Não ter crianças e adolescentes institucionalizados e proporcionar a eles uma oportunidade de vivenciar o verdadeiro significado de família. A Fundação da Criança e do Adolescente de Araxá (FCAA) realiza o cadastro e capacitação das famílias interessadas em acolherem meninas e meninos em situação de risco.
O Programa Família Acolhedora – Refazendo Sonhos promove a habilitação de pessoas que, por um período determinado, recebam crianças ou adolescentes, dando-lhes amparo, aceitação, amor e a possibilidade de convivência familiar e comunitária, até que eles voltem à família de origem ou sejam adotadas.
A Prefeitura de Araxá tem como objetivo transformar o projeto em uma política pública que garanta a convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes separados de suas famílias por situações de abandono ou violação de direitos.
Desde o lançamento, há cerca de 2 meses, o projeto que conta com recursos do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), já habilitou 10 famílias e outras três estão em processo de habilitação. A família acolhedora pode ser composta de apenas uma ou mais pessoas, desde que seja considerada família previamente selecionada e capacitada.
As famílias interessadas em acolher esses jovens institucionalizados são orientadas sobre o caráter excepcional e provisório do acolhimento e também a finalidade, que é a reintegração familiar ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para adoção.
Um acompanhamento é realizado a cada 6 meses para reavaliação da situação da criança ou do adolescente acolhido e o monitoramento desses jovens é feito constantemente. Cada família acolhedora poderá acolher em sua casa apenas uma criança ou adolescente por vez, exceto quando for grupos de irmãos (mediante avaliação técnica).
Os interessados podem buscar mais detalhes e realizar a inscrição na sede da Fundação da Criança e Adolescente de Araxá, localizada na rua da Bomba, nº 100, bairro Leda Barcelos. O contato também pode ser feito por telefone (34 3691-7192). PMA
O maior museu de astronomia do mundo, o Museu de Astronomia de Xangai, já está de portas abertas na cidade chinesa. O espaço tem uma complexa forma curvilínea projetada para refletir a geometria dos cosmos. Sem linhas ou ângulos retos, a estrutura é formada a partir de três arcos sobrepostos que aludem às órbitas dos corpos celestes.
O museu é uma filial do Museu de Ciência e Tecnologia de Xangai, tem 420.000 m² e abriga exposições, um planetário, um observatório e um telescópio solar de 78 metros de altura. Foi desenvolvido pela empresa norte-americana Ennead Architects, que em 2014 ganhou uma competição internacional para projetar o edifício. “Nós pensamos que poderíamos aproveitar a arquitetura para trazer um impacto incrível para toda essa experiência”, disse o designer Thomas J. Wong em entrevista. “O prédio está destinado a ser essa personificação de … arquitetura astronômica.”
Foto: Cortesia Ennead Architects
Com a estrutura toda de linhas em arco, Wong e sua equipe esperam mostrar que tudo no universo está em constante movimento e governado por uma série de forças. De acordo com designer, a arquitetura também foi influenciada pelo “problema de três corpos”, uma questão ainda não resolvida de como calcular matematicamente o movimento de três entidades celestes – como planetas, luas ou estrelas – com base em suas relações gravitacionais entre si. Enquanto este cálculo pode ser realizado com dois corpos celestes, os caminhos se tornam caóticos e imprevisíveis com três.
No projeto de Wong, o enigma cósmico se traduz em três formas de arco, fazendo referência ao sol, à lua e às estrelas, respectivamente. Cada um abriga uma importante atração aos visitantes, que encontram um Oculus que se abre acima da entrada principal do museu. Ele atua como um relógio, produzindo um círculo de luz solar que reflete pelo chão ao longo do dia, indicando a hora e a estação.
Em seguida vem o teatro planetário que emerge do telhado do edifício como um nascer da lua. Por fim, uma vasta cúpula de vidro invertida no ápice do telhado dá aos visitantes a chance de ver o céu noturno, “um verdadeiro encontro com o universo”, diz um comunicado para a imprensa. “Queremos que as pessoas entendam a natureza especial da Terra como um lugar que abriga a vida, diferente de qualquer outro lugar que conhecemos no universo”, disse Wong.
