No tempo em que o skate brasileiro está destacando o país no pódio das Olimpíadas de Tóquio, no Japão, o esporte foi pauta de uma reunião entre o prefeito Robson Magela e representantes da modalidade em Araxá, nesta quarta-feira (4).
No encontro, membros da Associação dos Skatistas de Araxá (Aska) apresentaram uma pauta com as principais demandas da categoria para que o esporte possa ser desenvolvido e incentivado na cidade.
“A evidência do skate durante as Olimpíadas revelou um crescente engajamento de novos praticantes na cidade. Entretanto, ainda temos algumas carências para a prática segura, onde os skatistas possam desenvolver suas habilidades e evoluir, seja na prática por hobby, esporte ou profissionalização”, comenta o porta-voz do grupo, Rafael Alves.
Entre as indicações feitas pelos jovens, está a reestruturação da pista na avenida Divino Alves Ferreira, a disponibilização de transporte para que os atletas possam competir em campeonatos regionais e nacionais; desenvolvimento de campeonatos para o fomento do turismo esportivo, incentivo à prática do esporte através de projetos sociais em regiões mais carentes, criação de setor dentro da Secretaria de Esportes para promoção dessa e outras modalidades de esportes radicais, além de um local mais central para a instalação de obstáculos para a prática do skate.
De imediato, o prefeito Robson Magela se prontificou a percorrer com eles, na próxima quinta-feira (12), os principais pontos da cidade para que possa encaminhar cada demanda às secretarias responsáveis. “As Olimpíadas têm mostrado a luta desses jovens atletas que muitas vezes não têm apoio e, ainda assim, conseguem fazer bonito em competições mundiais. Nossa gestão está aqui para somar”, destaca.
Robson reitera sobre a iniciativa do grupo procurar a prefeitura com uma pauta bem alinhada. “E fiz esse comprometimento de dar todo o respaldo que estiver ao nosso alcance para que o esporte possa se desenvolver e ter o merecido reconhecimento aqui em Araxá”, acrescenta o prefeito.
“Esta abertura que estamos tendo com a Prefeitura é inédita em Araxá, é muito importante para nosso grupo. A gente vê que há uma mudança no olhar sobre a prática do skate por parte desta gestão. E tendo esse suporte, a gente consegue levar o esporte para as próximas gerações”, reforça Rafael.
A reunião também contou com a presença do secretário municipal de Esportes, José Antunes Soares Júnior (Dedé), do presidente da Câmara Municipal, Raphael Rios, e da vereadora Maristela Dutra.
Superar a concorrência de média de 64,8 candidatos por vaga não foi suficiente para que Eduardo Zindani, de 20 anos, garantisse um lugar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), um dos mais disputados do país. Na terceira e última etapa do teste ele foi classificado como inapto após um exame toxicológico identificar presença de canabidiol (CBD), substância derivada da maconha, no organismo dele.
Ele move na Justiça Federal um processo para que a instituição seja obrigada a aceitá-lo no quadro. Eduardo assiste aulas no curso de engenharia aeroespacial desde março graças a uma liminar (decisão temporária) que possibilitou a chance de que ele siga a vida acadêmica até que o caso tenha um veredito.
E não é só canabidiol: há, ao menos, 12 aprovados no vestibular que foram à Justiça para cursar aulas após serem considerados inaptos.
“Foi um sufoco. Ano passado fiz a prova, ano de pandemia. Estava viajando com meus pais e na Europa o CBD é liberado. Minha mãe recomendou. Chegando no ITA fizeram um exame toxicológico, que apontou o consumo do canabidiol e fui considerado como inapto. Não caía muito bem a ficha que esse era o motivo”, conta Eduardo.
O estudante disse ter usado a substância para aliviar o estresse dos estudos pré-vestibulares.
Ele entrou na Justiça Federal com um processo para ser reconhecido como apto a estar matriculado na instituição. Uma primeira decisão rejeitou o pedido, mas um recurso dele foi acolhido e, com a liminar, ele passou a assistir as aulas com duas semanas de atraso em relação ao início da turma, em março.
