grande_chefinho-8

Parceria entre Prefeitura de Araxá e Fundação Rio Branco oportuniza acesso de crianças e adolescente à gastronomia

O concurso Grande Chefinho é uma das atrações do Festival Saberes e Sabores que acontece no Grande Hotel do Barreiro, entre os dias 11 e 15 de maio (quarta a domingo).

O Grande Chefinho conta com a parceria entre a Prefeitura de Araxá e a Fundação Rio Branco com aporte de R$ 15 mil, em apoio ao concurso e às aulas práticas de gastronomia mineira para os 20 alunos selecionados.

As aulas práticas estão sendo realizadas no Instituto Gastronômico das Américas (IGA), onde o prefeito Robson Magela e os secretários Wagner Cruz (Ação Social) e Juliano Cesar da Silva (Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo) estiveram presentes nesta terça-feira (10) para interação com os alunos.

O projeto voltado para crianças e adolescentes em vulnerabilidade social tem como objetivo principal oferecer oportunidade de conhecer a área gastronômica e, através de aulas, colocar em prática todos os ensinamentos.

Durante o Saberes e Sabores, os minichefes participarão do concurso Grande Chefinho na Tenda Gastronômica do Festival Saberes e Sabores, perante uma comissão julgadora. A grande final do projeto acontece no domingo. Pela participação e comprometimento com as atividades durante o concurso, todas as crianças e adolescentes receberão prêmios que vão auxiliá-las em seu desenvolvimento pessoal.

“É uma iniciativa excelente, que está acolhendo crianças e adolescentes na culinária e os incentivando para o futuro. E o Festival Saberes e Sabores é um evento imperdível da nossa cidade e mais opção de lazer para quem aprecia a boa gastronomia e, é claro, quer curtir momentos com a família no principal ponto turístico de Araxá”, destaca.

O Festival Saberes e Sabores contará com a presença de chefs renomados, espaços transformados em restaurantes, degustações, amostra de produtos da região, além de apresentações musicais.

Assessoria de Comunicação

Educacao-Infantil-Araxa

Prefeitura de Araxá abre mais 80 vagas na Educação Infantil para crianças com 3 anos completos

A Prefeitura de Araxá abriu mais 80 vagas para a Educação Infantil para atender crianças com 3 anos completos. As matrículas estão abertas na Casa de Nazaré, sendo 40 vagas para o tempo integral e 40 para período parcial, das 7h às 11h.

De acordo com a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, a oferta de mais vagas foi possível graças a um termo de contrato de locação de quatro salas da Casa de Nazaré. “O Município banca não só o espaço, mas também a estrutura completa para o funcionamento dessas novas turmas, como educadores, administrativo, refeições, suprimentos e material de apoio”, explica a secretária.

Poderão matricular-se todas as crianças que já têm 3 anos completos, nascidas entre abril de 2018 e março de 2019, cuja faixa etária lhes garantem o direito de cursar esta fase da Educação Infantil correspondente ao antigo maternal.

A matrícula pode ser feita até a próxima sexta-feira (13), das 13h às 17h, e o interessado deve estar em posse dos seguintes documentos: Certidão de Nascimento, CPF e RG (se a criança tiver), RG do responsável pela matrícula, Cartão SUS, Cartão de Vacina e declaração de frequência da escola de origem caso a criança esteja sendo transferida.

Com a oferta de mais essas 80 vagas, Araxá consegue atender toda a demanda por vagas para a faixa etária dos 3 anos de idade. No total, desde o início da gestão, a Secretaria Municipal de Educação já conseguiu reduzir a fila de espera com a abertura de cerca de 700 novas vagas para atender a Educação Infantil.

Hoje, Araxá conta com 3.741 crianças estudando em escolas da rede municipal e mais 1.024 em escolas conveniadas, totalizando 4.765 crianças da Educação Infantil matriculadas na rede de ensino municipal.