Com escritórios nos EUA e na China, a Ennead Architects também é responsável pelo famoso Rose Center for Earth and Space, de Nova York, no American Museum of Natural History, um projeto co-projetado por um dos fundadores da empresa, James Polshek. Wong disse que há “uma semelhança” entre os dois prédios. “Polshek se referiu ao Rose Center como uma ‘catedral cósmica’”, disse Wong. “Isso é muito apropriado para a experiência no Museu de Astronomia de Xangai.”
Em clima de férias, julho traz para as livrarias títulos curiosos e necessários para refletir sobre ciência e sociedade. Entre os destaques, Planeta de Vírus traz um olhar aprofundado sobre a pandemia de Covid-19 e explica como esses microrganismos se tornaram parte fundamental da história humana. Em A origem de (quase) todas as coisas, curiosidades sobre assuntos diversos, do corpo humano aos buracos negros, são respondidas de forma divertida e inteligente — além da obra contar com introdução de ninguém menos que Stephen Hawking.
Outro lançamento aguardado é Uma história feita por mãos negras, que reúne artigos da historiadora Beatriz Nascimento, uma importante voz do movimento negro brasileiro. O clássico As Ondas, de Virgínia Woolf, e o recente Reino transcendente, da premiada escritora ganesa Yaa Gyasi, também estão entre as recomendações de leitura.
Confira a lista completa:
1. Uma história feita por mãos negras, de Beatriz Nascimento, organizado por Alex Ratts (Zahar, 272 páginas, R$ 54,90)
Uma história feita por mãos negras, de Beatriz Nascimento, organizado por Alex Ratts (Zahar, 272 páginas, R$ 54,90) (Foto: Divulgação)
Organizada por Alex Ratts, antropólogo e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), esta coletânea reúne 24 artigos escritos entre 1974 e 1994 pela historiadora Maria Beatriz Nascimento, especialista na história do negro no Brasil. No livro, são trazidos à tona temas estudados pela falecida intelectual, como relações raciais e de gênero, contribuição do negro na construção da sociedade brasileira e suas pesquisas sobre os quilombos no país. Nesses estudos, em especial, a pesquisadora explora as relações com a África e como esses espaços se reconfiguraram para ser, além de um local de resistência, um sistema social alternativo.
No vídeo, você pode conferir um bate-papo sobre o lançamento do livro, com participação de Alex Ratts; Bethânia Gomes, dançarina do Dance Theatre of Harlem e filha de Nascimento; Flavia Rios, socióloga e professora adjunta da Universidade Federal Fluminense (UFF), entre outros especialistas.
2. Reino transcendente, de Yaa Gyasi (Rocco, 320 páginas, R$ 64,90)
Reino transcendente, de Yaa Gyasi (Rocco, 320 páginas, R$ 64,90) (Foto: Divulgação)
Gifty é uma jovem ganesa superdotada prestes a fazer doutorado em neurociência na Universidade Stanford. Mesmo com sua promissora carreira científica, contudo, ela ainda enfrenta desafios familiares e sociais impostos aos imigrantes nos Estados Unidos. Passando por dificuldades contínuas, seu pai abandona a casa e seu irmão, uma promessa do basquete, lida com o vício em opioides; enquanto a mãe cai em profunda depressão. Em meio a isso, Gifty deposita suas esperanças na ciência e busca conquistar credibilidade na cidade em que mora, no estado norte-americano do Alabama.
O livro foi lançado no Brasil em 25 de junho, pela Editora Rocco, e é escrito pela premiada Yaa Gyasi, também nascida em Gana e criada nos Estados Unidos. Com projeto gráfico do consagrado designer Sérgio Liuzzi, a capa foi baseada em uma pesquisa do designer zimbabuano Baynham Goredema sobre os padrões tradicionais da arte africana, que resultou no projeto de tipologia Haus Ethnik Dingbats.
3. As ondas, de Virginia Woolf (Autêntica Editora, 256 páginas, R$ 69,80)
As ondas, de Virginia Woolf (Autêntica Editora, 256 páginas, R$ 69,80) (Foto: Divulgação)
De difícil leitura, este livro de Virgínia Woolf rompe com muitas convenções do romance de sua época. Publicado há 90 anos, As Ondas acompanha as vidas de seis personagens (Bernard, Jinny, Louis, Neville, Rhoda, Susan), da infância à velhice. Acontece que não se sabe nem o tempo nem os locais em que as ações se passam. Com linguagem elíptica e literária, a obra é considerada “o melhor e mais sofisticado romance de Virginia” por seu tradutor brasileiro, Tomaz Tadeu.
