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Trecho da avenida Senador Montandon próximo ao Viaduto José Domingos Filho fica interditado na madrugada desta quarta

A Secretaria Municipal de Segurança Pública informa que nesta quarta-feira (25), a partir das 4h, a avenida Senador Montandon fica interditada nos dois sentidos na altura do número 14, para obras de conclusão do viaduto José Domingos Filho. A liberação está prevista para as 6h.

O Trânsito no sentido Centro / Bairro será desviado para a rua Belo Horizonte.

Já no sentido Bairro / Centro, para quem desce a avenida Hitalo Ros, deve seguir descendo a alça com acesso à avenida Dâmaso Drummond.

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Com parceria da Prefeitura de Araxá, Maratona Aquática Solidária arrecada centenas de cestas básicas

Um evento de incentivo ao esporte e a promoção da solidariedade. A 1ª Maratona Aquática Solidária de Araxá aconteceu no último sábado (21), no Centro Esportivo Álvaro Maneira (antigo ATC).

A maratona foi um revezamento de 12 horas ininterruptas de natação, entre 60 participantes. O evento teve como objetivo arrecadar cestas básicas e alimentos para instituições assistenciais e famílias carentes.

A ação, promovida pelo pelos professores Ernani Montandon e Jhonathan Castro, contou com a parceria das Secretarias Municipais de Esporte e de Saúde, com a cessão do espaço, apoio logístico e ambulatorial.

Além da doação de cestas básicas feitas pelos participantes na maratona, a organização também recolheu alimentos durante o evento e arrecadou recursos, via PIX, na transmissão ao vivo pelo Youtube. Foram adquiridas até o momento 132 cestas básicas.

De acordo com Ernani, o evento reuniu amantes do esporte e pessoas que gostam de ajudar o próximo. “Essa maratona teve como intuito principal fazer o bem. Aqui reunimos amigos que gostam de natação e que se disponibilizaram a doar cestas básicas para participar. E é importante ressaltar a importância do apoio da Prefeitura de Araxá, ficamos muito gratos”, reforça.

O secretário municipal de Esportes, José Antunes Soares Júnior (Dedé), explica que o evento é uma importante ação que uniu o esporte e a solidariedade. “Nós, enquanto Secretaria de Esportes, iremos sempre apoiar e incentivar ações como essas, e estamos muito felizes com o resultado”, conclui.

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Mais de 6.000 estudantes já contam com passe livre no transporte público por meio de incentivo da Prefeitura de Araxá

Anexos

Implantado há 10 meses pela Prefeitura de Araxá, o programa “Eu Vou”, de Política de Mobilidade Urbana, já registra 6.201 estudantes com acesso gratuito ao transporte público coletivo urbano.

Antes do programa, eram 2.870 alunos cadastrados com benefício de 50% do valor da tarifa. Com a implantação do “Eu Vou”, o aumento de estudantes com acesso ao transporte público, que passaram a contar com gratuidade da tarifa, aumentou em 116%.

Além disso, o programa reduziu em 25% o valor da tarifa para os passageiros e a gratuidade também passou a contemplar idosos a partir de 60 anos (anteriormente a faixa etária abrangida era a partir de 65 anos). Neste caso, são 1.894 idosos a mais que contam com a tarifa gratuita.

A garantia do acesso ao transporte público coletivo, dessa forma, aumentou significativamente, em apenas 10 meses de implantação, o número de estudantes, idosos, pessoas com deficiência (PcD) e empresas cadastradas na empresa concessionária do transporte público coletivo urbano da cidade.

Dentre outras melhorias promovidas pelo subsídio do Município também estão a reativação de algumas linhas e a implantação de novos itinerários; a reforma de 20 pontos de ônibus; a aquisição dos primeiros veículos para renovação da frota (sendo obrigatória a aquisição de 8 veículos por ano) e a implantação da internet com Wi-Fi gratuita e ilimitada para os usuários. Vistorias e fiscalizações periódicas são feitas pela Secretaria Municipal de Segurança Pública.

O secretário municipal de Segurança Pública, Daniel Rosa, destaca que o programa “Eu Vou” vem cumprindo o seu objetivo de dar acesso ao transporte público para mais pessoas. “Desde o planejamento dessa ação, este era o nosso principal objetivo. Ver mais estudantes, idosos e demais públicos utilizando o transporte público”, acrescenta o secretário.

