O Prêmio Nobel de Física deste ano foi para os professores John J. Hopfield, da Universidade de Princeton, nos EUA, e de Geoffrey E. Hinton, da Universidade de Toronto, no Canadá, responsáveis pelas pesquisas que consolidaram as práticas de Aprendizado de Máquina que, hoje, são consideradas as fundações da Inteligência Artificial.
John Hopfield criou uma memória associativa que pode armazenar e reconstruir imagens e outros tipos de padrões em grandes bases de dados. Já Geoffrey Hinton, por sua vez, inventou um método que pode encontrar propriedades em dados de forma autônoma e, assim, executar tarefas como identificar elementos específicos em imagens de maneira autônoma.
O Nobel de Física é o segundo Nobel a ser entregue neste ano.
Na segunda-feira (7), a Assembleia do Nobel da Universidade de Medicina do Instituto Karolinska, da Suécia, laureou Victor Ambros e Gary Ruvkun com o Nobel de Medicina pela descoberta do microRNA e do seu papel na regulação genética pós-transcricion
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O conjunto de informações guardadas dentro dos cromossomos pode estar ligado ao manual de desenvolvimento de todas as células do corpo. A descoberta da dupla, entretanto, indica como os diferentes tecidos se desenvolvem a partir de um conjunto de informações idênticas.
A regulação genética permite que cada célula individualmente siga instruções de desenvolvimento específicas, garantindo que apenas um grupo determinado de genes seja ativado. A ferramenta que regula esse desenvolvimento é, justamente, o microRNA, as estruturas descobertas por Ambros e Ruvkun.
Gênero de aranhas Loxosceles é considerado um dos três de importância em saúde pública no Brasil pelo Ministério da Saúde
Um jovem de 23 anos morreu no último sábado após ser picado por uma aranha-violinista (Loxosceles reclusa) na Itália. De acordo com a agência de notícias Ansa, este é o segundo incidente fatal desta natureza que acontece no país só neste verão italiano.
Giuseppe Russo morreu de madrugada no hospital de Bari, região de Apúlia, ao sul do país, devido a um choque séptico e a falência geral dos órgãos vitais. A morte ocorreu mais de um mês depois de ele ter sido picado na perna, enquanto trabalhava no campo.
Em julho, um policial siciliano de 52 anos, chamado Franco Aiello, também não resistiu à picada de uma aranha da mesma espécie.
O que é a aranha-violinista? De tamanho pequeno, chegando a até 7,5 mm, o nome do aracnídeo deriva de uma mancha em forma de violino em seu corpo. A espécie prefere terrenos áridos, fendas e é frequentemente encontrada perto de residências, em especial os jardins.
A Loxosceles reclusa é encontrada em diversos países, como os mediterrâneos, na Ásia e na América do Norte, de acordo com o catálogo mundial de aranhas administrado pelo Museu de História Natural de Berna.
Tem aranha-violinista no Brasil? No Brasil, de um modo geral, há diversas espécies de aranhas do gênero Loxosceles, que são conhecidas como aranha-marrom, aranha-violino ou aranha-violinista. O gênero é classificado pelo Ministério da Saúde como um dos três considerados de importância em saúde pública, junto com os Phoneutria e Latrodectus.
De acordo com informações da pasta, as aranhas do gênero Loxosceles não são agressivas, elas picam geralmente quando comprimidas contra o corpo.
“Elas possuem hábitos noturnos, constroem teias irregulares, como “algodão esfiapado”. Escondem-se em telhas, tijolos, madeiras, atrás ou embaixo de móveis, quadros, rodapés, caixas ou objetos armazenados em depósitos, garagens, porões, e outros ambientes com pouca iluminação e movimentação”, explica o ministério.
Em relação a acidentes com as aranhas Loxosceles no Brasil, eles ocorrem com maior frequência nos meses de outubro a março, com sazonalidade semelhante à dos acidentes ofídicos (por serpentes) e escorpiônicos (por escorpiões).
A pasta diz ainda que a região Sul é responsável por cerca de 80% das notificações de acidentes loxoscélicos no Brasil. Segundo dados do DATASUS, foram registrados 8.748 acidentes causados por aranhas Loxosceles no país em 2023, 6.460 deles nos estados do Sul.
O ministério explica que, de um modo geral, a grande maioria das aranhas possuem glândula de veneno e causam envenenamento. Apenas duas famílias, Uloboridae e Holoarchaeidae, não possuem as glândulas.
