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Entenda como funciona o menor marca-passo do mundo, que está em uso no Brasil

Menor marca-passo do mundo já foi implantado em pelo menos seis pacientes no país até o momentoEntre os benefícios do pequeno marca-passo estão a performance do equipamento e a preservação do sistema venosoEntre os benefícios do pequeno marca-passo estão a performance do equipamento e a preservação do sistema venoso

De apenas 20 milímetros de comprimento e com peso menor que 2g, o menor marca-passo do mundo permite um implante minimamente invasivo e a melhora na qualidade de vida.

Pacientes com ritmo cardíaco irregular ou lento, também conhecido como bradicardia, podem precisar de um implante de marca-passo.

A indicação deve ser feita a partir da avaliação do médico cardiologista, de acordo com o contexto clínico de cada indivíduo considerando fatores como a gravidade do distúrbio do ritmo, a presença de sintomas, a expectativa de vida do paciente e a presença de comorbidades.

O batimento do coração em ritmo mais lento pode acontecer por uma falha na origem do impulso elétrico ou na sua condução. Os marca-passos então emitem uma corrente elétrica capaz de controlar e estimular o ritmo cardíaco.

Como funciona a tecnologia

O design minúsculo permite que o implante seja minimamente invasivo. O aparelho é introduzido no organismo dos pacientes por acesso venoso. O resultado da operação não deixa qualquer elevação visível na pele na região acima do coração.

Segundo dados do Censo Mundial de Marca-passos e Desfibriladores, cerca de 300 mil brasileiros utilizam marca-passos no país e aproximadamente 49 mil realizam o implante desse tipo de dispositivo por ano.

Criado pela empresa de tecnologia Medtronic, o dispositivo funciona sem a utilização de cabos-eletrodos, sem os condutores que levam o impulso elétrico. A ausência de eletrodos reduz os riscos de infeção grave que pode ocorrer pelo contato dos cabos com a corrente sanguínea nos aparelhos comuns.

Entre os benefícios do pequeno marca-passo estão a performance do equipamento e a preservação do sistema venoso, responsável por transportar o sangue sem oxigênio de volta para o coração. O equipamento funciona à base de bateria com duração de até 12 anos.Tamanho reduzido do marca-passo / Divulgação

Evolução

Sintomas de tontura, cansaço, perda de desempenho físico, convulsões, desmaios e até perda da consciência são alguns dos sinais que podem indicar bradicardia, com necessidade de implante de marca-passo. A presença dos sintomas indica a necessidade de consulta com um médico cardiologista para investigação especializada.

Para Carlos Eduardo Duarte, cardiologista especializado em estimulação cardíaca da Beneficência Portuguesa (BP) de São Paulo, o dispositivo representa uma grande evolução na área.

“O ser humano nasce com o ritmo normal de 150 batimentos por minuto. Com o passar dos anos, essa frequência costuma cair. Se chegar a menos de 50 batidas por minuto, pode ser indício de bradicardia e merece atenção”, explica Duarte. “No entanto, nem toda braquicardia necessitará de reversão. É preciso considerar a rotina do paciente, se ele é um atleta ou uma pessoa sedentária, para diagnosticar a necessidade de intervenção”, completa.

Com o envelhecimento da população, a tendência é que a necessidade de implantação de marca-passos também aumente.

“A maioria das mortes causadas por diminuição da frequência cardíaca poderiam ser evitadas. Houve uma evolução no processo de implantação de marca-passos. Hoje em dia, já não precisa abrir a caixa torácica e agora dispensará os cabos-eletrodos. O marca-passo não é um vilão, muito pelo contrário, depois de implantado há uma melhora significativa na disposição e qualidade de vida, além de prevenir fatalidades”, diz o médico da BP.

Disponível no Brasil, o menor marca-passo do mundo já foi implantado em pelo menos seis pacientes até o momento. O aparelho também é utilizado em outros países, demonstrando perfil de segurança e baixas taxas de complicações, segundo os especialistas.

Por enquanto, a inovação não está incorporada no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e nem no Sistema Único de Saúde (SUS).

FONTE CNN

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DPOC: doença pulmonar é extremamente frequente, mas muito pouco conhecida

Pneumologista da Unimed Araxá explica as causas, tratamento e dá dicas de prevenção

DPOC é uma sigla que significa Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que é popularmente conhecida como enfisema pulmonar ou bronquite crônica. Ela é a doença pulmonar crônica mais prevalente entre adultos e é a terceira causa de morte de adultos no mundo. “A DPOC representa um grande desafio para a saúde pública tanto em sua prevenção, quanto em seu tratamento. A doença se caracteriza pela obstrução persistente do fluxo aéreo”, explica a pneumologista da Unimed Araxá, Ana Cláudia Martins.

