Os alunos atendidos pela Educação de Jovens e Adultos (EJA) foram contemplados com kits de materiais escolares através da Secretaria Municipal de Educação.
A entrega foi realizada recentemente na Escola Municipal Professora Leonilda Montandon (Caic), contemplando todos os alunos que frequentam a EJA nos cursos presenciais.
Atualmente, a Prefeitura de Araxá oferece a EJA em seis escolas da rede, sendo elas, além do Caic, as Escolas Municipais Agar de Afonseca e Silva, Alice Moura, Professora Auxiliadora Paiva, Romália Porfírio de Azevedo Leite e Centro de Estudos Supletivos (Cesu) Padre Evaristo Afonso, que fica nas instalações da Escola Municipal Dona Gabriela. Ao todo, são 365 alunos matriculados.
Os kits entregues são compostos por cinco cadernos com capa dura, um estojo, quatro lápis, três borrachas, seis canetas, uma régua, uma tesoura, uma mochila e uma garrafa squeeze para água.
“O kit escolar oportuniza aos educandos da EJA terem acesso aos recursos básicos para a construção da aprendizagem e do conhecimento, sendo um viés democrático e inclusivo para a efetivação desta modalidade de ensino”, destaca a coordenadora da EJA, Selma Maria de Oliveira.
A Prefeitura de Araxá assinou o repasse de seis termos de convênio para entidades do setor educacional nesta terça-feira (5). Os investimentos somam R$ 3.703.134,31 decorrentes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A verba será utilizada para manutenção e custeio dos serviços assistenciais e pagamento de salários dos colaboradores.
O valor que cada instituição recebe é baseado na quantidade de alunos no cadastramento escolar do ano anterior e será repassado em nove parcelas, de acordo com a prestação de contas do trabalho desenvolvido.
As entidades contempladas foram a Associação Educação de Araxá, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Creche Casa de Nazaré, Centro Presbiteriano Estudantil de Assistência à Criança (Cepac), Centro Infantil Gabriela Mistral e Escola Infantil Mundo da Criança.
A presidente da Escola Mundo da Criança, Luciana Silva Nogueira, destaca a parceria que o Município tem firmado com as instituições de ensino. “Nós nunca fomos tão bem atendidos igual estamos sendo nesta gestão. É com esse convênio que podemos manter as portas abertas, pois só conseguimos atender as crianças da cidade por conta dessa parceria. O recurso será aplicado na manutenção da escola em geral, na educação das crianças, pagamentos de funcionários e despesas em geral. Todo gasto que a gente tem na escola é realizado por meio desse convênio e só temos que agradecer o empenho e atenção da Prefeitura de Araxá”, destaca.
A diretora da Escola Gabriela Mistral, Solange Mattar, ressalta que sem a parceria com o Município as instituições que prestam serviço para educação infantil não sobreviriam. “Todos sabem que o ensino infantil tem demanda e uma defasagem muito grande. E nós temos um apoio da Secretaria de Educação em todos os segmentos da escola, desde o Setor Administrativo até o Setor Pedagógico. Hoje, temos uma parceria maior e também uma exigência, evidentemente, maior. Temos uma burocracia para estar cumprindo com os protocolos que são muitos, mas estamos nos sentindo mais amparados”, ressalta.
Transparência de Repasses– Associação Educação de Araxá – R$ 481.822,20;
– Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) – R$ 464.115,25;
– Creche Casa de Nazaré – R$ 719.471,34;
– Centro Presbiteriano Estudantil de Assistência à Criança (Cepac) – R$ 510.246,96;
– Centro Infantil Gabriela Mistral – R$ 711.083,52;
– Escola Infantil Mundo da Criança – R$ 816.395,04.
Jhonatan da Silva e Daniel Braz se revezam para cuidar dos pequenos, com idades entre 1 e 11 anos. Eles afirmam que chegada das crianças deixou o casal ainda mais unido.
Jhonatan da Silva e Daniel Braz adotaram cinco irmãos. Os quatro meninos e uma menina, com idades entre 1 e 11 anos, vivem uma rotina ininterrupta de cuidados.