No caso de um acidente, a pasta orienta lavar o local da picada, usar compressas mornas para auxiliar no alívio da dor e procurar o serviço médico mais próximo. Se possível, recomenda “levar a aranha para identificação, ou uma fotografia nítida, caso a captura deste não represente risco de novo acidente”.
Operação de ONG foi resultado de vários anos de negociações com o governo sul-africano
O último elefante do zoológico nacional da África do Sul, em Pretória, foi libertado esta semana em uma reserva natural por um grupo de defesa da fauna silvestre.
O elefante Charlie, de 42 anos, foi retirado do zoológico nacional e transportado para uma reserva na província de Limpopo, onde foi solto na segunda-feira pela EMS Foundation.
A ONG incentiva outro zoo sul-africano, ainda em posse de elefantes em Johannesburgo, a seguir seu exemplo.
Esta operação foi resultado de vários anos de negociações com o governo sul-africano, que recebeu informações científicas segundo as quais os elefantes sofrem nestes locais, informou a fundação no comunicado.
Capturado e tirado de sua manada no Zimbábue quando tinha dois anos, Charlie foi vendido a um circo, antes de ser enviado ao zoológico de Pretória em 2001, acrescentou a fonte.
O zoo municipal de Johannesburgo tem três elefantes.
A libertação de Charlie não significa que o zoológico de Pretória vá parar de mostrar elefantes, mas por enquanto não tem planos de adquirir outros, disse à AFP Michele Pickover, diretora-executiva da ONG, para quem os elefantes não devem viver em cativeiro.
Essa alteração pode diminuir o tempo em que políticos condenados ficam impossibilitados de se candidatar
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira (21) um projeto de lei que modifica a Lei da Ficha Limpa, reduzindo o prazo de inelegibilidade para políticos. Com a nova regra, o período de inelegibilidade continuará sendo de oito anos, mas será contado a partir da data da condenação, em vez de iniciar após o cumprimento da pena.
Essa alteração pode diminuir o tempo em que políticos condenados ficam impossibilitados de se candidatar. O projeto, relatado pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA), foi aprovado com apenas ajustes de redação, sem alterações substanciais no conteúdo principal em relação ao texto previamente aprovado pela Câmara dos Deputados no ano passado.
De acordo com Weverton, a legislação atual resulta em diferentes períodos de inelegibilidade, dependendo de quando o mandato é perdido. O relator observa que um parlamentar cassado pode enfrentar inelegibilidade por um período que varia de 8 a 15 anos, dependendo do caso.
Atualmente, políticos condenados por crimes comuns são inelegíveis durante o cumprimento da pena e por mais oito anos após o término da pena. A nova proposta não apenas antecipa o início da contagem desse prazo, mas também estabelece um teto de 12 anos para o período máximo de inelegibilidade, mesmo em casos de múltiplas condenações.
Entenda as principais mudanças na Lei da Ficha Limpa:
O prazo de inelegibilidade de oito anos passará a ser contado a partir da condenação, e não mais após o cumprimento da pena.
O período máximo de inelegibilidade será limitado a 12 anos, mesmo em casos de múltiplas condenações.
Será necessário comprovar dolo (intenção de cometer irregularidades) para que o político seja considerado inelegível.
O projeto amplia o período de desincompatibilização para candidatos que são integrantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, militares e policiais de quatro para seis meses.
Segundo relatório da organização, a recuperação do emprego pós-pandemia da Covid-19 não foi homogênea
O nível de pessoas entre 15 e 24 anos que não trabalham nem estudam — chamados de “nem-nem” — se manteve praticamente estável no Brasil em 2023 ante o ano anterior, mas segue bastante atrás de vizinhos, como Argentina e Chile.
Os números são da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O levantamento mostra que no ano passado o nível da população dos jovens que não estudavam nem trabalhavam estava em 20,6%. Em 2022, o percentual atingia 20,9%.
Mesmo com essa melhora marginal, o índice do Brasil é muito pior que dos vizinhos. Na Argentina essa legião de “nem-nem” representa 15%, enquanto no Chile e Bolívia a margem chega a 15,3% e 9,5%, respectivamente.
Olhando para dados globais, um em cada cinco jovens no mundo estava nessa situação. Segundo relatório da organização, a recuperação do emprego pós-pandemia da Covid-19 não foi homogênea, principalmente com limitações nas economias emergentes e em desenvolvimentos.Playvolume
A entidade alertou que o número é preocupante, mesmo que as perspectivas do mercado de trabalho global para os jovens tenham melhorado nos últimos quatro anos.
Além disso, esse grupo tem um gênero frequente: o feminino. Dois em cada três dos “nem-nem” eram mulheres, já que os homens se beneficiaram mais da recuperação do mercado de trabalho.
A taxa mundial daqueles que não estudam nem trabalham entre as mulheres jovens duplicou em comparação com a dos homens jovens, com 28,1% e 13,1%, respectivamente, em 2023.
O cenário é de empregos informais cada vez mais frequentes e dificuldade em encontrar um emprego permanente e seguro, salientou o relatório.
“Nenhum de nós pode esperar um futuro estável quando milhões de jovens ao redor do mundo não têm trabalho decente e, como resultado, estão se sentindo inseguros e incapazes de construir uma vida melhor para si e suas famílias”, disse Gilbert F. Houngbo, diretor-geral da OIT.
Houngbo também relembrou que “muitas mulheres jovens, jovens com meios financeiros limitados ou de qualquer origem minoritária ainda lutando. Sem oportunidades iguais para educação e empregos decentes, milhões de jovens estão perdendo suas chances de um futuro melhor”.
Caso essa parcela participasse do mercado de trabalho, o PIB poderia ter sido de R$ 10,146 trilhões ante o valor obtido em 2022 de R$ 10,1 trilhões — um aumento de 0,46 ponto porcentual (p.p.)
Trens de alta velocidade foram mais devagar como precaução, causando atrasos nas viagens, e o primeiro-ministro do país cancelou suas viagens ao exterior.
No entanto, grande parte do país continua em alerta máximo, preparando-se para uma possível emergência durante o que normalmente é a alta temporada de viagens durante as férias de verão – refletindo o foco preciso do Japão na preparação para terremotos.
No entanto, alguns especialistas questionaram se tal aviso é necessário ou mesmo preciso – e se corre o risco de desviar recursos de comunidades consideradas de menor risco.
O Japão já conhece terremotos severos. Ele está localizado no Cinturão de Fogo, uma área de intensa atividade sísmica e vulcânica em ambos os lados do Oceano Pacífico.
“O Japão está situado nas fronteiras de quatro placas tectônicas, o que o torna uma das áreas mais propensas a terremotos no mundo”, disse Shoichi Yoshioka, professor da Universidade de Kobe no Japão.
“Cerca de 10% dos terremotos de magnitude 6 ou mais ocorrem no Japão ou em suas proximidades, então o risco é muito maior do que em lugares como a Europa ou a costa leste dos Estados Unidos, onde os terremotos são raros”, acrescentou Yoshioka.
O pior terremoto da história recente do Japão foi o terremoto de Tohoku, de magnitude 9.1, em 2011, que desencadeou um grande tsunami e um desastre nuclear. Cerca de 20 mil pessoas morreram.
Além disso, há a ameaça iminente do megaterremoto do canal submarino Nankai Trough – o mais poderoso de seu tipo, com magnitudes que podem superar 9. Os sismologistas dizem que isso pode ocorrer potencialmente dentro de algumas décadas, embora a ciência ainda seja debatida.
O governo japonês advertiu sobre o possível terremoto de Nankai Trough por tantos anos que a possibilidade de que isso ocorra tornou-se conhecimento de todos.
Mas também é controverso – com alguns cientistas argumentando que é ineficaz focar apenas nas pequenas chances de um terremoto hipotético em uma parte específica do Japão, especialmente quando outras partes do país enfrentam ameaças semelhantes, mas recebem muito menos atenção.
O “grande terremoto”
A Nankai Trough é uma zona de subducção de 700 quilômetros de comprimento, que se refere ao momento em que placas tectônicas deslizam uma sob a outra.
A maioria dos terremotos e tsunamis do mundo é causada pelos movimentos das placas tectônicas – e os mais poderosos frequentemente ocorrem em zonas de subducção.
Neste caso, a placa tectônica sob o Mar das Filipinas está lentamente deslizando sob a placa continental onde o Japão está localizado, movendo-se vários centímetros a cada ano, de acordo com um relatório de 2013 do Comitê de Pesquisa de Terremotos do governo.
