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Prefeitura de Araxá assina mais de R$ 270.000 em convênios com sete entidades

A Prefeitura de Araxá assinou, nesta quarta-feira (13), convênios com sete entidades assistenciais de Araxá, que totalizam um valor total de R$ 271.996. O objetivo é contribuir com o custeio e manutenção dos serviços assistenciais prestados à comunidade.

Dos recursos destinados às entidades, R$ 75.000 são ordinários do Município e R$ 196.996 oriundos de emendas federais. Estiveram presentes na assinatura o prefeito Robson Magela, o secretário municipal de Ação Social, Wagner Cruz, além de representantes das entidades beneficiadas.

Os repasses contemplam o Recanto do Idoso São Vicente de Paulo, a Sociedade de Promoção Humana (Soproh) – Fazenda Senhor Jesus, a Associação Lar Ebenézer, o Oratório Nossa Senhora Auxiliadora e as Obras Sociais Eurípedes Barsanulfo, no valor de R$ 40.000 cada, além do Grupo de Solidariedade, no valor de R$ 35.000, e o Lions Clube de Araxá, no valor de R$ 36.966.

Durante a assinatura dos convênios, o prefeito Robson Magela ressaltou a importância do trabalho prestado pelas instituições em prol da comunidade araxaense. “Para o bom andamento dos serviços de entidades sociais, é necessário o apoio do Poder Público para que os gestores desenvolvam o trabalho com dignidade. Os serviços prestados complementam as ações do Poder Executivo, com projetos e atividades de grande interesse para toda a população. Reforçamos o compromisso com essas instituições para desempenharem os projetos com excelência”, destacou o prefeito.

O presidente do Grupo de Solidariedade, Francisco de Assis Xavier, explica que com o apoio da Prefeitura de Araxá a instituição vai ampliar o atendimento. “Estamos muito felizes, pois temos esse trabalho há anos, sem nenhum apoio, somente com a força de vontade. Com essa verba, queremos atingir um público maior, atendendo crianças, adolescentes, de uma forma mais lúdica, mas abrangente e trazendo a família para junto de nós”, comentou.

De acordo com a responsável técnica da Fazenda Senhor Jesus, Vanessa Edite Borges Melo, a verba recebida dará continuidade aos serviços prestados. “Nós estamos muito satisfeitos, agora poderemos melhorar as condições as quais a gente coloca o nosso acolhido. Melhoramos os gastos na manutenção e materiais de trabalho específicos”, relatou.


Assessoria de Comunicação

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Prefeitura de Araxá vai regularizar mais de 1.000 imóveis através do Reurb

A Prefeitura de Araxá, através do Setor de Habitação da Secretaria Municipal de Ação Social, irá regularizar a situação fundiária de cerca de 1.050 famílias em Araxá que vivem há anos em imóveis sem escritura.

O Programa de Regularização Fundiária (Reurb) garante o direito à moradia daqueles que residem em terrenos informais localizados nas áreas urbanas através da titularização de seus ocupantes, além de promover a incorporação dos núcleos urbanos informais ao ordenamento territorial urbano.

Uma comissão formada pelo Setor de Habitação, Instituto de Desenvolvimento e Sustentabilidade de Araxá (IPDSA), Setor de Tributos e Cartório de Registro de Imóveis se reuniu este mês com a empresa contratada através de licitação, a Versaurb, que irá conduzir o estudo urbanístico e social que resultará na regularização desses imóveis.

De acordo com Bruno Reis Alcântara, responsável técnico da empresa, o próximo passo é realizar trabalho de engenharia e projetos que envolvem levantamento topográfico e diagnóstico físico ambiental, que irão culminar em uma planta de parcelamento do solo e o projeto de regularização fundiária. “Em paralelo tem um trabalho social e jurídico que é feito diretamente com as famílias beneficiadas pelo projeto”, explica.