Desde que os pequenos chegaram tudo na casa mudou, principalmente as compras, que passaram a ser feitas em grande quantidade.
O casal tem empregos em horários opostos. Daniel é enfermeiro durante o dia em um hospital psiquiátrico, e Jhonatan trabalha de madrugada como operário em uma fábrica de fibra de vidro. Os dois se dividem para dar conta das crianças e do lar.
“Quando a gente para a canseira bate, só que se eu parar eu vou dormir e desligar. Então tenho que aproveitar que eu ainda estou no gás, tenho que aproveitar que eu já vou levar eles para a escola, então eu já vou adiantando o meu máximo”, afirma Jhonatan.
Casal passou a fazer lista de chamada sempre que saem com os filhos
Ele conta que decidiu adotar os pequenos depois que a mãe biológica, que é sua prima, perdeu a guarda dos filhos em junho de 2020. Naquele momento, Jhonatan e o companheiro decidiram que se fossem fazer a adoção seria de todas as crianças.
“A Justiça recorre ao tio de último grau, mas que ainda tenha vínculo com a criança. Recorreu à família paterna e à família materna, e ambos não quiseram se envolver, talvez pelo medo, pela quantidade, ou queria um e não queria pegar os outros. E na minha cabeça eu falava: ‘ou eu pego todos ou não pego nenhum’”, relembra o operário.
O casal chegou a se separar três vezes desde o início da relação, mas afirma que ficaram ainda mais próximos com a chegada das crianças.
A adoção já era um tema conhecido para Daniel. Nascido no Pará, ele foi criado pela mãe adotiva desde pequeno. Aos 13 anos, decidiu deixar a família e morar com uma tia em São Paulo, mas uma situação mudou tudo em sua vida.
“Quando eu cheguei aqui, fiquei 15 dias com eles e depois me deixaram na rua”, ressalta.
Depois do segundo abandono, ele foi acolhido por uma família da cidade, com quem morou por três anos.
“Sou muito grato a essa família que me colocou dentro da sua casa, e do jeito que ela tratava os filhos ela me tratava também”, destaca Daniel.
Amor que vem de família
Família se reúne em festa de debutante
Em uma festa de debutante, as crianças e o casal encontram parte da família de Jhonatan. Ele garante que sua formação passou pelo amor que recebeu da madrinha, por quem tem muita gratidão e considera uma segunda mãe.
“A minha madrinha olhou para mim quando eu era invisível e falou assim: ‘Você vai estudar, você vai ser alguém’. Tudo o que a família dela pôde fazer por mim fez, e o que eu faço para os meus filhos é reflexo do que ela um dia pôde me oferecer”, afirma.
A Secretaria Municipal de Educação concluiu a entrega de 14.860 kits de materiais escolares aos alunos das escolas municipais. Foram distribuídas mochilas, pastas, estojos, cadernos, agendas, lápis, borrachas, tesouras, apontadores, dentre outros itens necessários no auxílio da aprendizagem.
Cada kit é composto por materiais conforme a faixa etária e etapa da educação, e beneficiou alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino de Educação Especial e Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O prefeito Robson Magela, que participou da entrega dos primeiros kits, falou da importância desses materiais para quem precisa. “Muitas famílias carentes vivem com pouca renda e mal têm condições de comprar o básico para que os filhos possam estudar. Esses kits são completos, e ver a alegria estampada no rosto de cada criança quando vê um estojo ou uma caixa de lápis de cor não tem preço”, afirma.
A secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, destaca que para 2023 o projeto continua. “A Secretária Municipal de Educação vai manter a política de disponibilizar materiais escolares. Além disso, vamos orientar os alunos quanto à conservação de alguns itens, como mochila e estojo, para serem reaproveitados no ano que vem. E continuaremos com a distribuição de materiais que os alunos forem precisando”, explica Zulma.
Contar aos mais novos a história de Araxá e promover a educação patrimonial. É com este objetivo que o projeto Por um Museu Humanizado – Construindo Cidadania, desenvolvido pela Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB), está oportunizando o acesso de alunos do ensino fundamental de escolas públicas aos museus da cidade.
O projeto acontece duas vezes por mês de maneira alternada nos museus Dona Beja e Sacro.
A primeira visita foi com alunos da Escola Estadual Maria de Magalhães no Museu Dona Beja. Após o tour, o monitor promove um bate-papo sobre a história do museu visitado e a importância que ele tem para Araxá.
“Essa iniciativa é importante e buscar despertar nos alunos o conhecimento sobre a riqueza histórica de Araxá. Muita coisa mudou de antigamente em relação a hoje. E trazer isso aos mais novos é necessário, pois foi por meio do antigo que a gente caminhou para a modernidade”, destaca a coordenadora dos museus e idealizadora do projeto, Graça Maria Melo da Silva.
Agora, cada escola municipal de Araxá terá o seu próprio caixa escolar, com recursos que serão investidos em manutenção e pequenos reparos do dia a dia.
O prefeito Robson Magela assinou o termo para repasse de R$ 700 mil, que serão distribuídos entre 39 escolas municipais.
Esse caixa será útil para compra substituição de lâmpadas queimadas, torneiras quebradas, poda do jardim e outras necessidades pontuais.
Quem conta mais sobre essa importante iniciativa é o prefeito Robson Magela e a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira.
De onde vem esse termo usado por quem lamenta algum infortúnio?
Em sua história, o Brasil se comportou como um rico mosaico de culturas onde influências diversas deram origem às várias facetas que hoje tentam definir a figura do brasileiro. Sem dúvida, é praticamente impossível alegar que nosso país seja portador de uma “cultura pura”. Povos oriundos das mais diversas partes do mundo deixaram aqui sua marca, compondo a formação de um amplo leque de hábitos, gestos e expressões que não reconhecem nenhum tipo de limitação.
No início do processo de colonização, apesar das várias situações de conflito, portugueses e indígenas estabeleceram um contato empreendedor de diversas trocas culturais. Com esse respeito, alguns historiadores chegam a levantar a hipótese de que as dificuldades enfrentadas pelos colonos lusitanos seriam bem maiores caso não buscassem os saberes acumulados pelas sociedades indígenas que há séculos desbravaram o território.
De fato, o desafio de se adaptar a um espaço desconhecido deve ter feito muitos colonos “chorar lágrimas de sangue”. No entanto, se um português fosse se queixar a um indígena por meio dessa expressão gastaria certo tempo para que essa metáfora fizesse algum sentido para o nativo. É justamente aí que o contato entre esses dois mundos distintos, no caso, indígena e português, possibilitou a criação de novas expressões que perpetuaram em nosso cotidiano.
Segundo a indicação de algumas pesquisas, como a do folclorista Câmara Cascudo, o termo “chorar as pitangas” foi cunhado por meio desse contato entre culturas diferentes. No caso, o “sangue” que compunha a expressão lusitana foi substituído por “pitanga”, que significa “vermelho” na língua tupi. Dessa forma, o termo acabou fazendo alusão à uma lamentação extensa, onde o reclamante passaria chorando até ficar com seus olhos avermelhados.
Foi assim que uma nova expressão foi desenhada para reclamar das várias intempéries ocorridas durante o longo e difícil processo de dominação do território brasileiro. Não se limitando ao passado colonial, ainda temos muitas pessoas que admitem “chorar suas pitangas” quando algum tipo de contratempo sobrevém.
Por Rainer Sousa Graduado em História Equipe Brasil Escola
Esta expressão tem origem em um antigo hábito desenvolvido entre as forças militares
Em uma guerra, um pequeno detalhe pode ser fundamental para que a linha que separa o triunfo e a derrota seja superada. Não por acaso, várias estratégias são utilizadas para que os soldados sigam, com a maior precisão possível, a recomendação de seus comandantes e realize alguma ação. Muitas vezes, dada a urgência de alguma medida, os militares eram orientados “a toque de caixa”.
Atualmente, essa expressão se remete a todo ato feito com agilidade e determinação. Nos tempos passados essa expressão se referia ao costume que os chefes militares tinham de utilizar o toque da caixa, uma espécie de tambor, para orientar os seus comandados. A invenção chegou até a Europa por meio da expansão dos muçulmanos, que já fazia uso desse instrumento para promover rituais religiosos e reuniões militares.
A presença destes tambores entre as fileiras dos exércitos árabes acabou alcançando a Península Ibérica, que foi conquistada pelos muçulmanos no século VIII. Geralmente, a forma pela qual o tambor era tocado indicava a realização de algum ato a ser desenvolvido no calor das batalhas. Sem dúvida, a propagação do som era bem mais eficiente se comparada ao envio de um mensageiro ou documento escrito.
Mesmo com a expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica, a expressão acabou sendo empregada pelos portugueses que, mais tarde, se incumbiram de trazê-la às terras brasileiras. Hoje vivemos em um mundo que se move “a toque de caixa”, tendo em vista a facilidade dos meios de comunicação e a ampliação dos afazeres cotidianos. Apesar disso, não podemos nos esquecer que o descanso é fundamental para suportarmos as imposições do dia a dia.
A Secretaria Municipal de Educação reabriu inscrições para o credenciamento de proprietários de vans (pessoas físicas) com interesse em realizar o transporte escolar de alunos da zona rural. O objetivo é atender todos os estudantes residentes em fazendas, chácaras e ranchos do município. Ao todo, 13 linhas devem ser preenchidas no novo credenciamento.
O cadastro deve ser realizado entre os dias 14 a 25 de março exclusivamente por meio do site da Prefeitura de Araxá, pelo link ( https://municipiovirtual.com.br/araxavan/cadastro ). Inicialmente são exigidas informações pessoais, como número de documentos, endereço e informações de contato.
As vans que farão o transporte rural serão equipadas por um GPS cedido pelo Município, que irá fazer o monitoramento das rotas desses veículos, visando a economia do dinheiro público e maior transparência ao serviço prestado.
No dia 28 de março, às 14h, no auditório da Prefeitura de Araxá, acontece o sorteio que vai definir a ordem dos selecionados que irão prestar o serviço.
Os 13 primeiros sorteados serão convocados para apresentação da documentação e assinatura do contrato. Caso haja alguma desistência ou desclassificação por falta de documentos ou critérios, o próximo da lista do sorteio será convocado e assim, sucessivamente, até definir os 13 motoristas.
A importância do uso da faixa de pedestres é um assunto constante quando se busca um trânsito mais seguro. Com isso, a Secretaria Municipal de Segurança Pública iniciou a segunda edição da Campanha de Conscientização sobre o Uso da Faixa de Pedestre.
Em 2021, o trabalho foi feito em várias regiões da cidade e nesta etapa será realizado exclusivamente na porta das escolas. O objetivo é evitar acidentes e conscientizar a todos sobre a importância da faixa.
O secretário municipal de Segurança Pública, Daniel Rosa, destaca que a campanha está sendo feita com o apoio de agentes do Serviço de Trânsito e Transportes (Settrans) e da Guarda Patrimonial. “Sabemos que a educação é o caminho para evitar acidentes, atropelamentos ou intercorrências no trânsito. Estamos dando sequência a esse trabalho conscientes da importante contribuição que a Administração Municipal está realizando pela melhoria do trânsito”, afirma.
A programação iniciou na segunda-feira (7), na Escola Municipal Padre João Botelho, no bairro Santa Terezinha.
Demais pontos da programação (a partir das 11h)
– 09/03 – Escola Municipal Aziz J. Chaer, bairro Orozino Teixeira;
– 11/03 – Escola Municipal Professora Auxiliadora Paiva, bairro Boa Vista;
– 14/03 – Escola Municipal Delfim Moreira, Centro;
– 16/03 – Escola Municipal de Aplicação Lélia Guimarães, bairro São Geraldo.