Na Nankai Trough, terremotos severos têm sido registrados a cada 100 a 200 anos, de acordo com o comitê. Os últimos terremotos desse tipo ocorreram em 1944 e 1946, ambos com magnitude 8.1; devastaram o Japão, com pelo menos 2.500 mortes e milhares de feridos, além de dezenas de milhares de casas destruídas.
Calculando os intervalos entre cada grande terremoto, o governo japonês advertiu que há uma chance de 70% a 80% de que o Japão será abalado por outro terremoto da Nankai Trough dentro de 30 anos, esperado para ter magnitude entre 8 e 9.
Mas essas previsões, e a utilidade de até mesmo fazer previsões imprecisas de longo prazo, enfrentaram forte resistência de alguns setores.
Yoshioka, da Universidade de Kobe, disse que a cifra de 70%-80% provavelmente é muito alta, e que os dados são baseados em uma teoria específica, tornando-os potencialmente mais propensos a erros. No entanto, ele não tem dúvidas de que “um grande terremoto ocorrerá nesta área” no futuro.
“Eu digo (aos meus alunos), o terremoto da Nankai Trough definitivamente virá, seja na sua geração ou na geração de seus filhos”, afirmou ele.
Robert Geller, sismólogo e professor emérito da Universidade de Tóquio, foi mais cético, chamando o terremoto da Nankai Trough de uma “construção inventada” e um “cenário puramente hipotético”.
Ele também argumentou que os terremotos não ocorrem em ciclos, mas podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento – o que significa que há pouco valor em calcular quando o próximo terremoto ocorrerá com base em quando os anteriores ocorreram.
É um ponto de discórdia na comunidade científica; sismologistas há muito se baseiam na ideia de que o estresse se acumula lentamente ao longo de uma falha entre duas placas tectônicas, e então é liberado repentinamente em terremotos, um ciclo conhecido como o processo “stick-slip” (“cola-desliza”, na tradução livre) – embora estudos mais recentes tenham mostrado que isso nem sempre é o caso.
Mesmo que haja uma ameaça potencial no horizonte, as chances são extremamente baixas, com Yoshioka e Geller chamando as medidas de segurança pública tomadas na semana passada de excessivas ou desnecessárias.
É verdade que após um terremoto, um segundo, ainda maior, pode seguir – o que é a razão pela qual as autoridades emitiram o aviso sem precedentes na quinta-feira, disse Yoshioka.
Mas mesmo assim, a probabilidade de que o terremoto da Nankai Trough ocorra no dia seguinte é baixa – talvez aumentando de um risco típico de 1 em 1 mil para 1 em algumas centenas. Ainda assim, isso é menos de 1%, afirmou ele.
O perigo de exagerar essas baixas probabilidades é que “você seria como (na fábula de Esopo) o pastor mentiroso e o lobo”, disse Geller. “Você estaria emitindo esses avisos com uma probabilidade um pouco maior que o normal repetidamente, e o público desacreditaria de você rapidamente”.
A população se prepara
No entanto, ainda não há sinais de cansaço público, com pessoas em todo o país em alta alerta. Yota Sugai, um estudante universitário de 22 anos, disse que ver o aviso na televisão “me fez sentir um senso de urgência e medo, como um chamado para a realidade”.
Após o terremoto de quinta-feira, ele providenciou suprimentos de emergência como comida e água, monitorou mapas online para áreas perigosas e considerou visitar seus parentes em áreas costeiras para ajudá-los a planejar rotas de evacuação.
“O recente terremoto no Dia de Ano Novo me lembrou que você nunca sabe quando o terremoto vai acontecer. Isso me fez perceber o poder aterrorizante da natureza”, disse ele, referindo-se ao terremoto de magnitude 7.5 que atingiu a península de Noto no dia 1º de janeiro deste ano – matando centenas, incluindo dezenas que morreram após o terremoto devido a causas relacionadas.
A estudante Mashiro Ogawa, de 21 anos, tomou precauções semelhantes, preparando um “kit de emergência” em casa e incentivando seus pais a fazer o mesmo. Ela vai evitar praias por enquanto e mudar o mobiliário em sua casa, como afastar prateleiras da cama e abaixar a altura delas, disse ela.
“Não parecia uma questão próxima antes, mas agora parece muito real”, afirmou.
Parte da razão pela qual as pessoas estão levando isso tão a sério é devido à quantidade de terremotos que abalou o Japão e como eles ainda são recentes. O desastre de 2011 deixou cicatrizes profundas na memória nacional, que são agravadas por novos grandes terremotos a cada poucos anos.