Ao aceitar o pedido feito pela defesa de Eduardo, a Justiça determinou que a junta médica fizesse um novo teste, excluindo o canabidiol da análise para verificar novamente se ele poderia ser considerado apto. Com isso, um novo teste foi feito e uma portaria que permite que ele seja aluno enquanto o caso não tem uma decisão final da Justiça foi publicada.
“Esse vestibular é muito exigente. Os candidatos têm até pouca vida social e eles não têm conhecimento de vida para analisar se era válido contestar a regra do edital quando foi publicado [o processo prevê exame toxicológico]”, explica o advogado Fernando Henrique de Almeida Souza, responsável por representar o estudante na Justiça.
Ao acolher o pedido feito pela defesa, a Justiça ressaltou argumentos científicos, como o fato de que não foi encontrado no exame dele a substância THC, que é a responsável pelo efeito psicotrópico da maconha. No vídeo abaixo, exibido em 2019 no quadro “Bem Estar”, do programa “Encontro“, entenda os efeitos do THC e da canabidiol no corpo:
Cannabis como remédio: quais os riscos e benefícios da planta?
O texto com a decisão da Justiça ainda ressaltou que o CBD é adotado com fins terapêuticos, não tendo efeitos psicoativos, não causando dependência química, nem mesmo sendo catalogado como “doping” no meio esportivo.
Um morador de Blumenau, no Vale do Itajaí, resolveu rifar seu Fusca 1976 para pagar as mensalidades atrasadas da universidade da neta. Walter Lautenschlager, de 69 anos, deseja se desfazer do próprio veículo para que Pietra Bianca, de 19 anos, consiga cursar a faculdade de medicina em uma universidade particular da região. A dupla já conseguiu vender 200 dos 1 mil números necessários. Nas redes sociais, um perfil foi criado para acelerar as vendas e mostrar o veículo aos participantes.
“Somos muito ligados. Moro com ele desde que nasci e ele é como um pai para mim. Quando ele decidiu vender o carro por mim, percebi que o que ele mais queria era que eu realizasse meu sonho, se tornou o sonho dele também. Sou muito grata por isso, por esse apoio e essa oportunidade”, relata Pietra, que sonha ser médica.
Pietra e Walter — Foto: Pietra Bianca/Arquivo Pessoalhttps://560a08e29bec20e5a9c30acd354d18fd.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
A iniciativa começou em julho e terá o sorteio realizado pela Loteria Federal. Walter é aposentado e havia comprado o Fusca há cerca de dois anos e fez uma reforma completa no veículo recentemente.
“Inicialmente, a ideia era apenas vender o Fusca para poder quitar as mensalidades atrasadas, mas minha mãe conversando com um amigo de trabalho veio com a ideia da rifa, então decidimos fazer”, diz Pietra.
Valor da rifa vai ajudar nos estudos da neta — Foto: Pietra Bianca/Arquivo Pessoal
Pietra começou a cursar medicina neste ano e já atrasou quatro mensalidades por falta de dinheiro. A dívida acadêmica é de aproximadamente R$ 28 mil e como o curso é integral, ela não consegue trabalhar para ajudar nas despesas.
Segundo a estudante, a instituição pretende oferecer um desconto 25% nas mensalidades a partir de agora. Esse percentual já deve ser abatido do montante da dívida.
Assim que o veículo for rifado, a aluna espera quitar o débito com a instituição e tentar formas de obter recursos para seguir cursando a faculdade, como bolsa estudantil ou financiamento acadêmico.
“Querendo ou não, se apegou a ele [ao carro], mas não hesitou em vendê-lo por mim. Minha maior vontade é poder compensá-lo no futuro, proporcionando a ele e minha família uma vida boa e sem tantas preocupações como agora. Quero realizar os sonhos dele, assim como ele está realizando o meu“, afirma.