O prefeito Robson Magela reitera que o programa “Eu Vou” está proporcionando melhorias significativas para a comunidade em geral, e que a Administração Municipal irá continuar trabalhando para promover mais políticas de mobilidade, segurança e qualidade para a população.

“Ficamos imensamente felizes em ver os resultados obtidos pelo programa ‘Eu Vou’ em menos de um ano. A economia gerada por meio deste benefício está impactando positivamente no orçamento familiar, e isso com certeza faz toda a diferença na vida dessas famílias”, ressalta.

Além das rotas rotineiras, o programa também está promovendo excursões de alunos aos museus e a demais atividades culturais da cidade, através da iniciativa de educadores.

Estudantes cadastrados:

– Dezembro 2022: 2.870 estudantes;
– Setembro 2023: 6.201 estudantes.

Empresas cadastradas:

– Dezembro 2022: 1.552 empresas;
– Setembro 2023: 1.615 empresas.

Pessoas com deficiência (PcD) cadastradas:

– Dezembro 2022: 1.531 pessoas;
– Setembro 2023: 1.715 pessoas.

Idosos cadastrados:

– Dezembro 2022: 4.876 idosos;
– Setembro 2023: 6.770 idosos.

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Domus Tiberiana: primeiro palácio romano reabre após 50 anos fechado

Local ficou inacessível por problemas estruturais e passou por ampla renovação, agora reabre com exposição de objetos encontrados durante escavações

Desde 21 de setembro, os visitantes que chegam em Roma podem conferir de perto a Domus Tiberianao primeiro palácio imperial romano, que foi reaberto ao público após cerca de 50 anos fechado.

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Situado na encosta do Monte Palatino com vistas para o Fórum Romano, o local estava inacessível desde a década de 1970 devido a problemas estruturais. Em tempos recentes, passou por renovações e por um processo de musealização para retornar à cena cultural da cidade.

Construído no século 1 d.C, o palácio abrange bairros residenciais, áreas ajardinadas, locais de culto, salas de proteção ao imperador e um bairro de serviços voltado ao Fórum Romano.

Com a reabertura, os visitantes podem andar pelos antigos caminhos usados pelo imperador e pela corte, bem como checar uma mostra com centenas de artefatos que foram encontrados durante escavações recentes, como estátuas, decorações, moedas e objetos em metal e vidro.

“A reabertura da Domus Tiberiana é mais um passo importante para a plena fruição da área arqueológica central de Roma, a maior do mundo em um contexto urbano extraordinário”, escreveu nas redes sociais Alfonsina Russo, arqueóloga e diretora do Parco archeologico del Colosseo, zona arqueológica que abrange o Coliseu, o Fórum, a Domus Tiberiana e áreas adjacentes.

Considerado o primeiro verdadeiro palácio imperial, o local sofreu ampliações e remodelações ao longo do tempo, de acordo com a diretora do Parco archeologico del Colosseo. As mais importantes foram nos tempos dos imperadores Domiciano (81-96 d.C.) e Adriano (117-138 d.C.), até atingir uma extensão de quatro hectares.

  • 1 de 2Visitantes nas bases da Domus Tiberiana, no Monte Palatino, em RomaCrédito: Wikimedia Commons
  • 2 de 2Fórum Romano no pôr do sol, em RomaCrédito: Benson Kua/Flickr

No século 7 d.C foi escolhido como sede papal por João VII, até ficar abandonado por séculos. Em meados do século 16, a família Farnese construiu o Horti Farnesiani nos terraços da Domus Tiberiana, sendo um dos primeiros jardins privados da Europa e destinado a abrigar uma nova corte.

Para percorrer o local é necessário desembolsar 16 € (cerca de R$ 85), em que o tíquete dá direito de adentrar o Coliseu, o Fórum Romano e o Monte Palatino.

Tópicos

FONTE CNN

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Rostos esculpidos em pedras há 2 mil anos são expostos pela seca do rio Amazonas

Local era possível área onde indígenas afiavam flechas e lanças antes da chegada dos europeus

Rostos humanos esculpidos em pedra há cerca de 2.000 anos apareceram em um afloramento rochoso ao longo do rio Amazonas desde que os níveis da água caíram para níveis recordes na pior seca da região em mais de um século.

Algumas gravuras rupestres já foram avistadas antes, mas agora há uma variedade maior que ajudará os pesquisadores a estabelecer suas origens, disse o arqueólogo Jaime de Santana Oliveira na segunda-feira (23).