“Cada vez, testemunhamos a trágica perda de vidas, edifícios sendo destruídos e tsunamis causando devastação, deixando uma impressão duradoura de medo”, disse Yoshioka, da Universidade de Kobe. “Esse medo é compartilhado por muitos cidadãos. Acho que isso contribui significativamente para a preparação do Japão”.
É por isso que “o governo japonês também enfatiza a preparação para evitar outra grande tragédia como o terremoto de 2011”, acrescentou ele. O Japão é amplamente reconhecido como um líder mundial em preparação e resiliência para terremotos, desde sua infraestrutura e códigos de construção até seus sistemas de alívio e resgate.
Megumi Sugimoto, professora associada da Universidade de Osaka especializada em prevenção de desastres, disse que a preparação começa na escola – com até mesmo jardins de infância realizando simulações de evacuação e terremotos para crianças pequenas.
“Não são apenas (terremotos e) tsunamis, mas outros desastres ocorrem com frequência, especialmente na temporada de verão”, disse ela, apontando para tufões, chuvas severas e inundações. Conscientização pública e precauções, como estocar suprimentos de emergência, podem ajudar a proteger as pessoas de “qualquer tipo de desastre”, afirmou ela.
E, disseram, os obstáculos em Noto mostram o risco de focar demais na Nankai Trough, quando outras partes do país estão igualmente ameaçadas.
Por exemplo, Sugimoto trabalhou anteriormente em Fukuoka, na ilha sudoeste de Kyushu. A área onde ela morava já sofreu terremotos devastadores no passado, apesar de não ser rotulada como uma das áreas de alto risco próximas à Nankai Trough.
Por causa disso, “as pessoas não se prepararam bem”, disse ela. E enquanto a área da Nankai Trough recebeu financiamento do governo para preparações para terremotos, “a área de Fukuoka onde eu morava não é apoiada pelo governo central”.
Geller acrescentou que, enquanto o foco na Nankai fez com que as pessoas naquela região estivessem bem preparadas, isso é “ruim para o resto do país. Porque as pessoas pensam, Nankai é muito perigoso, mas estamos bem aqui em Kumamoto, ou na península de Noto”, disse ele.
“Então, isso tem o efeito de induzir todos a uma falsa sensação de segurança, exceto na área supostamente iminente”.
O grupo brasileiro de cosméticos Natura anunciou no final da noite de segunda-feira (12) prejuízo líquido de R$ 859 milhões, alta de 17,4% sobre o desempenho também negativo de um ano antes, e um pedido de recuperação judicial da unidade Avon Products (API), comprada em 2020, nos Estados Unidos.
O aumento no prejuízo veio apesar de crescimento de 57,2% do resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), para R$ 670,8 milhões.
Segundo a Natura, o prejuízo veio com a contabilização de R$ 725 milhões gerado pela “reestruturação voluntária da API, que torna improvável continuar a reconhecer os ganhos obtidos com a otimização da estrutura corporativa da Avon, originalmente contabilizados no segundo trimestre de 2021”.
A empresa afirmou no balanço que, não fosse esse efeito, teria tido lucro de R$ 162 milhões.
A companhia, que há vários trimestres tenta reestruturar suas operações para ganhar rentabilidade, apresentou um fluxo de caixa livre negativo de operações continuadas em R$ 675 milhões, uma melhora de 21% sobre o desempenho de um ano antes.Playvolume
A dívida líquida, excluindo leasing, somou R$ 2,1 bilhões ante R$ 275 milhões no primeiro trimestre deste ano, algo que a Natura classificou como “esperado” diante do pagamento de dividendos de cerca de R$ 1 bilhão e consumo de caixa de cerca de R$ 800 milhões, “relativo à sazonalidade anual e investimentos em contas a receber para continuar acelerando o crescimento saudável das vendas”.
“Espera-se que a alavancagem diminua significativamente no segundo semestre, à medida em que entramos em nossos trimestres de geração de caixa e seguimos impulsionando o crescimento do Ebitda”, afirmou a empresa.
Ouro nos 800m e bronze nos 1500m na Olimpíada de Paris, o nadador irlandês Daniel Wiffen foi o escolhido por seu país para ser porta-bandeira na cerimônia de encerramento dos Jogos. Contudo, o atleta não pôde comparecer ao evento.
“Obrigado a todos que mandaram mensagens, estou muito chateado por ter perdido a oportunidade de carregar a bandeira”, publicou Daniel Wiffen no X nesta segunda-feira (12).