4. Galileu e os negadores da ciência, de Mario Livio (Record, 308 páginas, R$59,90)
Galileu e os negadores da ciência, de Mario Livio (Record, 308 páginas, R$59,90) (Foto: Divulgação)
Nesta biografia, o astrofísico romeno Mario Livio remonta a história do pai do método científico moderno, Galileu Galilei. Convicto de seu trabalho e irascível com seus detratores, Galileu foi condenado à prisão domiciliar por confrontar a Igreja Católica, que acreditava na concepção aristotélica de que a Terra era o centro do Universo. Suas descobertas e seu legado são reconstruídos pelo livro a partir de materiais encontrados em raros manuscritos e de um rico acervo de imagens e obras de arte relacionadas às descobertas do cientista renascentista.
Para Livio, a figura de Galileu pode nos deixar, ainda, ensinamentos sobre como enfrentar o obscurantismo de nossa própria época. “Estou chocado com o nível de animosidade que se vê hoje em relação à ciência, do ceticismo com o aquecimento global à desinformação sobre a Covid-19. Galileu teve de lidar com uma realidade muito diferente há 400 anos. Mas sua história oferece lições valiosas para nós”, declarou em entrevista.
5. A origem de (quase) todas as coisas, de Graham Lawton (Seoman, 256 páginas, R$ 69,90)
A origem de (quase) todas as coisas, de Graham Lawton (Seoman, 256 páginas, R$ 69,90) (Foto: Divulgação)
Escrito pelo editor da revista New Scientist e com introdução do físico e cosmólogo Stephen Hawking, este livro reúne curiosidades sobre todos os campos da ciência, tratando de temas como a criação do Universo, o complexo corpo humano e o impacto da invenção da roda.
“Como ficará claro, muitos mistérios profundos permanecem sem solução. Ainda assim, estamos chegando cada vez mais perto de responder a perguntas tão antigas quanto a civilização: De onde viemos? E será que somos os únicos seres do Universo capazes de fazer essas perguntas?”, comenta Hawking em seu texto de introdução.
Dividido em cinco capítulos (Universo, Civilização, Vida, Conhecimento e Invenções), a obra conta a história do avanço científico por meio de infográficos e textos divertidos e inteligentes.
6. Planeta de vírus, de Carl Zimmer (Novo Século, 160 páginas, R$39,90)
Planeta de vírus, de Carl Zimmer (Novo Século, 160 páginas, R$39,90) (Foto: Divulgação)
Em Planeta de vírus, o professor adjunto do Departamento de Biofísica Molecular e Bioquimica da Universidade Yale, Carl Zimmer, apresenta uma análise aprofundada sobre a pandemia de Covid-19 e os demais microrganismos que afetam nossas vidas. O cientista explica como podemos diminuir os riscos e efeitos avassaladores desses germes e ainda conta casos emblemáticos de doenças provocadas por eles, além de curiosidades sobre como os vírus ajudaram a originar as primeiras formas de vida e como eles se tornaram parte fundamental da história da humanidade.
7. Oceano sem lei, de Ian Urbina (Intrínseca, 592 páginas, R$ 79,90)
Oceano sem lei, de Ian Urbina (Intrínseca, 592 páginas, R$ 79,90) (Foto: Divulgação)
Imagine um lugar onde qualquer um pode fazer qualquer coisa porque ninguém está vigiando. Essa é o situação dos oceanos do nosso planeta e desmascarada em uma série de reportagens publicadas no The New York Times pelo jornalista Ian Urbina. As investigações do repórter se transformaram em um livro de quase 600 páginas lançado no Brasil neste ano, que marca o início da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável. A publicação faz denúncias à criminalidade e à exploração dessas águas que, por ocuparem imensas regiões, são pouco policiadas por órgãos internacionais.
