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Entenda por que é cada vez mais comum esquecermos de “pequenas coisas”

Neurologistas avaliam como as redes sociais e as multitarefas afetam a memóriaFakurian Design/Unsplash

O nome de uma cara conhecido que não vem à mente, a chave do carro que foi parar sabe-se lá onde na hora de sair de casa, um encontro com os amigos que resultou numa hora de atraso porque o esquecimento falou mais alto.

Tudo isto são exemplos de casos esporádicos e momentâneos de falta de memória, mas a verdade é que tendem a ser cada vez mais recorrentes e a aparecer cada vez mais cedo.

À CNN, os especialistas em neurologia e psiquiatria dizem que são muitos os fatores que podem estar a contribuir para este cenário, sendo o stress e a tecnologia aqueles que mais se destacam, com especial atenção para o segundo, que surge cada vez mais cedo na vida das pessoas e acaba por ter um impacto direto na capacidade de concentração e memória. E há ainda que incluir nesta equação o avançar dos anos.

“O próprio envelhecimento normal leva à perda de faculdades de forma gradual e progressiva, sendo que a atenção, a concentração, o rendimento de trabalho e algumas formas de memória são das primeiras dimensões a ser afetadas em idades tão precoces como a partir dos 30-35 anos”, começa disse Alexandre Amaral e Silva, neurologista no Hospital CUF Tejo e no Hospital CUF Santarém.

“Não é uma questão de preguiça ou de perder os senso”, diz Amir-Homayoun Javadi, professor de Psicologia e Neurociências Cognitivas na Universidade Kent, Reino Unido.

O especialista aponta que a pandemia também teve um papel importante no fator determinante para a memória. “Como passamos por uma fase pandémica nos últimos dois anos, isso faz com que se torne mais difícil para os nossos cérebros criar e relembrar memórias”.

O mito da multitarefa

Em 2018, a Universidade de Stanford publicou uma entrevista a Anthony Wagner, professor de Psicologia e diretor do Stanford Memory Laboratory, em que o especialista alertava para as consequências da multitarefa  — execução de várias tarefas ao mesmo tempo, como “assistir” a uma série enquanto se faz scroll numa rede social, estudar enquanto se mantém uma conversa por escrito com outra pessoa, trabalhar em mais do que um projeto em simultâneo.

Para muitas pessoas, a capacidade de fazer mais do que uma tarefa ao mesmo tempo é uma valência positiva, quase que um super-poder dos tempos modernos — e muitas vezes até presente como requisito em anúncios de emprego — mas a verdade é que o nosso cérebro não gosta assim tanto desta sobrecarga de trabalho.

Até pode realizar tarefas ao mesmo tempo, mas a atenção dada a cada uma delas é deficitária e a memória fica prejudicada.

Segundo Wagner, que, ao longo de uma década, estudou a memória em ambiente de múltiplas tarefas realizadas em paralelo, tendo publicado os resultados dessa investigação na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, a multitarefa afeta diretamente a memória de trabalho e a atenção e compromete tarefas simples de memória, como lembrar onde deixou a chave de casa no dia anterior.

O neurologista Alexandre Amaral e Silva considera que, “na maior parte das situações, a multitarefa é prejudicial, não só para a memória como para o desempenho cognitivo em geral”.

E explica o porquê: “a divisão da atenção por diversas tarefas ao mesmo tempo pode comprometer a concentração, diminuir a velocidade de processamento da informação e comprometer a qualidade do desempenho, levando a uma menor eficácia na realização das tarefas”.

No fundo, ele diz, mudar de tarefa em tarefa, tentando na verdade realizá-las ao mesmo tempo, dificulta “a apreensão e retenção dos detalhes de cada uma e levando ao registo de informações fragmentadas e menos estruturadas”.

Em 2020, a revista Nature publicou um outro estudo sobre a multitarefa, revelando que o uso em simultâneo de várias ferramentas digitais — como fazer uma pesquisa online ao mesmo tempo que se “vê” televisão — pode prejudicar a atenção, sobretudo em adultos jovens (entre os 18 e os 26 anos), tornando pior a capacidade de recordar mais tarde situações ou experiências específicas.

