Autoridades locais, homenageados e membros do projeto Meninas de Ouro (1)

Prefeitura de Araxá e CBMM revitalizam Ginásio para incentivo à prática esportiva

Poliesportivo Márcio Vieira Borges recebe grafite em homenagem a personalidades locais que se tornaram referência na região e no Brasil

Quem passa pelas proximidades do Ginásio Poliesportivo Márcio Vieira Borges já notou que ele está mais alegre e bonito. Agora, o espaço conta com uma bela obra em suas paredes externas, que homenageia personagens locais da história recente. A revitalização da fachada se deu pela parceria da Prefeitura de Araxá com a CBMM e foi realizada pelo artista plástico Ton, morador do município. Para o Secretário Municipal de Esportes, José Antunes Soares Júnior (Dedé), essa revitalização é o piloto do projeto Memomural, encabeçado pela prefeitura da cidade. “É uma forma que encontramos de homenagear, tanto no âmbito esportivo como no meio social, pessoas que tiveram um papel importante no dia a dia, contribuindo de alguma forma como cidadãos e que merecem ser lembradas, como agradecimento por tudo o que realizaram”.

Painel do Ginásio Márcio Vieira Borges

No local, já é possível admirar um belo grafite com quatro rostos de pessoas que fizeram história na região. De um lado, Divino Benedito Honorato da Silva, o Tigrão, personagem folclórico de Araxá, que contaminou o centro da cidade por muitos anos com sua alegria e mora na memória afetiva de muitas pessoas, e dois jogadores de futebol de Araxá: José Eurípedes de Paula, o Zé Mica, memorável atleta dos primórdios do futebol araxaense, e Marco Antônio da Silva, o Salton, atleta que jogou em vários times mineiros e no São Paulo Futebol Clube, ambos ex-funcionários da CBMM. Do outro lado, em homenagem às atletas do projeto “Meninas de Ouro”, Camila Brait, atleta da seleção brasileira de vôlei, que representou o projeto nos Jogos Olímpicos de Tóquio e compôs o time que disputou a final com os Estados Unidos e trouxe a medalha de prata para o Brasil. Camila, que é natural de Sacramento, é uma grande incentivadora e madrinha de projetos que fomentam o esporte, especialmente o vôlei, para crianças de comunidades carentes. “É um projeto feito com muito amor e carinho. Através do esporte, a gente prepara todas as crianças para terem uma vida cheia de realizações e sucesso. A gente precisa acreditar e ter esperança sempre, que coisas boas sempre irão acontecer. Ir atrás e realizar todos os sonhos que tivermos.”

No dia 5 de abril, aconteceu a entrega simbólica da obra no Ginásio Poliesportivo Márcio Vieira Borges com presença de autoridades locais, além dos familiares dos homenageados.

Artistas que realizaram a obra

O responsável pela obra no Ginásio Márcio Vieira Borges é o artista Antônio Carlos Lima, mais conhecido como Ton Lima, paulistano residente em Araxá, desenhista, caricaturista, arte educador, grafiteiro, tatuador e professor de artes. “Fico muito grato pela possibilidade de visibilidade do projeto. O pessoal do bairro está gostando muito, os homenageados e suas famílias se sentiram representados, e é muito importante que nós possamos ter essa oportunidade de produzir e registrar a memória local através desses murais permanentes, permitindo que as pessoas recontem essas histórias a partir das suas memórias afetivas.” Com mais de 25 anos de experiência nas artes visuais e mais de dois mil trabalhos realizados, Ton foi um dos pioneiros na arte em grafite, um dos fundadores do Núcleo de Cultura periférica (N.C.P) e da Casa de Hip Hop de Ribeirão Preto. Participou de diversos projetos artísticos em eventos de produção mural no Brasil como o Street of Styles (Curitiba), Festival Tinta Loka (São Paulo), Skoll Hip Hop (Ribeirão Preto), Mural Sete Passos para Mudar o Mundo (ONU), Festival João Rock (Ribeirão Preto), dentre outros.

Para a execução do painel de 204,10 m², Ton Lima contou com outros três artistas de longa história no graffiti nacional: Mark Silva, paulistano também residente em Araxá, Fhero e Kim, grandes representantes do graffiti mineiro, residentes em Belo Horizonte e Uberlândia, respectivamente.

A realização do projeto tem o apoio da CBMM nessa primeira obra, em parceria com a Prefeitura Municipal de Araxá por meio da Secretaria de Esportes, e presenteia os moradores com um dos maiores painéis de graffiti da cidade, inserindo Araxá no panorama da “street art” nacional e oportunizando a cidade a ter sua memória “escrita” em suas paredes. Álvaro Rezende, analista de Relacionamento com a Comunidade da CBMM enfatiza a importância da revitalização do espaço. “A CBMM, que é grande apoiadora de projetos esportivos, se orgulha de participar da primeira obra do Memomural. Dar vida ao ginásio, que já abrigou tantos eventos importantes para a cidade, é valorizar as iniciativas locais voltadas para o esporte, a prática de atividades físicas e a promoção da qualidade de vida.”

O prefeito de Araxá, Robson Magela, também destacou a importância da parceria. “É muito importante essa iniciativa e parceria entre a CBMM e a Prefeitura Municipal de Araxá, pois temos vários ginásios na cidade e estamos passando por um momento de reforma e revitalização deles. E poder homenagear as pessoas que fizeram parte da história de Araxá é também muito importante. A CBMM, parceira da Administração Municipal, não mediu esforços para que pudéssemos tornar tudo isso realidade. Então, agradeço à CBMM por essa sensibilidade em poder fazer, juntamente com a Prefeitura Municipal de Araxá, a entrega desse espaço esportivo para a população.”

Projeto Memomural

O painel do Ginásio Poliesportivo Márcio Vieira Borges é a primeira obra do projeto Memomural, que contempla oito ginásios poliesportivos de Araxá com a produção de murais temáticos de grande proporção, retratando personalidades da história da cidade. De acordo com o secretário de esportes de Araxá, o projeto promove, além da restauração das edificações, a democratização da cultura e a preservação da memória de Araxá, eternizada em produções artísticas arrojadas e contemporâneas que valorizam a história local e as pessoas nascidas na cidade e região. A escolha dos personagens e iconografias tem o apoio de historiadores e pesquisadores da história de Araxá.

As obras, com composições temáticas distintas, serão realizadas por 10 artistas convidados, de competência comprovada em produção de murais “street art”, com experiência nacional e internacional. Eles utilizam a técnica de “graffiti fine art”, verdadeiras galerias a céu aberto, presentes em muitas cidades brasileiras, e irão retratar figuras públicas de representatividade cultural, artística, social e esportiva da cidade de Araxá. Histórias contadas por meio da narrativa visual artística que levarão conhecimento histórico à população.

Sobre a CBMM

Líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, a CBMM possui mais de 400 clientes, em 50 países. A companhia fornece produtos e tecnologia de ponta aos setores de infraestrutura, mobilidade, aeroespacial, saúde e energia. Fundada em 1955, em Araxá, Minas Gerais, a CBMM apoia iniciativas que visam o desenvolvimento socioeconômico, cultural e esportivo nos locais onde atua, buscando beneficiar essas comunidades e auxiliar na formação das próximas gerações. Para mais informações, visite: cbmm.com/pt/media-center

fccb-

Lei Calmon Barreto 2 vai destinar R$ 250.000,00 à classe artística de Araxá

A Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB), como parte das ações emergenciais destinadas ao setor de cultura, abriu a seleção pública para premiar projetos culturais de artistas da cidade por meio da Lei Municipal Calmon Barreto 2. Nesta edição serão destinados R$ 250.000,00 para 70 propostas.

Serão dois editais em vigência, que já estão disponíveis no site da Fundação Cultural Calmon Barreto. O primeiro contemplará exclusivamente setor musical com 40 propostas premiadas em R$ 4.000,00 cada. As inscrições devem ser realizadas entre os dias 4 e 13 de abril, das 8h às 17h.

Já o segundo edital é voltado para as artes integradas (exceto música), onde 30 projetos serão premiados com R$ 3.000,00 cada. As inscrições são entre os dias 13 e 20 de abril, no mesmo horário.

“Neste ano dividimos os editais em dois. Nos levantamentos realizados, percebemos que a maioria dos cadastros realizados na fundação são relacionados à música. Além disso, o edital separado apenas para os músicos também foi a forma de dar uma atenção especial a essa classe”, destaca a presidente da FCCB, Cynthia Verçosa.

Em ambas as inscrições, o envelope deverá ser entregue lacrado e a documentação não será analisada ou conferida pelo agente recebedor. Outro ponto de atenção, é que o artista que deseja pleitear os recursos deve estar inscrito no Cadastro de Agente Cultural no segmento específico que deseja desenvolver os projetos, até na data de término das inscrições do edital requerido.

”É importante ler o edital com atenção e verificar quais são as normas e os documentos exigidos. O envelope passa por duas comissões de análise. A primeira é a de documentação, que se caso tiver alguma inconsistência, o projeto é eliminado na primeira etapa. A segunda comissão é a artística, que conta com um avaliador de uma Organização da Sociedade Civil (OSC), um membro do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) e pela Fundação Cultural Calmon Barreto”, explica Cynthia.

Para esclarecimento de dúvidas ou atualização de cadastros, o telefone para contato é o (34) 9.9313-0061.

Acesse os editais na íntegra.

– Premiação para o setor musical – https://bit.ly/3uTff2b

– Premiação para artes integradas, exceto música – https://bit.ly/36M0DKd


Assessoria de Comunicação

Área de anexos

bw

Entenda o que é afasia, condição que acomete ator Bruce Willis, de 67 anos

Distúrbio afeta a comunicação e paciente tem a perda parcial ou total da capacidade de expressar ou compreender a linguagem falada ou escrita

Bruce Willis  (Foto: Grosby Group)

A família de Bruce Willis anunciou nesta quarta-feira (30) que o ator, de 67 anos, está se afastando da carreira devido à afasia, um distúrbio de linguagem que afeta a comunicação. Mas o que é afasia? Segundo o Dr. Rodrigo Meirelles Massaud, neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein, as afasias são condições que alteram a capacidade dos pacientes de se comunicar de forma adequada afetando as seguintes funções: capacidade de falar ou se expressar verbalmente; a compreensão da linguagem verbal; a compreensão da linguagem escrita (leitura); e a capacidade de escrever.

As afasias normalmente ocorrem após lesões cerebrais, que, geralmente, acometem o lado esquerdo do cérebro (hemisfério esquerdo) principalmente nas regiões frontais e temporais à esquerda, onde a maioria das pessoas possuem as redes neurais, que possibilitam as funções cerebrais da linguagem.

O médico esclarece que as afasias não devem ser confundidas com outras alterações da fala como a disartria, que é uma alteração neurológica caracterizada pela dificuldade em articular as palavras de maneira correta; e a disfonia (rouquidão) que é toda e qualquer dificuldade na vocalização das palavras, geralmente relacionadas a disfunções das cordas vocais.

TIPOS
A diferenciação dos tipos de afasias, dentre outros sinais e sintomas neurológicos, são parte importante da avaliação neurológica, auxiliando a investigação das causas bem como na localização das diferentes lesões neurológicas que levam à afasia.

​As afasias já apresentaram vários tipos de classificação ao longo da história da neurologia. As classificações difundidas hoje são aquelas que possuem utilidade clínica comprovada. Testes neuropsicológicos, como, por exemplo, o teste de afasias de Boston, são testes padronizados ao redor do mundo, geralmente aplicados por neuropsicólogos, que ajudam a entender os diferentes tipos de disfunção da linguagem nas afasias.

Várias funções da linguagem são avaliadas por esses testes, como fluência do discurso, compreensão do discurso, capacidade de nomeação, capacidade de repetição, leitura, escrita. A anamnese adequada e o exame neurológico, realizados por neurologistas experientes, associado aos resultados dos testes neuropsicológicos podem dar pistas a respeito da localização da lesão cerebral além da causa das afasias.

Segundo o médico, as afasias são divididas em dois grandes grupos baseados na fluência do discurso: as afasias fluentes e as afasias não fluentes

AFASIAS NÃO FLUENTES
As lesões que levam às afasias não fluentes geralmente acometem áreas anteriores do cérebro, principalmente as regiões frontais que estão envolvidas com a fluência do discurso. Pessoas com esse distúrbio lutam para se expressar e apresentam grande dificuldade em achar as palavras, falam frases muito curtas e omitem palavras. Uma pessoa pode dizer: “Quer comida” ou “Parque de caminhada hoje”.

Muitos ouvintes podem entender o significado do que foi dito. Pessoas com afasias não fluentes podem entender o que as outras pessoas dizem melhor do que podem se expressar. Os pacientes geralmente estão conscientes das suas dificuldades em se comunicar e podem ficar frustrados e irritados. As afasias não fluentes podem apresentar fraqueza ou paralisia do lado direito do corpo.

AFASIAS FLUENTES
Pessoas com essa forma de afasia podem falar com facilidade e com fluência, geralmente se expressam com frases longas e complexas que, muitas vezes, não fazem sentido no contexto da conversa, ou incluem palavras incompreensíveis, incorretas e desnecessárias. Pacientes com esse tipo de afasia geralmente não entendem o que está sendo falado e muitas vezes não percebem que as outras pessoas não conseguem compreendê-los.

PRINCIPAIS SINTOMAS
Os sintomas podem ser percebidos pelo paciente, parentes ou pessoas próximas, sem nenhum treinamento formal, podendo se apresentar das seguintes formas: o paciente fala frases curtas ou incompletas, fala frases que não fazem sentido, troca uma palavra por outra ou troca fonemas por outros fonemas, essas trocas são conhecidas como parafasias semânticas ou fonéticas respectivamente, fala palavras incompreensíveis, não entende a conversa de outras pessoas, escreve frases que não fazem sentido.

CAUSAS
​​Várias doenças neurológicas podem levar às afasias por lesões que acometem as áreas de linguagem, como por exemplo os acidentes vasculares cerebrais (AVC), que levam a afasias de instalação aguda ou súbita. As afasias podem também se instalar de forma gradual​, como quando relacionadas a tumores cerebrais ou doenças degenerativas, como alguns tipos de demências (Demência Frontotemporal ou na Doença de Alzheimer).

Outras causas de lesões cerebrais que podem levar às afasias são: abscessos cerebrais, traumas de crânio, esclerose múltipla etc. O tamanho da lesão cerebral e o tipo de doença de base determinam o grau de deficiência da linguagem.

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico das afasias é eminentemente clínico, sendo o neurologista o profissional mais habilitado para este diagnóstico. A partir da constatação dos sinais e sintomas pelo exame clínico surge a necessidade de um diagnóstico topográfico, que define onde está a lesão no cérebro e o diagnóstico etiológico, que é a causa ou doença que levou à afasia. Para o diagnóstico do local da lesão cerebral e da causa, os principais exames complementares são: a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.https://558e46ac067ce1ee851c504ab1c5d9c8.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

TRATAMENTO
A doença de base deve ser definida e tratada adequadamente o mais rápido possível. Caso o quadro de afasia apresente instalação aguda ou súbita o paciente deve procurar imediatamente um pronto socorro especializado, pois, a causa pode ser um acidente vascular cerebral (AVC). Os AVCs devem ser tratados o mais precoce possível, pois, isso aumenta as chances do paciente evoluir sem sequelas.

Após iniciar o tratamento das doenças de base, o tratamento para as afasias deve ser feito com programas de reabilitação de linguagem que tem como seu principal pilar a fonoterapia. Essa terapia envolve a prática de habilidades linguísticas e pode ensinar os pacientes a suprir deficiências com outras formas de s​e comunicar. Os membros da família frequentemente participam do processo de reabilitação, ajudando com a comunicação dos pacientes.

PREVENÇÃO
Não há como prevenir diretamente as afasias. A prevenção ocorre ao evitar as doenças de base. A prevenção das doenças vasculares cerebrais (AVCs) é uma abordagem eficaz, uma vez que estão entre as principais causas de afasias. O controle dos fatores de risco para doenças vasculares como: controle da pressão arterial, diabetes mellitus, colesterol, obesidade, sedentarismo, tabagismo entre outros, seria uma forma de prevenir AVCs e consequentemente as afasias.

* Por Dr. Rodrigo Meirelles Massaud, neurologista do Einstein (site https://www.einstein.br)

Rumer Willis, Demi Moore, Bruce Willis, Scout Willis, Emma Heming e Tallulah Willis (Foto: Getty Images)
Rumer Willis, Demi Moore, Bruce Willis, Scout Willis, Emma Heming e Tallulah Willis (Foto: Getty Images)

FONTE: QUEN G1

cadastro-fccb

Fundação Cultural Calmon Barreto reabre o Cadastro de Agente Cultural para artistas de Araxá

A Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB) reabriu o Cadastro de Agente Cultural para artistas de Araxá que desejam ingressar e participar dos projetos ligados à instituição. A inscrição é um requisito para que os proponentes recebam auxílio das leis de incentivo em vigor no município, além de mapear quem são os artistas da cidade.

Para realizar o cadastro, o agente cultural deve acessar o site da Fundação – (www.fundacaocalmonbarreto.mg.gov.br) e clicar na aba ‘Cadastro Municipal de Cultura’. No formulário, devem ser informados dados pessoais, área de atuação primária e secundária, além do preenchimento de outros campos complementares.

“A partir do momento em que o artista está com o cadastro completo na fundação, ele pode participar das leis de incentivo. Então, é importante que todos eles, inclusive aqueles que já possuem o cadastro, atualizem as informações, caso necessário. É preciso que a área de atuação informada seja a mesma do projeto em que o agente deseja pleitear recursos”, ressalta a presidente da FCCB, Cynthia Verçosa.

Para esclarecimento de dúvidas ou atualização de informações, o contato da FCCB é o contato é o (34) 9.9313-0061.


Assessoria de Comunicação

Cor-de-Burro-quando-foge-BRASIL-ESCOLA

Cor de burro quando foge!? CURIOSIDADE

Uma expressão nascida do uso equivocado de um termo mais antigo

Como as pessoas se comunicarão daqui a algumas décadas? Essa é um pergunta bem difícil de responder quando temos a sensação de que a nossa língua foi sempre a mesma ou que as nossas formas de comunicação não precisam sofrer algum tipo de mudança. Contudo, a verdade é que muitas expressões do nosso cotidiano irão simplesmente desaparecer. Em outros casos, alguns de nossos termos serão alterados em sua forma, conteúdo e sentido.

Do ponto de vista histórico podemos ver que essas mudanças nem sempre são voluntárias, e que acontecem ao sabor de erros de difícil previsão. No caso do termo “cor de burro quando foge”, algumas pessoas acreditam que o termo tem uma significação quase que literal. Afinal de contas, a cor parda que um burro “pega”, após correr léguas e mais léguas por uma estrada de chão, pode lembrar bem aquele tom estranho de um carro, blusa ou cabelo que vemos por aí.

Mesmo sendo plausível, essa explicação nunca foi historicamente comprovada em algum livro de época, carta ou documento formal. De fato, a explicação mais aceitável desse mistério encontra-se na antiga expressão coloquial “corro de burro quando foge”. Registrada pelo gramático Antônio de Castro Lopes (1827 – 1901), o indício leva-nos a crer que o uso equivocado da expressão original acabou dando origem à “cor de burro quando foge”.

Apesar dos termos não terem nexo algum entre si, essa não é a primeira (e talvez nem a última!) que esse tipo de transformação pelo erro acontece. Investigando a origem de outros termos, veremos que a fala não se perpetua ao longo das gerações. Assim como os comportamentos, gostos e hábitos, as expressões populares assumem feições que estão ameaçadas pelo esquecimento ou pela reinvenção de alguém que escuta um dito da forma que bem entende.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Culpa-no-cartorio-BRESCOLA

CURIOSIDADES: Culpa no Cartório!?

A Santa Inquisição matinha um registro daqueles que tinham “culpa no cartório

“Culpa no cartório” ou “ter culpa no cartório” é uma expressão cotidiana para dizer que alguém deve algo ou cometeu algum tipo de infração. Contudo, se levarmos ao pé da letra, perceberemos que este recurso da língua não tem nada a ver com as atuais funções de um cartório. Quando somos julgados por alguma infração, somos geralmente convocados a aparecer em um tribunal ou delegacia para que se faça o registro do crime em questão.

Dessa forma, vem a pergunta: “de onde surgiu a tal culpa no cartório?”. Para respondermos a esse questionamento, precisamos antes nos deslocar para a Europa da Baixa Idade Média. Nesse período, lá pelos idos do século XIII, a Igreja tinha uma visível preocupação em combater os movimentos heréticos que contrariavam as verdades eternas pregadas por seus clérigos.

Foi nesse momento em que os dirigentes da Santa Sé decidiram criar o chamado Tribunal da Santa Inquisição. Este órgão tinha como função essencial vigiar e punir qualquer tipo de ação que pudesse ser vista como um crime contra a doutrina católica. Os acusados sofriam um processo judicial que poderia converter em um variado leque de penalidades que iam da penitência até a morte na fogueira. Desse modo, várias pessoas tiveram suas crenças tolhidas pelo terror implantado pela Igreja.

Para controlar o histórico dos envolvidos em uma investigação, a Igreja mantinha um cartório onde registrava e mantinha cada um dos processos judiciais conduzidos por ela. Dessa forma, a pessoa acabava tendo seu nome manchado ao ter em algum momento se envolvido com a investigação clerical. Na Espanha, a incômoda situação levava muitos a caçoarem de um ex-condenado dizendo que ele tinha “culpa en el notario”. Foi daí que a tal “culpa no cartório” se transformou em expressão comum nos países ibéricos.


Por Rainer Sousa
Graduado em História

foo-fighters-132a2796-fabio-tito-g1

LUTO NA MUSICA Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, morre aos 50 anos

”Seu espírito musical e riso contagiante vão viver conosco para sempre” escreveu grupo no Twitter.

Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, durante show da banda em SP em 2018 — Foto: Fábio Tito/G1

Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, morreu aos 50 anos. A notícia foi divulgada pela banda nas redes sociais. A causa da morte não foi divulgada.

“A família Foo Fighters está devastada pela trágica e prematura perda de nosso amado Taylor Hawkins”, escreveu o grupo no Twitter.

“Seu espírito musical e riso contagiante vão viver conosco para sempre. Nossos corações vão a sua mulher, filhos e família, e pedimos que sua privacidade seja tratada com o máximo de respeito nesse tempo de dificuldade inimaginável.”

Segundo comunicado do festival colombiano Estéreo Picnic, onde a banda se apresentaria, o Foo Fighters cancelou o resto da turnê sul-americana. Eles tocariam no Lollapalooza Brasil no domingo (27).

Hawkins se juntou ao grupo liderado por Dave Grohl em 1997, depois de dois anos atuando como baterista de Alanis Morissette.

Ele substituiu William Goldsmith, que pediu demissão do cargo após um desentendimento com o vocalista. Depois de gravar o segundo disco, “The Colour and the Shape”, Grohl não estava satisfeito com a participação de Goldsmith e refez todas as suas partes escondido.

Sem um baterista, o cantor (e antigo baterista do Nirvana) pediu a Hawkins por uma recomendação de um substituto, e foi surpreendido quando o músico se ofereceu.

Apesar de se juntar aos demais algum tempo depois da formação da banda, com os anos ele se tornou uma parte integral do conjunto, participando de todos os discos desde então.

Ao longo da carreira, enquanto o Foo Fighters estava em hiato ou ocasiões parecidas, Taylor participou de outros projetos. Entre eles estão o Taylor Hawkins and the Coattail Riders, no qual tocava bateria e cantava, e sua banda de covers, a Chevy Metal.

Pat Smear, Nate Mendel, Rami Jaffee, Chris Shiflett, Taylor Hawkins, Paul McCartney e Dave Grohl durante introdução do Foo Fighters no Hall da Fama do Rock and Roll, em 2021 — Foto: David Richard/AP Photo

Pat Smear, Nate Mendel, Rami Jaffee, Chris Shiflett, Taylor Hawkins, Paul McCartney e Dave Grohl durante introdução do Foo Fighters no Hall da Fama do Rock and Roll, em 2021 — Foto: David Richard/AP Photo

Atualmente, ele ainda formava o NHC, uma superbanda que teve início durante a pandemia, com Dave Navarro e Chris Chaney, do Jane’s Addiction.

Em 2021, ele e seus companheiros de Foo Fighters foram incluídos ao Hall da Fama do Rock and Roll.

FONTE G1

3853_EFA865742D3CD0D6-4

Oscar reforça aposta em busca por representatividade e apelo a público jovem

Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira apresenta um balanço das expectativas para a cerimônia de premiação que será realizada neste domingo (27)

Depois de uma edição com uma série de restrições em 2021, ainda sob o impacto da fase mais aguda da pandemia de Covid-19, a festa de entrega do Oscar retorna no próximo domingo (27) ao Teatro Dolby, em Los Angeles, com direito a tapete vermelho e o tradicional glamour das estrelas de Hollywood.

Mais de 50 produções concorrem a 23 estatuetas na cerimônia deste ano. O filme “Ataque dos Cães” é o líder em número de indicações, com 12. As novidades na premiação, que incluem novas categorias e a ampliação do quadro de membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, que escolhe os vencedores, reforçam uma aposta do Oscar na busca por mais representatividade e um apelo maior ao público jovem.

Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira apresenta um balanço das expectativas para a cerimônia do Oscar 2022. Para descrever os detalhes da festa deste ano e quais os favoritos para levar mais prêmios, participam deste episódio a repórter e apresentadora da CNN Brasil Isabella Faria e a jornalista e crítica de cinema Bárbara Demerov.

FONTE CNN

3060_B4A01F93AC03ADEA-2

Senado aprova “Lei Aldir Blanc 2”, que prevê R$ 3 bi anuais até 2027 para cultura

Segundo o projeto, 80% dos recursos irão para editais, cursos e espaços culturais; texto vai à sanção de repasse ao setor cultural levam nome do cantor e compositor Aldir Blanc

Propostas de repasse ao setor cultural levam nome do cantor e compositor Aldir Blanc
FACEBOOK REPRODUÇÃO

O plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (23), por 74 votos a 0 e uma abstenção, a “Lei Aldir Blanc 2”, que prevê o repasse de R$ 3 bilhões anuais, até 2027, a estados e municípios para fomentar o setor cultural. O texto irá à sanção presidencial.

Segundo o projeto, a União fará os repasses às unidades federativas durante cinco anos. O montante deverá ser dividido da seguinte maneira: 80% serão destinados a editais, chamadas públicas, cursos e espaços culturais, e 20% irão para ações de incentivo direto a programas e projetos culturais.

Os espaços artísticos beneficiados também ficam obrigados a promover, em contrapartida, atividades gratuitas destinadas aos alunos de escolas públicas ou à comunidade.

As entidades precisam prestar contas das despesas em até 180 dias após cada exercício financeiro.

“Embora exacerbadas durante a pandemia da Covid-19, as vulnerabilidades da cultura e dos artistas são patentes e crônicas. Assim, a instituição de uma política nacional ampla, diversa, democrática, inclusiva, plural e permanente é providência indispensável e urgente”, disse o relator do projeto, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

Ainda de acordo com a proposta aprovada, o dinheiro será pago em parcela única e não poderá ser gasto com pagamento de despesas com pessoal, além de ser vedada a transferência de mais de 5% do total a empresas terceirizadas.

Essa é a segunda lei aprovada para fomentar o setor cultural que recebeu o nome do músico Aldir Blanc, que morreu por complicações da Covid-19 em 2020. O primeiro projeto aprovado, conhecido como “Lei Aldir Blanc”, destinou R$ 3 bilhões de maneira emergencial para iniciativas culturais.

Fonte CNN

teatro_municipal

Teatro Municipal Maximiliano Rocha se destaca por ser palco da cultura de Araxá

Um espaço palco da cultura de Araxá. No Teatro Municipal Maximiliano Rocha acontece o encontro das artes integradas: dança, circo, teatro, música e artes visuais. Tudo isso em um ambiente moderno e que está à disposição da população.

Com capacidade de 300 lugares, contando com dois amplos camarins e uma acústica que é a mesma do teatro carioca Cecília Meireles, o espaço araxaense recebe espetáculos gratuitos. No foyer de entrada, é possível ainda realizar exposições artísticas e lançamentos de livros.

“Todo artista precisa de um palco para desenvolver e apresentar seu trabalho. E em Araxá, este palco é o Teatro Municipal Maximiliano Rocha, que está aberto a toda população. Para marcar qualquer evento cultural é preciso que o proponente nos procure e verifique a disponibilidade. No dia indicado, a agenda é exclusivamente voltada para aquele espetáculo”, explica a coordenadora administrativa Laura Cristina.

Quem foi Maximiliano Rocha?

Maximiliano Augusto Rocha é o artista araxaense que dá nome ao Teatro Municipal. Nascido na cidade em 30 de julho de 1949 e falecido em 12 de janeiro de 2017, Max, como era conhecido, deixou para Araxá um legado artístico composto por aproximadamente 600 obras, entre pinturas, gravuras, aquarelas e esculturas.

Amigo de Calmon Barreto, artista que leva o nome da Fundação Cultural da cidade, os dois desenvolveram juntos inúmeras obras de arte. Durante sua vida, Maximiliano se dedicou a pintar paisagens, como monumentos históricos e casarões. Em outra fase, reproduzia em suas telas fotos de mulheres da sociedade araxaense. Atualmente, várias residências e empresas do município abrigam obras do artista.

Desde 17 de dezembro de 2021, o Teatro Municipal passou a ser denominado como ‘Teatro Municipal Maximiliano Rocha’, conforme a lei 7.693, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Município de Araxá (e.Doma).

“Para a escolha do nome, nós pesquisamos uma pessoa que sempre dedicou sua vida à arte. E o Maximiliano foi escolhido, primeiramente, por ser um artista da cidade. Também se levou em consideração o fato de que ele teve uma participação muito ativa na vida de Calmon Barreto. O Max teve uma grande representatividade na cultura de Araxá”, destaca a presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB), Cynthia Verçosa.
.
Assessoria de Comunicação

Área de anexos