A Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Alvorada está em novo endereço. A unidade que antes funcionava nas instalações da Unioeste foi transferida para a rua Uberaba, nº 845.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves Pereira, essa alteração possibilitou acesso mais fácil e ágil à população da região do bairro Alvorada.
“A unidade agora está mais próxima dos moradores que a ESF Alvorada acompanha. Os habitantes do território sob responsabilidade de uma determinada equipe são cadastrados e cuidados por ela, o que permite o desenvolvimento de forte vínculo entre os usuários e os profissionais”, destaca.
“Neste sentido, a proximidade da equipe com seus assistidos garante essa vinculação, pois propicia maior facilidade de contato com os usuários por parte da equipe e também garante a participação popular em diferentes ações, desde grupos de educação em saúde locais bem como a formulação e controle das políticas públicas”, acrescenta.
Serviço
ESF Alvorada Funcionamento: Segunda a sexta, das 7h às 17h; Endereço: Rua Uberaba, nº 845; Contato: (34) 99257-1360.
A Secretaria Municipal de Esportes definiu a forma de disputa e o regulamento do 30° Campeonato Ruralão 2023, que terá 19 equipes participantes. O Torneio Início, que marca a abertura do campeonato, acontece nos dias 26 e 27 de agosto, no Estádio Municipal Fausto Alvim. Já a primeira rodada está marcada para o dia 3 de setembro.
De acordo com o secretário José Antunes Soares Júnior (Dedé), o Ruralão é um dos torneios mais tradicionais de Araxá. “Vem de encontro ao incentivo ao esporte e a interação entre as famílias. É uma competição aguardada e valorizada por todos participantes e que traz alegria nos finais de semana”, reforça.
As 19 equipes foram divididas em três chaves: seis na A e B e sete na C, e se enfrentam entre si (uma única vez) dentro de seus respectivos grupos. Classificam-se os cinco melhores das chaves A e B e os seis melhores da Chave C, com disputa em mata-mata até a final.
– Chave A: Aliança, Boa Vista, São Pedro, Santo Antônio, Audax e Chácara Dona Adélia.
– Chave B: Curva de Rio, Pântano, Sítio 3 Colinas, Capela, Fazenda Grêmio Planeta Independente e Novo Horizonte.
– Chave C: Ajesp, Boca Júnior, Amigos, Gondins, Fazenda Máfia, Santa Vitória e Vale.
Os jogos serão realizados nos seguintes campos: Ernesto Duílio Stefani (Arena do Cachorrão), Chácara Dona Adélia, Centro Esportivo de Tapira (Cetap), AEF, Mangabeiras e Santa Terezinha. A semifinal e final acontecem no Estádio Municipal Fausto Alvim.
O assessor de Esportes Amador e Rural, Márcio Rosa, ressalta que a expectativa é grande para o campeonato. “Realizamos uma reunião bastante produtiva para definir o regulamento. Todos tiveram a oportunidade de opinar e participar de todas as decisões referentes à forma de disputa, regras e diretrizes gerais do torneio. Agora estamos ansiosos para o início da competição”, conclui.–
Uma comitiva composta pela reitora e especialistas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) realizou uma visita técnica em Araxá com o objetivo de avaliar opções de imóveis e terrenos para a implantação de uma extensão da universidade no município. A Prefeitura de Araxá apresentou prédios que podem abrigar provisoriamente as instalações da UFTM, e também áreas para a construção da sede definitiva do campus universitário.
Os locais indicados estão estrategicamente distribuídos em diferentes pontos da cidade, levando em consideração a viabilidade logística e a conexão com a comunidade. Na ocasião, foram discutidos detalhes sobre a infraestrutura, acessibilidade, potencial de expansão e proximidade com centros de pesquisa e inovação.
Após inspecionar cada local, a reitora da UFTM, Marinalva Vieira Barbosa, destacou a diversidade de opções, o comprometimento da Administração Municipal em apoiar a criação do futuro campus e ressaltou que a definição dos cursos a serem ofertados dependerá diretamente da estrutura do local escolhido.