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Veja também: Rio Negro atinge nível mais baixo da história

Seca no Amazonas: Rio Negro atinge nível mais baixo da história

Uma área mostra sulcos suaves na rocha que se acredita serem o local onde os habitantes indígenas afiavam suas flechas e lanças muito antes da chegada dos europeus.

O ponto rochoso é chamado de Ponto das Lajes, na costa norte do Amazonas, próximo à confluência dos rios Rio Negro e Solimões.

FONTEC CNN

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Tecelãs da Fundação Cultural Calmon Barreto recebem homenagem especia

Com o intuito de manter viva a tradição da tecelagem e valorizar as pessoas que dedicaram suas vidas nesta profissão, a Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB) promoveu uma homenagem para 14 tecelãs que atuaram ou atuam no Ateliê de Tecelagem “Hermantina Drummond”, nesta sexta-feira (20). O evento contou com a presença do prefeito de Araxá, Robson Magela.

Estiveram presentes ainda a presidente da FCCB, Cynthia Verçosa, a coordenadora do Ateliê de Tecelagem, Adelina Menezes, familiares das tecelãs homenageadas, funcionários da FCCB e demais convidados.

Após uma cerimônia onde foi contada a história do ofício do tear mineiro em Araxá, as homenageadas receberam certificados como reconhecimento aos serviços prestados à fundação. A presidente Cynthia Verçosa, destaca a importância do momento.

“Homenageamos profissionais que fazem parte da história da Fundação Cultural Calmon Barreto e que são muito importantes para a preservação e salvaguarda da tecelagem em Araxá. Algumas delas trabalharam no ateliê por mais de 30 anos. Já outras ainda continuam aqui mantendo vivo este ofício. É muito válido que elas tenham este reconhecimento”, ressalta.

Tecelã há quase 30 anos, Maria do Carmo de Castro, carinhosamente conhecida como Carminha, fala da alegria em ter participado junto com as colegas de profissão de um momento tão especial e marcante.

“A palavra é gratidão! A nossa dedicação é enorme, e ser reconhecida pela Administração Municipal nos deixa ainda mais feliz. Sou tecelã desde janeiro de 1995 e jamais esperava um reconhecimento como este. Vivemos um momento maravilhoso, passa um filme em nossa cabeça após tantos anos de trabalho e estou sem palavras para expressar o que eu senti, é muito gratificante”, afirma.

O prefeito Robson Magela, que participou da entrega dos certificados, destaca o trabalho das artesãs e o talento singular de cada uma.

“Cada uma das homenageadas realiza um papel extraordinário na sociedade através da arte, fazem parte da história de Araxá. Suas mãos podem ser sinônimo de amor, aconchego e alegria, como vimos durante a homenagem. A valorização de cada uma, com certeza, é mais que merecida”, reitera.

Homenageadas

– Benedita Maria de Morais Araújo
– Celina Aparecida Ferreira
– Irene Teodora dos Reis
– Marcelina Alves Fernandes
– Maria Aparecida de Castro
– Maria Auxiliadora Borges
– Maria do Carmo de Castro
– Maria Helena de Oliveira
– Maria Ivanilda Manoel
– Olivia Mara Borges
– Regina Maria Pereira
– Solange Aparecida Borges
– Sueli do Carmo Ferreira Silva
– Teresinha das Graças Ferreira Duarte

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Araxá realiza a Conferência Municipal de Cultura na próxima segunda (30); inscrições estão abertas

A Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB) promove a Conferência Municipal de Cultura de Araxá na próxima segunda-feira (30), das 8h às 18h, no auditório da Prefeitura de Araxá.

O evento tem o objetivo de elaborar pautas e propostas para cultura local, além de estabelecer os delegados que representarão a cidade na Conferência Estadual. Toda a classe cultural do município e comunidade está convidada a participar.

A programação conta com seis eixos de discussão que envolvem questões ligadas ao sistema nacional de cultura como marcos legais, democratização e acesso, diversidade, identidade, patrimônio, renda, sustentabilidade e acesso às artes e linguagens digitais.

“É um momento das pessoas se unirem para colocar em pauta tudo que está sendo feito, com o que pode melhorar. A partir das sugestões, duas propostas entre os seis eixos serão selecionadas para a Conferência Estadual, que poderão ser escolhidas para a Nacional”, destaca a presidente da FCCB, Cynthia Verçosa.

