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Zoológico nacional da África do Sul liberta seu último elefante

Operação de ONG foi resultado de vários anos de negociações com o governo sul-africano

O último elefante do zoológico nacional da África do Sul, em Pretória, foi libertado esta semana em uma reserva natural por um grupo de defesa da fauna silvestre.

O elefante Charlie, de 42 anos, foi retirado do  zoológico nacional e transportado para uma reserva na província de Limpopo, onde foi solto na segunda-feira pela EMS Foundation.

A ONG incentiva outro zoo sul-africano, ainda em posse de elefantes em Johannesburgo, a seguir seu exemplo.

Esta operação foi resultado de vários anos de negociações com o governo sul-africano, que recebeu informações científicas segundo as quais os elefantes sofrem nestes locais, informou a fundação no comunicado.

Capturado e tirado de sua manada no Zimbábue quando tinha dois anos, Charlie foi vendido a um circo, antes de ser enviado ao zoológico de Pretória em 2001, acrescentou a fonte.

O zoo municipal de Johannesburgo tem três elefantes.

A libertação de Charlie não significa que o zoológico de Pretória vá parar de mostrar elefantes, mas por enquanto não tem planos de adquirir outros, disse à AFP Michele Pickover, diretora-executiva da ONG, para quem os elefantes não devem viver em cativeiro.

FONTE FOLHA DE PERNAMBUCO

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Número de “nem-nem” no Brasil é maior que na Argentina, Chile e Bolívia, diz OIT

Segundo relatório da organização, a recuperação do emprego pós-pandemia da Covid-19 não foi homogênea

O nível de pessoas entre 15 e 24 anos que não trabalham nem estudam — chamados de “nem-nem” — se manteve praticamente estável no Brasil em 2023 ante o ano anterior, mas segue bastante atrás de vizinhos, como Argentina e Chile.

Os números são da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O levantamento mostra que no ano passado o nível da população dos jovens que não estudavam nem trabalhavam estava em 20,6%. Em 2022, o percentual atingia 20,9%.

Mesmo com essa melhora marginal, o índice do Brasil é muito pior que dos vizinhos. Na Argentina essa legião de “nem-nem” representa 15%, enquanto no Chile e Bolívia a margem chega a 15,3% e 9,5%, respectivamente.

Olhando para dados globais, um em cada cinco jovens no mundo estava nessa situação. Segundo relatório da organização, a recuperação do emprego pós-pandemia da Covid-19 não foi homogênea, principalmente com limitações nas economias emergentes e em desenvolvimentos.Playvolume

A entidade alertou que o número é preocupante, mesmo que as perspectivas do mercado de trabalho global para os jovens tenham melhorado nos últimos quatro anos.

Além disso, esse grupo tem um gênero frequente: o feminino. Dois em cada três dos “nem-nem” eram mulheres, já que os homens se beneficiaram mais da recuperação do mercado de trabalho.

A taxa mundial daqueles que não estudam nem trabalham entre as mulheres jovens duplicou em comparação com a dos homens jovens, com 28,1% e 13,1%, respectivamente, em 2023.

O cenário é de empregos informais cada vez mais frequentes e dificuldade em encontrar um emprego permanente e seguro, salientou o relatório.

“Nenhum de nós pode esperar um futuro estável quando milhões de jovens ao redor do mundo não têm trabalho decente e, como resultado, estão se sentindo inseguros e incapazes de construir uma vida melhor para si e suas famílias”, disse Gilbert F. Houngbo, diretor-geral da OIT.

Houngbo também relembrou que “muitas mulheres jovens, jovens com meios financeiros limitados ou de qualquer origem minoritária ainda lutando. Sem oportunidades iguais para educação e empregos decentes, milhões de jovens estão perdendo suas chances de um futuro melhor”.

Para a Confederação Nacional do Comércio (CNC), os jovens de 18 a 24 anos que não estudam nem trabalham poderiam ter contribuído com R$ 46,3 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2022 se inseridos na economia.

Caso essa parcela participasse do mercado de trabalho, o PIB poderia ter sido de R$ 10,146 trilhões ante o valor obtido em 2022 de R$ 10,1 trilhões — um aumento de 0,46 ponto porcentual (p.p.)

FONTE CNN

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Japão se prepara para um terremoto que acontece uma vez por século; é necessário?

Enquanto tremores sacudiam o chão em partes do oeste do Japão na quinta-feira (8), órgãos governamentais locais e nacionais entraram em ação imediata.

Meteorologistas se reuniram e emitiram um aviso temporário de tsunami. Um comitê especial alertou que outro “grande terremoto” poderia ocorrer na semana seguinte – a primeira vez na história do órgão em que foi emitido esse tipo de aviso nacional.

Trens de alta velocidade foram mais devagar como precaução, causando atrasos nas viagens, e o primeiro-ministro do país cancelou suas viagens ao exterior.

No final, o governo suspendeu a maioria dos avisos e relatou nenhum dano significativo do terremoto de magnitude 7.1.

No entanto, grande parte do país continua em alerta máximo, preparando-se para uma possível emergência durante o que normalmente é a alta temporada de viagens durante as férias de verão – refletindo o foco preciso do Japão na preparação para terremotos.

No entanto, alguns especialistas questionaram se tal aviso é necessário ou mesmo preciso – e se corre o risco de desviar recursos de comunidades consideradas de menor risco.

O Japão já conhece terremotos severos. Ele está localizado no Cinturão de Fogo, uma área de intensa atividade sísmica e vulcânica em ambos os lados do Oceano Pacífico.

“O Japão está situado nas fronteiras de quatro placas tectônicas, o que o torna uma das áreas mais propensas a terremotos no mundo”, disse Shoichi Yoshioka, professor da Universidade de Kobe no Japão.

“Cerca de 10% dos terremotos de magnitude 6 ou mais ocorrem no Japão ou em suas proximidades, então o risco é muito maior do que em lugares como a Europa ou a costa leste dos Estados Unidos, onde os terremotos são raros”, acrescentou Yoshioka.

O pior terremoto da história recente do Japão foi o terremoto de Tohoku, de magnitude 9.1, em 2011, que desencadeou um grande tsunami e um desastre nuclear. Cerca de 20 mil pessoas morreram.

Além disso, há a ameaça iminente do megaterremoto do canal submarino Nankai Trough – o mais poderoso de seu tipo, com magnitudes que podem superar 9. Os sismologistas dizem que isso pode ocorrer potencialmente dentro de algumas décadas, embora a ciência ainda seja debatida.

Escombros deixados por terremoto em Wajuma, no Japão / 04/01/2024 REUTERS/Kim Kyung-Hoon

O governo japonês advertiu sobre o possível terremoto de Nankai Trough por tantos anos que a possibilidade de que isso ocorra tornou-se conhecimento de todos.

Mas também é controverso – com alguns cientistas argumentando que é ineficaz focar apenas nas pequenas chances de um terremoto hipotético em uma parte específica do Japão, especialmente quando outras partes do país enfrentam ameaças semelhantes, mas recebem muito menos atenção.

O “grande terremoto”

A Nankai Trough é uma zona de subducção de 700 quilômetros de comprimento, que se refere ao momento em que placas tectônicas deslizam uma sob a outra.

A maioria dos terremotos e tsunamis do mundo é causada pelos movimentos das placas tectônicas – e os mais poderosos frequentemente ocorrem em zonas de subducção.

Neste caso, a placa tectônica sob o Mar das Filipinas está lentamente deslizando sob a placa continental onde o Japão está localizado, movendo-se vários centímetros a cada ano, de acordo com um relatório de 2013 do Comitê de Pesquisa de Terremotos do governo.

Na Nankai Trough, terremotos severos têm sido registrados a cada 100 a 200 anos, de acordo com o comitê. Os últimos terremotos desse tipo ocorreram em 1944 e 1946, ambos com magnitude 8.1; devastaram o Japão, com pelo menos 2.500 mortes e milhares de feridos, além de dezenas de milhares de casas destruídas.

Calculando os intervalos entre cada grande terremoto, o governo japonês advertiu que há uma chance de 70% a 80% de que o Japão será abalado por outro terremoto da Nankai Trough dentro de 30 anos, esperado para ter magnitude entre 8 e 9.

Mas essas previsões, e a utilidade de até mesmo fazer previsões imprecisas de longo prazo, enfrentaram forte resistência de alguns setores.

Yoshioka, da Universidade de Kobe, disse que a cifra de 70%-80% provavelmente é muito alta, e que os dados são baseados em uma teoria específica, tornando-os potencialmente mais propensos a erros. No entanto, ele não tem dúvidas de que “um grande terremoto ocorrerá nesta área” no futuro.

“Eu digo (aos meus alunos), o terremoto da Nankai Trough definitivamente virá, seja na sua geração ou na geração de seus filhos”, afirmou ele.

Pessoas evacuadas após o terremoto na cidade de Wajima, província de Ishikawa, em 1º de janeiro de 2024 / Yusuke Fukuhara/The Yomiuri Shimbun

Robert Geller, sismólogo e professor emérito da Universidade de Tóquio, foi mais cético, chamando o terremoto da Nankai Trough de uma “construção inventada” e um “cenário puramente hipotético”.

Ele também argumentou que os terremotos não ocorrem em ciclos, mas podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento – o que significa que há pouco valor em calcular quando o próximo terremoto ocorrerá com base em quando os anteriores ocorreram.

É um ponto de discórdia na comunidade científica; sismologistas há muito se baseiam na ideia de que o estresse se acumula lentamente ao longo de uma falha entre duas placas tectônicas, e então é liberado repentinamente em terremotos, um ciclo conhecido como o processo “stick-slip” (“cola-desliza”, na tradução livre) – embora estudos mais recentes tenham mostrado que isso nem sempre é o caso.

Mesmo que haja uma ameaça potencial no horizonte, as chances são extremamente baixas, com Yoshioka e Geller chamando as medidas de segurança pública tomadas na semana passada de excessivas ou desnecessárias.

É verdade que após um terremoto, um segundo, ainda maior, pode seguir – o que é a razão pela qual as autoridades emitiram o aviso sem precedentes na quinta-feira, disse Yoshioka.

Mas mesmo assim, a probabilidade de que o terremoto da Nankai Trough ocorra no dia seguinte é baixa – talvez aumentando de um risco típico de 1 em 1 mil para 1 em algumas centenas. Ainda assim, isso é menos de 1%, afirmou ele.

O perigo de exagerar essas baixas probabilidades é que “você seria como (na fábula de Esopo) o pastor mentiroso e o lobo”, disse Geller. “Você estaria emitindo esses avisos com uma probabilidade um pouco maior que o normal repetidamente, e o público desacreditaria de você rapidamente”.

A população se prepara

No entanto, ainda não há sinais de cansaço público, com pessoas em todo o país em alta alerta. Yota Sugai, um estudante universitário de 22 anos, disse que ver o aviso na televisão “me fez sentir um senso de urgência e medo, como um chamado para a realidade”.

Após o terremoto de quinta-feira, ele providenciou suprimentos de emergência como comida e água, monitorou mapas online para áreas perigosas e considerou visitar seus parentes em áreas costeiras para ajudá-los a planejar rotas de evacuação.

Emissora japonesa NHK emite alerta de tsunami após terremoto /09/08/2024 / Reprodução/NHK

“O recente terremoto no Dia de Ano Novo me lembrou que você nunca sabe quando o terremoto vai acontecer. Isso me fez perceber o poder aterrorizante da natureza”, disse ele, referindo-se ao terremoto de magnitude 7.5 que atingiu a península de Noto no dia 1º de janeiro deste ano – matando centenas, incluindo dezenas que morreram após o terremoto devido a causas relacionadas.

A estudante Mashiro Ogawa, de 21 anos, tomou precauções semelhantes, preparando um “kit de emergência” em casa e incentivando seus pais a fazer o mesmo. Ela vai evitar praias por enquanto e mudar o mobiliário em sua casa, como afastar prateleiras da cama e abaixar a altura delas, disse ela.

“Não parecia uma questão próxima antes, mas agora parece muito real”, afirmou.

Parte da razão pela qual as pessoas estão levando isso tão a sério é devido à quantidade de terremotos que abalou o Japão e como eles ainda são recentes. O desastre de 2011 deixou cicatrizes profundas na memória nacional, que são agravadas por novos grandes terremotos a cada poucos anos.

“Cada vez, testemunhamos a trágica perda de vidas, edifícios sendo destruídos e tsunamis causando devastação, deixando uma impressão duradoura de medo”, disse Yoshioka, da Universidade de Kobe. “Esse medo é compartilhado por muitos cidadãos. Acho que isso contribui significativamente para a preparação do Japão”.

É por isso que “o governo japonês também enfatiza a preparação para evitar outra grande tragédia como o terremoto de 2011”, acrescentou ele. O Japão é amplamente reconhecido como um líder mundial em preparação e resiliência para terremotos, desde sua infraestrutura e códigos de construção até seus sistemas de alívio e resgate.

Megumi Sugimoto, professora associada da Universidade de Osaka especializada em prevenção de desastres, disse que a preparação começa na escola – com até mesmo jardins de infância realizando simulações de evacuação e terremotos para crianças pequenas.

Moradores observam uma casa parcialmente destruída após terremoto de magnitude 7,5 / 02/01/2024/ Reuters

“Não são apenas (terremotos e) tsunamis, mas outros desastres ocorrem com frequência, especialmente na temporada de verão”, disse ela, apontando para tufões, chuvas severas e inundações. Conscientização pública e precauções, como estocar suprimentos de emergência, podem ajudar a proteger as pessoas de “qualquer tipo de desastre”, afirmou ela.

Mas ainda há trabalho a ser feito. Sugimoto e Geller, da Universidade de Tóquio, ambos apontaram que o terremoto de Noto expôs lacunas nos sistemas de resposta do Japão, com colapsos de estradas que isolaram as comunidades mais afetadas e muitos residentes deslocados ainda ficaram sem casa meses depois.

E, disseram, os obstáculos em Noto mostram o risco de focar demais na Nankai Trough, quando outras partes do país estão igualmente ameaçadas.

Por exemplo, Sugimoto trabalhou anteriormente em Fukuoka, na ilha sudoeste de Kyushu. A área onde ela morava já sofreu terremotos devastadores no passado, apesar de não ser rotulada como uma das áreas de alto risco próximas à Nankai Trough.

Por causa disso, “as pessoas não se prepararam bem”, disse ela. E enquanto a área da Nankai Trough recebeu financiamento do governo para preparações para terremotos, “a área de Fukuoka onde eu morava não é apoiada pelo governo central”.

Geller acrescentou que, enquanto o foco na Nankai fez com que as pessoas naquela região estivessem bem preparadas, isso é “ruim para o resto do país. Porque as pessoas pensam, Nankai é muito perigoso, mas estamos bem aqui em Kumamoto, ou na península de Noto”, disse ele.

“Então, isso tem o efeito de induzir todos a uma falsa sensação de segurança, exceto na área supostamente iminente”.

FONTE CNN

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Natura tem prejuízo de R$ 859 mi no 2º tri em meio a pedido de recuperação judicial da Avon Products

O grupo brasileiro de cosméticos Natura anunciou no final da noite de segunda-feira (12) prejuízo líquido de R$ 859 milhões, alta de 17,4% sobre o desempenho também negativo de um ano antes, e um pedido de recuperação judicial da unidade Avon Products (API), comprada em 2020, nos Estados Unidos.

O aumento no prejuízo veio apesar de crescimento de 57,2% do resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), para R$ 670,8 milhões.

Segundo a Natura, o prejuízo veio com a contabilização de R$ 725 milhões gerado pela “reestruturação voluntária da API, que torna improvável continuar a reconhecer os ganhos obtidos com a otimização da estrutura corporativa da Avon, originalmente contabilizados no segundo trimestre de 2021”.

A empresa afirmou no balanço que, não fosse esse efeito, teria tido lucro de R$ 162 milhões.

A companhia, que há vários trimestres tenta reestruturar suas operações para ganhar rentabilidade, apresentou um fluxo de caixa livre negativo de operações continuadas em R$ 675 milhões, uma melhora de 21% sobre o desempenho de um ano antes.Playvolume

A dívida líquida, excluindo leasing, somou R$ 2,1 bilhões ante R$ 275 milhões no primeiro trimestre deste ano, algo que a Natura classificou como “esperado” diante do pagamento de dividendos de cerca de R$ 1 bilhão e consumo de caixa de cerca de R$ 800 milhões, “relativo à sazonalidade anual e investimentos em contas a receber para continuar acelerando o crescimento saudável das vendas”.

“Espera-se que a alavancagem diminua significativamente no segundo semestre, à medida em que entramos em nossos trimestres de geração de caixa e seguimos impulsionando o crescimento do Ebitda”, afirmou a empresa.

FONTE CNN

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Capital Mundial do Mountain Bike: Araxá terá três finais de semana de competição e duas pistas em 2025

Uma mega estrutura será montada para a Copa do Mundo e a Copa Internacional de Mountain Bike em 2025. O evento realizado em Araxá, contará com três fins de semana de emoção no Complexo do Barreiro, com uma novidade: serão duas pistas de competição.

O anúncio foi feito pela organização dos eventos durante uma reunião de prestação de contas e planejamento das edições de 2025-26, realizada no auditório da Acia, nesta segunda-feira (3).

Em 2024, as competições tiveram um público de mais de 60 mil pessoas, com 1.200 atletas de 35 países e de todo o Brasil. A movimentação fomentou a economia do setor de serviços e garantiu 100% de ocupação na rede hoteleira.

Os eventos contaram com a presença de 130 jornalistas, de 20 países, com transmissão para 220 nações e 51 idiomas por meio do canal oficial Warner Bros Discovery. Já a cobertura nacional, foi realizada pela Rede Minas / TV Brasil para 5.170 municípios.