“Saímos daqui muito animados, tanto com a recepção, disposição e abertura da Prefeitura de Araxá para construir esse diálogo com a universidade, como também pelo conjunto de espaços que nos foi apresentado. Nós temos, de fato, boas alternativas para essa implantação em Araxá. A UFTM já é uma realidade, vai, sim, sair do papel, acredito que hoje demos um passo extremamente importante para esse movimento. Desejamos dar esse retorno para o município o mais breve possível”, reforça.
De acordo com o prefeito Robson Magela, a implantação do campus enriquecerá a oferta educacional na cidade e promoverá um ambiente propício à pesquisa, inovação e intercâmbio de conhecimentos.
“Hoje demos um importante passo rumo ao futuro da Educação de Araxá. Esse é um sonho antigo de toda comunidade e estamos fazendo a nossa parte enquanto Administração Municipal, apresentando possibilidades de prédios e áreas para construção. Agora, aguardamos com expectativa a definição da reitora. Uma decisão que certamente moldará o futuro educacional da região e estabelecerá uma parceria duradoura entre a instituição de ensino superior e a comunidade local”, reforça.
A Prefeitura de Araxá recebeu uma equipe técnica da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) para mais uma etapa das tratativas da implantação de uma extensão da universidade no município.
O prefeito Robson Magela recepcionou a reitora Marinalva Vieira Barbosa e equipe para uma reunião preparatória realizada no auditório da prefeitura, nesta manhã (9).
Também participaram a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira; o deputado estadual Bosco; o presidente da Câmara Municipal, Bosco Júnior; os vereadores Raphael Rios, Leni Nobre, Wellington Martins, Evaldo do Ferrocarril, João Veras, Dirley da Escolinha e Pastor Moacir.
Em seguida, a comitiva seguiu para conhecer prédios que podem abrigar provisoriamente as instalações da UFTM, e também áreas para a construção definitiva do campus, que são a contrapartida da Prefeitura de Araxá , além das adequações necessárias.
De acordo com a reitora Marinalva, com esses locais definidos o projeto segue para o Ministério da Educação (MEC) para aprovação de recursos e viabilidade de cursos.
Para a reitoria Marinalva Barbosa, este encontro destaca mais um avanço para a implantação da UFTM em Araxá.
“A postura da equipe da Administração Municipal em nos ouvir, naquilo que estamos pontuando e que é de extrema necessidade para a extensão do Campus, é definitiva para a realização deste projeto. E a união política neste momento faz toda a diferença. Viemos visitar os locais pensados para a implantação da UFTM, analisar, ver a acessibilidade da comunidade em relação a esses locais e continuar a viver este sonho tão importante, também para nós”, reitera.
A secretária Municipal de Educação, Zulma Moreira, ressalta que Araxá e os municípios vizinhos estão confiantes na vinda da UFTM.
“É um sonho de toda a comunidade, dos pais, da família, da Gestão Municipal e de tantos jovens de Araxá e de toda a região. Sem falar nas oportunidades de emprego que irão surgir e no desenvolvimento econômico, social e cultural. É um ganho enorme na Educação”, diz Zulma.
Segundo o prefeito Robson Magela, é um momento ímpar para Araxá e toda a população, que, assim como ele, se sentem emocionados neste momento histórico próximo de ser concretizado.
“Estamos infinitamente agradecidos pela atenção dada por parte da UFTM ao nosso Município. Poder receber a reitora e toda sua equipe reafirma que investir na Educação será sempre um compromisso da Administração com a população, e que vamos continuar na busca por resultados positivos”, reforça o prefeito. —
Preocupação com mudanças climáticas impulsionou a procura por alimentos à base de plantas, setor com vendas anuais de US$ 8 bi
Temendo pelos efeitos das mudanças climáticas no planeta, os americanos estão mudando seus hábitos alimentares. Segundo dados coletados em 2021 pelo Programa de Comunicação sobre Mudanças Climáticas da Universidade de Yale, 63% da população dos Estados Unidos, independentemente da filiação política, está ativamente buscando reduzir o consumo de carne vermelha.
