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Novas regras de rotulagem nutricional entram em vigor no domingo; entenda

Entre as principais mudanças está a adoção da rotulagem nutricional frontal, além de alterações na tabela de informação e nas alegações nutricionaisTabela de Informação Nutricional passará por mudanças significativas, que incluem a utilização de apenas letras pretas e fundo brancoTabela de Informação Nutricional passará por mudanças significativas, que incluem a utilização de apenas letras pretas e fundo brancod3sign/Getty Images

As novas regras para rotulagem de alimentos no país entram em vigor no domingo (9). Além de mudanças na tabela de informação e nas alegações nutricionais, a novidade será a adoção da rotulagem nutricional frontal.

Novos produtos lançados a partir de 9 de outubro já devem estar com os rótulos adequados às novas regras. As mudanças na rotulagem foram estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo a Anvisa, as normas têm como objetivo melhorar a clareza e legibilidade dos rótulos dos alimentos e auxiliar o consumidor a fazer escolhas alimentares mais conscientes.

Entenda como será a nova rotulagem nutricional.

Tabela de informação nutricional

Tabela de Informação Nutricional passará por mudanças significativas, que incluem a utilização de apenas letras pretas e fundo branco, com o objetivo de evitar o uso de contrastes que atrapalhem na legibilidade das informações.

As informações disponibilizadas na tabela também passarão por alterações. De acordo com as novas regras, passará a ser obrigatória a declaração de açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes por 100 g ou 100 ml, para ajudar na comparação de produtos, bem como o número de porções por embalagem.

Além disso, segundo a Anvisa, a tabela deverá estar localizada, em geral, próxima à lista de ingredientes e em superfície contínua, não sendo aceita divisão. Ela não poderá ser apresentada em áreas encobertas, locais deformados ou regiões de difícil visualização.

A exceção só se aplica aos produtos em embalagens pequenas (área de rotulagem inferior a 100 cm²), em que a tabela poderá ser apresentada em áreas encobertas, desde que acessíveis.

Rotulagem nutricional frontal

Considerada pela Anvisa a maior inovação das novas regras, a rotulagem nutricional frontal é um símbolo informativo que deve constar no painel da frente da embalagem. A ideia é esclarecer o consumidor, de forma clara e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes que têm relevância para a saúde.

Para isso, foi desenvolvido um design de lupa para identificar o alto teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. O símbolo deverá ser aplicado na parte frontal da embalagem, na parte superior, por ser uma área facilmente capturada pelo olhar.Novos modelos de teor nutricional / Anvisa/Divulgação

De acordo com a Anvisa, a veiculação do símbolo de lupa com indicação de um ou mais nutrientes é obrigatória, conforme o caso, quando os alimentos apresentarem as seguintes quantidades de nutrientes:Arte/CNN

Alegações nutricionais

As alegações nutricionais permanecem como informações voluntárias, de acordo com as novas regras. A Anvisa propõe alterações nos critérios de uso com o objetivo de evitar contradições com a rotulagem nutricional frontal.

Confira as orientações:

  • Alegações não podem estar na parte superior do painel principal caso o alimento tenha rotulagem nutricional frontal
  • Alimentos com rotulagem frontal de sódio não podem ter alegações para sódio ou sal
  • Alimentos com rotulagem frontal de gordura saturada não podem ter alegações para gorduras totais, saturadas, trans e colesterol
  • Alimentos com rotulagem frontal de açúcar adicionado não podem ter alegações para açúcares e açúcares adicionados

Prazos para adequação

De acordo com a Anvisa, para os produtos que já se encontram no mercado até a data, os prazos para adequação são:

  • até 09 de outubro de 2023 (12 meses da data de vigência da norma) para os alimentos em geral
  • até 09 de outubro de 2024 (24 meses da data de vigência da norma) para os alimentos fabricados por agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, empreendimento econômico solidário, microempreendedor individual, agroindústria de pequeno porte, agroindústria artesanal e alimentos produzidos de forma artesanal
  • até 09 de outubro de 2025 (36 meses da data de vigência da norma) para as bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis, observando o processo gradual de substituição dos rótulos.
  • FONTE CNN
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Casa de bambu pode ajudar a resolver a crise climática, diz arquiteto

CNN entrevista David Sands, da Bamboo Living, escritório que está na vanguarda da construção moderna e sustentável de bambuJonathan Davis/Spaces808.com

casa de bambu

Embora o bambu seja usado na construção na Ásia há milhares de anos, ele está começando a se popularizar no desenvolvimento de moradias sustentáveis ​​em partes dos Estados Unidos e em outros lugares do mundo.

O cofundador e arquiteto-chefe da Bamboo Living, David Sands, está na vanguarda da construção moderna e sustentável de bambu.

Sua empresa com sede no Havaí é especializada na criação de casas de bambu e outros edifícios, com clientes como o astro do rock Sammy Hagar, a atriz Barbara Hershey, o magnata da música Shep Gordon, o fundador do eBay, Pierre Omidyar.

Por que bambu? O que o torna um material ideal para a construção e o meio ambiente?

Os bambus gigantes são a planta lenhosa que mais cresce no planeta. Se você for ao Guinness Book of World Records, crescem dois e três pés por dia que eles. Então, você acaba com essas plantas com 30 metros de altura em apenas alguns meses. No terceiro ano, você tem um material de construção incrível, e é quando colhemos para nossas casas.

