Existe coisa melhor do que começar o ano com materiais escolares novinhos e uma escola toda reformada? Não, né?!
Os alunos das escolas municipais José Bento, na Boca da Mata, e do Cemei Sarah Valle Abrahão, no bairro Santa Mônica, começaram o ano com o pé direito!
O prefeito Robson Magela e o vice-prefeito Mauro Chaves participaram da reinauguração das unidades e realizaram a entrega dos kits de materiais escolares para os alunos.
Aperte o play e confira como foi esse momento único!
“Na educação não existem gastos, mas, sim, investimentos. É preciso garantir a igualdade e qualidade do ensino aos nossos alunos da rede municipal”. Assim o prefeito Robson Magela definiu a importância da entrega dos mais de 14 mil kits de materiais escolares e uniformes para os alunos das escolas municipais. A Prefeitura de Araxá iniciou a distribuição de itens para auxiliar na aprendizagem dos estudantes. O objetivo é proporcionar uma melhor qualidade do ensino e economia, principalmente, para famílias carentes.
São mochilas, pastas, estojos, cadernos, agendas, lápis, borrachas, tesouras, apontadores, dentre outros itens. O conjunto de materiais disponíveis nos kits varia para cada faixa etária e etapa de educação. A previsão é de que todos os kits para alunos da educação infantil, do ensino fundamental e do EJA, sejam entregues em, no máximo, duas semanas devido ao atraso do fornecedor.
“O kit de material escolar e os uniformes garantem aos alunos melhores condições de estudo e, aos pais, mais tranquilidade no orçamento familiar. Estamos muito felizes em poder oferecer a elas esses materiais e os uniformes para todos os alunos. Todo esse planejamento demonstra que Araxá investe muito no desenvolvimento pleno da educação e na valorização dos alunos e toda a comunidade escolar”, destaca a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira.
O prefeito Robson Magela reforça ainda que o investimento na educação pública sempre será uma prioridade para a Gestão Municipal. “O nosso futuro começa aqui, por meio dessas crianças. Portanto, nós, enquanto administradores, iremos oferecer a elas uma educação de qualidade, com estrutura adequada, professores motivados e todo o material escolar necessário para uma aprendizagem de excelência”, ressalta o prefeito.
Mais investimento para a educação em 2022. A Prefeitura de Araxá realizará ampliações em alguns Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis) para abertura de novas vagas ainda este ano. As creches atenderão crianças a partir de quatro (4) meses até 3 anos de idade. Só no último ano a demanda por vagas aumentou cerca de 80%. Com base em anos anteriores, a expectativa era que o município tivesse cerca de 1 mil alunos cadastrados para os anos iniciais da educação infantil e foram realizadas mais de 1.8 mil inscrições.
Dentre os principais motivos para o aumento da procura por vagas em Cemeis estão a chegada de famílias de outros Estados no município e a crise econômica gerada pela pandemia da Covid-19. Só para 2022, a Secretaria Municipal de Educação já abriu 572 novas vagas para o ensino infantil. Desse total, 300 vagas foram destinadas à crianças a partir de quatro (4) meses de idade até três (3) anos completos. Outras vagas também serão criadas com o projeto de ampliação das creches e convênios com entidades de ensino privadas.
De acordo com a secretária de Educação, Zulma Moreira, espaços públicos ao lado ou anexos às escolas da rede municipal de ensino serão reformados para abertura de novas vagas. “No Cemei Doralice Afonso de Azevedo, por exemplo, localizada no bairro Ana Antônia, a ampliação e reforma da antiga sede da Zoonozes, anexo a unidade de ensino, vai garantir a abertura de até novas 80 vagas. Uma ampliação que foi ocasionada devido à grande demanda que surgiu de mães e responsáveis. Na maioria dos Cemeis essa ampliação vai possibilitar o atendimento das crianças também em tempo integral”, explica Zulma.
O prefeito Robson Magela, destaca a importância da ampliação para a comunidade. “Essas ampliações são extremamente necessárias para a educação básica da cidade e, com certeza, darão um ótimo retorno para as famílias, crianças e o futuro do município. Em 2021, fizemos um investimento altíssimo na educação, marco histórico para Araxá. Agora, no início de 2022, já estamos criando esse braço da educação, os anexos que vão atender parte dessa demanda imensa que temos na cidade”, ressalta.