No lugar das proteínas, muitos deles estão adotando a chamada dieta à base de plantas. E essa mudança de comportamento tem reflexos no mercado: o segmento de produtos à base de plantas cresceu 7% em 2022, atingindo um valor de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões) nos Estados Unidos.
Com isso, a frase “dieta à base de plantas” está cada vez mais na boca dos americanos – e, aos poucos, começa a ser adotada cada vez mais falada também em outros países. Mas o que é exatamente uma dieta à base de plantas?
Para começo de conversa, não se trata de uma dieta vegana, como muita gente imagina. Nesse caso, o consumo de ingredientes de origem animal é totalmente restrito.
O veganismo é uma filosofia que se fundamenta nos direitos dos animais e implica na abstenção de todos os produtos de origem animal, incluindo carne, laticínios, ovos, mel e produtos que contenham couro, seda ou lã, ou que tenham sido testados em animais.
Já uma dieta à base de plantas consiste principalmente em vegetais com pouca ou nenhuma carne, laticínios ou peixe – ou seja, ingredientes de origem animal são permitidos. As pessoas adotam esse tipo de dieta por motivos de saúde, preocupações com o bem-estar animal ou consciência ambiental.
A maioria dos especialistas, como os da Faculdade de Medicina de Harvard, define uma dieta à base de plantas como composta principalmente de vegetais, com pequenas quantidades de carne, peixe e laticínios consumidos ocasionalmente, desde algumas vezes por semana até algumas vezes por mês.
A limitação do consumo de carne e laticínios tem efeitos comprovadamente positivos significativos para a saúde do planeta e também pode ser benéfica para sua saúde, desde que a carne e os laticínios sejam substituídos por alimentos integrais e minimamente processados, como vegetais, frutas, legumes, nozes e grãos – e não refrigerantes diet e donuts veganos.
Saudáveis? Nem sempre
As dietas veganas e à base de plantas não são necessariamente melhores para a sua saúde (mas com certeza são melhores para o meio ambiente, já vamos falar sobre isso). Se as pessoas continuarem consumindo alimentos processados – mesmo veganos – terão prejuízos à saúde, mesmo que seus nuggets sejam feitos de plantas.
A confusão aumentou justamente por causa do uso do termo “à base de plantas”. Muitas empresas começaram a vender alimentos feitos com vegetais, mas com textura e sabor similares àqueles feitos com carne animal. Esse termo não é regulamentado e foi feito para parecer mais saudável.
Nem sempre é o caso, já que alimentos à base de plantas podem ser tão calóricos quanto hambúrgueres vendidos em caixas. Essa rotulagem pode ser encontrada, por exemplo, em produtos de qualidade duvidosa, como macarrão instantâneo ultraprocessado, batata frita e barras energéticas.
No entanto, estudos têm demonstrado que uma dieta à base de plantas e alimentos integrais traz inúmeros benefícios à saúde, incluindo a redução do risco de diabetes, a melhoria do microbioma intestinal e, de modo geral, maior longevidade.
O planeta agradece
Quem adota uma dieta à base de plantas com certeza vai ter que se preocupar com os rótulos de alimentos. Mas o ganho para o meio ambiente é real e o conjunto de provas que sustenta isso vem aumentando.
Outro grande estudo, publicado recentemente, mostrou que uma dieta à base de plantas é significativamente melhor para o meio ambiente do que uma dieta à base de carne.
A pesquisa, conduzida pela Universidade de Oxford, constatou que as pessoas que seguem uma dieta sem carne são responsáveis por 75% menos das emissões de gases de efeito estufa do que aquelas que comem carne todo dia. Além disso, seguir uma dieta com pouca carne, vegetariana ou pescetariana é proporcionalmente menos prejudicial à terra, à água e à biodiversidade do que uma dieta com grande quantidade de carne.
