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Hospital Unimed Araxá amplia atendimento pediátrico e adota gestão baseada em indicadores

Unidade faz atualmente mais de cinco mil atendimentos por mês somente no Pronto Socorro

O Hospital Unimed Araxá está implantando um novo modelo de gestão médica. A unidade, que faz atualmente cerca de cinco mil atendimentos por mês somente no Pronto Socorro, vai contar a partir de agora com uma nova empresa especializada em Pronto Atendimento, ampliação de protocolos clínicos e gestão em atendimentos.

A empresa contratada tem o maior banco de dados de profissionais médicos do Brasil, com mais de 100 mil profissionais cadastrados das mais diversas especialidades e atende atualmente instituições como a Sociedade Portuguesa de Beneficência e o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês. “É uma empresa de um know-how importantíssimo principalmente em termos de gestão, com uma bagagem grande em conhecimento, técnicas e procedimentos. As mudanças já começaram e contamos agora com um acompanhamento diário e soluções baseadas em indicadores”, adianta o diretor-presidente da Unimed Araxá, Alonso Garcia de Rezende.

Primeiras mudanças

O serviço de pediatria corresponde hoje a 35% do total dos atendimentos realizados no Pronto Socorro do Hospital Unimed Araxá. Em função da maior demanda, o serviço foi reestruturado primeiro. “Continuamos com atendimento de pediatria 24 horas e, durante o dia, já temos um reforço na equipe. Um segundo pediatra dará suporte ao Pronto Socorro e também atuará na sala de parto e na enfermaria”, anuncia Dr. Alonso.

A empresa também assumiu a parte clínica do hospital e já atua com mais dois profissionais no atendimento de adultos. Haverá ainda a implantação de novos protocolos, facilitando e agilizando os fluxos de serviços e atendimentos.  “Nossa ideia é buscar sempre um atendimento humanizado e uma resolutividade inquestionável, uma referência na saúde”, finaliza.

A Unimed Araxá

Referência no segmento, a Unimed Araxá tem atualmente 200 médicos cooperados nas mais diversas especialidades e conta com mais de 40 mil beneficiários e 650 empresas contratantes nas cidades de Araxá, Ibiá, Campos Altos, Perdizes, Pedrinópolis, Tapira e Pratinha.

A cooperativa iniciou suas atividades em 11 de maio de 1989 para atender ao anseio da classe médica em proporcionar um atendimento digno e ético aos clientes e ampliar o campo de trabalho dos cooperados. Desde 2017 tem seu hospital próprio, que conta com o que há de mais moderno e eficiente na área e que também integra um Centro de Diagnóstico por Imagens e um moderno laboratório de análises clínicas. Mais recentemente inaugurou nas mesmas dependências um moderno Centro de Oncologia. O setor oferece estrutura de quimioterapia para tumores sólidos e tumores do sangue.

Em sua Clínica Multidisciplinar oferece atendimento exclusivo de profissionais como psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Junto ao prédio central, oferece ainda equipe integrada e programas de saúde voltados à melhoria de qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção de doenças no Espaço Viver Bem.

A rede credenciada de serviços é composta ainda por seis hospitais, 15 laboratórios, 33 clínicas, além de aproximadamente 300 colaboradores de forma direta. 

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Cientistas descobrem proteína que causa recaída do câncer colorretal após a quimioterapia

Estudo revelou que substância permite que algumas células tumorais permaneçam em latência durante todo o tratamento e só sejam reativadas após o fim das sessões 

Câncer colorretal é o segundo mais incidente em homens e mulheres

Câncer colorretal é o segundo mais incidente em homens e mulheres

FREEPIK

Um estudo liderado pelo pesquisador do Icrea (Instituição Catalã de Pesquisa e Estudos Avançados) e chefe do Laboratório de Câncer Colorretal do IRB (Instituto de Investigação em Biomedicina) Barcelona, Eduardo Batlle, revelou que algumas células tumorais permanecem “escondidas” e, após a quimioterapia, são reativadas e desencadeiam uma recaída.

A quimioterapia é o tratamento mais comum para o câncer colorretal, porém, embora ela seja inicialmente eficaz na maioria dos casos, há pacientes que recaem após um período. Os cientistas descobriram que essa situação ocorre graças à proteína Mex3a.

