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Clonagem de pets: por que tem gente pagando até R$ 200 mil para ter um clone do seu bichinho?

Empresa nos Estados Unidos diz ter feito cada vez mais clones de cachorros e gatos, ainda que o custo seja alto. No Brasil, o assunto tem ganhado evidência.

Em 2018, a cantora Barbra Streisand contou à revista americana “Variety” que suas duas cachorrinhas, Miss Violet e Miss Scarlett, eram clones de Samantha, sua coton de tulear que morreu em 2017 com 14 anos. As duas fazem companhia à Fanny, prima canina distante de Samantha.

Na entrevista, ela contou que foram retiradas células da boca e do estômago da cachorrinha falecida. “Elas têm personalidades diferentes de Samantha”, disse a artista na época. “Estou esperando elas ficarem mais velhas e então vou poder ver se ficam com os olhos castanhos e sua seriedade.”

A estilista Diane von Furstenberg e seu marido, o bilionário Barry Diller, também optaram pelo clone de seu jack russel terrier Shannon, em 2016. Na época, especulou-se que o casal havia desembolsado US$100 mil (cerca de R$ 467 mil) para ter Evita e Deena, clones feitos por uma empresa coreana.

Barbra Streisand com Miss Violet e Miss Scarlett — Foto: Reprodução/Instagram/Barbra Streisand

Barbra Streisand com Miss Violet e Miss Scarlett — Foto: Reprodução/Instagram/Barbra Streisand

Diddly, Squidly e Freddie — Foto: Reprodução/Instagram/Simon Cowell

Diddly, Squidly e Freddie — Foto: Reprodução/Instagram/Simon Cowellhttps:

Já o produtor e apresentador Simon Cowell declarou as intenções de ver “cópias” de seus três yorksire terriers, Squiddly, Diddly e Freddy, por não suportar viver sem a companhia do trio, de acordo com uma entrevista ao “The Sun”, em 2018.

Assim como os famosos, cada vez mais pessoas estão em busca de clonar seus animais de estimação. É o que declarou Melania Rodriguez, gerente de atendimento ao cliente da ViaGen Pets and Equine, empresa norte-americana, aberta desde 2015, especializada em clonagem de cachorros, gatos, cavalos e até furões.

Em entrevista à BBC, em março, ela contou que a empresa já teria clonado algumas centenas de pets. “Tem filhotes nascendo toda semana. Não fazemos muita propaganda, muito vem do ‘boca a boca'”, disse.

Apesar da popularização do assunto, o custo é ainda alto. Segundo a BBC, a empresa cobra US$50 mil (cerca de R$ 233 mil) para clonar um cachorro, US$30 mil (R$ 140 mil) para clonar um gato e US$85 mil (R$ 397 mil) para um cavalo.

No Brasil, as regulamentações sobre a prática não abordam todas as possibilidades. Há empresas que oferecem o serviço de congelamento do material celular do pet, mas sem comercializar o processo de clonagem.

Em 2001, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, apresentou a bezerra Vitória, primeiro clone da América Latina. Ela morreu em 2011, pela idade avançada.

Em janeiro, foi aprovado, pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputado, um projeto de lei que busca regulamentar a pesquisa, a produção e a comercialização de animais domésticos clonados, considerados de interesse zootécnico, como bovinos, búfalos, cavalos, ovelhas, porcos e aves. Não estão incluídos os cachorros e gatos.

O projeto deve ainda passar pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Como é feito

Existe uma série de técnicas de clonagem, mas, normalmente, o núcleo da célula do animal a ser clonado é retirado e injetado em um óvulo doado, que teve seu material genético retirado anteriormente.

Animal de estimação — Foto: Justin Veenema/Unsplash

Animal de estimação — Foto: Justin Veenema/Unsplashhttps://2c1177e498ea21d2b65617832525a608.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Esse óvulo é então estimulado a crescer até se desenvolver em um embrião. Em seguida, é implantado em uma espécie de barriga de aluguel canina, ou felina, ou de acordo com o animal a ser clonado. Esta “mãe” dará a luz aos filhotes.

Caso o cliente não deseje fazer a clonagem imediatamente, é possível conservar o material genético do bichinho quase indefinidamente, com o uso da criopreservação, técnica de congelamento em temperaturas que chegam a -196°C.

Clones de pets — Foto: Reprodução/Instagram/ViaGen Pet and Equine

Clones de pets — Foto: Reprodução/Instagram/ViaGen Pet and Equine

De acordo com Blake Russell, presidente da ViaGen, um pet clonado é como um irmão gêmeo do animal de estimação, separado por anos ou décadas. A empresa declara que atende a todas as regulamentações dos Estados Unidos e “está comprometida com a saúde e o bem-estar de todos os gatos com quem trabalhamos”, disse o presidente à BBC.https://2c1177e498ea21d2b65617832525a608.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

O outro lado

Uma das questões éticas que envolve a clonagem dos pets é que não há benefícios médicos para o animal de estimação ou para seu tutor, segundo Robert Klitzman, diretor acadêmico do programa de mestrado em bioética na Universidade de Columbia.