A doença, ainda segundo a médica, é mais comum em pessoas acima dos 50 anos e é causada por inalação de fumaças e poluentes, especialmente associada ao tabagismo ativo e passivo, inalação de fumaça de fogão de lenha, inalação de fumaça em incêndios, além de causas genéticas e infecções. Os sintomas mais comuns são tosse persistente, pigarro e falta de ar. “A gravidade dos sintomas varia com a severidade da doença. Em seu início nem sempre produz sintomas ou produz poucos sintomas. Por ser uma doença lenta e que acomete pessoas mais velhas e muitas delas fumantes, os sintomas inicialmente podem ser interpretados como sendo causados pela idade, sedentarismo e mesmo pelo próprio tabagismo”, alerta.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para que se possa impedir a progressão dessa doença que, em fases avançadas, gera grandes limitações devido à falta de ar, limitando muitas vezes movimentos simples e diários como um banho ou até mesmo o caminhar dentro de casa. “Por isso recomenda-se uma avaliação de pacientes acima dos 50 anos e que tenham histórico de exposição de fumaças. O diagnóstico é realizado através de um exame denominado espirometria”, explica Dra. Ana Cláudia.

Tratamento

A DPOC é uma doença crônica e de caráter irreversível, ou seja, não tem cura, mas tem controle. Quanto mais precoce o diagnóstico e o tratamento, menos impacto na qualidade de vida do paciente. “O tratamento envolve além de medicações específicas, a cessação do tabagismo, vacinas pneumocócicas e influenza, além da vacina do COVID e discute-se atualmente também a vacina contra coqueluche.  Parte importante do tratamento do DPOC é a reabilitação cardiopulmonar, que é um programa que inclui treinamento físico, educação e alteração de comportamento, com a finalidade de melhorar as condições físicas do paciente. Em casos muito avançados, o paciente pode necessitar também de oxigenioterapia suplementar, o que reduz as exacerbações (crises de falta de ar) e melhora a qualidade de vida”, ressalta.

Prevenção

A prevenção dessa doença passa por evitar a exposição a fumaças e, especialmente, evitar o tabagismo. Caso já fume, a interrupção do tabagismo sempre trará benefícios, como impedir ou estabilizar o DPOC, que tem um caráter progressivo. “Com ênfase na prevenção das doenças respiratórias, no dia 31 de maio, foi comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco. Na ocasião, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e a OMS realizaram ações sobre o impacto ambiental dos produtos do cigarro, assim como mantêm a campanha contra a comercialização dos dispositivos eletrônicos para fumar”, finaliza Dra. Ana Cláudia.

A Unimed Araxá

Referência no segmento, a Unimed Araxá tem atualmente 200 médicos cooperados nas mais diversas especialidades e conta com mais de 40 mil beneficiários e 650 empresas contratantes nas cidades de Araxá, Ibiá, Campos Altos, Perdizes, Pedrinópolis, Tapira e Pratinha.

A cooperativa iniciou suas atividades em 11 de maio de 1989 para atender ao anseio da classe médica em proporcionar um atendimento digno e ético aos clientes e ampliar o campo de trabalho dos cooperados. Desde 2017 tem seu hospital próprio, que conta com o que há de mais moderno e eficiente na área e que também integra um Centro de Diagnóstico por Imagens e um moderno laboratório de análises clínicas. Mais recentemente inaugurou nas mesmas dependências um moderno Centro de Oncologia. O setor oferece estrutura de quimioterapia para tumores sólidos e tumores do sangue.

Em sua Clínica Multidisciplinar oferece atendimento exclusivo de profissionais como psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Junto ao prédio central, oferece ainda equipe integrada e programas de saúde voltados à melhoria de qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção de doenças no Espaço Viver Bem.

A rede credenciada de serviços é composta ainda por seis hospitais, 15 laboratórios, 33 clínicas, além de aproximadamente 300 colaboradores de forma direta. 

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Após frente fria, temperaturas sobem a partir de terça-feira (28) no Sudeste

À CNN Rádio, Noele Brito, meteorologista da Climatempo, afirmou que não há previsão de chuva no Sul e SudesteTempo será estável e seco no SudesteTempo será estável e seco no SudesteRovena Rosa/Agência Brasil

Após a passagem de uma frente fria, as temperaturas voltam a subir a partir de terça-feira (28), segundo explicou a meteorologista da Climatempo, Noele Brito.

“A partir de amanhã em São Paulo, por exemplo, a temperatura se eleva, e chega à casa dos 25 graus, quem está na rua já sente um calorzinho, assim como no Centro-Oeste, Norte e Nordeste, que seguirão com os termômetros elevados”, disse, à CNN Rádio.

No Sul e Sudeste, uma massa de ar seco inibe a chuva, e o tempo seguirá seco e aberto para Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

De acordo com Noele, o centro-sul do Rio Grande do Sul pode ter condição de chuvas esparsas, e a temperatura não chega a 20 graus.