8. Lugar nenhum — Um atlas de países que deixaram de existir, de Bjørn Berge (Editora Rua do Sabão, 240 páginas, R$ 59,00)
Lugar nenhum — Um atlas de países que deixaram de existir, de Bjørn Berge (Editora Rua do Sabão, 240 páginas, R$ 59,00) (Foto: Divulgação)
Você já deve ter ouvido falar de (ou até mesmo é) alguém que coleciona cartas, fotografias ou moedas de outros países. O norueguês Bjørn Berge tem um recorte mais peculiar desses costumes: ele coleciona selos de países que não existem mais — e compartilhou seu acervo em um livro. Em Lugar nenhum, o autor traz curiosidades como a obssessão de Richard Feynman, físico que ganhou um Nobel em 1965, em conhecer Tannu Tuva (atual região russa) e as histórias de T. E. Lawrence selecionando símbolos árabes para um país recém-independente.
A policia civil de MG(ARAXÁ) promove, sábado (17/7), mutirão para emitir 150 carteiras de identidade, sem custo para a população de Araxá e região. O interessado deverá fazer um pré-cadastro até sexta-feira (16/7), via WhatsApp, pelo (31) 9 9831-2700.
Em horário agendado, será atendido na Delegacia de Trânsito da cidade, portanto certidão de nascimento ou de casamento original, duas fotos 3×4, e, se tiver, também o CPF.
Sobre a gratuidade, a #PCMG informa que serão analisados, por uma assistente social, os casos que atendam à previsão legal de concessão ou não da gratuidade da emissão do documento de identidade.
O sequestro de Guo Xinzhen, de 2 anos, no leste da China em 1997, desencadeou uma busca desesperada e aparentemente interminável por seus pais em todo o país, que inspirou cineastas a levar sua história para as telonas. Mas esta semana, 24 anos após seu desaparecimento, a busca por Guo finalmente chegou ao fim.
A polícia na cidade de Liaocheng, província de Shandong, disse na segunda-feira que encontrou Guo, agora um adulto que vive na província vizinha de Henan, e o reuniu com seus pais.
O vídeo da reunião no domingo (11), divulgado pela polícia, mostra a família em lágrimas e se abraçando fortemente, gritando: “Nós encontramos você, você voltou.”
A polícia disse ter prendido duas pessoas que confessaram ter sequestrado e traficado Guo. Guo havia sido sequestrado perto de sua casa por uma mulher desconhecida, disseram seus pais à polícia em 1997.As autoridades coletaram sangue, amostras de DNA e outras evidências. Mas com tecnologia limitada na época, o caso permaneceu sem solução, disse a polícia.
O caso nunca foi encerrado e a polícia diz que continuou investigando ao longo dos 24 anos.
O pai de Guo Xinzhen, Guo Gangtang, também nunca parou de procurar. Depois que seu filho desapareceu, ele embarcou em uma busca pela China, dirigindo uma motocicleta por quase todas as vastas províncias do país, cobrindo 500 mil quilômetros, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.
Ele carregava pouco consigo, exceto uma sacola cheia de panfletos e uma bandeira estampada com uma foto de seu filho.
Ele usou todas as suas economias e acumulou dívidas enormes, queimando 10 motocicletas em sua longa jornada, relatou a Xinhua.
Sua pesquisa ganhou atenção nacional ao inspirar um filme de 2015, “Lost and Love”, estrelado pelo ator de Hong Kong, Andy Lau.
Gangtang não conseguiu encontrar seu filho, mas conseguiu ajudar a rastrear mais de 100 outras crianças sequestradas e reuni-las com suas famílias, de acordo com a Xinhua.
Este ano, as autoridades descobriram uma nova pista. Usando a mais recente tecnologia, incluindo análise de DNA e comparação de características faciais, o Ministério de Segurança Pública encontrou uma correspondência potencial em Henan, e quando os policiais rastrearam o homem, os testes de DNA confirmaram que era o desaparecido Guo Xinzhen.
A polícia deteve um suposto traficante de crianças identificado apenas como Hu, e sua ex-namorada identificada como Tang, de acordo com a postagem da polícia nas redes sociais.
Os dois confessaram após o interrogatório, dizendo que Tang havia sequestrado Guo Xinzhen em 1997. Ela então se encontrou com Hu, e o casal pegou um ônibus de volta para Henan, onde venderam a criança.