Ele diz que a taxa de sucesso dos processos de clonagem é de apenas 20% e que envolve riscos ao animal que passa por uma cirurgia como essa. Isso significa submeter às mães de aluguel a várias tentativas, muitas delas sem resultado.

“Estamos sujeitando os animais a danos enquanto o benefício não é essencial”, disse o especialista em 2018 em uma entrevista à revista ScienceWorld, publicação voltada ao público jovem.

Penny Hawkings, especialista da Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals, associação que promove e defende o bem-estar animal, concorda com Klirzman. Em entrevista à BBC, ela diz que pode ser doloroso e angustiante para as fêmeas terem seus óvulos retirados para doação e para aquelas que são preparadas para uma gravidez de aluguel.

Se para alguns ter um animalzinho idêntico àquele que se foi ainda é primordial, Klitzman e Hawkings ainda fazem o alerta: a chance maior é de que o clone não tenha a mesma personalidade nem os mesmos atributos físicos do “original”, já que isso pode também depender de fatores externos.

“Há muito mais em um animado do que seu DNA, e animais clonados inevitavelmente terão experiências de vida diferentes, o que resultará em personalidades diferentes”, diz Hawkings.

Comparação entre os pets 'original' e clonado — Foto: Reprodução/Instagram/ViaGen Pet and Equine

Comparação entre os pets ‘original’ e clonado — Foto: Reprodução/Instagram/ViaGen Pet and Equine

A própria ViaGen chegou a admitir que características dos pets podem ser diferentes. O embriologista Dennis Miltinoovich, gerente do laboratório de clonagem da ViaGen, disse em entrevista ao site Massive Science que estaria convencido de que 75% das características seriam genéticas e os outros 25% seriam da criação. “Isso é baseado na minha visão e experiência com os clones”, diz.

Seu colega de empresa, Shaw Walker, diretor de ciência da iniciativa, é mais comedido. “É a mesma composição genética, e a genética compõe todas as características do animal, mas não sabemos como isso afeta o comportamento. O que eu posso dizer é que fiquei extremamente surpreso com o quanto parece que o comportamento é controlado pela genética, com base no feedback dos clientes”, disse à Massive Science.

Abrigo

Para aqueles que ainda buscam a clonagem como saída, Penny dá outra sugestão: procure um abrigo para animais abandonados. “Recomendamos que qualquer pessoa que esteja procurando um novo animal de estimação para se tornar parte da sua família, adote um dos milhares de animais que procuram seu lar para sempre nos centros de resgates”, disse em entrevista à BBC.

Faz coro com Penny, Elisa Allen, diretora da organização não-governamental PETA (People for the Ethical Treatment of Animals). “Personalidades, peculiaridades e essência dos animais simplesmente não podem ser replicadas”, disse à BBC. “E quando você considera que milhões de cães e gatos maravilhosos e adotáveis estão definhando em abrigos, todos os anos, ou morrendo de maneiras aterrorizantes depois de serem abandonados, você percebe que a clonagem aumenta a crise de superpopulação de animais sem-teto.”

À BBC, o geneticista Andrew Hessel contrapõe esse argumento e diz que a clonagem dos animais de estimação não traz tantas preocupações éticas, se forem feitas com responsabilidade.

“Alguém pode dizer ‘por que clonar animais, quando existem todos esses outros animais para adoção?’”, afirmou à reportagem. “No entanto, você pode usar o mesmo argumento com crianças. Por que ter seu próprio filho quando há todas essas crianças disponíveis para adoção? E os animais também se tornam parte da família.”

Prefeitura de Araxá e McCain

Prefeitura de Araxá e McCain apresentam à Triunfo Concebra projeto de acesso provisório à futura fábrica de batatas

A Prefeitura de Araxá e a fabricante de batatas pré-fritas McCain participaram de uma reunião com a Triunfo Concebra, que administra a rodovia BR-262. O encontro foi realizado em Goiânia (GO) no dia 7 de abril, com as presenças dos secretários Rick Paranhos (Governo) e Ângelo França (Obras Públicas e Mobilidade Urbana), do consultor da McCain, Clóvis Faria, e do gerente de planejamento da Triunfo Concebra, Jorge Fraga.

Na pauta, foi apresentada à concessionária a proposta de construção de um acesso provisório à futura fábrica da McCain que está sendo construída em Araxá. De acordo com a empresa, serão cerca de 220 veículos pesados e leves que precisarão fazer manobras com segurança ao entrar e sair da indústria, correspondendo cerca de 450 manobras diárias.

O consultor Clóvis Faria afirma que a construção desse acesso é indispensável para assegurar o início das atividades da McCain em Araxá e, ao mesmo tempo, prevenir acidentes até que o trevo definitivo seja construído pelo Governo do Estado.