“Eu estava muito mal e precisei ir ao hospital para tratar um vírus, e agora estou me sentindo melhor”, completou.
Wiffen não foi o único nadador a competir no rio Sena e se sentir mal dias depois da prova. A nadadora alemã Leonie Beck participou da prova da maratona aquática e afirmou ter sofrido com diarreia e vômito.
“Vomitei nove vezes ontem + diarreia”, publicou Beck nos stories do Instagram. “Qualidade da água do rio Sena aprovada”, ironizou.
A Prefeitura de Araxá retomou a gratuidade no transporte público coletivo para os estudantes dos cursos técnicos e/ou preparatórios, como pré-vestibulares, e alunos do ensino superior. Implantado em janeiro de 2023, o programa “Eu Vou” tornou gratuito o serviço de transporte coletivo para estudantes matriculados no ensino regular presencial e para idosos acima de 60 anos completos (antes era de 65 anos completos). Os estudantes de cursos técnicos e superiores tiveram o benefício suspenso em fevereiro deste ano devido à crise econômica que afetou os municípios brasileiros. Agora, com o reequilíbrio das contas públicas, eles voltam a ter direito à gratuidade.
O programa “Eu Vou” é a primeira política pública do setor de mobilidade urbana implantada pelo Município. A iniciativa foi criada com o objetivo de oferecer à população transporte coletivo sustentável, com redução de agentes poluidores, maior desenvolvimento urbano e econômico da cidade, acesso facilitado aos serviços, bens e oportunidades oferecidos, além da distribuição espacial das atividades econômicas, culturais, educacionais e de lazer.
A ação beneficia diretamente mais de 22 mil alunos que estão no ensino presencial, público e particular. Para garantir a gratuidade, os estudantes devem procurar a empresa Vera Cruz (Avenida Ministro Olavo Drummond, 430, Santa Mônica) a partir da próxima segunda-feira (8), portando a ficha de cadastro estudantil assinada e carimbada pela instituição de ensino e o cartão de transporte.
O telefone para esclarecimento de dúvidas é (34) 3669-2510. A retomada do benefício de gratuidade para os estudantes dos cursos técnicos e/ou preparatórios, como pré-vestibulares e alunos do ensino superior, foi oficializada com a publicação do decreto nº 2.304, publicado no Diário Oficial Eletrônico do Município de Araxá (e-Doma) nesta sexta-feira (5).
A lei que autorizou a concessão de subsídio mensal ao transporte público coletivo do Município foi publicada em dezembro de 2022 e já está há 18 meses em vigor.
A mais tradicional competição do homem do campo de Araxá e região, terá início nesta sexta-feira (5). O jogo de abertura acontece entre Fazenda Máfia x Amigos, às 19h, no Estádio Municipal Fausto Alvim. As demais partidas da rodada de abertura do campeonato serão realizadas no próximo domingo (7) em quatro campos da cidade.
Esta edição conta com 19 equipes que foram divididas em três chaves (A, B e C). Cada time se enfrenta em turno único dentro de seus respectivos grupos, e as cinco melhores equipes dos grupos A e B e as seis melhores equipes do grupo C se classificam para a próxima fase eliminatória.
Na chave A estão Curva de Rio, Fazenda São Pedro, Fazenda Máfia, Amigos, Novo Horizonte e Estiva. Na chave B, Santo Antônio, Santa Vitória, Gondins, Ajesp, Lapinha e Capela. Já a chave C, conta com sete equipes, Audax, Amigos do Bom Gosto, Athletic, Chácara Dona Adélia, Estância City, São Geraldo e Pântano.
De acordo com o regulamento, na fase eliminatória, haverá jogos em ida e volta. Caso haja empate, a decisão do classificado será nos pênaltis.
Confira a rodada de abertura do Ruralão 2024:
Campo do Santa Terezinha 8h30 – Fazenda São Pedro x Novo Horizonte 10h30 – Estiva x Curva de Rio
Estádio Ernesto Duílio Stefani (Arena do Cachorrão) 8h30 – Gondins x Ajesp 10h30 – Estância City x Athletic
Campo Chácara Dona Adélia 8h30 – Capela x Santo Antônio 10h30 – Santa Vitória x Lapinha
Campo do Trianon – Mangabeiras 8h30 – Pântano x Audax 10h30 – São Geraldo x Amigos do Bom Gosto