Cientistas no Egito identificaram uma espécie desconhecida de baleia, com quatro patas, que viveu 43 milhões de anos atrás.
O fóssil do anfíbio Phiomicetus anubis foi originalmente descoberto no deserto ocidental do Egito.
O crânio dele se parece com o de Anúbis, o antigo deus egípcio com cabeça de chacal — Deus dos Mortos, como foi batizado.
Os ancestrais das baleias modernas desenvolveram-se a partir de mamíferos terrestres semelhantes a cervos que viveram na terra ao longo de 10 milhões de anos.
Pesando cerca de 600 kg e com 3 metros de comprimento, o Phiomicetus anubis tinha mandíbulas fortes o suficiente para capturar suas presas, de acordo com o estudo publicado pelo Proceedings of the Royal Society B na quarta-feira (25/08). A baleia era capaz de andar na terra e nadar na água.
O esqueleto parcial dela foi encontrado na depressão de Fayum, no Egito, e analisado por cientistas da Universidade de Mansoura. Embora a área agora seja deserta, ela já foi coberta pelo mar e é uma rica fonte de fósseis.
“O Phiomicetus anubis é uma nova espécie de baleia e uma descoberta de destaque para a paleontologia egípcia e africana”, disse o autor do estudo, Abdullah Gohar, à agência de notícias Reuters.
Embora esta não seja a primeira vez que o fóssil de uma baleia com pernas foi encontrado, acredita-se que o Phiomicetus anubis seja o tipo mais antigo de baleia semi-aquática a ser descoberto na África.
Acredita-se que as primeiras baleias tenham se desenvolvido no sul da Ásia há cerca de 50 milhões de anos. Em 2011, uma equipe de paleontólogos no Peru descobriu um fóssil de baleia de 43 milhões de anos, com quatro patas, pés palmados e cascos.
O amor de um humano com os bichos já foi enaltecido em filmes, livros e até mesmo em folclores regionais, porém, uma mulher na Bélgica passou a compor lista de pessoas proibidas de se encontrar com os animais em um zoológico de Antuérpia, na Bélgica.
Em um cenário insólito, autoridades do parque consideraram sua relação afetiva com um chimpanzé prejudicial ao animal.
O caso, revelado pela emissora local ATV, registra o bloqueio de uma cidadã local identificada como Adie Timmermans, que visitava o macaco com frequência e interagia através de um vidro.
A justificativa do zoológico apontou que o chimpanzé, de nome Chita, se afastava dos outros visitantes e macacos com quem compartilhava a jaula quando Adie chegava.
Isso acabava por dificultar a socialização do animal durante quatro anos — e consequentemente, o afastando de companhia e respeito no momento em que a moça não estava presente.
Adie considerou a decisão injusta, avaliando que o animal já chegou na instalação com pouca idade, se acostumando com o convívio humano, além de ser a única a ser obrigada a se afastar.
O cantor Erasmo Carlos, de 80 anos, usou sua conta no Instagram para falar com amigos e fãs que testou positivo para a Covid. Ele postou um vídeo nesta quinta-feira (26) falando que está bem, se recupera em casa e está no terceiro dia de isolamento, como recomendaram seus médicos.
Erasmo falou ainda que já tomou as duas doses da vacina contra a doença, em maio desse ano, e que isso deve garantir sintomas mais leves da Covid.
“Oi, gente. Mesmo mantendo todos os cuidados, inclusive vacinado duas vezes, testei positivo para a Covid. Já estou no terceiro dia de confinamento, como mandaram os meus médicos, e peço para que todos torçam para passar rápido”, disse ele na mensagem do vídeo.
A legenda do post ainda ganhou uma mensagem de “Vacina urgente para todos! Se cuidem, se vacinem e torçam por mim”. Erasmo é um dos grandes entusiastas da vacina, e vem cobrando autoridades em suas redes sociais para que enviem mais doses para o Rio de Janeiro, onde mora, já que os estoques têm sofrido com escassez. Um dos grandes nomes da Jovem Guarda e maior parceiro musical de Roberto Carlos, Erasmo completou 80 anos em junho desse ano. O cantor tem mais de 600 músicas em seu nome e revelou, em entrevista que continua criando.
Os projetos “Descentra Cultura” e a “Lei Paulo Gustavo” foram temas de bate-papo promovido pela Fundação Cultural Calmon Barreto, nesta quarta-feira (25), no Teatro Municipal. A iniciativa visa atender artistas, principalmente os mais prejudicados pelas consequências da pandemia.
O bate-papo, voltado aos agentes culturais de Araxá, foi conduzido pelo subsecretário de Estado de Cultura, Maurício Canguçu Pereira, e pelo superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, Igor Arci Gomes.
O prefeito Robson Magela destaca que o evento permitiu a integração entre o Município e o Estado para divulgar e oportunizar as ações disponíveis para fomentar o setor cultural da cidade. “Araxá é uma cidade que destaca diversas expressões artísticas. A Fundação Cultural Calmon Barreto vem prestando um grande trabalho para que esse setor, bastante prejudicado pela pandemia, se fortaleça e alcance resultados expressivos, seja por meio de projetos próprios ou em parcerias, como é o caso deste bate-papo com agentes do Estado”, reitera o prefeito.
De acordo com a presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto, Cynthia Verçosa, o momento foi oportuno também para que os artistas da cidade pudessem se inteirar melhor sobre os trâmites burocráticos e o melhor caminho para conseguir não só a aprovação do seu projeto junto aos editais de incentivo, como também sucesso na hora de garantir o patrocinador do projeto.
“Os efeitos da pandemia impactaram diretamente à classe cultural que vive da sua arte. Na contrapartida, há esses editais. O “Descentra Cultura”, que divide melhor os recursos entre os municípios mineiros, e a “Lei Paulo Gustavo”, que ainda está tramitando no Congresso e prevê liberação de recursos para a classe artística e cultural afetada pela pandemia”, afirma.
De acordo com Cynthia, há casos em que o artista tem um projeto bacana, é fomentador da cultura, mas não sabe o caminho para conseguir esses recursos através das leis de incentivo.
Somente em Minas Gerais, os palestrantes destacaram que o Fundo Estadual de Cultura tem um aporte de cerca de R$ 30 milhões. Porém, ele também reconhece que em muitos casos, o projeto empaca justamente porque o agente cultural desanima durante o percurso burocrático para conseguir o recurso para seu projeto.
“Por isso é cada vez mais importante esse momento para entender as dificuldades, levar conhecimento e viabilizar produções artísticas com recursos públicos. E esse trabalho tem sido feito não só com os agentes culturais, como também com empresários que patrocinam esses projetos através da dedução do ICMS e com contadores que também são agentes importantes na hora da prestação de contas”, ressaltou Igor Arci durante sua apresentação.
A Fundação Cultural Calmon Barreto promove um bate-papo sobre dois novos projetos relacionados à cultura – Projeto Descentra Cultura e Lei Paulo Gustavo – nesta quarta-feira (25), às 19h, no Teatro Municipal. O encontro conta com a participação do subsecretário de Estado de Cultura, Maurício Canguçu Pereira, e do superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, Igor Arci Gomes.
O interessado deve confirmar presença pelo telefone (34) 9 9313-0061. As vagas são limitadas e o evento segue Protocolo de Biossegurança.
Serviço
Bate-papo Cultural – Projeto Descentra Cultura e Lei Paulo Gustavo
O baterista da lendária banda britânica Rolling Stones, Charlie Watts, morreu nesta terça-feira (24), segundo anunciado pelo agente do artista. Watts tinha 80 anos e a causa da morte ainda não foi revelada.
O músico, que tocava nos Stones desde 1963, já havia anunciado no dia 4 deste mês que não participaria da próxima turnê da banda, chamada No Filter, por motivos de saúde.
Ele estava internado em um hospital em Londres, e sua família o acompanhava no local. Em nota, o agente afirma que Watts era “um marido, pai e avô amado” e “um dos maiores bateristas de sua geração”.
Nada foi divulgado sobre o funeral e sepultamento do músico, sob pedidos de privacidade por parte da família.
Cirurgia de emergência e abandono da turnê
Pouco se sabe sobre o quadro de saúde de Charlie Watts. No início do mês, ele passou por uma cirurgia em caráter emergencial, mas não informou qual o procedimento, nem se havia outro problema por trás da iniciativa – disse apenas que havia sido “totalmente bem-sucedida” através de um porta-voz.
A cirurgia levou ao afastamento do baterista da próxima turnê dos Rolling Stones, a primeira após o cancelamento de eventos devido à pandemia da Covid-19. A série de shows chamada de No Filter deve percorrer Dallas, Atlanta, Los Angeles e Las Vegas, a partir de 26 de setembro, e as baquetas ficarão nas mãos de Steve Jordan, que toca no projeto paralelo de Keith Richards.
Jordan já havia substituído Watts em outra ocasião, quando o titular teve de se afastar das atividades por conta do tratamento de um câncer. Ainda não há informações sobre se o falecimento tem relação com a doença.
“Pela primeira vez, meu ritmo tem estado um pouco estranho. Tenho trabalhado duro para estar completamente bem, mas hoje eu devo aceitar os conselhos dos especialistas, que dizem que isso vai demorar mais um pouco”, disse Charlie Watts em um comunicado lançado nas redes sociais da banda anunciando a substituição.
Jordan já havia substituído Watts em outra ocasião, quando o titular teve de se afastar das atividades por conta do tratamento de um câncer. Ainda não há informações sobre se o falecimento tem relação com a doença.
“Pela primeira vez, meu ritmo tem estado um pouco estranho. Tenho trabalhado duro para estar completamente bem, mas hoje eu devo aceitar os conselhos dos especialistas, que dizem que isso vai demorar mais um pouco”, disse Charlie Watts em um comunicado lançado nas redes sociais da banda anunciando a substituição.
Carreira
Charlie Watts, Ronnie Wood, Mick Jagger e Keith Richards, os Rolling Stones / Luke MacGregor/Reuters
Charlie Watts ganhou fama como baterista com os Rolling Stones, a partir de 1963. Juntamente com Mick Jagger e Keith Richards, ele esteve em todas as formações da banda.
Além de estrela do rock, o músico também teve influência nas cenas do blues e do jazz, paixões declaradas do artista.
Alessandro da Cruz e Maria Eduarda Cardoso adotaram um estilo de vida nômade desde o começo de 2020, a bordo de um motorhome
No início de 2020, Alessandro da Cruz e Maria Eduarda Cardoso, juntos há três anos, tomaram a decisão de deixar seus cargos em um escritório de advocacia em São Paulo e saíram pelas estradas em direção ao Alasca, dentro de um motorhome. O veículo é equipado com cozinha, quarto e banheiro, uma verdadeira casa sobre quatro rodas. Em entrevista ao iG Turismo, eles contam que o principal motivo que os levou a tomar essa decisão foi o desejo de sair da zona de conforto, além de criar uma conexão maior com o tempo, para eles, de extrema importância.
“Um questionamento sempre vinha em nossas conversas: e quando chegar no fim da vida e olharmos para trás, do que vamos nos arrepender? Certamente nos arrependeríamos de não ter viajado mais e experienciado o mundo ainda mais”, relatam.
Após anos de trabalho e planejamento para realizar a transição, o casal se organizou para trabalhar na estrada, com algo que fizesse mais sentido com a vida que queriam. Ale e Duda também criam conteúdo para as redes sociais. Em seu perfil do Kwai, eles acumulam 63 mil seguidores.
“O Kwai oferece um formato descomplicado e dinâmico, além de entregar nosso conteúdo para um número maior de pessoas. Nos vídeos curtos, mostramos nossa vida real, recheada de conquistas, mas também de perrengues, o que tem aproximado as pessoas a se identificarem com nosso estilo de vida”, explica Duda.
Por conta da pandemia, o casal ficou alojado na Argentina durante oito meses, até que decidiram voltar para o Brasil a fim de visitar alguns cenários paradisiácos. Nas viagens, eles já passaram por lugares como Amazonas, Ceará, Lençóis Maranhenses e Chapada das Mesas, no Maranhão, Japalão e Chapada dos Veadeiros, ambos no Piauí e na Serra da Canastra, em Minas Gerais.
O casal relata que a principal diferença entre a atual condição de vida e a anterior, é a imprevisibilidade. Por exemplo, ao viajar em um motorhome, é preciso pensar em onde estacionar, em que lugar encher a caixa d’água, onde vão fazer as compras de supermercado entre outros.
Ale e Duda comentam que o importante em situações de extresse é manter a calma. “Temos que buscar a solução e ter jogo de cintura. Viver integralmente na estrada é saber que em muitos momentos as coisas vão fugir do seu controle. É carro que atola, pneu que fura, alguma peça que estraga, estrada que está fechada, alagada, enfim, existem muitos fatores que você não pode controlar”, explicam.
“Apareceu um problema, foca na solução e tenta levar as coisas de uma maneira leve. Nós atolamos o carro em um lugar remoto uma vez e cavamos por 4 horas para desatolar e só estávamos piorando a situação. Mantivemos a calma, demos risada, e no fim apareceu uma pessoa que muito por acaso estava passando por lá e nos resgatou”, contam.
“Na estrada é importante ter jogo de cintura, pode ser que você faça planos e as coisas não saiam conforme o esperado. Nossa vida anterior era mais previsível. Se tivéssemos um problema já sabíamos o médico a quem recorrer, se precisarmos de algum apoio tem alguém lá para ajudar, coisas assim”, contam.
Além disso, Ale e Duda contam que têm que ponderar sobre o fato de viverem com água limitada, energia que vem do painel solar, a necessidade de encontrar banheiros para fazer o descarte do sanitário portátil, o destino certo do lixo e demais fatores que quem mora em uma casa comum não precisa se preocupar.
“Mas o mais bacana é a liberdade de poder explorar a criatividade, poder aproveitar nosso tempo de uma maneira diferente, nos dedicando a momentos que nos deixam mais felizes e que sentimos mais propósito. Isso não significa não trabalhar porque trabalhamos mais hoje do que quando estávamos em escritórios, mas trabalhamos com algo que nos deixa com um sentimento maior de propósito”, explica ela.
Durante um ano e meio de viagem, o casal já gastou, com alimentação, combustível e passeios, R$ 57 mil. Em combustível, o valor gasto foi de R$ 12,7 mil, com 30 mil km rodados. No mais, o gasto médio semanal é de R$ 3,2 mil. “Tudo acaba sendo um aprendizado. Nós poderíamos ter viajado mais cedo talvez, mas o tempo que passamos na advocacia foi importante para conseguirmos tirar o nosso projeto do papel com um pouco mais de organização financeira e maturidade também”, dizem.
O Rock in Rio 2022 promete começar o festival com nomes de peso do heavy metal. A organização do evento anunciou, nesta quinta-feira (19), a banda Iron Maiden como principal atração do “Dia do Metal”, marcado para 2 de setembro.
Foto: Divulgação/Instagram Iron Maiden
Além do Maiden, fazem parte do line-up roqueiro as bandas Dream Theter, Megadeth e Sepultura + Orquestra Sinfônica Brasileira.
“Só digo uma coisa: @IronMaiden, @Megadeth, @DreamTheaterNet e @SepulturaComBR + @OSBrasileira. Todos no Palco Mundo, no primeiro dia de #RockinRio2022″, divulgou a organização do Rock in Rio no Twitter.
O Iron Maiden já tocou no Brasil mais de dez vezes. A estreia dos roqueiros no país foi na primeira edição do Rock in Rio, em 1985. Se você é roqueiro e tem mais de 50 anos, provavelmente estava lá na multidão.
Esta será a quinta participação do Iron Maiden no Rock in Rio, eles marcaram presença nas edições de 1985, 2001, 2013 e 2019.
Atrações nacionais
Além do line-up do “Dia do Metal”, a organização do Rock in Rio anunciou também os shows das cantoras Iza e Ivete Sangalo no palco mundo.
“É claro que vai ter Veveta no #RockinRio2022. E pro dia 11 de setembro, a Rainha do Brasil prometeu um show porreta daqueles! Não foi isso, @ivetesangalo?! #VEVETAnoRockinRio #PalcoMundo #EuVou”, publicou a conta do Rock in Rio no Twitter.
A participação da cantora Iza no Rock in Rio 2017 é considerada a grande revelação da artista. Na ocasião, ela foi convidada pelo CeeLo Green e, no ano seguinte, lançou o hit “Pesadão”, com Marcelo Falcão, que a fez explodir de vez.
Na última edição do festival, em 2019, ela se apresentou com a Alcione. Já em 2022, a artista terá sua estreia como atração individual no palco mundo.
“Ei, @IzaReal, corre aqui pra contar essa novidade junto comigo! Dia 4 de setembro de 2022 tem a diva no Palco Mundo, SIM, na mesma noite de Justin Bieber e Demi Lovato” informou a organização do evento.
Mulher que o acusa diz que ele ofereceu drogas e álcool e abusou sexualmente dela em 1965 e quer que caso vá a júri; representante do cantor diz que acusação é falsa e será desmentida.
Foto de 2012 mostra cantor norte-americano Bob Dylan no segundo dia do Hop Festival em Paddock Wood, Kent, Reino Unido — Foto: Reuters/Ki Price
Uma mulher entrou com um processo contra Bob Dylan em Nova York, acusando o cantor de abusar sexualmente dela em 1965, quando ela tinha 12 anos. Um representante do cantor disse à revista “Rolling Stone” que “a acusação de 56 anos atrás é falsa e será vigorosamente desmentida”.
A mulher, cujo nome não é revelado no processo, diz que os abusos aconteceram entre abril e maio de 1965, quando o cantor teria oferecido drogas e álcool com o objetivo de abusar sexualmente várias vezes dela no quarto de Dylan no Hotel Chelsea, em Nova York.
Ela pretende levar o caso ao tribunal do júri. A ação foi registrada no dia 13 de agosto, no prazo de uma lei chamada Child Victims’ Act, que permite que pessoas que acusam abusos sexuais durante a infância entrem com processos mesmo fora do prazo de prescrição legal.
Desejamos a essas duas lendas vivas da musica mineira, brasileira e mundial, muita saúde, paz e inspiração sem fim.
BETO GUEDES:
Alberto de Castro Guedes, mais conhecido como Beto Guedes (Montes Claros, 13 de agosto de 1951), é um cantor, compositor e multi-instrumentistabrasileiro. Ficou conhecido por seu trabalho como músico e compositor nos álbuns Clube da Esquina I e II, de Milton Nascimento e Lô Borges, e pelo seu grande sucesso em sua carreira individual iniciada em 1977 com o LP A Página do Relâmpago Elétrico. É autor de sucessos como “Amor de Índio”, “Sol de Primavera”, “Lumiar”, “O Sal da Terra”, entre outros.
Beto Guedes é filho de Godofredo Guedes, compositor e músico, que nos discos solo de Beto é homenageado sempre com a regravação de uma de suas composições.[1] Beto, desde a adolescência tocava em bandas e aos 18 anos participou do V Festival Internacional da Canção, com “Feira Moderna”, sua parceria com Lô Borges e Fernando Brant. Tendo a música mineira como uma de suas principais influências (ao lado do rock dos anos 1960 e dos choros que o pai seresteiro compunha), participou ativamente do Clube da Esquina, que projetou nacionalmente os compositores mineiros contemporâneos (de nascimento ou de coração), como Milton Nascimento, Lô Borges, Fernando Brant e o próprio Beto Guedes.
Foi acompanhado pelo também mineiro grupo 14 Bis e em 1977 lançou o primeiro LP, A Página do Relâmpago Elétrico, que superou expectativa comercial. No ano seguinte, o disco Amor de Índio traz na faixa-título o maior sucesso de sua carreira. Em 1986 saiu o LP Alma de Borracha pela Odeon, dando-lhe seu primeiro disco de ouro, ultrapassando a marca de 200 mil cópias vendidas, muito desse sucesso devido à canção “Lágrima de Amor”, que entrou para a trilha de Brega & Chique. Anos antes, outro grande sucesso dele, “Sol de Primavera”, foi tema de abertura da telenovela Marina (1980).
Beto Guedes sempre se cercou de grandes músicos e compositores, tanto na gravação de seus discos quanto em suas apresentações. Ronaldo Bastos, Márcio Borges, Fernando Brant e Murilo Antunes são seus principais parceiros, mas Beto já fez músicas também com Lô, Milton, Tavinho Moura, Caetano Veloso, Luiz Carlos Sá (Sá & Guarabyra), entre outros compositores.
Atualmente segue a carreira solo, e seus LPs foram relançados no formato de CD pela EMI em 1997. Em 1998 gravou Dias de Paz, uma seleção de releituras que inclui duas inéditas.
Em 2010 foi gravado o segundo DVD do cantor e compositor mineiro Beto Guedes, Outros Clássicos (Biscoito Fino) traz composições menos conhecidas da obra do artista. Isso porque os maiores sucessos já haviam sido lembrados no primeiro trabalho audiovisual de Guedes, 50 Anos ao Vivo, lançado em 2001.
Desta vez, há espaço para sucessos como “Veveco, Panelas e Canelas”, “O Medo de Amar” e “A Página do Relâmpago Elétrico”, além de faixas que somente os fãs vão lembrar, tais como “Rio Doce”, a instrumental “Nena” e “Meu Ninho”, com participação especial de Daniela Mercury. Também lançado em CD, o projeto foi gravado no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, em julho do ano passado.
Beto Guedes vem se apresentando com sua banda Brasil afora, tendo como integrantes frequentes seu filho Ian Guedes (guitarra), Adriano Campagnani (baixo) Esdras “Neném” Ferreira e Arthur Resende (bateria) e Will Motta (teclados), que está na banda desde 2017, após o falecimento do tecladista e compositor Claudio Faria.
A música Sol de Primavera foi tema de abertura da telenovela Marina, da Rede Globo, em 1980. Beto Guedes teve outras músicas inseridas nas trilhas de telenovelas, entre elas, Maria Solidária, na telenovela Coração de Estudante, de 2002.
Irmão mais novo de Flávio Venturini, iniciou a carreira participando do disco A Via Láctea do amigo Lô Borges em 1978. Um ano mais tarde foi também cofundador do grupo 14 Bis, ao lado do irmão Flávio, e onde está até hoje.
Em 1987 quando Flávio deixou o grupo Cláudio assumiu os vocais principais da banda dando uma nova cara ao grupo.
Compôs alguns dos grandes sucessos da banda, entre eles: Mesmo de Brincadeira (c/ Vermelho e Mariozinho Rocha), Xadrês Chinês (c/ Vermelho e Chacal), Sonhando o Futuro (c/ Lô Borges) que foi regravada por Beto Guedes e Canções de Guerra (c/ Sérgio Vasconcellos e Chico Amaral).