A Secretaria Municipal de Saúde de Araxá, em parceria com o curso de Fisioterapia do Uniaraxá, oferece grupos de alongamento gratuitos para a comunidade. As atividades estão com vagas abertas e são realizadas nas Estratégias de Saúde da Família (ESF’s) Uninordeste, Max Neumann e Santa Luzia, com exercícios voltados para postura, mobilidade e equilíbrio.
De acordo com a fisioterapeuta e coordenadora do projeto, Ana Paula Nassif, a iniciativa tem impacto direto na qualidade de vida dos participantes. “Os exercícios estimulam a prática regular de atividade física, melhoram a postura e a coordenação motora, e o fortalecimento de vínculos entre a comunidade e as unidades de saúde”, afirma.
Além dos alongamentos, o projeto promove palestras e rodas de conversa preventivas sobre diversos assuntos de saúde e distribui materiais educativos com orientações práticas para o dia a dia, como a postura correta ao levantar objetos ou realizar tarefas domésticas.
As atividades são realizadas por livre demanda, sem necessidade de encaminhamento. Interessados devem comparecer às ESF’s nos horários indicados, onde as equipes de atendimento realizarão uma breve avaliação antes do início das atividades.
Locais e horários
– Uninordeste: Segunda-feira, das 13h às 14h – vagas abertas – ESF Max Neumann: Terça-feira, das 13h às 14h – vagas abertas – ESF Santa Luzia: Quinta-feira, das 13h às 14h – vagas abertas–
A Secretaria Municipal de Saúde dá início à Campanha de Multivacinação na zona rural para crianças e adolescentes (menores de 15 anos) nesta segunda-feira (18). A imunização acontece nas regiões do Itaipu, Tamanduá, Mourão Rachado e Boca da Mata.
A mobilização estadual abrange crianças de 0 a menores de 15 anos (14 anos 11 meses e 29 dias) e alerta sobre a importância da imunização de forma a garantir o controle e eliminação das doenças imunopreveníveis.
A campanha pode evitar doenças como, por exemplo, sarampo, meningite, caxumba, pólio, rubéola e síndrome da rubéola congênita. Vale ressaltar que a cobertura vacinal para crianças e adolescentes é considerada baixa em relação aos anos anteriores, não somente no município, mas em todo o estado.
Cronograma da vacinação na zona rural (18 a 29 de novembro)
– Tamanduá: Escola Municipal Padre Inácio Dia: 18/11 – segunda-feira Horário: 8h às 13h30
– Itaipu – Escola Municipal Eunice Weaver Dia: 21/11 – quinta-feira. Horário: 8h às 13h30
– Mourão Rachado: Escola Municipal Antônio Augusto Dia: 25/11 – segunda-feira Horário: 8h às 13h30
– Boca da Mata: Escola Municipal José Bento Dia: 27/11 – quarta-feira Horário: 8h às 13h30
– Bosque dos Ipês: Escola Municipal Francisco Primo Melo Dia: 29/11 – sexta-feira Horário: 8h às 13h30–
Em alusão ao Outubro Rosa, a Secretaria Municipal de Ação Social, em parceria com a equipe técnica da Associação de Amparo às Pessoas com Câncer de Araxá (AMPARA), promoveu uma série de rodas de conversa nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e nos Núcleos de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. As ações visaram conscientizar as usuárias sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
As rodas de conversa, voltadas para a população atendida pelos serviços de assistência social, abordaram temas essenciais relacionados à saúde da mulher. A equipe da Ampara enfatizou a relevância do autocuidado e das consultas regulares, além de esclarecer dúvidas sobre o acesso a serviços de diagnóstico e tratamento disponíveis no município.
Os encontros proporcionaram um espaço de diálogo e troca de experiências, fortalecendo laços comunitários e empoderando as mulheres com informações importantes para a prevenção do câncer de mama. A iniciativa reafirma o compromisso da Administração Municipal de promover a saúde e o bem-estar da população araxaense.
A Prefeitura de Araxá, por meio da Vigilância Ambiental, reforça a importância de intensificar os cuidados com o mosquito Aedes Aegypti com o início do período chuvoso. Eliminação de possíveis criadouros, como água parada em recipientes, limpeza de calhas e outros locais propícios ao acúmulo de água são fundamentais no combate ao mosquito.
Para combater a proliferação do mosquito transmissor da dengue, diversas ações estão sendo implementadas. Campanhas educativas, incluindo a distribuição de panfletos informativos e palestras nas escolas, com foco especial em crianças e adolescentes visam conscientizar a comunidade sobre os riscos e cuidados necessários.
Além disso, equipes realizam visitas domiciliares e organizam mutirões de limpeza regularmente. O intuito é eliminar possíveis criadouros do mosquito e, assim, minimizar a transmissão da doença.
A dengue, uma infecção viral transmitida pelo Aedes aegypti, é uma preocupação significativa, pois não possui tratamento específico. Os sintomas incluem febre alta, dores no corpo e erupções cutâneas, podendo ser fatal em casos graves. É importante destacar que uma segunda infecção aumenta consideravelmente o risco de complicações, exigindo atenção médica.
O alerta se estende também para outras doenças transmitidas pelo Aedes, como zika e chikungunya, que são cada vez mais comuns em áreas urbanas. A mobilização da população é fundamental para combater essas doenças e proteger a saúde de todos.
Araxá será sede do 1º Simpósio de Saúde Mental, reunindo profissionais, acadêmicos e membros da comunidade para debater o tema “Inovação e Colaboração em Rede na Saúde Mental – Conexões que Curam”. O evento acontece nos dias 21 e 22 de outubro, no auditório da Prefeitura de Araxá e no auditório da ACIA.
Organizada pela Secretaria Municipal de Saúde, a programação contará com palestras, mesas-redondas e workshops voltados para novas práticas e desafios da saúde mental.
Dentre os temas abordados estão debates sobre os desafios da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e a importância da integração entre diferentes setores. Autoridades locais e especialistas da área participarão das discussões.
O simpósio é gratuito e voltado para profissionais de saúde mental, acadêmicos, estudantes, ONGs, instituições públicas e privadas, e membros da comunidade interessados em saúde mental do município de Araxá e Região (PPI). As inscrições podem ser realizadas pelo link: https://docs.google.com/forms/d/1juhUbktw7xyh44U38QL3qZBhHUtWZQ82Hj-3m935ChU/prefill. Programação
Dia 21 de outubro, segunda-feira AUDITÓRIO DA PREFEITURA
7h30 às 8h – Credenciamento
8h às 11h Mesa de Abertura – Desafios nos Casos de Saúde Mental na RAPS e Microrregião – Cristiane Pereira – Secretária de Saúde de Araxá; – Dra. Mara Lúcia Silva Dourado – Promotora da Vara da Infância e da Juventude; – Dr. Dimas Ramon Esper – Juiz da 2ª Vara Criminal e da Infância e Juventude da Comarca de Araxá; – Viviane Pereira – Referência Técnica de Saúde Mental – Regional Uberaba; Público-alvo: RAPS da Microrregião, CAPS, Secretaria de Ação Social, Secretaria de Segurança Pública, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
13h às 15h Workshop – Oficina de Contação de Histórias – Valdicéia Bouzada – Professora e coordenadora do curso de psicologia do Uniaraxá. Público-alvo: Secretaria de Educação, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e instituições do Terceiro Setor.
15h30 às 17h Palestra – Educação e Saúde Mental – Desafios e Perspectivas – Bráulio Ramos – Psicólogo, psicopedagogo, mestrado e doutorando em Educação. Público-alvo: Secretaria de Educação, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e instituições do Terceiro Setor. — Dia 22 de outubro, terça-feira ACIA
8h às 8h30 – Credenciamento
8h30 às 9h45 (Auditório) Mesa 1 – Novas práticas e abordagens na Saúde Mental de Araxá: avanços e desafios – Alessandra Silva – Referência da Saúde Mental de Araxá; – Ana Laura Teotônio – Psicóloga CAPS IJ; – Matheus Severino – Psicólogo CAPS AD; – Isabela – Enfermeira CAPS MP. Público-alvo: RAPS de Araxá e microrregião, profissionais da saúde, profissionais da ação social e profissionais da educação.
10 às 11h30 (Auditório) Mesa 2 – Saúde mental em uma perspectiva intersetorial – Cristiane Pereira – Secretária de Saúde de Araxá; – Lillian Pereira – Secretária de Ação Social de Araxá; – Priscila – Assistente Social CAPS-MP.
Público-alvo: RAPS de Araxá e microrregião, profissionais da saúde, profissionais da ação social, profissionais da educação.
13h30 às 15h (Auditório) Workshop 1: Saúde mental na atenção primária, importância do matriciamento e orientação medicamentosa – Dr. Jean Matheus Cezarine Montes – RT Saúde Mental; – Leonice Wojcik – Enfermeira e professora do curso de enfermagem do Uniaraxá; – Sabrina Brilhante – Farmacêutica CAPS-MP; Público-alvo: Médicos e enfermeiros da Atenção Básica.
13h30 às 15h (Sala 01 Acia) Workshop 2 – Oficina de Contação de Histórias – Valdicéia Bouzada – Professora e coordenadora do curso de psicologia do Uniaraxá. Público-alvo: RAPS de Araxá e Microrregião, profissionais da saúde, profissionais da ação social e profissionais da educação.
15h30 às 16h30 (Auditório) Workshop 3 – Práticas e valorização das atividades humanas – Isabela Cândida Corrêa – Terapeuta ocupacional da Rede de Saúde Mental. Público-alvo: todos os participantes.
16h30 (Auditório) Encerramento e entrega de certificados.
A Prefeitura de Araxá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, adquiriu 25 novas poltronas para equipar as salas de medicação e coleta de exames. Elas visam proporcionar mais conforto e melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes durante os procedimentos médicos.
Do total, 15 poltronas foram destinadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), enquanto as outras 10 foram distribuídas entre as AMEs Unileste e Uninorte, com cada unidade recebendo cinco poltronas.
O investimento foi de R$ 29.800,00, provenientes de recursos próprios do município. —
Levantamento com base no Censo de 2022 chama atenção para as desigualdades que afetam a infância
Cerca de 2,1 milhões de crianças e adolescentes não têm acesso adequado à água no Brasil, e 12,2 milhões vivem em más condições de saneamento básico. É o que aponta um estudo do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgado nesta quinta-feira (10) feito com base no Censo de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O alerta ocorre na semana do Dia das Crianças e chama a atenção para as desigualdades que afetam a infância no país.
O estudo aponta que a falta de água e saneamento é mais grave no semiárido do Nordeste e na região amazônica. Segundo o Unicef, essas carências, especialmente em áreas vulneráveis, aumentam a desigualdade social, pioram a situação dessas crianças e trazem consequências de longo prazo, como problemas de saúde e dificuldades na escola.
Em relação à cor e raça, quase 70% das crianças e adolescentes com esgoto inadequado são pretas ou pardas. Entre os indígenas, 25% das crianças e adolescentes não têm acesso adequado à água, e 48% vivem sem esgoto.
O Rio Negro, um dos principais afluentes do Rio Amazonas em Manaus, chegou ao nível mais baixo em mais de 100 anos.Play Video
Até 2040, cerca de 600 milhões de crianças no mundo viverão em áreas com extrema falta de água, de acordo com o relatório “Thirsting for a Future”, do Unicef.
O estudo alerta sobre os impactos na saúde e sobrevivência infantil, destacando que as mudanças climáticas, o aumento da demanda por água e a má gestão dos recursos hídricos são os principais fatores que agravam essa crise.
Falta de saneamento afeta acesso à creche
Um estudo do Instituto Trata Brasil, também divulgado nesta quinta-feira, aponta que aproximadamente quatro a cada dez crianças com idade de até seis anos deixaram de ir à creche devido a diarreias e doenças transmitidas por insetos e animais.
O levantamento avaliou o efeito da falta de esgoto adequado na gravidez, primeira infância, segunda infância e adolescência. A conclusão é que todas essas fases são impactadas, mas a primeira infância é que a sofre mais. Essa fase, que vai de zero a seis anos, é extremamente importante para o desenvolvimento cognitivo do ser humano.
Das 18,3 milhões de crianças no Brasil, 6,6 milhões tiveram que se afastar da escola por doenças causadas por água contaminada, como o rotavírus, que é uma das principais causas de diarreia grave em crianças menores de cinco anos.
A verdade sobre o atum: o peixe é saudável ou seu teor de mercúrio é preocupante?
Especialistas explicam o que você precisa saber antes de abrir a próxima lata para uma refeição
Bife de atum. Sashimi de akami. Albacora em massa fermentada. Quer tenha defumado atum amarelo na grelha, quer tenha feito sanduíche de bonito, é bem provável que recentemente você tenha comido atum.
Em média, os americanos comem cerca de 900 gramas do peixe por ano, mais do que qualquer outro animal marítimo, exceto camarão e salmão. E por um bom motivo: o atum é saboroso e versátil, e a versão enlatada pode custar apenas US$ 1.
Mas será que ele é bom para a saúde? Ou seu teor de mercúrio é preocupante? E quanto à saúde dos nossos oceanos? Aqui está o que você precisa saber antes de abrir a próxima lata para uma refeição.
O atum é saudável?
O atum é um alimento muito nutritivo. Chris Vogliano, nutricionista e diretor de pesquisa da organização educacional sem fins lucrativos Food and Planet, ensinou que é rico em proteínas, minerais e vitaminas, possui mais selênio do que qualquer outra carne e também tem baixo teor de gordura, embora isso signifique que tem menos ácidos graxos ômega 3 do que outros frutos-do-mar. Vogliano acrescentou que não há uma grande diferença nutricional entre o atum enlatado, o sushi e um bife de atum. Cozinhar o peixe pode diminuir o teor de vitamina D, e o processo de enlatá-lo empobrece alguns de seus nutrientes, mas seu valor nutricional é basicamente o mesmo.
Os especialistas afirmam que a maior desvantagem do atum para a saúde é o risco representado pelo mercúrio, uma neurotoxina. Esse metal pesado chega ao oceano principalmente por meio das atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis. É absorvido por pequenos organismos, sobe na cadeia alimentar e se acumula em espécies maiores e de vida mais longa – como o tubarão, o peixe-espada e, sim, o atum.
Em concentrações elevadas, o mercúrio pode causar problemas de saúde graves. Casos de envenenamento por mercúrio são raros nos Estados Unidos, mas os especialistas se preocupam com os efeitos de longo prazo do mercúrio no cérebro. Os níveis altos tendem a ser mais comuns entre populações urbanas e costeiras que comem mais frutos-do-mar.
Qual o significado disso para quem consome atum? A resposta é sutil, porque a quantidade de mercúrio depende da espécie, e há 15 tipos de atum que podem acabar no seu prato. Os menores – geralmente, os mais baratos –, como o bonito (também conhecido como gaiado ou bonito-listrado), têm muito pouco mercúrio. A albacora e o atum-galha-amarelo podem ter três vezes mais; e o atum patudo e o atum-azul podem ter muito mais, disse Vogliano.
Como o mercúrio é especialmente perigoso para crianças e mulheres grávidas, a Food and Drug Administration (FDA, sigla em inglês), agência norte-americana que controla os medicamentos e alimentos, emite diretrizes para o consumo de frutos do mar para esse público. Recomendam não mais do que três porções (ou 340 gramas) por semana de atum do tipo “light” enlatado ou uma porção de albacora para quem está grávida, e menos ainda para crianças menores de 12 anos. A maioria dos outros países desenvolvidos estabelece limites mais baixos, e muitos especialistas recomendam que grávidas e crianças pequenas evitem o peixe completamente.
A FDA não estabelece limites para as outras pessoas, mas os especialistas dizem que uma opção cuidadosa seria seguir as mesmas diretrizes. Pessoas que comem atum regularmente tendem a ter níveis mais altos de mercúrio no sangue do que aquelas que não comem, embora grande parte do metal saia do corpo depois de alguns meses. Mesmo nos raros casos confirmados de envenenamento por mercúrio devido ao consumo de frutos-do-mar, a maioria dos pacientes se recupera depois de mudar sua dieta.
Os especialistas, tal como os consumidores, enfrentam a tensão principal que se estabelece no jogo entre o mercúrio e os frutos-do-mar. “Não há nível que seja livre de riscos. Se você é um adulto saudável e come atum de vez em quando, provavelmente isso não é um problema tão grande”, declarou Tracey J. Woodruff, diretora de Pesquisa Ambiental e Tradução para a Saúde na Universidade da Califórnia em San Francisco. Além do mais, há provas de que comer peixe traz benefícios cerebrais que superam os perigos.
Comer atum é bom para o planeta?
Se você foi uma criança na década de 1980, deve se lembrar de que os golfinhos costumavam ser apanhados em redes de atum. Graças a anos de ativismo e regulamentações, isso não é mais problema.
No entanto, a pesca do atum continua a causar estragos, especialmente no exterior. Ao contrário do salmão ou do camarão, quase todo atum é capturado na natureza. Espécies menores, como o gaiado e a albacora, são capturadas em grandes redes de cerco com retenida que também capturam outros peixes, devastando ecossistemas inteiros.
No entanto, atuns menores podem ser pescados de forma sustentável quando linhas de pesca individuais são usadas, como cada vez mais é o caso com produtos de alta qualidade.
Já as espécies grandes de atum apresentam um problema diferente: a população de peixes está simplesmente diminuindo. O maior atum rabilho, geralmente enviado para mercados japoneses, pode medir até quatro metros e meio, pesar tanto quanto um piano de cauda e ser vendido por mais de US$ 1 milhão.
Predadores de ponta como esses nunca serão tão abundantes quanto a cavala ou a sardinha que eles comem, e a pesca os ameaça gravemente. O atum rabilho do Pacífico, provavelmente o atum com maior risco de excesso de pesca, está apenas com dez por cento de sua população histórica. E note que isso é muito melhor do que os dois por cento para os quais caiu em 2010. Mas especialistas em pesca temem que ainda seja insuficiente para o consumo generalizado.
Comprando o melhor atum
Para escolher o atum mais sustentável e seguro, comece pelo rótulo. “Eu diria a alguém que quer saber como comer atum sustentável que escolha o atum pescado com vara e linha ou pescado com iscas do tipo troll”, disse Andre Boustany, biólogo pesqueiro do Aquário da Baía de Monterey que aconselha quem quer entrar no mundo dos frutos-do-mar.
Uma lata de atum sustentável dará alguma informação sobre como os peixes foram capturados: com vara e linha, com troll ou se era um cardume livre. Isso significa que medidas foram tomadas para capturar apenas o atum, e não tudo que nadava nas proximidades, e que a pescaria provavelmente foi bem administrada.
Se não houver menção de como o atum foi capturado, ou se a lata disser “pedaços de atum leve”, isso provavelmente significa que ele foi capturado em uma rede de cerco e tem um custo ecológico maior.
O atum enlatado capturado de forma sustentável é geralmente mais caro – começando em torno de US$ 3 a US$ 4, informou Boustany, apontando para uma pilha de latas em seu escritório que ele usa para dar sabor às saladas no almoço. Mas o atum capturado de forma sustentável ainda é bem barato para uma refeição, e a qualidade tende a ser melhor. Ele acrescentou que as redes utilizadas na pesca não sustentável machucam o peixe.
No mercado de peixes ou nos restaurantes, é melhor evitar o atum-azul, não importa como ele é capturado, dizem muitos especialistas em conservação. Mas a albacora, que rende belos filés e sashimis, geralmente é pescada de forma sustentável. Procure peixes capturados com vara e linha no Pacífico, recomendam os especialistas, ou certificados por um grupo como o Conselho de Administração Marítima. Evite peixes do Oceano Índico, onde as regras de pesca são mal aplicadas, sugeriu Boustany.
Se sua principal preocupação é o mercúrio, escolher a espécie de atum é ainda mais importante. A albacora e o patudo tendem a ser encontrados em maior quantidade. O atum-listrado é sua escolha mais segura, enquanto o atum voador (geralmente chamado de “branco”) e o atum amarelo, provavelmente, são os que têm mais mercúrio. Como o atum “light”, mais barato, geralmente é uma combinação de atum listrado e albacora, compre esse tipo com cuidado.
Mas até os especialistas comem de vez em quando. “Adoro um bom sanduíche de atum com alguns picles e um pouco de maionese ou um pouco de azeite de oliva e limão. Pessoalmente, não me preocupo com o mercúrio, porque não como todo dia”, comentou Vogliano.
Woodruff às vezes pede atum em restaurantes de sushi, mas ela tenta comprar outros peixes no mercado local. “Você já comeu bacalhau preto? É incrível! É pequeno, e eles o pescam localmente aqui na Califórnia. É um peixe em que todos ganham.”
Um levantamento feito pelo instituto Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) mostra que 52% das mulheres ainda subestimam a importância da mamografia para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Além disso, para 56% das respondentes ainda não está clara a necessidade de passar pelo procedimento caso outros exames, como o ultrassom das mamas, não indiquem alterações.
A pesquisa “A Mulher perante o Câncer“, realizada a pedido da Pfizer, revela que, apesar de as mulheres temerem o câncer, ainda persiste a crença de que o autoexame das mamas é a principal forma de identificar o câncer de mama em estágio inicial. Segundo o levantamento, 54% ainda acreditam que o toque das mamas é o suficiente para detectar suspeitas do câncer em mulheres.
Apesar de o autoexame ser importante para identificar nódulos ou alterações nas mamas, a mamografia é o principal exame para o diagnóstico precoce do câncer. O Ministério da Saúde recomenda que o procedimento seja realizado anualmente a partir dos 50 anos, enquanto sociedades médicas — como a Sociedade Brasileira de Mastologia, o Colégio Brasileiro de Radiologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) — recomendam a mamografia anual a partir dos 40 anos, seguindo o protocolo da American Cancer Society.
“Ao fazer a apalpação e não encontrar nada, a mulher pode acreditar que as mamas estão saudáveis e deixar de fazer avaliações de rotina que detectariam um possível tumor precocemente, quando ainda não é possível senti-lo por meio do toque. É importante lembrar que, quando a doença é diagnosticada no estágio inicial, ela é mais fácil de tratar, o que contribui para a redução da mortalidade”, afirma Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer Brasil.
Além disso, a pesquisa também mostrou que a maioria das mulheres desconhece as recomendações médicas para a realização da mamografia: 33% acreditam que o exame deve ser feito apenas após achados suspeitos em outros testes, enquanto 23% não sabem opinar.
Já 25% estão convictas de que, após um primeiro exame com resultado normal, a mulher estaria liberada para realizar apenas o autoexame em casa, enquanto 27% da amostra não sabe opinar sobre esse assunto.
Para a pesquisa, foram entrevistadas 1.400 mulheres com 20 anos ou mais de idade, moradoras de São Paulo (capital) e das regiões metropolitanas de Belém, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Segundo o levantamento, apenas 39% da amostra de Recife está ciente de que a crença sobre o autoexame ser o principal exame para detectar câncer de mama é equivocada; esse número é de 44% em Belém, 46% para o Distrito Federal e 47% no Rio de Janeiro.
32% não visitaram o médico nos últimos 18 meses
Outro ponto levantado pela pesquisa são os cuidados de saúde das entrevistadas. De acordo com o estudo, apenas 33% das respondentes de 40 a 49 anos disseram ter completado toda a jornada esperada para essa faixa etária em relação ao exame nas mamas: ir ao médico, receber a solicitação de mamografia, passar pelo exame, buscar os resultados e compartilhá-los com o profissional que fez o pedido.
Na análise por extrato social, esse porcentual se mantém baixo tanto entre as mulheres das classes A/B (35%) como no grupo da classe C (24%).
Além disso, no levantamento, 32% das entrevistadas responderam que não visitaram o médico nos últimos 18 meses quando perguntadas se realizaram a mamografia dentro desse período. O recorte por extrato social mostra que esse comportamento é representativo tanto entre as entrevistadas das classes A/B, quanto na classe C (25% e 35%, respectivamente).
O estudo mostrou, ainda, que 20% das participantes entre 40 e 49 anos não recebeu do médico uma solicitação de mamografia nos 18 meses anteriores ao levantamento.
Desconhecimento sobre fatores de risco ainda existe
O levantamento também mostrou que ainda existe um desconhecimento sobre os fatores de risco relacionados ao câncer de mama. Para 70% das respondentes, a herança genética interfere mais na probabilidade de desenvolver o tumor do que os hábitos de vida da mulher. No entanto, a literatura médica aponta que apenas 5% a 10% do total de casos de câncer de mama estão associados à genética.
“É preciso reforçar que o câncer de mama é uma doença multifatorial, em que hábitos de vida modificáveis e até mesmo tendências sociais, como a redução no número de filhos, devem ser considerados”, afirma Ribeiro.
A maioria das entrevistadas ainda desconhece a relação entre estilo de vida pouco saudável e câncer de mama: 71% das mulheres ouvidas pelo Ipec não reconhece o consumo de álcool, por exemplo, como um fator de risco para a doença.
Apenas 31% das entrevistadas estão convencidas de que o excesso de peso é um fator de risco para a doença, conforme alertam as autoridades de saúde – esse porcentual é de 27% entre as respondentes mais velhas, com 50 anos ou mais de idade.
Além disso, apenas 11% das respondentes afirmam saber que elementos ligados ao perfil reprodutivo da mulher, como a menopausa tardia (após os 55 anos), também fazem parte dos fatores de risco associados ao câncer de mama. Apenas 9% estão cientes de que ter a primeira menstruação antes dos 12 anos também contribui para elevar o risco.
“A falsa percepção de que ter câncer de mama dependeria apenas da herança genética não só contradiz a literatura médica, como também pode desestimular a tomada de atitudes importantes, capazes de alterar fatores de risco modificáveis. Isso vale não apenas para a ingestão de bebida alcoólica, mas também para a obesidade e o sedentarismo”, comenta Evelyn Lazaridis, diretora médica da área de oncologia da Pfizer Brasil.
O italiano Sammy Basso morreu no sábado (5) aos 28 anos, se tornando a pessoa mais longeva portadora da síndrome de Hutchinson-Gilford, também conhecida como progeria, uma doença que causa o envelhecimento precoce do corpo.
Basso foi responsável por fundar, ao lado de seus pais, a Associação Italiana de Progeria Sammy Basso, que busca conscientizar e informar sobre a doença. Ele fez várias aparições na mídia e também participou de estudos em busca da cura da síndrome.
“Ele nos ensinou a todos que, embora os obstáculos da vida às vezes pareçam intransponíveis, vale a pena vivê-la plenamente”, diz o comunicado no qual a família informou sua morte.
O que é a síndrome de Hutchinson-Gilford, conhecida como progeria?
A síndrome de Hutchinson-Gilford, mais conhecida como progeria, é uma doença genética extremamente rara que causa o envelhecimento precoce do corpo.
A condição costuma tornar o processo de envelhecimento cerca de sete vezes mais rápido que o normal, ou seja, uma criança de 10 anos com progeria pode aparentar ter 70 anos. Por conta disso, os portadores da síndrome possuem expectativa de vida de 14 anos para o sexo feminino e 16 anos para o sexo masculino, segundo informações da Fiocruz.
A doença afeta uma pessoa em cada 20 milhões no mundo todo. O italiano Sammy Basso foi o caso mais longevo já registrado.
Os portadores de progeria não apresentam sinais da doença ao nascer, mas passam a desenvolver os sintomas após completar um ano.
Dentre as principais características do envelhecimento precoce estão: queda de cabelo; perda de gordura subcutânea; artrose; estatura baixa e magra; pele fina e enrugada; puberdade tardia; mudanças na voz; osteoporose; entre outras. A doença não afeta a mente.
A síndrome de Hutchinson-Gilford é causada por uma mutação pontual em uma das duas cópias do gene LMNA e não possui cura conhecida até então.