Outros estudos demonstraram que a produção de carne e laticínios, principalmente de vaca, emite anualmente a mesma quantidade de carbono que todos os carros, caminhões, aviões e navios juntos. (Isso é verdade independentemente de o gado ter sido criado em fazendas industriais ou organicamente.)
Quanto mais sua dieta for à base de plantas, mais saudável será para o planeta.
É claro que os tipos de mudanças drásticas e rápidas necessárias para o progresso real exigirão ações ambiciosas nas políticas governamentais e corporativas. Mas a mudança cultural em andamento é um passo indispensável nessa direção.
Tartaruga marinha data de cerca de 150 milhões de anos e tem todos os membros com quase todos os ossos no lugar e casco inteiro; Réptil media 30 cm de comprimento com crânio relativamente grande
Cerca de 150 milhões de anos atrás, uma tartaruga marinha com uma cabeça enorme mergulhou em um mar tropical raso que cobre o que hoje é a Europa. Poucos fósseis completos desta tartaruga marinha jurássica, chamada Solnhofia parsonsi, foram descobertos.
No entanto, os cientistas descreveram recentemente um fóssil notável que tem todos os seus membros com quase todos os ossos dos pés no lugar – revelando pela primeira vez a forma e a estrutura das extremidades da tartaruga.
Todas as espécies de tartarugas marinhas de hoje têm nadadeiras alongadas e rígidas para impulsioná-las pelas profundezas do oceano. Mas os membros do fóssil descrito eram mais atarracados do que os das tartarugas marinhas modernas em relação ao tamanho do corpo.
Esses membros mais curtos sugerem que S. parsonsi nadou em águas costeiras e não em mar aberto, relataram cientistas na revista PLOS One de quarta-feira (26).
Fósseis desta tartaruga marinha foram descobertos pela primeira vez na década de 1970, mas o novo espécime “é o indivíduo mais bem preservado desta espécie”, disse o principal autor do estudo, Felix Augustin, candidato a doutorado no departamento de geociências da Universidade de Tübingen, na Alemanha. “É o primeiro que preserva o crânio, o casco completo e também os quatro membros completos”.
Em vida, S. parsonsi media cerca de 30 centímetros de comprimento do nariz ao rabo, e sua cabeça era “relativamente grande” – o crânio media cerca de 10 centímetros de comprimento, disse Augustin.
Um crânio tão grande pode ter sido útil para triturar as cascas duras de crustáceos e moluscos que vivem no fundo, mas tais conclusões são “altamente especulativas neste momento”, já que os paleontólogos ainda não encontraram evidências diretas da dieta da tartaruga extinta, disse o coautor do estudo Dr. Márton Rabi, pesquisador de pós-doutorado no departamento de geociências da Universidade de Tübingen.
O fóssil foi escavado em 2014 em uma pedreira de calcário no sudeste da Alemanha em um local rico em fósseis da última parte do período Jurássico (199,6 milhões a 145,5 milhões de anos atrás). Muitas tartarugas são preservadas lá, junto com peixes, crocodilianos e até gigantes de répteis marinhos, como plesiossauros e ictiossauros, de acordo com o estudo.
O local tem sido uma pedreira ativamente explorada desde a década de 1950, mas as escavações de fósseis só começaram há cerca de 20 anos.
S. parsonsi foi descrita como uma espécie em 1975 com base em dois crânios quase completos: um da Baviera e outro da Suíça. Ao longo das décadas, descobertas de esqueletos parciais – todos encontrados em depósitos marinhos jurássicos – forneceram mais pistas sobre a anatomia e o estilo de vida aquático da tartaruga.
Em 2000, os cientistas descobriram um esqueleto com um casco mais completo do que já tinha sido encontrado. O espécime também incluía alguns ossos dos membros remadores do réptil. O fóssil recém-descrito apresenta uma visão muito mais completa desses membros, mostrando que eles diferiam dramaticamente das extremidades das tartarugas marinhas vivas hoje.