“Ampliar o número de vagas para a Educação Infantil é importante não só para essas famílias, que terão um local para deixar suas crianças enquanto trabalham, mas principalmente para essas crianças. Afinal, uma educação de qualidade, em um ambiente aconchegante, seguro e estimulante, promove o desenvolvimento da criança”, destaca a secretária Zulma.


Assessoria de Comunicação

Área de anexos

Visita-Alice-Moura-4-1

Prefeito visita Escola Alice Moura e Cemei Dom Pixote

A Escola Municipal Alice Moura e o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Dom Pixote, localizados no setor Sul da cidade, receberam o prefeito Robson Magela nesta quarta-feira (4). Acompanhando pela secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, o prefeito ouviu as demandas da comunidade escolar.

A visita também teve o objetivo de verificar a situação de cada unidade como estrutura física, organização, limpeza, alimentação e atendimento aos alunos. O prefeito Robson Magela reiterou que as visitas às escolas e creches serão um trabalho rotineiro da Administração Municipal.

“Eu tenho que parabenizar toda a equipe de Educação, que inclui professores, diretores, alunos e demais servidores, pois estão dando um verdadeiro show no ensino municipal. Estou muito feliz com esse trabalho fantástico e a nossa meta é obter sempre resultados positivos e continuar investindo na Educação”, ressaltou o prefeito.


Assessoria de Comunicação

Informatica-EJA-2

Prefeitura de Araxá inclui informática na grade curricular da Educação de Jovens de Adultos

Estimular a independência dos alunos trabalhando ferramentas tecnológicas dentro da sua realidade. Com esse objetivo, a Prefeitura de Araxá implantou laboratórios de informática na grade curricular dos anos iniciais da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

As aulas acontecem uma vez por semana em todas as seis escolas que oferecem a EJA. “São pessoas que estão no processo de alfabetização, sendo a maioria idosos. Dessa forma, a gente promove não só a alfabetização do ponto de vista do conhecimento da língua, como também da tecnologia”, explica a coordenadora da EJA, Selma Maria de Oliveira.

Ela explica que muitos desses alunos dos anos iniciais sequer tiveram contato com um computador, encontrando dificuldade até mesmo em fazer uso de um caixa eletrônico ou do próprio aplicativo de celular de envio de mensagens instantâneas.

“A iniciativa busca incluir a pessoa em processo de alfabetização à tecnologia digital, com aulas que apresentam a interface do computador, editor de textos, armazenamento e transferência de arquivos, navegação na internet, recebimento de e-mails e uso de aplicativos de forma a criar mais intimidade entre o aluno e a tecnologia”, conclui.


Assessoria de Comunicação

bbc1

A incrível história do garoto que inventou o sistema Braille

Louis Braille perdeu a visão aos 3 anos — e, aos 15, já havia desenvolvido um código tátil revolucionário de leitura e escrita para pessoas com deficiência visual.

TOPO


Louis Braille perdeu a visão aos 5 anos — e, aos 15, já havia desenvolvido um sistema tátil para leitura e escrita — Foto: BBC

Louis Braille perdeu a visão aos 5 anos — e, aos 15, já havia desenvolvido um sistema tátil para leitura e escrita — Foto: BBC

Num dia de 1812, na comuna de Coupvray, perto de Paris, na França, Louis Braille estava brincando na oficina do pai, que fabricava arreios para cavalos.

Aos 3 anos, não era raro que se sentisse atraído por ferramentas de marcenaria e, imitando o que havia visto, pegou uma das mais pontiagudas para “brincar de papai”.

Talvez não tenha sido a primeira vez que ele fez isso, e provavelmente haviam dito a ele para não fazer — mas, nesta idade, não se medem as consequências.

E, nesta ocasião, aconteceu um acidente que mudaria para sempre sua vida e, alguns anos mais tarde, a de muitas outras pessoas.

Enquanto tentava fazer um buraco no couro, a sovela escorregou das mãos dele e perfurou seu olho.

O olho ficou infeccionado, e a infecção não apenas evoluiu, como também passou para o outro olho.

Aos 5 anos, Louis Braille estava completamente cego.