Zulma lembra que o município já alcançou a meta do Plano Municipal de Educação, mas que o trabalho da Prefeitura de Araxá é reduzir ao máximo a demanda existente. “Hoje, o Plano Municipal de Educação prevê que até 2024 o município atenda, obrigatoriamente, 50% da demanda existente. Nós já alcançamos essa meta em 2022, mas o nosso objetivo é ultrapassá-la para atender o maior número de crianças possível. Sabemos o quanto a abertura de novas vagas é importante para as mães, pois a situação econômica da maioria das famílias do país está difícil e as creches em tempo integral possibilitam que essas mães possam arrumar um emprego”, lembra a secretária.
Conheça a história de 3 livrarias de São Paulo. Elas querem continuar pequenas, criar conexão com a comunidade e estimular a leitura.
Pequenas livrarias de bairro estão ganhando força, criando espaços para vender livros, mas também para criar vínculos com a comunidade e estimular o hábito da leitura.
Apesar do fechamento de grandes livrarias pelo país nos últimos anos, o mercado de livros cresceu em 2021. No primeiro semestre do ano passado foram vendidos 28 milhões de obras, aumento de 48,5% com relação a 2020.
Apesar do surgimento de novas pequenas livrarias, há um grande desafio para o setor: a concorrência com os grandes varejistas que vendem online.
‘O livro não perdeu seu poder de sedução’
O jornalista Alfredo Caseiro nunca tinha empreendido quando resolveu abrir uma livraria infantil, a Pé de Livro, em agosto de 2021, no bairro da Pompeia. Foram dois anos de planejamento.
“Desde que abri a livraria, o movimento supera as minhas melhores expectativas”, afirma.
Já na inauguração, em um fim de semana, Alfredo vendeu 300 livros. Em 5 meses foram mais de mil exemplares.
Sem experiência, ele fez o que todo especialista indica: buscou informação e conversou com donos de livrarias e pessoas do setor. Também estruturou muito bem seu plano de negócios e idealizou um lugar pequeno, onde ele mesmo cuida de toda a operação.
“Eu não quero crescer, não quero ter mais lojas. Eu já nasci sabendo que esse vai ser o meu tamanho. É um negócio, porque vivo dele, mas é meu projeto de vida”, conta.
Alfredo é dono da livraria infantil Pé de Livro e comemora vendas acima da expectativa — Foto: Fernanda Martinezhttps://e59a61a030bde091a2a383e3d298d52e.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
A Pé de Livro abriu em uma época em que as pessoas já estavam sendo vacinadas e muito cansadas do isolamento social. Além disso, Alfredo usou seus anos como jornalista e divulgou muito seu negócio na imprensa.
“Outro diferencial é a curadoria de livros que fiz. Por isso escolhi focar em livros infantis. Fiquei 8 meses selecionando acervo, descobri mais de 90 editoras, fiz uma imersão profunda que eu não conseguiria fazer se fosse uma livraria generalista”, conta.
Livraria infantil Pé de Livro foi inaugurada em agosto de 2021, em São Paulo — Foto: Fernanda Martinez
Contrariando a tendência do digital, Alfredo não investiu no online e escolheu ser uma livraria exclusivamente física. Ele faz entregas apenas na região ou pelos Correios, com pedidos eventuais que recebe pelo Instagram ou WhatsApp. Foi uma escolha estratégica, porque não vê sentido em concorrer com quem está muito mais estruturado e tem preços e condições melhores para oferecer nesse formato.https://e59a61a030bde091a2a383e3d298d52e.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Para o empresário, os donos de livrarias têm um papel crucial nesse momento de ‘massacre’ da tecnologia.
“Se a gente consegue apresentar o livro pra uma criança, ela se torna leitora pra vida inteira. Ainda hoje, o livro não perdeu seu poder de sedução”, afirma.
Livros pra mais gente
Beto Ribeiro começou a trabalhar no setor aos 16 anos. Só na Livraria Cultura ficou 10 – foi vendedor, treinador de equipe e gerente de loja. Em 2016, criou o seu próprio negócio, a Livraria Simples, que comanda com o amigo e sócio Felipe Roth Faya, na casa que foi da avó do Felipe, no bairro da Bela Vista.
É em clima de casa de vó que eles recebem os clientes. Tem cafezinho passado na hora e muita conexão com a comunidade – trabalho para mais 4 funcionários, além dos sócios. Nas prateleiras, exemplares novos, mas também usados.
“Pra realidade do Brasil, livro é caro. Vender livro usado é uma estratégia para atrair um público maior e dar acesso a mais gente”, explica Beto.
Aline Tieme e Larissa Simola, livreiras da Livraria Simples — Foto: Alexssandro Calixtohttps://e59a61a030bde091a2a383e3d298d52e.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Antes da pandemia, a livraria não vendia online. Com a chegada da Covid-19, foram 37 dias para colocar o site no ar. O faturamento caiu no início, mas logo se recuperaram. Em novembro de 2020 faturaram 20% a mais do que em novembro de 2019, por exemplo.
