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Conheça cidade da Paraíba onde os moradores não pagam conta de água há 60 anos

Em Itapororoca, o abastecimento da cidade é realizado a partir de uma nascente. Já foi aprovada a concessão para a Cagepa se instalar na cidade, mas ainda não há data para a empresa assumir a gestão.


Itapororoca é uma cidade localizada na região da zona da mata e possui 18.664 habitantes, segundo o IGBE. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

Itapororoca é uma cidade localizada na região da zona da mata e possui 18.664 habitantes, segundo o IGBE. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

Desde quando foi fundada em 1961, os moradores de Itapororoca não pagam o valor da taxa correspondente ao uso de água. Dentre os poucos municípios da Paraíba cujo sistema de distribuição de água é gratuito, Itapororoca é a única que possui uma nascente que funciona como reservatório próprio. Mas com o crescimento populacional, o município enfrenta atualmente uma crise hídrica. A concessão do serviço à Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) já foi aprovada, mas ainda não há data para a empresa assumir a gestão e nem previsão para que isso ocorra.

Durante as secas mais severas, a nascente da cidade jamais secou. Ela é considerada direito inalienável da população itapororoquense. Trata-se de um recurso hídrico protegido por lei municipal. Porém, ela foi pensada, inicialmente, para atender a necessidade de mil famílias. Atualmente, Itapororoca ultrapassa o total de 5 mil residências só na área urbana e não possui mais capacidade hídrica de satisfazer todos os moradores.

A nascente é protegida por lei municipal.  — Foto: Reprodução de trecho do estudo de Jéssica Lima.

A nascente é protegida por lei municipal. — Foto: Reprodução de trecho do estudo de Jéssica Lima.

Essa situação faz com que o racionamento de água seja cada vez mais frequente. Além disso, também há problemas de contaminação do solo que colocam em risco a qualidade da água ofertada. Segundo a prefeitura, a água que abastece a cidade é atualmente considerada insatisfatória, mas não imprópria.

Em 60 anos, a nascente nunca secou, mas atualmente não tem mais capacidade de abastecer toda a cidade. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

Em 60 anos, a nascente nunca secou, mas atualmente não tem mais capacidade de abastecer toda a cidade. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

A pesquisadora Jéssica de Lima Silva, que possui um estudo intitulado ‘Caracterização do sistema de abastecimento d’água na área urbana do município de Itapororoca’, explica que o que ocorre na região é uma ‘anomalia hidrogeológica’ pela grande absorção de água existente naquela área. “É deste potencial hídrico que é captada a maior parte da água que abastece a cidade, beneficiando mais de 10 mil pessoas. Também abastece as piscinas do balneário da nascença, que existe na região, e serve para a irrigação de lavouras no entorno da nascente”, diz o estudo.

O abastecimento da cidade de Itapororoca é realizado pela força da gravidade, sem a necessidade de motores ou bombas. O que explica isso é a variação altimétrica entre a fonte e a área urbana, pois a nascente está localizada em uma área elevada: são 98 metros de altura em relação à cidade. A encanação principal, que liga a água da fonte para a caixa central, é feita de amianto. É um encanamento bastante antigo e remete à fundação da cidade. O tratamento é feito pelos próprios consumidores que utilizam uma gota de cloro a cada 1L de água.

Parte da encanação de Itapororca é feita de amianto. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

Itapororoca é uma cidade que fica localizada na Zona da Mata, especificamente na região geográfica imediata de Mamanguape e Rio Tinto. Sua população estimada foi de 18.664 habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2019. Sua área é de 146,067 km.

No Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), consta que a água dessa nascente possui padrões de qualidade e potabilidade, sendo necessário apenas a desinfecção com o uso de cloro. “Mas para um bom monitoramento dessa qualidade são feitas análises mensais na água, o que possibilita maior segurança na hora do consumo por parte da população”, informa o estudo de Jéssica Lima, sobre a qualidade das águas da cidade.

“Devido principalmente ao crescimento populacional na zona urbana e a degradação ambiental na área do Parque da Nascença houve modificações consideráveis quanto à disponibilidade de água no local e ao acesso dela por parte da população”, diz o estudo de Jéssica de Lima .

Parque da Nascença, mencionado pela pesquisadora, é uma área de preservação ambiental do município que dispõe de resquício da Mata Atlântica e que possui piscinas que também são abastecidas pela nascente. Para ela, o Parque da Nascença é “o ponto crucial quanto à aplicação de benfeitorias, uma vez que é considerada uma área de extrema importância para todo sistema de abastecimento de água. As ações para a área são de caráter imediato ou emergencial”.

O Parque da Nascença é uma área de preservação ambiental municipal. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

Essa escassez e racionalização da água, bem como os riscos de contaminação, dada a degradação do solo, que levanta suspeitas para alguns moradores, faz com que as pessoas procurem outras alternativas. Alguns, por conta própria, furam poços artesianos em seus quintais, outros ainda possuem cisternas que são abastecidas por carros pipas que trazem as águas de outras nascentes da região. Além disso, vender água mineral em Itapororoca é parte da vida do comércio local.

A pesquisa realizada por Jéssica envolveu ir a campo conversar com as pessoas, desta forma, em 2016, ela constatou que 40% compravam água mineral para o consumo; 35% consumiam água direto das torneiras; 17% usavam água direto da torneira e mineral; 5% captavam água de poços ou cacimbas presentes nas zonas rurais; e apenas 3% consumiam água da torneira, mas tratada com cloro.

Apesar de satisfeitos com a isenção da taxa, os itapororoquenses possuem queixas relacionadas ao racionamento e eventuais falta de água no município. Atualmente, a gestão considera que a cidade enfrenta uma “crise hídrica”.

Parque da Nascença, em Itapororoca. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

Em sua pesquisa de campo, Jéssica também avaliou a opinião da população acerca do processo de estatização da água. Constatou que 33% acreditam que para sanar o problema da disponibilidade de água é necessária a inserção dos serviços da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa); 30% afirmaram que o melhor é investir em novas fontes que venham a complementar a água disponível na fonte da Nascença; enquanto 27% opinaram que a preservação da fonte da Nascença é suficiente; 7% acham que a ação adequada é preservar o parque da nascença (fonte atual) e investir em novas fontes, e apenas 3% não opinaram, aponta o estudo.

“O projeto de convênio com a Cagepa é um benefício para a população, que infelizmente prefere pagar por tonéis de água. Mas quando o assunto é melhoramento do abastecimento, e para isso acontecer a Cagepa precisa vir, a cidade não aceita. Não entendem que já estão pagando da mesma forma”, diz a pesquisadora, que utiliza água a partir de um poço artesiano que furou no quintal de casa. Ela acredita que a inserção dos serviços da Cagepa deve trazer maior qualidade da água para Itapororoca.

O argumento central de sua pesquisa é que, embora na fonte a água seja cristalina, até chegar na torneira do lares itapororoquenses, ela passa pela antiga encanação, cuja partes são feitas de amianto, substância relacionada à ocorrência de diversas doenças, dentre elas, câncer. Nesse sentido, ela entende que é necessário realizar a troca do encanamento, ação que a Cagepa deve se responsabilizar.

“Vai ser uma conta a mais”

Uma moradora, que prefere não ser identificada, contou ao g1 que não sofre tanto com a falta de água. “Temos caixa de água, que é abastecida duas vezes na semana. Eu não sofro tanto com a falta de água, consigo reservar, sempre que ligo o chuveiro tem água”, diz. Ela mora com a avó no bairro São João I.

Alguns moradores furam poços artesianos em seus quintais e outros ainda possuem cisternas que são abastecidas por carros pipas. — Foto: Prefeitura de Itapororoca

“Mas conheço outros bairros que a água só chega uma vez na semana, como é o caso do Centro da cidade. Uma colega minha tem que ficar acordada tentando reservar, pois a água não chega pela encarnação, que é antiga”, explica. Quanto a possibilidade de estatização ou privatização da água, a moradora explica que a maioria dos itapororoquenses não concordam com a ideia.

“A maioria das pessoas da cidade são contra. Elas preferem passar por essa dificuldade ao invés de ter uma conta de água no fim do mês, pois vai ser uma conta a mais”.

O que incomoda a moradora é perceber o desperdício de água por parte de outros moradores. “Uns têm abundância e outros não tem”. Ela concorda que a Cagepa deve se instalar na cidade e afirma que “água é saúde, a gente tem que cuidar da nossa saúde. Não adianta nossa cidade ser tão rica de água, mas não ser própria para o uso”, diz.

O que diz a Cagepa

g1 entrou em contato com a Cagepa para saber se há prazo de instalação na cidade, mas foi informada que “o abastecimento de água da cidade encontra-se em processo de legalização junto à Cagepa, por meio das microrregiões”. Segundo a empresa, ainda não há previsão de instalação no município.

Segundo o presidente da Cagepa, Marcus Vínicius, o orgão fez um convênio de cooperação técnica. Mas na sequência houve uma mudança do processo com a nova Lei de saneamento, que não permite mais a contração direta com o município. Com a instituição das microrregiões e o ajuste ao novo marco legal, essa discussão de desloca do município para a gestão colegiada da microrregião do litoral do qual Itapororoca faz parte.

“Desta forma, existe um processo a ser feito, assim como outros municípios, que vão pleitear o colegiado microrregional a prestação direta pela Cagepa, e isso vai ser votado pelo Estado, que tem 40% dos votos, e pelos demais municípios, que tem 60% dos votos, necessitando apenas de maioria simples para sua aprovação”, explica o presidente da Cagepa.

“A partir daí, se faz todo um regimento de prestação de serviço com estabelecimento de metas, negociações de prazos, de qualidade de fornecimento da água, etc. Nós vamos fazer as contratações devidas para levantamento dos custos do projeto, e fazer o diagnóstico do município”, diz Marcus Vinicius. Até o momento, não há estimativa do quanto irá custar para a Cagepa assumir a gestão de água no município.

A cidade já aprovou concessão à Cagepa para instalação, no entanto, a empresa ainda não possui previsão para essa ação. — Foto: Prefeitura de Itapororoca.

A cidade já aprovou concessão à Cagepa para instalação, no entanto, a empresa ainda não possui previsão para essa ação. — Foto: Prefeitura de Itapororoca.

FONTE G1

IPDSA-e-Queimadas

IPDSA intensifica fiscalização e alerta aos males causados pelas queimadas

Nesta época do ano, período de estiagem e, consequentemente, de seca, lotes vagos e com mato elevado acabam se tornando pontos causadores de enormes danos à população e à própria vegetação por consequência das queimadas. Desta maneira, órgãos ambientais, como o Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA), intensificou a fiscalização desses locais.

De acordo com o chefe da Divisão do Meio Ambiente do IPDSA, Vinícius Martins, prevenir incêndios através do cuidado constante dos lotes vazios, por exemplo, traz resultados positivos, principalmente à saúde das pessoas e dos animais, além da preservação da natureza.

Já a falta de consciência da população em relação às queimadas, diz Vinícius, pode provocar e agravar doenças respiratórias, causar irritação nos olhos, na garganta ou até mesmo graves acidentes. “Além disso, qualquer fagulha pode ocasionar interrupções de energia, desmatamento, poluição e aumento da temperatura da cidade, acarretando inclusive, a morte de animais”, afirma.

De acordo com o art. 41 da Lei 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta é tipificado como crime ambiental, que pode resultar em pena de reclusão de dois a quatro anos, além de multa.

Já o artigo 151 do Código de Posturas do Município destaca que a pena para terrenos sujos é de 5 UFPAs (Unidades Fiscais da Prefeitura de Araxá), o que equivale a um total de R$ 310. A notificação é enviada pelos Correios e o responsável pelo imóvel tem prazo de 20 dias para realizar a limpeza. Se isso não acontecer, é lavrada a multa. Se houver reincidência no prazo de 12 meses, a multa é dobrada.

“O objetivo dos órgãos ambientais é conscientizar a população para que as pessoas sejam multiplicadoras de ações positivas em sua rua, bairro, com a família ou amigos. Somente assim problemas ambientais tão graves como esse poderão ser evitados. Prevenir incêndios é proteger a natureza, cuidar da sua saúde e das pessoas à sua volta”, reitera Vinícius.

Ele alerta os cidadãos para que diversas práticas não sejam realizadas, independentemente da época do ano. “Não se deve atear fogo para limpar seu terreno, nem queimar lixo, folhas e entulhos. Não jogar cigarros ou fósforos acesos no solo também contribui com o meio ambiente. Caso a população presencie descartes irregulares ou lixões clandestinos, deve-se denunciar o autor da prática irregular”, conclui.

O contato do IPDSA é o (34) 3661-3675.


Assessoria de Comunicação

ENAPA-ARAA-2022

Enapa fortalece Araxá como referência em ações voltadas para o tema “adoção”

Sonho, adoção, família! Araxá foi sede do 25º Encontro Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, o Enapa 2022, e superou as expectativas. O evento ocorreu entre os dias 9 e 11 de junho e contou com a presença de mais de 600 pessoas durante os três dias de atividades, de 18 Estados do país.

O maior encontro nacional voltado ao tema adoção teve como tema central “Construindo Redes, Aquecendo Vidas”, reunindo Grupos de Apoio à Adoção, órgãos públicos e Sociedade Civil Organizada. Com inúmeras histórias de vida transformadas e repletas de amor, o evento buscou, através de reflexões e discussões construtivas, contribuir para a garantia da convivência familiar e comunitária para crianças e adolescentes.

O encontro aconteceu no Espaço Grann Hall em formato híbrido, com possibilidade de participação online e presencial. Dessa forma, pretendentes à adoção, magistrados, servidores, promotores, comunidade acadêmica, pais, mães e filhos e interessados no assunto, também estiveram no evento.

A presidente do Grupo de Apoio à Adoção “Aquecendo Vidas” de Araxá, Cristiane Mirza, destacou que o encontro fortaleceu a cidade como referência no tema “adoção”. “Quando o Enapa é realizado em um uma cidade, ela segue no caminho do fortalecimento da rede protetiva da criança e do adolescente, fomenta a criação de novos grupos de apoio à adoção e há um networking incrível durante todo o evento, pois os participantes podem auxiliar e contribuir nas estratégias cotidianas de cada grupo que serão colocadas em prática com muito carinho”, conclui.


Assessoria de Comunicação

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Governo de Minas sinaliza positivamente para parceria visando a construção do Hospital Municipal em Araxá

Uma comitiva da Prefeitura de Araxá se reuniu com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, nesta segunda-feira (13), para apresentar o projeto preliminar do Hospital Municipal e tratar da implantação de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e Pediátrica na cidade.

A reunião foi intermediada pelo deputado estadual Bosco e aconteceu na Cidade Administrativa Tancredo Neves, em Belo Horizonte. Também participaram da reunião o assessor governamental do Estado, Ibiraty Martins Junior; a secretária municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves Pereira; o chefe de Gabinete, Germano Afonso; a assessora de Finanças de Saúde do Município, Talita Ferreira; e a coordenadora de Atenção Secundária, Carla Borges.

A construção do Hospital Municipal já havia sido abordada pelo prefeito Robson Magela em encontro com o governador Zema na Prefeitura de Araxá no início deste mês, durante cumprimento de agenda na cidade. Desta vez, a equipe da Secretaria Municipal de Saúde apresentou o esboço inicial para construção do hospital na cidade e manifestou a importância da parceria com o Governo do Estado para viabilizar o projeto.

“A reunião foi extremamente proveitosa. A fundamentação técnica foi apresentada e aprovada pelo secretário e recebemos a concordância do Governo na estratégia de envidar esforços para que a construção do Hospital Municipal seja concretizada”, adianta a secretária Cristiane. De acordo com ela, o próximo passo é completar o projeto com detalhes como custos de construção e operação para que o Estado defina a sua participação.

Em relação à implantação da UTI Neonatal e Pediátrica em Araxá, Cristiane afirma que o secretário Fábio Baccheretti confirmou a parceria do Estado na manutenção da UTI. “Recebemos a informação de que o Estado está em fase de edição de resolução que contempla financiamento previsto para custear o serviço que será implementado”, relata.

Para o deputado estadual Bosco, a reunião representou um grande avanço para Araxá. “A audiência foi extremamente positiva e sinaliza para que o Executivo possa dar sequência ao projeto definitivo do Hospital Municipal. O secretário Fábio Baccheretti se prontificou a colaborar com a elaboração do projeto e também deixou claro que é de interesse do Governo do Estado a construção desse novo hospital, dada a sua importância para Araxá e região. Estaremos juntos em todos os momentos para que essa parceria possa ser efetivada”, conclui.


Assessoria de Comunicação

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Nova Ponte Queimada é entregue às comunidades rurais de Araxá e Perdizes

Mais conforto, segurança e qualidade de vida para produtores rurais da região do Rio Tamanduá. As prefeituras de Araxá e Perdizes realizaram a inauguração da nova ponte Queimada, na última sexta-feira (10). A reforma foi possível mediante a uma parceria entre os municípios e o Governo de Minas Gerais, viabilizada pelo deputado estadual Bosco. O local recebeu o nome do produtor Noé Ferreira Barbosa e ganhou uma nova estrutura em vigas metálicas e concreto.

Estiveram presentes na inauguração o prefeito Robson Magela; o secretário de Governo de Perdizes, Antônio José Machado, representando o prefeito Roberto Bergamasco; o deputado estadual Bosco; a filha de Noé Ferreira Barbosa, Maria Alves Antunes; o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Wander Prugger; a secretária municipal de Obras, Trânsito e Serviços Urbanos de Perdizes, Jéssica Machado; o presidente da Câmara Municipal de Araxá, Raphael Rios, e vereadores; a vereadora de Perdizes, Cláudia Barreto Alves Mariconi; demais secretários, servidores e comunidade rural dos dois municípios.

O objetivo da reforma é garantir condições seguras de tráfego na divisa entre os dois municípios. A recuperação da Ponte Queimada foi possível por parceria entre os municípios de Araxá, que forneceu o material, e Perdizes, que realizou a execução da mão de obra, e também do Estado, que forneceu as vigas metálicas, mediante apoio do deputado estadual Bosco.

De acordo com o prefeito Robson Magela, essa era uma antiga reivindicação dos moradores e trabalhadores da região, que agora serão beneficiados com a reforma. “Eu fico muito feliz por poder entregar a nova Ponte Queimada totalmente revitalizada. As pessoas que trafegam na região merecem e, agora, terão todo conforto, segurança e comodidade para a travessia”, destacou.

Moradora da região, Angelina Aparecida de Souza Borges, conta que antes a ponte não dava segurança. “É um sonho realizado para todos nós, moradores. Tínhamos muito medo de atravessar a ponte e cair. Íamos morrendo de medo, porque era tudo de madeira e não tinha segurança. Estamos muito felizes, pois a ponte ficou ótima”, destaca.


Assessoria de Comunicação

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Prefeitura de Araxá vai realizar mais 800 procedimentos com a 2ª etapa do programa CastraAção

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Tornar a causa animal como uma das prioridades da atual gestão. Esse é um dos objetivos da Prefeitura Municipal de Araxá, que, através da Vigilância em Saúde, está promovendo mais uma etapa de castração de cães e gatos na cidade, por meio do programa CastraAção. As cirurgias ocorrem até dia 17 de junho de 2022 em um galpão na avenida João Paulo II, onde funcionava o almoxarifado da prefeitura. A expectativa é que o Castramóvel realize 800 procedimentos somente nessa segunda etapa do mutirão.

Ação extremamente importante em relação ao controle reprodutivo de animais, as castrações atendem ambos os sexos dos animais e são realizadas de forma gratuita. Nesta etapa, estão sendo priorizados cães de rua e da área rural, por isso, a prefeitura também vai promover a castração no Distrito de Itaipu.  No local, serão castrados 160 cães e gatos nos próximos dias 18 e 19 de junho.

Em parceria com o projeto Castramóvel, clínica veterinária itinerante que promove mutirões de castração de animais no estado de Minas Gerais desde 2017, o espaço oferece uma estrutura completa com todos os equipamentos necessários para seu funcionamento, contendo ala para atendimento, salas pré e pós-operatório, espaço cirúrgico e equipe de profissionais especializados para que os procedimentos tenham um resultado positivo. O projeto já contemplou, somente em 2022 ,1.500 animais.

Segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde, Leninha Severo, a castração é uma forma de reduzir a quantidade de animais abandonados, pois geralmente, são frutos de ninhadas indesejadas.  “A ação é realizada com imenso cuidado, atenção e amor. Todo o processo é muito seguro, minimamente invasivo e bem rápido. O cão ou gato castrado já sai com a roupa de proteção, microchipado e com todos os medicamentos necessários para a sua recuperação”, conta.

Para fazer o cadastro, o interessado deve levar ao Departamento de Vigilância Ambiental – Zoonoses (Av. Rosália Isaura de Araújo, s/n – Centro Administrativo) os documentos originais e cópia do CPF, documento oficial com foto (RG ou CNH) e mais o comprovante de renda de todos da família ou a ficha de resumo do CadÚnico – que pode ser baixada através do aplicativo “Meu CadÚnico” ou impressa nos Núcleos de Convivência da Secretaria Municipal de Ação Social. O contato da Vigilância Ambiental é o (34) 3691-7120.


Assessoria de Comunicação

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4ª edição do programa Prefeitura no Bairro será no bairro Max Neumann

Os moradores do bairro Max Neumann e todo o Setor Oeste terão a oportunidade de apresentar suas demandas diretamente à Prefeitura de Araxá e terem acesso direto a mais de 40 serviços gratuitos. A 4ª edição do programa Prefeitura no Bairro acontece no próximo dia 25 de junho, no Ginásio da Escola Municipal Professora Romália Porfírio de Azevedo Leite.

O Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Professora Marlene Braga Guimarães e a Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Max Neumann também estarão mobilizados para atender crianças, jovens, adultos e idosos.

O programa Prefeitura no Bairro levará atendimentos nas áreas de Ação Social, Saúde, Segurança, Cidadania, Infraestrutura, Direitos Humanos, Acolhimento à Mulher, Educação, Meio Ambiente, Trabalho e Emprego, Habitação, Cultura, Esporte, Lazer e Agricultura. O Gabinete do Prefeito e a Secretaria Municipal de Governo também estarão à disposição para ouvir as demandas dos cidadãos. O programa prevê um evento periódico, uma vez por mês, e contemplará todas as regiões do município.

A última edição do programa reuniu cerca de 1.300 pessoas na Praça das Mangueiras, no bairro Santo Antônio. Moradora há mais de 40 anos, a secretária Edilamar Érica Ferreira disse que o evento foi uma oportunidade de estar mais próxima da prefeitura. “Nunca tinha havido esse tipo de ação aqui no Santo Antônio bairro. Foi muito bom, principalmente para quem não tem como ir até a prefeitura”, disse.

Prefeitura no Bairro – Bairro Max Neumann

– Local: Ginásio da Escola Municipal Professora Romália Porfírio de Azevedo Leite
– Endereço: Rua Dr. Bernardino Ladeira, 430.
– Data: 25 de junho – sábado
– Horário: 8h às 12h


Assessoria de Comunicação

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Duas de cada três vagas de trabalho abertas em 2022 são preenchidas por profissionais de até 24 anos

Das 770.593 contratações com carteira assinada entre janeiro e abril, 514.270 foram destinadas aos mais jovens, mostra Caged

Brasil teve quase 200 mil admissões formais somente em abril

Brasil teve quase 200 mil admissões formais somente em abril – PIXABAY

Os jovens com até 24 anos são os mais escolhidos para ajudar na retomada do mercado de trabalho em 2022. De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), dois terços dos admitidos com carteira assinada nos primeiros quatro meses deste ano não superavam a idade.

Do total de 770.593 contratações firmadas entre janeiro e abril, 401.302 (52,1%) foram preenchidas por trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos. No mesmo período, os menores de 17 somam 112.968 admissões (14,7%).

No acumulado do ano, também foram mais contratados do que demitidos os profissionais com idade entre 25 e 29 anos (74.176), 30 e 39 anos (95.066), 40 e 49 anos (89.801) e 60 e 64 anos (9.940).

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Por outro lado, os únicos a perderem espaço no mercado de trabalho ao longo de 2022 foram os trabalhadores com mais de 65 anos. No período de quatro meses, 12.660 deles amargaram um desligamento.

O cenário não ganhou novos rumos no mês de abril, quando 68% das 196.966 vagas com carteira assinada criadas foram preenchidas pela faixa etária dos mais jovens. O destaque, novamente, fica por conta dos trabalhadores com faixa etária entre 18 e 24 anos (56,4% ou 111.117 postos).

Somente no mês passado, foram 18.872 admissões para quem tem entre 25 e 29 anos, 20.465 de profissionais com idade entre 30 e 39 anos e 20.483 com faixa etária entre 40 e 49 anos.

Em menor proporção, também foram mais contratados do que desligados aqueles com idade entre 60 e 64 anos. Já os idosos perderam 210 postos formais no mercado de trabalho nacional.

FONTE R7

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De biscoitos a refrigerantes: inflação provoca encolhimento de embalagens no mercado

Levantamento feito pela consultoria Kantar, aponta que o consumo em volume caiu nas cestas de perecíveis, mercearia, commodities e bebidas

Supermercado no Rio de JaneiroTânia Rêgo/Agência Brasil

Um levantamento feito pela consultoria Kantar a pedido da CNN mostra que pelo menos quatro cestas de produtos do varejo tiveram queda em volume e unidades nos três primeiros meses de 2022 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Para além da inflação, a Kantar aponta o ‘encolhimento’ das embalagens como motivo para isso. O fenômeno é conhecido como ‘reduflação’.

A redução do tamanho da embalagem em si não é ilegal, mas uma portaria editada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em setembro do ano passado determinou uma série de normas para quando a mudança é feita.

Os fabricantes precisam destacar o novo tamanho em caixa alta, cor contrastante, negrito e posição frontal. O aviso sobre a alteração precisa dizer quanto mudou e qual o novo tamanho. Este último precisa ficar estampado no rótulo por seis meses após a mudança.

Na cesta de bebidas a queda foi a mais expressiva, com 2,7% menos toneladas consumidas, em meio ao aumento de 8,3% no preço dos produtos. O mais interessante é que o número de unidades consumidas na categoria caiu em menor grau, 1%.

Para a head comercial da Kantar, Raquel Ferreira, isso demonstra a diminuição de embalagens. Ela aponta um crescimento do consumo de latas de até 355ml e a queda do consumo de garrafas de 1 litro.

De 2020 até abril deste ano, a Secretaria Nacional do Consumidor recebeu 6.024 reclamações de divergências de peso, volume, tamanho ou quantidade de produtos. Esse número inclui as denúncias feitas no Portal consumidor.gov.br e nos Procons estaduais e municipais.

Nas categorias de hambúrguer, margarina e cereal matinal, o número de unidades no carrinho de compras sobe, mas o volume comprado cai. Essa diferença é mais expressiva com hambúrgueres, 5,6% mais consumidos no início deste ano, mas com 2,6% menos volume.

Já as margarinas têm aumento de 3,5% no número de unidades consumidas, porém queda de 1% no volume. Pacotes de cereais matinais passam a ser 1,7% mais vendidos, mas caem 2,3% em volume.

“Biscoitos foi um caso muito clássico onde isso aconteceu. Nós vimos as famílias optando, tendo que optar por embalagens menores para continuar consumindo. Em chocolates e em bebidas nós vimos essa movimentação também. Um outro caso que também passa pelo encolhimento de embalagens é o mercado de perecíveis, como os empanados”, diz ela.

Para a executiva da Kantar, a principal causa do encolhimento das embalagens é a inflação. Prova disso é que com inflação crescendo na casa de dois dígitos, o valor gasto para cada compra no mercado caiu 2% nesse período. Ou seja, os produtos estão mais caros, mas o dinheiro reservado para o mercado está mais escasso.

Raquel explica que o movimento parte tanto do cliente quanto das empresas, que passaram a se adaptar ao cenário de inflação acelerada para.

“O ticket hoje é menor. Nós temos muitas famílias vivendo hoje de renda informal que dividem a compra, vão mais vezes ao supermercado ao longo do mês e a indústria percebeu isso, então tem sim uma adaptação de portifólio não só em produtos de embalagens menores pra caber nessa renda disponível, nesse ticket que o consumidor tem, mas também tem uma adaptação em onde os consumidores compram, os canais também mudaram. [Ganham força] os canais próximos das suas casas, missões de compra de reposição, comprando aos pouquinhos e repondo a dispensa é algo que nós vemos como comportamento que fez também que a indústria tivesse que se adaptar”, diz ela.

O levantamento da Kantar mostra ainda que a queda em toneladas nos produtos perecíveis foi de 0,9% na comparação entre o primeiro trimestre de 2021 e o mesmo período de 2022. Entre os produtos mais afetados estão o iogurte, leite fermentado e o queijo tipo petit suisse.

A cesta chamada de ‘commodities’ reduziu 0,6% em volume. Os produtos que fazem parte dela são os ingredientes mais básicos da culinária caseira, como grãos, farinhas, temperos e bases de receitas. O leite UHT e o óleo de soja foram os mais afetados na queda. Os produtos dessa categoria dispararam 24%.

Na cesta de mercearia doce, especialmente embalagens menores, os biscoitos e o leite em pó foram os produtos mais afetados. A queda geral foi de 1,7% em volume, com destaque para o crescimento de embalagens individuais, de até 40g, enquanto desacelera o consumo dos pacotes de 100 a 200 gramas.

FONTE CNN

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Araxá sedia maior encontro de grupos de apoio à adoção do Brasil

Araxá é palco do maior evento nacional voltado ao tema da adoção. O Município se tornou referência na área com a estruturação da rede de proteção à criança e do adolescente com a implantação de importantes projetos e recebe, até este sábado (11), a 25ª edição do Encontro Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (Enapa). O evento foi aberto na última quinta-feira (9) e conta com a participação de vários Estados brasileiros.

A cerimônia de abertura contou também com a presença de representantes do Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e organizações de apoio à adoção de todo o país.

O Enapa 2022 é gratuito e voltado para pretendentes à adoção, magistrados, servidores, promotores, comunidade acadêmica, pais, mães e filhos e interessados no assunto. O Enapa 2022 ocorre em formato híbrido, com possibilidade de participação online e presencial, mediante inscrição.

Para o prefeito Robson Magela, a Administração Municipal tem como prioridade fortalecer a rede de proteção às crianças e adolescentes, como, por exemplo, a recente transformação do “Programa Refazendo Sonhos – Família Acolhedora” em política pública no município.

“A causa da Infância e Juventude é primordial para nós enquanto Administração Pública, e esse evento é oportunidade para trocar experiências e consequentemente trazer ideias, projetos e soluções para a nossa realidade local. Um evento muito importante e também muito emocionante”, destacou o prefeito durante o seu pronunciamento na abertura do evento.

A emoção tomou conta de todos os presentes. Ao som de Super Fantásticos – música do grupo Balão Mágico – Cristiane Mirza, presidente do Grupo de Apoio à Adoção Aquecendo Vidas de Araxá e que conduziu a abertura do evento, foi interrompida por crianças que percorreram as mesas e entregaram balões em formato de coração aos convidados. Em tom descontraído, o coral e dança de alunos dos anos iniciais das Escolas Municipais Romália Porfírio de Azevedo Leite e Alice Moura intimaram público presente ao entrar no ritmo da música e acompanhar o coro.

Os momentos culturais também aconteceram ao longo de três dias, entre debates, mesas-redondas e palestras sobre o tema da adoção, além da apresentação de trabalhos. Segundo a presidente da Fundação da Criança e do Adolescente de Araxá (FCAA), Taciana Almeida, o evento reúne grupos de apoio à adoção de todo o Brasil. “É uma oportunidade de troca de conhecimentos e estratégias para lidar com os desafios enfrentados no dia a dia”, enfatizou.

Segundo a promotora da Vara da Infância e Juventude em Araxá, Mara Lúcia Silva Dourado, a escolha de Araxá para sediar o evento é reflexo de como o município vem atuando junto à rede de proteção.

“Se Araxá conseguiu ser eleita sede de um evento dessa magnitude, é porque a rede de proteção à infância aqui está devidamente estruturada e tem capacidade de fazer um evento dessa qualidade. Outro ponto é o reflexo, o resultado que esse evento vai trazer para nossa rede”, destaca.

Enapa

A realização do Enapa é da Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (Angaad) e do Grupo de Apoio à Adoção Aquecendo Vidas, de Araxá, e conta com recursos do Fundo Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes de Araxá (FMDCA) e apoio da Prefeitura de Araxá. Mais informações: ( www.araxa.enapa.org.br ).


Assessoria de Comunicação