‘Quero realizar os sonhos dele assim como ele está realizando o meu’, diz neta — Foto: Pietra Bianca/Arquivo Pessoal
Medicina
Pietra mora com a mãe, uma professora da rede pública municipal, e os avós. Ela conta que o sonho de cursar medicina não é recente.
“Desde que me entendo por gente, sempre quis ser médica. Quando eu tinha 4 anos assisti a uma novela que tinha uma pediatra e eu achei aquela profissão muito legal. Mesmo crescendo nunca tirei a ideia da cabeça, ainda mais conhecendo mais sobre a área. Quero muito ajudar as pessoas”, explica.
Pietra sonha ser médica desde os quatro anos — Foto: Pietra Bianca/Arquivo Pessoal
Em 2019 quando terminou os estudos no ensino médio, Pietra foi aprovada na universidade que está agora. Contudo, por falta de dinheiro, teve que desistir do sonho. Este ano a família conseguiu dinheiro para arcar com os custos da matrícula, contudo quatro prestações já venceram.
“Desistir com certeza não está nos planos”, conclui a estudante.
Após duas semanas de recesso, as escolas da rede municipal de Araxá retomaram as aulas nesta segunda-feira (2). Neste segundo semestre, além da educação infantil e do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, os alunos do 6º ao 9º ano e do supletivo também entram no escalonamento do sistema híbrido de ensino (presencial e remoto). O horário das aulas presenciais também foi ampliado.
“Antes, os alunos das aulas presenciais saíam no horário do recreio, às 9h30 no matutino e às 15h30 no vespertino. Agora eles ficam todo o período”, explica a secretária Municipal de Educação, Zulma Moreira.
Para tornar o retorno seguro, a Secretaria Municipal de Educação revisou o Protocolo da Vigilância Sanitária. Entre as novas medidas adotadas está a troca de máscara por toda a comunidade escolar a cada três horas e, também, o lanche que passou a ser servido a uma turma por vez no refeitório.
“Distanciamento, medição da temperatura, desinfecção de mãos e cartazes educativos são algumas medidas que continuamos atentos para que o retorno seja seguro”, reforça a secretária.
Cada turma foi dividida em três grupos: os que que optaram por seguir apenas o modelo de ensino remoto, e os outros dois grupos se revezam semanalmente nas aulas presenciais, respeitando o limite de 40% de lotação de cada sala.
De acordo com Zulma, a plataforma de ensino por TV Aberta está sendo finalizada. Enquanto não fica pronta, as aulas presenciais acontecem quatro dias na semana. Assim, o professor tem um dia na semana para dar assistência aos alunos das aulas remotas.
“A convivência entre estudantes, professores e toda a comunidade escolar é muito importante para o desenvolvimento e aprendizagem. Entretanto, com a pandemia, as aulas presenciais tiveram que ser bem pensadas. Felizmente, os estudantes estão muito conscientes da nova rotina imposta por esse momento e cada um fazendo o seu papel, dá mais segurança para que o ambiente escolar seja seguro”, afirma.
Um jovem de Ribeirão Preto (SP) acaba de conquistar a medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Física (IPhO), uma das competições estudantis científicas mais importantes do mundo que colocou em disputa representantes de 76 países.
Além de ser o único brasileiro a ter a premiação máxima entre os 380 competidores, de países como China, Coreia do Sul, Rússia e Estados Unidos, Caio Augusto Siqueira da Silva, de 17 anos, também atingiu a maior nota em participações do Brasil no evento realizado há mais de 50 anos.
Depois de dois anos de muito estudo em meio à pandemia, o jovem, que vive em Santo André (SP) e participou representando o Colégio Objetivo, em São Paulo, celebra a conquista enquanto faz planos de estudar em uma universidade estrangeira.
“Quando eu estudava física a coisa que eu mais queria fazer era me divertir estudando física. Acho que isso eu consegui durante a olimpíada, independente da medalha que eu ia pegar, porque dei meu máximo, gostei do que estava fazendo ali. Eu me sinto feliz e realizado”, diz.
Caio Augusto Siqueira ganhou várias medalhas em olimpíadas de ciências — Foto: Caio Augusto Siqueira/ Arquivo pessoal
Olimpíada Internacional de Física
Realizada desde 1967, a Olimpíada Internacional de Física teve a cidade de Vilnius, na Lituânia, como organizadora da 51ª edição do evento, promovida entre 17 e 24 de julho de forma virtual em função da pandemia da Covid-19.
Cada país participante foi representado por até cinco estudantes submetidos a dois dias de provas monitoradas por câmeras, uma teórica, com questões de física quântica, ótica e eletromagnetismo, e outra experimental, em que os competidores trabalharam com circuitos elétricos com capacitores.
Antes da crise sanitária mundial, a competição chegava a reunir em torno de 100 países, conta Ronaldo Fogo, de 57 anos, professor de física que prepara alunos como Caio para olimpíadas científicas há mais de 20 anos.
“É uma das mais importantes [competições do mundo], primeiro pela quantidade de países, que bate uma centena. O segundo ponto importante é porque ela abre portas para os alunos do mundo todo nas melhores universidades do mundo. Em terceiro lugar, porque é muito comum você ter um ou dois prêmios Nobel dando palestras para os alunos, interagindo, passando uma semana com eles, abordando temas da física”, diz.
Depois de vencer, em 2019, a Olimpíada Brasileira de Física (OBF), da Sociedade Brasileira de Física (SBF), Caio Augusto se qualificou para disputar, entre cerca de 200 estudantes, as cinco vagas para a competição internacional.
“Os melhores do Brasil fazem um novo torneio dentro do Brasil e Caio foi o melhor aluno do torneio classificatório e a maior nota de todos os classificados”, afirma o professor Fogo.
O jovem e os outros quatro competidores brasileiros realizaram as provas nos dias 19 e 21 de julho, em Campina Grande (PB), e mais uma vez o estudante de Ribeirão Preto se destacou.
Com 37,10, para um score de 0 a 50, Caio Augusto não só superou a nota de corte para ser um dos ganhadores da medalha de ouro, de 33,32, como também atingiu a maior pontuação de um aluno brasileiro de ensino médio e foi o terceiro do país a levar o ouro pra casa na história da olimpíada de física.
Premiação online de Caio Augusto Siqueira na Olimpíada Internacional de Física — Foto: Reprodução/Youtube
A repercussão entre os colegas, segundo o estudante, foi grande. “Alguns ficaram muito impressionados. Alguns falam que estudar pra [olimpíada de] física requer quatro anos. E eu fiz com dois”, diz.
Para o professor Ronaldo, a conquista serve de inspiração para outros jovens que sonham em seguir com os estudos no Brasil.
“Quando a gente vai lutar com países do primeiro mundo e a gente vê, nós temos totais condições de nos igualarmos a esses países, basta que a gente dê a estrutura, incentivo e basta que a gente tenha projetos, porque talento o Brasil tem”, afirma.
‘É difícil, mas consigo entender’
Caio conta que sempre sentiu ter aptidão por ciências exatas, primeiro pela matemática, área em que conquistou as primeiras medalhas de bronze, e depois pela física, disciplina que chamou atenção dele no ensino médio por considerar desafiante, uma dificuldade que estava a fim de encarar.
“Eu falava assim: é difícil, mas consigo entender o que tá rolando aqui”, lembra.
Caio Augusto Siqueira foi medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Física — Foto: Divulgação/ Colégio Objetivo
Como consequência dessa vontade de aprender sempre mais, as medalhas, que começaram a vir em 2015, não pararam mais de encher a coleção do jovem. São cerca de 15, entre ouro, prata e bronze em competições estaduais, nacionais e internacionais.