“O Centro-Oeste, também sob a influência de sistema de alta pressão, segue com ar bem seco e temperaturas elevadas.”

Na Região Norte, a meteorologista explica que a quantidade de chuvas diminuiu bastante, apenas Roraima tem condições de pancadas mais fortes, assim como partes da Amazônia.

FONTE CNN

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Entenda os impactos de dormir com seu animal de estimação

Especialistas explicam vantagens e desvantagens para os animais e seus donos de compartilhar o quarto — ou a camaLong haired dachshund sleeping in bed with his MomLong haired dachshund sleeping in bed with his MomGetty Images

Na busca por um sono melhor, muitas pessoas perguntam-se se devem dividir a cama com um animal de estimação. Antes de chegarmos a isso, porém, é importante  parar e refletir sobre o outro lado dessa questão: dormir com você é bom para o seu animal de estimação?

“Adoro inverter a questão”, afirmou a veterinária-chefe da Comunidade Veterinária da América do Norte, Dana Varble. “Em geral, é muito bom que os animais durmam com seus tutores.”

Animais de estimação que compartilham a cama com um humano tendem a ter um “nível de confiança mais alto e um vínculo mais estreito com os humanos que estão em suas vidas. É uma grande demonstração de confiança da parte deles”, disse Varble.

“Cães e gatos que estão mais intimamente ligados aos seus humanos obtêm benefícios adicionais para a saúde, incluindo aumentos nos neurotransmissores benéficos como a oxitocina e a dopamina, os hormônios do bem-estar”, acrescentou ela.

São apenas os cães e os gatos que se beneficiam de ter parceiros de cama humanos? Sim, disse Varble, com “muito, muito poucas exceções”.

“Tenho um dono que tem um porco meticulosamente treinado que dorme ao pé da cama”, disse ela. “É um porco doméstico chamado Norbert — porcos são quase como cachorros porque são muito sociáveis.”

Prós e contras para os humanos

Com este assunto importante resolvido, vamos voltar para os humanos — é bom para o dono dormir com um animal de estimação? Os especialistas tradicionalmente dizem que não, porque você pode não conseguir ter um sono de qualidade.

“Os animais podem mover-se, latir e interromper o sono. O sono em cães (e gatos) não é contínuo e eles inevitavelmente vão se levantar e caminhar na cama, pisando nas pessoas. Toda essa atividade levará à fragmentação do sono”, disse Vsevolod Polotsky, diretor de investigação do sono e professor do departamento de medicina da Escola de Medicina da Universidade de Johns Hopkins.

Esses “microdespertares”, que podem acontecer sem que se tenha consciência deles, “são perturbadores porque o tiram do sono profundo”, disse Kristen Knutson, professora associada de neurologia e medicina preventiva da Escola de Medicina Feinberg da Universidade de Northwestern. “Eles têm sido associados à libertação do hormônio do stress, o cortisol, que pode tornar o sono ainda pior.”

Isso pode ser verdade para muitos humanos, mas estudos recentes mostraram que animais de estimação no quarto podem ser benéficos para alguns de nós.

“Pessoas com depressão ou ansiedade podem se beneficiar de ter o seu animal de estimação na cama, porque o animal é uma grande almofada, um grande cobertor, e podem sentir que aquela criatura peluda e fofinha diminui a sua ansiedade”, disse o especialista em sono Raj Dasgupta, professor assistente de medicina clínica na Keck School of Medicine da Universidade da Califórnia do Sul.

Dados recolhidos em 2017 pelo Centro de Medicina do Sono da Clínica Mayo em Phoenix revelaram que mais da metade dos donos de animais vistos na clínica permitiam que os seus animais dormissem no quarto — e a maioria considerou o seu animal de estimação “discreto ou, em algumas casos, até benéfico para o sono”.

Cerca de 20%, no entanto, acreditam que os seus amigos peludos pioram seu sono.

Outro estudo de 2017 colocou rastreadores de sono em cães e nos seus donos para medir a qualidade do repouso de ambos. Pessoas que tinham os cães nos seus quartos tiveram uma noite de sono decente (e os cães também), descobriu a equipa de investigação.

No entanto, a qualidade do sono diminuiu quando as pessoas moveram os seus cães do chão para a cama.

As crianças também podem beneficiar de dormir com um animal de estimação. Um estudo de 2021 pediu a adolescentes com idades entre 13 e 17 anos para usarem rastreadores de sono por duas semanas e depois passassem por um teste de sono de última geração. Cerca de um terço das crianças dormia com um animal de estimação, observou o estudo, o que não pareceu afetar a qualidade de seu descanso.

“Na verdade, pessoas que dormiam juntos com frequência mostraram perfis de sono semelhantes aos daqueles que nunca dormiram com os animais de estimação”, escreveram os autores.