Essa proteína está presente em células-tronco tumorais persistentes e permanece inativa durante todo o tratamento. Quando ele chega ao fim, elas são reativadas e passam a regenerar o tumor. Por consequência, ocasionam o ressurgimento do câncer.

“A quimioterapia é eficaz e mata a maioria das células tumorais, mas não todas. Nossa descoberta revela a identidade de um grupo de células persistentes que são resistentes à quimioterapia e continuam regenerando o tumor após o tratamento”, informou o pesquisador em comunicado.

De acordo com dados divulgados pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), o segundo tipo de câncer mais incidente, tanto em homens quanto em mulheres, é o colorretal.

Detalhes do estudo

A pesquisa foi realizada usando, principalmente, organoides — amostras de tumores de pacientes cultivados em laboratório — e camundongos com câncer colorretal. Segundo o primeiro autor do estudo, Adrián Álvarez-Varela, as amostras são ideais para reproduzir a complexidade da célula cancerígena.

“Os organoides nos permitiram traçar a evolução das células responsáveis ​​por todo o processo e observar sua reação à quimioterapia”, explicou o autor em comunicado.

Os pesquisadores mostraram que a remoção da proteína Mex3a por meio de técnicas de engenharia genética tornou as células de câncer colorretal extremamente sensíveis à quimioterapia.

Até mesmo em níveis mais graves da doença, com quadros de metástase, as células persistentes sem a proteína foram completamente eliminadas durante a quimioterapia.

Embora as funções exatas da Mex3a ainda sejam desconhecidas, o estudo pode diversificar as possibilidades de tratamento.

Avanços futuros

O achado da pesquisa fornece base para o possível desenvolvimento de medicamentos direcionados à proteína e que possam agir sinergicamente com a quimioterapia para prevenir recaídas.

“Nosso trabalho abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos para eliminar essas células, o que tornaria a quimioterapia mais eficaz e melhoraria as taxas de sobrevivência”, explica Batlle.

Já a parte laboral do estudo se concentrará em análises mais detalhadas, como a forma que a Mex2a mantém as células-tronco tumorais em estado dormente e os processos que levam a quimioterapia a desencadear a ativação e propriedade de regeneração das células com a proteína ao final do tratamento.

homem e mulher
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  • Setembro é o mês escolhido pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia para alertar sobre o câncer colorretal (intestino), doença menos difundida do que o câncer de mama e próstata, mas que está entre um dos mais frequentes no mundo, sendo o segundo mais incidente entre as mulheres e o terceiro entre os homens no Brasil  De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), 34,2 mil casos novos são registrados por ano no país. Desse número, 17,6 mil são mulheres e 16,6 mil, homens.
  • SolStock/Getty Images
  • FONTE R7
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Sem regulamentação, risco de cigarros eletrônicos é incalculável, diz especialista

À CNN Rádio, a ex-diretora da Anvisa, Alessandra Bastos, avalia que “estamos diante de uma crise de saúde pública”Pixabay

“Nós estamos, sim, diante de uma crise de saúde pública”. Esta é a avaliação da ex-diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Alessandra Bastos, sobre o uso dos cigarros eletrônicos.

“100% dos dispositivos dos cigarros eletrônicos consumidos e comercializados são de origem ilegal, não conseguimos imaginar o tamanho do risco”, completou, em entrevista à CNN Rádio.

Segundo Alessandra, isso acontece pela falta de regulamentação. “Os produtos consumidos não obedecem a qualquer critério sanitário, é um tema complexo, com necessidade urgente de uma regra, que vem da Anvisa.”

Na semana passada, a Agência manteve a proibição de importação, propaganda e venda dos cigarros eletrônicos. No entanto, a comercialização acontece de forma ilegal no país, de forma indiscriminada.

A ex-diretora da Anvisa explicou que um relatório foi entregue ao órgão sanitário para que haja regulamentação. “O pleito é que de fato seja criada uma regulamentação que substitua a proibição, que não funcionou.”

“Nossa expectativa é de que exista um critério sanitário para a entrega seja feita de forma responsável e monitorada.”

A regulamentação, Alessandra explica, começa desde o funcionamento da fábrica do produto, “com controle de qualidade, quais produtos podem ser utilizados para montar equipamento, temperatura que pode chegar para aquecimento apropriado, quais as substâncias que vão compor a substância inalada.”

Além disso, a “quantidade de nicotina, quais os flavorizantes que poderão ser utilizados ou não, essa formulação passa por um crivo, inclusive quando cria uma regra, você tem a possibilidade de monitoramento, acompanha o mercado e cria regras”.

FONTE CNN

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EUA: Lago de parque é fechado após caso raro de ameba “comedora de cérebro”

Residente do Missouri que esteve no local foi infectado com Naegleria fowleri, que pode causar meningoencefalite amebiana primária (MAP)Praia do Lake of Three Fires State ParkPraia do Lake of Three Fires State ParkDivulgação/Departamento de Recursos Naturais de Iowa

Um parque no estado de Iowa (EUA) está fechada depois que uma infecção rara do cérebro foi confirmada em um visitante que recentemente foi nadar no local.

praia do Lake of Three Fires State Park, no condado de Taylor, será fechada temporariamente para banhistas, informou o Departamento de Saúde Pública de Iowa na última sexta-feira (8).

“O fechamento é uma resposta preventiva a uma infecção confirmada de Naegleria fowleri em um residente do Missouri com exposição potencial recente enquanto nadava na po local”, de acordo com um comunicado do departamento de saúde.

Naegleria fowleri é uma “ameba unicelular microscópica de vida livre que pode causar uma infecção rara do cérebro com risco de morte chamada meningoencefalite amebiana primária (MAP)”, informou a agência.

“A MAP é extremamente rara. Desde 1962, apenas 154 casos conhecidos foram identificados nos Estados Unidos”, disse o comunicado.

A Naegleria fowleri é comumente encontrada no solo e em água doce e morna, como lagos, rios e fontes termais, de acordo com o Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Também pode ser encontrado em piscinas mal conservadas ou sem cloro.

As infecções causadas pela ameba podem ocorrer quando a água onde o organismo está presente entra no corpo através do nariz de uma pessoa e depois viaja até o cérebro, onde destrói o tecido cerebral, disse o departamento de saúde. A infecção não é contagiosa e não pode ser causada pela ingestão de água contaminada.

O departamento de saúde está trabalhando com o CDC para testar a água do lago e “confirmar a presença de Naegleria fowleri”, o que levará vários dias, segundo o comunicado. Nenhum caso suspeito adicional está sendo investigado no Missouri ou Iowa, disse a agência.

Embora raro, a MAP é “devastadora” e “geralmente fatal”, de acordo com o CDC. “Entre os casos bem documentados, existem apenas cinco sobreviventes conhecidos na América do Norte”, disse o CDC.

Em setembro de 2021, uma criança no norte do Texas morreu depois de contrair a rara ameba comedora de cérebros em uma fonte recreativa da cidade. Em 2020, um menino de 6 anos também no Texas morreu após exposição à ameba que foi encontrada na água da fonte onde ele brincava.

Os sintomas começam com fortes dores de cabeça, febre, náuseas e vômitos antes de evoluir para convulsões, alucinações e coma, de acordo com o CDC.

Demora cerca de cinco dias após a infecção para que os sintomas iniciais da meningoencefalite amebiana primária apareçam, de acordo com o CDC. A doença progride rapidamente e geralmente causa a morte entre um e 18 dias após o início dos sintomas.

Para reduzir o risco de infecção, o departamento de saúde aconselha os nadadores a limitar a quantidade de água que sobe pelo nariz, mantendo o nariz fechado ou usando clipes nasais, mantendo a cabeça acima da água e evitando estar na água quando as temperaturas estão muito altas.

FONTE CNN

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Sala de Vacinas da Unimed Araxá: atendimento humanizado e segurança na hora de se proteger contra doenças

Calendário vacinal deve ser acompanhado e avaliado durante toda a vida

Desde o nascimento até a idade adulta é fundamental manter em dia o esquema de vacinação. Assim, seu organismo estará protegido contra diversas doenças. Na Sala de Vacinas do Espaço Viver Bem da Unimed Araxá, você encontra todas as vacinas para recém-nascidos, crianças, adolescentes, gestantes, adultos e idosos, recomendadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações. “Nosso serviço conta com um moderno espaço, equipe e estrutura de acordo com exigências legais vigentes, oferecendo atendimento humanizado, qualidade e segurança”, destaca Clélia Grabowski, coordenadora do Espaço Viver Bem e da Sala de Vacinas.

O serviço atende beneficiários Unimed e particulares com preços promocionais e facilidades de pagamento. “Além da vacinação em si, estamos à disposição da população no caso de dúvidas ou se o cliente quiser fazer uma avaliação do seu calendário vacinal. É muito importante que você guarde sua carteira de vacinação e mantenha seu calendário atualizado”, ressalta Clélia.

A Sala de Vacinas do Espaço Viver Bem funciona na Avenida João Moreira Sales, 110- Arasol. O funcionamento é de segunda a sexta-feira das 8h às 13h e das 14h30 às 18h. Telefones para contato: (34) 3669-4934 ou (34) 3669-4949.

A Unimed Araxá

Referência no segmento, a Unimed Araxá tem atualmente 200 médicos cooperados nas mais diversas especialidades e conta com mais de 40 mil beneficiários e 650 empresas contratantes nas cidades de Araxá, Ibiá, Campos Altos, Perdizes, Pedrinópolis, Tapira e Pratinha.

A cooperativa iniciou suas atividades em 11 de maio de 1989 para atender ao anseio da classe médica em proporcionar um atendimento digno e ético aos clientes e ampliar o campo de trabalho dos cooperados. Desde 2017 tem seu hospital próprio, que conta com o que há de mais moderno e eficiente na área e que também integra um Centro de Diagnóstico por Imagens e um moderno laboratório de análises clínicas. Mais recentemente inaugurou nas mesmas dependências um moderno Centro de Oncologia. O setor oferece estrutura de quimioterapia para tumores sólidos e tumores do sangue.

Em sua Clínica Multidisciplinar oferece atendimento exclusivo de profissionais como psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Junto ao prédio central, oferece ainda equipe integrada e programas de saúde voltados à melhoria de qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção de doenças no Espaço Viver Bem.

A rede credenciada de serviços é composta ainda por seis hospitais, 15 laboratórios, 33 clínicas, além de aproximadamente 300 colaboradores de forma direta. 

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Prefeitura de Araxá capacita profissionais de enfermagem sobre técnicas de vacinação

A Secretaria Municipal de Saúde promoveu nesta semana uma capacitação para os técnicos de enfermagem que atuam nas Unidades Básicas de Saúde.

O objetivo foi preparar a equipe da Atenção Primária às atualizações do Programa Nacional de Imunização, que engloba vacinas do calendário adulto e infantil, triagem, aplicação, indicações e reações adversas. A capacitação foi dividida em três dias, com treinamentos teóricos sobre a atualização das práticas de vacinação.

O prefeito Robson Magela reforça que a iniciativa desempenha um papel fundamental na garantia de um atendimento de qualidade à população. “É necessário que os nossos profissionais de Saúde estejam em constante atualização. Prestar serviço de saúde pública é mais que atender, é cuidar. Por isso, precisamos de uma equipe bem preparada para proporcionarmos um atendimento de qualidade a quem precisa do atendimento”, destaca.

O treinamento foi ministrado pela enfermeira Marcela Mesquita, que reiterou a importância deste momento de orientação e esclarecimento dos profissionais que atuam na área de vacinação. “Vacina é um tema muito dinâmico e frequentemente o Ministério da Saúde lança alguma nova orientação. Então, torna-se imprescindível essa atualização alinhada com o determinado tema. A capacitação foi muito produtiva e irá refletir na assistência ao usuário”, explica.


Assessoria de Comunicação

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Você sabe o que é apneia do sono? Conheça algumas recomendações que podem te ajudar


Fonte: CENÁRIOMT

Como parar de roncar? Conheça algumas recomendações que podem te ajudar FOTO:PIXABAY

Você sabe o que é apneia do sono? O ronco durante o sono pode ser um dos ruídos mais irritantes que as pessoas que dormem ao seu redor têm que aturar. 

No entanto, o som não é o único problema que o ronco traz, pois também pode indicar que algo está errado com sua saúde.   

” Que alguém faça barulho ao respirar durante o sono , mas mantenha a respiração normal pode ser um problema ‘estético’, ou seja, pode incomodar as pessoas que dormem ao lado dele, mas não é patológico”, disse.

Pelo contrário, “o ronco também pode ser a primeira fase de um grande espectro que atinge sua consequência mais grave, que é a apneia obstrutiva do sono ”.

Você sabe o que é apneia do sono?

Para parar de roncar, o principal é conhecer as causas do ronco, que pode ser causado por excesso de peso, obstrução nasal, posição de dormir, entre outros fatores.

  • Perder peso se estiver acima do peso. Pessoas com excesso de peso podem ter tecidos extras em suas gargantas, o que contribui para o ronco.
  • Parar de fumar pode reduzir o ronco.
  • Evite beber álcool perto da hora de dormir. Isso ocorre porque sedativos e álcool deprimem o sistema nervoso central, causando relaxamento excessivo nos músculos, incluindo os tecidos da garganta.
  • Trate a congestão ou obstrução nasal . Alergias ou desvio de septo podem limitar o fluxo de ar pelo nariz, forçando você a respirar pela boca, aumentando a chance de roncar.
  • Evite dormir de costas e comece a dormir de lado. Ao deitar de costas, a língua cai para trás e estreita as vias aéreas, obstruindo parcialmente o fluxo de ar.
  • Elevar a cabeceira da cama cerca de 10 centímetros pode ajudar a parar de roncar.
  • Durma o suficiente . Para evitá-los, recomenda-se que os adultos durmam pelo menos 7 horas por noite. Para as crianças, as em idade pré-escolar devem dormir de 10 a 13 horas por dia; crianças em idade escolar de 9 a 12 horas; e adolescentes de 8 a 10 horas por dia.

Caso o ronco seja acompanhado de apneia obstrutiva do sono (AOS), os médicos podem recomendar outros tipos de tratamentos, como:

  • Uso de dispositivos orais para manter as vias aéreas abertas.
  • Use uma máscara que permita a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP).
  • Cirurgias das vias aéreas superiores dependendo do diagnóstico do paciente.
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Menopausa precoce: o que você precisa saber sobre o diagnóstico e o tratamento

Ginecologista da Unimed Araxá responde as principais dúvidas das mulheres

A Insuficiência Ovariana Prematura (IOP) é uma alteração decorrente da perda da atividade ovariana antes dos 40 anos. Caracteriza-se por menstruações irregulares com ciclos longos ou ausentes associadas à redução da capacidade ovariana de produzir esteróides sexuais. Em entrevista, a médica ginecologista e obstetra, Luisa Ganime explica as causas, como é feito o diagnóstico e o tratamento.

Confira:

IOP é a popular menopausa precoce?

O termo Insuficiência Ovariana Prematura não é mesmo utilizado de forma universal. A condição já foi nomeada “menopausa precoce” ou “falência ovariana precoce” ou ainda “falência ovariana prematura”, mas sabe-se que a afecção pode ter evolução longa e variável, com ovulação irregular e imprevisível em 50% dos casos e gravidez em até 5% a 10%. A prevalência de IOP aos 35 anos é 0,5% e, aos 40 anos, aproximadamente 1%. A frequência parece variar com a etnia, sendo mais frequente em mulheres de origem hispânica e afroamericanas e menos em japonesas. A maioria dos casos de IOP é considerada idiopática, ou seja, não tem causa determinada, no entanto, é importante investigar causas subjacentes e doenças associadas.

E quais são, então, as causas conhecidas? 

Temos causas genéticas, causas autoimunes (por exemplo tireoidite de Hashimoto, Lúpus Eritematoso Sistêmico e diabetes mellitus tipo 1), causas iatrogênicas (cirurgias pélvicas); quimioterapia e radioterapia.

Como o diagnóstico de IOP pode ser investigado e confirmado?

O diagnóstico de IOP é baseado na história clínica e pela demonstração de níveis elevados de gonadotrofinas, níveis revistos e estabelecido o diagnóstico de IOP quando FSH > 25 mUI/ mL, em duas dosagens com intervalo superior a 4 semanas, em mulheres abaixo dos 40 anos de idade. Clinicamente, deve ter alteração menstrual tipo oligo/amenorreia, não sendo obrigatório que apresente sintomas de hipoestrogenismo (como, por exemplo, fogachos e ressecamento vaginal)

O que deve ser avaliado no atendimento de uma mulher com IOP?

A avaliação da mulher com IOP requer anamnese e exame físico minuciosos. O histórico pessoal e familiar detalhado pode chamar a atenção para situações associadas a IOP, como doenças autoimunes e causas genéticas. Após excluir a possibilidade de gravidez, as mulheres com ciclos menstruais irregulares (oligomenorreia) ou amenorreia secundária devem ser avaliadas para diagnóstico diferencial com outras alterações menstruais: síndrome dos ovários policísticos, hiperprolactinemia, amenorreia hipotalâmica ou hipofisária (hipogonadotrófica) e doenças tireoidianas.

Que exames são relevantes na investigação da IOP?

Alguns exames têm indicação para confirmação do diagnóstico, enquanto outros são solicitados para investigar a causa da IOP ou para avaliar repercussões do hipoestrogenismo. Dosagens hormonais: FSH (obrigatório, duas dosagens com intervalo de pelo menos 4 semanas com valor > 25 mUI/mL). Para diagnóstico diferencial, os exames abaixo devem ter sua necessidade avaliada de forma individualizada: prolactina, TSH; pesquisa de causas genéticas (sendo mais frequentes nas mulheres com amenorreia primária).

Como é o tratamento?

Os objetivos do tratamento da IOP são reverter os sintomas e reduzir as repercussões do hipoestrogenismo. Embora os sintomas vasomotores (ondas de calor) sejam aparentemente o principal motivo de uso da TH, razões relacionadas à maior morbidade como perda óssea, por exemplo, devem ser orientadas e reforçadas às mulheres. Suporte psicossocial deve ser oferecido às pacientes. Reposição estrogênica é recomendada para manter a saúde óssea e prevenir osteoporose e redução do risco de fraturas. Da mesma forma, o início precoce de terapia de reposição hormonal (TH) e manutenção até a idade habitual da menopausa tem efeito positivo no risco de doença cardiovascular (DCV). A TH tem ainda efeito benéfico na qualidade de vida e na função sexual.

Quais orientações gerais devem fazer parte do atendimento?

Ter estilo de vida saudável, incluindo exercícios físicos, não fumar e manter peso corporal adequado; ingestão adequada de cálcio e vitamina D; avaliação do risco cardiovascular, incluindo aferição da pressão arterial e perfil lipídico; importância da TH, ajustando-se o esquema conforme a resposta clínica e com reavaliação anual.

Como deve ser o acompanhamento de mulheres com IOP?

Não há necessidade de dosagens hormonais periódicas para monitorização do tratamento. Exames para rastreamento de câncer (colo do útero, mama, cólon) devem ser feitos com as mesmas indicações e periodicidade das mulheres sem IOP.

Até quando a TH deve ser mantida?

Recomenda-se que a TH seja mantida até a idade habitual da menopausa, ou seja, por volta dos 50 anos. A continuação do uso deve ser discutida com a mulher, levando-se em consideração suas condições clínicas, presença ou não de sintomas e relação risco-benefício.

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Conferência aborda seis eixos temáticos voltadas para a saúde pública em Araxá

Araxá recebeu a 10ª Conferência Municipal de Saúde no último sábado (2), realizada durante os períodos da manhã e tarde, na Escola Municipal Delfim Moreira. O evento foi aberto à comunidade e abordou o tema “Construindo a Saúde de Araxá”.

A conferência, organizada pelo Conselho Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde, contou com palestras, mesas-redondas e votação de propostas.

Foram tratados seis eixos temáticos:

1 – Atenção Primária: Saúde multidisciplinar e fortalecimento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs);

2 – Prevenção e Promoção em Saúde;

3 – Saúde Mental: os desafios pós pandemia;

4 – Atenção Secundária: meios diagnósticos e assistência farmacêutica;

5 – Urgência e Emergência;

6 – Direito à saúde e o financiamento do SUS: desafios e particularidades.

De acordo com a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Juliana Gonçalves Machado e Silva, as propostas aprovadas vão ser apresentadas à Prefeitura de Araxá para serem executadas dentro do Plano Municipal de Saúde, sendo uma ponte entre as demandas da comunidade junto à Administração Municipal.


Assessoria de Comunicação