Não está claro para quem Guo Xinzhen foi vendido, e nenhum outro detalhe de sua criação foi fornecido pela polícia.
Problema antigo
O rapto e o tráfico de crianças há muito são um problema na China, com muitos pais nunca encontrando seus filhos desaparecidos.
Ativistas e especialistas dizem que o problema foi agravado pela política do filho único da China, que foi relaxada nos últimos anos. Em maio, o governo anunciou que começaria a permitir que os casais tivessem até três filhos.
Mas durante décadas, por causa da política rígida e da sociedade patriarcal da China, era comum os casais desejarem um menino – conduzindo um mercado negro para meninos traficados, enquanto as meninas costumavam ser vendidas para pais adotivos estrangeiros, falsamente rotulados como órfãos.
Não está claro quantas crianças desaparecem na China a cada ano, embora as estimativas cheguem a dezenas de milhares.
A China é classificada como Nível 3 pela agência antitráfico do Departamento de Estado dos EUA – o nível mais baixo, o que significa que o governo “não cumpre totalmente os padrões mínimos para a eliminação do tráfico”.
Desde a virada do século, o governo intensificou os esforços para conter o problema, incluindo o lançamento de um banco de dados nacional de DNA em 2009 e uma plataforma online de combate ao tráfico em 2016.
Isso ajudou as autoridades a rastrear mais de 4.700 crianças desaparecidas no passado cinco anos, de acordo com a Xinhua.
Os Jogos de Tóquio, marcados para começar no próximo dia 23, terão a delegação brasileira batendo recordes.
Serão 301 atletas em 35 modalidades, maiores números da história do país em uma edição realizada no exterior. Os atletas estarão divididos em oito bases exclusivas, na Vila Olímpica e também em duas vilas satélites.
O que tinha ‘apenas’ fuso e a alimentação como maiores desafios se tornou pequeno diante da pandemia, que exigiu mais dos atletas, treinadores e da organização em vários aspectos.
“Planejamos a missão para os Jogos de Tóquio durante anos. O fuso horário e os hábitos alimentares eram um grande desafio, mas sequer imaginávamos que teríamos um desafio ainda maior com a pandemia. É importante ter os atletas em sua melhor performance possível, mas tê-los seguros é essencial”, indica Marco La Porta, vice-presidente do COB e Chefe de Missão em Tóquio.
Ele lembra das boas chances do Brasil de chegar longe em algumas modalidades, realidade que, até algum tempo, era restrita.
“Antigamente, chegávamos aos Jogos com cinco a sete modalidades com chances de medalha. Hoje, passamos de dez. Estamos ansiosos para ver nossos atletas atingirem suas melhores performances durante os Jogos Olímpicos”, indica.
O Brasil marca presença em 70% das modalidades que estarão nos Jogos, com 18 atletas que já sabem o que é colocar no peito a medalha de ouro olímpica.
“Temos uma delegação de qualidade, com atletas que conquistaram resultados expressivos nos últimos anos e que vão fazer seu melhor para trazer alegria e orgulho para a população brasileira. Essa é uma das nossas metas aqui. Mais do que trazer medalhas, trazer alegria para todos que nos acompanham. Viemos aqui buscar a melhor representação esportiva para o nosso país”, garante Jorge Bichara, diretor de Esportes do COB.
A equipe brasileira será composta por 161 homens (53,5%) e 140 mulheres (46,5%). Ao todo, 79 atletas já se encontram em solo japonês até o fim desta terça-feira no Japão.
O Prouni (Programa Universidade para Todos), do Ministério da Educação, oferece 134.329 bolsas, sendo 69.482 integrais e 64.847 parciais, para 10.821 cursos em 952 instituições de ensino superior da rede privada. A consulta para conhecer as opções de cursos já está aberta na página do programa (http://prouniportal.mec.gov.br/).
O MEC publicou nesta sexta-feira (9) as informações sobre as bolsas disponíveis para que os interessados em disputar uma vaga. Os quatro estados com maior oferta de bolsas são São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraná.
A busca pode ser feita por tipo de bolsa (integral e parcial), modalidade (presencial e a distância), curso, turno, instituição e localidade do campus.