Por ser a planta de crescimento mais rápida que existe, é provavelmente a maneira natural mais rápida de tirar CO2 (dióxido de carbono) da nossa atmosfera. Através da fotossíntese, ele pega esse CO2 e o transforma em açúcares e depois em fibra real, o mecanismo de armazenamento do carbono atmosférico. E isso é importante em termos de tirar o CO2 da atmosfera rapidamente.

Normalmente quando você colhe uma árvore, você mata a árvore, e ela tem que começar tudo de novo. E com o bambu, todos os anos ele está enviando novos troncos, então você apenas colhe uma porcentagem desses troncos e ele continua crescendo. As plantas podem viver até 120 anos. Você sabe como você continua cortando a grama e a grama continua surgindo? É realmente assim – é uma grama. É a maior das gramíneas.

Do ponto de vista de um arquiteto, você pode falar sobre a força e flexibilidade do bambu?

É um material incrivelmente forte. Em peso, é realmente uma base mais forte do que o aço, que é muito, muito mais pesado do que o bambu. O bambu tem mais de duas vezes a resistência da madeira normalmente usada para construção, e tem uma resistência à compressão semelhante ao concreto.

Nossos prédios passaram por vários furacões de categoria 5, com ventos de até 320 quilômetros por hora. Tivemos nossos edifícios passando por até 6,9 na escala Richter em termos de eventos sísmicos ou terremotos. Como o bambu é muito mais leve e mais forte com base no peso, ele pode flexionar e depois se recuperar.“Viver em uma casa de bambu é “como morar em um móvel” por seu artesanato único/ Jonathan Davis/Spaces808.com

Onde você construiu casas de bambu? E há potencial para ir para outro lugar?

Temos casas no Caribe, no Pacífico Sul, no Sudeste Asiático e no sul da Califórnia agora. Eu estava na Flórida trabalhando em um projeto. Estou indo para a Índia para encontrar um grupo que quer construir nossas casas lá.

Há definitivamente a oportunidade de entrar em praticamente qualquer clima. Eu acho que estilisticamente as casas que fizemos até agora tiveram esse tipo de sensação tropical para eles. Mas teve um cliente ontem que queria fazer um projeto (em) Long Island, que seria muito divertido.

Você viu um aumento no interesse em casas de bambu?

Sim, existe. Nunca estivemos tão ocupados e estamos expandindo a produção agora. Acho que a preocupação com a crise climática realmente chamou a atenção das pessoas, e realmente poder fazer escolhas pessoais que impactam diretamente isso é um grande problema.

É certamente o que me fez começar. Construí uma casa para mim em Maui há 30 anos e estava tentando ser o mais sustentável possível. Mas então eles entregaram a madeira para construir a casa, e foi realmente um soco no estômago de, tipo, isso é uma floresta inteira! E isso está acontecendo todas as vezes, para todas as casas nos Estados Unidos. E eu apenas senti que tinha que fazer algo diferente.

Você mora em uma casa de bambu agora. Como é?

Eu amo. Há uma conexão com a natureza em termos de apenas saber que a própria casa está ajudando a resolver a crise climática. Mas então, a beleza disso, as formas que podemos fazer com o bambu que você não necessariamente seria capaz de fazer com material dimensional; é realmente como viver em um móvel. Toda a marcenaria artesanal, belas vigas e vigas radiantes, eles adicionam um nível de beleza ao edifício que é realmente algo especial.

FONTE CNN

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Filhote de girafa ameaçada de extinção nasce em zoológico nos EUA

Comunicado do Columbus Zoo classifica nascimento como “uma conquista importante para o futuro da espécie”Filhote de girafa-masai nasceu em zoológico nos EUAFilhote de girafa-masai nasceu em zoológico nos EUACNN

Um filhote de girafa-masai nasceu no último dia 31 no Columbus Zoo, localizado no Estados Unidos. O nascimento foi recebido de maneira especial, visto que a espécie está ameaçada de extinção.

O recém-nascido, ainda sem nome, nasceu de uma girafa chamada Zuri, de 12 anos — de acordo com um comunicado de imprensa do zoológico.

“Não é apenas o filhote ferozmente fofo, mas seu nascimento é especialmente significativo, pois marca uma conquista importante para o futuro dessa espécie ameaçada de extinção”, disse o zoológico.

Depois de algumas tentativas fracassadas, o bebê conseguiu se levantar, dar alguns passos e mamar, logo após o nascimento, diz o zoológico.

No dia seguinte ao seu nascimento, a equipe do zoológico realizou um exame de bem-estar e confirmou que o filhote está saudável

As girafas-masai estão listadas como ameaçadas de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Existem cerca de 35 mil das subespécies restantes na Tanzânia e no Quênia, mas sua população está em declínio devido à caça ilegal e à destruição de seu habitat, diz a organização.

Os pais do bebê, Zuri e Enzi, foram pareados por meio do Species Survival Plan, um programa coordenado pela Associação de Zoológicos e Aquários para garantir que espécies ameaçadas mantenham a diversidade genética. O pai do filhote foi sacrificado em 2021 devido a problemas crônicos de saúde, diz o zoológico.