O resultado, alerta  Alexandre Amaral e Silva, é “uma sobrecarga de informação que induz uma simplificação da abordagem das tarefas e impede uma reflexão adequada sobre os acontecimentos que seria fundamental para uma eficaz consolidação da memória”.

“Em crianças e jovens há evidências claras de problemas com a atenção, distúrbios do sono e da ansiedade com impacto em termos de rendimento acadêmico relacionados, em particular, com a multitarefa digital”, continua o neurologista.

Stress: o combustível para o estado de alerta

O stress é uma resposta fisiológica com papel importante para colocar o organismo num estado de preparação para um desafio físico e cognitivo. É o combustível para o estado de alerta e atenção, mas apenas quando se faz sentir com peso e medida, o que, nos estilos de vida atuais, tende a ser cada vez menos frequente.

“A ciência começa a reportar em animais que há um efeito do stress no envelhecimento celular, mas ainda não se consegue identificar iso em humanos e perceber qual o impacto a longo prazo”, diz Sofia Sousa, neurologista no Hospital de Braga, que adianta que a Universidade do Minho tem realizado algumas pesquisas sobre o impacto do stress no funcionamento cognitivo, seja de profissionais, como professores universitários e enfermeiros, ou estudantes.

De acordo com um estudo publicado em 2009 na revista Frontiers in Behavioral Neuroscience, “o stress é um forte modulador da função da memória, no entanto, a memória não é um processo unitário e o stress parece exercer efeitos diferentes dependendo do tipo de memória, como a explícita e a de trabalho”.

A memória de trabalho é um componente cognitivo que permite o armazenamento temporário de informação com capacidade limitada, podendo chamar-se memória do presente, aquela que nos ajuda a lembrar algo aqui e agora e que vai construindo ‘gavetas’ com memórias futuras.

“A ciência começa a reportar em animais que há um efeito do stress no envelhecimento celular, mas ainda não se consegue passar para humanos e perceber qual o impacto a longo prazo”, diz Sofia Sousa, neurologista no Hospital de Braga, que adianta que a Universidade do Minho tem realizado algumas investigações sobre o impacto do stress no funcionamento cognitivo, seja de profissionais, como professores universitários e enfermeiros, ou estudantes.

De acordo com um estudo publicado em 2009 na revista Frontiers in Behavioral Neuroscience, “o stress é um forte modulador da função da memória, no entanto, a memória não é um processo unitário e o stress parece exercer efeitos diferentes dependendo do tipo de memória, como a explícita e a de trabalho”.

A memória de trabalho é um componente cognitivo que permite o armazenamento temporário de informação com capacidade limitada, podendo chamar-se memória do presente, aquela que nos ajuda a lembrar algo aqui e agora e que vai construindo ‘gavetas’ com memórias futuras.

No caso das redes sociais, que são um dos principais entretenimentos online, João Cardoso, psiquiatra na Clínica Leite, não hesita em dizer que “estão feitas para isso”, para prender as pessoas, fazer com que queiram passar mais e mais tempo nelas.

“O Instagram e o TikTok têm um algoritmo para dar sempre a novidade e isso mexe com o nosso sistema de seeking [procura]. Tudo isto tem a ver com a dopamina, quando procuramos uma coisa boa produzimos endorfinas, endocanabinoides, mas é a dopamina que nos leva a procurar coisas”, disse.

No caso dos adultos, diz a neurologista Sofia Sousa, os dispositivos móveis e as redes sociais acabam por “cultivar bastante em termos de informação”, contudo, podem ter “o efeito de nos tornar menos ativos socialmente e a estimulação social com outras pessoas é essencial para o funcionamento cognitivo adequado”.

Nas crianças, por sua vez, a situação “é completamente diferente”, uma vez que o uso constante de gadgets “traz danos, porque [as crianças] estão numa fase de desenvolvimento neuronal, ficam mais irritadas e isso interfere na aprendizagem”, alerta a médica.

