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Secretaria de Educação seleciona estudantes de Pedagogia e pedagogos voluntários para o projeto Tempo de Aprender

A Secretaria Municipal de Educação está com inscrições abertas para processo seletivo simplificado de voluntários para atuarem no Programa Tempo de Aprender nas Escolas Municipais de Araxá como assistentes de Alfabetização. As inscrições são gratuitas e ficam abertas até as 17h do dia 30 de março de 2023.

O Programa Tempo de Aprender é ofertado pelo Ministério da Educação (MEC) e destinado a profissionais habilitados em Pedagogia e estudantes de Pedagogia a partir do 4º período. O programa tem por objetivo fortalecer e apoiar as escolas no processo de alfabetização dos estudantes de todas as turmas do 1º e 2º anos do ensino fundamental.

Dentre os critérios de seleção estão ter idade mínima de 18 (dezoito) anos; estar em dia com as obrigações militares (sexo masculino) e quite com a Justiça Eleitoral. O assistente de Alfabetização receberá o valor de R$ 150,00 por turma, podendo atuar no máximo em quatro turmas para ressarcimento de transporte e alimentação.

As inscrições podem ser realizadas em qualquer escola que contempla alunos do 1º ao 5º ano da zona urbana no município e o candidato(a) deverá estar munido de Ficha de Inscrição devidamente preenchida, com todos os dados solicitados; fotocópias nítidas dos seguintes documentos com a apresentação dos originais para fins de conferência – Carteira de Identidade (frente e verso), CPF, Título de Eleitor com comprovante de quitação eleitoral; Diploma (para candidatos graduados em Pedagogia ou Normal Superior) ou Declaração de Conclusão emitida pela Instituição de Ensino, acompanhada do Histórico Escolar atualizado e comprovante de matrícula quando se tratar de graduando de Pedagogia e documento comprobatório de experiência docente (caso seja necessário desempate).

A classificação final da listagem dos inscritos será divulgada no dia 31 de março de 2023, nas escolas em que foram realizadas as inscrições e na Secretaria Municipal de Educação.

Os candidatos classificados assinarão o Termo de Compromisso para prestação de contas das atividades de Assistente de Alfabetização pelo prazo máximo de 8 (oito) meses, período este que poderá ser alterado de acordo com normas e diretrizes (a serem) estabelecidas pelo MEC.

Mais informações, pelo telefone (34) 9.9257-0742.

Link do processo seletivo: https://bit.ly/3ZlbAYh

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Skank encerra carreira em show no Mineirão neste domingo (26), em BH

Banda mineira circulou pelos quatro cantos do Brasil, com ingressos esgotados por todas as capitais

Para encerrar um glorioso ciclo de 30 anos, com 5 milhões de discos vendidos, 3,2 milhões de ouvintes mensais, turnês em 14 países e hits, Skank volta ao Mineirão neste domingo (26) para o último show da carreira.

A “Turnê de Despedida”, retomada após a pandemia, circulou pelos quatro cantos do Brasil, com ingressos esgotados por todas as capitais. E esta será a última oportunidade de assistir a banda completa tocando seus clássicos num mesmo palco.

A banda se apresenta pela última vez neste domingo (26), às 19h, no Estádio Mineirão, na região da Pampulha, na capital mineira. Os fãs podem chegar já às 15h, hora que os portões serão abertos. O show será registrado para um futuro lançamento audiovisual.

Donos de hits como “Vou Deixar”, “É uma Partida de Futebol” e “Vamos Fugir”, a banda anunciou a separação devido a desejos individuais de experimentar novos caminhos musicais e pessoais. “Sem brigas, sem decadência, sem barracos públicos e sem descartar a possibilidade de reuniões futuras. Pontuais? Comemorativas? Definitivas? Só o tempo dirá. Por hora, é melhor aproveitar a “Turnê de Despedida” como se não houvesse amanhã”, conta a assessoria da banda, em nota.

História da banda

O Skank é formado desde sua fundação por Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria).

A banda mineira começou a carreira com fortes influências da música jamaicana, como dancehall, ska, raggamuffin, dub e reggae. O foco dos integrantes era transportar essa música para a tradição pop brasileira.

Poucos anos depois, os integrantes passaram a equalizar música eletrônica com influências acústicas e psicodélicas, sempre pensadas para a estética do pop.

Rock, rock latino, rockabilly, soul, funk, surf music e timbres eletrônicos passaram a estar presentes na música da banda mineira.

E as influências de outros artistas? The Beatles, Os Paralamas do Sucesso, Ira!, Titãs, The Police e Led Zeppelin são algumas delas.

Mas os mineiros, certamente, sentiram a influência dos artistas que fizeram parte do Clube da Esquina, um dos mais importantes movimentos da música brasileira.

Carreira

Samuel Rosa e Henrique Portugal, em 1983, tocavam em uma banda chamada Pouso Alto do Reggae junto com os irmãos Dinho Mourão e Alexandre Mourão.

A banda foi realizar um show em São Paulo, mas os irmãos não puderam ir. Foi então que Samuel e Henrique chamaram o baixista Lelo Zaneti e o baterista Haroldo Ferretti para a viagem.

Antes do show, mudaram o nome para Skank, inspirados em “Easy Skanking”, música de Bob Marley. A estreia oficial veio em 1991, e o quarteto adorou a experiência e resolveu continuar juntos.

Desde o início, eles se inspiravam no dancehall jamaicano para fazer pop brasileiro. O primeiro álbum homônimo veio em 1992 no formato CD e despertou o interesse da gravadora Sony Music. O álbum foi relançado em 1993.

No ano seguinte, com o segundo álbum “Calango”, vieram os primeiros grandes hits, como “Jackie Tequila” e “Te Ver”.

Em 1996, com “O Samba Poconé”, o grupo fez uma turnê internacional, e o single “Garota Nacional” foi um grande sucesso mundial.

Tanto foi assim que a canção foi a única música brasileira integrante da caixa Soundtrack for a Century, que comemorou os 100 anos da Sony Music.

Nos álbuns seguintes, os mineiros trouxeram outras influências musicais, e o sucesso continuou. “Resposta”, “Saideira”, “Balada do Amor Inabalável”, “Três Lados”, “Acima do Sol”, e “Sutilmente” são alguns dos inúmeros sucessos que a banda emplacou em sua carreira.

Em 2019, o quarteto completou 28 anos de carreira e anunciou seu fim. Mas a Turnê de Despedida precisou ser paralisada por causa da pandemia e foi retomada em 2022. Neste domingo (26), a banda encerra a turnê em um grande show no Mineirão.

Turnê de despedida

Já disse um crítico que a importância de uma banda se mede pela quantidade e qualidade de músicas “indispensáveis” que acabaram ficando de fora do repertório de seu show. Com quase 30 anos de contribuições para as festas, os romances e para a vida dos brasileiros, o Skank já ouviu muito que “faltou esta” e “faltou aquela”.

Pois nessa turnê, que vem celebrando a história da banda antes de sua separação por tempo indeterminado, o desafio tem sido encaixar num mesmo roteiro tudo o que esses caras já deixaram gravado no coração do público desde o comecinho dos anos 1990. E é nessas horas retrospectivas que a gente vê que foi muita coisa – mesmo para generosas duas horas (ou mais!) de show. No dia 26 de março, a banda apresenta o último show em Belo Horizonte, no Estádio do Mineirão. O show será registrado, para um futuro lançamento audiovisual.

Foram nove álbuns de estúdio, alguns deles presença obrigatória em listas de melhores de todos os tempos do pop-rock nacional e que somam mais de 5 milhões de exemplares vendidos; três ao vivo que registraram para a posteridade o nível de ataque e a catarse de seus shows em diferentes fases da carreira; e uma coleção de sucessos que não encontra paralelo nas últimas três décadas no país. Foram cerca de 40 hit singles, 29 deles entre as 100 mais tocadas do ano no Brasil (muitas vezes defendendo sozinhas o pop-rock num mar de sertanejo universitário), 25 em trilhas de novela, dois mega-hits que marcaram fases distintas e igualmente bem sucedidas do grupo (“Garota Nacional” em 1996 e “Vou deixar” em 2004) e um sem-número de favoritas do fãs que vez por outra aparecem de surpresa nos shows. “Algo parecido”, o single inédito lançado em 2018, passou dos 30 milhões de plays em pouco mais de um ano. E ainda temos a nova “Simplesmente”, delicada balada folk lançada especialmente para acompanhar a “Turnê de Despedida”. Que belíssimo problema será montar o repertório dos shows…

Até onde podemos enxergar, esta será a última oportunidade de assistir a Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria) tocando seus clássicos, juntos, num mesmo palco. A banda anunciou a separação motivada pelos desejos individuais de experimentar novos caminhos – musicais e pessoais. Sem brigas, sem decadência, sem barracos públicos e sem descartar a possibilidade de reuniões futuras. Pontuais? Comemorativas? Definitivas? Só o tempo dirá. Por hora, é melhor aproveitar a Turnê de Despedida como se não houvesse amanhã.

A separação do Skank é uma forma de colocar um ponto final (ou um ponto-e-vírgula) numa carreira iniciada na curva entre a moda do rock brasileiro dos anos 1980 e uma nova década que apontava para a brasilidade, para o ritmo e para as misturas. Inicialmente uma simpática banda de vinda de Minas Gerais tocando música de inspiração jamaicana, rapidamente o Skank tanto apontou caminhos para toda uma nova geração (de Chico Science, Raimundos, Pato Fu, Jota Quest, Mundo Livre SA, O Rappa e tantos outros) como ganhou musculatura e tamanho de mercado. Isso ali por 1996, quando chegou no incrível feito de ter, no mesmo período de doze meses, dois álbuns diferentes com mais de um milhão de exemplares vendidos – Calango e O Samba Poconé.

Foram tempos de turnês internacionais, hits no mercado latino e a confiança para arriscar a mudança que viria nos anos seguintes: canções mais melódicas, com mais violões e guitarras e climas psicodélicos. Em meio a momentos tão diferentes, algumas características continuavam: os sucessos na boca do público, as canções na vida das pessoas, os grandes shows para lavar a alma e a coerência com sua própria história, de olhar para frente e encarar os desafios.

É essa coerência que levou Samuel, Lelo, Henrique e Haroldo a pendurar as chuteiras por hora e buscar desafios em outros territórios. A Turnê de Despedida é a versão da banda para aqueles jogos em que os craques do futebol juntam os amigos, num clima incrível de festa e gratidão. Os craques estarão no palco, os amigos somos todos nós que estivemos juntos com eles por tanto tempo. E vai ser um jogo de goleadas, isso todo mundo sabe.

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Estudo mostra que Brasil está abaixo da meta de vacinação contra HPV

Estudo da Fundação do Câncer, divulgado para marcar o Dia Mundial da Prevenção do Câncer de Colo do Útero, celebrado neste domingo (26), revela que todas as capitais e regiões brasileiras estão com a vacinação contra o HPV (Papilomavírus humano) abaixo da meta estabelecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso significa que até 2030, o Brasil não deverá atingir a meta necessária para a eliminação da doença, que constitui problema de saúde pública. O levantamento tem como base os registros de vacinação do PNI de meninas entre 9 e 14 anos, no período de 2013 a 2021, e meninos de 11 a 14 anos, entre 2017 e 2021.

Em todo o Brasil, a cobertura vacinal da população feminina entre 9 e 14 anos alcança 76% para a primeira dose e 57% para a segunda dose. A adesão à segunda dose é inferior à primeira, variando entre 50% e 62%, dependendo da região. Na população masculina entre 11 e 14 anos, a adesão à vacinação contra o HPV é inferior à feminina no Brasil como um todo. A cobertura vacinal entre meninos é de 52% na primeira dose e 36% na segunda, muito abaixo do recomendado. A Região Norte apresenta a menor cobertura vacinal masculina, de 42% na primeira dose e de 28% na segunda. O estudo completo pode ser acessado no site da Fundação do Câncer.

Destaques

Em entrevista à Agência Brasil, a consultora médica da Fundação do Câncer e colaboradora do estudo Flávia Corrêa afirmou que há uma diferença regional marcante. “O mais preocupante é que justamente o Norte e o Nordeste, que têm as maiores taxas de incidência de mortalidade por câncer de colo de útero, são as regiões onde encontramos a menor cobertura de vacinação”. De acordo com a médica, isso acende o alerta de que é necessário investimento grande em medidas educativas para a população, para as crianças e adolescentes, pais e responsáveis e para profissionais de saúde, a fim de aumentar a cobertura.

Segundo o levantamento, a Região Norte apresenta a menor cobertura vacinal completa (primeira e segunda doses) do país em meninas: 50,2%. Entre os meninos, o percentual é de apenas 28,1%. A região também foi a que mais registrou óbitos por câncer de colo de útero no período 2016/2020: 9,6 por 100 mil mulheres, contra a média brasileira de 6 a cada 100 mil mulheres.

De todas as regiões do país, o Sul é a que mais se aproxima da meta estabelecida (87,8%) na primeira dose em meninas. Por outro lado, é a região que apresenta maior índice de absenteísmo, ou não comparecimento, na segunda dose: 25,8% entre as mulheres e 20,8% entre os homens, enquanto a média do país é de 18,4% e 15,7% nas populações feminina e masculina, respectivamente. Já o Nordeste tem a menor variação entre a primeira e a segunda dose, tanto feminina (71,9% e 57,9%) quanto masculina (50,4% e 35,8%).

Múltiplas doses

Segundo Flávia, toda vacina que tem múltiplas doses costuma apresentar problema do absenteísmo, especialmente entre os adolescentes. “Em qualquer vacina que tenha múltiplas doses, o que se vê é que existe realmente uma queda para completar o esquema vacinal”. Isso acontece não só no Brasil, mas no mundo todo. No caso da vacinação contra o HPV, a recomendação do PNI é continuar com duas doses, embora a OMS já tenha dado aval para que seja utilizada uma dose única, dependendo das circunstâncias locais. “É preciso haver uma conscientização muito grande para que se complete o esquema vacinal”.

Ela lembrou que seria muito importante a vacinação voltar a ser feita nas escolas, como ocorreu no primeiro ano em que a primeira dose foi disponibilizada nas unidades de ensino e de saúde. A partir da segunda dose, só estava disponível nas unidades de saúde. Flávia destacou que em todo o mundo, o esquema que deu mais certo foi o misto, em que a vacinação estava disponível ao mesmo tempo na escola e nas unidades de saúde. “Esse é um ponto muito importante”.

Capitais

O estudo mostra também que Belo Horizonte é a única capital com cobertura vacinal feminina acima de 90% na primeira dose. Considerando o esquema vacinal completo, esse percentual cai para 72,8%, mas ainda continua sendo a capital que mais protegeu sua população contra o câncer de colo de útero no país, considerando o período de 2013 a 2021. Em seguida, aparecem Curitiba, com 87,7% e 68,7% (dose inicial e reforço) e Manaus, com 87,0% e 63,2% (primeira e segunda doses).

Fortaleza foi a capital do Nordeste com maior cobertura vacinal na primeira dose (81,9%) e na segunda dose (60,1%). São Luís, ao contrário, obteve os menores percentuais na primeira (51,4%) e na segunda (36,7%). Brasília e Goiânia, no Centro-Oeste, apresentaram os maiores e menores percentuais na primeira e segunda doses, da ordem de 78,1% e 58,6% e 62,1% e 43,5%, respectivamente.

No Sudeste, o Rio de Janeiro teve índice vacinal de 72,1% na primeira dose e 49,1% na segunda; em São Paulo, o índice também é baixo (76,5% e 59,8%). O mesmo ocorre em Porto Alegre, na Região Sul, onde somente 42,7% da população feminina estão com o esquema vacinal completo, 21 pontos percentuais abaixo da dose inicial da vacinação. O pior cenário, contudo, é registrado em Rio Branco, no Norte do país: apenas 12,3% da população feminina tomaram as duas doses da vacina contra o HPV. Na primeira dose, foram 14,6%. “Até hoje, a cobertura no Acre é baixíssima”, comentou a médica.

Desinformação

Flávia Corrêa chamou a atenção para o fato de que há ainda muita desinformação sobre a vacina contra o HPV. Muitos pais ignoram que a vacina previne contra o câncer de colo do útero e não incita o início da vida sexual antes do tempo. Outros não sabem qual é a faixa etária em que os filhos devem se vacinar. “Há uma falta de informação muito grande que precisa ser abordada com medidas educativas, mais fortes, tanto para as crianças e adolescentes, quanto para os pais, a sociedade como um todo. É necessário ampliar a discussão sobre a questão da vacina, mostrar os dados que dizem que ela é segura, não estimula a atividade sexual precoce”.

A consultora médica da Fundação do Câncer disse que a cobertura vacinal é menor para os meninos, tanto na primeira quanto na segunda dose, porque as pessoas ainda não entenderam que a vacinação de meninos é necessária não só para proteger as meninas do câncer de colo do útero, mas porque traz benefícios também para os representantes do sexo masculino. Ao vacinar ambos os sexos, diminui a disseminação do vírus, explicou.

Além de proteger as meninas e mulheres contra o câncer de colo do útero, os meninos podem ser beneficiados com a vacina para evitar câncer de pênis, de orofaringe, câncer de boca, de ânus, entre outros tipos. Na mulher, a imunização também evita câncer de vulva, vagina, faringe, boca. ”Isso precisa ser bastante divulgado”, observou Flávia Corrêa.

A vacina é segura e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos e meninas de 9 a 14 anos, em esquema de duas doses, e para mulheres e homens transplantados, pacientes oncológicos, portadores de HIV, de 9 a 45 anos, em esquema de três doses.

FONTE R7

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Um em cada três motoristas acidentados usou substância ilícita ou bebida alcóolica, aponta estudo

Um em cada três motoristas acidentados usou substância ilícita ou ingeriu bebida alcóolica, segundo uma pesquisa realizada pela USP (Universidade de São Paulo). O estudo avaliou 376 pacientes do Hospital das Clínicas com lesões traumáticas decorrentes de três diferentes causas, sendo 209 por acidentes de trânsito.

Destes, 64 (ou 32%) ingeriram alguma substância — entre ilícitas e bebida alcóolica — ao volante:
– 44 (21%) ingeriram bebida alcóolica;
– 23 (11%) usaram cocaína;
– 12 (6%) usaram maconha.

Para Henrique Bombana, um dos responsáveis pelo estudo, os dados reforçam como o álcool e outras drogas são grandes fatores de risco para ocorrências no trânsito.

“Essas substâncias, além de causarem prejuízos cognitivos e motores, levam o usuário a cometer atos de alto risco que podem desencadear acidentes”, diz Bombana.

Para o pesquisador, a falta de políticas públicas mais eficientes influi na porcentagem alta de acidentes causados por motoristas embriagados ou sob efeito de drogas. Tanto as campanhas quanto as fiscalizações, prossegue ele, deveriam aumentar. A ausência de uma oferta mais abrangente e eficiente de transporte público também contribui para o alto número de casos.

“Em outras cidades, o problema pode ser ainda maior do que em São Paulo”, destaca.

Por fim, Bombana afirma ser necessário um banco de dados nacional para colaborar com a pesquisa, as investigações e, portanto, o enfrentamento deste problema.

Segundo ele, o fato de o uso da cocaína ser mais identificado que o da maconha surpreendeu os pesquisadores, uma vez que a maconha é uma substância mais detectada entre pacientes em serviços de emergência.

“Entretanto, outros estudos do nosso grupo, com outras populações (motoristas de caminhão e vítimas de mortes violentas) já apontavam para isto. De fato, o uso de maconha por motoristas ainda é um assunto bastante polêmico na comunidade científica”, completa.

Motociclistas são as principais vítimas

Outro dado que se destacou foi o alto número de motociclistas entre os acidentados: ao todo, foram 94 (25%) das 209 vítimas. Pedestres (15%), passageiros (7%), motoristas de carro e caminhão (5%) e ciclistas (3%) completam a lista.

Henrique Bombana explica que, em geral, até 2018, pedestres eram as principais vítimas de acidentes de trânsito. Mas, desde então, os motociclistas passaram a ocupar o primeiro lugar da lista.

A hipótese considerada pelo pesquisador é de que o aumento vertiginoso da oferta de trabalho em transportes de aplicativo tenha influenciado nesta alta: “Pode estar muito relacionado com aplicativos de entrega. Mas, este fato precisa ainda ser estudado”.

FONTE R7

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Atividade física pode contribuir para a redução da queda de idosos

Em idosos, casos de queda são problemas comuns que podem ser graves. A perda de mobilidade causada pelo envelhecimento favorece as quedas, que se tornaram a sexta principal causa de morte entre idosos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Gerontologia e Geriatria.

Além dos riscos de morte, há também impactos significativos para o bem-estar e a qualidade de vida dessa população devido à perda de autonomia. A cada ano, aproximadamente de 30% a 40% dos idosos caem pelo menos uma vez, e as consequências negativas extrapolam o aspecto físico, sendo também psíquicas e sociais. D

O professor José Carlos Farah, da Universidade de São Paulo (USP), explica que o processo de envelhecimento é associado a perdas importantes para o corpo humano, que estão relacionadas às quedas mais frequentes.

“A osteopenia, que é a perda de massa óssea, deixa o osso enfraquecido, e a perda da massa muscular, como consequência, traz a falta do controle do movimento e equilíbrio, a perda cognitiva, que diminui a nossa atenção e percepção e a baixa aptidão física”, afirma Farah.

Quando se soma isso a um quadro de doenças preexistentes, o resultado é o de um cenário propício às quedas. Ainda segundo o especialista, o processo de perdas do envelhecimento é inevitável, mas os impactos podem ser reduzidos com alguns hábitos.

“Os benefícios da prática da atividade física se contrapõem ao processo de envelhecimento. O exercício promove o aumento da massa muscular e da coordenação motora, do equilíbrio e das funções cognitivas. Este hábito já diminui a possibilidade de quedas, associado ao ambiente livre de possíveis obstáculos que podem atrapalhar o dia a dia do idoso”, diz.

Para iniciar e manter uma rotina de atividade física na terceira idade, o pesquisador da USP recomenda a realização de um check-up médico e acompanhamento profissional.

“O princípio é sempre o mesmo: liberação médica e acompanhamento de profissional de educação física. Exercícios simples de sentar e levantar de uma cadeira, estender e flexionar os braços, entre outros, já ajudam muito no aumento da força, da coordenação e do equilíbrio. Mas devem ser realizadas com supervisão para segurança da pessoa”, diz.

“Devem começar devagar e sempre aumentando gradativamente a intensidade. Atividades como caminhada e natação são recomendadas e associadas à musculação e hidroginástica. São atividades simples, mas que melhoram muito a qualidade de vida na senescência”, acrescenta.

Por onde começar?

Exercícios de força representam um meio para manter ou aumentar a massa muscular dos idosos. Já práticas de equilíbrio contribuem para a prevenção de quedas e de fraturas ósseas.

Praticar atividade física em idades mais avançadas pode melhorar as habilidades de socialização, aumentar a energia, a disposição, a autonomia, a capacidade para se movimentar e a independência para realizar as atividades do dia a dia.

Um outro problema comum entre os idosos é a perda gradual da memória. Nesse caso, ser uma pessoa ativa também ajuda na manutenção da memória, da atenção, da concentração, do raciocínio, do foco e até mesmo na redução do risco para demência, como a doença de Alzheimer. Isso sem falar no controle e na prevenção das típicas doenças crônicas, como obesidade, hipertensão e diabetes.

O Guia de Atividade Física para a População Brasileira recomenda começar por atividades de intensidade mais leve como caminhar devagar, sentar e levantar algumas vezes da cadeira ou do sofá, arrumar a cama, lavar e secar a louça, passar roupa, cuidar das plantas, entre outras. Isso ajudará idosos a prevenir dores e desconfortos musculares, além de proporcionar uma sensação de segurança e motivação para continuar.

A partir disso, é possível ir progredindo aos poucos e evoluindo nas atividades. Espaços ou equipamentos que possibilitam a prática de atividade física para idosos, como praças, quadras e parques, também são opções adequadas.

(Com informações do Jornal da USP)

FONTE CNN

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Turista sobrevive a queda de bungee jump na Tailândia após corda arrebentar

Alguns aventureiros descrevem o bungee jumping como uma experiência de quase morte, mas poucos chegam tão perto quanto um homem que conseguiu sobreviver ao rompimento de sua corda na Tailândia.

Imagens da terrível provação se tornaram virais esta semana, depois que o turista de 39 anos de Hong Kong tornou sua história pública.

O turista, Mike, que pediu para usar apenas seu primeiro nome para evitar assédio online, deu um salto de um pódio de 30 metros, na cidade de Pattaya, durante as férias em janeiro deste ano. A altura é similar a de um prédio de 10 andares.

Felizmente, o salto foi feito sobre um corpo d’água. A corda elástica quebrou milissegundos antes de Mike se aproximar do fundo de seu salto, jogando-o na água abaixo.

“Caí do lado esquerdo, então os ferimentos foram mais sérios lá”, disse Mike à CNN, contando como ficou coberto de hematomas. “Foi como se alguém tivesse me espancado de verdade.”

Seu mergulho foi testemunhado por amigos que estavam com ele no Changthai Thappraya Safari and Adventure Park.

Localizado no noroeste de Pattaya, o parque de diversões oferece atividades que vão desde tirolesas a tiro com munição real.

Turista de Hong Kong Mike emergindo depois que sua corda elástica quebrou durante um salto em Pattaya, Tailândia / Mike/Arquivo Pessoal

Mike disse que originalmente foi ao parque para experimentar o campo de tiro, mas criou coragem para fazer um bungee jump depois que seus amigos o desafiaram.

“Estava muito alto, então fechei os olhos. Planejei abrir os olhos novamente quando estivesse balançando de volta”, disse Mike. “Percebi que a corda havia rompido quando abri os olhos e estava cercado por água.

Ele conseguiu voltar a emergir e nadar, apesar de seus pés estarem amarrados pela metade inferior da corda elástica quebrada.

“Se a pessoa não souber nadar, ela estará em apuros”, disse ele.

Mike disse que o parque reembolsou o custo de seu salto e pagou por exames de raio-x e ultrassom na Tailândia.

Nithit Intim, fundador do parque, confirmou que o acidente ocorreu e disse que foi a primeira vez que viu uma corda se romper.

“Depois que a corda foi rompida, nossa equipe tirou ele [Mike] da água imediatamente e perguntou se ele estava bem”, disse ele à CNN. “Ele [Mike] disse que ele estava se sentindo machucado. Então nós o levamos para o hospital.”

Intim disse que Mike assinou um termo de responsabilidade antes de dar o salto. Ele também enviou uma fotografia do que disse ser o termo de responsabilidade assinado, bem como cópias das contas médicas na Tailândia.

“Nossa equipe explicou que, se ocorrer algum contratempo ou acidente, nossa empresa compensará as contas médicas. Mas o cliente não pode exigir indenização por outro tipo de despesa”, disse Intim.

FONTE CNN

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Parceria da Prefeitura de Araxá com a Escola Arco-Íris vai abrir mais 130 vagas para Educação Infantil

A Prefeitura de Araxá firmou convênio com a escola Arco-Íris nesta quinta-feira (23). A parceria vai oferecer 130 vagas para alunos de 4 meses a 3 anos da Educação Infantil. Participaram do termo de assinatura o prefeito Robson Magela, a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, e a diretora da escola, Fabrícia Sangaleti. O valor do convênio é de R$ 785.042,70 e será pago em 10 parcelas por meio de recursos do Município e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Zulma afirma que a parceria é fundamental para suprir a demanda da cidade. “Tudo que é possível fazer para atender todas as crianças, a Administração Municipal está fazendo. Agora com esse convênio com a Escola Arco-Íris, nós iremos realizar a matrícula das crianças de acordo com a listagem do cadastro realizado pela Secretaria de Educação”, explica.

“Ficamos muito felizes em conseguir auxiliar a Gestão Municipal a atender a demanda da Educação Infantil na cidade. Estamos chegando para somar, nossa escola está preparada e bem estruturada para oferecer um serviço de qualidade para as crianças”, acrescenta a diretora Fabrícia.

O prefeito Robson Magela destaca que a parceria atende uma das principais demandas da área de Educação do Município. “O compromisso da Administração Municipal é oferecer uma educação de qualidade para todas as crianças atendidas pela Rede Municipal. Essa demanda é sempre alta e constante, então o convênio vai contribuir para que possamos diminuir a lista de espera com a oferta de mais vagas”, conclui.

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Projeto Cesta na Educação realiza o 1º torneio de integração voltado para toda comunidade

Vem aí o 1º torneio de integração dos alunos do Projeto Cesta na Educação Araxá! A AEDEC Brasil e a CEMIG convidam a comunidade, os familiares e os amantes do basquete para esse grande evento, que será realizado no ginásio Poliesportivo João Elmiro Manoel, do bairro São Geraldo, situado na avenida Amazonas 271, no dia 01 de abril de 2023.

Uma programação que contará com café da manhã e credenciamento das equipes às 9h, cerimônia de abertura às 9h30, e os jogos a partir das 10h30 com um momento especial para a demonstração de habilidades dos pequenos atletas.

O torneio visa a integração da comunidade local na participação do desenvolvimento do Basquete em nossa região, por meio da realização do projeto Cesta na Educação II, que é viabilizado através da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. A CEMIG é a grande apoiadora deste projeto que conta também com o apoio institucional da Prefeitura Municipal de Araxá por meio da Secretaria de Esportes.

Sobre o projeto

O projeto Cesta na Educação é uma iniciativa da Associação Educacional de Desenvolvimento Esportivo e Cultural (AEDEC Brasil) que leva de forma gratuita o basquete para crianças e adolescentes em Araxá desde setembro de 2021. 

Durante as atividades são desenvolvidos valores de forma lúdica e saudável e habilidades, visando o incentivo à saúde e à formação social por meio do esporte.

Para mais informações, entrar em contato no telefone (34) 99990-1545 ou pelo Instagram @aedecbrasil.

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Projetos de educação patrimonial integram alunos à preservação da memória e cultura de Araxá

Instituir a cultura e integrar estudantes em ações de preservação e conscientização. Com este propósito, os projetos de Educação Patrimonial da Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB) são promovidos nos museus da cidade. Durante o ano de 2022, os espaços receberam a visita de 887 alunos de 15 escolas de Araxá e excursões de dois colégios de outros municípios.

Os projetos foram executados nos museus Dona Beja, Calmon Barreto e Memorial de Araxá, Sacro e Legislativo e da Imagem e do Som. Durante as visitas, foram promovidas ações palestras sobre temas ligados à história dos espaços, plantio de mudas medicinais e culinárias, atividades educativas, teatro, apresentações musicais e oficinas artísticas.

As ações integram alunos de todas as idades da rede de ensino regular, a partir do 1° ano do ensino fundamental até o 3° ano do ensino médio. De acordo com a presidente da FCCB, Cynthia Verçosa, os patrimônios culturais são importantes para que a pessoa saiba o que aconteceu no passado e consiga fazer um link com a atualidade para compreender o presente.

“Visitar os patrimônios leva os jovens a aprenderem a valorizar o que temos de melhor na história da cidade. Temos em Araxá cinco museus e dois memoriais. É importante, desde cedo, começarmos a educar as crianças a terem este valor de identificação com a cultura local. Para trazer os alunos aos museus nós contamos com duas possibilidades: a primeira é quando o coordenador de cada espaço entra em contato com a escola e realiza o convite. Já a outra possibilidade é quando a instituição nos procura para realizar o agendamento de uma visita ou excursão”, explica Cynthia.

Ainda segundo a presidente da FCCB, o objetivo para 2023 é que os projetos sejam ampliados e tragam aos museus não só atividades ligadas à cultura, mas também para que os espaços recebam ações educativas agregando outros assuntos relevantes. “Estamos em contato com profissionais de outras áreas para trazer também novos temas aos nossos projetos de educação patrimonial como, por exemplo, abordagens ligadas à saúde e ao meio ambiente”, ressalta.

Escolas, instituições e professores da cidade ou de outros municípios interessados em realizar excursões para conhecer os museus de Araxá podem entrar em contato pelo telefone (34) 9.9313-0058 ou pelo e-mail ( secretaria.presidencia@fundacaocalmonbarreto.mg.gov.br ) para realizar o agendamento.