“Nas tartarugas marinhas modernas, os membros são realmente alongados – especialmente os dedos e as falanges dos dedos – para servir como nadadeiras neste ambiente marinho”, disse Augustin. Em comparação, os membros e pés do fóssil de S. parsonsi da Baviera eram menos alongados, então a espécie provavelmente estava melhor adaptada para nadar mais perto da costa, em vez de centenas de quilômetros de distância em mar aberto.
Essa hipótese faz sentido considerando o local onde o fóssil foi escavado, disse Rabi à CNN. Durante o período Jurássico, o que hoje é o sul da Alemanha era um arquipélago de pequenas ilhas. O habitat de S. parsonsi era provavelmente uma rede de recifes costeiros e lagoas. As tartarugas “estavam sempre mais ou menos perto da costa”, disse Rabi.
Numerosos fósseis desses ricos e diversos ecossistemas costeiros são encontrados em depósitos de calcário de granulação fina conhecidos como “plattenkalk” no sul da Alemanha. Essa rocha é conhecida por preservar fósseis com detalhes requintados, e a pedreira onde a tartaruga foi desenterrada já rendeu muitos exemplos de animais e plantas marinhas, bem como fósseis de dinossauros terrestres e pterossauros.
Mas como o local é relativamente novo, muitos desses fósseis ainda precisam ser estudados e descritos cientificamente, e há muito a ser aprendido sobre as espécies individuais e o habitat costeiro onde coexistiram milhões de anos atrás, disse Augustin.
“Estamos particularmente interessados em reconstruir o ecossistema como um todo para mostrar a diversidade – como ele funcionava e quais diferentes constituintes dos ecossistemas estavam presentes durante o Jurássico Superior”, disse ele.
Junto de todas as inovações tecnológicas, surgem preocupações com os efeitos colaterais das novidades sobre a vida das pessoas. Um desses reflexos é o phubbing — junção dos termos snubbing (esnobar) e phone (telefone) do inglês —, isto é, o ato de ignorar pessoas por dar atenção demais ao celular.
Dentro da dinâmica dos relacionamentos amorosos, o uso excessivo do celular pode ser um empecilho. Segundo a psicóloga Ana Maria Coelho, o phubbing pode desencadear uma série de diferentes problemas em uma relação, desde falhas na comunicação até a diminuição da conexão emocional entre os parceiros.
“Além disso, o phubbing pode gerar sentimentos de desprezo e desvalorização por parte do parceiro, levando a conflitos e insatisfação no relacionamento”, afirmou a psicóloga.
A especialista alerta para problemas que podem vir na esteira do phubbing, como questões de privacidade, ciúmes e inseguranças, além de cobranças por rapidez nas respostas e disponibilidade — que podem ser geradas pela alta exposição na internet.
Como fazer para evitar o phubbing?
Para amenizar os efeitos e garantir que seu parceiro está recebendo a atenção merecida, Ana Maria Coelho indicou algumas estratégias:
1 – Pratique a escuta ativa
Ouça seu companheiro com atenção e foco. Isso fortalece a comunicação e a conexão emocional.
2 – Estabeleça momentos de qualidade
Aposte em momentos especiais, como jantares sem celulares ou atividades compartilhadas que permitam um tempo de qualidade juntos.
3 – Reconheça e elogie
Saiba apontar e parabenizar seu parceiro pelas contribuições no relacionamento. Isso aumenta a probabilidade de que essas posturas se repitam.
4 – Intervale o tempo de resposta
Em vez de responder a todas as mensagens ou notificações imediatamente, aumente o tempo que você demora para responder aos estímulos do celular. Isso pode evitar a dependência excessiva do aparelho.
5 – Estabeleça limites
Imponha barreiras e não use celulares em momentos específicos, como durante as refeições ou antes de dormir.
6 – Mantenha contato físico
Estreite as interações físicas para fortalecer a intimidade e a proximidade emocional.
Celular como aliado nas relações
O phubbing não é a única consequência do uso de celulares em relacionamentos. O aparelho pode — e deve — ser utilizado para potencializar as relações.