“Temos alguns estudos que revelam que o tempo de concentração de uma criança diminuiu nos últimos 20 anos. Antes conseguiam ter, mais ou meno, 12 segundos de foco, e um peixe dourado tinha oito segundos, passados 20 anos, as crianças têm em média sete segundos e passamos a ter menos capacidade de atenção do que um peixe e isso é preocupante. Temos que repensar tudo o que é tela, são péssimas”, alerta.

O psiquiatra diz que “não fomos feitos absorver tanta informação” e que, “numa fase da vida na transição da adolescência, os neurônios mais usados ficam e os menos usado vão embora”.

E qual o impacto dos gadgets, do consumo desenfreado de informação online e das redes sociais na memória a longo prazo? “Ligue-me daqui 50 anos e falamos”, diz o psiquiatra, lamentando que ainda não é possível medir os impactos, mas nós estimamos que sejam maus.

Quando as pequenas falhas de memória devem ser um motivo de preocupação?

Segundo o neurologista Alexandre Amaral e Silva, nas pessoas mais jovens, apesar de estarem mais à mercê das multitarefas e dos efeitos das telas na concentração, “raramente existe um compromisso primário da memória, sendo os motivos mais comuns dessas falhas pontuais e transitórias são fatores como os distúrbios de ansiedade/depressão, sobrecarga intelectual/emocional, distúrbios nutricionais e hormonais ou perturbações do sono”.

“Pequenos lapsos pontuais, sem repercussão relevante, como a dificuldade em lembrar um nome ou saber onde está um objeto, não são motivo de alarme, que são habitualmente superados em poucos segundos”, salienta o  neurologista.

Porém, destaca que, “apesar das causas serem maioritariamente “benignas”, no sentido de não se tratarem de doenças com caráter degenerativo, elas não devem ser minimizadas e devem motivar uma correta avaliação e abordagem, particularmente se tiverem impacto relevante no desempenho diário”.

Para Alexandre Amaral e Silva, “a frequência dessas falhas, o seu impacto no desempenho escolar, profissional ou familiar, com diminuição do rendimento e da produtividade ou compromisso das relações interpessoais, são os sinais de alerta mais relevantes e que devem motivar o recurso a um apoio especializado”.

FONTE CNN

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Menino de 5 anos é o brasileiro mais novo a entrar para clube mundial de pessoas com alto QI

Theo Costa Ribeiro passou por testes que revelaram que ele tem capacidade intelectual de uma pessoa de 15 anosTheo Costa Ribeiro, 5 anos, tem QI equivalente a adolescente de 15 anosTheo Costa Ribeiro, 5 anos, tem QI equivalente a adolescente de 15 anosDivulgação

Theo Costa Ribeiro, 5 anos, tem QI equivalente a adolescente de 15 anos

Theo Costa Ribeiro tem 5 anos e apesar da idade é o brasileiro mais novo a integrar a seleta sociedade de pessoas de alto QI conhecida como Mensa Internacional. Para comprovar o alto nível intelectual do filho, os pais do menino, que moram em São Paulo, foram procurar por testes de QI fora do país.

O garoto foi submetido a um teste de 6 dias- um dos mais completos que existem- e fez 146 pontos, o que equivale a 99,8 de percentual. Isso comprova que com apenas 5 anos o garoto tem a capacidade intelectual de uma pessoa de 15 anos. Anteriormente, o brasileiro Gustavo Saldanha de apenas 8 anos tinha sido o brasileiro mais novo aprovado pela Mensa Internacional com uma pontuação de 140 pontos ou 99,6 percentual.

Embora não tenha aplicado o teste, o PhD em neurociências, Fabiano de Abreu Agrela, que assessora o menino e também outros membros da Mensa, como Saldanha, Laura Büchele e Romeu Gutvilen, disse que o garoto é excepcional.