A McCain do Brasil Alimentos se prepara para inaugurar as instalações da fábrica de processamento de batatas em Araxá até o início de julho. O investimento previsto até a conclusão das obras é de R$ 600 milhões. Quando entrar em operação, a fábrica vai gerar 240 empregos diretos e outros 500 indiretos.

Riscos

A BR-262 é de pista simples e registra um tráfego diário de 6,6 mil veículos, de acordo com Relatório de Tráfego da Triunfo. Deste total, 3,7 mil são carretas e caminhões. “Com o início da operação da empresa em julho, se não for construído o acesso provisório, o risco de acidentes fatais no local será altíssimo”, avalia o secretário Ângelo França.

O acesso provisório está orçado inicialmente em cerca de R$ 300 mil e os recursos fazem parte de um pacote de incentivos concedidos pelo Município à McCain pela Lei Municipal n° 7.435/2020.

De acordo com Rick Paranhos, toda a documentação para a construção do acesso provisório já foi enviada à Triunfo Concebra, que tem 10 dias para analisar. Sendo aprovada pela concessionária, a documentação é encaminhada à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para obtenção de autorização da construção do acesso.

Atraso

Pelo acordo firmado entre o Estado de Minas e a McCain, as obras do trevo definitivo na BR-262 para garantir o acesso com segurança à indústria são de responsabilidade do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG).

O órgão fez a licitação, mas houve demora em assinar o contrato com a empresa que venceu a disputa pelo valor de R$ 4,64 milhões para realizar o serviço, e ela desistiu do contrato porque o preço estava defasado. A justificativa era que os insumos de construção foram reajustados, principalmente os materiais betuminosos, usados na fabricação do asfalto.

“O Instituto Integrado de Desenvolvimento Econômico (Indi) nos informou que a empresa se recusou a fazer o serviço pelo valor orçado. O governo chamou a segunda colocada, se ela se recusar a aceitar a obra nas mesmas condições, o DER terá de fazer uma nova licitação e isso vai atrasar muito a entrega do novo trevo. É possível que ele fique pronto só em 2023, explica Rick Paranhos.


Assessoria de Comunicação

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Inspirado em lenços de cabeça da cultura árabe, “La’eeb” é o mascote da Copa do Mundo

Palavra significa “jogador muito habilidoso” em árabe

Novo mascote foi apresentado durante vídeo que abriu a cerimônia do sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2022Foto: Shaun Botterill/Getty Images

Durante a cerimônia que definiu os grupos da Copa do Mundo do Catar 2022 nesta sexta-feira (1º), a Fifa apresentou o mascote desta edição do torneio: La’eeb. O significado do nome é “jogador super habilidoso” em árabe.

O desenho do mascote é inspirado em lenços de cabeça tradicionais da cultura árabe. La’eeb foi apresentado dentro de um “mascote-verso” que, segundo a Fifa, é um “mundo paralelo onde vivem mascotes de torneios, onde ideias e criatividade formam a base de personagens que vivem na mente de todos”.

“Ele pertence a um mascote-verso paralelo que é indescritível — todos são convidados a interpretar o que parece. La’eeb encoraja todos a acreditarem em si mesmos como ‘Agora é tudo’. Ele vai trazer a alegria do futebol para todos”, disse Khalid Ali Al Mawlawi, vice-diretor geral de marketing, comunicações e experiência em torneios do Comitê Supremo de Entrega e Legado.

“Temos certeza de que os fãs de todos os lugares vão adorar esse personagem divertido e brincalhão. La’eeb desempenhará um papel vital ao envolver torcedores jovens e velhos na experiência da Copa do Mundo da Fifa no Qatar”, completou Al Mawlawi.

De acordo com a Fifa, o novo mascote estará “animando a ação durante o torneio”, e uma série de GIFs e figurinhas virtuais poderão ser baixadas através de canais oficiais da entidade.

FONTE CNN

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Onça é resgatada após invadir casa em Santa Rita do Passa Quatro, interior de SP

Animal foi capturado pela polícias Militar e Ambiental sem apresentar resistência e o incidente não deixou feridos

Acervo pessoal
Lucas RochaCarolina Figueiredoda CNN
em São Paulo

Uma família do município de Santa Rita do Passa Quatro, no interior de São Paulo, foi surpreendida com a visita inusitada de uma onça parda na manhã desta sexta-feira (1º).

“Por volta de 5h15, ouvimos um barulho como se alguém tivesse pulado dentro de casa, meus cachorros começaram a latir desesperadamente. Logo ouço meu pai chamando meus cachorros e nada de eles entrarem, latiam sem parar. Meu irmão me acorda, ‘Leticia, tem uma onça dentro de casa’, relatou a moradora Leticia Porteiro, em uma publicação no Facebook.

A família buscou a Polícia Militar, que isolou o local e acionou a Polícia Ambiental para o resgate. O animal foi capturado pelo Corpo de Bombeiros de Porto Ferreira e profissionais do Departamento de Serviços Municipais da prefeitura sem apresentar resistência e o incidente não deixou feridos.