Para Ana Maria Coelho, a velocidade da comunicação via celular pode ajudar os casais a manterem contato constante.
“Através de mensagens, fotos e vídeo, os parceiros podem compartilhar suas experiências diárias, criando uma sensação de conexão e intimidade, mesmo quando estão separados”, defendeu.
A psicóloga disse que aparelho pode ajudar os parceiros a não esquecer de coisas importantes — como datas especiais, compromissos e eventos — e potencializar as atividades compartilhadas dentro da relação.
Ela defende a ponderação e o “equilíbrio saudável no uso do celular”, para que a tecnologia não ocupe o lugar das interações físicas e do tempo de qualidade dedicada ao parceiro.
“Utilizar a tecnologia de forma consciente e respeitosa é fundamental para que o celular seja um aliado positivo nas dinâmicas dos relacionamentos.”
Método promete tratar inflamações, infecções, dificuldade de cicatrização e outros, mas Anvisa não reconhece a eficácia
A ozonioterapia é um procedimento terapêutico que consiste na aplicação da mistura dos gases oxigênio e ozônio em pacientes.
O objetivo é tratar de inflamações a infecções.
Apesar das promessas, o método é criticado por falta de evidências científicas de sua eficácia.
“O ozônio é um gás com forte poder oxidante e bactericida. Devido a estas características, é utilizado para fins odontológicos e estéticos, não havendo, até o momento, nenhuma evidência científica significativa de que haja outras aplicações médicas para a utilização de tal substância nas modalidades de ozonioterapia aplicada em pacientes”, diz a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
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Assim, a agência autoriza o uso do ozônio apenas nas seguintes modalidades:
Dentística: tratamento da cárie dental – ação antimicrobiana;
Periodontia: prevenção e tratamento dos quadros inflamatórios/infecciosos;
Endodontia: potencialização da fase de sanificação do sistema de canais radiculares;
Cirurgia odontológica: auxílio no processo de reparação tecidual;
Estética: auxílio à limpeza e assepsia de pele.
A nota da Anvisa data de junho de 2022. Apesar disso, conselhos federais de algumas profissões, como farmácia, fisioterapia, enfermagem e biomedicina já regulamentavam a prática anteriormente para seus profissionais internamente.
No entanto, isso não permite que a prática seja aplicada em outras modalidades no Brasil, até que a Anvisa faça uma nova regulamentação
“Infinitas aplicações”
“O ozônio dá aquilo que as células precisam para se reproduzir”, explica Wanessa Ribeiro, especialista em ozonioterapia e sócia-fundadora do Instituto CER Saúde Integrativa. Segundo ela, o método seria capaz até de evitar amputações de membros de diabéticos, ao ajudar a avançar na cicatrização, por um baixo custo.
“Além de estar presente na camada da estratosfera, que nos protege, o ozônio é um gás com infinitas aplicações e que pode ser benéfico para o corpo humano”, complementa. “O ozônio possui propriedades anti-inflamatórias, antissépticas e para modulação do estresse oxidativo. Além disso, melhora a circulação periférica e oxigenação”.
Para a especialista, as críticas à ozonioterapia ocorrem por questões de mercado. “É mais uma terapia. É vista como concorrência. Mas não deve ser encarada assim porque é uma terapia de caráter complementar, que vem para potencializar os resultados de outras, como acupuntura e homeopatia”.
Diante das críticas, ela ainda afirma que “o que difere medicamento de veneno é a dose”. “Há casos de pacientes que tiveram problemas renais graves porque tomaram paracetamol demais. Para a ozonioterapia é preciso, como em outras terapias, buscar profissionais habilitados para sua aplicação com segurança”, completa Wanessa.
Sem reconhecimento
Apesar da defesa da especialista e de haver regulamentação por diversos conselhos, a medicina continua como principal área da saúde a não reconhecer a técnica.
O Conselho Federal de Medicina (CFM), por exemplo, já se posicionou afirmando que a ozonioterapia não é reconhecida para o tratamento de nenhuma doença.