O trabalho será feito a partir de estudo prévio elaborado pela Secretaria de Ação Social, e com o auxílio do IPDSA, que fornecerá diretrizes que irão embasar o trabalho. A expectativa é que todo o processo, desde o levantamento dos dados até o registro da regularização no Cartório de Registro de Imóveis, seja concluído em um prazo de nove meses.

A coordenadora do Setor de Habitação, Alessandra Silva, ressalta que esta é a oportunidade para que ocupantes de imóveis irregulares adquiram a escritura registrada do imóvel.

“A maior dignidade que a pessoa pode ter hoje é ter o seu título de propriedade em mãos e poder dizer que aquilo é dela. O Reurb oferece para essas famílias a tranquilidade de ter no mercado um imóvel para se comercializar, se financiar ou para deixar de herança. Ele garante ainda a possibilidade de participar de projetos de melhorias habitacionais da Administração Municipal”, explica Alessandra.

Em Araxá, um levantamento feito pela Secretaria de Ação Social apontou que o Reurb irá beneficiar inicialmente 10 bairros – Abolição, Ana Pinto de Almeida, Boa Vista, Bom Jesus, Santa Maria, São Domingos, Adhemar Rodrigues Valle, Odilon José Carneiro (Recanto das Mangueiras), Domingos Zema e Francisco Duarte.

O secretário Municipal de Ação Social, Wagner Cruz, reforça que o programa vem de encontro ao compromisso firmado pela gestão em proporcionar mais dignidade à população. “É um instrumento que vai assegurar a garantia de uso e posse desses imóveis. Além disso, é fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Município”, afirma.

O Reurb é financiado através de convênio celebrado entre a Administração Municipal e o Governo de Minas Gerais para a implementação do programa. A regularização tem custo zero para ocupantes de áreas irregulares. Já as famílias que possuem renda superior a cinco salários mínimos ou que usam a área com destinação que não seja exclusivamente residencial arcam com uma taxa cartorária variável, de acordo com o valor do imóvel.


Assessoria de Comunicação

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Cerca de 43,5% dos rios do mundo têm altas quantidades de medicamentos, diz estudo

23 ingredientes farmacológicos presentes nas amostras coletadas excederam a concentração considerada “segura”Roberto Sorin/Unsplash

Um estudo publicado na revista científica Environmental Toxicology and Chemistry descobriu que componentes farmacêuticos foram encontrados em 43,5% dos 1.052 rios avaliados.

De acordo com a pesquisa, realizada localizações fluviais de 104 países, 23 ingredientes farmacológicos presentes nas amostras coletadas excederam a concentração considerada “segura”.

Segundo a autora Alejandra Bouzas-Monroy, da Universidade de York, “esta é a primeira avaliação verdadeiramente global dos impactos de medicamentos únicos e misturas de produtos farmacêuticos em sistemas ribeirinhos”, disse em um comunicado.

Em 461 dos 1.052 locais de amostragem monitorados, pesquisadores encontraram substâncias como antidepressivos, antimicrobianos, antifúngicos, analgésicos, progesterona, bloqueadores de canis de cálcio (usados no tratamento de hipertensão arterial) e outros.

As maiores concentrações cumulativas das substâncias em águas superficiais foram observadas na África Subsaariana, Sul da Ásia e América do Sul, sendo Lahore, no Paquistão, o sistema mais poluído.

Com relação aos componentes, o fármaco mais frequentemente nas amostras foi o carbamazepina (um anticonvulsivante), seguido da metformina (usado no tratamento para diabetes tipo 2) e cafeína (um estimulante e produto químico de estilo de vida), todos detectados em mais da metade dos sistemas monitorados.

“Nossas descobertas mostram que uma proporção muito alta de rios em todo o mundo está ameaçada pela poluição farmacêutica. Devemos, portanto, fazer muito mais para reduzir as emissões dessas substâncias no meio ambiente”, disse Bouzas-Monroy.

Poluição farmacêutica

Um relatório das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) mostrou que 90% dos antibióticos são lançados no meio ambiente ainda como substâncias ativas, por meio de esgotos ou por defecação a céu aberto. Como consequência, os microrganismos resistentes a medicamentos presentes na água podem provocar outra pandemia.

O documento também mostrou que o descarte incorreto de antibióticos no meio ambiente amplia a ameaça da resistência antimicrobiana.

Estima-se que somente em 2015 foram consumidas 34,8 bilhões de doses diárias de antibióticos. O aumento no número de bactérias resistentes aos medicamentos, chamadas popularmente de superbactérias, coloca em risco a saúde de humanos e de animais em todo o mundo.

De acordo com o estudo, para cumprir os objetivos estipulados pela ONU, a poluição farmacêutica precisa ser resolvida com urgência.

“Se quisermos cumprir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, particularmente o Objetivo 6, “Água Limpa e Saneamento”, precisamos urgentemente enfrentar o problema global da poluição farmacêutica”, escreveram.

O Objetivo 6 da ONU tem como meta, até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura globalmente.

FONTE CNN

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Prefeitura de Araxá revitaliza ruas nos bairros Santa Mônica e Domingos Zema

A Secretaria Municipal de Obras Públicas e Mobilidade Urbana está realizando recapeamento de vias nos bairros Santa Mônica, no Setor Oeste, e Domingos Zema, no Setor Norte. O intuito é melhorar a trafegabilidade das vias contempladas e o acesso às ruas adjacentes. A previsão é que o trabalho seja finalizado nesta sexta-feira (8).

A rua Sebastião Roberto de Rezende, no bairro Santa Mônica, era uma via de terra. O local está recebendo 110 metros de pavimentação completa, com subleito, base, capa, terraplanagem, drenagem e asfalto.

Já todas as oito ruas do bairro Domingos Zema estão sendo revitalizadas – Antônio Rossi, Antônio Firmino Rosa, Agenor Ribeiro de Resende, José Eustáquio Cardoso, Sebastião Miguel Ferreira, Baltazar Ferraz, Joaquim Marques Borges e Maria José Vinoud.

De acordo com o secretário Ângelo França, a demanda dos moradores já durava mais de 10 anos. “A população está extremamente feliz com a pavimentação do bairro Santa Mônica, pois o trecho ainda não era pavimentado, era de chão batido. O serviço do bairro Domingos Zema também está sendo executado e, com certeza, os benefícios para quem sempre trafega pelos locais serão inúmeros”, conta.

O prefeito Robson Magela destaca a atenção que a gestão municipal está proporcionando aos bairros. “O recapeamento vai garantir mais mobilidade e melhor trafegabilidade e segurança aos araxaenses, que são cada vez mais necessários. Estamos trabalhando muito para que os demais bairros de Araxá recebam esse trabalho o quanto antes”, relata.


Assessoria de Comunicação

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Com 21 equipes, Ruralão 2022 já está com regulamento definido

Após dois anos de paralisação devido à pandemia da Covid-19, o Campeonato Ruralão será retomado neste mês de julho. A Secretaria Municipal de Esportes já definiu a forma de disputa e o regulamento da competição, que terá 21 equipes participantes. O Torneio Início que marca a abertura do campeonato acontecerá no próximo dia 17 (domingo), a partir das 8h, no Estádio Municipal Fausto Alvim. Já a primeira rodada está marcada para o dia 24.

De acordo com o secretário José Antunes Soares Júnior (Dedé), o retorno do campeonato é importantíssimo para Araxá e região. “O Ruralão é um dos torneios mais tradicionais de Araxá, ele movimenta os amantes do esporte e a economia local. As pessoas estavam sentindo muita falta, estamos muito felizes por proporcionar esse retorno de forma organizada e segura a todos”, destaca.

A primeira fase da competição (fase de grupos) será dividida em três chaves, com sete equipes cada. Os times se enfrentam entre si (uma única vez) dentro de seus respectivos grupos. Os cinco melhores colocados de cada chave e o sexto melhor colocado geral se classificam para a próxima fase.

As fases eliminatórias (oitavas, quartas, semifinal e final) serão disputadas em formato de mata-mata, com jogos de ida e volta. Os melhores colocados na fase grupos entram nesta fase eliminatória com vantagem de dois resultados iguais. A disputa do 3ª lugar será realizada em jogo único no dia da 2ª partida da final da competição.

As equipes que disputarão o torneio são: Ajesp, Amigos, Audax, Boca Júnior, Capela, Chácara Dona Adélia, Curva de Rio, Estrela Azul, Guarani Jr, Gondins, Fazenda Aliança, Fazenda Campos, Fazenda Chapecó, Fazenda Estiva, Fazenda Máfia, Fazenda Santa Vitória, Perdizinha, Santo Antônio F.C., São Pedro, Sítio 3 Colinas, TNT Tapira.

Os jogos serão realizados nos seguintes campos: Chácara Dona Adélia, Fazenda Campos, Centro Esportivo de Tapira (Cetap), Estádio Ernesto Duílio Stefani (Arena do Cachorrão) e Estádio Oliveiros Fraga (Perdizes). A semifinal e final acontecerão no Estádio Municipal Fausto Alvim.

O assessor de Esportes Amador e Rural, Márcio Rosa, explica que as diretrizes do campeonato foram feitas em conjunto com as equipes participantes. “Desde que anunciamos o desejo em realizar o campeonato neste ano, realizamos diversas reuniões com os representantes das equipes. Todos tiveram a oportunidade de opinar e participar de todas as decisões referentes à forma de disputa, regras e diretrizes gerais do torneio”, explica.


Assessoria de Comunicação

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Parceria disponibiliza quatro motocicletas para reforçar fiscalização ambiental em Araxá

Uma parceria entre o Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA), Fundação Maçônica e Curadoria de Meio Ambiente do Ministério Público resultou na cessão ao Município de quatro motocicletas de 125 cilindradas que vão reforçar o trabalho de fiscalização ambiental.

De acordo com o instituto, foram investidos cerca de R$ 60 mil para consolidar a parceria. Duas motos já estão em atividade e as duas restantes vão ser entregues no final de julho.

“O objetivo dos órgãos ambientais é conscientizar a população para que as pessoas sejam multiplicadoras de ações positivas. Somente assim problemas ambientais tão graves poderão ser evitados, assim como as questões fundamentais da cidade relacionadas ao urbanismo. São melhorias para o próprio cidadão, visando também, o futuro das próximas gerações, afirma o chefe da Divisão de Informação e Administração do IPDSA, Ezequiel Borges.

Segundo ele, a autarquia conta com 10 fiscais e não havia meio de transporte suficiente para que a fiscalização pudesse acontecer com mais frequência. “Hoje há somente quatro motos no instituto, e agora com os novos modelos, o IPDSA pode reforçar a fiscalização em Araxá”, diz.

Para denúncias e mais informações, o contato do IPDSA é o (34) 3661-3675.


Assessoria de Comunicação

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Prefeitura de Araxá reinaugura a Praça Padre Anacleto

Um espaço totalmente reformado em um dos principais símbolos do bairro Santo Antônio. A Prefeitura de Araxá reinaugurou a Praça Padre Anacleto nesta terça-feira (5). O espaço foi revitalizado com o objetivo de proporcionar bem-estar, conforto e segurança, além de ser mais uma opção de lazer à comunidade. O evento contou com as presenças do prefeito Robson Magela, do pároco da Igreja do Santo Antônio, Monsenhor Levi Fidelis Marques, além de secretários municipais, vereadores e comunidade.