Após avaliação por médico veterinário, a onça foi solta em um local de preservação ambiental. “Tendo em vista o animal se apresentar em excelente condições físicas, foi conduzido à área rural em local com área de grande remanescente de vegetação nativa, afastada da presença de aglomerações urbanas, onde foi realizado sua soltura”, informou a nota da PM.

O animal adulto tem cerca de 70 centímetros de altura e 1,20 metros de comprimento.

Onça resgatada após invadir casa no interior de São Paulo / Divulgação

fonte CNN

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Lewis Hamilton se abre sobre longo período de luta ‘mental e emocional’

Em uma publicação via story no Instagram, piloto disse que enfrentou “um ano difícil com tudo o que está acontecendo ao nosso redor”

Piloto Lewis Hamilton, da Mercedes, logo após ficar em segundo lugar no Grand Prix de Abu Dhabi12/12/2021REUTERS/Kamran Jebreili

O piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton disse, em um post nas redes sociais nesta quinta-feira (31), que “lutou mental e emocionalmente por muito tempo”.

Em uma publicação via story no Instagram, o sete vezes campeão da F1 disse que já enfrentou “um ano difícil com tudo o que está acontecendo ao nosso redor” e que “alguns dias é difícil se manter positivo”

No entanto, ele também ofereceu apoio e segurança aos seus seguidores. “Estou escrevendo para dizer que não há problema em se sentir do jeito que você se sente, apenas saiba que você não está sozinho e que vamos superar isso!” acrescentou Hamilton.

“Um amigo me lembrou hoje, você é tão poderoso e você pode fazer qualquer coisa que você colocar em sua mente!”

Derrotado por Max Verstappen no título da F1 na temporada passada, Hamilton começou esta temporada com um terceiro lugar no Bahrein e um 10º lugar no fim de semana passado na Arábia Saudita.

Isso coloca o piloto de 37 anos, que tem o maior número de vitórias na história da F1, em quinto lugar na classificação de pilotos antes do Grande Prêmio da Austrália da próxima semana, um lugar atrás do companheiro de equipe da Mercedes, George Russell.

A Mercedes teve um início de temporada difícil e atualmente está 40 pontos atrás da Ferrari na classificação de construtores.

Após o GP da Arábia Saudita de domingo (27) – que foi precedido por um ataque, reivindicado pelos rebeldes houthis do Iêmen, em uma instalação de armazenamento de petróleo perto da pista – Hamilton falou de seu alívio pelo fim de semana, dizendo que estava “apenas ansioso para ir embora.”

Em 2020, ele também falou sobre suas lutas com a saúde mental durante a pandemia de Covid-19, com o isolamento social e fins de semana consecutivos de corrida, levando à solidão na temporada.

“Nunca é ruim pedir ajuda se você precisar ou dizer a alguém como se sente”, disse Hamilton na época.

“Mostrar seu lado vulnerável não o torna fraco, em vez disso, gosto de pensar nisso como uma chance de se tornar mais forte.”

fonte CNN

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Horwin Brasil e CBMM se unem para aplicar baterias de recarga ultrarrápida
com Nióbio em motocicletas elétricas
Veículo será pioneiro na utilização da bateria com Nióbio. Modelo será apresentado no primeiro
semestre deste ano, com previsão de chegar ao mercado já em 2024