Embora a escola local não oferecesse nenhum programa especial para pessoas com deficiência visual, seus pais tinham clareza que não deviam negar a ele a oportunidade de estudar. Eles o matricularam então e, aos 7 anos, Braille começou a ir para a escola.

Como a maior parte do ensino era feita de forma oral, ele acabou sendo um aluno apto. Mas, sem saber ler ou escrever, estava sempre em desvantagem.

Finalmente, aconteceu a melhor coisa que poderia acontecer: ele ganhou uma bolsa para estudar no Instituto Nacional para Jovens Cegos (RIJC, na sigla em francês), em Paris.

Rumo a Paris

Braille chegou à capital francesa e ao RIJC quando tinha 10 anos.

Naquela época, o sistema de leitura usado até mesmo no instituto era muito básico: os poucos livros que haviam eram impressos com letras em relevo, sistema inventado pelo fundador da escola, Valentin Haüy.

Isso significava que os alunos tinham que passar os dedos sobre cada letra lentamente, do começo ao fim, para formar palavras e, depois de muito esforço, frases.

Em 1821, Charles Barbier, capitão do exército francês, foi ao instituto compartilhar um sistema de leitura tátil desenvolvido para que os soldados pudessem ler mensagens no campo de batalha na escuridão, sem alertar o inimigo com lanternas.

Ele se deu conta de que sua “escrita noturna”, como a chamava, poderia beneficiar os cegos.

Pontos e linhas, em vez de letras

Em vez de usar letras impressas em relevo, a escrita noturna utilizava pontos e traços em relevo.

Os alunos experimentaram, mas logo perderam o interesse, uma vez que o sistema não apenas não incluía letras maiúsculas ou pontuação, como as palavras eram escritas como eram pronunciadas, e não na ortografia francesa padrão.

Louis Braille, no entanto, persistiu.

Pegou o código como base e foi aperfeiçoando.

Três anos depois, quando tinha 15 anos, havia completado seu novo sistema.

As ferramentas: uma grade sobre o papel e uma sovela, para marcar os pontos necessários — Foto: BBC

As ferramentas: uma grade sobre o papel e uma sovela, para marcar os pontos necessários — Foto: BBC

As mudanças

A primeira versão de seu novo sistema de escrita foi publicada em 1829.

O que ele fez foi simplificar o sistema de Barbier, reduzindo os pontos em relevo.

A ideia era que ficassem do tamanho certo para senti-los com a ponta do dedo com um único toque.

Para criar os pontos em relevo na folha de papel, ele usou uma sovela, a mesma ferramenta pontiaguda que havia causado sua cegueira.

E, para garantir que as linhas ficassem retas e legíveis, usou uma grade plana.

Como Braille adorava música, também inventou um sistema para escrever notas.

O tempo passou…

O mundo da medicina era muito conservador e demorou a adotar a inovação de Braille.

Tanto que ele morreu 2 anos antes de finalmente começarem a ensinar seu sistema no instituto em que havia estudado.

Faleceu de tuberculose aos 43 anos.

Com o passar do tempo, o sistema começou a ser usado em todo o mundo francófono. Em 1882, já estava em uso na Europa. Em 1916, chegou à América do Norte e depois ao resto do mundo.

Um sistema adaptável

O sistema braille mudou a vida de muitas pessoas cegas ao redor do mundo.

Lê-se da esquerda para a direita como outras escritas europeias, e não é uma língua: é um sistema de escrita, o que significa que pode ser adaptado para diferentes línguas.

Foram desenvolvidos ainda códigos braille para fórmulas matemáticas e científicas.

No entanto, com o advento de novas tecnologias, incluindo leitores de tela para computador, as taxas de alfabetização neste sistema estão diminuindo.

Homenagem póstuma

Em 1952, em homenagem ao seu legado, os restos mortais de Louis Braille foram desenterrados e transferidos para o Panteão de Paris, onde estão localizados os túmulos de alguns dos mais célebres líderes intelectuais da França.

