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João Bosco e Orquestra Ouro Preto se apresentam em Araxá no próximo domingo

Um dos principais nomes da música popular brasileira e uma das mais prestigiadas formações orquestrais do país se encontram em Araxá para um emocionante concerto. No próximo domingo, dia 4 de junho, às 17h, no Pátio da Fundação Calmon Barreto, o músico João Bosco se junta à Orquestra Ouro Preto para apresentar “Gênesis”, show gratuito que celebra toda a rica trajetória do cantor, compositor e violonista.

O evento tem a parceria da Prefeitura de Araxá, por meio da Fundação Cultural Calmon Barreto, e patrocínio da CBMM através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, em promoção do disco homônimo, lançado em 2022 em todas as plataformas de áudio.

“Gênesis” se refere à força criadora da música de João Bosco. Traz em si a ideia do nascimento do legado de um artista que tem seu lugar já ancorado no altar da música brasileira e que renasce ao deparar-se com os arranjos especialmente feitos pelo maestro Nelson Ayres e regidos pelo maestro Rodrigo Toffolo.

O repertório traz sucessos como “O Bêbado e o Equilibrista”, “Corsário”, “Bala com Bala” e “De Frente pro Crime”, prestando também tributo a Aldir Blanc, um de seus principais parceiros.

“João Bosco é a orquestra de um homem só. Como violonista, faz flutuar melodias com espantosa destreza, produzindo agudos e graves em notas que se multiplicam, numa rítmica muito particular. Em outras palavras, a arte de João Bosco é perfeita”, comenta o maestro Rodrigo Toffolo.

SERVIÇO

“Gênesis: Orquestra Ouro Preto e João Bosco”

Data: 4 de junho de 2023 (domingo)

Horário: 17h

Local: Pátio da Fundação Calmon Barreto – Praça Artur Bernardes, 10 – Centro

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Convite: Lançamento e tarde de autógrafos – Livro Releman’s e a Grande Guerra

O Museu Calmon Barreto e Memorial de Araxá recebe o lançamento do livro Releman’s e a Grande Guerra, do autor Heitor Campos de Oliveira, no próximo sábado (3), das 15h às 18h.

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 Aluno dedicado aos estudos, Heitor, de apenas 13 anos, é natural de Araxá. Adora ler desde pequeno e, depois de anos aprendendo sobre a estrutura dos livros, resolveu criar seu próprio livro em 2020.

O livro conta a história de um jovem príncipe que tenta fugir das garras de sua irmã, e por acaso encontra um ´cavalo espacial` que acaba levando-o para uma aventura intergaláctica na busca de impedir que o mundo acabe.

#PrefeituraDeAraxá #Cultura #Livro

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 Fundação Cultural Calmon Barreto participa da 21ª Semana Nacional dos Museus

A Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB) participa da 21ª Semana Nacional dos Museus entre os dias 16 e 19 de maio. Realizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o evento traz em 2023 o tema Museus, Sustentabilidade e Bem-Estar.

Em parceria com o Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA), a programação comtemplará alunos de seis escolas da cidade, que participarão de ações educativas nos museus Legislativo e da Imagem e do Som, Sacro, Calmon Barreto e Memorial de Araxá, Museu Histórico de Araxá – Dona Beja e Centro de Referência da Cultura Negra.

Programação

MUSEU CALMON BARRETO E MEMORIAL DE ARAXÁ

16/05 – 8h às 10h

Ação Educativa – Alunos das escolas farão Mandalas e filtro dos sonhos com elementos da natureza. Exemplos: folhas de arvores, galhos secos, pedrinhas, flores, sementes etc. Visita guiada pelo Museu.

MUSEU HISTÓRICO DE ARAXÁ – DONA BEJA

17/05 – 9h às 10h30

Ação Educativa – Sustentabilidade começa em casa: oficina experimental de educação ambiental.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM

17/05 – 14h às 16h

Ação Educativa – Projeto Identificando sons da natureza. A atividade proposta tem como objetivo estimular o silêncio, a concentração e o desenvolvimento da percepção sonora por meio de áudios, vídeos e livros.

CENTRO DE REFERÊNCIA DA CULTURA NEGRA

18/05 – 8h às 10h30

Ação Educativa – Os alunos serão convidados a ouvirem a história da sementinha, onde eles entenderão todos os elementos necessários e fundamentais para o crescimento de uma semente e plantarão mudas de Pau-de-Óleo.

MUSEU SACRO DA IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO

19/05 – 8h às 10h

Ação Educativa – Coleta de folhas secas na área externa do museu para realização do processo de pesquisa e identificação do material coletado. Serão utilizados aplicativos e livros para a realização da atividade.

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Cine Família na Praça será realizado em Araxá com a exibição de dois filmes na próxima quinta (11)

Araxá recebe, na próxima quinta-feira (11), mais uma edição do projeto itinerante Cine Família na Praça. A apresentação acontece no Pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto, a partir das 18h. Com acesso gratuito, serão exibidos dois filmes nacionais de classificação indicativa livre e adequados para toda família.

O primeiro, ”Turma da Mônica: Laços” é um filme brasileiro de aventura e comédia lançado em 2019, baseado nas histórias em quadrinhos criadas por Mauricio de Sousa.

Já o segundo filme, “Detetives do Prédio Azul 3 – Uma Aventura no Fim do Mundo”, será exibido às 20h. Ele conta a história de um grupo de amigos que viaja o mundo para chegar no ponto mais congelante do planeta para encontrar uma relíquia em formato de colar que era, na verdade, uma das metades do valioso ‘Medalhão de Uzur’, responsável por controlar e manipular toda a magia existente no mundo.

Estrutura

Para garantir o conforto do público, serão disponibilizadas 600 cadeiras com apoio de braço, além de passarela com carpete vermelho e iluminação cênica.

A estrutura ainda contemplará sistema de projeção a laser de alta definição e uma tela de 40m² e banheiros químicos.

Para o coordenador Marcelo Mamede, o Cine Família na Praça, retorna a Araxá com toda dedicação e carinho das últimas edições.

“Esta é a segunda vez que estaremos na cidade onde fomos muito bem recebidos pelo público que compareceu em peso. Temos uma verdadeira paixão por esse projeto, por isso há um intenso envolvimento de toda a equipe levarmos uma experiência de cinema a céu aberto para a população”, destaca Marcelo.

O evento é realizado pela Moinho Cultural com apoio da Prefeitura de Araxá através da Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo e da Fundação Cultural Calmon Barreto. Tem o patrocínio da Algar Telecom, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

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RJ: 1º Festival de Choro de Niterói tem shows, homenagens e mais atrações neste feriadão

O 1º Festival de Choro de Niterói está com uma programação gratuita neste feriadão. O evento vai se espalhar pelos palcos do Theatro Municipal de Niterói, da Sala Nelson Pereira dos Santos e do Teatro Popular Oscar Niemeyer, além da avenida Amaral Peixoto, em Niterói, na região metropolitana do Rio, de sexta (21) a domingo (23).

O público vai ter a chance de curtir grandes nomes da música como Nilze Carvalho, Paulinho Moska, Marcos Sacramento, Família Souza, Ana Costa, Zé Paulo Becker, entre outros.

Os organizadores preparam tributos a Pixinguinha, Waldir Azevedo e Zé da Velha, que estará presente na homenagem. O encerramento do evento acontece no Dia Nacional do Choro, com uma grande roda de músicos.

Veja a programação

Sexta-feira, 21 de abril de 2023, 20h – Música
Teatro Popular Oscar Niemeyer
Choro na Rua homenageia Zé da Velha no Festival de Choro

Sábado, 22 de abril de 2023, 20h – Música
Sala Nelson Pereira dos Santos
Com Paulinho Moska, ‘Sexteto do Nunca’ homenageia Pixinguinha

Sábado, 22 de abril de 2023, 15h – Teatro Infantil
Theatro Municipal de Niterói
Espetáculo ‘Choro do Pixinguinha’ conta a vida do mestre do Choro

Domingo, 23 de abril de 2023, de 10h às 15h – Música
Avenida Amaral Peixoto
Festival abre Roda de Choro na Amaral Peixoto

Serviço

Evento gratuito

I Festival de Choro de Niterói – Show do Choro na Rua em homenagem a Zé da Velha

Data: Sexta-feira, 21 de abril de 2023

Horário: 20h

Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer

Endereço: R. Jorn. Rogério Coelho Neto, s/n – Centro

FONTE R7

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Teatro Bolshoi é rejeitado pelo Ocidente devido à campanha militar russa e busca apoio na China

Assim como o governo russo, o Teatro Bolshoi, sede de duas das maiores companhias de ópera e balé do mundo, está sendo rejeitado pelo Ocidente por causa da campanha militar de Moscou na Ucrânia e se voltando para a China.

O diretor do Bolshoi, Vladimir Urin, disse em entrevista coletiva em Moscou, para anunciar a programação de 2023 e 2024, que estava triste com a perda do que havia sido uma cooperação criativa regular com companhias e artistas de teatro ocidentais.

“Estou profundamente convencido… de que apenas a cultura e a arte podem realmente ajudar as nações a se entenderem”, disse ele. “Mesmo no tipo de situação complicada e difícil que temos no mundo agora.”

O balé Bolshoi já está programado para ir à China em julho e Urin afirmou que discussões detalhadas estão em andamento sobre o balé e a ópera em 2024.

Mas ele disse que as razões para isso não são financeiras e que é um mito que as turnês no exterior gerem uma receita significativa.

“É mais uma questão de imagem, de partilhar as coisas que sabemos fazer… é uma questão de criatividade, mais do que tudo.”

Esta temporada ainda reserva a estreia da ópera Luisa Miller, de Verdi, com o tenor italiano Antonio Poli, de 37 anos, que não hesita em se apresentar na Rússia, mesmo que isso signifique voar pela Turquia por causa das sanções ocidentais.

“Muitos, muitos cantores italianos e internacionais vêm aqui”, disse ele. “Pela primeira vez, devo dizer que é realmente um lugar maravilhoso para ensaiar e cantar.”

O balé também viajará para a capital de Belarus, Minsk, em novembro, e para Omã, em janeiro.

FONTE CNN

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Brasil ter show com ingresso mais barato acima de R$ 2 mil é algo que só se explica pelo masoquismo

O Brasil é um país pobre; sob muitos aspectos, miserável. Todos sabemos que 70 milhões de brasileiros estão inadimplentes. Mas nada disso faz sentido quando vemos teatros, arenas e estádios lotados em shows de qualquer que seja o gênero musical, sempre oferecidos a preços abusivos, estratosféricos, inexplicáveis e, a rigor, impagáveis.

Atingimos o ápice desse paradoxo com a vinda (retorno, na verdade) de Andrea Bocelli.  O muito digno tenor vai se apresentar, em 26 de maio de 2024, no Allianz Parque, com o ingresso mais barato, chamado esdruxulamente de “meia jovem baixa renda” vendido por cerca de R$ 2 mil reais. Caramba.

E não adianta reclamar. Tem quem pague. Estão aí para provar o masoquismo econômico de nosso povo eventos como Rock in Rio, Primavera Sound, Lolapallozza ou qualquer show de dupla sertaneja ou astro da MPB. Todos com ingressos esgotados, gente acampada nos portões, fãs enlouquecidos, milhares de celulares com suas luzes acesas na consagração desses rituais de ostentação e desapego pelo dia de amanhã.

Sem nenhum julgamento quanto à qualidade artística – até porque é pouca –, a cantora Luiza Sonza de apresentou ano passado com entradas ao preço de 700 reais. Imagina quando ela for famosa e tiver um repertório, que absurdo será. Como essa gente que paga ingresso sobrevive? De que se alimentam? Como se reproduzem?

Empresários do show bizz têm sua lista de explicações, principalmente para eventos com artistas internacionais: contratos em dólar, impostos, direitos autorais, hospedagens, transportes e concorrência (no caso de grandes nomes). De boa, nada justifica. Que eles queiram cobrar, tudo bem. Inaceitável é ter gente que aceita pagar.

FONTE R7

Cadastro-de-Artistas

Artistas de Araxá devem realizar ou atualizar cadastro para participação em leis de incentivo à cultura

A Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB) está convocando todos os artistas e setores culturais de Araxá para realizar ou atualizar o Cadastro de Agente Cultural junto à instituição. A iniciativa permite que a classe artística possa pleitear recursos financeiros das leis de incentivo à cultura vigentes no município.

Podem realizar o cadastro pessoas físicas e jurídicas que integram o segmento artístico e cultural, como músicos, instrumentistas, artistas, escritores, dançarinos, contadores de histórias, produtores culturais, técnicos, curadores, oficineiros, fotógrafos, grupos de congado e demais manifestações culturais, artesãos e professores de escolas de arte, de dança e de capoeira, entre outras áreas relacionadas. 

Para se cadastrar, o agente cultural deve acessar o site da FCCB  – ( www.fundacaocalmonbarreto.mg.gov.br ) – e clicar na aba ‘Cadastro Municipal de Cultura’.

No formulário, devem ser informados dados pessoais, área de atuação primária e secundária, além do preenchimento de outros campos complementares.

“Em breve será divulgado um novo edital da Lei Municipal Calmon Barreto. Por isso, a fundação já está convocando os artistas da cidade a realizarem o cadastro, que é um pré-requisito para pleiteiem não só essa, mas todas as leis de incentivo do município. Caso o cadastro já tenha sido realizado, é importante manter todos os dados atualizados. A área de atuação informada pelo artista deve ser a mesma do projeto que ele deseja futuramente apresentar”, destaca a presidente da FCCB, Cynthia Verçosa.

Dúvidas sobre o cadastro podem ser esclarecidas pelo telefone (34) 9.9313-0061, com a responsável Viviane.

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Prefeitura de Araxá lança programa Escola do Empreendedorismo e oferece curso gratuito para jovens entre 16 e 30 anos

Com o objetivo de preparar jovens para os desafios do mercado de trabalho e desenvolver habilidades e técnicas para empreender, a Prefeitura de Araxá lança o programa Escola do Empreendedorismo.

Entre os projetos a serem implantados, o Município oferece gratuitamente o curso técnico de Administração com ênfase em Empreendedorismo para jovens de escolas públicas de 16 a 30 anos, que estejam cursando ou que já tenham concluído o ensino médio.

O projeto é aplicado pelo Senai Minas e conta com a metodologia da Escola do Sebrae – Núcleo de Empreendedorismo Juvenil (NEJ).

O curso tem carga horária de 800 horas e o objetivo é proporcionar aos alunos o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas. No total são ofertadas 72 vagas, sendo uma turma no período vespertino e outra no período noturno. As inscrições são realizadas somente via internet, no endereço eletrônico ( www.senaiaraxa.com/nej ). As inscrições para jovens interessados em participar do processo seletivo teve início nesta segunda-feira (3) e vai até o próximo dia 13 de abril.

De acordo com o prefeito Robson Magela, a Escola do Empreendedorismo é um novo programa implantado pelo Município que institui a cultura do empreendedorismo entre jovens araxaenses.

]“Esse é um projeto da Prefeitura de Araxá que foi inspirado na Escola Sebrae, uma instituição referência em todo o país no empreendedorismo, e que será parceira do projeto. O NEJ é o primeiro projeto do programa Escola do Empreendedorismo e, gradativamente, vamos implantar outros projetos que promovam a cultura do empreendedorismo”, destaca o prefeito.

O projeto Núcleo de Empreendedorismo Juvenil (NEJ) tem como objetivo desenvolver no estudante suas competências técnicas e comportamentais, preparando o jovem para vencer desafios do mercado e empreender na vida. Por meio de uma metodologia inovadora de projetos, o estudante é capaz de desenvolver atitudes empreendedoras, habilidades em gestão, solução de problemas, oratória, ideação e modelagem de negócios.

Além disso, é estimulado a desenvolver características como autonomia, proatividade e responsabilidade socioambiental, tornando-se um cidadão crítico e consciente do seu papel na sociedade.

Dúvidas sobre o processo seletivo, entrar em contato com a unidade do Senai, no horário das 8h às 21h, pelos telefones (34) 3662-4194 ou (34) 3662-3038.

Inscrições: www.senaiaraxa.com/nej

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Skank encerra carreira em show no Mineirão neste domingo (26), em BH

Banda mineira circulou pelos quatro cantos do Brasil, com ingressos esgotados por todas as capitais

Para encerrar um glorioso ciclo de 30 anos, com 5 milhões de discos vendidos, 3,2 milhões de ouvintes mensais, turnês em 14 países e hits, Skank volta ao Mineirão neste domingo (26) para o último show da carreira.

A “Turnê de Despedida”, retomada após a pandemia, circulou pelos quatro cantos do Brasil, com ingressos esgotados por todas as capitais. E esta será a última oportunidade de assistir a banda completa tocando seus clássicos num mesmo palco.

A banda se apresenta pela última vez neste domingo (26), às 19h, no Estádio Mineirão, na região da Pampulha, na capital mineira. Os fãs podem chegar já às 15h, hora que os portões serão abertos. O show será registrado para um futuro lançamento audiovisual.

Donos de hits como “Vou Deixar”, “É uma Partida de Futebol” e “Vamos Fugir”, a banda anunciou a separação devido a desejos individuais de experimentar novos caminhos musicais e pessoais. “Sem brigas, sem decadência, sem barracos públicos e sem descartar a possibilidade de reuniões futuras. Pontuais? Comemorativas? Definitivas? Só o tempo dirá. Por hora, é melhor aproveitar a “Turnê de Despedida” como se não houvesse amanhã”, conta a assessoria da banda, em nota.

História da banda

O Skank é formado desde sua fundação por Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria).

A banda mineira começou a carreira com fortes influências da música jamaicana, como dancehall, ska, raggamuffin, dub e reggae. O foco dos integrantes era transportar essa música para a tradição pop brasileira.

Poucos anos depois, os integrantes passaram a equalizar música eletrônica com influências acústicas e psicodélicas, sempre pensadas para a estética do pop.

Rock, rock latino, rockabilly, soul, funk, surf music e timbres eletrônicos passaram a estar presentes na música da banda mineira.

E as influências de outros artistas? The Beatles, Os Paralamas do Sucesso, Ira!, Titãs, The Police e Led Zeppelin são algumas delas.

Mas os mineiros, certamente, sentiram a influência dos artistas que fizeram parte do Clube da Esquina, um dos mais importantes movimentos da música brasileira.

Carreira

Samuel Rosa e Henrique Portugal, em 1983, tocavam em uma banda chamada Pouso Alto do Reggae junto com os irmãos Dinho Mourão e Alexandre Mourão.

A banda foi realizar um show em São Paulo, mas os irmãos não puderam ir. Foi então que Samuel e Henrique chamaram o baixista Lelo Zaneti e o baterista Haroldo Ferretti para a viagem.

Antes do show, mudaram o nome para Skank, inspirados em “Easy Skanking”, música de Bob Marley. A estreia oficial veio em 1991, e o quarteto adorou a experiência e resolveu continuar juntos.

Desde o início, eles se inspiravam no dancehall jamaicano para fazer pop brasileiro. O primeiro álbum homônimo veio em 1992 no formato CD e despertou o interesse da gravadora Sony Music. O álbum foi relançado em 1993.

No ano seguinte, com o segundo álbum “Calango”, vieram os primeiros grandes hits, como “Jackie Tequila” e “Te Ver”.

Em 1996, com “O Samba Poconé”, o grupo fez uma turnê internacional, e o single “Garota Nacional” foi um grande sucesso mundial.

Tanto foi assim que a canção foi a única música brasileira integrante da caixa Soundtrack for a Century, que comemorou os 100 anos da Sony Music.

Nos álbuns seguintes, os mineiros trouxeram outras influências musicais, e o sucesso continuou. “Resposta”, “Saideira”, “Balada do Amor Inabalável”, “Três Lados”, “Acima do Sol”, e “Sutilmente” são alguns dos inúmeros sucessos que a banda emplacou em sua carreira.

Em 2019, o quarteto completou 28 anos de carreira e anunciou seu fim. Mas a Turnê de Despedida precisou ser paralisada por causa da pandemia e foi retomada em 2022. Neste domingo (26), a banda encerra a turnê em um grande show no Mineirão.

Turnê de despedida

Já disse um crítico que a importância de uma banda se mede pela quantidade e qualidade de músicas “indispensáveis” que acabaram ficando de fora do repertório de seu show. Com quase 30 anos de contribuições para as festas, os romances e para a vida dos brasileiros, o Skank já ouviu muito que “faltou esta” e “faltou aquela”.

Pois nessa turnê, que vem celebrando a história da banda antes de sua separação por tempo indeterminado, o desafio tem sido encaixar num mesmo roteiro tudo o que esses caras já deixaram gravado no coração do público desde o comecinho dos anos 1990. E é nessas horas retrospectivas que a gente vê que foi muita coisa – mesmo para generosas duas horas (ou mais!) de show. No dia 26 de março, a banda apresenta o último show em Belo Horizonte, no Estádio do Mineirão. O show será registrado, para um futuro lançamento audiovisual.

Foram nove álbuns de estúdio, alguns deles presença obrigatória em listas de melhores de todos os tempos do pop-rock nacional e que somam mais de 5 milhões de exemplares vendidos; três ao vivo que registraram para a posteridade o nível de ataque e a catarse de seus shows em diferentes fases da carreira; e uma coleção de sucessos que não encontra paralelo nas últimas três décadas no país. Foram cerca de 40 hit singles, 29 deles entre as 100 mais tocadas do ano no Brasil (muitas vezes defendendo sozinhas o pop-rock num mar de sertanejo universitário), 25 em trilhas de novela, dois mega-hits que marcaram fases distintas e igualmente bem sucedidas do grupo (“Garota Nacional” em 1996 e “Vou deixar” em 2004) e um sem-número de favoritas do fãs que vez por outra aparecem de surpresa nos shows. “Algo parecido”, o single inédito lançado em 2018, passou dos 30 milhões de plays em pouco mais de um ano. E ainda temos a nova “Simplesmente”, delicada balada folk lançada especialmente para acompanhar a “Turnê de Despedida”. Que belíssimo problema será montar o repertório dos shows…

Até onde podemos enxergar, esta será a última oportunidade de assistir a Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria) tocando seus clássicos, juntos, num mesmo palco. A banda anunciou a separação motivada pelos desejos individuais de experimentar novos caminhos – musicais e pessoais. Sem brigas, sem decadência, sem barracos públicos e sem descartar a possibilidade de reuniões futuras. Pontuais? Comemorativas? Definitivas? Só o tempo dirá. Por hora, é melhor aproveitar a Turnê de Despedida como se não houvesse amanhã.

A separação do Skank é uma forma de colocar um ponto final (ou um ponto-e-vírgula) numa carreira iniciada na curva entre a moda do rock brasileiro dos anos 1980 e uma nova década que apontava para a brasilidade, para o ritmo e para as misturas. Inicialmente uma simpática banda de vinda de Minas Gerais tocando música de inspiração jamaicana, rapidamente o Skank tanto apontou caminhos para toda uma nova geração (de Chico Science, Raimundos, Pato Fu, Jota Quest, Mundo Livre SA, O Rappa e tantos outros) como ganhou musculatura e tamanho de mercado. Isso ali por 1996, quando chegou no incrível feito de ter, no mesmo período de doze meses, dois álbuns diferentes com mais de um milhão de exemplares vendidos – Calango e O Samba Poconé.

Foram tempos de turnês internacionais, hits no mercado latino e a confiança para arriscar a mudança que viria nos anos seguintes: canções mais melódicas, com mais violões e guitarras e climas psicodélicos. Em meio a momentos tão diferentes, algumas características continuavam: os sucessos na boca do público, as canções na vida das pessoas, os grandes shows para lavar a alma e a coerência com sua própria história, de olhar para frente e encarar os desafios.

É essa coerência que levou Samuel, Lelo, Henrique e Haroldo a pendurar as chuteiras por hora e buscar desafios em outros territórios. A Turnê de Despedida é a versão da banda para aqueles jogos em que os craques do futebol juntam os amigos, num clima incrível de festa e gratidão. Os craques estarão no palco, os amigos somos todos nós que estivemos juntos com eles por tanto tempo. E vai ser um jogo de goleadas, isso todo mundo sabe.