O prazo para as inscrições começa na próxima terça-feira (13). As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, na página do Prouni, até as 23h59 do dia 16 de julho. O cronograma completo também pode ser consultado na página do programa.
O Prouni é um programa de acesso ao ensino superior que oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições particulares de ensino para quem não tem ensino superior
Quem tem direito
Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo (R$ 1.650). Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal, por pessoa da família, deve ser de até 3 salários mínimos (R$ 3.300).
O candidato também precisa ter realizado o último Enem e ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média nas notas. Além disso, o estudante não pode ter tirado zero na redação ou ter feito o Enem na condição de treineiro.
Veja os critérios para participar do Prouni
Candidato preciso atender a pelo menos uma das seguintes condições
– Ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em escola da rede privada, desde que na condição de bolsista integral da respectiva instituição. Esta condição é válida tanto para quem cursou todo o ensino médio em escola privada, como para quem teve apenas uma parte dos estudos realizados em escola privada, sendo a outra parte em escola pública;
– Ser pessoa com deficiência;
– Ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrar o quadro de pessoal permanente de instituição pública. Para quem comprova ser professor da rede pública não é aplicado o limite de renda exigido aos demais candidatos.
A Finlândia está entre os melhores países do mundo em educação. No ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) realizado desde 2000, a Finlândia aparece em segundo lugar na alfabetização em leitura empatada com o Canadá entre os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Fica atrás da Estônia e de países que não fazem passe da organização, como China, Cingapura, Macau e Hong Kong.
Com 520 pontos, a Finlândia está no sexto lugar em educação entre todos os países e regiões participantes (veja o ranking completo, em inglês). O Brasil ficou em 57º no ranking. Mas, afinal, o que faz deste país frio, expremido no extremo norte da Europa entre Noruega e Suécia a oeste e a Rússia a leste, ser uma referência internacional e quais lições podemos aprender com eles?
A educação na Finlândia é um direito de todos os cidadãos e por essa razão o ensino é gratuito até a universidade. Os estudantes pagam pelo material e transporte, se necessário. Mesmo as escolas particulares são gratuitas: o governo subsidia o ensino e todas elas devem seguir as orientações do ministério da Educação.
Como destaca o governo do país no site oficial, “os resultados obtidos pelo sistema de educação não vieram da noite para o dia”, mas fruto de um esforço de décadas. Após a Segunda Guerra Mundial, para combater a fome e a miséria, as escolas passaram oferecer refeições para todas as crianças. A educação é vista como uma forma de combater as desigualdades sociais e como uma forma de alavancar a economia.
Comparativo Brasil x Finlândia no Pisa (2018):
LEITURA Finlândia: 520 pontos Brasil: 413 pontos Média dos países: 487 pontos
MATEMÁTICA Finlândia: 507 pontos Brasil: 384 pontos Média dos países 489 pontos
CIÊNCIAS Finlândia: 522 pontos Brasil: 404 pontos Média dos países: 498 pontos
Escola
Na Finlândia, as crianças são obrigadas a ir para a escola a partir dos 7 anos de idade até os 15 anos. A educação básica tem duração de 9 anos. As aulas são marcadas pela multidisciplinaridade, com a participação ativa dos alunos e desenvolvimento de habilidades socioemocionais e tecnológicas.
As salas de aula têm no máximo 30 alunos. Durante os seis primeiros anos do ensino fundamental, uma professora é responsável por cada classe. Nos últimos três anos do ensino médio, cada matéria é de responsabilidade de um professor. Caso necessário, os alunos também recebem assistência especial para problemas de fala, de leitura e escrita, ou outras necessidades especiais.https://www.youtube.com/embed/oZkPgsGLnP4
O foco é no bem-estar dos estudantes. Os professores respeitam a individualidade, o ritmo e a maneira de aprender de cada um. As provas são raras, existe uma diversidade dos métodos de avaliação. Não existe prova de avaliação nacional.
A partir dos 16 anos, no ensino médio, os estudantes podem optar se continuam ou não os estudos, a maioria continua na escola seguindo itinerários de acordo com sua aptidão. Após três anos, os jovens podem participar do Exame Nacional de Matrícula, necessário para quem quiser cursar uma faculdade.