Medalhas de ouro
Olimpíada Internacional de Física (2021)
Olimpíada Internacional de Ciência Júnior (2019)
Olimpíada Brasileira de Física (2019 e 2020)
Olimpíada Paulista de Física (2019)
Olimpíada Brasileira de Ciência (2019)
Medalhas de prata
Olimpíada Brasileira de Física (2018)
Olimpíada Nacional de Ciências (2018 e 2020)
Fase classificatória do Torneio Internacional de Jovens Físicos (2019 e 2021)
Medalhas de bronze
Olímpiada Brasileira de Matemática (2015 e 2016)
Olimpíada Paulista de Física (2017)
Para a conquista mais recente, foram dois anos de dedicação, dúvidas e dias com rotinas de estudo que variavam entre 13 e 16 horas mesmo no período de férias escolares. Videogame com amigos e aulas de caratê foram alguns escapes importantes nos intervalos dos estudos.
“Teve época em que eu acordava, estudava e dormia. Tinha vezes que eu descansava umas seis horas. (…) Tinha dia que eu fazia isso. Dependia muito de como eu estava, às vezes eu só queria estudar”, diz.
Livros de física de autores estrangeiros, e em inglês, de nomes como David Morin e Stephen Blundell, reforçaram a preparação nesse período.
“Caio é um cara que devora livros, então precisei praticamente ficar arrumando dois, três livros por semana pra abastecê-lo durante a pandemia para que ele pudesse ficar estudando”, lembra o professor Fogo.
A boa memória e a determinação também foram importantes, conta o aluno.
“A maior dificuldade para se estudar física é ter a criatividade necessária para resolver a questão. Agora, acho que a questão que ajudou bastante foi a vontade de aprender, de continuar querendo ir atrás, mesmo quando não estava entendendo a questão.”https://92c6bdf0ad50a4c6a53217aa2289e1c0.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Planos para o futuro
Prestes a concluir o ensino médio, Caio Augusto espera que seu quadro de medalhas chame a atenção de universidades estrangeiras como Harvard, Princeton e principalmente o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), onde quer estudar ciência da computação.
A expectativa dele não é à toa. Segundo o professor Ronaldo Fogo, alunos premiados na Olimpíada Internacional de Física geralmente são sondados por grandes instituições de ensino.
“Além do esporte você tem a ciência, e as olimpíadas científicas abrem portas para esses alunos entrarem em um mundo acadêmico e virarem uma página de suas vidas. Quando você vai ao MIT, a Princeton, Yale, você está virando uma página de sua vida, está abrindo um horizonte infinito de possibilidades”, afirma.
Independentemente de qual será o próximo passo de sua história, Caio Augusto segue adiante com a certeza de que tudo é possível quando se tem força de vontade.
“Quando comecei a estudar, tinha um sentimento de que não dava pra conseguir, eu via as pessoas no colégio estudando e batia um sentimento de que era muito impossível. E conseguir a medalha mostrou que é possível.”
Na noite da ultima quarta feira 28.07.21, faleceu a senhora Marlene Maria Goulart, idealizadora e fundadora de um dos mais belos e importantes trabalhos sociais de Minas e do Brasil.
Vitima de um câncer que ela vinha tratando a quase 2 anos, Dona Marlene partiu, deixando um legado maravilhoso, admirado por pessoas de vários cantos do pais e até do exterior.
Com sua sensibilidade e amor ao próximo, em especial pelas crianças, ela dedicou a maior parte da sua vida à caridade e a fraternidade, principalmente no Hospital de brinquedos, nascido do seu sonho de fazer a alegria das crianças, especialmente no natal.
Todos os anos repartia os brinquedos por ela reformados, ou adquiridos através de doações para centenas de crianças carentes da cidade de Araxá, e também para tantas outras localidades, em vários estados do pais e até mesmo para outros países.
Dona Marlene, conhecida também como, mamãe Noel, deixa um legado maravilhoso, um exemplo de humildade e amor ao próximo, Uma historia linda de quem fez da vida, um ato de servir e amar o seu semelhante.
Sua obra será para sempre lembrada pela pureza e singeleza, e principalmente pela importância que ela representou na vida tantas pessoas.
A Associação Esportiva Dínamo Esporte Clube disputará o campeonato mineiro sub-17 que terá início dia 21 de agosto. A competição contará com dez equipes participantes: Dínamo, Atlético, América, Cruzeiro, Athletic, Funorte, Futgol, Inter SG, Santarritense, Minas Boca.
Na primeira fase, o regulamento prevê confronto de todos contra todos, em turno único. Os oito melhores colocados avançam para as quartas de final, depois quatro para as semifinais e, por fim, as finais. Nas fases de mata-mata, os jogos serão no sistema de ida e volta.
A equipe já iniciou os trabalhos de preparação e recuperação para o condicionamento físico dos atletas. “Esse retorno das competições é um ponto muito positivo para esses garotos que ficaram muito tempo sem competir em função da pandemia. A disputa de campeonatos é fundamental no desenvolvimento não só do atleta, como do cidadão”, destaca o treinador, Willians Batista.
Na tarde desta quarta-feira (21), o repasse das verbas foi realizado na Prefeitura de Araxá para nove projetos sociais voltados à terceira idade. Com total de R$ 2.593.152,53, o recurso é oriundo de renúncia fiscal da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).
O ato contou com a participação do prefeito Robson Magela, do vice-prefeito Mauro Chaves, da secretária municipal de Ação Social, Cristiane Pereira, do presidente do Conselho Municipal do Idoso de Araxá, José Humberto Gonçalves, do presidente da Câmara Municipal de Araxá, vereador Raphael Rios, demais vereadores e representantes das entidades beneficiadas.
O Estatuto do Idoso prevê que os direitos sociais dessa classe precisam ser assegurados ao criar condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.
Entidades beneficiadas
– Associação de Amparo às Pessoas com Câncer de Araxá (Ampara): Projeto Acolher II – R$ 244.611,12.
– Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Araxá (Apae): Projeto Vida Ativa II – R$ 397.602,41.
– Associação do Banco de Cadeiras de Rodas do Rotary Club de Araxá: Projeto Manutenção e Aquisição de Bens – R$
76.844,41.
– Fundação de Assistência à Mulher Araxaense (Fama): Projeto AmadureSendo – R$ 404.854,43.
– Centro de Formação Profissional Júlio Dário (CFJP): Projeto Colorindo Vidas – R$ 259.809,43.
– Associação Obras Sociais Augusto de Lima: Projeto Esperançar – R$ 420.178,07.
– Centro de Atendimento Múltiplo dos Talentos de Araxá (Camta): Projeto 60+ Novo Jeito de Viver – R$ 408.947,60.
– Instituto Apreender de Tecnologia, Educação, Empreendedorismo, Saúde e Ação Social: Projeto Viver Bem Mais – R$ 278.588,00.
– Banco de Leitos e Colchões Especiais do Rotary Club Araxá Norte: Projeto Manutenção e Aquisição de Bens – R$ 101.717,06.
Os cursos gratuitos são oferecidos pela USP – Universidade de São Paulo – maior e a mais importante universidade pública do Brasil
A Universidade de São Paulo – USP, uma das quatro universidades públicas mantidas pelo Governo do Estado de São Paulo, está com opções de cursos gratuitos na modalidade EAD. Há opções de cursos nas áreas de programação, astronomia, educação, farmácia, arquivologia e mais. Serão oferecidas 4.985 vagas, distribuídas em 66 cursos on-line com o objetivo de oferecer novas oportunidades de formação e aprendizado. Veja ainda: 7,2 mil vagas são oferecidas para cursos gratuitos online de qualificação profissional em Campinas, São Paulo
Confira, abaixo, os detalhes dos cursos gratuitos na modalidade EAD, oferecidos pela USP
Tópicos em Psicobiologia – Detalhes desta opção dos cursos gratuitos EAD oferecidos pela USP: Este curso visa fornecer conhecimentos mínimos necessários nas áreas de Psicologia, Biologia e Biomedicina para a formação do estudante que se inicia na carreira de pesquisador em Psicobiologia. Atende à demanda de alunos que procuram estágios nos diversos laboratórios da Psicobiologia, do Dep. de Psicologia.
Gestão de resíduos sólidos no Estado de SP – Detalhes desta opção dos cursos gratuitos EAD oferecidos pela USP: Este curso tem como objetivo difundir o progresso do conhecimento na problemática da gestão municipal de resíduos sólidos e limpeza pública, para que os profissionais possam promover melhorias na gestão municipal para a sustentabilidade.
Conceitos de Astronomia – Detalhes desta opção dos cursos gratuitos EAD oferecidos pela USP: O curso objetiva dar uma visão geral de Astronomia e Astrofísica aos graduandos e graduados na área de exatas.
Práticas em smartphones e tablets para a Terceira Idade – Detalhes desta opção dos cursos gratuitos EAD oferecidos pela USP: Familiarizar idosos com o uso de smartphones, e realizar práticas que apoiem os alunos a desenvolver competências e habilidades necessárias para o uso de smartphones ou tablets. O curso será inteiramente remoto.
Formação para alunos de Iniciação Científica na área de Materiais – Detalhes desta opção dos cursos gratuitos EAD oferecidos pela USP: Proporcionar ao aluno de graduação o conhecimento sobre conceitos de pesquisa científica, conhecimento e importância dos métodos para a caracterização físico química e mecânica dos materiais odontológicos, critérios para realização de levantamento da literatura em bases de dados e literatura patentária.
Fakenews: reconhecimento e atitudes para fazermos a diferença – Detalhes desta opção dos cursos gratuitos EAD oferecidos pela USP: Este curso é destinado ao público com idade superior a 60 anos que possua smartphone com sistema Android 7.0 ou superior e que também tenha noções sobre o uso do aparelho. Objetivo: Discussão e práticas estratégias de identificação de fakenews com apoio de material didático fundamentado em componentes teóricos da Sociologia e da Pedagogia. O curso será inteiramente remoto.
Como se inscrever nas opções oferecidas pela Universidade de São Paulo – USP.
Os interessados em se inscrever em alguma das opções gratuitas que serão ministrados na modalidade EAD – Ensino à Distância, basta acessar aqui. Na página, há mais opções em diversas áreas. Desejamos boa sorte a todos!
Os primeiros minutos da abertura das Olimpíadas de Tóquio 2020, nesta sexta-feira (23), encerraram o mistério em torno do tom da cerimônia dos Jogos: sóbria e minimalista na maior parte do tempo, com alguns momentos mais animados e a referência óbvia à pandemia da Covid-19.
Com um público de cerca de mil pessoas, formado apenas por autoridades, profissionais ligados ao evento e os próprios atletas, o espetáculo não teve o mesmo entusiasmo que marcou edições anteriores, adotando um tom mais discreto. Mesmo assim, contou com as tradições habituais, como o desfile dos atletas, o juramento olímpico e o acendimento da pira, adaptados à realidade dos Jogos da Covid.PUBLICIDADE
A participação brasileira no desfile também foi “minimalista”. Ao contrário de outras delegações, que apareceram numerosas, o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) optou por levar apenas quatro integrantes – os porta-bandeiras Ketleyn Quadros (judô) e Bruno Rezende (vôlei), Marco Antônio La Porta, Chefe de Missão, e Joyce Ardies, oficial e representante dos colaboradores da entidade.
“Adoraríamos entrar com centenas de pessoas neste estádio. Mas o momento pede precaução. Saúde em primeiro lugar”, publicou o COB em comunicado.
No dia anterior, ao anunciar essa decisão, a entidade afirmou que “levaria em consideração a segurança dos atletas brasileiros em cenário de pandemia, minimizando riscos de contaminação e contato próximo, zelando assim pela saúde de todos os integrantes do Time Brasil”.
O acendimento da pira olímpica, celebrado como o grande final da cerimônia de abertura, carregou simbolismo. Entre os últimos carregadores da tocha, estavam um médico e uma enfermeira, representando os profissionais de saúde, e a atleta paralímpica japonesa Wakako Tsuchida, reforçando a mensagem de inclusão.
A responsável por acender a pira, revelada apenas no último momento, foi a tenista Naomi Osaka. Sua participação também teve peso além do âmbito esportivo – a japonesa de ascendência haitiana, que cresceu e fez carreira nos Estados Unidos, recentemente chamou a atenção para as questões de saúde mental envolvendo os atletas.
Minimalismo e homenagens a mortos em Munique
A cerimônia começou com uma queima de fogos no Estádio Nacional de Tóquio. Foi um rápido momento de excitação, que deu lugar a um clima sóbrio, por vezes até sombrio, com alusões evidentes à pandemia.
Os primeiros 20 minutos do espetáculo apresentaram vídeos com referências aos atletas treinando em casa. Quando o show voltou à apresentação ao vivo no estádio, artistas espalhados pelo palco, utilizando esteiras e outros aparelhos, demonstraram ao vivo a sensação do treino em isolamento, distante do contato com os outros.
Pouco depois, a cerimônia adotou um tom reflexivo e de homenagem, estabelecendo um minuto de silêncio em lembrança tanto dos mortos pela Covid-19 quanto pelas vítimas no atentado terrorista realizado nas Olimpíadas de 1972. O episódio, conhecido como Massacre de Munique, é a maior tragédia da história dos Jogos.
Durante a cerimônia, houve referência também ao terremoto e tsunami que atingiram o país em 2011, com a participação de estudantes das cidades de Iwate, Miyagi e Fukushima – esta última, palco de um desastre nuclear decorrente das tragédias naturais.
O espetáculo contou com a presença do imperador Naruhito, responsável pela declaração oficial de abertura dos Jogos, e do presidente do Comitê Olímpico Internacional, o alemão Thomas Bach. Em seu discurso, Bach afirmou que a data era um “momento de esperança”.
Ode à tecnologia e cultura do Japão
Naquele que foi possivelmente um dos momentos mais impactantes da cerimônia, uma estrutura montada com 1.800 drones formou um globo metros acima do Estádio Nacional. Na sequência, artistas, em vídeo, e um coro infantil, presencialmente, cantaram uma versão de “Imagine”, de John Lennon, que compôs a música no início dos anos 1970 com sua mulher e parceira – a japonesa Yoko Ono.
O final da cerimônia trouxe ainda uma performance em live action dos pictogramas, com coreógrafos se revezando na hora de representar cada uma das 46 categorias entre os 33 modalidades presentes nos Jogos. Na sequência, um ator fez uma encenação kabuki, centenária forma de teatro japonês.
Jogos de videogame famosos, outra tradição do país, também apareceram no evento, como trilha sonora do desfile das delegações.
Delegações tiveram posturas diferentes
O tradicional desfile dos atletas dos países foi mais rápida que o usual, e consideravelmente reduzida para evitar a presença de grandes grupos. Mesmo assim, algumas equipes apareceram com dezenas de atletas, como os Estados Unidos, Itália, Argentina e o próprio Japão.
Apesar do quórum reduzido, o Brasil esteve entre as delegações que tentou mostrar alguma animação: Ketleyn Quadros e Bruninho até ensaiaram passos de samba durante a passagem.
A imensa maioria dos atletas desfilou de máscaras, mas países como Tadjiquistão e Quirguistão mostraram membros de sua delegação com o rosto inteiramente descoberto. Outras delegações, como a Etiópia, preferiram não seguir a orientação do COI de colocar homens e mulheres, juntos, como porta-bandeiras – mais um esforço da entidade de reforçar a imagem de diversidade e inclusão nos Jogos de Tóquio.