“Theo foi submetido a 6 dias de testes completos que analisaram todas as nuances cognitivas. Posso afirmar que temos um promissor gênio brasileiro”, disse o assessor.Theo Costa Ribeiro, 5 anos, tem QI equivalente a adolescente de 15 anos / Divulgação

Para a CNN,  Agrela disse que e o caso do Theo teve uma dinâmica diferente pois os pais já o procuraram com o teste pronto, após seis meses de espera para sair a conclusão

Com os resultados e o reconhecimento internacional, os pais de Theo avaliam as possibilidades sobre o futuro do filho, que conseguiu avançar uma série e cursa o 2º ano do ensino fundamental. Uma ideia é se mudarem para os Estados Unidos onde o filho poderia pular todas as etapas do ensino regular, indo direto para a faculdade. No Brasil, segundo o neurocientista, o Ministério da Educação (MEC) não permite avançar mais de duas séries, mesmo com os testes comprovando a capacidade intelectual avançada.

O pai do menino, Ygor Tazinaffo, contou como o filho se comportou ao avançar na escola.

“Existia a possibilidade de adiantar mais que um ano, mas optamos por ir aos poucos, pois o emocional é importante também. O Theo foi muito bem e não nos surpreendeu em ter feito amizade rapidamente com os novos colegas”, comentou Tazinaffo.

Nesse momento em que eles estudam as possibilidades, o neurocientista diz que não seria problemático avançar no ensino porque o pequeno estaria com seus pares intelectuais, mas como ele é muito novo ainda, é possível esperar um pouco.

Theo já conseguiu uma bolsa de estudos para a Logos University, na Flórida, Estados Unidos. O plano da família e do neurocientista é conseguir bolsas em universidades  como Harvard e Oxford.

FONTE CNN

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TV Araxá Educa tem concessão renovada por mais um ano

Gabinete do Prefeito – Assessoria de Comunicação – PMA <comunicacao@araxa.mg.gov.br>Anexos17:57 (há 1 hora)
para Cco:mim

A Secretaria Municipal de Educação renovou a concessão da TV Araxá Educa por mais um ano. O objetivo principal da TV, mesmo no período atual no qual as aulas presenciais foram retomadas, é contribuir de forma significativa para a educação dos alunos da rede municipal de ensino, além de assegurar o direito de educação para todos.

A TV Araxá Educa é transmitida pelo canal aberto 12.2 desde novembro de 2021 e possui 24 horas de programação. São divulgados conteúdos educativos, além de campanhas de utilidade pública e institucionais e projetos educacionais.

A programação é voltada para os alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Um projeto moderno, um ambiente virtual de aprendizagem que complementa o conteúdo oferecido pelos professores dentro da sala de aula e é acessível para toda a população da cidade.

A TV Integração foi a vencedora da licitação para transmissão do sinal da TV Araxá Educa por atender todas as demandas necessárias. Atualmente, Araxá é a única cidade da região a contar com um canal aberto educativo e já faz parte da vida de muitas crianças, jovens e adultos.

“A concessão da TV aberta foi feita para os canais obterem a divulgação educativa enquanto estivéssemos no estado de calamidade em função da pandemia, que acabou em 31 de março de 2022. E no dia 4 de abril, o presidente da República assinou a renovação dessa concessão por mais um ano, que agora vale até abril de 2023”, explica a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira.

Segundo ela, a renovação traz inúmeros benefícios para a educação de Araxá, que continua dando um passo importantíssimo no desenvolvimento do ensino público da cidade. “A TV Araxá Educa vai se tornar um canal de reforço, uma complementação ao estudo institucionalizado da escola. Queremos transformar esse canal em uma opção de educação, um canal formativo, educativo, com programas de educação ambiental, com informações referentes à saúde, entre outros inúmeros projetos’, conclui a secretária.


Assessoria de Comunicação PMA

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Alunos da EJA recebem kits de materiais escolares

Os alunos atendidos pela Educação de Jovens e Adultos (EJA) foram contemplados com kits de materiais escolares através da Secretaria Municipal de Educação.

A entrega foi realizada recentemente na Escola Municipal Professora Leonilda Montandon (Caic), contemplando todos os alunos que frequentam a EJA nos cursos presenciais.