Com a intenção de ampliar o acesso à energia limpa e contribuir para a popularização da
eletromobilidade no País, a Horwin Brasil, empresa de motocicletas elétricas, firmou parceria
com a brasileira CBMM, maior especialista do mundo em tecnologias de Nióbio. O objetivo do
acordo, assinado em janeiro de 2022, é aplicar uma bateria de íon de lítio com Nióbio em veículos
elétricos de duas rodas.
“Essa parceria com a Horwin Brasil é importante pois acelera a aplicação de baterias de recarga
ultrarrápida com Nióbio, também em motocicletas”, afirma Rogério Marques Ribas, gerente do
Programa de Baterias da CBMM.
Segundo a CEO da Horwin Brasil, Pricilla Favero, o protótipo deste projeto será apresentado
ainda no primeiro semestre deste ano. Será utilizada a motocicleta de modelo CR6 da Horwin,
que conta com 6.200W de potência de motor e até 150 km de autonomia. “Com a expertise e
pioneirismo da CBMM somados ao nosso time altamente capacitado em desenvolvimento de
novas soluções, a expectativa é que a motocicleta com a bateria com Nióbio esteja disponível no
mercado brasileiro já em 2024.
“Trabalhamos para que, em breve, qualquer pessoa possa utilizar uma moto elétrica com carga
ultrarrápida de até 10 minutos. Além do diferencial da recarga, as baterias com Nióbio trazem
benefícios significativos do ponto de vista de segurança e da vida útil, que permitem até 20 mil
cargas com um nível de profundidade de descarga relativamente ampla, o que por si só já é o
maior avanço para o segmento nos últimos tempos”, complementa Pricilla.
Rogério Ribas acrescenta que a tecnologia que será empregada na bateria da motocicleta
elétrica é resultado de mais de três anos de pesquisa e desenvolvimento da parceria entre a
CBMM com a japonesa Toshiba Corporation. Ele explica que “o uso do óxido de Nióbio no ânodo
das baterias de íons de lítio, fornece características especiais para esse componente. Por ser
um elemento muito estável, permite operações mais seguras e eficientes. Além disso, devido à
sua estrutura cristalina mais aberta, o que facilita a intercalação do lítio, permite a recarga total
em menos de 10 minutos, sem causar danos à bateria”. Ribas completa que, por estas
características únicas, as baterias com Nióbio apresentam mais segurança e uma vida útil muito
maior do que as baterias tradicionais.”
A Toshiba Corporation explica que está focada na possibilidade do uso de óxido de nióbio e
titânio (NTO) como um material para o ânodo da próxima geração de baterias, que ajudará a
aumentar a capacidade da bateria, mantendo as excelentes características do óxido de titânio e
lítio (LTO), o material anódico das baterias SCiB™. O NTO tem uma densidade de energia
volumétrica e capacidade teórica aproximadamente três vezes maior do que o LTO, ao mesmo
tempo em que oferece as mesmas vantagens, como aumento de vida útil e carregamento rápido.
INOVAÇÃO
Ribas reforça que “a CBMM já trabalha com várias empresas do mercado automotivo, seja em
estruturas veiculares ou no desenvolvimento de aplicações de Nióbio para mobilidade elétrica”.
Um exemplo é a parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO), anunciada em 2021,
que prevê a aplicação das baterias com Nióbio em veículos elétricos de grande porte, que
começam a ser testados em 2023 na fábrica da VWCO em Resende (RJ) e depois na planta
industrial da CBMM em Araxá (MG).
Sobre a Horwin Brasil
A Horwin Brasil é uma empresa que faz parte do grupo Horwin Global, hoje com mais de 700
distribuidores no mundo e exportando para mais de 60 países. O foco da Horwin sempre foi
desenvolver uma motocicleta elétrica de alta potência, com design, qualidade superior e
tecnologia, todos os produtos Horwin refletem isto. No Brasil já possuímos centro de distribuição
em Manaus e até o final de 2022 cada região do Brasil terá um distribuidor/revendedor Horwin.
Nós da Horwin Brasil, a partir do segundo semestre de 2024, utilizaremos em todas as nossas
motos esta nova tecnologia de baterias com Nióbio, carregando em menos de 10 minutos.
Sobre a CBMM
Líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, a CBMM possui mais de
400 clientes, em 50 países. Sediada no Brasil, com escritórios e subsidiárias na China, Países
Baixos, Singapura, Suíça e Estados Unidos, a companhia fornece produtos e tecnologia de ponta
aos setores de infraestrutura, mobilidade, aeroespacial, saúde e energia. Em 2019, investiu na
2DM, empresa dedicada ao Grafeno e, em 2021, nas startups Echion e Battery Streak. Os
investimentos visam novos desenvolvimentos em materiais para baterias de íons de lítio. Para
mais informações, visite: cbmm.com/pt/media-center
Conheça mais sobre as tecnologias do Nióbio:
Website: www.cbmm.com
LinkedIn: CBMM
Instagram: @CBMM_Oficial
Twitter: @CBMM_Oficial
Youtube: CBMM-Global
Informações à imprensa
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Novas regras sobre home office entram em vigor nesta segunda; veja o que muda

Medidas incluem regime de trabalho por produção e trabalho em outros estados ou países

Governo também alterou regras referentes ao auxílio-alimentaçãoKen Tomita no Pexels

governo federal publicou nesta segunda-feira (28) duas medidas provisórias (MP) referentes ao teletrabalho, também conhecido como home office. Os textos mudam e adicionam algumas regras para essa modalidade, e já estão em vigor.

Entretanto, por serem MPs, as mudanças valerão por no máximo quatro meses, e passarão a ter caráter definitivo apenas após a aprovação pelo Congresso.

A principal mudança é uma regulamentação nova sobre o home office, com mais informações sobre o modelo híbrido, em que o trabalhador vai ao local de trabalho em algum momento mas também trabalha de casa, além da contratação por produção.

Os textos abordam ainda temas ligados à legislação trabalhista, como o auxílio-alimentação e antecipação de férias ou benefícios para trabalhadores durante situações de calamidade pública.

De acordo com o governo federal, o objetivo com as medidas é “adaptar a legislação às necessidades da nova forma de trabalho, explicitadas durante a pandemia”, aumentando a segurança jurídica do trabalho remoto e otimizando o pagamento do auxílio-alimentação.

Regime híbrido

O governo fez uma leve alteração na definição de teletrabalho que está na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), incluindo a expressão “de maneira preponderante ou não” ao se referir ao trabalho fora das dependências do empregador e, portanto, abarcando o regime híbrido, independente de qual modalidade for predominante.

Com a mudança, “considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a prestação de serviços fora das dependências do empregador, de maneira preponderante ou não, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação, que, por sua natureza, não se configure como trabalho externo”.