No entanto, Coupvray, sua terra natal, insistiu em ficar com as mãos dele, que estão sepultadas em uma urna simples no cemitério da igreja.

A Nasa, agência espacial americana, deu, por sua vez, o nome de “9969 Braille” a um tipo raro de asteroide, um eterno tributo a um grande ser humano.

FOLNTE G1

Ampliacao-Sao-Pedro

Prefeitura de Araxá autoriza ampliação da creche do bairro São Pedro

A Prefeitura de Araxá vai ampliar o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Dona Petrosa, localizado no bairro São Pedro. A planta do projeto já está aprovada pelo prefeito Robson Magela e agora parte para o processo licitatório.

A extensão do Cemei Dona Petrosa vai funcionar no antigo Posto de Saúde do bairro São Pedro, que vai ser readequado com quatro salas, sanitários, refeitório, cozinha, despensa, setor administrativo e jardins para o atendimento de crianças de 4 meses a 3 anos.

De acordo com a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, o espaço vai atender alunos do entorno do bairro São Pedro e área central, seguindo a lista de espera.

Além disso, Zulma acrescenta que um mapeamento de todas as regiões da cidade foi realizado para confirmação dos locais que apresentam maior demanda de vagas, com o Cemei Dona Petrosa entre eles, que vai ofertar mais 64 vagas.

“Temos uma grande demanda para atender e sabemos o quanto este atendimento na educação infantil é importante para as famílias. Gratificante fazer parte de uma gestão que valoriza e investe tanto na educação. Sabemos que quando cuidamos de nossas crianças e jovens, estamos investindo no futuro, a educação é o caminho para uma sociedade melhor”, completa a secretária.

A Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro São Pedro está funcionando na rua Alexandre Gondim, nº 157.


Assessoria de Comunicação

Área de anexos

pascoa-solidaria (6) (1)

Alunos do Oratório Nossa Senhora Auxiliadora vivenciam solidariedade compartilhada com a Apae

A Páscoa é muito mais que chocolate! Essa foi a mensagem aprendida pelos alunos da Escola Municipal Auxiliadora Paiva atendidos no Oratório Nossa Senhora Auxiliadora, no bairro Boa Vista. Eles realizaram várias ações e atividades alusivas ao tema e, nesta quarta-feira (20), doaram bombons para os estudantes e funcionários da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), arrecadados em uma campanha promovida junto à comunidade.

A equipe do oratório também trabalhou com os estudantes a análise da história da Páscoa e sua abordagem dentro das religiões. Houve momentos de partilha entre os alunos, celebração de Páscoa com a presença dos Salesianos e o recebimento dos chocolates tão esperados pelas crianças e jovens atendidos diariamente pelo Tempo Integral no Oratório.

“É importante que as crianças e jovens conheçam pessoas diferentes e que passam por momentos diferentes. A Apae é uma realidade muito diferente da escola. Essa partilha é o sentido da Páscoa, partilhar amor, abraçar as pessoas, compartilhar a alegria entre os alunos e as pessoas atendidas pela entidade”, reforça a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira.

O oratório atende 150 crianças de 6 a 15 anos nas atividades do Projeto Educa+ Tempo Integral. O aluno Arthur Henrique Marques da Silva, 12 anos, está no 7º ano do Ensino Fundamental. Ele conta que foi muito interessante viver essa experiência de levar chocolates para os atendidos da Apae.

“Aprendi que Jesus deu a vida por nós ressuscitando pelos nossos pecados. Eu não conhecia a Apae, e achei muito interessante. É legal compartilhar como Jesus fez antes de ser crucificado”.

A diretora do oratório, Vanessa Feliciano Chagas, destaca que educar para viver, conviver, respeitar e ter fé em dias melhores é a premissa máxima da educação do Oratório Nossa Senhora Auxiliadora

“O projeto é uma demonstração de que a Páscoa é muito mais que chocolate, mas adoçar a vida das pessoas é um ato de bondade e de ternura. Trabalhamos para que a Páscoa seja uma constante na educação de nossos alunos, que merecem de toda a equipe reconstruções constantes, esperança depositada no rosto feliz de cada criança e jovem com fé em um mundo melhor e mais humano”, completa a diretora.


Att.
Assessoria de Comunicação

cerebro_unsplash

Entenda por que é cada vez mais comum esquecermos de “pequenas coisas”

Neurologistas avaliam como as redes sociais e as multitarefas afetam a memóriaFakurian Design/Unsplash

O nome de uma cara conhecido que não vem à mente, a chave do carro que foi parar sabe-se lá onde na hora de sair de casa, um encontro com os amigos que resultou numa hora de atraso porque o esquecimento falou mais alto.

Tudo isto são exemplos de casos esporádicos e momentâneos de falta de memória, mas a verdade é que tendem a ser cada vez mais recorrentes e a aparecer cada vez mais cedo.

À CNN, os especialistas em neurologia e psiquiatria dizem que são muitos os fatores que podem estar a contribuir para este cenário, sendo o stress e a tecnologia aqueles que mais se destacam, com especial atenção para o segundo, que surge cada vez mais cedo na vida das pessoas e acaba por ter um impacto direto na capacidade de concentração e memória. E há ainda que incluir nesta equação o avançar dos anos.

“O próprio envelhecimento normal leva à perda de faculdades de forma gradual e progressiva, sendo que a atenção, a concentração, o rendimento de trabalho e algumas formas de memória são das primeiras dimensões a ser afetadas em idades tão precoces como a partir dos 30-35 anos”, começa disse Alexandre Amaral e Silva, neurologista no Hospital CUF Tejo e no Hospital CUF Santarém.

“Não é uma questão de preguiça ou de perder os senso”, diz Amir-Homayoun Javadi, professor de Psicologia e Neurociências Cognitivas na Universidade Kent, Reino Unido.

O especialista aponta que a pandemia também teve um papel importante no fator determinante para a memória. “Como passamos por uma fase pandémica nos últimos dois anos, isso faz com que se torne mais difícil para os nossos cérebros criar e relembrar memórias”.

O mito da multitarefa

Em 2018, a Universidade de Stanford publicou uma entrevista a Anthony Wagner, professor de Psicologia e diretor do Stanford Memory Laboratory, em que o especialista alertava para as consequências da multitarefa  — execução de várias tarefas ao mesmo tempo, como “assistir” a uma série enquanto se faz scroll numa rede social, estudar enquanto se mantém uma conversa por escrito com outra pessoa, trabalhar em mais do que um projeto em simultâneo.

Para muitas pessoas, a capacidade de fazer mais do que uma tarefa ao mesmo tempo é uma valência positiva, quase que um super-poder dos tempos modernos — e muitas vezes até presente como requisito em anúncios de emprego — mas a verdade é que o nosso cérebro não gosta assim tanto desta sobrecarga de trabalho.

Até pode realizar tarefas ao mesmo tempo, mas a atenção dada a cada uma delas é deficitária e a memória fica prejudicada.

Segundo Wagner, que, ao longo de uma década, estudou a memória em ambiente de múltiplas tarefas realizadas em paralelo, tendo publicado os resultados dessa investigação na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, a multitarefa afeta diretamente a memória de trabalho e a atenção e compromete tarefas simples de memória, como lembrar onde deixou a chave de casa no dia anterior.

O neurologista Alexandre Amaral e Silva considera que, “na maior parte das situações, a multitarefa é prejudicial, não só para a memória como para o desempenho cognitivo em geral”.

E explica o porquê: “a divisão da atenção por diversas tarefas ao mesmo tempo pode comprometer a concentração, diminuir a velocidade de processamento da informação e comprometer a qualidade do desempenho, levando a uma menor eficácia na realização das tarefas”.

No fundo, ele diz, mudar de tarefa em tarefa, tentando na verdade realizá-las ao mesmo tempo, dificulta “a apreensão e retenção dos detalhes de cada uma e levando ao registo de informações fragmentadas e menos estruturadas”.

Em 2020, a revista Nature publicou um outro estudo sobre a multitarefa, revelando que o uso em simultâneo de várias ferramentas digitais — como fazer uma pesquisa online ao mesmo tempo que se “vê” televisão — pode prejudicar a atenção, sobretudo em adultos jovens (entre os 18 e os 26 anos), tornando pior a capacidade de recordar mais tarde situações ou experiências específicas.

O resultado, alerta  Alexandre Amaral e Silva, é “uma sobrecarga de informação que induz uma simplificação da abordagem das tarefas e impede uma reflexão adequada sobre os acontecimentos que seria fundamental para uma eficaz consolidação da memória”.

“Em crianças e jovens há evidências claras de problemas com a atenção, distúrbios do sono e da ansiedade com impacto em termos de rendimento acadêmico relacionados, em particular, com a multitarefa digital”, continua o neurologista.

Stress: o combustível para o estado de alerta

O stress é uma resposta fisiológica com papel importante para colocar o organismo num estado de preparação para um desafio físico e cognitivo. É o combustível para o estado de alerta e atenção, mas apenas quando se faz sentir com peso e medida, o que, nos estilos de vida atuais, tende a ser cada vez menos frequente.

“A ciência começa a reportar em animais que há um efeito do stress no envelhecimento celular, mas ainda não se consegue identificar iso em humanos e perceber qual o impacto a longo prazo”, diz Sofia Sousa, neurologista no Hospital de Braga, que adianta que a Universidade do Minho tem realizado algumas pesquisas sobre o impacto do stress no funcionamento cognitivo, seja de profissionais, como professores universitários e enfermeiros, ou estudantes.

De acordo com um estudo publicado em 2009 na revista Frontiers in Behavioral Neuroscience, “o stress é um forte modulador da função da memória, no entanto, a memória não é um processo unitário e o stress parece exercer efeitos diferentes dependendo do tipo de memória, como a explícita e a de trabalho”.

A memória de trabalho é um componente cognitivo que permite o armazenamento temporário de informação com capacidade limitada, podendo chamar-se memória do presente, aquela que nos ajuda a lembrar algo aqui e agora e que vai construindo ‘gavetas’ com memórias futuras.

“A ciência começa a reportar em animais que há um efeito do stress no envelhecimento celular, mas ainda não se consegue passar para humanos e perceber qual o impacto a longo prazo”, diz Sofia Sousa, neurologista no Hospital de Braga, que adianta que a Universidade do Minho tem realizado algumas investigações sobre o impacto do stress no funcionamento cognitivo, seja de profissionais, como professores universitários e enfermeiros, ou estudantes.

De acordo com um estudo publicado em 2009 na revista Frontiers in Behavioral Neuroscience, “o stress é um forte modulador da função da memória, no entanto, a memória não é um processo unitário e o stress parece exercer efeitos diferentes dependendo do tipo de memória, como a explícita e a de trabalho”.

A memória de trabalho é um componente cognitivo que permite o armazenamento temporário de informação com capacidade limitada, podendo chamar-se memória do presente, aquela que nos ajuda a lembrar algo aqui e agora e que vai construindo ‘gavetas’ com memórias futuras.

No caso das redes sociais, que são um dos principais entretenimentos online, João Cardoso, psiquiatra na Clínica Leite, não hesita em dizer que “estão feitas para isso”, para prender as pessoas, fazer com que queiram passar mais e mais tempo nelas.

“O Instagram e o TikTok têm um algoritmo para dar sempre a novidade e isso mexe com o nosso sistema de seeking [procura]. Tudo isto tem a ver com a dopamina, quando procuramos uma coisa boa produzimos endorfinas, endocanabinoides, mas é a dopamina que nos leva a procurar coisas”, disse.

No caso dos adultos, diz a neurologista Sofia Sousa, os dispositivos móveis e as redes sociais acabam por “cultivar bastante em termos de informação”, contudo, podem ter “o efeito de nos tornar menos ativos socialmente e a estimulação social com outras pessoas é essencial para o funcionamento cognitivo adequado”.

Nas crianças, por sua vez, a situação “é completamente diferente”, uma vez que o uso constante de gadgets “traz danos, porque [as crianças] estão numa fase de desenvolvimento neuronal, ficam mais irritadas e isso interfere na aprendizagem”, alerta a médica.

“Temos alguns estudos que revelam que o tempo de concentração de uma criança diminuiu nos últimos 20 anos. Antes conseguiam ter, mais ou meno, 12 segundos de foco, e um peixe dourado tinha oito segundos, passados 20 anos, as crianças têm em média sete segundos e passamos a ter menos capacidade de atenção do que um peixe e isso é preocupante. Temos que repensar tudo o que é tela, são péssimas”, alerta.

O psiquiatra diz que “não fomos feitos absorver tanta informação” e que, “numa fase da vida na transição da adolescência, os neurônios mais usados ficam e os menos usado vão embora”.

E qual o impacto dos gadgets, do consumo desenfreado de informação online e das redes sociais na memória a longo prazo? “Ligue-me daqui 50 anos e falamos”, diz o psiquiatra, lamentando que ainda não é possível medir os impactos, mas nós estimamos que sejam maus.

Quando as pequenas falhas de memória devem ser um motivo de preocupação?

Segundo o neurologista Alexandre Amaral e Silva, nas pessoas mais jovens, apesar de estarem mais à mercê das multitarefas e dos efeitos das telas na concentração, “raramente existe um compromisso primário da memória, sendo os motivos mais comuns dessas falhas pontuais e transitórias são fatores como os distúrbios de ansiedade/depressão, sobrecarga intelectual/emocional, distúrbios nutricionais e hormonais ou perturbações do sono”.

“Pequenos lapsos pontuais, sem repercussão relevante, como a dificuldade em lembrar um nome ou saber onde está um objeto, não são motivo de alarme, que são habitualmente superados em poucos segundos”, salienta o  neurologista.

Porém, destaca que, “apesar das causas serem maioritariamente “benignas”, no sentido de não se tratarem de doenças com caráter degenerativo, elas não devem ser minimizadas e devem motivar uma correta avaliação e abordagem, particularmente se tiverem impacto relevante no desempenho diário”.

Para Alexandre Amaral e Silva, “a frequência dessas falhas, o seu impacto no desempenho escolar, profissional ou familiar, com diminuição do rendimento e da produtividade ou compromisso das relações interpessoais, são os sinais de alerta mais relevantes e que devem motivar o recurso a um apoio especializado”.

FONTE CNN

WhatsApp-Image-2022-04-17-at-17.13.57

Menino de 5 anos é o brasileiro mais novo a entrar para clube mundial de pessoas com alto QI

Theo Costa Ribeiro passou por testes que revelaram que ele tem capacidade intelectual de uma pessoa de 15 anosTheo Costa Ribeiro, 5 anos, tem QI equivalente a adolescente de 15 anosTheo Costa Ribeiro, 5 anos, tem QI equivalente a adolescente de 15 anosDivulgação

Theo Costa Ribeiro, 5 anos, tem QI equivalente a adolescente de 15 anos

Theo Costa Ribeiro tem 5 anos e apesar da idade é o brasileiro mais novo a integrar a seleta sociedade de pessoas de alto QI conhecida como Mensa Internacional. Para comprovar o alto nível intelectual do filho, os pais do menino, que moram em São Paulo, foram procurar por testes de QI fora do país.

O garoto foi submetido a um teste de 6 dias- um dos mais completos que existem- e fez 146 pontos, o que equivale a 99,8 de percentual. Isso comprova que com apenas 5 anos o garoto tem a capacidade intelectual de uma pessoa de 15 anos. Anteriormente, o brasileiro Gustavo Saldanha de apenas 8 anos tinha sido o brasileiro mais novo aprovado pela Mensa Internacional com uma pontuação de 140 pontos ou 99,6 percentual.

Embora não tenha aplicado o teste, o PhD em neurociências, Fabiano de Abreu Agrela, que assessora o menino e também outros membros da Mensa, como Saldanha, Laura Büchele e Romeu Gutvilen, disse que o garoto é excepcional.

“Theo foi submetido a 6 dias de testes completos que analisaram todas as nuances cognitivas. Posso afirmar que temos um promissor gênio brasileiro”, disse o assessor.Theo Costa Ribeiro, 5 anos, tem QI equivalente a adolescente de 15 anos / Divulgação

Para a CNN,  Agrela disse que e o caso do Theo teve uma dinâmica diferente pois os pais já o procuraram com o teste pronto, após seis meses de espera para sair a conclusão

Com os resultados e o reconhecimento internacional, os pais de Theo avaliam as possibilidades sobre o futuro do filho, que conseguiu avançar uma série e cursa o 2º ano do ensino fundamental. Uma ideia é se mudarem para os Estados Unidos onde o filho poderia pular todas as etapas do ensino regular, indo direto para a faculdade. No Brasil, segundo o neurocientista, o Ministério da Educação (MEC) não permite avançar mais de duas séries, mesmo com os testes comprovando a capacidade intelectual avançada.

O pai do menino, Ygor Tazinaffo, contou como o filho se comportou ao avançar na escola.

“Existia a possibilidade de adiantar mais que um ano, mas optamos por ir aos poucos, pois o emocional é importante também. O Theo foi muito bem e não nos surpreendeu em ter feito amizade rapidamente com os novos colegas”, comentou Tazinaffo.

Nesse momento em que eles estudam as possibilidades, o neurocientista diz que não seria problemático avançar no ensino porque o pequeno estaria com seus pares intelectuais, mas como ele é muito novo ainda, é possível esperar um pouco.

Theo já conseguiu uma bolsa de estudos para a Logos University, na Flórida, Estados Unidos. O plano da família e do neurocientista é conseguir bolsas em universidades  como Harvard e Oxford.

FONTE CNN

Renovacao-concessao-TV-Araxa-Educa

TV Araxá Educa tem concessão renovada por mais um ano

Gabinete do Prefeito – Assessoria de Comunicação – PMA <comunicacao@araxa.mg.gov.br>Anexos17:57 (há 1 hora)
para Cco:mim

A Secretaria Municipal de Educação renovou a concessão da TV Araxá Educa por mais um ano. O objetivo principal da TV, mesmo no período atual no qual as aulas presenciais foram retomadas, é contribuir de forma significativa para a educação dos alunos da rede municipal de ensino, além de assegurar o direito de educação para todos.

A TV Araxá Educa é transmitida pelo canal aberto 12.2 desde novembro de 2021 e possui 24 horas de programação. São divulgados conteúdos educativos, além de campanhas de utilidade pública e institucionais e projetos educacionais.

A programação é voltada para os alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Um projeto moderno, um ambiente virtual de aprendizagem que complementa o conteúdo oferecido pelos professores dentro da sala de aula e é acessível para toda a população da cidade.

A TV Integração foi a vencedora da licitação para transmissão do sinal da TV Araxá Educa por atender todas as demandas necessárias. Atualmente, Araxá é a única cidade da região a contar com um canal aberto educativo e já faz parte da vida de muitas crianças, jovens e adultos.

“A concessão da TV aberta foi feita para os canais obterem a divulgação educativa enquanto estivéssemos no estado de calamidade em função da pandemia, que acabou em 31 de março de 2022. E no dia 4 de abril, o presidente da República assinou a renovação dessa concessão por mais um ano, que agora vale até abril de 2023”, explica a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira.

Segundo ela, a renovação traz inúmeros benefícios para a educação de Araxá, que continua dando um passo importantíssimo no desenvolvimento do ensino público da cidade. “A TV Araxá Educa vai se tornar um canal de reforço, uma complementação ao estudo institucionalizado da escola. Queremos transformar esse canal em uma opção de educação, um canal formativo, educativo, com programas de educação ambiental, com informações referentes à saúde, entre outros inúmeros projetos’, conclui a secretária.


Assessoria de Comunicação PMA