“Tudo isso sugere que ter animais de estimação na cama ou no quarto não é necessariamente mau”, disse Bhanu Prakash Kolla, especialista em medicina do sono do Centro de Medicina do Sono da Clínica Mayo em Rochester, no Minnesota.

“Pode haver um conforto psicológico significativo por ter seu animal de estimação por perto, o que pode ajudar a iniciar e a manter o sono”, disse Kolla.

“No entanto, se os pacientes relatam que o movimento ou outras atividades do animal de estimação são perturbadoras para o seu sono, então aconselhamo-las a procurar soluções alternativas para o animal à noite e ver se isso ajuda com seu sono”, acrescentou.

Uma configuração para o sucesso

Dormir junto com o seu animal de estimação tem muito a ver com o quão profundamente você e o seu animal de estimação dormem, diz o psicólogo clínico e especialista em sono Michael Breus, autor de “Good Night: The Sleep Doctor’s 4-Week Program to Better Sleep and Better Health” (numa tradução livre, “Boa noite: o Programa de Quatro Semanas do Médico do Sono para Dormir Melhor e Melhorar a sua Saúde”.

“Os cães costumam ser bons para uma noite inteira, mas os gatos podem ser muito noturnos”, disse Breus, acrescentando ainda outro fator. “É o quanto vocês os dois se movem, já que o movimento do animal pode acordar o humano e vice-versa”.

Os animais de estimação, assim como as pessoas, também podem roncar e interromper o sono, portanto, tenha isso em consideração, disse Breus. Cães e gatos pequenos geralmente gostam de se aninhar sob as cobertas com os seus donos, mas isso pode aumentar a temperatura do corpo e atrapalhar o sono (a melhor temperatura para dormir é um pouco fria, a 18,3 graus Celsius).

Se está pensando em levar seu bebê de pelos para a cama, Breus sugere que experimente por algumas noites para não condicionar o seu animal de estimação antes de decidir se é bom para você.

Alguns de nós devem abster-se

Apesar da nova ciência, muitos de nós ainda precisamos de pensar duas vezes antes de colocar os nossos cães, gatos ou porcos domésticos nas nossas camas.

“É particularmente prejudicial para pessoas com insônias ou pacientes com outros distúrbios do sono — pacientes com fases do sono atrasadas (noctívagos) ou mesmo para pessoas com apneia do sono, que acordam da interrupção da respiração e não conseguem voltar a dormir”, disse Polotsky.

Até 30% do público norte-americano sofre de insônias, e pelo menos 25 milhões de adultos sofrem de apneia obstrutiva do sono, de acordo com a Academia Americana de Medicina do Sono.

“Pessoas com insônias são as mais suscetíveis”, disse Polotsky. “Dormir junto com os animais de estimação não predispõe ou precipita a insônia necessariamente, mas pode perpetuá-la.”

Sempre que os seus ciclos de sono são interrompidos, isso perturba a capacidade do cérebro de se reparar a um nível celular, de consolidar memórias, armazenar novas informações e preparar o corpo para um desempenho ideal.

O “ponto ideal” para um descanso adequado é quando se consegue dormir continuamente durante os quatro estágios do sono, entre quatro a seis vezes por noite. Como cada ciclo dura cerca de 90 minutos, a maioria das pessoas precisa de sete a oito horas de sono relativamente ininterrupto para atingir esse objetivo.

A falta crônica de descanso sólido, portanto, afeta a sua capacidade de prestar atenção, aprender coisas novas, ser criativo, resolver problemas e tomar decisões.

Fica ainda mais nebuloso: estudos descobriram que pessoas que têm despertares noturnos frequentes correm alto risco de desenvolver demência ou de morrer mais cedo de qualquer causa à medida que envelhecem.

Problemas respiratórios

Há outra razão pela qual ficar aconchegado com animais de estimação a noite toda pode não ser tão bom para a sua saúde. Se é um dos milhões de pessoas que sofrem de asma, alergia ou doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), dormir com uma bola de pelos pode tornar-se um pesadelo.

“Os meus pacientes com asma ou DPOC dizem sempre: ‘doutor, não se preocupe, o meu cachorro não solta pelos’”, conta Dasgupta, que também é pneumologista.

“E eu lhes digo: ‘Sim, mas lembre-se, os alergênicos estão na saliva, não estão na pele do cachorro. Então, ficará exposto aos alergênicos por oito horas à noite e ficará com os olhos lacrimejantes e o nariz entupido. Isto, juntamente com o movimento do animal, pode muito bem impedir que durma bem’”.

Alguns animais de estimação não devem se juntar à cama da família “obviamente, cachorros ou cães jovens que estão trabalhando com problemas de comportamento — pode não ser bom para eles dormirem com você”, disse Varble. “Se você tem um cachorro com ansiedade, ensinamos que os canis são um espaço seguro.”