Atualmente, a Prefeitura de Araxá oferece a EJA em seis escolas da rede, sendo elas, além do Caic, as Escolas Municipais Agar de Afonseca e Silva, Alice Moura, Professora Auxiliadora Paiva, Romália Porfírio de Azevedo Leite e Centro de Estudos Supletivos (Cesu) Padre Evaristo Afonso, que fica nas instalações da Escola Municipal Dona Gabriela. Ao todo, são 365 alunos matriculados.

Os kits entregues são compostos por cinco cadernos com capa dura, um estojo, quatro lápis, três borrachas, seis canetas, uma régua, uma tesoura, uma mochila e uma garrafa squeeze para água.

“O kit escolar oportuniza aos educandos da EJA terem acesso aos recursos básicos para a construção da aprendizagem e do conhecimento, sendo um viés democrático e inclusivo para a efetivação desta modalidade de ensino”, destaca a coordenadora da EJA, Selma Maria de Oliveira.


Assessoria de Comunicação

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Prefeitura de Araxá repassa mais de R$ 3,7 milhões para entidades educacionais

A Prefeitura de Araxá assinou o repasse de seis termos de convênio para entidades do setor educacional nesta terça-feira (5). Os investimentos somam R$ 3.703.134,31 decorrentes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A verba será utilizada para manutenção e custeio dos serviços assistenciais e pagamento de salários dos colaboradores.

O valor que cada instituição recebe é baseado na quantidade de alunos no cadastramento escolar do ano anterior e será repassado em nove parcelas, de acordo com a prestação de contas do trabalho desenvolvido.

As entidades contempladas foram a Associação Educação de Araxá, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Creche Casa de Nazaré, Centro Presbiteriano Estudantil de Assistência à Criança (Cepac), Centro Infantil Gabriela Mistral e Escola Infantil Mundo da Criança.

A presidente da Escola Mundo da Criança, Luciana Silva Nogueira, destaca a parceria que o Município tem firmado com as instituições de ensino. “Nós nunca fomos tão bem atendidos igual estamos sendo nesta gestão. É com esse convênio que podemos manter as portas abertas, pois só conseguimos atender as crianças da cidade por conta dessa parceria. O recurso será aplicado na manutenção da escola em geral, na educação das crianças, pagamentos de funcionários e despesas em geral. Todo gasto que a gente tem na escola é realizado por meio desse convênio e só temos que agradecer o empenho e atenção da Prefeitura de Araxá”, destaca.

A diretora da Escola Gabriela Mistral, Solange Mattar, ressalta que sem a parceria com o Município as instituições que prestam serviço para educação infantil não sobreviriam. “Todos sabem que o ensino infantil tem demanda e uma defasagem muito grande. E nós temos um apoio da Secretaria de Educação em todos os segmentos da escola, desde o Setor Administrativo até o Setor Pedagógico. Hoje, temos uma parceria maior e também uma exigência, evidentemente, maior. Temos uma burocracia para estar cumprindo com os protocolos que são muitos, mas estamos nos sentindo mais amparados”, ressalta.

Transparência de Repasses– Associação Educação de Araxá – R$ 481.822,20;

– Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) – R$ 464.115,25;

– Creche Casa de Nazaré – R$ 719.471,34;

– Centro Presbiteriano Estudantil de Assistência à Criança (Cepac) – R$ 510.246,96;

– Centro Infantil Gabriela Mistral – R$ 711.083,52;

– Escola Infantil Mundo da Criança – R$ 816.395,04.


Assessoria de Comunicação

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Casal adota cinco crianças para não separar os irmãos: ‘Ou eu pego todos ou não pego nenhum’, diz Jhonatan

Jhonatan da Silva e Daniel Braz se revezam para cuidar dos pequenos, com idades entre 1 e 11 anos. Eles afirmam que chegada das crianças deixou o casal ainda mais unido.

Jhonatan da Silva e Daniel Braz adotaram cinco irmãos. Os quatro meninos e uma menina, com idades entre 1 e 11 anos, vivem uma rotina ininterrupta de cuidados. 