“Trata-se de procedimento ainda em caráter experimental, cuja aplicação clínica não está liberada, devendo ocorrer apenas no ambiente de estudos científicos, conforme critérios definidos pelo Sistema CEP/CONEP”, disse a entidade.
“Não há na história da medicina registro de droga ou procedimento contra um número tão amplo de doenças, que incluem, entre outros: todos os tipos de diarreia; artrites; hepatites; hérnias de disco; doenças de origem infecciosa, inflamatória e isquêmica; autismo; e sequelas de câncer e de Acidente Vascular Cerebral (AVC)”, disse.
A Academia Nacional de Medicina (ANM) foi mais uma a se somar à contrariedade, se posicionando quando a lei foi aprovada no Senado. Para a ANM, não há conhecimento de trabalhos científicos que comprovem a eficácia da técnica e a prática pode trazer riscos à saúde.
Planejamento urbano, fiscalização e preservação do meio ambiente. O Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA) oferece mais de 40 serviços à população e, somente no primeiro semestre de 2023, registrou mais de 25 mil atendimentos.
Entre os serviços ofertados estão solicitações para corte e poda de árvores; liberações e renovações de alvarás; declarações ambientais; denúncias ou reclamações; notificações; licenças de reformas; vistorias; restrições urbanísticas; unificações de área e emissões de laudos.
Os atendimentos realizados compreendem solicitações recebidas presencialmente, via e-mail, WhatsApp ou por telefone. Além das demandas referentes à fiscalização do cumprimento de leis, também são trabalhados vários projetos, como educação ambiental, coleta seletiva, arborização e análise de viabilidade de empreendimento.
De acordo com o superintendente do IPDSA, Vinícius Martins, as solicitações têm um prazo médio para tramitação, a depender do tipo e complexidade da demanda.
“O tempo médio de atendimento é de um a dois dias, como por exemplo, corte e poda de árvores. Já os serviços mais complexos demoram um pouco mais, devido ao estudo e avaliação, como é o caso de parcelamento de solo urbano. Outro ponto que precisamos levar em consideração é em relação à qualidade dos trabalhos técnicos entregues para análise. Quando o projeto entregue é bem feito, diminui significativamente o tempo de diagnostico”, explica.
QR Code
O IPDSA também passou a disponibilizar QR Code para acesso às notificações, sem ter a necessidade de se dirigir pessoalmente à sede do instituto. “Todas as notificações são entregues na casa do morador e a implantação do QR Code veio com a finalidade de oferecer mais praticidade. Por ele, o cidadão consegue conferir se a notificação realmente é para ele e acessar as infrações, sejam em terrenos, casas, comércios, entre outros” explica Vinícius.
A população pode fazer solicitações e acompanhar processos diretamente nos canais do IPDSA, por meio dos números (34) 3661-3675 ou (34) 9.8861-4079 (Whatsapp) e via e-mail ( info@ipdsa.org.br ). —
A Prefeitura de Araxá convida a população para a audiência pública que vai tratar da proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) – Exercício 2024 no próximo dia 16 de agosto, às 10h, no Auditório da sede da Administração Municipal – avenida Rosália Isaura de Araújo, nº 275, Centro Administrativo.
De acordo com o prefeito Robson Magela, o objetivo da audiência é fazer com que o Orçamento do Município seja elaborado de forma participativa e transparente.
“Pela primeira vez abrimos as portas da Prefeitura de Araxá no ano passado para realizar essa audiência, e continuamos proporcionando essa oportunidade para que a população apresente suas demandas quanto aos investimentos dos recursos públicos em diversas áreas, construindo um futuro melhor para todos”, reforça o prefeito.
O Orçamento Municipal é o principal instrumento de planejamento da prefeitura onde constam as receitas e despesas para cada exercício. É a forma como a Lei de Responsabilidade Fiscal garante a transparência e a participação popular nos processos de elaboração dos orçamentos. Já a Lei Orçamentária Anual é a ferramenta legal onde se estima as receitas e fixa as despesas do Poder Público para um determinado exercício.