Promover a saúde e o bem-estar e desenvolver habilidades sociais são o principal objetivo do projeto Arte em Movimento, que hoje realiza mais de 180 atendimentos por semana para todas as idades.
A ação é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Esportes e oferece gratuitamente atividades de alongamento, ginástica localizada, treino funcional, zumba, dança com diversos estilos musicais e circuito kids em praças da cidade e no Distrito de Itaipu, na Zona Rural.
A educadora física Islei de Fátima Manoel comenta que o projeto afeta positivamente na vida do participante. “Não importa a idade, buscamos o fim do sedentarismo de uma forma descontraída para que a comunidade possa inserir a atividade física de forma leve em seu cotidiano”, destaca.
O secretário municipal de Esportes, José Antunes Soares Júnior (Dedé), ressalta que as praças esportivas servem exatamente para o propósito de desenvolver atividades de bem-estar e lazer para a comunidade. “Os exercícios são realizados integralmente com o monitoramento de profissionais e em ambientes propícios para a prática dessas atividades, e isso, com certeza, faz toda a diferença”, completa.
CRONOGRAMA
Alongamento e Ginástica Funcional (Para todas as idades) – Praça do Branco, bairro Santo Antônio Horário: 7h às 8h I Segunda, quarta e sexta-feira
Dança: diversos ritmos musicais (Para todas as idades) – Praça da Juventude, bairro Urciano Lemos Horário: 7h30 às 8h30 I Terça e quinta-feira
Circuito Kids (Para público com idade entre 6 e 14 anos) – Praça da Juventude, bairro Urciano Lemos Horário: 9h às 10h I Terça e quinta-feira
Dança: diversos ritmos musicais (Para todas as idades) – Centro Esportivo Álvaro Maneira (antigo ATC) Horário: 18h30 às 19h30 I Terça-feira
Dança: diversos ritmos musicais (Para todas as idades) – Distrito de Itaipu, Zona Rural Horário: 19h às 20h I Quarta-feira
Dança: diversos ritmos musicais (Para todas as idades) – Ginásio do bairro Jardim Natália – R. Marieta Dornelas, nº 120, bairro Jardim Natália Horário: 9h15 às 10h15 I Quarta e sexta-feira Horário: 18h45 às 19h45 I Terça e sexta-feira —
A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população sobre atendimentos domiciliares de Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e fisioterapeutas em residências da cidade. Algumas pessoas estão se passando por falsos profissionais.
A secretaria orienta ao usuário que ainda não conhece seu ACS, a equipe e a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Estratégia de Saúde da Família (ESF) de seu bairro, para que ligue na Central das UBSs e ESFs para certificar sobre a identidade do profissional que atende na sua região, através do número (34) 3668-0500.
O ACS é responsável pela atuação na promoção e prevenção da saúde, mapeando todos os serviços prestados no bairro da sua Unidade de Saúde. É esse trabalho, juntamente com o dos profissionais de fisioterapia que permitem o desenvolvimento de estratégias eficientes de atuação, potencializa o crescimento local e fortalece os vínculos entre agentes e moradores, na busca por melhorias e qualidade de vida dos habitantes.
De acordo com a coordenadora das Estratégia de Saúde da Família (ESF), Natália Lima, é extremamente importante saber qual é a unidade de referência de seus familiares, assim como o seu ACS.
“É de enorme importância que as famílias sejam acompanhadas pelas equipes de saúde. As visitas rotineiras e de atualização de cadastro são passos relevantes para o desenvolvimento da saúde na cidade e conhecer os profissionais de sua região faz toda a diferença”, explica.
A Prefeitura de Araxá firmou convênio no valor de R$ 50.000 com a Santa Casa de Misericórdia de Araxá. O termo foi assinado pelo prefeito Robson Magela nesta terça-feira (29) e será repassado em parcela única, por meio de recursos próprios da Administração Municipal.
O valor será utilizado para a instalação de placas fotovoltaicas na Santa Casa de Misericórdia. O objetivo principal é a otimização do sistema de energia e, consequentemente, a redução dos custos. Além do prefeito Robson Magela, também participaram da assinatura a secretária municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves Pereira, o diretor superintendente da entidade, Ivan José da Silva, e o vereador Wellington Martins, autor da indicação do convênio.
A Santa Casa de Misericórdia de Araxá, foi fundada em 1885 e é uma entidade civil sem fins lucrativos que realiza atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além da população local, a instituição atende também a demanda de internações e serviços hospitalares da Microrregião do Planalto de Araxá, composta por Campos Altos, Ibiá, Pedrinópolis, Tapira, Perdizes, Santa Juliana, Pratinha, e pertence à Macrorregião Triângulo do Sul, sediada em Uberaba.
O prefeito Robson Magela destaca que a energia solar fotovoltaica proporciona mais eficiência, pois os custos com energia elétrica em um hospital são extremamente altos. “Além de ser renovável e sustentável, a instalação da energia solar oferece um notável retorno sobre o investimento. Os custos da Santa Casa são altos e a gestão tem esse papel em contribuir para melhorar o atendimento aos pacientes. Seremos sempre parceiros da instituição”, diz.
O diretor superintendente Ivan José da Silva ressalta o impacto positivo do investimento para Araxá e região. “Nós temos uma conta de energia muito alta, e com a aplicação das placas fotovoltaicas teremos uma redução de gastos. Isso é muito importante, pois reduzindo as despesas podemos usar esse dinheiro para outras prioridades no hospital. Fico muito feliz por saber que a Prefeitura de Araxá reconhece e enxerga a Santa Casa como um hospital importante e fundamental, não só para Araxá, mas para toda a microrregião”, destaca. —
Comitiva de Araxá realiza visita técnica à construção do Hospital do Câncer
O prefeito Robson Magela realizou uma visita técnica às obras da construção do Hospital do Câncer Dr. José Figueiredo em Patrocínio. O objetivo foi observar as práticas construtivas e alinhar a possibilidade de parcerias futuras. A comitiva araxaense contou também com a presença da secretária municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves Pereira, o secretário municipal de Ação Social, Wagner Cruz, e representantes da Associação de Amparo às Pessoas com Cancer de Araxá (Ampara).
A sede própria do Hospital do Câncer de Patrocínio vai contar com médicos oncologistas de três diferentes especialidades, setores de enfermagem, farmácia, psicologia e nutrição. Além disso, o hospital vai proporcionar aos pacientes um diagnóstico rápido, tratamento oncológico humanizado gratuito, evitando assim o deslocamento dos mesmos para outros municípios distantes.
De acordo com a secretária, Cristiane Gonçalves, a visita técnica permite o conhecimento da cartela de atendimentos que a instituição vai oferecer e análise de parcerias futuras.
“A referência em serviços de oncologia para a nossa cidade é Uberaba, mas a cidade não comporta mais todo o fluxo e pacientes que são encaminhados tanto de Araxá quando da micro e da macrorregião. Por isso, o município está preocupado com a questão e estamos buscando outras possibilidades de acesso aos tratamentos oncológicos e o Hospital do Câncer de Patrocínio é sim uma alternativa”, afirma.
A coordenadora da Associação de Amparo às Pessoas com Câncer de Araxá (Ampara), Juliana Machado Silva, afirma que a visita da Gestão Municipal é fundamental para que seja estudada a possibilidade da parceria com o Hospital do Câncer.
“A gente vem acompanhando a construção da sede própria do hospital desde o início e temos a expectativa de trazer pacientes de Araxá para Patrocínio para que o tratamento seja mais próximo ao município e traga mais conforto para os pacientes”, explica.
O prefeito Robson Magela afirma que a possibilidade de novas parcerias na área de oncologia contribuirá muito com a oferta de serviços de saúde cada vez mais especializados. “Realizamos essa visita técnica para iniciar uma projeção de futuras parcerias. A prioridade do Município sempre foi melhorar o acesso à saúde de qualidade,a qualidade de vida, o bem-estar e a dignidade de toda a população araxaense. Conhecemos a cartela de atendimentos da instituição e toda a estrutura do hospital e vamos analisar as possibilidades de parcerias para facilitar o tratamento dos pacientes que lutam contra o câncer em Araxá”, destaca o prefeito. —
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Alvorada está em novo endereço. A unidade que antes funcionava nas instalações da Unioeste foi transferida para a rua Uberaba, nº 845.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves Pereira, essa alteração possibilitou acesso mais fácil e ágil à população da região do bairro Alvorada.
“A unidade agora está mais próxima dos moradores que a ESF Alvorada acompanha. Os habitantes do território sob responsabilidade de uma determinada equipe são cadastrados e cuidados por ela, o que permite o desenvolvimento de forte vínculo entre os usuários e os profissionais”, destaca.
“Neste sentido, a proximidade da equipe com seus assistidos garante essa vinculação, pois propicia maior facilidade de contato com os usuários por parte da equipe e também garante a participação popular em diferentes ações, desde grupos de educação em saúde locais bem como a formulação e controle das políticas públicas”, acrescenta.
Serviço
ESF Alvorada Funcionamento: Segunda a sexta, das 7h às 17h; Endereço: Rua Uberaba, nº 845; Contato: (34) 99257-1360.
Preocupação com mudanças climáticas impulsionou a procura por alimentos à base de plantas, setor com vendas anuais de US$ 8 bi
Temendo pelos efeitos das mudanças climáticas no planeta, os americanos estão mudando seus hábitos alimentares. Segundo dados coletados em 2021 pelo Programa de Comunicação sobre Mudanças Climáticas da Universidade de Yale, 63% da população dos Estados Unidos, independentemente da filiação política, está ativamente buscando reduzir o consumo de carne vermelha.
No lugar das proteínas, muitos deles estão adotando a chamada dieta à base de plantas. E essa mudança de comportamento tem reflexos no mercado: o segmento de produtos à base de plantas cresceu 7% em 2022, atingindo um valor de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões) nos Estados Unidos.
Com isso, a frase “dieta à base de plantas” está cada vez mais na boca dos americanos – e, aos poucos, começa a ser adotada cada vez mais falada também em outros países. Mas o que é exatamente uma dieta à base de plantas?
Para começo de conversa, não se trata de uma dieta vegana, como muita gente imagina. Nesse caso, o consumo de ingredientes de origem animal é totalmente restrito.
O veganismo é uma filosofia que se fundamenta nos direitos dos animais e implica na abstenção de todos os produtos de origem animal, incluindo carne, laticínios, ovos, mel e produtos que contenham couro, seda ou lã, ou que tenham sido testados em animais.
Já uma dieta à base de plantas consiste principalmente em vegetais com pouca ou nenhuma carne, laticínios ou peixe – ou seja, ingredientes de origem animal são permitidos. As pessoas adotam esse tipo de dieta por motivos de saúde, preocupações com o bem-estar animal ou consciência ambiental.
A maioria dos especialistas, como os da Faculdade de Medicina de Harvard, define uma dieta à base de plantas como composta principalmente de vegetais, com pequenas quantidades de carne, peixe e laticínios consumidos ocasionalmente, desde algumas vezes por semana até algumas vezes por mês.
A limitação do consumo de carne e laticínios tem efeitos comprovadamente positivos significativos para a saúde do planeta e também pode ser benéfica para sua saúde, desde que a carne e os laticínios sejam substituídos por alimentos integrais e minimamente processados, como vegetais, frutas, legumes, nozes e grãos – e não refrigerantes diet e donuts veganos.
Saudáveis? Nem sempre
As dietas veganas e à base de plantas não são necessariamente melhores para a sua saúde (mas com certeza são melhores para o meio ambiente, já vamos falar sobre isso). Se as pessoas continuarem consumindo alimentos processados – mesmo veganos – terão prejuízos à saúde, mesmo que seus nuggets sejam feitos de plantas.
A confusão aumentou justamente por causa do uso do termo “à base de plantas”. Muitas empresas começaram a vender alimentos feitos com vegetais, mas com textura e sabor similares àqueles feitos com carne animal. Esse termo não é regulamentado e foi feito para parecer mais saudável.
Nem sempre é o caso, já que alimentos à base de plantas podem ser tão calóricos quanto hambúrgueres vendidos em caixas. Essa rotulagem pode ser encontrada, por exemplo, em produtos de qualidade duvidosa, como macarrão instantâneo ultraprocessado, batata frita e barras energéticas.
No entanto, estudos têm demonstrado que uma dieta à base de plantas e alimentos integrais traz inúmeros benefícios à saúde, incluindo a redução do risco de diabetes, a melhoria do microbioma intestinal e, de modo geral, maior longevidade.
O planeta agradece
Quem adota uma dieta à base de plantas com certeza vai ter que se preocupar com os rótulos de alimentos. Mas o ganho para o meio ambiente é real e o conjunto de provas que sustenta isso vem aumentando.
Outro grande estudo, publicado recentemente, mostrou que uma dieta à base de plantas é significativamente melhor para o meio ambiente do que uma dieta à base de carne.
A pesquisa, conduzida pela Universidade de Oxford, constatou que as pessoas que seguem uma dieta sem carne são responsáveis por 75% menos das emissões de gases de efeito estufa do que aquelas que comem carne todo dia. Além disso, seguir uma dieta com pouca carne, vegetariana ou pescetariana é proporcionalmente menos prejudicial à terra, à água e à biodiversidade do que uma dieta com grande quantidade de carne.
Outros estudos demonstraram que a produção de carne e laticínios, principalmente de vaca, emite anualmente a mesma quantidade de carbono que todos os carros, caminhões, aviões e navios juntos. (Isso é verdade independentemente de o gado ter sido criado em fazendas industriais ou organicamente.)
Quanto mais sua dieta for à base de plantas, mais saudável será para o planeta.
É claro que os tipos de mudanças drásticas e rápidas necessárias para o progresso real exigirão ações ambiciosas nas políticas governamentais e corporativas. Mas a mudança cultural em andamento é um passo indispensável nessa direção.
Junto de todas as inovações tecnológicas, surgem preocupações com os efeitos colaterais das novidades sobre a vida das pessoas. Um desses reflexos é o phubbing — junção dos termos snubbing (esnobar) e phone (telefone) do inglês —, isto é, o ato de ignorar pessoas por dar atenção demais ao celular.
Dentro da dinâmica dos relacionamentos amorosos, o uso excessivo do celular pode ser um empecilho. Segundo a psicóloga Ana Maria Coelho, o phubbing pode desencadear uma série de diferentes problemas em uma relação, desde falhas na comunicação até a diminuição da conexão emocional entre os parceiros.
“Além disso, o phubbing pode gerar sentimentos de desprezo e desvalorização por parte do parceiro, levando a conflitos e insatisfação no relacionamento”, afirmou a psicóloga.
A especialista alerta para problemas que podem vir na esteira do phubbing, como questões de privacidade, ciúmes e inseguranças, além de cobranças por rapidez nas respostas e disponibilidade — que podem ser geradas pela alta exposição na internet.
Como fazer para evitar o phubbing?
Para amenizar os efeitos e garantir que seu parceiro está recebendo a atenção merecida, Ana Maria Coelho indicou algumas estratégias:
1 – Pratique a escuta ativa
Ouça seu companheiro com atenção e foco. Isso fortalece a comunicação e a conexão emocional.
Aposte em momentos especiais, como jantares sem celulares ou atividades compartilhadas que permitam um tempo de qualidade juntos.
3 – Reconheça e elogie
Saiba apontar e parabenizar seu parceiro pelas contribuições no relacionamento. Isso aumenta a probabilidade de que essas posturas se repitam.
4 – Intervale o tempo de resposta
Em vez de responder a todas as mensagens ou notificações imediatamente, aumente o tempo que você demora para responder aos estímulos do celular. Isso pode evitar a dependência excessiva do aparelho.
5 – Estabeleça limites
Imponha barreiras e não use celulares em momentos específicos, como durante as refeições ou antes de dormir.
6 – Mantenha contato físico
Estreite as interações físicas para fortalecer a intimidade e a proximidade emocional.
Celular como aliado nas relações
O phubbing não é a única consequência do uso de celulares em relacionamentos. O aparelho pode — e deve — ser utilizado para potencializar as relações.
Para Ana Maria Coelho, a velocidade da comunicação via celular pode ajudar os casais a manterem contato constante.
“Através de mensagens, fotos e vídeo, os parceiros podem compartilhar suas experiências diárias, criando uma sensação de conexão e intimidade, mesmo quando estão separados”, defendeu.
A psicóloga disse que aparelho pode ajudar os parceiros a não esquecer de coisas importantes — como datas especiais, compromissos e eventos — e potencializar as atividades compartilhadas dentro da relação.
Ela defende a ponderação e o “equilíbrio saudável no uso do celular”, para que a tecnologia não ocupe o lugar das interações físicas e do tempo de qualidade dedicada ao parceiro.
“Utilizar a tecnologia de forma consciente e respeitosa é fundamental para que o celular seja um aliado positivo nas dinâmicas dos relacionamentos.”
Método promete tratar inflamações, infecções, dificuldade de cicatrização e outros, mas Anvisa não reconhece a eficácia
A ozonioterapia é um procedimento terapêutico que consiste na aplicação da mistura dos gases oxigênio e ozônio em pacientes.
O objetivo é tratar de inflamações a infecções.
Apesar das promessas, o método é criticado por falta de evidências científicas de sua eficácia.
“O ozônio é um gás com forte poder oxidante e bactericida. Devido a estas características, é utilizado para fins odontológicos e estéticos, não havendo, até o momento, nenhuma evidência científica significativa de que haja outras aplicações médicas para a utilização de tal substância nas modalidades de ozonioterapia aplicada em pacientes”, diz a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
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Assim, a agência autoriza o uso do ozônio apenas nas seguintes modalidades:
Dentística: tratamento da cárie dental – ação antimicrobiana;
Periodontia: prevenção e tratamento dos quadros inflamatórios/infecciosos;
Endodontia: potencialização da fase de sanificação do sistema de canais radiculares;
Cirurgia odontológica: auxílio no processo de reparação tecidual;
Estética: auxílio à limpeza e assepsia de pele.
A nota da Anvisa data de junho de 2022. Apesar disso, conselhos federais de algumas profissões, como farmácia, fisioterapia, enfermagem e biomedicina já regulamentavam a prática anteriormente para seus profissionais internamente.
No entanto, isso não permite que a prática seja aplicada em outras modalidades no Brasil, até que a Anvisa faça uma nova regulamentação
“Infinitas aplicações”
“O ozônio dá aquilo que as células precisam para se reproduzir”, explica Wanessa Ribeiro, especialista em ozonioterapia e sócia-fundadora do Instituto CER Saúde Integrativa. Segundo ela, o método seria capaz até de evitar amputações de membros de diabéticos, ao ajudar a avançar na cicatrização, por um baixo custo.
“Além de estar presente na camada da estratosfera, que nos protege, o ozônio é um gás com infinitas aplicações e que pode ser benéfico para o corpo humano”, complementa. “O ozônio possui propriedades anti-inflamatórias, antissépticas e para modulação do estresse oxidativo. Além disso, melhora a circulação periférica e oxigenação”.
Para a especialista, as críticas à ozonioterapia ocorrem por questões de mercado. “É mais uma terapia. É vista como concorrência. Mas não deve ser encarada assim porque é uma terapia de caráter complementar, que vem para potencializar os resultados de outras, como acupuntura e homeopatia”.
Diante das críticas, ela ainda afirma que “o que difere medicamento de veneno é a dose”. “Há casos de pacientes que tiveram problemas renais graves porque tomaram paracetamol demais. Para a ozonioterapia é preciso, como em outras terapias, buscar profissionais habilitados para sua aplicação com segurança”, completa Wanessa.
Sem reconhecimento
Apesar da defesa da especialista e de haver regulamentação por diversos conselhos, a medicina continua como principal área da saúde a não reconhecer a técnica.
O Conselho Federal de Medicina (CFM), por exemplo, já se posicionou afirmando que a ozonioterapia não é reconhecida para o tratamento de nenhuma doença.
“Trata-se de procedimento ainda em caráter experimental, cuja aplicação clínica não está liberada, devendo ocorrer apenas no ambiente de estudos científicos, conforme critérios definidos pelo Sistema CEP/CONEP”, disse a entidade.
“Não há na história da medicina registro de droga ou procedimento contra um número tão amplo de doenças, que incluem, entre outros: todos os tipos de diarreia; artrites; hepatites; hérnias de disco; doenças de origem infecciosa, inflamatória e isquêmica; autismo; e sequelas de câncer e de Acidente Vascular Cerebral (AVC)”, disse.
A Academia Nacional de Medicina (ANM) foi mais uma a se somar à contrariedade, se posicionando quando a lei foi aprovada no Senado. Para a ANM, não há conhecimento de trabalhos científicos que comprovem a eficácia da técnica e a prática pode trazer riscos à saúde.
“Cuidar das mães que trabalham e amamentam”. Este foi o tema da abertura da Campanha Agosto Dourado 2023 realizada nesta terça-feira (1º), no auditório da Prefeitura de Araxá. A campanha é promovida pela Secretaria Municipal de Saúde.
Durante o encontro, ministrado pela assessora jurídica do Município, Vanessa Rocha Rodrigues, foi abordada para os profissionais da rede a Lei da Amamentação para que os direitos da criança e da mãe sejam cumpridos através de atendimentos humanizados, cuidado e total assistência nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Estratégias de Saúde da Família (ESFs).
A Secretaria Municipal de Saúde elaborou ainda, um extenso cronograma para a Campanha Agosto Dourado, com várias atividades durante todo o mês sobre a importância do aleitamento materno e da amamentação.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves Pereira, a amamentação e o aleitamento materno proporcionam inúmeros benefícios, tanto para as mães quanto para os bebês.
“Há a diminuição da incidência de anemia, de câncer de mama e também a redução da incidência de depressão pós-parto, além do fortalecimento do vínculo entre a mãe e o bebê, o que vai refletir positivamente na vida e na relação de ambos”, reforça a secretária.
Programação Agosto Dourado 2023
Uninorte – 04/08 – 14h: Inaugural do mural da Unidade; – 23/08 – 14h: Sala de Espera com as gestantes; – 24/08 e 25/08 – 14h: Sala de Espera com as gestantes.
Unileste – 03/08 – 10h: Sala de Espera “A importância da amamentação; – 03/08 – 10h: Aleitamento materno e técnicas para corrigir a pega do bebê (Equipe Unisse).
Unisul – 09/08 – 13h: Sala de Espera “Ergonomia durante a amamentação (fisioterapia); – 16/08 – 13h: Sala de Espera “Técnicas de Amamentação (enfermagem); – 22/08 – 13h: Sala de Espera “Cuidados da boca do bebê; – 29/08 – 13h: Sala de Espera “Medos e anseios com a chegada do bebê (Equipe Saúde Mental).
Uninordeste – 10/08 – 14h: Roda de conversa sobre amamentação com profissionais, gestantes e lactantes.
Unicentro – 02/08 – 15h: Palestra sobre o Agosto Dourado.
Unioeste – 16/08 – 14h: Roda de conversa com relatos de mães sobre a amamentação e técnica de massagem Shantala; – 23/08 – 16h: Capacitação de equipe: “Os benefícios da amamentação para a saúde da mulher e do bebê”.
Unisse – Mural aleitamento materno e seus benefícios; – Salas de Espera sobre a importância da amamentação e aleitamento materno; – 11/08 – 9h: Pit Stop na porta da unidade.
ESF São Pedro – 23/08 – 14h: Capacitação com Agentes Comunitárias de Saúde sobre amamentação; – Sala de espera com as puérperas.
ESF Vila Estância – 24/08 – 14h: Capacitação com Agentes Comunitárias de Saúde sobre aleitamento materno: “Identificando dificuldades e auxiliando as puérperas durante a amamentação para que o recém-nascido tenha mamada eficaz”.
ESF João Ribeiro – Salas de espera sobre o aleitamento materno (duas vezes por semana durante todo o mês de agosto). – 17/08 – período da tarde: Capacitação Equipe com o tema Agosto Dourado.
ESF Abolição – Mural com o tema amamentação e mães que trabalham; – Salas de espera nos dias de puericultura incentivando a amamentação e sua importância; – 23/08 – 15h30: Grupo de gestante em parceria com o CRAS Abolição, abordando sobre o manejo da amamentação e a importância do leite materno; – 29/08 – Capacitação de equipe sobre as principais complicações relacionadas à amamentação.
ESF Santa Luzia – 25/08 – 14h: Capacitação de equipe sobre o tema Agosto Dourado; – Sala de espera com o tema Agosto Dourado todos os dias de atendimento médico, reforçando o tema às gestantes.
ESF Ana Pinto de Almeida – 16/08 – 8h: Grupo de gestantes sobre aleitamento materno.
ESF Leblon – Salas de espera às quintas-feiras, dias de atendimentos a gestantes e puérperas; – 24/08 – 13h30h: Palestra sobre a importância do aleitamento materno.
ESF Max Neumann e ESF Rural* – 16/08 – 07h30: Grupo Mamãe Canguru (método na Atenção Básica); – 25/08 – 13h: Mães que trabalham fora e amamentação (técnica de ordenha e armazenamento do leite materno); – 30/08 – 07h30: A importância da higiene bucal dos bebês. * Programação realizada na ESF Max Neumann. —
Uma comitiva de Araxá participou de um debate sobre políticas públicas de atenção à pessoa idosa, nesta quinta-feira (27), em Uberaba. A iniciativa foi promovida pela Superintendência Regional de Saúde e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).
Araxá foi representada por integrantes das Secretarias Municipais de Saúde e de Ação Social, Conselhos do Idoso e de Assistência Social e das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) Lar Ebenézer, Recanto do Idoso São Vicente de Paulo e Casa Geriátrica Santa Clara.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves Pereira, a reunião oportunizou a troca de experiências e ações sobre a atenção ao idoso, como legislações, licenciamentos, articulações com a Rede de Atendimento e demandas
“A construção de políticas públicas efetivas e seus avanços devem ser sempre embasados em discussões técnicas, e foi exatamente esse apoio técnico que recebemos durante a reunião. Com certeza a gestão vai continuar buscando, cada vez mais, melhorias para os idosos do Município”, completa.