Ainda nesse sentido, o texto estabelece que o comparecimento, mesmo que habitual, do emprego nas dependências da empresa em que trabalha para realizar alguma atividade específica, que exige o comparecimento, não descaracteriza do regime de home office.

Outra novidade é que o teletrabalho passa a ser permitido legalmente para estagiários e aprendizes.

Há a exigência que “a prestação de serviços na modalidade de teletrabalho ou trabalho remoto deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho”.

A MP também estabelece que os empregadores precisarão dar prioridade para conceder o regime de teletrabalho para empregados que tenham algum tipo de deficiência ou então filhos ou crianças sob guarda judicial de até quatro anos de idade.

Contratação por produção

Uma das mudanças que o governo estabeleceu é a possibilidade de o trabalhador ser contratado para realizar home office em um regime de produção. Nesse caso, não há controle do tempo da jornada de trabalho, cuja duração não é fixa.

Com isso, o trabalhador pode realizar as tarefas no trabalho a hora que desejar, com o controle do serviço sendo feito pela entrega dessas demandas.

A modalidade por produção é uma alternativa à atual, de controle de jornada, em que o trabalhador possui um horário de trabalho definido e com pagamento por realização de hora extra a partir de controle remoto, em geral pelo sistema de ponto.

Outras medidas ligadas ao home office

A MP estabelece que os empregados em regime de home office precisam seguir as disposições da legislação, assim como convenções e acordos coletivos, referentes à base territorial do estabelecimento de lotação do empregado em contrato, mesmo que ele se mude para outro estado.

O texto permite ainda que o empregado não viva no Brasil, mas ainda fica sujeito às determinações da legislação brasileira sobre o tema.

Referente ao retorno ao trabalho presencial, a MP determina que o empregador não é responsável por arcar com as despesas caso o empregado tenha optado por realizar o teletrabalho fora da localidade prevista no contrato, a menos que haja um acordo determinando essa ajuda.

Ainda em relação aos acordos, o texto estabelece que “acordo individual poderá dispor sobre os horários e os meios de comunicação entre empregado e empregador, desde que assegurados os repousos legais”.

Caso o empregado tenha recebido equipamentos da empresa para realizar o home office, incluindo softwares, máquinas e ferramentas digitais, o tempo de uso delas fora da jornada de trabalho não pode ser configurado como um regime de sobreaviso ou prontidão para trabalhar, a menos que haja previsão em acordo individual ou coletivo.

Auxílio-alimentação

A MP que trata sobre o auxílio-alimentação muda as regras para o pagamento do valor ao trabalhador, estabelecendo que os recursos devem ser efetivamente usados para adquirir apenas gêneros alimentícios.

O objetivo, segundo o governo, é equilibrar as normas do auxílio-alimentação, presentes na CLT, com as regras do Programa de Alimentação do Trabalhador, que envolve os vales refeição e alimentação.

Pelo texto, fica proibida a cobrança de taxas negativas ou descontos na contratação de empresas que forneçam o auxílio-alimentação, com multa caso haja execução inadequada ou desvio da finalidade do auxílio.

O governo estabeleceu um prazo de transição das normas para evitar insegurança jurídica nos contratos que já estão em vigor. Haverá cobrança de multa para as empresas em caso de descumprimento das novas regras, podendo variar de R$ 5.000 a R$ 50 mil.

Segundo o governo, a cobrança de taxas negativas ou descontos fazia com que as fornecedoras do auxílio cobrassem taxas elevadas dos estabelecimentos credenciados, o que acaba prejudicando o trabalhador. A ideia, agora, é eliminar essa distorção de mercado.

Home office durante calamidade pública

Já em situações de calamidade pública, caso da pandemia, o empregador poderá mudar o regime de trabalho para teletrabalho, ou retornar para o trabalho presencial, sem um acordo individual ou coletivo prévio, ou alteração contratual.

Ainda nesse cenário, a responsabilidade de adquirir, manter e fornecer equipamentos tecnológicos e infraestrutura para o home office é do empregador, e caso o empregado tenha gastos com isso, será necessário realizar um reembolso, com prazo previsto em contrato ou em trinta dias a partir da mudança de regime de trabalho.

O fornecimento dos equipamentos e infraestrutura não caracterizaram verba de natureza salarial para a empresa.

Férias durante situações de calamidade

Já em relação às férias individuais, o texto estabelece que, em situações de calamidade pública, o empregador precisará informar ao empregado sobre a antecipação das férias com uma antecedência de pelo menos 48 horas, indicando o período de descanso, que não pode ser inferior a cinco dias corridos.

Será possível negociar a antecipação de períodos futuros de férias, mas apenas por meio de contrato individual escrito.

Caso haja rescisão do contrato de trabalho durante uma calamidade pública, os valores das férias, individuais ou coletivas, que não foram adquiridas serão descontadas do valor da rescisão.

fonte CNN

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Veterinária usa óleos essenciais e aromaterapia para acalmar e tratar bichos no zoológico do Recife

Hellen Macedo passou a utilizar a terapia alternativa como aliada no cuidado de animais silvestres.

Hellen Macedo se formou médica veterinária em 2008. Na faculdade, ela aprendeu a tratar, medicar e até a operar os animais. No entanto, com mais de dez anos de profissão, foi na aromaterapia que ela encontrou algumas das ferramentas mais utilizadas por ela no tratamento dos bichos do Zoológico de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife (veja vídeo acima).

A aromaterapia é uma técnica que utiliza óleos essenciais, líquidos extremamente concentrados que são extraídos de plantas. De forma terapêutica, os aromas são utilizados de forma preventiva e para tratar sintomas físicos e psicológicos.

Os óleos são colocados em difusores de ambiente e, em alguns casos, têm as gotas pingadas nos habitats dos animais. Cremes também podem ser utilizados.https://d62088eb66e295b898a3431fbd6b095b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Um dos pacientes é a arara-canindé Fred, uma fêmea que, quando filhote, sofreu uma fratura na cabeça e cresceu com uma má formação no bico. O bicho, devido ao trauma, sequer deixava que alguém tocasse na cabeça dele. Agora, segundo a veterinária, até pede cafuné.

“A gente tem que reduzir a carga de estresse pelo barulho das pessoas, pelo próprio ambiente de estar preso, não ter aquele céu para voar. Ela teve uma fatura na base do bico, que cresceu meio tortinho. Uma narina ficou disfuncional, só tem uma narina funcional para respirar. Vi que a secreção ocular reduzia bastante. É como se desentupisse”, explicou.

Arara Fred é uma das pacientes da veterinária Hellen Macedo — Foto: Reprodução/TV Globo

Arara Fred é uma das pacientes da veterinária Hellen Macedo — Foto: Reprodução/TV Globohttps://d62088eb66e295b898a3431fbd6b095b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Hellen disse que escolhe os óleos essenciais de acordo com a necessidade dos bichos. O óleo de lavanda é um dos mais utilizados, por ter propriedades calmantes. Foi o caso de uma onça-pintada que, estressada, tinha costume de morder a si mesma.

“Nesse caso, tivemos que colocar as gotinhas no próprio recinto dela, em locais estratégicos. Ela ficou muito calma, ficou bem zen mesmo. E eu vi que o efeito foi duradouro, de uns três dias, mais ou menos. Eu costumo utilizar principalmente os óleos de lavanda, laranja e hortelã-pimenta. Cada um tem uma ação terapêutica específica”, afirmou.

A aromaterapia era usada por Hellen de forma empírica. Ela recorria aos óleos para tratar a si mesma e, durante uma viagem à Austrália, decidiu se especializar no assunto. A veterinária morou um ano no país da Oceania para aprender inglês e, de lá, viajou para Portugal.

“Fiz um curso no Instituto Português de Naturologia. Lá, as técnicas eram voltadas para humanos, mas eu queria trazer para o uso veterinário, porque eu já utilizava técnicas da medicina tradicional chinesa, como acupuntura. Passei um ano lá e, ao concluir, vim para Pernambuco”, declarou.

Hellen Macedo usa a aromaterapia para tratar animais silvestres — Foto: Reprodução/TV Globo

Hellen Macedo usa a aromaterapia para tratar animais silvestres — Foto: Reprodução/TV Globohttps://d62088eb66e295b898a3431fbd6b095b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

O plano de Hellen era passar poucos meses no Brasil e, depois disso, voltar à Austrália para um doutorado. Tudo mudou quando chegou a pandemia, que obrigou países a fecharem fronteiras e sacudiu a vida da veterinária.

“Na minha cabeça, eu viria, passaria quatro ou cinco meses, até passar no doutorado. A pandemia mudou tudo. Em 2021, diante do cenário, fiz um concurso para trabalhar no zoológico. Minha nomeação saiu em outubro e, desde então, tenho trabalhado com os animais silvestres de lá”, disse.

Para Hellen, a inspiração de utilizar a aromaterapia nos animais vem de trabalhos já realizados com equinos, como cavalos. No entanto, segundo ela, nem todos os óleos podem ser utilizados para qualquer animal.

“Eu fiz o curso para pegar a base científica e aplicar nos animais. Fui vendo a literatura, trabalhando em artigos científicos, vendo que trazia resultados. Mas tem óleos que podem causar intoxicação, tanto em humanos quanto em animais. Tem que ter muito cuidado”, afirmou.

Vida saudável

Segundo o presidente da comissão de clínicos de animais do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e diretor da Associação Nacional de Médicos Veterinários, Rogério de Holanda, existem três pilares básicos para se manter uma vida feliz e saudável entre os animais, sejam domésticos ou silvestres: socialização, alimentação e enriquecimento ambiental.https://d62088eb66e295b898a3431fbd6b095b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Ele, que tem pós-graduação em comportamento animal e em dermatologia, disse que o comportamento animal ainda é pouco estudado e que os bichos são bastante mal interpretados na vida entre humanos.