Inscrições

Para participar, é necessário se inscrever até a próxima sexta-feira, 27 de outubro (horário limite é às 14h). As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet pelo link ( https://tinyurl.com/4yakn56j ) ou acessando pelo site da Fundação Cultural Calmon Barreto ( www.fundacaocalmonbarreto.mg.gov.br ).
“Cada pessoa deve selecionar apenas um eixo de discussão. As vagas são limitadas e estão sujeitas à lotação do espaço. Por isso, é recomendado que a inscrição seja realizada com antecedência”, complementa Cynthia.

Eixos de Discussão

– Eixo 1 – Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura (Mediadora: Patrícia Melo);

– Eixo 2 – Democratização do Acesso à Cultura e Participação Social (Mediadora: Tatiana Mucci);

– Eixo 3 – Identidade, Patrimônio e Memória (Mediador: Bráulio Ramos);

– Eixo 4 – Diversidade Cultural e Transversalidade de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural (Mediadora: Priscila Garcia);

– Eixo 5 – Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade (Mediadora: Priscila Rocha);

– Eixo 6 – Direito às Artes e Linguagens Digitais (Mediador: Edilson Palhares).

A cartilha da conferência, com o detalhamento de discussão de cada eixo pode ser acessada pelo link ( https://tinyurl.com/y2snpumw ).

Programação

8h: Credenciamento;
9h: Abertura;
9h30: Apresentação dos seis eixos temáticos;
11h: Formação dos grupos de trabalho;
12h: Intervalo para almoço;
13h30: Retorno aos grupos de trabalho;
15h: Plenária de apresentação das propostas;
16h30: Eleição de delegados para a Etapa Estadual;
17h: Encerramento.

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Jogos de volta definem os classificados para as quartas de final do Ruralão

Oito partidas e 35 gols, em duelos decisivos. Os jogos definiram, neste domingo (22), os classificados para as quartas de final do Campeonato Ruralão 2023. Confira como foram os confrontos.

Em Tapira, no campo do Cetap, após o resultado de 3 a 0 no primeiro jogo, o Curva de Rio goleou a equipe do Aliança, desta vez por 10 a 2, e carimbou com folga a classificação para as quartas. Em seguida, o Gondins venceu a equipe do Capela nos pênaltis, por 4 a 1 e avançou para a próxima fase. No agregado, o duelo terminou 3 a 3 (1 a 1 no jogo de ida e 2 a 2 na partida de volta).

Na Arena Cachorrão, o Audax goleou a equipe do Amigos por 4 a 0 e se classificou para a próxima fase, placar agregado final 5 a 0. Logo após, Ajesp e Chácara Dona Adélia empataram pelo placar de 1 a 1. Como venceu a partida de ida por 2 a 1, o Ajesp avançou para as quartas de final e eliminou o atual campeão.

No campo Chácara Dona Adélia, após vencer o jogo de ida por 1 a 0, o Pântano precisava apenas de um empate contra o Santa Vitória para se classificar, porém não conseguiu segurar a vantagem, e foi derrotado por 3 a 0. Já na outra partida, o Santo Antônio jogou por um empate contra o Sítio Três Colinas para se classificar. O resultado aconteceu e a equipe avançou para a próxima fase após o placar de 1 a 1.

No campo Délcio Campolina (AEF), tanto o Novo Horizonte, quanto o São Pedro jogavam por uma vitória simples para se classificar, já que no jogo da ida o placar tinha sido 1 a 1. Quem levou a melhor foi o São Pedro que venceu por 3 a 2 e se classificou para às quartas de final. Na outra partida da manhã, a Fazenda Máfia que havia goleado o Boca Júnior no jogo da ida por 5 a 1, voltou a vencer, desta vez por 3 a 0 e carimbou a passagem para a próxima fase.

Resultados do jogo de volta das oitavas de final

Curva de Rio 10×2 Fazenda Aliança

Fazenda Máfia 3×0 Boca Júnior

Santa Vitória 3×0 Pântano

Capela 2×2 Gondins – (Nos pênaltis, Gondins classificado com 4 a 1)

Audax 4×0 Amigos

Novo Horizonte 2×3 São Pedro

Santo Antônio 1×1 Sítio Três Colinas

Ajesp 1×1 Chácara Dona Adélia

Confrontos definidos para as quartas de final

Ajesp x Curva de Rio

Santo Antônio x Fazenda Máfia

São Pedro x Santa Vitória

Audax x Gondins

Os dias, locais e horários dos próximos jogos serão divulgados durante a semana.

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Tilápia se adaptou ao mar e está se espalhando pela costa brasileira, diz estudo

Espécie de origem africana já foi encontrada do litoral do Maranhão à Santa Catarina e pode ameaçar ecossistemas marinhos. Falta de controle nas aquiculturas é apontada como um agravante.

Ao entrar em um restaurante, em qualquer região no Brasil, muito provavelmente você vai encontrar no cardápio a opção filé de tilápia. Difícil achar alguém que nunca ouviu falar sobre o peixe mais consumido no país mas, se mesmo assim surgir alguma dúvida sobre o prato, é só perguntar ao garçom que prontamente vai responder: “é um saboroso peixe de água doce!”.

No entanto, a tilápia não é um peixe nativo do Brasil, o que não é novidade também. A novidade nessa história é que esses peixes, de origem africana, estão invadindo os mares daqui.

Tilápia registrada na Praia da Vila, em Saquarema, no Rio de Janeiro — Foto: Franco et al/Figshare

Tilápia registrada na Praia da Vila, em Saquarema, no Rio de Janeiro — Foto: Franco et al/Figshare

Pesquisadores brasileiros de onze instituições publicaram um estudo pioneiro que traz evidências de que uma espécie invasora de água doce está conseguindo se adaptar a ambientes salobros. O trabalho, publicado na revista científica Aquatic Ecology, reúne uma série de registros sobre o assunto.

“Surgiram vídeos na internet feitos na região de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, que mostravam a presença de cardumes de tilápias no mar. Essa é uma região de água muito fria e salina, que sofre a influência de uma corrente oceânica que é profunda e que aflora na costa”, explica a ecóloga que liderou a pesquisa, Ana Clara Sampaio Franco, da Universidade de Girona na Espanha.

Os primeiros vídeos registrados no litoral fluminense foram somente a ponta dessa investigação que durou mais de um ano. “Nós temos registros que vão desde o Maranhão, até Santa Catarina. Passando por Espírito Santo, São Paulo e pelo Rio de Janeiro. Detectamos que esses casos não eram isolados, o que consideramos preocupante”, explica Ana Clara.

Como as tilápia foram parar no mar?

Uma pista para essa pergunta pode estar no número de registros da espécie mais encontrada na costa brasileira, a tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus). Por crescer rapidamente, esse é um dos peixes mais cultivados no país.

“As estruturas de criação não são imunes a falhas, por isso acontecem escapes. Há também descartes de aquicultores equivocados, que soltam essa espécie exótica invasora nos rios. O Brasil, apesar de deter uma das maiores biodiversidades do mundo, compra pacotes tecnológicos para aquicultura de espécies que não são daqui. Em vez de explorar nosso potencial”, afirma Ana Clara.

Segundo pesquisador, tilápias podem competir com peixes nativos por alimento — Foto: Paulo Augusto/TG

Segundo pesquisador, tilápias podem competir com peixes nativos por alimento — Foto: Paulo Augusto/TG

A invasão de tilápias em água doce no Brasil já é conhecida na ciência. Por isso, os pesquisadores fizeram um amplo cruzamento de informações para saber se as espécies chegaram ao ambiente marinho pelos rios que desaguam no mar. “A gente consegue ver que na costa do Norte e do Nordeste nós não temos essa correspondência”, comenta a pesquisadora.

O mistério, neste caso, está ligado à falta de informações sobre a criação de peixes. “Chegamos à conclusão que não existe no Brasil uma base boa, unificada e atualizada de dados sobre as estruturas de aquicultura, as espécies que são cultivadas e onde são cultivadas em pequena e média escala. A ausência desse levantamento não nos permite traçar com exatidão as possibilidades de ocorrência da tilápia”, explica Ana Clara.

Ancestrais marinhos

Você pode estar se perguntando: de que forma um peixe de água doce resiste à água salgada? A explicação está na evolução da espécie. As tilápias pertencem à família dos ciclídeos, a mesma do famoso tucunaré da Amazônia, e um dos últimos grupos marinhos que migraram para água doce.

“Os ancestrais da tilápia vieram do mar, por isso, a espécie tem capacidade de tolerar algum grau de salinidade”, explica o coordenador da pesquisa, Jean Vitule, do Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná.

Há possibilidade das tilápias usarem os rios de água salobra como um corredor ecológico entre o mar e os ambientes de água doce, já que a salinidade da água não seria uma barreira, deixando um rastro de impactos ambientais.