O recém-nascido está a caminho há muito tempo: as girafas gestam por 15 meses. O “bebê milagroso” é a 23ª girafa nascida no Columbus Zoo, disse o comunicado.

“Ficamos com o coração partido por perder Enzi, e este filhote é um presente incrível para nós e para o futuro de todas as girafas-masai”, disse Shannon Borders, curadora da região do Coração da África do Zoológico de Columbus. “Este pequeno é realmente nosso bebê milagroso, e aquece nossos corações que o legado de Enzi continua vivo para ter um impacto tão positivo”.

O nascimento do filhote é apenas uma parte dos esforços do zoológico para melhorar a população de girafas-masai, afirma comunicado.

“Desde nosso bem-sucedido programa de criação de girafas, contribuições para projetos de conservação de campo e liderança em iniciativas de saúde animal que beneficiam as girafas, estamos totalmente comprometidos em fazer a diferença para as girafas-masai e outras espécies que dependem de seu lugar na natureza”, disse o presidente do Columbus Zoo Tom Schmid.

Os visitantes ainda não poderão ver a mãe e o bebê por enquanto, mas o restante das girafas ainda está em exibição, acrescentou o zoológico.

FONTE

inglês

mandioca

Morador precisa usar guincho manual para colher raiz de mandioca de cerca de 300 kg que ele plantou no quintal de casa

Segundo o aposentado João dos Santos, a raiz foi plantada há 8 anos. Ele conta que foi bastante trabalhoso colher por conta do peso e do tamanho.


'Imagem do dia' mostra mais de 300 kg de mandioca em uma única raiz, em Rio Verde

‘Imagem do dia’ mostra mais de 300 kg de mandioca em uma única raiz, em Rio Verde

O aposentado João dos Santos precisou de um guincho manual para colher uma raiz de mandioca de cerca de 300 kg, em Rio Verde, região sudoeste de Goiás. Ele conta que plantou a raiz no quintal de casa há 8 anos.

“Foi muito trabalhoso para colher, passei a manhã toda tentando, daí usei uma talha, amarrei e consegui. Quem quiser pegar pode vim aqui, que tem para todo mundo”, conta João.

A mandioca foi colhida na última quinta-feira (18) no Setor Central da cidade. O aposentado ficou impressionado com o tamanho e disse que todas as mandiocas deram em uma só raiz.

Raiz de mandioca de cerca de 300 kg é colhida em Rio Verde, Goiás — Foto: TV Anhanguera/Reprodução

Raiz de mandioca de cerca de 300 kg é colhida em Rio Verde, Goiás — Foto: TV Anhanguera/Reprodução

Ele conta que pesou a raiz e deu cerca de 300 kg. Em uma só raiz há várias mandiocas, entre elas, uma de três metros. O aposentado disse que foi bastante trabalhoso colhe-las por conta do peso e do tamanho.

O biólogo Delci Arruda disse à TV Anhanguera que o tamanho da mandioca tem relação com o bom solo que tem muitos nutrientes, com isso, a raiz se desenvolve mais.

FONTE G1

TREINAO-ASSESSORADO

Projeto “Acora em Ação” promove Treinão Assessorado neste sábado

Exercícios de corrida, aquecimento, força, equilíbrio, flexibilidade e mobilidade. A Associação dos Corredores de Rua de Araxá (Acora) promove mais uma atividade do projeto “Acora em Ação” no próximo sábado (11), a partir das 7h, na Praça Célia Montandon (Praça das Mangueiras). 

O espaço vai receber um “Treinão Assessorado” com o objetivo de incentivar a prática esportiva e combater o sedentarismo de jovens, adultos e idosos. O evento é gratuito e aberto à toda a comunidade araxaense.

O “Acora em Ação” é um projeto desenvolvido pela Associação dos Corredores de Rua de Araxá, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. O programa conta com o patrocínio da CBMM e o apoio da Prefeitura de Araxá e Polícia Militar de Minas Gerais. 

De acordo com o educador físico, Caio Renato Moncorvo, o projeto “Acora em Ação” abrange corrida, pilates e funcional. “A corrida é para fortalecer a parte cardiopulmonar tão afetada com a Covid-19. Temos também a parte do pilates e do funcional, importantes para fortalecer os músculos e melhorar a nossa respiração. Todas as atividades são orientadas por profissionais capacitados”, conta.

Caio explica que o “Treinão Assessorado” vai acontecer quinzenalmente para incentivar a população a promover a prática esportiva. “Promovemos essas ações como forma das pessoas terem uma atividade física regular e principalmente uma continuidade na prática esportiva. Muitas pessoas falam que não têm tempo para se exercitar. Mas, é preciso usar o tempo livre que não conseguimos ter durante a semana para se cuidar mais. Hoje em dia, 60% das pessoas que morrem de doenças crônicas não-transmissíveis, poderiam ter evitado a doença se realizassem atividades físicas em um ou dois dias por semana. Por isso, a necessidade do nosso projeto acontecer periodicamente como forma de incentivar essas pessoas”, destaca o professor.