“Canis fazem com que eles sintam que precisam apenas ‘se proteger’ de um ângulo. Queremos ensiná-los que existe um lugar seguro em sua casa”, disse ela.

E há alguns animais de estimação, disse Varble, que você nunca deve convidar para a cama para comer.

“Eu trabalho com animais de estimação exóticos e muitos deles têm requisitos de saúde e segurança muito específicos, incluindo estar em um recinto fechado”, disse Varble.

“Então, embora eu conheça pessoas que são muito próximas de seus furões e suas cobaias, eles precisam estar em seu recinto para sua saúde à noite. Esses não são animais que gostaríamos de ter na cama conosco.”

fonte CNN

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Planos de saúde devem cobrir todo tratamento de autismo, diz ANS

Métodos e técnicas indicados pelo médico terão cobertura obrigatória pelos planos de saúde a partir de 1º de julho

A partir de 1º de julho de 2022, será obrigatória a cobertura

A partir de 1º de julho de 2022, será obrigatória a cobertura

MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aprovou nesta quinta-feira (23) a ampliação das regras de cobertura assistencial para usuários de planos de saúde com transtornos globais do desenvolvimento, entre os quais está incluído o transtorno do espectro autista.

Dessa forma, a partir de 1º de julho de 2022 será obrigatória a cobertura de quaisquer métodos ou técnicas indicados pelo médico assistente para o tratamento do paciente que tenha um dos transtornos enquadrados na CID F84, conforme a Classificação Internacional de Doenças.

A normativa também ajustou o rol de procedimentos cobertos para que as sessões ilimitadas com fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas englobem todos os transtornos globais de desenvolvimentos.

“Considerando o princípio da igualdade, decidimos estabelecer a obrigatoriedade da cobertura dos diferentes métodos ou terapias não apenas para pacientes com TEA, mas para usuários de planos de saúde diagnosticados com qualquer transtorno enquadrado como transtorno global do desenvolvimento”, explica o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.

O que são os transtornos globais do desenvolvimento?

O transtorno global do desenvolvimento é caracterizado por um conjunto de condições que geram dificuldades de comunicação e de comportamento, prejudicando a interação dos pacientes com outras pessoas e o enfrentamento de situações cotidianas.

De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), são considerados transtornos globais do desenvolvimento:

• Autismo infantil (CID 10 – F84.0)
• Autismo atípico (CID 10 – F84.1)
• Síndrome de Rett (CID 10 – F84.2)
• Outro transtorno desintegrativo da infância (CID 10 – F84.3)
• Transtorno com hipercinesia associada a retardo mental e a movimentos estereotipados (CID 10 – F84.4)
• Síndrome de Asperger (CID 10 – F84.5)
• Outros transtornos globais do desenvolvimento (CID 10 – F84.8)
• Transtornos globais não especificados do desenvolvimento (CID 10 – F84.9)

Existem variadas formas de abordagem dos transtornos globais do desenvolvimento, desde as individuais realizadas por profissionais treinados em uma área específica até as compostas de atendimentos multidisciplinares.

Entre elas estão o Modelo Applied Behavior Analysis (ABA), o Modelo Denver de Intervenção Precoce (DENVER ou ESDM), a Integração Sensorial, a Comunicação Alternativa e Suplementar ou Picture Exchange Communication System (PECS). A escolha do método mais adequado deve ser feita pela equipe de profissionais de saúde assistente junto com a família do paciente.

FONTE R7

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Ampara convida população para participar de festa junina solidária neste sábado

Festa é a comemoração dos quatro anos de aniversário da Loja América Materiais de Construção.

Um trabalho de amor pela vida. Há mais de sete anos a Associação de Amparo às Pessoas com Câncer (Ampara) auxilia os assistidos por meio de doações da comunidade ou de ações solidárias. Sempre de portas abertas, a Ampara será beneficiada com o Arraiá de Aniversário dos 4 anos da Loja América Materiais de Construção. A festa será neste sábado, 25 de junho, às 19 horas, na rua Honório de Paiva Abreu.

Além de boa música com Dalila e Banda e da dupla Delmir e Delmon, a comemoração também levará alegria e muita comida, e exercerá o lado social. Na venda de bebidas e comidas típicas, a renda será destinada para a Ampara e para o Serviços de Obras Sociais (SOS). É a oportunidade de se divertir e ajudar o trabalho que é feito desde o ano de 2015.

“Toda a estrutura da festa que tem decoração, iluminação e shows é oferecido pela loja América que escolheu duas instituições da cidade para poder fazer a parte de responsabilidade social. Essa ajuda é muito importante para nós porque é um mês festivo e vai trazer recurso financeiro à Ampara e também ao SOS em um momento em que estamos precisando. Vai vim em uma boa hora. Todos estão convidados a participar”, explica a coordenadora dos trabalhos da Ampara, Juliana Silva.

O trecho que fica em frente à loja estará interditado entre 13h e meia-noite com o apoio da Secretaria Municipal de Segurança Pública e da Polícia Militar.

Área de anexos

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Picadas de insetos: reações são raras, mas podem ser graves

Médica alergista e imunologista da Unimed Araxá explica como proceder em casos de reações e dá dicas de prevenção

Com a chegada do verão, temos um aumento da proliferação de insetos e, ao mesmo tempo, crianças brincando ao ar livre, usando roupas leves e com pouca cobertura. Já sabemos o resultado disso: picadas de insetos por toda parte!  “No momento da picada o inseto injeta sua saliva na pele da criança e, sendo ela alérgica, o local poderá ficar inchado, avermelhado e coçando muito, o que pode durar até 10 dias. Casos mais graves podem ser acompanhados de infecção local, com feridas maiores e amareladas”, explica a médica alergista e imunologista da Unimed Araxá, Dra. Larissa Ribeiro.

Geralmente as lesões ocorrem em áreas expostas (braços, pernas e face) e são inicialmente bolinhas avermelhadas que aumentam de tamanho e podem endurecer. A maioria das reações são locais, sem complicações e leves; porém, até 3% dos adultos e 0,8% das crianças podem evoluir com reações generalizadas. As reações graves normalmente ocorrem com picadas de abelha, vespa, formiga e marimbondo. “Caso isso aconteça, o paciente deve ser levado rapidamente a um serviço de saúde capaz de atender casos de anafilaxia. Após o primeiro episódio, o especialista precisa ser procurado para realizar diagnóstico e tratamento corretos”, alerta.

Prevenção

É bem melhor prevenir do que tratar essas reações! Podemos fazer isso seguindo as dicas a seguir:

• Coloque telas nas janelas ou feche-as antes das cinco da tarde, para que os insetos não entrem;

• Coloque mosquiteiro de tecido fino sobre a cama de seu filho;

• Quando a criança for brincar ao ar livre, vista-a com roupas finas, mas de mangas compridas e com punhos fechados para cobrir braços e pernas;

• Elimine os formigueiros do quintal ou, se isso não for possível, vista a criança com calçados fechados;

• Use repelentes próprios para crianças indicados por seu especialista.

Para os alérgicos

Se você é sabidamente alérgico, precisa tomar algumas precauções:

·        Evitar uso de perfumes adocicados ou fortes;

·        Andar sempre calçado em jardins e locais abertos;

·        Andar de botas em áreas rurais

·        Usar calças e blusas de manga longa;

·        Ter um plano de ação e segui-lo, inclusive com uso de adrenalina autoinjetável.

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Homem vai tratar dor no dedão do pé e descobre tumor em fase terminal

Caso aconteceu nos Estados Unidos. Segundo imprensa local, morador de Nova Jersey tinha dor localizada havia cinco anos. Médicos que o diagnosticaram lhe deram quatro dias de vida.


Tomografia de Bernstein mostrando seu tumor no rim. — Foto: Northwell Health/Divulgação

Tomografia de Bernstein mostrando seu tumor no rim. — Foto: Northwell Health/Divulgação

O que era apenas uma consulta por uma dor no dedão do pé direito terminou sendo o diagnóstico de um tumor em fase terminal para um aposentado dos Estados Unidos.

Segundo o jornal “New York Post”, Richard Bernstein, 42, sentia a dor havia cinco anos, e pensava que se tratava de uma fratura, mas recebeu o diagnóstico de grande tumor no rim e de um trombo tumoral, um tumor que se estende até um vaso sanguíneo.

Depois dos anos de visitas a pedólogos e fisioterapeutas, que nunca achavam nenhum problema nos ossos, ele recorreu a um especialista de medicina esportiva, que suspeitou de estenose espinhal, que pode pressionar nervos da coluna vertebral.

No entanto, os sintomas começaram a aumentar. A dor subiu para o tornozelo e, em março deste ano, sua perna começou a inchar. Foi só aí que um médico pediu um exame abdominal, que revelou o tumor.

O exame, encaminhado a um urologista, identificou ainda um trombo (coágulo no sangue) que cresceu através da veia renal e preenchia a veia cava, que drena sangue para o coração, e tinha 99% das artérias da coronária bloqueadas, além do fígado quase entrando em falência.

“Ele (o médico) me disse que eu tinha quatro dias de vida”, relatou Bernstein ao “New York Post”.

Médicos operam Bernstein. Procedimento durou cerca de 12 horas. — Foto: Northwell Health

Médicos operam Bernstein. Procedimento durou cerca de 12 horas. — Foto: Northwell Health

Segundo o diretor de urologia do Hospital Phelps, no estado de Nova York, Michael Grosso, o bloqueio de veias por conta do tumor e do trombo era o que explicava a dor no pé do aposentado, já que os sintomas de câncer no fígado costumam surgir já em uma fase avançada do tumor.

O paciente passou então por uma cirurgia de urgência para remover o tumor.

“Ele estava totalmente na corda-bamba, tinha duas situações de alto risco de vida em um período muito curto acontecendo ao mesmo tempo”, afirmou Grosso ao “New York Post”.

FONTE G1

Após 12 horas de uma cirurgia complexa e casada entre médicos de diferentes especialidades, o tumor e o trombo foram retirados e uma ponte de safena foi realizada.

Com o tumor retirado, os médicos descartaram, por enquanto, a necessidade de quimioterapia em Bernstein, que já anda sozinho e está se recuperando da cirurgia.

“Meu conselho é que ninguém desista de buscar o diagnóstico se algo te incomoda. Confie no seu instinto”, disse.

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Saiba como reduzir os riscos de doenças respiratórias durante o inverno

Temperaturas mais baixas favorecem a circulação dos vírus causadores de infecções como gripes, resfriados e Covid-19; veja como se protegerMarcelo Camargo/Agência Brasil

início do inverno é motivo de atenção para as doenças respiratórias. As temperaturas mais baixas, registradas em grande parte do país, favorecem a circulação dos vírus causadores de infecções como gripes, resfriados e Covid-19.

Um dos fatores que provoca o aumento na transmissão das doenças de inverno é o comportamento das pessoas, que permanecem mais tempo confinadas em espaços fechados e sem ventilação. O ressecamento das vias aéreas pode causar desconforto, dificultar a respiração e piorar quadros de sinusite, bronquite, asma e rinite.

Cuidados básicos, incluindo a vacinação contra a gripe e contra a Covid-19, contribuem para reduzir as chances de infecção e de agravamento das doenças.

O otorrinolaringologista Carlos Barone Júnior, do Hospital Federal do Andaraí (HFA), explica como minimizar os efeitos do tempo seco e da baixa umidade, que são os principais fatores que contribuem para o aumento da circulação de vírus e fungos no ambiente.

“Cobertores e casacos, que ficam muito tempo guardados no armário, fazem aumentar as doenças de inverno, sobretudo respiratórias. As mucosas nasais ressacadas também contribuem bastante”, disse o médico.

Vacinação contra a gripe

A campanha nacional de vacinação contra a gripe teve início no dia 4 de abril e foi prorrogada até a próxima sexta-feira (24). A iniciativa tem como foco crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas, idosos e professores.

De acordo com o Ministério da Saúde, a partir do dia 25 de junho, estados e municípios poderão ampliar a campanha para toda a população a partir de 6 meses de vida, enquanto durarem os estoques da vacina.

Neste ano, foram distribuídas quase 80 milhões de doses de imunizantes contra a gripe. Desse total, mais de 34 milhões foram aplicadas, de acordo com o levantamento do Ministério da Saúde disponível na plataforma LocalizaSUS.

A vacinação contra a gripe previne o surgimento de complicações decorrentes da infecção pelo vírus influenza, reduzindo os riscos de morte e de pressão sobre o sistema de saúde.

Cuidados básicos ajudam a prevenir doenças de inverno

  • 1 de 6Cuidados básicos ajudam a prevenir a Covid-19 e a gripe. Evite aglomerações e locais fechados, quando possível, e mantenha a utilização de máscaras em ambientes lotadosCrédito: Rovena Rosa/Agência Brasil
  • 2 de 6Higienize as mãos frequentemente com água e sabãoCrédito: Fran Jacquier/Unsplash
  • 3 de 6Utilize álcool gel quando estiver fora de casaCrédito: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
  • 4 de 6Mantenha os ambientes ventiladosCrédito: Daniel Hansen/Unsplash
  • 5 de 6Evite tocar os olhos e a bocaCrédito: Getty Images/Westend61
  • 6 de 6Busque a vacinação contra a Covid-19 e contra a gripeCrédito: Thamyres Ferreira/MS\

Diferenças entre gripe, rinite e Covid-19

As doenças de inverno podem apresentar um conjunto de sintomas semelhantes. Porém, alguns sinais podem ajudar a diferenciar as doenças.

No caso da gripe, os sintomas são mais intensos, duradouros, e a febre é alta, diferentemente dos resfriados, que são mais curtos e com sintomas mais brandos.

rinite provoca espirros em sequência, além de acontecer, geralmente, em crises que podem se repetir após 4 a 6 horas.

Já a Covid-19 apresenta quadros bastante variáveis de uma pessoa para outra. Quando presentes, a perda do olfato e paladar podem ser duradouras.

Vacinação reduz riscos de Covid-19 grave

Causada pelo vírus SARS-CoV-2, a Covid-19 pode provocar uma grande variedade de manifestações clínicas. O Ministério da Saúde classifica os casos em cinco níveis, de acordo com a severidade: assintomáticos, leves, moderados, graves e críticos.

Os casos leves apresentam sintomas como tosse, dor de garganta ou coriza, que podem vir acompanhados ou não de perda do olfato e do paladar, diarreia, dor abdominal, febre, calafrios, dor muscular, fadiga e dor de cabeça.

Já os casos moderados podem incluir, além dos sintomas leves, tosse e febre persistentes e sinais de piora progressiva de outros sintomas relacionados à doença, como cansaço intenso, falta de apetite e diarreia. Nesse estágio, os pacientes podem apresentar pneumonia sem sinais de gravidade.

O desenvolvimento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é considerado pelo Ministério da Saúde um caso grave da Covid-19. A SRAG é uma complicação da Síndrome Gripal (SG), que apresenta sintomas como falta de ar ou desconforto respiratório, pressão persistente no tórax e saturação de oxigênio menor que 95% –a queda acentuada da saturação pode indicar redução da oferta de oxigênio no organismo.

Fase mais grave da doença, os casos críticos apresentam sintomas como a sepse (resposta inflamatória que se espalha pelo organismo), desconforto respiratório agudo, insuficiência respiratória ou pneumonia graves. Os pacientes podem precisar de suporte respiratório e internação em unidades de terapia intensiva (UTIs).

vacinação contra a Covid-19 induz a formação de uma resposta imunológica específica contra o novo coronavírus. Assim, quando uma pessoa vacinada é exposta ao vírus, o organismo conta com anticorpos neutralizantes e com a resposta de outras células de defesa, que atuam para reduzir os danos da infecção, prevenindo o agravamento e os riscos de morte.

Bronquiolite e pneumonia em crianças

A queda de temperatura também é favorável para a circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que pode causar infecções nas vias respiratórias, principalmente em crianças menores de 5 anos. O Ministério da Saúde alerta que a prevenção e o diagnóstico precoce podem ajudar a evitar os casos graves.

O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas, que podem causar bronquiolite e pneumonia. O período de sazonalidade do vírus normalmente tem início em maio e se estende até o mês de setembro, podendo se alongar em algumas regiões.

Entre janeiro e abril de 2022, foram notificados no sistema do Ministério da Saúde cerca de 3.600 casos de SRAG causados pelo vírus sincicial. A maior parte dos casos ocorreu em crianças menores de 4 anos.

Os sintomas mais comuns são febre baixa, dor de garganta e de cabeça e secreção nasal. Os pacientes também podem ter febre alta, tosse persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito, lábios e unhas arroxeados, que indicam a necessidade de atendimento médico.

Embora o vírus possa afetar pessoas de qualquer idade, os quadros mais graves acontecem em crianças menores de 2 anos, especialmente com menos de 6 meses. Em casos de infecção, o diagnóstico é clínico e pode ser feito a partir de exame de painel viral que detecta a presença do vírus.

Medidas podem ajudar a reduzir os riscos de bronquiolite e pneumonia, como evitar o contato ou exposição da criança com outra pessoa contaminada, reforçar os cuidados básicos de higiene como lavagem frequente das mãos com água e sabão e limpeza dos objetos que podem estar contaminados, como brinquedos.

FONTE CNN

Medicamentos-padronizados

Farmácia Municipal atinge 92% dos medicamentos da lista de padronização

A reorganização de logística, melhor programação e maior envolvimento de outros setores possibilitou a reposição de medicamentos da lista de padronização e atualmente a Farmácia Municipal da Prefeitura de Araxá tem à disposição 92% dos medicamentos preconizados na lista.

Os medicamentos da lista de padronização são definidos por uma comissão de farmácia e terapêutica, composta por uma equipe multidisciplinar, e essa padronização é feita com base na necessidade da população.

Entretanto, a coordenadora da Farmácia Municipal, Maria Paula Di Mambro, esclarece que durante a pandemia houve atrasos e até suspensão no fornecimento de alguns medicamentos devido à falta de matéria-prima.

“E aliado a isso, os processos de compras são demorados. Quando conseguíamos comprar medicação, o fornecedor não tinha quantidade para nos entregar e isso foi gerando faltas. Isso fez com que muitos pacientes não encontrassem alguns remédios na Farmácia Municipal”, complementa.

Segundo ela, foi a partir de um trabalho em conjunto com os Setores de Licitação, Compras, Contabilidade, Tesouraria e outros da Secretaria Municipal de Saúde que foi possível agilizar os processos de compras. “Também temos feito trabalho diário de cobrança de entrega dos fornecedores”, completa.

Ela ressalta que a reposição desses medicamentos e a consequente oferta de 92% dos medicamentos da lista é uma conquista que não acontece há muito tempo. “Isso significa aumento da disponibilidade imediata de medicações a todos os usuários “, conclui.

Assessoria de Comunicação