O local conta agora com iluminação em Led, equipamentos de ginástica ao ar livre, arborização, lixeiras, piso de pedra portuguesa, bancos e rampas de acessibilidade. A obra teve um investimento final de R$ 335.090,54, por meio de recursos próprios do Município e foi executada em 180 dias.

O prefeito Robson Magela ressalta a importância do investimento para a população do Setor Leste. “Estou muito feliz com essa reforma, é um momento histórico para o bairro, a praça ficou muito linda. Agora, crianças, adolescentes e famílias poderão frequentar o local, que oferece opções de lazer e conforto, sem contar que a iluminação de Led proporciona mais tranquilidade à noite. O Setor Leste merece”, destaca.

A aposentada Maria de Lourdes Silva mora no Santo Antônio há 30 anos e conta que a revitalização do espaço era um sonho para os moradores. “Ficou tudo muito lindo, a estrutura, o piso, os equipamentos para fazer exercícios físicos, além da iluminação de Led que traz mais segurança. Estou muito feliz”, comemora.

Homenagem Especial

Devoto de Santo Antônio, amante da música, do futebol e da educação, Castorino Manoel dos Santos recebeu uma homenagem muito especial da Prefeitura de Araxá na Praça Padre Anacleto, com uma placa em alto relevo que será posteriormente substituída por um busto com o rosto do “Castor”, como era carinhosamente conhecido pela comunidade.

Castorino chegou à comunidade do bairro Santo Antônio, por meio de um movimento da Igreja de São Domingos, denominado os “Marianos”, sendo designado para trabalhar em torno da Capela Santo Antônio. Logo se envolveu nos trabalhos da Diocese e fez uma grande amizade com o então padre da Capela Santo Antônio, Anacleto Giraldi.

Desenvolveu um belo trabalho com as crianças e jovens carentes do bairro e marcou várias gerações com grupo de coral, time de futebol, escola e a própria igreja.

Castor faleceu no dia 2 de agosto de 2004, aos 72 anos, deixando muita saudade à comunidade do Santo Antônio.

O prefeito Robson Magela destaca que Castorino é um exemplo a ser seguido pelas novas gerações. “Ele é sempre lembrado com muito carinho pelas pessoas, é uma honra poder deixar a imagem dele eternizada por meio dessa escultura”, conclui.–


Assessoria de Comunicação

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Passeios em cânions de Capitólio funcionam com novos protocolos de segurança meses após tragédia

Acidente em janeiro paralisou parte das atividades no lago de Furnas. Em março, decreto liberou atração no ‘mar de Minas’

Nos trechos próximos aos paredões, equipamentos de segurança são obrigatórios

Nos trechos próximos aos paredões, equipamentos de segurança são obrigatórios

GUILHERME PADIN/R7

Reabertos há dois meses, depois de uma interdição pela tragédia que vitimou dez pessoas em 8 de janeiro, quando uma rocha desabou e atingiu embarcações no lago de Furnas, em Minas Gerais, os passeios nos cânions têm seguido novos protocolos de segurança.

Um decreto publicado pela prefeitura em março definiu a reabertura parcial do atrativo, entre os mais procurados da região, com a avaliação geológica diária das rochas e o uso obrigatório de equipamentos de segurança, entre outras medidas.

A reportagem do R7 acompanhou um passeio no local, na tarde da quarta-feira (29), com uma empresa que organiza e realiza essas atividades no chamado “mar de Minas”. O lago artificial, que banha 34 cidades da região do sudoeste mineiro, é conhecido assim devido à sua extensão (1.440 km²).

A embarcação passa por algumas das principais atrações, como a Usina Hidrelétrica de Furnas e a cachoeira Lagoa Azul, onde o uso de colete salva-vidas e capacete é opcional.

Nos trechos dos cânions, bem como em qualquer local do lago, o uso dos equipamentos de segurança torna-se obrigatório para crianças de até 12 anos ou idosos. Ali, desde a reabertura, a entrada de embarcações é controlada e ocorre com fluxo reduzido

Nesses espaços, boias de demarcação amarelas delimitam o espaço por onde as lanchas podem circular, a fim de que não haja nenhum risco para os viajantes e a tripulação.

“Todos os dias, a partir da manhã, a equipe de geólogos faz uma avaliação e libera [a área] para que tenha visitação. Se não for liberado, como quando está chovendo, o local é interditado”, diz Marco Antônio, proprietário de uma das empresas responsáveis por esses passeios, que também cita o uso dos equipamentos de segurança e o termo de anuência com orientações sobre as regras de visitação, assinado pelos passageiros.

Segundo Marco, o termo é também uma forma de gerar reflexão entre os visitantes sobre a necessidade de cuidados para que a viagem seja feita com segurança, mantendo-os atentos aos protocolos a serem seguidos.

Marco relata que, desde o retorno das atividades, apesar do acidente, o movimento de turistas que procuram seu serviço está aumentando aos poucos, mas a expectativa é de melhora real nos últimos meses do ano.

Boias de demarcação indicam o limite de acesso para embarcações

Boias de demarcação indicam o limite de acesso para embarcações

GUILHERME PADIN/R7

“Tá até bom. Como estamos no inverno, não está aquele movimento muito forte, mas está voltando ao normal. Com o verão entrando, acreditamos que o movimento voltará ao normal novamente. Não é como no verão, que é a época de mais procura, mas já temos tido um bom movimento”, afirma.

Quase dois meses após aquele 8 de janeiro, a Polícia Civil apresentou o inquérito sobre o acidente, concluindo que se tratou de um desastre natural, ou seja, sem culpados. Marco Antônio observa da mesma maneira: “Nunca tinha acontecido nada parecido antes. Não dava pra imaginar, foi um desastre”.

Projeto prevê contenção em pontos de maior risco

Para além dos protocolos previstos no decreto municipal, com caráter temporário, a prefeitura planeja uma obra de contenção dos cinco pontos que apresentam risco iminente de queda de rochas.

A previsão é que a construção com telas de aço ocorra até o ano que vem – enquanto isso, as medidas definidas no decreto continuam valendo.

“Ainda não temos como afirmar o que vamos fazer, mas vamos fazer a obra de contenção, e em seguida um novo estudo, um novo ordenamento dos cânions, então não podemos adiantar o que será feito, porque vai acontecer através do trabalho dos geólogos. Eles vão trazer essa segurança pra gente, porque é um trabalho técnico, profissional, qualificado, isso traz pra gente muita segurança no que estamos fazendo”, diz Lucas Arantes, secretário de Turismo de Capitólio.

Segundo anunciou o prefeito Cristiano Gerardão, no fim de março, a intenção é contar com a parceria dos governos estadual e federal para executar a obra.

Medidas de segurança

O decreto da Prefeitura de Capitólio definiu as seguintes medidas obrigatórias para a reabertura parcial do passeio nos cânions do lago de Furnas:

• análise diária para avaliação geológica do atrativo;
• uso de capacete proteção e colete salva-vidas;
• apresentação do termo de anuência e aceite, assinado por todos os passageiros da embarcação, contendo orientações expressas sobre as novas regras de visitação;
• uso de capacete de proteção e colete salva-vidas em todo o circuito dos cânions;
• interrupção dos passeios em qualquer ponto dentro do cânion em caso de chuvas e/ou verificação de algum tipo de deslocamento ou movimentação de blocos rochosos ou de solo;
• delimitação de circuito das embarcações para que a visitação ocorra de forma rotativa;
• proibição de circulação para além das boias de demarcação;
• proibição da navegação a 3 nós (velocidade);
• proibição da entrada de embarcações acima de 32 pés;
• horário de funcionamento das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 18h, nos fins de semana e feriados.

FONTE R7