Assessoria de Comunicação
(34) 98839-1982

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CBMM realizará testes de sirenes nesta semana

A medida preventiva faz parte do Plano de Ação de Emergência para Barragens e as atividades operacionais e administrativas não serão afetadas

A CBMM realizará entre os dias 1º e 3 de junho, testes nas sirenes instaladas em sua propriedade. O objetivo é garantir o funcionamento do sistema de alerta de emergência em barragens. A checagem do sistema de alerta sonoro é preventiva e, portanto, não é necessário qualquer deslocamento de colaboradores da Companhia ou pessoas da comunidade.

A CBMM possui 7 sirenes com capacidade de promover alerta de emergência, de forma rápida e eficaz, na área denominada “Zona de Autossalvamento-ZAS”. O Plano de Ação de Emergência para Barragens da empresa, prevê que, no caso de uma eventual situação que exista o risco de ruptura, as sirenes sejam ativadas para alertar a população potencialmente afetada. 

A CBMM reafirma que todas as suas barragens estão com condições estáveis, inclusive com fatores de segurança acima dos recomendados pelas normas técnicas e exigidos pela legislação vigente. A Companhia possui uma equipe técnica especializada para a gestão de suas Barragens, composta por engenheiros, técnicos e profissionais capacitados que cuidam da segurança de todas as fases da vida útil destas estruturas.

As barragens passam por verificações técnicas periódicas, monitoramento em tempo integral, 24 horas por dia, durante os 7 dias da semana, e manutenções constantes, visando garantir o desempenho esperado e as condições de segurança. Mais do que cumprir as legislações vigentes, a CBMM reforça o seu compromisso com a comunidade de Araxá e trabalha de forma proativa, junto aos órgãos competentes, na Gestão de Segurança de suas barragens.

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Mãe de três filhos, bióloga muda de carreira e se de dedica a fotografar partos no AC: ‘Cada história é única’

Allana Aryanne já fotografou cerca de 25 mulheres que quiseram eternizar seus partos pelas lentes da profissional. Neste domingo (8) se comemora o Dia das Mães.


Bióloga decidiu se dedicar a fotografar partos  — Foto: Allana Aryanne/Arquivo pessoal

Bióloga decidiu se dedicar a fotografar partos — Foto: Allana Aryanne/Arquivo

“Apaixonada em assistir famílias nascendo”. Assim se define a fotógrafa de partos Allana Aryanne, de 31 anos. Formada em biologia, há quase 3 anos ela decidiu se dedicar à fotografia registrando um dos momentos mais importantes na vida de uma mulher: o momento do parto.

Mãe de três, ela decidiu mudar de área e conta como tornou sua rede social um espaço onde compartilha questões importantes ligadas à maternidade. E, neste sábado (6), que se comemora o Dia das Mães, o g1 conta a história dessa mãe que se dedica a acompanhar outras mães.

A ideia de fotografar partos surgiu quando ela própria começou a procurar uma profissional para registrar o parto da segunda filha.

“A fotografia de parto apareceu para mim em 2019, quando estava grávida da minha filha, que tem 3 anos hoje, estava em busca de informações de imunização de partos aqui em Rio Branco e usei o Instagram para procurar pessoas que trabalhavam nessa linguagem e aí me deparei com muita fotografia de parto, vídeos, e consegui encontrar duas enfermeiras que atendem parto domiciliar em Rio Branco. Aí fiz a opção por ter parto domiciliar, já que tinha tido uma cesariana do meu filho mais velho e estava com medo de violência obstétrica ou de ter outra cesárea indesejavelmente”, conta.

Junto com o parto humanizado veio o desejo também de registrar este momento. Para Allana, o fato de eternizar o nascimento do filho é uma forma de documentar um dos momentos mais importantes da vida dos pais, que muitas vezes estão ali para receber seu primeiro filho ou aumentar a família.

“Então, comecei a procurar profissional em Rio Branco que trabalhasse com parto e não encontrei ninguém para fotografar parto vaginal, então busquei uma amiga, que é fotógrafa de estúdio, e falei como queria as fotos, como queria que ela se posicionasse no ambiente e aí ela fez minhas fotos. Um ano depois de ter vivido o parto, busquei a equipe que me atendeu e me disponibilizei como fotógrafa para registrar. E e aí me chamaram para ir a um parto, comunicaram à gestante que ia fazer de graça e que ela poderia ficar tranquila porque eu já tinha uma certa experiência com parto domiciliar. Foi minha primeira experiência e foram as melhores fotos que fiz na vida”, relembra.

A habilidade com a fotografia, ela já tinha porque, como bióloga, fazia algumas fotos de natureza. Então, Allana tinha algumas noções de enquadramento, luminosidade e, no caso de acompanhar um parto, principalmente, como se posicionar para que a mulher, em um momento tão íntimo, sinta-se à vontade.

A habilidade com a fotografia, ela já tinha porque, como bióloga, fazia algumas fotos de natureza — Foto: Arquivo pessoal

A habilidade com a fotografia, ela já tinha porque, como bióloga, fazia algumas fotos de natureza — Foto: Arquivo pessoal

“É mais difícil você ter a confiança da mulher neste momento do que você realmente pensar nos detalhes técnicos. Então, fiz um curso de doula e outro de fotografia de parto, tudo on-line porque estávamos na pandemia, e acrescentei essa bagagem. Era muito difícil, porque a mulher está em um momento vulnerável e é muito difícil você querer fotografia de parto. Nós ainda estamos em um processo de entender isso, porque muitas pessoas perguntam o motivo de a mulher querer registrar este momento, muitos acham que ela quer aparecer, quando, na verdade, é um registro documental como qualquer outro momento da sua vida”, destaca.

Mas, ao longo dos anos, a chamada partografia vem crescendo no estado e não é difícil encontrar profissionais que façam esse trabalho. Allana diz que, além dos pacotes que faz para a venda, ela tem alternativas mais em conta que atendem as pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Humanização e acolhimento

A empatia e a sororidade são bases importantes no trabalho que Allana desenvolve, não só na fotografia, mas também nas informações e temas que aborda em suas redes sociais. Como é mãe de três filhos – um de oito, três anos e um de 7 meses – ela usa seu espaço para compartilhar preocupações e questões que são constantes na maternidade.

A ideia é fazer com que as seguidoras se reconheçam nessas histórias e se sintam, de alguma forma, amparadas.

“Em 2019, no ano que estava grávida da Aurora, tive muitas mudanças, porque meu primeiro filho foi de outro relacionamento e em busca de apoio nas redes sociais, comecei a ser apoio. Comecei a buscar informações a respeito desse universo, porque queria interferir o menos possível de forma negativa no meu filho mais velho. Quando a Aurora nasceu, eu estava terminando meu mestrado, encarando artigo, trabalho, evidências científicas e comecei a buscar isso no meu maternal mesmo e comecei a buscar coisas bacanas de estudo, como cuidados relacionados ao bebê, primeira infância e comecei a usar meu Instagram como uma plataforma de troca”, relembra.

Nas redes sociais, Allan traz debates e informações importantes sobre a maternidade  — Foto: Reprodução/Instagram

Nas redes sociais, Allan traz debates e informações importantes sobre a maternidade — Foto: Reprodução/Instagram

A ferramenta digital então passou a ser um espaço de debates importantes, troca de experiências e muita informação, já que, como pesquisadora, a fotógrafa acaba explanando sobre dados científicos e informações importantes, que muitas vezes não chegam ao alcance dessas mães.

Nesses quase 3 anos dedicados à fotografia, a profissional já registrou cerca de 25 nascimentos. Memórias que sempre ficarão guardadas nas fotografias ou vídeos produzidos por ela. É o momento mais importante da vida de uma mulher pausado em uma imagem.

Das dezenas de partos, é difícil achar um marcante, isso porque, segundo Allana, cada história é única.

“Nenhum parto é igual ao outro, nenhuma história se repetiu, nem final, nem trajetória. Cada história é única e é difícil falar uma que foi mais forte, mas uma que me marcou como mãe, como pessoa que trabalha no parto de humanização, foi de uma paciente obesa que não tinha condições de pagar uma doula e nem enfermeira para acompanhá-la e me pediu ajuda para montar um plano de parto porque queria muito parir de forma livre”, relembra.

As duas então definiram todo o plano de parto, até que no dia do bebê chegar ao mundo, a fotógrafa teve a certeza da conexão dela e da paciente.

“A bolsa dela estourou às 3h da manhã e eu sonhei uma hora antes que ela me ligava para dizer que a bolsa tinha estourado. Então, foi muito marcante e até hoje eu guardo a conversa desse dia, porque foi impressionante e senti como se o parto fosse meu também.”

De forma respeitosa e sensível, fotógrafa acompanha partos em Rio Branco — Foto: Allana Aryanne

De forma respeitosa e sensível, fotógrafa acompanha partos em Rio Branco — Foto: Allana Aryanne

Trabalho em casa

Como autônoma, Allana conta que, por um lado, trabalhar para si proporciona que ela faça seus horários e consiga ficar mais perto dos filhos, porém, diz que isso gera outras questões que muitas vezes também são difíceis de organizar.

“Hoje a gente analisa de uma outra forma, mas quando escolhi estar trabalhando livre, sem ter ligação direta com algum órgão, me senti mais tranquila de poder estar em casa com eles no horário que eu quero, mas a realidade de quem trabalha em casa e de quem é mãe é bem diferente. Tem a flexibilidade, mas caímos em armadilhas que nós mesmas criamos, porque a criança precisa de atenção.”

Ela relembra que o filho chegou a propor um acordo para os horários que ela usasse o celular, isso porque ela não consegue estar 100% com eles, já que precisa trabalhar no computador ou celular.

“Minha filha já chegou a me tirar do computador, me colocar na sala para brincar ou assistir TV com ela. Então, o trabalho fica mais difícil de ser concluído por conta da demanda das crianças, elas veem que estamos ali e precisam desse aconchego. Empreender quando se é mãe parece que é algo certo, nasceu uma mãe, nasceu uma empreendedora, porque fica mais fácil porque estamos perto dos filhos, mas a gente não fica 100% nas atividades. A gente aproveita o que dá pra aproveitar do dia, com relação a tudo”, destaca.

Porém, por outro lado, o fato de trabalhar com mulheres puérperas acaba ajudando que a clientela seja mais compreensiva com relação a prazos.

“Essa mãe começa a compreender porque eu peço um prazo de 30 dias para entregar o filme, peço 60 dias para entregar as fotos, porque a demanda do trabalho digital é muito grande e eu nem sempre posso estar no computador por conta das crianças e toda minha demanda. Então, fica mais fácil, porque mãe começa a enxergar uma realidade que ela não conseguia enxergar antes”, finaliza.