“A tilápia é uma invasora que pode transferir patógenos e elevar as taxas de eutrofização – surgimento excessivo de organismos como algas e cianobactérias. Ela também compete com espécies nativas por recursos, por alimentos e espaço. A tilápia é um bicho territorialista. Ela pode predar vários organismos, desde peixinhos até camarões, crustáceos e corais. Em último estágio, ela pode causar até a extinção de algumas espécies”, alerta Vitule.

Tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) é uma das mais dispersas no país — Foto: Corey Farwell/iNaturalist

Tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) é uma das mais dispersas no país — Foto: Corey Farwell/iNaturalist

Outra preocupação apontada pelo estudo é a criação de tilápias em água salobra em alguns lugares do mundo. “A gente pode ter uma seleção de linhagem, uma seleção artificial feita pelo homem criando tilápias cada vez mais adaptadas a esses ambientes salinos. O que coloca em risco, além dos ambientes de água doce, os ecossistemas marinhos”, comenta o pesquisador.

O estudo também faz um alerta sobre a necessidade de um controle mais rigoroso sobre a criação de peixes no Brasil. “Tilápia não é galinha, não fica confinada de fato. Você não vê galinha em uma unidade de conservação vivendo solta no meio do mato. Mas a tilápia você vê em unidades de conservação, o que é um problema. Não há confinamento adequado na maioria das aquiculturas e há tantos escapes que ela acaba chegando até o mar, deixando um rastro de impactos”, conclui.

Fonte G1

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“Mulher biônica”: sueca recupera sensibilidade com mão robótica controlada pela mente

Houve uma época em que a mão biônica de Luke Skywalker em “Star Wars” parecia uma coisa completamente distante, uma “viagem” mesmo. Mas agora, uma mulher sueca de 50 anos tem pelo menos uma coisa em comum com o Mestre Jedi – ou quase isso.

Karin perdeu a mão direita há mais de 20 anos em um acidente agrícola. Durante essas duas décadas, ela fez uso das próteses tradicionais, mas sempre precisou lidar com a dor fantasma “insuportável” e o desconforto.

Segundo ela, a sensação era de que sua mão estava “constantemente em um moedor de carne, o que causava muito estresse” e que, por isso, “precisava tomar várias doses e diferentes analgésicos”.

Ela concordou em fazer parte de um experimento que lhe daria uma mão biônica – e agora é a primeira pessoa no mundo com uma amputação abaixo do cotovelo que consegue conectar com sucesso a prótese com o seu sistema neuro musculoesquelético.

Girar maçanetas, cozinhar e realizar outras atividades cotidianas voltou a fazer parte da vida da sueca. Os engenheiros e médicos responsáveis são do Center for Bionics and Pain Research, uma colaboração multidisciplinar entre diversas organizações internacionais.

O estudo, publicado na Science Robotics, afirma que Karin consegue realizar 80% do que costumava fazer com as duas mãos e ainda sentir algumas sensações no braço artificial.

Para isso, a equipe incorporou um controlador, uma bateria em forma de pulso e um acoplador mecatrônico (um dispositivo usado para transmitir energia) que se conecta à interface neuro musculoesquelética. Eles reorganizaram músculos e nervos que restavam no braço, além de eliminar os neuromas (um dos responsáveis pela dor fantasma quando alguém perde um membro, segundo Max Ortiz Catalan, coautor do estudo e chefe de pesquisa em próteses neurais do Bionics Institute da Austrália).

Para transmitir os sinais do cérebro à mão biônica, enviar os comandos e proporcionar uma sensação de tato, os médicos transferiram um enxerto muscular da perna de Karin para o braço – assim, os nervos puderam se conectar novamente com um alvo natural.

Com um eletrodo nos músculos, um sinal elétrico do cérebro para mão é impulsionado e algoritmos de inteligência artificial dentro da prótese interpretam o comando, permitindo que ela movimente o membro.

Ortiz Catalan disse à CNN que as dores podem ser reduzidas de forma significativa. Para Karin, o nível caiu de 5 para 3, tanto que ela não precisa mais de analgésicos para dormir.

“Ainda estamos longe das mãos de Luke Skywalker”, disse Catalan. “E não estamos perto de todas as funções de uma mão biológica, mas definitivamente demos um passo considerável”.

Fonte CNN

É possível encontrar todos os bichinhos para adoção na página do Instagram do Adote ViCa, além de informações sobre idade, raça, vacinas e idade.