Desde que os pequenos chegaram tudo na casa mudou, principalmente as compras, que passaram a ser feitas em grande quantidade.

O casal tem empregos em horários opostos. Daniel é enfermeiro durante o dia em um hospital psiquiátrico, e Jhonatan trabalha de madrugada como operário em uma fábrica de fibra de vidro. Os dois se dividem para dar conta das crianças e do lar.

“Quando a gente para a canseira bate, só que se eu parar eu vou dormir e desligar. Então tenho que aproveitar que eu ainda estou no gás, tenho que aproveitar que eu já vou levar eles para a escola, então eu já vou adiantando o meu máximo”, afirma Jhonatan.

Casal passou a fazer lista de chamada sempre que saem com os filhos

Casal passou a fazer lista de chamada sempre que saem com os filhos

Ele conta que decidiu adotar os pequenos depois que a mãe biológica, que é sua prima, perdeu a guarda dos filhos em junho de 2020. Naquele momento, Jhonatan e o companheiro decidiram que se fossem fazer a adoção seria de todas as crianças.

“A Justiça recorre ao tio de último grau, mas que ainda tenha vínculo com a criança. Recorreu à família paterna e à família materna, e ambos não quiseram se envolver, talvez pelo medo, pela quantidade, ou queria um e não queria pegar os outros. E na minha cabeça eu falava: ‘ou eu pego todos ou não pego nenhum’”, relembra o operário.

O casal chegou a se separar três vezes desde o início da relação, mas afirma que ficaram ainda mais próximos com a chegada das crianças.

A adoção já era um tema conhecido para Daniel. Nascido no Pará, ele foi criado pela mãe adotiva desde pequeno. Aos 13 anos, decidiu deixar a família e morar com uma tia em São Paulo, mas uma situação mudou tudo em sua vida.

“Quando eu cheguei aqui, fiquei 15 dias com eles e depois me deixaram na rua”, ressalta.

Depois do segundo abandono, ele foi acolhido por uma família da cidade, com quem morou por três anos.

“Sou muito grato a essa família que me colocou dentro da sua casa, e do jeito que ela tratava os filhos ela me tratava também”, destaca Daniel.

Amor que vem de família

Família se reúne em festa de debutante

Família se reúne em festa de debutante

Em uma festa de debutante, as crianças e o casal encontram parte da família de Jhonatan. Ele garante que sua formação passou pelo amor que recebeu da madrinha, por quem tem muita gratidão e considera uma segunda mãe.

“A minha madrinha olhou para mim quando eu era invisível e falou assim: ‘Você vai estudar, você vai ser alguém’. Tudo o que a família dela pôde fazer por mim fez, e o que eu faço para os meus filhos é reflexo do que ela um dia pôde me oferecer”, afirma.

FONTE G1
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Prefeitura de Araxá conclui entrega de 14.860 kits de materiais escolares

A Secretaria Municipal de Educação concluiu a entrega de 14.860 kits de materiais escolares aos alunos das escolas municipais. Foram distribuídas mochilas, pastas, estojos, cadernos, agendas, lápis, borrachas, tesouras, apontadores, dentre outros itens necessários no auxílio da aprendizagem.

Cada kit é composto por materiais conforme a faixa etária e etapa da educação, e beneficiou alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino de Educação Especial e Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O prefeito Robson Magela, que participou da entrega dos primeiros kits, falou da importância desses materiais para quem precisa. “Muitas famílias carentes vivem com pouca renda e mal têm condições de comprar o básico para que os filhos possam estudar. Esses kits são completos, e ver a alegria estampada no rosto de cada criança quando vê um estojo ou uma caixa de lápis de cor não tem preço”, afirma.

A secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, destaca que para 2023 o projeto continua. “A Secretária Municipal de Educação vai manter a política de disponibilizar materiais escolares. Além disso, vamos orientar os alunos quanto à conservação de alguns itens, como mochila e estojo, para serem reaproveitados no ano que vem. E continuaremos com a distribuição de materiais que os alunos forem precisando”, explica Zulma.