Mãe se divide entre maternidade e profissão — Foto: Allana Aryanne

Mãe se divide entre maternidade e profissão — Foto: Allana Aryanne

FONTE G1

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Representando Minas no Sertões 2022, a CBMM apresenta veículos com novas tecnologias de Nióbio em parceria com a Giaffone Racing

Desenvolvida em território nacional pela empresa mineira CBMM, linha de UTVs EXO Nb participa da 30ª edição comemorativa da competição, que celebra o bicentenário da Independência do Brasil

O Sertões 2022 promete entrar para a história. Até o ano passado considerado como o maior da América Latina, este ano a prova pretende se firmar como o maior rally do mundo em trechos cronometrados. Serão 15 dias, entre agosto e setembro, atravessando oito estados das cinco regiões brasileiras, totalizando 7.216 quilômetros de percurso. Partindo de Foz do Iguaçu (PR) até o mar de Salinópolis (PA), serão 4.811 quilômetros de trechos cronometrados.

De acordo com o CEO do Sertões, Joaquim Monteiro, “chegou o nosso grande momento, o ano histórico de comemoração dos 30 anos deste rally, que coincide com a celebração do bicentenário da Independência do Brasil. O Sertões tem como objetivo revelar um Brasil que poucos brasileiros conhecem, através do esporte e de experiências em lugares fascinantes. É sinônimo de aventura e orbita nos sonhos de muitas pessoas. Trabalhamos muito para chegar até aqui e é motivo de muito orgulho poder anunciar esse super roteiro, o maior do mundo! Vamos fazer um tributo ao nosso país.”

Além de comemorar os 200 anos da Independência do Brasil, a mensagem de sustentabilidade se mantém desde o ano passado, quando a competição aderiu ao princípio de carbono neutro e trouxe a estreia do primeiro veículo híbrido da competição, o EXO Nb-Hybrid, parte da linha pioneira de UTVs desenvolvida no país pela CBMM e Giaffone Racing, que uniram forças para representar a indústria nacional na competição.

A parceria da CBMM com o Sertões foi renovada em 2022, tendo a evolução da linha EXO Nb como parte integrante desse grande evento. Neste ano, as versões a etanol e híbrida trazem novas aplicações de Nióbio. O metal aplicado em componentes da estrutura dos veículos os torna mais leves e resistentes, proporcionando vantagens não apenas no desempenho, mas também na segurança para o piloto e navegador.

“O Sertões, como principal evento do automobilismo off-road realizado no Brasil, é a plataforma ideal para mostrarmos as tecnologias que somos capazes de desenvolver no país, em terras mineiras. Estamos muito felizes em representarmos, juntos da Giaffone Racing, a bandeira da indústria automobilística e da tecnologia nacional nessa edição especial em homenagem ao bicentenário da independência do nosso país”, afirma Giuliano Fernandes – gerente de Marketing e Comunicação da CBMM.

“O Sertões do ano passado pode provar a resistência da linha EXO Nb. Enfrentamos um acidente com a carreta que transportava os UTVs, que tombou a 15 quilômetros do local de início da prova e prejudicou os três carros da linha. Os reparos foram feitos e os veículos conseguiram participar da prova”, lembra Érico França, da área de Desenvolvimento de Mercado da CBMM e líder do projeto. Além de completarem o trajeto de 5 mil quilômetros, os veículos abriram as portas para UTVs híbridos na competição.

“Já nos considerávamos vitoriosos apenas por estarmos na linha de largada. Se o nosso primeiro Sertões começou com muita emoção e, com trabalho em equipe e dedicação, conseguimos superar esse desafio, nossa expectativa para este ano é apresentar um carro ainda mais evoluído e um desempenho ainda melhor na competição”, comenta o diretor da Giaffone Racing, Zeca Giaffone. Na edição 2022, a linha EXO Nb irá participar da etapa sul do Sertões com três veículos. Uma terceira versão totalmente elétrica do UTV, o EXO Nb-E, está sendo desenvolvida pelas empresas e será apresentada em breve.

EVOLUÇÃO

Fazendo relação à Independência do Brasil, Érico França reforça que os principais avanços que o EXO Nb traz em 2022 são tecnologias que vêm sendo desenvolvidas e testadas no País – inclusive usando as condições rústicas da prova tradicional do Sertões como campo de testes.

Em relação à versão anterior, o especialista destaca as reduções na espessura e no diâmetro das estruturas metálicas do chassi do UTV. “Temos agora um carro mais leve que, portanto, consome menos combustível e apresenta um melhor desempenho, sem que isso tenha impactado nos requisitos de segurança”, explica França.

Outro aprimoramento no veículo diz respeito a um novo distribuidor desenvolvido com uma tecnologia de Nióbio específica para engrenagens. Para o analista da CBMM, essa inovação resulta em uma maior resistência e durabilidade do componente, mesmo em situações extremas. “O resultado foi tão animador que já estamos desenvolvendo outras partes com peças de aço microligado com Nióbio, de modo a ampliar essa vantagem e permitir a criação de motores menores e, ao mesmo tempo, mais resilientes e efetivos.”