Em 2021, o movimento voltou a cair e Beto se vê um pouco pessimista para 2022, levando em consideração a situação do país, com a alta da inflação e muito desemprego.
“Os grandes magazines despertaram para o potencial estratégico do livro. Mas os preços que eles vendem é uma concorrência desleal com as pequenas livrarias”, diz.
Livraria Simples promove, aos sábados, uma troca de livros — Foto: Alexssandro Calixto
Mesmo com esse cenário, a Livraria Simples segue seu trabalho de estimular a leitura, e claro, vender mais livros. Aos sábados, por exemplo, promovem uma troca de livros na calçada. Tardes de autógrafos e lançamentos também são importantes para manter financeiramente o negócio.
“A gente se mantém não para acumular capital, é pra viver e não sobreviver. E falo isso por mim e pelos meus funcionários. A gente quer pensar em um mundo melhor e mais justo”, diz.
Espaço para encontros
A Megafauna, inaugurada em novembro de 2020 no Centro de São Paulo, nasceu com uma ideia de livraria que, além de vender livros, aposta também em um espaço para o debate sobre literatura, criação de conteúdo e dá atenção especial à curadoria.
“Apesar de ser uma livraria, a Megafauna não é um projeto apenas comercial. Ela nasce de uma vontade de trabalhar o ciclo do livro de uma maneira mais integral”, conta Irene de Hollanda, sócia da livraria.
Irene e Fernanda Diamant comandam de perto o negócio que tem ainda mais 3 sócios e uma equipe de 3 livreiros, além de 4 pessoas atuando na área de comunicação.
Localizada no Copan – por si só uma atração à parte – a livraria também acompanhou os altos e baixos causados pela pandemia.
Livraria Megafauna funciona dentro do Copan, no Centro de São Paulo — Foto: Megafauna/Tuca Vieira
Agora, a ideia é intensificar eventos e lançamentos presenciais, fundamentais para a saúde do negócio, segundo Irene.
“Desde o início, nosso projeto é ter um espaço dedicado ao encontro e ao debate presencial”, explica.
Para Irene, o setor está em transformação, tanto pelo fechamento de grandes redes de livrarias, como pela presença do comércio online.
“Esses novos espaços prezam pela qualidade de trazer a especialização de catálogo e trabalhar mais próximo a nichos específicos, fazendo uma segmentação. No caso da Megafauna isso é muito claro”, explica.
Detalhe de seleção de livros da Megafauna — Foto: Fernanda Martinez
Na livraria, a escolha desse catálogo é pautado na diversidade cultural, com livros de grandes editoras, mas também de pequenas. E o principal: nem sempre os livros destacados na livraria são os de maior apelo comercial – muitas vezes são apostas literárias e ideológicas.
“Esse é o diferencial de livrarias como a Megafauna: trazer a escolha do livreiro e criar uma narrativa que tem menos a lógica da cultura de massa de grandes redes e mais o foco de produzir para um nicho”, afirma Irene.
A partir deste ano, as Escolas Municipais de Araxá terão auxiliar de pequenos reparos para realizar serviços de manutenção. Na última semana, a secretária Municipal de Educação, Zulma Moreira, se reuniu com as equipes que irão desempenhar a função. “Com o programa, as unidades de ensino não precisarão esperar autorização da Secretaria de Educação para resolver problemas que não sejam complexos”, informa.
A novidade faz parte do Programa de Transferência de Recursos para Escolas Municipais, que destina uma verba anual que pode chegar a R$ 33 mil (o que vai depender do número de alunos), para que as unidades de ensino possam realizar serviços de manutenção e pequenos reparos.
Ao todo, o Programa de Transferência de Recursos para Escolas Municipais vai investir cerca de R$ 700 mil por ano. Cada unidade de ensino também contará com um auxiliar de pequenos reparos para realizar serviços de manutenção constante nas escolas.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, os recursos poderão ser utilizados para garantir o funcionamento básico da unidade. “A manutenção da escola significa economia de recursos públicos, uma vez que com os reparos sendo feitos de forma pontual, a gente evita que o prédio chegue a uma situação de degradação, o que demandaria uma reforma mais completa”, explica a secretária.
A Secretaria Municipal de Educação abre, a partir da próxima terça-feira (1º), as matrículas para ingresso no programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA). As matrículas são voltadas para quem está fora da escola e tem interesse em retomar os estudos.
Para se matricular no Ensino Fundamental, o jovem deve ter 15 anos completos, e para o Ensino Médio, 18 anos completos. O interessado deve apresentar cópias (xerox) e originais do RG (ou outro documento oficial com foto), CPF, comprovante de residência e Certificado de Reservista (para homens), além de uma foto 3×4.
De acordo com a coordenadora do EJA, Selma Maria de Oliveira, a maioria dos alunos que retorna para a escola busca a qualificação para ingressar no mercado de trabalho. As aulas são ofertadas no período noturno.
Escolas Ensino Fundamental EJA
Escolas Agar de Afonseca e Silva (Pão de Açúcar 4); Alice Moura (Vila Silvéria); Auxiliadora Paiva (Boa Vista); Professora Leonilda Montadon (Caic / Urciano Lemos); Romália Porfírio de Azevedo Leite (Max Neumann).
Ensino Médio EJA
Centro de Estudos Supletivos (Cesu) Padre Evaristo Afonso, que fica nas instações da Escola Municipal Dona Gabriela.
A Prefeitura de Araxá vai realizar o pagamento do rateio de R$ 2.304.163,51 provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para 1.832 profissionais da Secretaria Municipal de Educação.
O rateio beneficiará servidores efetivos e contratados que atuam em cargos técnicos, operacionais e administrativos (professores, ASGs, administrativo, dentre outros). O valor de até R$ 1.615,26 será pago a cada profissional proporcionalmente ao número de meses trabalhados durante o ano letivo de 2021 e depositado por meio de folha complementar, no mesmo dia do pagamento dos salários de janeiro dos servidores municipais.
O Fundeb é um fundo especial criado provisoriamente em 2007 e instituído permanentemente em 2020 para financiamento da educação básica no Brasil. Os recursos vêm de impostos e tributos que, por lei, devem ser aplicados no desenvolvimento do ensino. Dos recursos repassados pelo Governo Federal aos Estados e municípios, 70% deve ser obrigatoriamente utilizado para pagamento de salários e 30% para demais investimentos na educação.
O rateio das sobras não estava previsto na legislação do fundo e só foi possível após parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), no intuito de auxiliar os municípios que porventura não alcançassem o percentual mínimo de 70% com o Fundeb.
Araxá, por exemplo, recebeu um total de R$ 61.301.945,52 no último ano. Desses, R$ 42.911.361,86 devem ser obrigatoriamente utilizados no pagamento dos servidores da Educação. Devido à pandemia, município investiu um total de R$ 40.905.790,80 (66,73% do valor total) com salários dos profissionais do ensino em 2021, totalizando uma sobra de R$ 2.304.163,51 da aplicação mínima.
O benefício eventual é pago integralmente aos servidores efetivos e proporcionalmente aos meses trabalhados para servidores contratados. Todos os servidores da rede municipal de ensino que atuaram na educação básica no ano letivo de 2021 serão beneficiados, exceto cargos comissionados.
Mochilas, pastas, estojos, cadernos, agendas, lápis, borrachas, tesouras, apontadores, dentre outros itens necessários no auxílio da aprendizagem. A Prefeitura de Araxá fornecerá aos alunos das escolas municipais 14.860 kits de materiais escolares. O objetivo é proporcionar aos estudantes uma melhor qualidade do ensino e economia, principalmente para famílias carentes.
O conjunto de materiais disponíveis nos kits varia para cada faixa etária e etapa de educação, e será distribuído para alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino de Educação Especial e Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Segundo o prefeito Robson Magela, a distribuição do material demonstra o compromisso da gestão com a educação de qualidade, garantindo o bom andamento das atividades pedagógicas durante o ano letivo. “Estamos vivendo um momento de crise, existem muitos pais de famílias desempregados que muitas vezes não têm condições para arcar com o custo dos materiais escolares. Essa ajuda será de extrema importância para essas famílias”, ressalta.
Para garantir um aprendizado de acordo com a faixa etária, foram elaborados conjuntos diferentes, separados por idade e ano letivo. Os kits proporcionam aos estudantes recursos para que eles realizem seus estudos em condição de igualdade. De acordo com a secretária municipal de Educação, Zulma Moreira, o município de Araxá pensa no pleno desenvolvimento educacional e valorização dos alunos.
“O município não desamparou os estudantes em nenhum momento da pandemia, disponibilizamos suporte educacional e até mesmo social, por meio da entrega de kits merendas. Essa disponibilidade dos materiais escolares mostra que, com planejamento e responsabilidade no uso do dinheiro público, é possível garantir um ano letivo de qualidade para todos”, destaca.