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Prefeitura e Uniaraxá promovem Rua de Lazer neste sábado, na Praça da Juventude

Saúde, esporte e muita diversão. Uma parceria entre a Secretaria Municipal de Esportes e o Centro Universitário do Planalto de Araxá (Uniaraxá) promove a 1º edição do projeto “Uni Duni Tê: Rua de Lazer”. O evento acontece neste sábado (14), das 8h às 12h, no Centro Esportivo Urciano Lemos (Praça da Juventude). Oficinas, alimentos saudáveis, nutrição, dicas de saúde, brincadeiras, gincanas, aulas de crossfit e zumba estão entre as atividades.

O projeto “Uni Duni Tê: Rua de Lazer” é voltado para crianças, adolescentes, adultos e idosos e objetiva levar à população atividades gratuitas recreativas, esportivas e saudáveis, acompanhadas por profissionais de saúde, educadores físicos e monitores.

“Ficamos muito felizes com essa iniciativa. A Rua de Lazer oferece diversão e entretenimento à comunidade, fortalecendo a socialização e promovendo o bem-estar e a qualidade de vida”, destaca o secretário municipal de Esportes, José Antunes Soares Júnior (Dedé).

Assessoria de Comunicação

Área de anexos

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Estudo mostra como as crianças aprendem a linguagem por meio de interações físicas

Pesquisa descobriu que bebês têm mais facilidade em aprender palavras associadas a objetos que podem ser tocados

Momentos de descontração são essenciais ao aprendizado Foto: Sigmund via Unsplash

Para os adultos, comunicar em nossa primeira língua parece fácil e natural. No entanto, a aprendizagem da língua é um processo complexo que é influenciado por vários fatores.

Quando as crianças estão começando a aprender a linguagem, algumas influências, como a quantidade de fala que ouvem e a quantidade de tempo que passam em interações linguísticas com os outros, têm o que podem parecer conexões óbvias com o aprendizado da linguagem.

Talvez menos óbvio seja que as próprias experiências físicas das crianças com seu ambiente as ajudam a aprender novas palavras.

Em uma nova pesquisa de ciências cognitivas, pesquisadores investigam como esse é o caso, considerando como as crianças aprendem palavras que se referem a algo que você pode tocar, agarrar e interagir.

Os cientistas pediram aos pais que avaliassem a facilidade com que uma criança pode interagir fisicamente com o objeto, ideia ou experiência a que uma palavra se refere.

Eles descobriram que palavras que se referem a objetos com os quais as crianças interagem facilmente são também palavras aprendidas em uma idade mais precoce.

Colher: Algo que você toca

Por exemplo, uma palavra como colher geralmente é aprendida antes de uma palavra como céu. E essa relação permanece mesmo quando consideramos outras coisas que podem afetar o aprendizado de palavras, como o quão comum uma palavra é na linguagem cotidiana.

Palavras como colher e céu são relevantes para a vida cotidiana e, portanto, as crianças provavelmente ouvirão essas palavras bem cedo em seu desenvolvimento. Uma diferença entre eles é que a colher se refere a algo que você pode tocar, agarrar e interagir, enquanto o céu não.

Por que a experiência física ajuda

Nossas descobertas concordam com as de estudos em que bebês e crianças pequenas usavam pequenas câmeras corporais montadas na cabeça para registrar suas interações com objetos. Esses estudos mostram que a própria experiência física das crianças as ajuda a aprender novas palavras.

Por exemplo, em um estudo, os pesquisadores descobriram que crianças de 1 ano e seis meses eram mais propensas a aprender o nome de um novo objeto quando seguravam esse objeto, e menos propensas a aprender o nome se seus pais segurassem o novo objeto.

Outro estudo descobriu que crianças de 1 ano e três meses que passaram mais tempo manipulando novos objetos aprenderam mais substantivos quando com 1 ano e nove meses.

As câmeras corporais permitem que os cientistas vejam o ambiente do ponto de vista de uma criança. Isso dá a eles pistas sobre por que é mais fácil para as crianças aprenderem os nomes dos objetos que elas tocam e seguram.

A qualquer momento, há muitos objetos diferentes na visão de uma criança. Quando um pai nomeia um objeto no ambiente, um filho deve descobrir de qual objeto o pai está falando.

Mas quando as crianças estão segurando ou tocando um objeto específico, esse objeto está muito mais perto delas e preenche mais sua visão, tornando mais fácil para elas conectarem a palavra que os pais usaram com o objeto que veem.

Interações infantis

A experiência física também está relacionada a como as crianças usam e processam a linguagem. Palavras como colher que se referem a objetos que são fáceis para uma criança interagir são nomeadas mais rapidamente por crianças a partir dos 6 anos de idade.

Isso provavelmente ocorre porque a experiência física da criança torna mais fácil conectar o significado de uma palavra com as letras escritas ou sons falados da própria palavra, um processo que acontece toda vez que lemos ou ouvimos uma palavra.

Um estudo mais recente também descobriu que palavras que se referem a objetos que são fáceis de interagir eram mais fáceis de ler e reconhecer para crianças na segunda e quarta séries.

Curiosamente, os pesquisadores também descobriram que as crianças que tinham mais tempo de tela a cada dia eram menos propensas a mostrar esse benefício: elas não eram tão rápidas ou precisas ao reconhecer palavras que se referem a objetos fáceis de interagir.

Isso ocorre porque o aumento do tempo de tela pode reduzir a quantidade e a qualidade das experiências físicas que as crianças têm com objetos em seu ambiente.

Brinque e conte assuntos

A aprendizagem de palavras é mais fácil quando uma criança pode interagir com um objeto enquanto ouve o nome desse objeto, em vez de ver o objeto apresentado por um dos pais ou em uma tela.

Isso não é possível para todos os objetos, e as crianças aprenderão as palavras para conceitos que não podem tocar, como céu , mesmo sem interação física. Mas esta pesquisa mostra que pode ser útil dar às crianças oportunidades de tocar e sentir as coisas para as quais estão aprendendo as palavras, desde que seja seguro fazê-lo.

Quando as crianças conseguem tocar, agarrar e interagir com as coisas em seu ambiente, elas desenvolvem suas habilidades motoras. Ao estudar como as crianças aprendem diferentes tipos de palavras, a pesquisa exemplifica as maneiras pelas quais as experiências físicas não são apenas importantes para o aprendizado motor de uma criança, mas também para o aprendizado de palavras, dizem os pesquisadores.

Isso significa que dar às crianças mais oportunidades de interagir fisicamente com seu ambiente real, em vez de virtual, é bom para seus corpos e cérebros.

FONTE CNN

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Alunos da rede municipal de ensino recebem brinquedos pedagógicos em Araxá

Aprender de forma leve e descontraída. Existem diversas formas de se usar a pedagogia infantil e uma delas é por meio dos brinquedos pedagógicos que auxiliam no desenvolvimento das crianças de maneira lúdica. As brinquedotecas dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis) e escolas de Araxá começaram a receber nesta quarta-feira (11) materiais pedagógicos e brinquedos. Ao todo, 40 unidades escolares receberão os kits e cerca de 4 mil alunos de quatro meses a cinco anos serão contemplados. Foram investidos no total R$ 153.996,90 para a compra dos materiais pedagógicos.

O objetivo da brinquedoteca é estimular a criança por meio do lúdico, oferecendo brinquedos e brincadeiras variadas que promovam o interesse e a atenção da criança de forma organizada e que esteja disponível a todos. Cada escola receberá um kit correspondente ao número de alunos para compor a brinquedoteca. Os materiais têm a qualidade certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

O prefeito Robson Magela participou das entregas e reforçou o compromisso da gestão em proporcionar uma educação de qualidade para os araxaenses. “Acreditamos que o futuro do nosso país está na educação que damos para as crianças. Por isso, desde o início desse mandato, estamos investindo pesado e valorizando os profissionais e a estrutura das escolas. Fico muito feliz em ver a alegria das crianças com esses brinquedos pedagógicos e tenho certeza que irão colaborar para o processo de aprendizagem das nossas crianças”, destaca.

De acordo com a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, a chegada desses brinquedos como complementação do equipamento nas escolas contribui para a qualidade da educação infantil. “Toda escola de educação infantil precisa ter uma brinquedoteca. Porque as crianças aprendem não só de forma lúdica que é com brinquedos, mas também por meio de jogos. Esse ambiente acolhedor, esse ambiente infantil, contribui efetivamente para a aprendizagem dos alunos e facilita a vida do professor, uma vez que ele vai ter o material didático adequado para as crianças daquela faixa etária”, reforça.


Assessoria de Comunicação

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Parceria entre Prefeitura de Araxá e Fundação Rio Branco oportuniza acesso de crianças e adolescente à gastronomia

O concurso Grande Chefinho é uma das atrações do Festival Saberes e Sabores que acontece no Grande Hotel do Barreiro, entre os dias 11 e 15 de maio (quarta a domingo).

O Grande Chefinho conta com a parceria entre a Prefeitura de Araxá e a Fundação Rio Branco com aporte de R$ 15 mil, em apoio ao concurso e às aulas práticas de gastronomia mineira para os 20 alunos selecionados.

As aulas práticas estão sendo realizadas no Instituto Gastronômico das Américas (IGA), onde o prefeito Robson Magela e os secretários Wagner Cruz (Ação Social) e Juliano Cesar da Silva (Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo) estiveram presentes nesta terça-feira (10) para interação com os alunos.

O projeto voltado para crianças e adolescentes em vulnerabilidade social tem como objetivo principal oferecer oportunidade de conhecer a área gastronômica e, através de aulas, colocar em prática todos os ensinamentos.

Durante o Saberes e Sabores, os minichefes participarão do concurso Grande Chefinho na Tenda Gastronômica do Festival Saberes e Sabores, perante uma comissão julgadora. A grande final do projeto acontece no domingo. Pela participação e comprometimento com as atividades durante o concurso, todas as crianças e adolescentes receberão prêmios que vão auxiliá-las em seu desenvolvimento pessoal.

“É uma iniciativa excelente, que está acolhendo crianças e adolescentes na culinária e os incentivando para o futuro. E o Festival Saberes e Sabores é um evento imperdível da nossa cidade e mais opção de lazer para quem aprecia a boa gastronomia e, é claro, quer curtir momentos com a família no principal ponto turístico de Araxá”, destaca.

O Festival Saberes e Sabores contará com a presença de chefs renomados, espaços transformados em restaurantes, degustações, amostra de produtos da região, além de apresentações musicais.

Assessoria de Comunicação

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Prefeitura de Araxá abre mais 80 vagas na Educação Infantil para crianças com 3 anos completos

A Prefeitura de Araxá abriu mais 80 vagas para a Educação Infantil para atender crianças com 3 anos completos. As matrículas estão abertas na Casa de Nazaré, sendo 40 vagas para o tempo integral e 40 para período parcial, das 7h às 11h.

De acordo com a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, a oferta de mais vagas foi possível graças a um termo de contrato de locação de quatro salas da Casa de Nazaré. “O Município banca não só o espaço, mas também a estrutura completa para o funcionamento dessas novas turmas, como educadores, administrativo, refeições, suprimentos e material de apoio”, explica a secretária.

Poderão matricular-se todas as crianças que já têm 3 anos completos, nascidas entre abril de 2018 e março de 2019, cuja faixa etária lhes garantem o direito de cursar esta fase da Educação Infantil correspondente ao antigo maternal.

A matrícula pode ser feita até a próxima sexta-feira (13), das 13h às 17h, e o interessado deve estar em posse dos seguintes documentos: Certidão de Nascimento, CPF e RG (se a criança tiver), RG do responsável pela matrícula, Cartão SUS, Cartão de Vacina e declaração de frequência da escola de origem caso a criança esteja sendo transferida.

Com a oferta de mais essas 80 vagas, Araxá consegue atender toda a demanda por vagas para a faixa etária dos 3 anos de idade. No total, desde o início da gestão, a Secretaria Municipal de Educação já conseguiu reduzir a fila de espera com a abertura de cerca de 700 novas vagas para atender a Educação Infantil.

Hoje, Araxá conta com 3.741 crianças estudando em escolas da rede municipal e mais 1.024 em escolas conveniadas, totalizando 4.765 crianças da Educação Infantil matriculadas na rede de ensino municipal.

“Ampliar o número de vagas para a Educação Infantil é importante não só para essas famílias, que terão um local para deixar suas crianças enquanto trabalham, mas principalmente para essas crianças. Afinal, uma educação de qualidade, em um ambiente aconchegante, seguro e estimulante, promove o desenvolvimento da criança”, destaca a secretária Zulma.


Assessoria de Comunicação

Área de anexos

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Prefeito visita Escola Alice Moura e Cemei Dom Pixote

A Escola Municipal Alice Moura e o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Dom Pixote, localizados no setor Sul da cidade, receberam o prefeito Robson Magela nesta quarta-feira (4). Acompanhando pela secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, o prefeito ouviu as demandas da comunidade escolar.

A visita também teve o objetivo de verificar a situação de cada unidade como estrutura física, organização, limpeza, alimentação e atendimento aos alunos. O prefeito Robson Magela reiterou que as visitas às escolas e creches serão um trabalho rotineiro da Administração Municipal.

“Eu tenho que parabenizar toda a equipe de Educação, que inclui professores, diretores, alunos e demais servidores, pois estão dando um verdadeiro show no ensino municipal. Estou muito feliz com esse trabalho fantástico e a nossa meta é obter sempre resultados positivos e continuar investindo na Educação”, ressaltou o prefeito.


Assessoria de Comunicação

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Prefeitura de Araxá inclui informática na grade curricular da Educação de Jovens de Adultos

Estimular a independência dos alunos trabalhando ferramentas tecnológicas dentro da sua realidade. Com esse objetivo, a Prefeitura de Araxá implantou laboratórios de informática na grade curricular dos anos iniciais da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

As aulas acontecem uma vez por semana em todas as seis escolas que oferecem a EJA. “São pessoas que estão no processo de alfabetização, sendo a maioria idosos. Dessa forma, a gente promove não só a alfabetização do ponto de vista do conhecimento da língua, como também da tecnologia”, explica a coordenadora da EJA, Selma Maria de Oliveira.

Ela explica que muitos desses alunos dos anos iniciais sequer tiveram contato com um computador, encontrando dificuldade até mesmo em fazer uso de um caixa eletrônico ou do próprio aplicativo de celular de envio de mensagens instantâneas.

“A iniciativa busca incluir a pessoa em processo de alfabetização à tecnologia digital, com aulas que apresentam a interface do computador, editor de textos, armazenamento e transferência de arquivos, navegação na internet, recebimento de e-mails e uso de aplicativos de forma a criar mais intimidade entre o aluno e a tecnologia”, conclui.


Assessoria de Comunicação

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A incrível história do garoto que inventou o sistema Braille

Louis Braille perdeu a visão aos 3 anos — e, aos 15, já havia desenvolvido um código tátil revolucionário de leitura e escrita para pessoas com deficiência visual.

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Louis Braille perdeu a visão aos 5 anos — e, aos 15, já havia desenvolvido um sistema tátil para leitura e escrita — Foto: BBC

Louis Braille perdeu a visão aos 5 anos — e, aos 15, já havia desenvolvido um sistema tátil para leitura e escrita — Foto: BBC

Num dia de 1812, na comuna de Coupvray, perto de Paris, na França, Louis Braille estava brincando na oficina do pai, que fabricava arreios para cavalos.

Aos 3 anos, não era raro que se sentisse atraído por ferramentas de marcenaria e, imitando o que havia visto, pegou uma das mais pontiagudas para “brincar de papai”.

Talvez não tenha sido a primeira vez que ele fez isso, e provavelmente haviam dito a ele para não fazer — mas, nesta idade, não se medem as consequências.

E, nesta ocasião, aconteceu um acidente que mudaria para sempre sua vida e, alguns anos mais tarde, a de muitas outras pessoas.

Enquanto tentava fazer um buraco no couro, a sovela escorregou das mãos dele e perfurou seu olho.

O olho ficou infeccionado, e a infecção não apenas evoluiu, como também passou para o outro olho.

Aos 5 anos, Louis Braille estava completamente cego.

Embora a escola local não oferecesse nenhum programa especial para pessoas com deficiência visual, seus pais tinham clareza que não deviam negar a ele a oportunidade de estudar. Eles o matricularam então e, aos 7 anos, Braille começou a ir para a escola.

Como a maior parte do ensino era feita de forma oral, ele acabou sendo um aluno apto. Mas, sem saber ler ou escrever, estava sempre em desvantagem.

Finalmente, aconteceu a melhor coisa que poderia acontecer: ele ganhou uma bolsa para estudar no Instituto Nacional para Jovens Cegos (RIJC, na sigla em francês), em Paris.

Rumo a Paris

Braille chegou à capital francesa e ao RIJC quando tinha 10 anos.

Naquela época, o sistema de leitura usado até mesmo no instituto era muito básico: os poucos livros que haviam eram impressos com letras em relevo, sistema inventado pelo fundador da escola, Valentin Haüy.

Isso significava que os alunos tinham que passar os dedos sobre cada letra lentamente, do começo ao fim, para formar palavras e, depois de muito esforço, frases.

Em 1821, Charles Barbier, capitão do exército francês, foi ao instituto compartilhar um sistema de leitura tátil desenvolvido para que os soldados pudessem ler mensagens no campo de batalha na escuridão, sem alertar o inimigo com lanternas.

Ele se deu conta de que sua “escrita noturna”, como a chamava, poderia beneficiar os cegos.

Pontos e linhas, em vez de letras

Em vez de usar letras impressas em relevo, a escrita noturna utilizava pontos e traços em relevo.

Os alunos experimentaram, mas logo perderam o interesse, uma vez que o sistema não apenas não incluía letras maiúsculas ou pontuação, como as palavras eram escritas como eram pronunciadas, e não na ortografia francesa padrão.

Louis Braille, no entanto, persistiu.

Pegou o código como base e foi aperfeiçoando.

Três anos depois, quando tinha 15 anos, havia completado seu novo sistema.

As ferramentas: uma grade sobre o papel e uma sovela, para marcar os pontos necessários — Foto: BBC

As ferramentas: uma grade sobre o papel e uma sovela, para marcar os pontos necessários — Foto: BBC

As mudanças

A primeira versão de seu novo sistema de escrita foi publicada em 1829.

O que ele fez foi simplificar o sistema de Barbier, reduzindo os pontos em relevo.

A ideia era que ficassem do tamanho certo para senti-los com a ponta do dedo com um único toque.

Para criar os pontos em relevo na folha de papel, ele usou uma sovela, a mesma ferramenta pontiaguda que havia causado sua cegueira.

E, para garantir que as linhas ficassem retas e legíveis, usou uma grade plana.

Como Braille adorava música, também inventou um sistema para escrever notas.

O tempo passou…

O mundo da medicina era muito conservador e demorou a adotar a inovação de Braille.

Tanto que ele morreu 2 anos antes de finalmente começarem a ensinar seu sistema no instituto em que havia estudado.

Faleceu de tuberculose aos 43 anos.

Com o passar do tempo, o sistema começou a ser usado em todo o mundo francófono. Em 1882, já estava em uso na Europa. Em 1916, chegou à América do Norte e depois ao resto do mundo.

Um sistema adaptável

O sistema braille mudou a vida de muitas pessoas cegas ao redor do mundo.

Lê-se da esquerda para a direita como outras escritas europeias, e não é uma língua: é um sistema de escrita, o que significa que pode ser adaptado para diferentes línguas.

Foram desenvolvidos ainda códigos braille para fórmulas matemáticas e científicas.

No entanto, com o advento de novas tecnologias, incluindo leitores de tela para computador, as taxas de alfabetização neste sistema estão diminuindo.

Homenagem póstuma

Em 1952, em homenagem ao seu legado, os restos mortais de Louis Braille foram desenterrados e transferidos para o Panteão de Paris, onde estão localizados os túmulos de alguns dos mais célebres líderes intelectuais da França.

No entanto, Coupvray, sua terra natal, insistiu em ficar com as mãos dele, que estão sepultadas em uma urna simples no cemitério da igreja.

A Nasa, agência espacial americana, deu, por sua vez, o nome de “9969 Braille” a um tipo raro de asteroide, um eterno tributo a um grande ser humano.

FOLNTE G1

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Prefeitura de Araxá autoriza ampliação da creche do bairro São Pedro

A Prefeitura de Araxá vai ampliar o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Dona Petrosa, localizado no bairro São Pedro. A planta do projeto já está aprovada pelo prefeito Robson Magela e agora parte para o processo licitatório.

A extensão do Cemei Dona Petrosa vai funcionar no antigo Posto de Saúde do bairro São Pedro, que vai ser readequado com quatro salas, sanitários, refeitório, cozinha, despensa, setor administrativo e jardins para o atendimento de crianças de 4 meses a 3 anos.

De acordo com a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, o espaço vai atender alunos do entorno do bairro São Pedro e área central, seguindo a lista de espera.

Além disso, Zulma acrescenta que um mapeamento de todas as regiões da cidade foi realizado para confirmação dos locais que apresentam maior demanda de vagas, com o Cemei Dona Petrosa entre eles, que vai ofertar mais 64 vagas.

“Temos uma grande demanda para atender e sabemos o quanto este atendimento na educação infantil é importante para as famílias. Gratificante fazer parte de uma gestão que valoriza e investe tanto na educação. Sabemos que quando cuidamos de nossas crianças e jovens, estamos investindo no futuro, a educação é o caminho para uma sociedade melhor”, completa a secretária.

A Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro São Pedro está funcionando na rua Alexandre Gondim, nº 157.


Assessoria de Comunicação

Área de anexos

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Alunos do Oratório Nossa Senhora Auxiliadora vivenciam solidariedade compartilhada com a Apae

A Páscoa é muito mais que chocolate! Essa foi a mensagem aprendida pelos alunos da Escola Municipal Auxiliadora Paiva atendidos no Oratório Nossa Senhora Auxiliadora, no bairro Boa Vista. Eles realizaram várias ações e atividades alusivas ao tema e, nesta quarta-feira (20), doaram bombons para os estudantes e funcionários da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), arrecadados em uma campanha promovida junto à comunidade.

A equipe do oratório também trabalhou com os estudantes a análise da história da Páscoa e sua abordagem dentro das religiões. Houve momentos de partilha entre os alunos, celebração de Páscoa com a presença dos Salesianos e o recebimento dos chocolates tão esperados pelas crianças e jovens atendidos diariamente pelo Tempo Integral no Oratório.

“É importante que as crianças e jovens conheçam pessoas diferentes e que passam por momentos diferentes. A Apae é uma realidade muito diferente da escola. Essa partilha é o sentido da Páscoa, partilhar amor, abraçar as pessoas, compartilhar a alegria entre os alunos e as pessoas atendidas pela entidade”, reforça a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira.

O oratório atende 150 crianças de 6 a 15 anos nas atividades do Projeto Educa+ Tempo Integral. O aluno Arthur Henrique Marques da Silva, 12 anos, está no 7º ano do Ensino Fundamental. Ele conta que foi muito interessante viver essa experiência de levar chocolates para os atendidos da Apae.

“Aprendi que Jesus deu a vida por nós ressuscitando pelos nossos pecados. Eu não conhecia a Apae, e achei muito interessante. É legal compartilhar como Jesus fez antes de ser crucificado”.

A diretora do oratório, Vanessa Feliciano Chagas, destaca que educar para viver, conviver, respeitar e ter fé em dias melhores é a premissa máxima da educação do Oratório Nossa Senhora Auxiliadora

“O projeto é uma demonstração de que a Páscoa é muito mais que chocolate, mas adoçar a vida das pessoas é um ato de bondade e de ternura. Trabalhamos para que a Páscoa seja uma constante na educação de nossos alunos, que merecem de toda a equipe reconstruções constantes, esperança depositada no rosto feliz de cada criança e jovem com fé em um mundo melhor e mais humano”, completa a diretora.


Att.
Assessoria de Comunicação