Outros avanços são os discos de freio com Nióbio, resultando em um menor desgaste e maior segurança, além da utilização de aço inox microligado ao Nióbio, no lugar do inox comum, normalmente aplicado em componentes que precisam de uma maior resistência a corrosão e altas temperaturas, como o escapamento, por exemplo.

Sobre a CBMM

Líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, a CBMM possui mais de 400 clientes, em 50 países. Sediada no Brasil, com escritórios e subsidiárias na China, Países Baixos, Singapura, Suíça e Estados Unidos, a companhia fornece produtos e tecnologia de ponta

aos setores de infraestrutura, mobilidade, aeroespacial e energia. Em 2019, investiu na 2DM, empresa dedicada ao Grafeno e, em 2021, nas startups Echion e Battery Streak. Os investimentos visam novos desenvolvimentos em materiais para baterias de íons de lítio. Para mais informações, visite o media center.

Sobre a Giaffone Racing

Fundada em 1990 pela família Giaffone, a Giaffone Racing é uma empresa inovadora, sempre em busca de novas conquistas no automobilismo brasileiro. Desde os primeiros passos, ainda no kart, até os dias de hoje, a Giaffone Rancing vem escrevendo uma história de sucesso. No início de 2000, passou a atuar fortemente na Stock Car, interrompendo a fabricação dos karts. A partir de 2010, outras categorias também passaram a contar com a participação da empresa, como o Mini Challenge, o Brasileiro de Marcas, Fórmula Futuro, o Brasileiro de Turismo e a Mercedes-Benz Grand Challenge. Todo este comprometimento demonstra a qualidade técnica e a competência da Giaffone Racing, voltada para o que há de melhor para pilotos, equipes e investidores.

Conheça mais sobre as tecnologias do Nióbio:

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Informações à imprensa

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Sandra Barroca – (31) 97154.3372 – sandra.barroca@redecomunicacao.com

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Clonagem de pets: por que tem gente pagando até R$ 200 mil para ter um clone do seu bichinho?

Empresa nos Estados Unidos diz ter feito cada vez mais clones de cachorros e gatos, ainda que o custo seja alto. No Brasil, o assunto tem ganhado evidência.

Em 2018, a cantora Barbra Streisand contou à revista americana “Variety” que suas duas cachorrinhas, Miss Violet e Miss Scarlett, eram clones de Samantha, sua coton de tulear que morreu em 2017 com 14 anos. As duas fazem companhia à Fanny, prima canina distante de Samantha.

Na entrevista, ela contou que foram retiradas células da boca e do estômago da cachorrinha falecida. “Elas têm personalidades diferentes de Samantha”, disse a artista na época. “Estou esperando elas ficarem mais velhas e então vou poder ver se ficam com os olhos castanhos e sua seriedade.”

A estilista Diane von Furstenberg e seu marido, o bilionário Barry Diller, também optaram pelo clone de seu jack russel terrier Shannon, em 2016. Na época, especulou-se que o casal havia desembolsado US$100 mil (cerca de R$ 467 mil) para ter Evita e Deena, clones feitos por uma empresa coreana.

Barbra Streisand com Miss Violet e Miss Scarlett — Foto: Reprodução/Instagram/Barbra Streisand

Barbra Streisand com Miss Violet e Miss Scarlett — Foto: Reprodução/Instagram/Barbra Streisand

Diddly, Squidly e Freddie — Foto: Reprodução/Instagram/Simon Cowell

Diddly, Squidly e Freddie — Foto: Reprodução/Instagram/Simon Cowellhttps:

Já o produtor e apresentador Simon Cowell declarou as intenções de ver “cópias” de seus três yorksire terriers, Squiddly, Diddly e Freddy, por não suportar viver sem a companhia do trio, de acordo com uma entrevista ao “The Sun”, em 2018.

Assim como os famosos, cada vez mais pessoas estão em busca de clonar seus animais de estimação. É o que declarou Melania Rodriguez, gerente de atendimento ao cliente da ViaGen Pets and Equine, empresa norte-americana, aberta desde 2015, especializada em clonagem de cachorros, gatos, cavalos e até furões.

Em entrevista à BBC, em março, ela contou que a empresa já teria clonado algumas centenas de pets. “Tem filhotes nascendo toda semana. Não fazemos muita propaganda, muito vem do ‘boca a boca'”, disse.

Apesar da popularização do assunto, o custo é ainda alto. Segundo a BBC, a empresa cobra US$50 mil (cerca de R$ 233 mil) para clonar um cachorro, US$30 mil (R$ 140 mil) para clonar um gato e US$85 mil (R$ 397 mil) para um cavalo.

No Brasil, as regulamentações sobre a prática não abordam todas as possibilidades. Há empresas que oferecem o serviço de congelamento do material celular do pet, mas sem comercializar o processo de clonagem.

Em 2001, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, apresentou a bezerra Vitória, primeiro clone da América Latina. Ela morreu em 2011, pela idade avançada.

Em janeiro, foi aprovado, pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputado, um projeto de lei que busca regulamentar a pesquisa, a produção e a comercialização de animais domésticos clonados, considerados de interesse zootécnico, como bovinos, búfalos, cavalos, ovelhas, porcos e aves. Não estão incluídos os cachorros e gatos.

O projeto deve ainda passar pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Como é feito

Existe uma série de técnicas de clonagem, mas, normalmente, o núcleo da célula do animal a ser clonado é retirado e injetado em um óvulo doado, que teve seu material genético retirado anteriormente.

Animal de estimação — Foto: Justin Veenema/Unsplash

Animal de estimação — Foto: Justin Veenema/Unsplashhttps://2c1177e498ea21d2b65617832525a608.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Esse óvulo é então estimulado a crescer até se desenvolver em um embrião. Em seguida, é implantado em uma espécie de barriga de aluguel canina, ou felina, ou de acordo com o animal a ser clonado. Esta “mãe” dará a luz aos filhotes.

Caso o cliente não deseje fazer a clonagem imediatamente, é possível conservar o material genético do bichinho quase indefinidamente, com o uso da criopreservação, técnica de congelamento em temperaturas que chegam a -196°C.

Clones de pets — Foto: Reprodução/Instagram/ViaGen Pet and Equine

Clones de pets — Foto: Reprodução/Instagram/ViaGen Pet and Equine

De acordo com Blake Russell, presidente da ViaGen, um pet clonado é como um irmão gêmeo do animal de estimação, separado por anos ou décadas. A empresa declara que atende a todas as regulamentações dos Estados Unidos e “está comprometida com a saúde e o bem-estar de todos os gatos com quem trabalhamos”, disse o presidente à BBC.https://2c1177e498ea21d2b65617832525a608.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

O outro lado

Uma das questões éticas que envolve a clonagem dos pets é que não há benefícios médicos para o animal de estimação ou para seu tutor, segundo Robert Klitzman, diretor acadêmico do programa de mestrado em bioética na Universidade de Columbia.

Ele diz que a taxa de sucesso dos processos de clonagem é de apenas 20% e que envolve riscos ao animal que passa por uma cirurgia como essa. Isso significa submeter às mães de aluguel a várias tentativas, muitas delas sem resultado.

“Estamos sujeitando os animais a danos enquanto o benefício não é essencial”, disse o especialista em 2018 em uma entrevista à revista ScienceWorld, publicação voltada ao público jovem.

Penny Hawkings, especialista da Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals, associação que promove e defende o bem-estar animal, concorda com Klirzman. Em entrevista à BBC, ela diz que pode ser doloroso e angustiante para as fêmeas terem seus óvulos retirados para doação e para aquelas que são preparadas para uma gravidez de aluguel.

Se para alguns ter um animalzinho idêntico àquele que se foi ainda é primordial, Klitzman e Hawkings ainda fazem o alerta: a chance maior é de que o clone não tenha a mesma personalidade nem os mesmos atributos físicos do “original”, já que isso pode também depender de fatores externos.

“Há muito mais em um animado do que seu DNA, e animais clonados inevitavelmente terão experiências de vida diferentes, o que resultará em personalidades diferentes”, diz Hawkings.

Comparação entre os pets 'original' e clonado — Foto: Reprodução/Instagram/ViaGen Pet and Equine

Comparação entre os pets ‘original’ e clonado — Foto: Reprodução/Instagram/ViaGen Pet and Equine

A própria ViaGen chegou a admitir que características dos pets podem ser diferentes. O embriologista Dennis Miltinoovich, gerente do laboratório de clonagem da ViaGen, disse em entrevista ao site Massive Science que estaria convencido de que 75% das características seriam genéticas e os outros 25% seriam da criação. “Isso é baseado na minha visão e experiência com os clones”, diz.

Seu colega de empresa, Shaw Walker, diretor de ciência da iniciativa, é mais comedido. “É a mesma composição genética, e a genética compõe todas as características do animal, mas não sabemos como isso afeta o comportamento. O que eu posso dizer é que fiquei extremamente surpreso com o quanto parece que o comportamento é controlado pela genética, com base no feedback dos clientes”, disse à Massive Science.

Abrigo

Para aqueles que ainda buscam a clonagem como saída, Penny dá outra sugestão: procure um abrigo para animais abandonados. “Recomendamos que qualquer pessoa que esteja procurando um novo animal de estimação para se tornar parte da sua família, adote um dos milhares de animais que procuram seu lar para sempre nos centros de resgates”, disse em entrevista à BBC.

Faz coro com Penny, Elisa Allen, diretora da organização não-governamental PETA (People for the Ethical Treatment of Animals). “Personalidades, peculiaridades e essência dos animais simplesmente não podem ser replicadas”, disse à BBC. “E quando você considera que milhões de cães e gatos maravilhosos e adotáveis estão definhando em abrigos, todos os anos, ou morrendo de maneiras aterrorizantes depois de serem abandonados, você percebe que a clonagem aumenta a crise de superpopulação de animais sem-teto.”

À BBC, o geneticista Andrew Hessel contrapõe esse argumento e diz que a clonagem dos animais de estimação não traz tantas preocupações éticas, se forem feitas com responsabilidade.

“Alguém pode dizer ‘por que clonar animais, quando existem todos esses outros animais para adoção?’”, afirmou à reportagem. “No entanto, você pode usar o mesmo argumento com crianças. Por que ter seu próprio filho quando há todas essas crianças disponíveis para adoção? E os animais também se tornam parte da família.”