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Prefeitura de Araxá e Estado avançam nas tratativas para construção do Hospital Municipal

A Prefeitura de Araxá, por meio do Prefeito Robson Magela, retornou ao Governo de Minas na última quinta-feira (03) para discutir o apoio do Estado na construção do Hospital Municipal na cidade. O encontro com o secretário-geral do governo e vice-governador eleito de Minas Gerais, Mateus Simões de Almeida, também tratou da análise do cadastro feito pelo Município para viabilizar a implantação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal.

A reunião, que aconteceu na sede da Cidade Administrativa Tancredo Neves, em Belo Horizonte, também contou com a participação do deputado estadual Bosco e o presidente da Câmara Municipal de Araxá, Raphael Rios, que reforçou a solicitação para implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Araxá. O vereador já havia apresentado essa demanda da cidade em encontro com o governador Romeu Zema.

De acordo com o vice-governador eleito, o Estado vai analisar o projeto de construção do Hospital Municipal para definir o suporte financeiro que poderá ser investido na proposta e acompanhar o processo de cadastro para custeio de leitos de UTI Neonatal na Santa Casa. Em junho deste ano, a secretária municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves, já havia debatido a necessidade de implantação de uma unidade hospitalar para atendimentos de média e alta complexidade (serviços de saúde que atualmente são realizados em outros municípios) com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

Segundo o prefeito Robson Magela, a parceria entre o Município e o Estado se fortalece a cada encontro. “Essa união é um enorme avanço para saúde pública de Araxá e para todo o seu desenvolvimento. Estamos trabalhando incansavelmente para que a cidade seja referência na região e para que a população tenha a saúde que tanto merece. Não podemos admitir enquanto gestor público que a população araxaense busque serviços de saúde de média e alta complexidade em outras cidades. Temos que trabalhar para que toda essa estrutura seja oferecida em Araxá”, ressalta.

De acordo com o deputado estadual, Bosco, a reunião foi extremamente positiva. “Queremos que a UTI Neonatal, o Hospital Municipal e o SAMU se tornem realidade para Araxá e estamos trabalhando em conjunto. O vice-governador eleito, Mateus Simões, se prontificou a colaborar com todos os detalhes necessários para a implantação desses projetos devida importância da cidade para a região. ”

O presidente da Câmara Municipal, Raphael Rios, conta que o encontro é mais uma avanço nas negociações para a implantação desses importantes projetos para a saúde pública de Araxá. “As solicitações para implementação do SAMU no município, por exemplo, já tinham sido realizadas diretamente com o governador Romeu Zema no início de 2021. Tivemos uma resposta positiva sobre a previsão para Araxá e demos andamento em todas as tratativas. Agora, vejo esse ganho para a nossa saúde cada vez mais perto”, destaca Raphael.


Assessoria de Comunicação

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Palestras da Campanha Outubro Rosa l Novembro Azul são realizadas pela Ampara em parceria com o Sest Senat

A Associação de Amparo às Pessoas com Câncer de Araxá (Ampara) realizou na última segunda-feira (31), em parceria com o Sest Senat, duas palestras das campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul.

O momento fez parte das atividades de conscientização e combate aos cânceres de mama e próstata. Durante o encontro, os convidados, a médica ginecologista Luciana Ligia e o urologista Eduardo Augusto, abordaram com os presentes tópicos como formas de prevenção, descoberta da doença, apoio familiar e psicológico e tratamento.

Na entrada do evento, foi promovida uma campanha voluntária, onde os presentes realizaram a doação de um litro de leite. Toda a arrecadação foi destinada à Ampara e a Associação do Câncer de Araxá.

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Mutirão de castração da Prefeitura de Araxá começa nesta quinta-feira

A Prefeitura de Araxá realiza a partir desta quinta-feira (3) mais um mutirão de castração de cães e gatos na cidade. A ação acontece até o dia 30 de novembro, por meio do projeto CastraAção. A expectativa é que o Castramóvel realize gratuitamente 1.700 procedimentos em animais de protetores independentes e de famílias de baixa renda cadastradas.

Para realizar o cadastro, o interessado deve levar ao Departamento de Vigilância Ambiental – av. Rosália Isaura de Araújo, nº 275, no Centro Administrativo – os documentos originais e cópia do CPF, documento oficial com foto (RG ou CNH) e mais o comprovante de renda de todos da família ou a ficha de resumo do CadÚnico – que pode ser baixada através do aplicativo “Meu CadÚnico” ou impressa nos Núcleos de Convivência da Secretaria Municipal de Ação Social. O contato da Vigilância Ambiental é o (34) 3691-7120.

O projeto CastraAção é realizado com recursos próprios da Prefeitura de Araxá e conta com parceria do projeto Castramóvel, clínica veterinária itinerante que promove mutirões de castração de animais no Estado de Minas Gerais desde 2017. Somente em 2022, o projeto já contemplou em Araxá 2.300 animais.

O biólogo da Vigilância Ambiental, Fabrício de Ávila, afirma que o processo de esterilização de cães e gatos traz inúmeros benefícios não só para os animais, como para a população de forma geral. “É uma ação que refletirá no futuro, reduzindo a quantidade de reprodução indesejada, de abandonos de animais nas ruas, de fugas e brigas entre animais. A castração diminui também o risco de algumas doenças como câncer de mama em cadelas, além disso após a castração os animais ficam mais calmos. Ficamos muito felizes em poder oferecer isso a população”, destaca.


Assessoria de Comunicação

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Entenda como a escrita pode ajudar no processo de tratamento de doenças

Escrita terapêutica consiste em escrever livremente sobre pensamentos, sentimentos e situações, estimulando a criatividade e resolução de conflitoslilartsy/Unsplash

Fazer listas de supermercado, anotar as tarefas da semana, colocar no papel os prós e contras diante de uma situação embaraçosa. Escrever pode tornar a rotina mais simples, otimizar processos de trabalho e ajudar a resolver problemas que parecem um grande quebra-cabeça.

A lista de benefícios é longa e ainda conta com mais um item: o terapêutico. A escrita também pode ser utilizada como método complementar que permite ampliar a qualidade de vida de pacientes em tratamento contra o câncer, doenças cardiovasculares ou neurodegenerativas.

Experiências difíceis transformadas em linguagem falada ou escrita podem aliviar os sentimentos angustiantes de quem está passa pela difícil vivência de uma doença grave.

“A escrita terapêutica consiste em escrever livremente sobre seus pensamentos, sentimentos e situações. Não existe uma forma única correta, e o processo deve ser natural e do melhor jeito que possa expressar seus conteúdos. A prática estimula a criatividade, no sentido de resolução dos nossos conflitos e problemas. O processo de escrever sobre nossos conteúdos possibilita nos organizarmos, entendermos e nos aceitarmos melhor, além de trazer alívio minimizando sentimentos e emoções desconfortáveis”, afirma o psicólogo clínico Ricardo Milito, diretor científico do Instituto Bem do Estar.

O especialista afirma que a escrita terapêutica contribui para o processo de autoconhecimento, que pode abrir caminho para mudanças no estilo de vida e melhorias para a saúde mental.

“Uma das melhores maneiras de praticar o autoconhecimento é escrever sobre suas emoções, pensamentos e indagações, colocar para fora seus problemas e sentimentos disfuncionais e também suas reflexões sobre a vida. Quando escrevemos o que pensamos, sentimos e como agimos fica mais fácil termos consciência e avaliarmos tudo isso”, diz.

Diário de uma angústia

Escritos ao longo do tratamento de doenças potencialmente fatais, três diários de pacientes e familiares que conseguiram se recuperar compõem o livro “Diário de uma angústia”, da editora Máquina de Livros, lançado neste mês.

Os relatos são do jornalista Mauro Ventura, que teve um acidente vascular cerebral (AVC) aos 31 anos, da também jornalista Luciana Medeiros, que fez transplante de medula, e do médico e psiquiatra Fernando Boigues, que acompanhou a filha enfrentando um tumor cerebral aos 26 anos.

Os autores afirmam que a ideia do livro surgiu em 2018, durante um evento na área de saúde no qual Mauro Ventura falou sobre a experiência do AVC, ao lado do pai, o jornalista Zuenir Ventura.

Ao comentar que havia escrito um diário durante sua internação, um dos médicos presentes, Fernando Boigues, contou que havia feito o mesmo, mas durante a internação da sua filha Fernanda. A partir desse encontro, Mauro convidou para o livro Luciana Medeiros, que também havia escrito um diário durante o transplante de medula para tratar um linfoma de Manto.

Embora semelhantes no formato e no propósito, os diários foram originalmente escritos em suportes diferentes: de Fernando, num caderno escolar, de Luciana, num blog, e de Mauro, em papéis soltos.

Na primeira parte do livro, encontram-se os três relatos – “O livro da Nanda” (Fernando Boigues), “Diário do Manto” (Luciana Medeiros) e “Notas de uma mente em desalinho” (Mauro Ventura) – e a apresentação de Andrew Solomon, autor de best-sellers mundiais como “O demônio do meio-dia – Uma anatomia da depressão” e “Longe da árvore”.

“Este livro se propõe a explicar como recuperar uma mente saudável quando seu corpo decepcionou você. É um guia para o seu espírito, que mostra como lidar com a lacuna traiçoeira entre um corpo sob ataque e uma mente triunfante. E uma mente triunfante muitas vezes serve não apenas para se curar, mas também para ajudar o corpo que ela ocupa”, escreve Solomon na apresentação do livro.

Humanização da medicina

Na segunda parte, a obra traz depoimentos de oito profissionais de saúde sobre a importância da comunicação com os pacientes e a humanização da medicina.

São relatos de Margareth Dalcolmo (pneumologista), Christian Dunker (psicanalista), Lorraine Veran (médica clínica e paliativista), Luiz Roberto Londres (cardiologista) Margaret Waddington Binder (psicanalista e psicossomaticista), Mauro Fantini (biomédico, professor e palhaço), Ivan Santana (neurocirurgião) e Chrystina Barros (especialista em gestão de saúde).

“Na prática médica, quem dá o diagnóstico não somos nós, é o doente; é o que ele nos narra”, afirma em seu depoimento a pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

À CNN, a pesquisadora em gestão de saúde Chrystina Barros conta que descobriu um câncer de mama durante a pandemia de Covid-19.

“Tive a felicidade de contribuir com esse projeto para além do meu papel enquanto profissional, contando um pouquinho da minha vivência enquanto paciente de, no meio da pandemia, descobrir um câncer de mama. O que para alguns pode ser uma ironia do destino, por que eu trabalhei por mais de sete anos com oncologia, recebi como um presente por que eu pude navegar por toda a minha linha de cuidado, ter toda a assistência de uma outra perspectiva, ao mesmo tempo que mais facilitada”, afirma.

Chrystina afirma que, apesar dos relatos marcantes presentes na obra, a mensagem principal dos autores é de esperança.

“Eu sabia o que estava acontecendo e isso tudo, sem dúvida nenhuma, me impulsionou para buscar saber sobre felicidade, que é exatamente o outro ponto depois que a gente vive angústias e sofrimentos, é exatamente a emoção que a gente busca e que espera ter no saldo da vida. É um livro que expõe em muito do sentimento, da fragilidade e dos papeis que a gente pode ter enquanto paciente, família e profissional, mas todos nós em nossa humanidade. Essa é a grande contribuição para falarmos de angústia, mas deixando uma mensagem positiva”, completa.

FONTE CNN

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NOVEMBRO AZUL.

Câncer de mama também pode atingir homens; conheça os sintomas

Casos da doença entre a população masculina representam 1% do total, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca)Para o diagnóstico oportuno da doença, os homens devem ficar atentos a quaisquer sinais de alteração na região das mamasPara o diagnóstico oportuno da doença, os homens devem ficar atentos a quaisquer sinais de alteração na região das mamasGetty Images

Apesar de raro, o câncer de mama também pode acometer homens. Os casos representam 1% do total, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Os dados mais recentes de mortes pela doença entre a população masculina são de 2020, quando foram registrados 207 óbitos de homens por câncer de mama no Brasil.

A doença é causada pela multiplicação desordenada de células anormais, formando um tumor que pode invadir a região da parede torácica ou outros órgãos, a chamada metástase.

Segundo o Inca, há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente, e outros, não. A maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado e tratado no início.

Sinais do câncer de mama masculino

Para o diagnóstico oportuno da doença, os homens devem ficar atentos a quaisquer sinais de alteração na região das mamas. Embora os homens não tenham mamas desenvolvidas, assim como as mulheres eles possuem tecido mamário, ainda que plano e pequeno, e podem desenvolver a doença.

Em homens, os principais sinais da doença são:

  • Retração de pele
  • Aparecimento de caroços ou nódulos
  • Secreção pelo mamilo
  • Aumento dos gânglios, também chamados de ínguas, nas axilas
  • Vermelhidão na área do peito e coceira

Diante de sintomas suspeitos, deve-se buscar atendimento médico para investigação. Além da avaliação em consultório, exames específicos permitem diagnosticar ou descartar o câncer.

Diferentes tipos de câncer de mama

Existem vários tipos de câncer de mama. De acordo com o Ministério da Saúde, entre os que afetam a população masculina, os principais são:

Carcinoma ductal in situ: em que as células cancerígenas se formam nos ductos da mama, mas não os invadem ou espalham para fora da mama.

Carcinoma ductal invasivo: atinge a parede do ducto e se desenvolve pelo tecido da glândula mamária. Pode se espalhar para outros órgãos e representam 80% dos tumores.

Carcinoma lobular invasivo: cresce no lóbulo da mama. É o tipo mais raro nos homens.

Doença de Paget: começa nos ductos mamários e provoca crostas no mamilo, escamas, coceira, inchaço, vermelhidão e sangramento.

Câncer de mama inflamatório: é bem raro em homens e consiste na inflamação da mama que provoca o seu inchaço, vermelhidão e queimação, ao contrário de formar um nódulo.

Fatores de risco e tratamento

As causas do câncer de mama não são totalmente esclarecidas. No entanto, alguns fatores de risco podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença nessa população.

  • Alteração no gene BRCA2 e histórico familiar da doença
  • Condições que podem aumentar o nível de estrogênio no corpo, como obesidade, alcoolismo, síndrome de Klinefelter e doença hepática
  • Radioterapia prévia para a área do tórax

A detecção de um caso de câncer de mama em homens destaca a necessidade de avaliação das mulheres da família, devido à possibilidade de haver uma mutação genética de BRCA (família de genes), o que aumenta o risco de ter a doença.

De acordo com o Ministério da Saúde, por ser raro, o câncer de mama em homens é, normalmente, abordado de acordo com as condutas indicadas para mulheres.

O tratamento varia de acordo com a evolução da doença, as características biológicas do tumor e as condições de saúde do paciente. O prognóstico também depende da extensão e características do câncer.

As modalidades de tratamento do câncer de mama incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia.

Tópicos

FONTE CNN

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Ampara e Sest Senat promovem palestras das campanhas de prevenção Outubro Rosa – Novembro Azul na próxima segunda (31)

A Associação de Amparo às Pessoas com Câncer de Araxá (Ampara) promove em parceria com o Sest Senat, na próxima segunda-feira, 31 de outubro, às 19h, palestras referentes ao Outubro Rosa e Novembro Azul. A ação faz parte da campanha de conscientização contra a prevenção dos cânceres de mama e próstata.

Os convidados serão a médica ginecologista Luciana Ligia e o urologista Eduardo Augusto. As palestras acontecerão no auditório do Sest Senat Araxá – Avenida Ministro Olavo Drummond, 2400 – Bairro Aeroporto. Haverá também a arrecadação opcional/voluntária de 1 litro de leite na entrada, que será destinada à Ampara e a Associação do Câncer de Araxá.

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Mutirão da Prefeitura de Araxá vai castrar mais 1.700 cães e gatos; cadastramento está aberto

A Prefeitura de Araxá realizará mais um mutirão de castração de cães e gatos na cidade entre os dias 3 e 30 de novembro, através do projeto CastraAção. A expectativa é que o Castramóvel realize 1.700 procedimentos em animais de protetores independentes e de famílias de baixa renda cadastradas. Ainda há vagas para participar desta nova etapa.

Para realizar o cadastro, o interessado deve levar ao Departamento de Vigilância Ambiental – av. Rosália Isaura de Araújo, nº 275, no Centro Administrativo – os documentos originais e cópia do CPF, documento oficial com foto (RG ou CNH) e mais o comprovante de renda de todos da família ou a ficha de resumo do CadÚnico – que pode ser baixada através do aplicativo “Meu CadÚnico” ou impressa nos Núcleos de Convivência da Secretaria Municipal de Ação Social. O contato da Vigilância Ambiental é o (34) 3691-7120.

O biólogo da Vigilância Ambiental, Fabrício de Ávila, afirma que o objetivo é oferecer a esterilização gratuita para cães e gatos de rua e para donos que não podem pagar pelo serviço. “É uma ação que vai refletir hoje, melhorando a qualidade de vida desses animais, e no futuro, evitando ninhadas indesejadas e consequentemente o abandono”, diz.

O projeto CastraAção é realizado com recursos próprios da Prefeitura de Araxá e conta com parceria do projeto Castramóvel, clínica veterinária itinerante que promove mutirões de castração de animais no Estado de Minas Gerais desde 2017. Somente em 2022, o projeto já contemplou em Araxá 2.300 animais.


Assessoria de Comunicação

Hérnia de hiato: médico da Unimed Araxá explica sintomas, causas e tratamento

O diagnóstico da doença é simples e pode ser feito por meio de exames

A hérnia de hiato consiste em um mal posicionamento de parte do estômago e do esôfago com migração para o tórax, através do hiato diafragmático esofágico (orifício na membrana muscular que divide o tórax e o abdome, pelo qual passa o esôfago para se unir ao estômago). Segundo o médico gastroenterologista da Unimed Araxá, Lincoln Porfírio Ferreira Filho, trata-se do resultado de um enfraquecimento da musculatura e dos ligamentos que mantêm o estômago na cavidade abdominal. “Entre as causas podemos citar, por exemplo, atores que fazem pressão no estômago, dentro do abdome; caso da obesidade, da gestação, grandes volumes alimentares ingeridos, ingestão de bebidas alcoólicas, exercícios físicos intensos e grandes esforços que aumentem a contração da musculatura abdominal”, explica.

O diagnóstico de hérnia de hiato é simples e pode ser feito por uma radiografia do tórax, por uma endoscopia digestiva ou por procedimentos radiológicos, como o raio X contrastado do esôfago, estômago e duodeno, ou ainda, por procedimentos mais complexos como a tomografia computadorizada do abdome ou do tórax e a ressonância nuclear magnética.

Sintomas

A hérnia de hiato pode ser totalmente assintomática e o paciente nunca se queixar de sintomas relativos a ela, entretanto, por favorecer o aparecimento do refluxo do ácido estomacal e resíduos alimentares, pode causar uma série de sintomas como:

– queimação;

– azia;

– regurgitação alimentar;

– tosse (muitas vezes seca, e incomodativa);

– gosto ácido na boca;

– rouquidão;

– dificuldade para engolir;

– engasgos durante o sono;

– sufocação noturna ( asfixia abrupta que acorda o paciente sem respirar);

 – e problemas respiratórios, como bronquite, bronquiolite, asma, pneumonias e até fibrose pulmonar (em casos mais graves).

Um dos sintomas importantes da hérnia de hiato quando associada ao refluxo é a dor torácica, que pode ser idêntica à do infarto do coração – emergência que precisa ser descartada na apresentação do paciente. “No paciente que possui a hérnia de hiato, um grande problema é fazer refeições logo antes de se deitar.  Deveria haver um tempo de três horas entre a última refeição e o decúbito”, orienta Dr. Lincoln.

Tratamento

O tratamento da hérnia de hiato pode ser clínico ou cirúrgico. “Na grande maioria dos casos resolve-se a problemática do paciente com medidas de comportamento. É preciso, por exemplo, evitar grandes refeições, não se deitar após as refeições e evitar bebidas alcoólicas, sobretudo a cerveja, por essa ter maior quantidade de gás. Temos ainda medicamentos que atuam reduzindo a acidez estomacal e melhoram a motilidade do esôfago”, explica.

A opção cirúrgica é reservada principalmente quando o paciente não tolera fazer uso prolongado da medicação. Após avaliação da equipe médica, o procedimento cirúrgico pode ser endoscópico, laparoscópico ou cirurgia com abdome aberto. Na maioria desses casos confecciona-se uma válvula na transição do esôfago com o estômago. “Dessa forma, o estômago permanece inteiramente no abdome e o refluxo gastroesofágico é dificultado pelas correções anatômicas realizadas”, ressalta o médico.

Sobre a Unimed Araxá

Referência no segmento, a Unimed Araxá tem atualmente 200 médicos cooperados nas mais diversas especialidades e conta com mais de 40 mil beneficiários e 650 empresas contratantes nas cidades de Araxá, Ibiá, Campos Altos, Perdizes, Pedrinópolis, Tapira e Pratinha.

A cooperativa iniciou suas atividades em 11 de maio de 1989 para atender ao anseio da classe médica em proporcionar um atendimento digno e ético aos clientes e ampliar o campo de trabalho dos cooperados. Desde 2017 tem seu hospital próprio, que conta com o que há de mais moderno e eficiente na área e que também integra um Centro de Diagnóstico por Imagens e um moderno laboratório de análises clínicas. Mais recentemente inaugurou nas mesmas dependências um moderno Centro de Oncologia. O setor oferece estrutura de quimioterapia para tumores sólidos e tumores do sangue.

Em sua Clínica Multidisciplinar oferece atendimento exclusivo de profissionais como psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Junto ao prédio central, oferece ainda equipe integrada e programas de saúde voltados à melhoria de qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção de doenças no Espaço Viver Bem.

A rede credenciada de serviços é composta ainda por seis hospitais, 15 laboratórios, 33 clínicas, além de aproximadamente 300 colaboradores de forma direta.

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Araxá amplia faixa etária para vacinas contra a meningite e HPV; confira as faixas etárias para cada uma

Com o objetivo de garantir a assistência preventiva e seguindo recomendação do Ministério da Saúde, a Prefeitura de Araxá está ampliando em todas as Salas de Vacina da Rede Municipal a faixa etária do público-alvo para a imunização meningocócica ACWY (meningite) e HPV (Papilomavírus Humano).

Com a nova recomendação, adolescentes (meninos e meninas) de 11 a 14 anos devem ser imunizados com a vacina meningocócica ACWY (conjugada).

Já a nova recomendação para HPV amplia a vacina ao público de 9 a 14 anos de ambos os sexos (meninos e meninas).

A coordenadora de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Érica Fonseca, diz que a equipe também irá promover campanhas em escolas da rede pública, visando ampliar o acesso à vacina.

“Já fizemos uma reunião com pais da Escola Municipal Professora Auxiliadora Paiva e esta semana a equipe vai aplicar essas duas vacinas aos estudantes de lá. A vacina também pode ser encontrada na Unisa, Unisul, Uninorte, Uninordeste, Unileste, Unioeste, Unicentro e ESF Max Neumann”, explica.

Para receber os imunizantes, o público-alvo deve apresentar o Cartão de Vacina e documento original com foto ou Certidão de Nascimento, além de estar acompanhado pelos pais ou responsáveis.


Assessoria de Comunicação