Assessoria de Comunicação

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Projeto Por um Museu Humanizado busca promover a educação patrimonial para estudantes de Araxá

Contar aos mais novos a história de Araxá e promover a educação patrimonial. É com este objetivo que o projeto Por um Museu Humanizado – Construindo Cidadania, desenvolvido pela Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB), está oportunizando o acesso de alunos do ensino fundamental de escolas públicas aos museus da cidade.

O projeto acontece duas vezes por mês de maneira alternada nos museus Dona Beja e Sacro.

A primeira visita foi com alunos da Escola Estadual Maria de Magalhães no Museu Dona Beja. Após o tour, o monitor promove um bate-papo sobre a história do museu visitado e a importância que ele tem para Araxá.

“Essa iniciativa é importante e buscar despertar nos alunos o conhecimento sobre a riqueza histórica de Araxá. Muita coisa mudou de antigamente em relação a hoje. E trazer isso aos mais novos é necessário, pois foi por meio do antigo que a gente caminhou para a modernidade”, destaca a coordenadora dos museus e idealizadora do projeto, Graça Maria Melo da Silva.



Assessoria de Comunicação

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Repasse de R$ 700 mil para caixas escolares

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 Agora, cada escola municipal de Araxá terá o seu próprio caixa escolar, com recursos que serão investidos em manutenção e pequenos reparos do dia a dia.

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 O prefeito Robson Magela assinou o termo para repasse de R$ 700 mil, que serão distribuídos entre 39 escolas municipais.

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 Esse caixa será útil para compra substituição de lâmpadas queimadas, torneiras quebradas, poda do jardim e outras necessidades pontuais.

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 Quem conta mais sobre essa importante iniciativa é o prefeito Robson Magela e a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira.

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 Dá o play e confira!

#PrefeituraDeAraxá #NossoCompromissoÉcomVocê

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Assessoria de Comunicação

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Chorar as pitangas

CURIOSIDADES

De onde vem esse termo usado por quem lamenta algum infortúnio?

Em sua história, o Brasil se comportou como um rico mosaico de culturas onde influências diversas deram origem às várias facetas que hoje tentam definir a figura do brasileiro. Sem dúvida, é praticamente impossível alegar que nosso país seja portador de uma “cultura pura”. Povos oriundos das mais diversas partes do mundo deixaram aqui sua marca, compondo a formação de um amplo leque de hábitos, gestos e expressões que não reconhecem nenhum tipo de limitação.

No início do processo de colonização, apesar das várias situações de conflito, portugueses e indígenas estabeleceram um contato empreendedor de diversas trocas culturais. Com esse respeito, alguns historiadores chegam a levantar a hipótese de que as dificuldades enfrentadas pelos colonos lusitanos seriam bem maiores caso não buscassem os saberes acumulados pelas sociedades indígenas que há séculos desbravaram o território.

De fato, o desafio de se adaptar a um espaço desconhecido deve ter feito muitos colonos “chorar lágrimas de sangue”. No entanto, se um português fosse se queixar a um indígena por meio dessa expressão gastaria certo tempo para que essa metáfora fizesse algum sentido para o nativo. É justamente aí que o contato entre esses dois mundos distintos, no caso, indígena e português, possibilitou a criação de novas expressões que perpetuaram em nosso cotidiano.

Segundo a indicação de algumas pesquisas, como a do folclorista Câmara Cascudo, o termo “chorar as pitangas” foi cunhado por meio desse contato entre culturas diferentes. No caso, o “sangue” que compunha a expressão lusitana foi substituído por “pitanga”, que significa “vermelho” na língua tupi. Dessa forma, o termo acabou fazendo alusão à uma lamentação extensa, onde o reclamante passaria chorando até ficar com seus olhos avermelhados.

Foi assim que uma nova expressão foi desenhada para reclamar das várias intempéries ocorridas durante o longo e difícil processo de dominação do território brasileiro. Não se limitando ao passado colonial, ainda temos muitas pessoas que admitem “chorar suas pitangas” quando algum tipo de contratempo sobrevém.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola