoso e pode desencadear depressão e outros distúrbios nervosos. A quarentena pode até ter agravado o cenário.
“Mais de 80% dos casos acontecem nas residências. A maioria é negligência, pela ausência de uma ação. Na pandemia, o idoso está isolado, não tem apoio da rede social, às vezes não tem alimento adequado e nem atendimento médico. Há um aumento contínuo do número de casos ao longo dos anos”, destaca Simone Fiebrantz Pinto, que é presidente do Departamento de Gerontologia da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia).
Vivendo na pele
Identificar a violência nem sempre é fácil, ainda mais quando ocorre dentro das casas. De acordo com o relatório da Ouvidoria, em quase 21 mil denúncias a violação aconteceu na casa da vítima e também do suspeito.
Os agressores são, na grande maioria, filhos e filhas responsáveis por cuidar dos pais (13.125 registros). Mas há também casos de cônjuges, cuidadores profissionais e familiares.
Maioria dos agressores são filhos ou filhas dos idosos ou netos
Algumas das dicas para identificar que o idoso não está bem são: observar o comportamento dele, se houve mudança na rotina, até mesmo ida à padaria ou passear com o cachorro, se está acuado, isolado, com medo de falar, se desvia o olhar quando está acompanhado por familiares e até a presença de hematomas.
“O primeiro responsável por cuidar do idoso é a família, o segundo, a comunidade e, em terceiro, o estado. Às vezes é um porteiro que nota ou um atendente. O emagrecimento pode indicar que ele está com depressão por conta das agressões sofridas. Quando pensamos em maus-tratos vem a questão física, que é a mais vísivel. Mas a maior é a psicológica”, explica a presidente de gerontologia da SBGG.
A maioria das vítimas na terceira idade são mulheres, mas as idades variam bastante. Das denúncias recebidas, 6.861 eram de pessoas entre 70 e 74 anos.
Gráfico mostra a idade das vítimas denunciadas em relatório da Ouvidoria
Uma assistente social, que atua desde 2011 em postos de saúde da zona leste de São Paulo e prefere não ser identificada, contou ao R7 que já presenciou muitos casos de denúncias, mas faz uma ressalva: “Sempre tem que analisar para conhecer melhor aquela família, o que está nas entrelinhas. É um trabalho em rede, de formiguinha. Todos temos uma história e precisamos ir a fundo”.
A profissional já foi até ameaçada de morte pelo filho de uma idosa, que era usuário de drogas: “Me olhou e disse ‘vou te matar’, que era para eu tomar cuidado. Eu respondia que não tinha medo dele. Agredia a mãe, tinha medida protetiva, mas, por ser filho, ela o deixava entrar”.
Importância das denúncias
Ela se sente triste ao ver os parentes discutindo na frente do idoso. “O que mais dói é quando a gente vê os filhos brigando para não cuidar dos pais, acamados, sem qualquer constrangimento. E o pai ou mãe ouvindo tudo, escorre até lágrima e pensam: ‘sou um fardo'”, revela.
A assistente social coleciona histórias que nem sempre têm final feliz. “Tinha uma idosa que não podia ficar sozinha e a filha disse: ‘por que tenho que cuidar dela se ela nunca cuidou de mim? Faço papel de mãe desde os 7 anos’. Ou uma senhora que tinha um relacionamento com um jovem, que era bancado por ela. Chegou toda machucada no posto e se negou a fazer o B.O”, lembra.
A violência contra os idosos pode ser denunciada pelo Disque 100, em delegacias, pelo 190, ao Ministério Público, SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), aplicativos de Direitos Humanos e pelo WhatsApp (61) 99656-5008. A identidade do denunciante não será revelada.
Segundo a assistente social, as visitas domiciliares dos agentes de saúde são essenciais para o estudo de caso, verificação da rotina, da aparência dos idosos, para entender o motivo das faltas nas consultas, se estão com a higiene em dia, entre outros fatores.
“Por estar mais tempo juntos em casa na pandemia, a violência fica mais nítida. As pessoas têm medo de denunciar, mas confiam nos agentes comunitários de saúde e relatam. Mas, muitas vezes, não querem ir para a delegacia para não prejudicar o filho ou parente”, explica a assistente social.
Nem sempre a violência deixa marcas nos idosos, mas há casos com hematomas
De acordo com a médica Simone Pinto, na consulta é possível verificar sinais de maus-tratos. “Médicos podem ver se há desnutrição, fraturas, hematomas. Fazer uma avaliação física do cabelo, dentes, notar sinais de negligência. Sempre se direcionar ao idoso e notar se o familiar interfere na fala, qual o tom de voz. Os olhares dos pacientes dão dicas”, alerta.
Para notar os sinais de violência, nem sempre aparentes, é preciso que todos estejam preparados e atentos. Os vizinhos, amigos e a comunidade também fazem parte da rede de proteção. A saúde do idoso é problema de todos.
A violência contra o idoso é crime e a pena pode chegar a um ano de reclusão, além de multa.
Deficiências
Até mesmo a surdez pode ser um gatilho para a violência doméstica. “Estamos todos confinados e o cuidador tem que repetir várias vezes o que diz, isso leva ao esgotamento mental, ao estresse com a repetição. Isso gera xingamentos, exclui o idoso da cena e, às vezes, gera violência física”, ressalta a presidente de gerontologia da SBGG.
Nestes casos, a prótese auditiva é a solução, mas há também dificuldades de adaptação ao aparelho, com necessidade de idas constantes ao fonoaudiólogo. No entanto, uma vez adaptados, os idosos ganham autonomia.
Outros tipos de deficiências, como visual e motora, acarretam em dependência total do idoso ao cuidador familiar ou profissional. “Em quase 50% dos casos os agressores são os filhos e, em 10%, os netos. Em muitos, não há divisão de tarefas e o cuidador fica sobrecarregado. Isso é um fator de risco para a agressão. É preciso cuidar também de quem está cuidando”, diz a especialista.
Mas nem todo idoso tem um temperamento fácil de lidar e aceita ajuda externa. Muitos refletem a violência sofrida, questões do passado e precisam antes fortalecer os vínculos familiares.
“A violência é complexa, multifacetada. Uma senhora relatou que sofria violência por parte da filha, chegou toda roxa. Houve uma investigação do caso e descobrimos que era agressão mútua. Ela batia na filha, que revidava. Em outro caso, a idosa tem dificuldade de andar, mas é geniosa e afasta as pessoas. Sempre que recebe ajuda, pede para a pessoa não ir mais porque não fez as coisas do jeito dela”, conta a assistente social.
Para entender a violência, segundo os especialistas, é preciso investigar a origem do problema. Muitas vezes a agressão é apenas a ponta do iceberg.
A Finlândia está entre os melhores países do mundo em educação. No ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) realizado desde 2000, a Finlândia aparece em segundo lugar na alfabetização em leitura empatada com o Canadá entre os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Fica atrás da Estônia e de países que não fazem passe da organização, como China, Cingapura, Macau e Hong Kong.
Com 520 pontos, a Finlândia está no sexto lugar em educação entre todos os países e regiões participantes (veja o ranking completo, em inglês). O Brasil ficou em 57º no ranking. Mas, afinal, o que faz deste país frio, expremido no extremo norte da Europa entre Noruega e Suécia a oeste e a Rússia a leste, ser uma referência internacional e quais lições podemos aprender com eles?
A educação na Finlândia é um direito de todos os cidadãos e por essa razão o ensino é gratuito até a universidade. Os estudantes pagam pelo material e transporte, se necessário. Mesmo as escolas particulares são gratuitas: o governo subsidia o ensino e todas elas devem seguir as orientações do ministério da Educação.
Como destaca o governo do país no site oficial, “os resultados obtidos pelo sistema de educação não vieram da noite para o dia”, mas fruto de um esforço de décadas. Após a Segunda Guerra Mundial, para combater a fome e a miséria, as escolas passaram oferecer refeições para todas as crianças. A educação é vista como uma forma de combater as desigualdades sociais e como uma forma de alavancar a economia.
Comparativo Brasil x Finlândia no Pisa (2018):
LEITURA Finlândia: 520 pontos Brasil: 413 pontos Média dos países: 487 pontos
MATEMÁTICA Finlândia: 507 pontos Brasil: 384 pontos Média dos países 489 pontos
CIÊNCIAS Finlândia: 522 pontos Brasil: 404 pontos Média dos países: 498 pontos
Escola
Na Finlândia, as crianças são obrigadas a ir para a escola a partir dos 7 anos de idade até os 15 anos. A educação básica tem duração de 9 anos. As aulas são marcadas pela multidisciplinaridade, com a participação ativa dos alunos e desenvolvimento de habilidades socioemocionais e tecnológicas.
As salas de aula têm no máximo 30 alunos. Durante os seis primeiros anos do ensino fundamental, uma professora é responsável por cada classe. Nos últimos três anos do ensino médio, cada matéria é de responsabilidade de um professor. Caso necessário, os alunos também recebem assistência especial para problemas de fala, de leitura e escrita, ou outras necessidades especiais.https://www.youtube.com/embed/oZkPgsGLnP4
O foco é no bem-estar dos estudantes. Os professores respeitam a individualidade, o ritmo e a maneira de aprender de cada um. As provas são raras, existe uma diversidade dos métodos de avaliação. Não existe prova de avaliação nacional.
A partir dos 16 anos, no ensino médio, os estudantes podem optar se continuam ou não os estudos, a maioria continua na escola seguindo itinerários de acordo com sua aptidão. Após três anos, os jovens podem participar do Exame Nacional de Matrícula, necessário para quem quiser cursar uma faculdade.
O documento, obtido com exclusividade pela CNN Brasil, aponta que, para o relator, é juridicamente viável delegar o serviço postal para a iniciativa privada por meio de um contrato de concessão. O texto foi concluído nesta quinta-feira (8) e enviado a parlamentares da comissão especial destinada a discutir o tema. Em seu relatório, Cutrim sustenta que, “em várias partes do mundo, há uma tendência de que as comunicações sejam privatizadas”.
Relator da comissão especial que discute a privatização dos Correios, o deputado federal Gil Cutrim (Republicanos-MA) deu parecer favorável à privatização da empresa em um processo que prevê estabilidade de 18 meses aos servidores, contados a partir da data da desestatização.
O relator reconhece que o serviço postal é um serviço público, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), e enfatiza que a carta maior confere à União, em caráter exclusivo, a exploração do serviço postal e do correio aéreo.
Apesar disso, observa que o serviço público pode ser desempenhado indiretamente pela iniciativa privada, citando o artigo 175 da Carta Magna. “Cabe ressaltar, nesta última hipótese, que a titularidade do serviço público permanece com o Estado, sendo transferida apenas sua execução ao particular concessionário ou permissionário”.
Apesar de apontar a falta de investimentos na estatal e excesso de reclamações de consumidores sobre o serviço, o relatório defende que a privatização da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) não vai promover a dispensa em massa dos funcionários. O texto reporta ser necessário estipular um período de estabilidade pós-desestatização, em que o servidor teria sua estabilidade garantida por 18 meses.
“Consideramos necessário assegurar estabilidade a todos os empregados da ECT durante os dezoito meses subsequentes à desestatização, vedando sua dispensa sem justa causa nesse período, bem como disponibilizar-lhes plano de demissão voluntária com os seguintes parâmetros: a) período de adesão de 180 dias contados da desestatização; b) indenização correspondente a doze meses de remuneração; c) manutenção do plano de saúde pelo período de doze meses contados da adesão; e d) programa de requalificação”.
Em outra mudança em relação ao texto original enviado pelo Poder Executivo, o relatório também elimina a chance de transformar os Correios em uma empresa de economia mista. O parecer do relator afirma que o setor postal passa por transformações significativas não só no Brasil, mas em todo o mundo. “O principal fator de mudança é a digitalização das comunicações e as transações comerciais online, cada vez mais aceleradas, gerando competição com o negócio mais tradicional dos Correios, que são as cartas, cartão postal e telegrama”.
A categoria de trabalhadores dos Correios refuta essa ideia, mas o relator defende que o crescente acesso à internet e a consequente adesão em peso do público às redes sociais provocaram uma queda acelerada no volume postal – de acordo com estudo produzido por consultoria contratada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), essa redução é de aproximadamente 1 bilhão de objetos por ano no Brasil.
Uma das principais preocupações da categoria é o risco de acabar com a universalidade dos Correios, em que pessoas de diferentes origens recebem correspondências em todo país, independentemente da região. O relator nega que exista a possibilidade de esse sistema ruir.
Os Correios existem desde março de 1969 e empregam quase 100 mil pessoas, além de operarem com uma infraestrutura com caminhões, aviões e motocicletas para a entrega de correspondências.
Maria Bethânia lançará no final deste mês Noturno, um álbum de músicas inéditas. Em comemoração aos seus 75 anos, ainda em junho, ela lançou o primeiro single do projeto, Flor encarnada, composição de Adriana Calcanhotto, acompanhada do pianista Zé Manoel.
O segundo single, com Lapa Santa, de Paulo Dafilin e Roque Ferreira, será lançado no próximo dia 16. O álbum, que sairá pela Biscoito Fino, tem direção musical do maestro Letieres Leite e produção do contrabaixista Jorge Helder, cuja carreira teve início em Brasília, na década de 1980, e já a algum tempo é um dos destaque da banda que acompanha Bethânia.
Antes da pandemia
Durante julho de 2019, ao voltar aos tempos em que se apresentava em boates, na Zona Sul do Rio de Janeiro, Bethânia chegou a fazer uma série de shows intimistas na casa noturna Manouche, no bairro do Jardim Botânico. Intitulado Claros breus, o espetáculo, dirigido por Bia Lessa, na parte cênica; e Letieres Leite na musical, tinha a companhia de Jorge Helder (contrabaixo acústico), Marcelo Galter (piano elétrico), Pretinho da Serrinha e Luizinho de Jejê (percussão) e Carlinhos Sete Cordas (violão).
Em Claros breus, Bethânia interpretava músicas de Chico Buarque, Caetano Veloso, Chico César, Jards Macalé e Wali Salomão, Renato Teixeira e Almir Sáter, entre outros, entre declamações de textos de Ferreira Gullar e Carlos Drummond de Andrade. O espetáculo também foi apresentado no Credicard Hall, em São Paulo, onde daria início a uma turnê nacional, que previa apresentação em Brasília, mas que foi cancelada por conta da pandemia da covid-19. Os shows foram gravados, mas não há confirmação de lançamentos das apresentações.
A produção do projeto Classix remix, com releituras da obra de Rita Lee e Roberto de Carvalho, chega ao fim com o saldo de três álbuns com 42 versões remixadas de faixas que são sucesso na trajetória artística do casal. O trabalho foi idealizado e organizado por João Lee, filho do meio de Rita e Roberto, que reuniu DJs e produtores nacionais e internacionais e que, agora, disponibiliza as versões para os fãs.
João Lee é DJ e produtor musical com 25 anos de experiência em música eletrônica. A ideia de homenagear a obra dos pais com o conjunto de remixes surgiu há pouco mais de três anos e, depois de uma jornada intensa de trabalho, o artista não poderia estar mais feliz com o resultado. “Sempre quis ter versões das músicas dos meus pais para tocar nos meus sets. Agora que eu cheguei a esse momento da minha carreira, aproveitei para fazer a fusão entre a vida musical deles e a minha”, diz João, em evento de lançamento do terceiro disco do projeto.
O terceiro e último volume, João Lee presents: Rita Lee & Roberto – Classix Remix Vol. 3, é o maior do projeto, com 17 músicas. Entre os artistas convidados estão Djs Coppola, que trabalhou na canção Só de você com adição de batidas, mas sem deixar de lado o sapateado e o piano original; e Gui Boratto, também presente no primeiro volume, remixou a música Pega rapaz ao lado do DJ Junior C com a essência dos anos 80. “Eu acho muito legal fazer uma versão que não seja concorrente à música original e que não a distorça”, opina Gui Boratto sobre o novo trabalho.
Rita Lee e Roberto de Carvalho marcaram a história do rock e pop nacional com músicas que passam por gerações. Assim, a nova roupagem trazida pela música eletrônica mantém o legado vivo e atrativo para o público com diferentes gostos musicais. O projeto foi criado com a ambição de atingir festivais mundo afora, o que garante a expansão dos clássicos do casal. “Com esse projeto, a gente fez uma ponte da história da música da Rita Lee com gerações que não puderam conviver com isso. Arrisco dizer que é um projeto único e difícil de se repetir”, declara Paulo Lima, presidente da Universal Music.
Cada produtor presente no projeto teve a liberdade de escolher as músicas que gostaria de remixar. O DJ Diogo Accioly, por exemplo, escolheu a canção Chega mais, pois é a favorita dos pais. “Eu cresci escutando essa música em casa com os meus pais dançando na sala. Foi um dos remixes mais difíceis que já fiz na vida, mas foi o mais legal. Quando mostrei o resultado para a minha mãe, ela saiu dançando e mostrou para todas as amigas”, relata Diogo Accioly.
“Sou muito grato pelas pessoas que me ajudaram nesses últimos meses e espero que as pessoas fiquem felizes e realmente se divirtam ouvindo essas músicas para sempre”, finaliza João Lee. Todas as 42 faixas remixadas das músicas de Rita Lee e Roberto de Carvalho estão disponíveis nas plataformas digitais.
O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, anunciou nesta quinta-feira (8) que será declarado estado de emergência em Tóquio mais uma vez, diante do aumento de casos de Covid-19, e com isso a capital japonesa não terá público durante a Olimpíada.
Tamayo Marukawa, ministra da Tóquio 2020, afirmou que os organizadores dos Jogos concordaram em realizar o evento sem espectadores onde estiver sob estado de emergência.
Ele estará em vigor em Tóquio durante toda a Olimpíada, que começa daqui a 15 dias, e vai durar até 22 de agosto, afirmou Suga.
Hokkaido, Miyagi, Fukushima, Ibaraki e Shizuoka estão se preparando para receber espectadores nas competições que vão ocorrer nessas cidades, segundo a imprensa local, mas ainda não há confirmação oficial.
Adiados em 2020 por causa do novo coronavírus, os Jogos Olímpicos ocorrerão entre 23 de julho e 8 de agosto deste ano e os Jogos Paralímpicos, entre 24 de agosto e 5 de setembro.
Diversas medidas de restrição são adotadas durante o estado de emergência, como o fechamento mais cedo de bares e restaurantes e a proibição de vender bebidas alcoólicas.
Na quarta-feira (7), a prefeitura de Tóquio já havia cancelado os eventos públicos de revezamento da tocha olímpica.
Variante delta “Levando em consideração o impacto da variante delta — e para evitar que o ressurgimento de infecções se espalhe por todo o país —, precisamos intensificar as medidas de prevenção ao vírus”, disse o premiê ao anunciar o estado de emergência. Yasutoshi Nishimura, ministro encarregado da gestão da pandemia no Japão, afirmou que a variante delta já representa cerca de 30% dos infectados e que “espera-se que este número vá continuar aumentando”.
Suga, no entanto, afirmou que o governo poderá suavizar as restrições “se os efeitos da campanha de vacinação forem claros e se assistirmos a uma melhora da situação” Vacinação contra a Covid-19 Terceira maior economia do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e China, o Japão é atualmente um dos países desenvolvidos com menos habitantes imunizados.
O país é o 10º que mais aplicou vacinas contra a Covid-19 até o momento (52 milhões), logo atrás da Itália (54 milhões) e à frente do México (47 milhões), segundo o “Our World in Data”.
Mas, proporcionalmente, o Japão aplicou apenas 41 doses a cada 100 habitantes, patamar similar à média mundial (42) e muito abaixo de países que são referência na vacinação contra o coronavírus.
Menos de 27% dos japoneses recebeu ao menos uma dose e só 8% está totalmente vacinada, números muito menores que os de Reino Unido (67% e 50%), EUA (54% e 47%) e até o Brasil (37% e 13%). Covid-19 no Japão O Japão tem lutado desde o começo do ano contra novas ondas de infecções e teve dois picos de novos casos e mortes por Covid-19, um entre janeiro e fevereiro e outro em maio.
A média de óbitos por dia passou de 113 no fim de maio para 16 atualmente, e a de infectados, de 6,4 mil para 1,6 mil.
Apesar da vacinação lenta, o Japão registrou menos de 15 mil mortes e 812 mil casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia.