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Prefeitura inaugura novo espaço do Museu Calmon Barreto e Memorial de Araxá

Logo no início da avenida Vereador João Sena, em um espaço de 1.163 m², uma construção da década de 50 de arquitetura com traços que remetem ao Grande Hotel do Barreiro. A imponente casa histórica agora abriga o Museu Calmon Barreto e o Memorial de Araxá.

A inauguração do novo espaço cultural foi feita pelo prefeito Robson Magela, pelo vice-prefeito Mauro Chaves, pela presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB), Cynthia Verçosa e pelo deputado estadual Bosco, no último sábado (18).

De acordo com Mauro, o novo local que abriga um recorte da história e cultura da cidade foi escolhido visando principalmente a economia financeira. “Com o término do contrato dos antigos imóveis que abrigavam o museu e o memorial, havia a previsão de reajuste do aluguel. A Cynthia trouxe essa proposta de reunir os dois acervos em um só lugar, em um imóvel em que a locação é em um valor inferior”, explica.

Cynthia explica que foram pesquisados vários imóveis na cidade. O intuito, diz ela, era encontrar um espaço que proporcionasse uma experiência não só com o acervo exposto como também com o próprio espaço. “Foram 10 meses de trabalho que envolveu a pesquisa da casa, tirar o acervo de todos os ambientes onde estavam, armazenar, catalogar, transportar e pensar em cada detalhe na escolha de onde seria exposto”, explica.

Em cada cômodo, um monitor enriquece a experiência do visitante com um pouco da história de um quadro ou escultura de Calmon Barreto, principal artista araxaense. Como o quadro acima da lareira da sala principal: em baixo-relevo em gesso patinado, “Batalha dos Guararapes”, que foi premiado em 1939 com Medalha de Ouro no Salão Nacional de Belas Artes. Também, em posição de destaque na antiga residência da família Abreu e Aguiar, o quadro Dona Beja retrata Anna Jacintha de São José, outra figura importante à frente dos padrões da mulher da sociedade de sua época.

Também é possível encontrar objetos pessoais de personalidades ilustres que fizeram parte da cidade e que hoje são conhecidas nos principais logradouros de Araxá: O estetoscópio de Dr. Edmar Cunha, a batina do Padre Alaor, seringas do Dr. Pedro Pezzuti, entre tantos outros.

Na parte externa, no quintal da casa, um imenso jardim com Palmito Jussara, Palmeira Areca, Palmeira Imperial e paredes encobertas por jiboias e outras plantas trepadeiras.

“O jardim ficará aberto para apresentações de música, dança e exposições ao ar livre. No ano que vem vamos abrir um chamamento público para concessão do direito de explorar o espaço onde funciona a garagem. A ideia é ter aqui um café, onde as pessoas podem se reunir depois de um tour cultural”, explica Cynthia.

O prefeito Robson Magela destaca a honra de a primeira inauguração da gestão ser de um equipamento cultural, na véspera do aniversário da cidade. “Como eu sempre digo, a nossa gestão é voltada às pessoas, aos araxaenses. Valorizar as pessoas também inclui valorizar nosso passado. E esse novo espaço cumpre muito bem esse papel. O espaço reúne um pouco da nossa história que nos enche de orgulho e ainda oferecemos uma experiência única aos visitantes e turistas que passam pelo imóvel histórico”, ressalta.

Assessoria de Comunicação

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Forró é declarado patrimônio imaterial brasileiro pelo Iphan

Forró também foi considerado ‘supergênero’ por agrupar vários ritmos, como o baião, o xote e o xaxado.

Forró foi considerado patrimônio imaterial do Brasil pelo Iphan. — Foto: Divulgação

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) decidiu, nesta quinta-feira (9), declarar o forró como patrimônio imaterial brasileiro por unanimidade. A definição ocorreu em reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural da entidade, o qual também considerou a expressão musical como supergênero. O processo foi aberto em 2011.

De acordo com o órgão, o forró é considerado um supergênero por agrupar ritmos e expressões musicais como o baião, o xote, o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé.

“Manifesto-me plenamente favorável ao registro pelo Iphan das matrizes tradicionais do forró, munidas das formas de expressão com abrangência nacional”, afirmou a relatora do processo na entidade, Maria Cecília Londres Fonseca.

Luiz Gonzaga nasceu em 13 de dezembro de 1912, data foi considerada no Brasil como Dia do Forró — Foto: Terra da Gente
O reconhecimento do forró como patrimônio imaterial do Brasil acontece a apenas quatro dias do Dia do Forró, celebrado anualmente no dia 13 de dezembro, dia do nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Gonzagão nasceu em 13 de dezembro de 1912.

Em 2019, o Iphan iniciou uma pesquisa nos nove estados do Nordeste, além do Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo para entender e identificar como se expressa o supergênero musical.

 — Foto: Editoria de Arte/G1

De acordo com a relatora do processo no conselho do Iphan, Maria Cecília Londres Fonseca, “a pesquisa aponta que a primeira menção à palavra forró foi localizada em um jornal amazonense de 1914, referiu-se a seringueiros cearenses possivelmente em suas atividades festivas“.

Jackson do Pandeiro foi lembrado como um dos maiores representantes do forró pelo Iphan. — Foto: Reprodução / Capa de livro

Jackson do Pandeiro foi lembrado como um dos maiores representantes do forró pelo Iphan. — Foto: Reprodução / Capa de livro

Segundo a relatora, a pesquisa também identificou que o mais provável é que a palavra forró venha do termo forrobodó. O termo já era utilizado em dicionários desde o fim do século XIX como atendendo a práticas pejorativas.

Início do processo

O pedido de consideração de registro das matrizes tradicionais do forró foi encaminhado ao Iphan pela Associação Cultural Balaio Nordeste, de João Pessoa, na Paraíba. Após a solicitação, o processo foi aberto em 2011. Segundo Maria Cecília Londres Fonseca, esse pedido foi antecedido por intensa mobilização de diferentes atores.

No início, o forró ocorria como uma criação artística relativa ao universo do homem sertanejo. A primeira gravação com o termo “forró”, conforme a pesquisa do Iphan, foi feita em 1937 pelos músicos Xerém e Manoel Queiroz, intitulada “Forró na roça”.

Mas foi Luiz Gonzaga o principal divulgador e representante do forró em todo o País. No começo de tudo, o gênero musical era tocado com três instrumentos apenas: a sanfona, o zabumba e o triângulo. Em seguida, outros instrumentos foram acrescentados à musicalidade, como o pandeiro, a guitarra e a bateria.

 — Foto: Editoria de Arte/G1

— Foto: Editoria de Arte/G1

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Lei Calmon Barreto seleciona projetos culturais para se apresentarem no período de Natal

Música, teatro, dança e circo. Na construção da programação de um Festival de Natal idealizado para o próximo mês, a Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB) está com edital aberto para premiação de apresentações artísticas desses nichos. 


A segunda edição da Lei Calmon Barreto vai distribuir 20 prêmios de R$ 7.350 cada, totalizando R$ 147 mil. A presidente da FCCB, Cynthia Verçosa, diz que pessoas físicas ou jurídicas podem se inscrever enviando uma amostra da sua apresentação em vídeo (em formato digital armazenado em um pen drive) junto à documentação da inscrição. 


“Os projetos selecionados serão escalados para se apresentarem no Festival de Natal que iremos realizar entre os dias 3 e 23 de dezembro. Cada grupo de artistas proponentes pode inscrever uma peça ou apresentação que pode ser inédita ou não”, explica. 


Para participar, o proponente deve estar devidamente inscrito no Cadastro Municipal de Agentes Culturais, ter pelo menos dois anos de atuação no meio cultural, acessar o edital no site (http://fundacaocalmonbarreto.mg.gov.br/) para reunir a documentação exigida e entregar o material na sede da Fundação Cultural Calmon Barreto, na Praça Arthur Bernardes, nº10, Centro, até às 17h do dia 18 de novembro. 


Festival de Natal
 


Sem revelar o nome do Festival de Natal, Cynthia Verçosa adianta que o evento já tem um nome que foi sugerido pelo prefeito Robson Magela e está sendo programado para acontecer entre os dias 3 e 23 de dezembro. 


“Estamos fechando os detalhes finais deste Natal que marca a retomada das festividades de fim de ano na cidade. Em breve, iremos divulgar o nome. E adianto que toda a população poderá participar diretamente do evento”, revela.
-Assessoria de Comunicação

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Exposição reúne veículos antigos carburados no Complexo do Barreiro

Moto CB 750 (1974), Chevrolet 51 (1951), Scania 111 (1976), Jipe (1969), Veraneio (1967), Dodge Magnum (1979), Fusca (1969) e Opala SS (1976). Quem passou por Araxá neste domingo (07), conferiu, além da Expoqueijo 2021, uma exposição ao ar livre de diversos modelos de veículos antigos carburados.

Dispostos no gramado do lago Norte do Complexo do Barreiro, automóveis e motocicletas, restaurados e originais, chamaram atenção de quem é apaixonado por essas relíquias. O evento teve o apoio da Prefeitura Municipal de Araxá, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo.

Os veículos são de colecionadores araxaenses do grupo “Carros Antigos Carburados” que realizam mensalmente o encontro. De acordo com o organizador, Israel Teodoro Padilha, essa é a primeira vez que a Administração Municipal apoia o evento.

“Antes a gente não tinha um lugar fixo para realizar o encontro. Agora, com o apoio da Prefeitura, este encontro será realizado mensalmente ou no Barreiro ou no Parque do Cristo. São cerca de 117 colecionadores, e com certeza será um atrativo a mais para a população araxaense e turistas”, explica Israel.


Assessoria de Comunicação

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“Cortejo da Beja”: Alunos aprendem sobre a preservação da tradição histórica de Araxá

Apresentação musical, teatro e resgate da cultura local. A Secretaria Municipal de Educação, por meio do Núcleo de Incentivo à Leitura, realizou, nesta quinta-feira (27), o projeto “Beja em Flor: Cortejo e Visita Guiada ao Museu Dona Beja”. Em parceria com a Fundação Cultural Calmon Barreto, o cortejo concentrou professores e alunos da rede municipal para a valorização do patrimônio cultural e literário na cidade.

O público assistiu à apresentação de músicos da Escola Municipal de Música Maestro Elias Porfírio de Azevedo, peça teatral e visitação ao museu. O objetivo da ação é incentivar a preservação e conservação patrimonial, a tradição histórica e a promoção do trabalho de escritores locais, estimulando a frequência à Biblioteca Pública Municipal.

Atentos, os alunos aprenderam sobre a cultura araxaense e a história da Dona Beja. A apresentação teatral foi inspirada na obra do contista Agripa Vasconcelos: “A vida em flor de Dona Beja”.

“Precisamos despertar as crianças e adolescentes para a importância da cultura local. Esse resgate histórico precisa ser feito diariamente e muitos alunos tiveram a oportunidade de hoje conhecer um pouco mais sobre nossa história. Para quem quiser visitar o Museu Dona Beja, o horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 17h”, destaca Cynthia Verçosa, presidente da Fundação Cultural Ctalmon Barreto.


Assessoria de Comunicação

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Conselho Municipal de Política Cultural convoca agentes para representar literatura e indígenas em nova eleição

O Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) está convocando agentes culturais da sociedade civil que possam representar o segmento de literatura e indígena. As funções serão definidas através de processo eleitoral que foi reaberto recentemente. 

Outra etapa das eleições para definir os conselheiros aconteceu no início de agosto. Porém, como os candidatos a essas cadeiras não obtiveram votos, o edital especifica que uma nova eleição deve ser realizada. 

As inscrições vão até o dia 3 de novembro e o interessado deve reunir cópia de documento de identidade com foto, CPF, comprovante de endereço atualizado, foto do rosto para apresentação do candidato e um breve histórico sobre a atuação do agente cultural. O interessado também deve apresentar um texto explicando três eixos de atuação que pretende defender como conselheiro municipal.

O edital completo está disponível no link (https://bit.ly/3hRzs3f).

Assessoria de Comunicação

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Hoje quem completa 79 anos de idade é Milton Nascimento.

Milton Nascimento (Rio de Janeiro26 de outubro de 1942) é um cantorcompositor e multi-instrumentista brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos músicos da Música Popular Brasileira.[1] Carioca de nascimento, mas mineiro de coração, tornou-se conhecido nacionalmente, quando a canção “Travessia”, composta por ele e Fernando Brant, ocupou a segunda posição no Festival Internacional da Canção, de 1967. Tem como parceiros e músicos que regravaram suas canções, nomes como: Wayne ShorterPat MethenyBjörkPeter GabrielSarah VaughanChico BuarqueGal CostaCaetano VelosoGilberto GilFafá de BelémSimone e Elis Regina. Já recebeu 5 prêmios Grammy, sendo um Grammy Award de Best World Music Album in 1997. Milton já se apresentou na América do SulAmérica do NorteEuropaÁsia e África.

Até agora, Milton Nascimento já gravou 34 álbuns. Cantou com dúzias de outros artistas, incluindo Maria BethâniaElis ReginaGal CostaJorge Ben JorMercedes SosaCaetano VelosoSimoneChico BuarqueClementina de JesusGilberto GilLô BorgesBeto GuedesPaul SimonCrioloAngraPeter GabrielDuran Duran (com quem co-escreveu e gravou a faixa “Breath After Breath“, de 1993),[2] Wayne ShorterHerbie HancockQuincy Jones

Registramos aqui o nosso respeito, admiração e carinho por um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos. Palavra Moderna

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Assistente que entregou arma a Alec Baldwin é alvo de reclamações desde 2019

Dave Halls questionava reuniões de segurança e inspeção de armas usadas em cena, disseram à CNN fontes que trabalharam com ele

Ator Alec Baldwin em Nova YorkReuters

A tragédia no set do filme “Rust” ganha mais um novo capítulo. Isso porque o assistente de direção que entregou a arma ao ator Alec Baldwin durante a filmagem e disse que ela estava descarregada já havia recebido queixas de seu comportamento sobre segurança anteriormente, informaram duas pessoas à CNN.

As fontes disseram que o assistente de direção Dave Halls não respeitava os protocolos de segurança com uso de armas de fogo, pirotecnia, bloqueios de saída de incêndio e tinha compramentos sexuais impróprios no ambiente de trabalho.

Halls foi identificado como o homem que entregou uma arma de fogo ao ator Alec Baldwin antes de o mesmo atirar e matar acidentalmente a diretora Halyna Hutchins. Segundo um documento judicial, Halls gritou “arma fria” antes de dar o objeto, que é um código para informar que a arma não tinha balas reais. No entanto, ele não sabia se a pistola de fato estava sem munição.

Baldwin então disparou a arma contra a diretora Halyna Hutchins durante a gravação. Após ser atingida, a mulher foi levada para um hospital do Novo México, mas não resistiu e faleceu.

Denúncias

Maggie Goll, fabricante de hélices IATSE Local 44 e pirotécnica licenciada, disse em comunicado à CNN que, enquanto trabalhava na série “Into the Dark”, do Hulu, em 2019, Halls negligenciou a realização de reuniões de segurança e sempre falhou em anunciar o presença de arma de fogo no set para o elenco, conforme manda o protocolo.

“A única razão pela qual os atores eram informados da presença de uma arma era porque o mestre de adereços, responsável pelos objetos em cena nas filmagens, exigia que Dave reconhecesse e anunciasse a situação dos objetos”, afirmou Goll.

Maggie também disse que o mestre de adereços frequentemente avertia Dave por dispensar o elenco ainda com os objetos em mãos, incluindo armas, sem que eles fossem devolvidos à produção.

Ela lembra de um caso em que um pirotécnico licenciado teve uma emergência médica no set e Halls pediu que ela continuasse com as filmagens.

“Eu disse que ele era livre para filmar o que quisesse, mas não haveria fogo, faíscas ou o que quer que fosse até que o médico, o oficial de segurança contra incêndios e todos os meus companheiros estivessem em segurança no set”, contou.

Halls não respondeu ao pedido da CNN para comentar sobre as alegações de Goll contra ele.

Um outro membro da equipe que trabalhou com Goll em 2019 corroborou os relatos da colega, mas pediu para não ser identificado por medo de retaliação.

A fonte anônima disse que, quando Halls chegava a realizar reuniões de segurança, elas eram curtas e ele sempre terminava questionando o porquê de estarem fazendo aquilo.

Em um dos episódios contados pela fonte à CNN, Halls teria reclamado por usar uma “arma liberada”, o que significa que ela seria inspecionada antes de uma cena. Na passagem em questão, a atriz apontaria a arma para sua própria cabeça e puxaria o gatilho.

Em outro episódio, uma tempestade atingiu o lugar das filmagens, que estava com fios elétricos expostos à chuva. Apesar de membros do elenco terem falado que temiam por sua segurança, Halls insistiu em continuar com a produção.

Assédio sexual

Sobre as denúncias de assédio sexual, Goll afirmou que nunca apresentou queixa, mas que foi orientada logo no primeiro dia de trabalho a “tomar cuidado” com Dave.

“Algumas pessoas do elenco estavam ficando desconfortáveis ​​com os toques de Dave em suas costas, cintura, ombros, etc. ”

Goll disse na época que ligou para uma linha de segurança de produção e reclamou pessoalmente aos produtores executivos da Blumhouse Productions.

Ela também contou que informou o Directors Guild of America (DGA) sobre a insegurança das pessoas com Halls por perto.

“Que eu saiba, nada foi feito depois que eu prestei reclamações”, disse.

A CNN entrou em contato com a Blumhouse Productions e o Directors Guild of America (DGA) para comentar sobre o caso.

FONTE CNN

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Confira a seleção dos 10 animais mais bonitos do mundo

Por Nathan Vieira | Editado por Luciana Zaramela | 12 de Outubro de 2021 às 09h20twenty20photos/Envato

Já vimos os animais mais superpoderosos, mais venenosos e até os mais velhos do mundo. O reino animal é amplo e consegue abraçar uma infinita coleção de habilidades e características marcantes. Mas alguns deles se destacam por uma beleza rara e excêntrica. Confira alguns deles: 

10. Tigre-de-bengala branco

(Imagem: anankkml/envato)

Alguns animais se destacam pela soma de cores em seus pelos ou penas, mas o tigre-de-bengala branco chama atenção por sua pelagem preta e branca, digna de capa de livro. Também conhecido como tigre-indiano, é uma das seis subespécies de tigre restantes, sendo atualmente a maior delas. O nome tigre-de-bengala faz referência à sua presença em Bengala ocidental, um estado da Índia, próximo ao Golfo de Bengala, a maior baía do mundo.

9. Borboleta transparente

(Imagem: alessandrozocc/envato)

A borboleta-transparente é uma rara espécie encontrada principalmente na América Central. O animal se destaca pelas asas transparentes, pois os tecidos entre as veias não possuem as escamas coloridas presentes em outras borboletas. Essas borboletas costumam procurar por plantas toxicas para se alimentar já que são imunes a toxina desses vegetais.Quer ficar por dentro das melhores notícias de tecnologia do dia? Acesse e se inscreva no nosso novo canal no youtube, o Canaltech News. Todos os dias um resumo das principais notícias do mundo tech para você!

8. Arara-vermelha

(Imagem: Mint_Images/Unsplash)

A arara-vermelha é um animal bem conhecido aqui no Brasil. É encontrada principalmente na Amazônia e na região central do país. Mundialmente, há registros da ave em países como Panamá, Colômbia, Venezuela, Bolívia e Argentina. Ela se destaca pelo padrão de cores que se estende por suas penas, com direito a vermelho, verde na parte média das asas que continua até a parte de trás. Depois, a tonalidade azul vívida toma conta de asas, corpo, base e ponta da cauda.

7. Rolieiro-de-peito-lilás

(Imagem: CreativeNature_nl/envato)

O rolieiro-de-peito-lilás é encontrado principalmente na África, em Namíbia e Moçambique até à Etiópia. Habita bosques e savanas, estando ausente de zonas áridas. Basicamente, é uma ave com cerca de 36 cm de comprimento. A sua plumagem é muito colorida, chegando inclusive a dar o nome à espécie, de peito lilás. O topo da cabeça é verde-claro, o dorso é castanho e a pelve é de um azul-turquesa vivo.

6. Tucano-de-bico-arco-íris

(Imagem: Zdeněk Macháček/Unsplash)

O tucano-de-bico-arco-íris, também conhecido como tucano-de-peito-amarelo ou tucano-de-bico-de-quilha, é encontrado principalmente na Colômbia, na Venezuela e no sul do México. A ave conta com uma plumagem preta que contrasta com amarelo brilhante no peito, mas a característica que o coloca nesta lista é seu bico multicolorido.

5. Pavão indiano branco

(Imagem: twenty20photos/envato)

O pavão em si já é um animal que se destaca esteticamente, com sua cauda exuberante e chamativa. A espécie conta com um complicado ritual de acasalamento, no qual a cauda extravagante do macho tem um papel principal. Uma das características da cauda colorida, que pode chegar a dois metros de comprimento, é que pode ser aberta como um leque. Mas o pavão branco, que faz parte da família de pavões indianos, é muito mais raro e chamativo que os outros, justamente pelo fato de que suas penas são completamente ausentes de todas as outras cores que normalmente se vê nesse animal.

4. Agama-de-cabeça-vermelha

(Imagem: photocreo/envato)

O agama é um gênero composto de mais de 30 espécies de pequenos lagartos africanos de cauda longa. Uma das espécies mais conhecidas é o agama-de-cabeça-vermelha (Agama agama), comum na África, que se destaca pelas cores que envolvem todo o seu corpo. O seu habitat original é a savana, mas hoje também vive dentro de aldeias e cidades.

3. Sapo-boi-azul

(Imagem: macropixel/envato)

O sapo-boi-azul pode ser encontrado nas florestas da região de Sipaliwini, no Suriname, e no extremo norte do Brasil. Possui uma pele de cor azul metálica, com manchas negras. Estas cores chamativas advertem os possíveis predadores de que a espécie contém um potente veneno neurotóxico na pele. Como um dos poucos animais azuis do mundo, sua cor chama atenção justamente pela raridade. Inclusive, aqui no Canaltech, já explicamos a razão pela qual a cor azul é rara na natureza.

2. Peixe-mandarim

(Imagem: David Clode/Unsplash)

O peixe-mandarim mede de 6 a 10 centímetros de comprimento e vive escondido em fendas nos recifes de coral. Alimenta-se de pequenos animais marinhos que passam próximos ao seu esconderijo. O animal se destaca por suas cores fortes e brilhantes, e por seus desenhos em padrões psicodélicos. Essa característica é um mecanismo de defesa contra predadores.

1. Pato-mandarim

(Imagem: panuruangjan)

O pato-mandarim parece uma obra de arte viva: sua plumagem segue um padrão de desenho e cores, eles podem ter a região ventral branca, o peito roxo, asas marrons e pescoço laranja; o bico é vermelho e suas pernas são amarelas. Já as fêmeas são de uma paleta mais sóbria e discreta. A ave, de origem asiática, pode ser encontrada com mais facilidade na China, Rússia e Japão.

Fonte: Animal WisedA-Z AnimalsBusiness InsiderNational Geographic

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Músico atacado com ovos no litoral de SP relata dificuldades nas ruas: ‘Muito perrengue’

Luiz Felipe Salinas Almeida, de 20 anos, decidiu viver tocando nas ruas após a vinda do filho, de um ano. Ele foi alvo de ovadas enquanto se apresentava em uma rua movimentada em Santos, no litoral paulista.

O músico de 20 anos que foi atacado com ovos enquanto tocava violoncelo em uma rua movimentada de Santos, no litoral de São Paulo, mostrou nas redes sociais como vive ao viajar de cidade em cidade para tocar nas ruas. Ele ganhou uma bolsa de estudos em Música após a repercussão da humilhação.

Luiz Felipe Salinas Almeida foi atacado enquanto tocava na Avenida Floriano Peixoto, na semana passada. Ele estava em frente a uma loja de instrumentos quando alguém, em um dos apartamentos vizinhos, jogou os ovos em direção a ele e seu instrumento. Após a repercussão do caso, ele ganhou uma bolsa de estudos no curso de Música (leia mais abaixo).

Ao g1, o músico de rua detalhou como vive tocando de cidade em cidade, enquanto dorme em seu próprio veículo. Em uma série de vídeos, ele mostra onde dorme, explica como faz para conhecer os melhores pontos da cidade para se apresentar e como decide que já é hora de partir para o próximo destino (veja o vídeo no início da reportagem).

“Já passei por muito perrengue. Antes de ter um carro, eu dormia na rua mesmo. Era mais difícil ainda. Também não espere que vai ter um tapete vermelho estendido para você, o começo de se adaptar em cada cidade é o mais difícil”, conta.

Ele diz que não parou de viajar nem quando o carro quebrou e precisou ficar um tempo parado, por falta de dinheiro para consertar. “Eu levava tudo comigo: instrumento, roupas e mais coisas. Era cerca de 30 kg. Estava acabando com as minhas costas”, relembra.

Na série de vídeos, Luiz conta que o mais importante é saber onde acontecem feiras e onde o comércio é mais forte, para tocar em lugares movimentados. “É ter paciência com o processo. Não precisa ser uma cidade tão grande, mas precisa ser uma que valoriza bastante a arte”.

‘Não desista’

O músico de rua diz que é importante não se acomodar e sempre inovar. “Se estiver difícil, se adapte”, diz. “Faça com carinho, [mas] não abaixa nunca sua cabeça e acredite nos seus sonhos”. Com a repercussão que teve após as ovadas, Luiz diz que espera que jovens tomem a iniciativa de correr atrás de seus próprios sonhos, com ou sem apoio.

No início, ele confessa que teve vergonha de tocas nas ruas. “Por ser taxado de desocupado, ser colocado como pedinte de esmolas, ser chamado de ‘meio artista’. Mas quando você superar todas essas barreiras do que a sociedade impõe, e o seu ego abraça”, aconselha.

Ele diz, ainda, que quando o artista de rua passa a se sentir confortável com sua própria arte, é quando “você abre os olhos para uma multidão de pessoas que te desejam sucesso e te tratam com carinho e como um ser humano”.

“Eu já chorei muito de frustração, de desvalorização. Hoje eu choro com a motivação de muita gente que eu nem conheço mas se sensibilizou com minha história. E choro de alegria, dando orgulho pra minha mãe e pro meu filho”, desabafa.

Bolsa de estudos

Após o episódio da ovada, Luiz foi contratado para tocar em três lugares, sendo dois eventos e uma serenata. A organizadora de um desses eventos, Renata Viegas, se comoveu com a história de vida do artista e decidiu ajudá-lo com uma bolsa de estudos integral para que ele pudesse se formar em Música.

“Fiquei bem tocada [com a ovada]. É um artista, um músico, fico pensando como alguém faz isso com outras pessoas que só estão levando alegria para as outras”, disse. “Aquilo me deixou muito chateada, fiquei pensando no que eu poderia fazer para ajudá-lo”.

“Vou dar o primeiro empurrão. Se ele consegue tocar assim com pouca instrução, imagina quando se formar músico”, disse Renata.

Músico viaja de cidade em cidade tocando violoncelo — Foto: Reprodução/Instagram
FONTE G1