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Distúrbios do sono a partir dos 50 anos podem ser os primeiros sinais de alerta para o Alzheimer 

Pesquisa recente mostra que danos no cérebro associados à idade podem alterar ondas cerebrais específicas do sono, que retém a memória de longo prazo

Células que desencadeiam inflamação são encontradas em distúrbios do sono e no Alzheimer

Células que desencadeiam inflamação são encontradas em distúrbios do sono e no Alzheimer

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine, da Wisconsin-Madison e da Wake Forest University descobriram que uma inflamação cerebral relacionada à idade pode ligar o risco do Alzheimer a distúrbios do sono. 

“Nossas descobertas mostram que os aumentos da inflamação cerebral associados à idade têm um efeito cascata nas proteínas tau, relacionadas à doença de Alzheimer, e na integridade das sinapses [pontos de contato pelos quais as células nervosas emitem sinais umas às outras]”, disse o principal autor do estudo, Bryce Mander, em comunicado. 

“Isso resulta em déficits na capacidade do cérebro de gerar fusos de sono rápidos, o que contribui para o comprometimento da memória relacionada à idade em adultos mais velhos”, acrescentou Mander. 

Os fusos são uma das etapas do sono. Eles se caracterizam como descargas elétricas rápidas no cérebro que acontecem várias vezes ao longo do período dormido. Segundo estudos, os fusos são importantes para memórias mais antigas e para o desenvolvimento da habilidade de resolver problemas, usar a lógica e identificar padrões em novas situções vividas pelas pessoas. 

A pesquisa revelou que, com a idade, a ativação crônica de células imunes do cérebro (responsáveis pela inflamação), conhecidas como “células gliais”, aumenta a produção de proteínas beta-amiloides e tau, dois marcadores da doença de Alzheimer. 

Vale destacar que as proteínas tau aparecem em abundância nos neurônios do sistema nervoso central. Quando afetadas ou em excesso, mexem com as funções biológicas e morfológicas nos neurônios, causando demência.

O acúmulo de proteínas beta-amiloides leva à formação de placas proteicas sólidas que se acumulam entre os neurônios, o que atrapalha as atividades neurais. 

Os distúrbios do sono já têm sido ligados ao Alzheimer, mas esse estudo mostrou que também estão relacionados com a inflamação. 

Sobre o estudo

A pesquisa investigou as atividades cerebrais de 58 adultos, entre 50 e 60 anos, cognitivamente intactos, ou seja, com histórico parental de Alzheimer ou com fatores de risco genético, mas sem placas beta-amiloides nem proteína tau em excesso. 

Os cientistas analisaram o sono dos pacientes durante a noite, usando um eletroencefalograma de alta intensidade, e mapearam as ondas cerebrais deles no sono, além da retenção de memória.

Os voluntários também foram submetidos a uma punção da lombar para análises detalhadas da integridade neuronal e das proteínas beta-amiloide e tau. 

Os resultados evidenciaram que a ativação de dois tipos de células gliais (desencadeadoras da inflamação cerebral), microglia e astrócitos, estava associada aos distúrbios do sono. Essa relação em pessoas sem sinais de Alzheimer sugere que os distúrbios e a inflamação podem ser os primeiros sinais de alerta para a doença. 

“Ainda não sabemos se alguém nesse estudo desenvolverá a demência da doença de Alzheimer, mas uma das razões pelas quais nossos estudos envolvem participantes na meia-idade é para que possamos detectar os problemas antes que as pessoas desenvolvam os sintomas da doença”, disse a coautora Barbara Bendlin, em comunicado. 

“Essas descobertas mostram que os efeitos da inflamação cerebral nos fusos do sono e na memória ocorrem por meio de seus efeitos na atividade neuronal e nas proteínas relacionadas à doença de Alzheimer e são aparentes mesmo antes da aparecimento da doença”, disse a pesquisadora sênior e cocorrespondente do estudo Ruth Benca.

Conclusões

O estudo facilia a detecção precoce da doença de Alzheimer, o que pode auxiliar na identificação de novos tratamentos em estágios pré-clínicos.

Além do mais, confere um alvo terapêutico promissor para interromper o declínio cognitivo associado ao envelhecimento e à doença. 

“Descobrir esses mecanismos é um passo importante para identificar indivíduos em risco o mais cedo possível e desenvolver intervenções direcionadas”, concluiu Mander. 

O Alzheimer

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 55 milhões de pessoas vivem associados à idade com demência em todo o planeta, das quais entre 60% e 70% têm Alzheimer.

Com o envelhecimento da população, estima-se que a demência possa atingir 78 milhões de pessoas daqui a oito anos e 139 milhões até 2050.

Segundo a organização sem fins lucrativos Alzheimer’s Association, a idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença em pessoas acima de 65 anos, embora a OMS afirme que ela “não é uma consequência inevitável do envelhecimento biológico”.

Calcula-se ainda que cerca de 25% dos casos de Alzheimer tenham influência genética, mais especificamente o gene APOE-e4. Ter pais que sofreram de Alzheimer também aumenta o risco, segundo estudos.

Há fatores de risco para o Alzheimer que podem ser administrados, como os que estão relacionados à saúde do coração e dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro.

Cuidar da saúde intestinal melhora o processo de envelhecimento

O envelhecimento das células aumenta o risco de uma inflamação crônica que pode levar ao surgimento de doenças. Mas, de acordo com Silvia Gómez Senet, médica especialista em sistema digestivo e imunonutrição, essa condição pode ser prevenida melhorando nossa saúde intestinal.“É uma inflamação persistente, que pode ocorrer em qualquer órgão do corpo e, a princípio, pode ser leve. Mas que se acentua com a idade, sendo fator decisivo na origem de muitas doenças cardiológicas, respiratórias, articulares, digestivas, e também de câncer ', explica
  • O envelhecimento das células aumenta o risco de uma inflamação crônica que pode levar ao surgimento de doenças. Mas, de acordo com Silvia Gómez Senet, médica especialista em sistema digestivo e imunonutrição, essa condição pode ser prevenida melhorando nossa saúde intestinal.

    “É uma inflamação persistente, que pode ocorrer em qualquer órgão do corpo e, a princípio, pode ser leve. Mas que se acentua com a idade, sendo fator decisivo na origem de muitas doenças cardiológicas, respiratórias, articulares, digestivas, e também de câncer ‘, explicaMohamed Hassan/Pixabay
  • FONTE R7
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Estudo contraria ideia de que celular é prejudicial à memória Cientistas demonstraram que o uso de lembretes no dispositivo ajuda a pessoa a lembrar informações importantes, ao mesmo tempo que ‘libera espaço’ para detalhes secundários


Um estudo realizado por pesquisadores da UCL (University College London) e publicado no Journal of Experimental Psychology demonstrou que o uso de dispositivos digitais, como o celular, pode ajudar a melhorar as habilidade de memória dos indivíduos, em vez de torná-los “preguiçosos” ou “esquecidos”.

“Queríamos explorar como o armazenamento de informações em um dispositivo digital poderia influenciar as habilidades de memória”, disse o autor sênior, Sam Gilbert, em comunicado.

A pesquisa descobriu que os dispositivos auxiliam as pessoas a armazenar e lembrar informações significativas. Assim, liberam “espaço” no cérebro para que se recordem de detalhes que antes eram considerados menos importantes.


Além do mais, os cientistas mostraram que quando o smartphone funciona como uma “memória externa” da pessoa ele não apenas colabora com a ressalva das informações, mas também com aquelas que não foram inseridas nele.

“Descobrimos que, quando as pessoas podiam usar uma memória externa, o dispositivo as ajudava a lembrar as informações que haviam salvado nela. Isso não foi surpreendente, mas também descobrimos que o dispositivo melhorou a memória das pessoas para informações não salvas”, acrescentou Gilbert.

Detalhes da pesquisa
O estudo foi constituído por 158 voluntários com idade entre 18 e 71 anos. Os testes foram realizados com base em uma tarefa de memória que deveria ser reproduzida em um tablet ou computador com tela sensível ao toque.

Os participantes visualizaram cerca de 12 círculos enumerados e tiveram que arrastar alguns para a esquerda e outros para a direita. Um dos lados foi definido como de “alto valor” (lembrar-se de levar o círculo para esse lado valia dez vezes mais dinheiro) e o outro foi designado como “baixo valor”.

O teste foi repetido 16 vezes, sendo que em metade das ocasiões os participantes tiveram que utilizar apenas a própria memória e os demais puderam ser realizados com lembretes no smartphone.

As conclusões mostraram que os voluntários utilizaram os lembretes, em sua maioria, para armazenar as informações sobre os círculos de alto valor, atitude que melhorou em 18% sua memória nessa modalidade.

Ademais, essa situação também aumentou em 27% a memória com relação aos círculos de baixo valor, mesmo sem lembretes específicos para eles.


Cientistas encontram evidências de que vitamina K pode ter efeito protetor contra demência
“Os resultados mostram que as ferramentas de memória externa funcionam. Longe de causar ‘demência digital’, usar um dispositivo de memória externo pode até melhorar nossa memória para informações que nunca salvamos. Mas precisamos ter o cuidado de fazer backup das informações mais importantes. Caso contrário, se uma ferramenta de memória falhar, poderemos ficar com nada além de informações de menor importância em nossa própria memória”, finalizou Gilbert.

Além dessa descoberta, os achados mostraram um lado negativo do uso de lembretes. Quando eles foram removidos, os voluntários lembraram mais os dados dos círculos de baixo valor que os de alto, sugerindo que eles confiaram as informações mais valiosas aos dispositivos e depois as esqueceram.

Valeriana: saiba mais sobre este calmante natural que pode ajudar no combate ao estresse e insônia

O Escritório de Suplementos Alimentares dos EUA também alerta para os riscos da interação da valeriana com outros fármacos, como benzodiazepínicos (clonazepam, alprazolam, lorazepam, bromazepam, diazepam, etc.) e até mesmo erva de São João e melatonina. ‘Indivíduos que tomam esses medicamentos ou suplementos devem discutir o uso de valeriana com seus profissionais de saúde’, adverte
A valeriana, uma erva medicinal utilizada pelo menos desde a época da Grécia e Roma antigas, continua a ser indicada por médicos para redução dos níveis de estresse e melhores noites de sono. Estudos recentes apontam para possíveis benefícios do uso desse fitoterápico em pessoas que buscam se acalmar
A Valeriana officinalis ou V. officinalis é a espécie amplamente usada para medicamentos fitoterápicos ou chás, neste último caso, as raízes secas. Os suplementos em comprimido ou cápsulas também são produzidos a partir dos caules
Estudos mostram que o extrato de valeriana tem quantidades de Gaba (ácido gama-aminobutírico) — inibidor do sistema nervoso central — suficientes para causar o efeito sedativo, um efeito que tem a mesma lógica dos calmantes de tarja preta
Todavia, ‘não se sabe se o Gaba pode atravessar a barreira hematoencefálica [cérebro] para contribuir para os efeitos sedativos da valeriana’, esclarece o Escritório de Suplementos Alimentares dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos
Em um documento publicado em 2016, o Comitê de Medicamentos à Base de Plantas da Agência Europeia de Medicamentos entende com ‘uso bem estabelecido’ doses entre 400 mg e 600 mg de valeriana para o alívio de tensão nervosa leve, até três vezes ao dia. Já para distúrbios do sono, a dose pode ser tomada de meia hora a uma hora antes de dormir. A dose máxima não deve exceder 2,4 g por dia
A agência europeia considera como ‘uso tradicional’ entre 300 mg e 2 g de raiz de valeriana para fazer chá. Esta quantidade pode ser dividida em três vezes ao dia para o alívio do estresse ou tomada à noite para auxiliar no sono
Por falta de evidências sobre a segurança, é contraindicado o uso da valeriana por menores de 12 anos, gestantes e mulheres que estão amamentando. Também é recomendado que pessoas que operem máquinas não o façam durante o uso da valeriana
Os principais efeitos adversos associados ao uso da valeriana são: dores de cabeça, tontura, coceira no corpo e distúrbios gastrointestinais. Também há em estudos relatos de aumento da sonolência na manhã seguinte após uma ingestão de 900 mg do suplemento
O Escritório de Suplementos Alimentares dos EUA também alerta para os riscos da interação da valeriana com outros fármacos, como benzodiazepínicos (clonazepam, alprazolam, lorazepam, bromazepam, diazepam, etc.) e até mesmo erva de São João e melatonina. ‘Indivíduos que tomam esses medicamentos ou suplementos devem discutir o uso de valeriana com seus profissionais de saúde’, adverte
A valeriana, uma erva medicinal utilizada pelo menos desde a época da Grécia e Roma antigas, continua a ser indicada por médicos para redução dos níveis de estresse e melhores noites de sono. Estudos recentes apontam para possíveis benefícios do uso desse fitoterápico em pessoas que buscam se acalmar

A valeriana, uma erva medicinal utilizada pelo menos desde a época da Grécia e Roma antigas, continua a ser indicada por médicos para redução dos níveis de estresse e melhores noites de sono. Estudos recentes apontam para possíveis benefícios do uso desse fitoterápico em pessoas que buscam se acalmar
A Valeriana officinalis ou V. officinalis é a espécie amplamente usada para medicamentos fitoterápicos ou chás, neste último caso, as raízes secas. Os suplementos em comprimido ou cápsulas também são produzidos a partir dos caules
Estudos mostram que o extrato de valeriana tem quantidades de Gaba (ácido gama-aminobutírico) — inibidor do sistema nervoso central — suficientes para causar o efeito sedativo, um efeito que tem a mesma lógica dos calmantes de tarja preta
Todavia, ‘não se sabe se o Gaba pode atravessar a barreira hematoencefálica [cérebro] para contribuir para os efeitos sedativos da valeriana’, esclarece o Escritório de Suplementos Alimentares dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos
Em um documento publicado em 2016, o Comitê de Medicamentos à Base de Plantas da Agência Europeia de Medicamentos entende com ‘uso bem estabelecido’ doses entre 400 mg e 600 mg de valeriana para o alívio de tensão nervosa leve, até três vezes ao dia. Já para distúrbios do sono, a dose pode ser tomada de meia hora a uma hora antes de dormir. A dose máxima não deve exceder 2,4 g por dia
A agência europeia considera como ‘uso tradicional’ entre 300 mg e 2 g de raiz de valeriana para fazer chá. Esta quantidade pode ser dividida em três vezes ao dia para o alívio do estresse ou tomada à noite para auxiliar no sono
Por falta de evidências sobre a segurança, é contraindicado o uso da valeriana por menores de 12 anos, gestantes e mulheres que estão amamentando. Também é recomendado que pessoas que operem máquinas não o façam durante o uso da valeriana
Os principais efeitos adversos associados ao uso da valeriana são: dores de cabeça, tontura, coceira no corpo e distúrbios gastrointestinais. Também há em estudos relatos de aumento da sonolência na manhã seguinte após uma ingestão de 900 mg do suplemento
O Escritório de Suplementos Alimentares dos EUA também alerta para os riscos da interação da valeriana com outros fármacos, como benzodiazepínicos (clonazepam, alprazolam, lorazepam, bromazepam, diazepam, etc.) e até mesmo erva de São João e melatonina. ‘Indivíduos que tomam esses medicamentos ou suplementos devem discutir o uso de valeriana com seus profissionais de saúde’, adverte
A valeriana, uma erva medicinal utilizada pelo menos desde a época da Grécia e Roma antigas, continua a ser indicada por médicos para redução dos níveis de estresse e melhores noites de sono. Estudos recentes apontam para possíveis benefícios do uso desse fitoterápico em pessoas que buscam se acalmar.

fonte R7

Vacina

Prefeitura convoca população com mais de 18 anos para a 3ª dose da vacina Covid-19 nesta terça (09); confira outras etapas

Data: 09/08/2022 – 8h às 16h
Público: População 18+
Local: Unicentro e Uninordeste
Etapa: 3ª dose 

Data: 09/08/2022 – 8h às 16h
Público: População 40+
Local: Unicentro e Uninordeste
Etapa: 4ª dose

Data: 09/08/2022 – 8h às 16h
Público: Profissionais de Saúde
Local: Unicentro e Uninordeste
Etapa: 4ª dose 

Data: 09/08/2022 – 8h às 16h
Público: Gestantes e puérperas até 45 dias
Local: Unicentro e Uninordeste
Etapa: Conforme o Cartão de Vacina

Data: 09/08/2022 – 8h às 16h
Público: Imunossuprimidos
Local: Unicentro e Uninordeste
Etapa: Conforme o Cartão de Vacina

Documentação necessária:

– Documento original que tenha o número do CPF e o Cartão de Vacina.

Lembrando que a 2ª dose é aplicada conforme agendamento no Cartão de Vacina ou doses em atraso. Já a dose de reforço deve ser aplicada com intervalo de pelo menos 4 meses desde a última dose.

No ato da vacinação, caso a pessoa seja menor, precisa estar acompanhada de um responsável.

O uso da máscara de proteção continua sendo obrigatório em locais que ofereçam serviços de saúde, como postos de vacinação.

O cronograma completo e documentação necessária estão disponíveis no site (www.araxavacina.com.br/cronograma).


Assessoria de Comunicação

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Rede de Saúde da Prefeitura de Araxá oferta extensa programação do Agosto Dourado

A Secretaria Municipal de Saúde elaborou um extenso cronograma para a Campanha Agosto Dourado 2022, com diversas ações sobre a importância da amamentação do aleitamento materno. Durante este mês, as Unidades de Saúde (UBSs) e Estratégias de Saúde da Família (ESFs) vão contar com palestras, capacitações, rodas de conversa, murais temáticos, grupos de gestantes, entre outros.

A coordenadora da Saúde da Criança, Mônica Faria, diz que é importante que a sociedade e a família estejam envolvidas no processo de amamentação, dando suporte para que a mãe e a criança consigam êxito no aleitamento materno.

“A cor dourada simboliza o leite materno como alimento ‘Padrão Ouro de Qualidade’. E amamentação proporciona inúmeros benefícios para a mãe, como a diminuição do sangramento pós-parto, acelera a perda de peso pós-parto, e para o bebê a melhor a digestão, minimizando as cólicas, diminui o risco de doenças alérgicas, estimula e fortalece a arcada dentária, além de proporcionar maior contato entre mãe e criança com fortalecimento do vínculo”, destaca.

PROGRAMAÇÃO

UNICENTRO

– 11/08 – 13h: Palestra “Aleitamento Materno” para gestantes acompanhadas pela Fundação de Assistência à Mulher Araxaense (Fama) e para profissionais da Unicentro, ministrada pelo médico Leirston Paulo da Silva.

– 12/08 – 13h: Palestra “Aleitamento Materno e Cuidados com a Mama durante a Gestação; Saúde Mental na Gravidez e Pós-parto” para gestantes acompanhadas pelas Estratégias de Saúde da Família (ESFs) Centro, Santo Antônio e Jardim Europa, ministrada pelo médico Leirston Paulo da Silva e enfermeiras Jaqueline, Suseley, Cláudia e Jéssica.

– 25/08 – 9h: Palestra “Aleitamento Materno” para gestantes acompanhadas pela Unileste, ministrada pelas enfermeiras Jaqueline, Suseley e Cláudia.

UNINORDESTE

– 12/08 – 14h30 às 16h30: Aferição de Pressão Arterial e panfletagem no Mart Minas (ação externa).

– 16/08 – 14h: Grupo de Gestantes / Palestra “Amamentação Eficaz”.

– 19/08 – 15h: Capacitação Equipe.

– 24 e 25/08 – 13h: Sala de Espera “Aleitamento Materno”.

– 26/08 – 7h30: Sala de Espera “Aleitamento Materno”.