No caso da alimentação, é preciso manter uma alimentação saudável que seja o mais natural possível. O pilar de socialização é necessário porque, em vida livre, os animais costumam viver em bandos, em contato com outros da mesma espécie. A aromaterapia entra como forma de enriquecimento ambiental.

“A aromaterapia supre o déficit dos três pilares. É um elemento, como quando a gente dá picolés para eles se distraírem, bota comida embaixo de uma toca para caçarem, para que eles gastem energia mental. A aromaterapia diminui os níveis de estresse, mas deve ser utilizada em complemento com os outros pilares para manter a vida saudável dos animais”, explicou o veterinário.

Rogério de Holanda também afirmou que é possível utilizar da aromaterapia e de outras técnicas de enriquecimento ambiental dentro de casa, com os animais domésticos.

“Isso muda a vida dos pets, se a gente entendesse melhor o comportamento deles. Nos hospitais, 99% dos cães e gatos que recebemos vêm por manejo inadequado e por alimentação inadequada. Se todos os bichos tivessem os três pilares equilibrados, teriam uma vida muito mais saudável e longeva”, afirmou.

FONTE G1

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Cientistas na Itália desenvolvem massa de pizza que cresce sem fermento

Ideia partiu de um dos pesquisadores, que é alérgico a leveduras que compõem o fermento

Em novo estudo, pesquisadores italianos usaram pequenos pedaços de massa para testar o crescimentoErnesto di Maio

O ingrediente estrela responsável por uma massa de pizza arejada e borbulhante é o fermento. Como células que comem açúcar e se convertem em dióxido de carbono, o fermento é o que faz a massa crescer – mas cientistas italianos descobriram uma maneira de fazer massa de pizza sem ela.

Por causa de uma grave alergia ao fermento, o cientista de materiais italiano Ernesto Di Maio não pode comer pizza tradicional, que é algo difícil de evitar enquanto mora no berço desse prato icônico. Então ele embarcou em uma jornada para fazer uma massa de pizza napolitana que cresceria sem a ajuda de fermento. Os resultados do experimento culinário e físico foram publicados terça-feira (22) na revista científica Physics of Fluids.

“A invenção é baseada em um profundo conhecimento do que está acontecendo enquanto cozinha”, disse Di Maio, principal autor do estudo e professor associado de ciência dos materiais da Universidade de Nápoles Federico II, por e-mail. “Nós nos divertimos no laboratório.”

A equipe de pesquisa, que incluiu um engenheiro químico e um estudante de doutorado trabalhando como pizzaiolo (chef de pizza), usou ingredientes simples – água da torneira, sal marinho iodado e farinha – e processos para preparar massa levedada e massa sem fermento, de modo eles poderiam comparar os dois. Eles até usaram uma configuração de fotografia com lapso de tempo para ver como o processo de crescimento afetou a estrutura final da massa fermentada e da massa sem fermento.

Eles mediram que a massa fermentada se tornou mais elástica e cresceu em área em cerca de 20%, enquanto a outra massa mal mudou ao longo do tempo e diminuiu ligeiramente em área.

A experiência anterior dos pesquisadores provou ser fundamental para compensar a ausência da levedura. Di Maio estudou como as bolhas se formam em polímeros, incluindo o poliuretano, que é usado como componente de tintas, vernizes, adesivos e espumas. Ele sabia que tanto o pão quanto o poliuretano são formados após dois processos simultâneos.

Para o poliuretano, a formação de espuma envolve o uso de uma autoclave, um dispositivo industrial fechado normalmente usado para esterilizar objetos matando bactérias, vírus, fungos ou esporos. Ao usar autoclaves, os cientistas podem mexer nos níveis de pressão e temperatura para alcançar o que desejam. A espuma de poliuretano também requer um agente de expansão, uma substância inicialmente líquida que auxilia o processo.

FONTE CNN

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Tartarugas brancas raras nascidas no mesmo ninho são soltas no Rio Branco em Roraima

Filhotes foram soltos as pressas por conta das cheias inesperadas do Rio Branco. Tartarugas brancas são consideradas raras.

As 17 tartarugas albinas nasceram no mesmo ninho na região do Baixo Rio Branco, em Roraima — Foto: Divulgação/Ibama/Quelônios da Amazônia

Os filhotes de tartarugas brancas nasceram no dia 4 de março, no tabuleiro de manejo de reprodução Santa Fé. Em seguida, foram levados para a base do PQA. Até então, haviam duvidas sobre a soltura no rio ou a transferência para Boa Vista.

O caso é considerado raro, segundo o coordenador do PQA. Inicialmente acreditava-se que o filhotes eram albinos, mas depois o Ibama verificou que, na verdade, eram tartarugas brancas, também consideradas raras na natureza.

Tartarugas brancas foram soltas no Rio Branco — Foto: Divulgação/Ibama

Tartarugas brancas foram soltas no Rio Branco — Foto: Divulgação/Ibama

FONTE G1