UNIOESTE

 04/08 – 8h: Sala de Espera; Orientação e técnicas de amamentação; como estimular o aleitamento materno, dificuldades durante a amamentação; benefícios da amamentação para a mãe – Enfermeiras Thamiris e Janaína.

– 09/08 – 7h30: Sala de Espera “A importância da Amamentação”, com a nutricionista Verônica.

– 11/08 – 7h30: Sala de Espera “Benefícios da Amamentação para a Dentição do Bebê”, com as dentistas Lívia e Luciene.

– 24/08 – 16h: Capacitação para Agentes Comunitárias de Saúde; amamentação é mais que alimento; benefícios da amamentação para o bebê e a mãe.

UNISSE

– 25/08: Capacitação Equipe

UNILESTE

– 04/08 – 9h30: Palestras

 “Abordagem sobre aspectos psicológicos durante o período da amamentação e a criação de vínculo durante o processo” (psicóloga Bruna Batista);

– “Influências nutricionais na amamentação” (nutricionista Daniela Dolores”;

– “Demonstração da técnica correta para amamentação e cuidado com a mama” (enfermeira Tatiane Marques);

– “Mudanças físicas e hormonais durante a amamentação e a importância do aleitamento para o desenvolvimento da criança” (médico Glaico Vinícius Leite).

ESF ABOLIÇÃO

– 11/08 – tarde: Café, aproveitando as consultas de puericultura, serão abordados com as mães as dificuldades relacionadas à amamentação, a importância do leite materno para a saúde do bebê e o tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno: Fortalecer a Amamentação Educando e Apoiando.

– 12/08 – tarde: Capacitação para Agentes Comunitárias de Saúde em parceria com a ESF Leblon.

– 18/08 – manhã: Grupo de Gestantes em parceria com o CRAS Abolição.

ESF PÃO DE AÇÚCAR

Painel com abordagem sobre o tema Aleitamento materno. Todos os profissionais farão Salas de Espera sobre o assunto, em especial nos dias de pré-natal e puericultura, nas quartas-feiras à tarde.

ESF SANTA LUZIA

– Capacitação para Agentes Comunitárias de Saúde.

– Às quintas, interação com Grupos de Idosos sobre troca de experiências vivenciadas a respeito da amamentação.

ESF JOÃO RIBEIRO

– Salas de Espera semanais

– 17/08 – 14h30 – Capacitação Equipe

ESF TIRADENTES

– Palestras com diversos profissionais e atividades em parceria com o Núcleo de Convivência Tiradentes.

ESF LEBLON

– 16/08 – 14h: Roda de conversa com gestantes e puérperas em parceria com o Núcleo de Convivência Leblon.

ESF MAX NEUMANN

– 09/08: Sala de Espera com gestantes.

ESF VILA ESTÂNCIA

-19/08 – 14h: Capacitação para Agentes Comunitárias de Saúde.

ESF SÃO PEDRO

– 24/08: Capacitação Equipe

CAPACITAÇÃO

– 18/08 – 15h: Capacitação Enfermeiras ESFs e UBSs, ministrada pelas enfermeiras Marcela Mesquita e Ana Karoline.


Assessoria de Comunicação

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Endometriose afeta 8 milhões de mulheres no Brasil; entenda detalhes da doença

A cantora Anitta passou, no último dia 20, por uma cirurgia para tratamento de uma endometriose — doença que acontece quando o endométrio, mucosa que reveste a parede interna do útero, cresce em outras regiões do corpo. Pelas redes sociais, ela ressaltou a importância do acesso ao diagnóstico da doença e tratamento, assim como a discussão sobre o assunto.

Dr. Mauricio Simões Abrão, professor associado do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), fada da saúde feminina e quais os cuidados que as mulheres devem tomar ao longo da vida.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, 70% de todas as pessoas que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) são mulheres.

No Brasil, oito milhões sofrem com a endometriose. Abrão, que também é chefe do setor de endometriose do Hospital das Clínicas da USP de São Paulo, acredita que um dos caminhos para melhorar a saúde feminina é o avanço contínuo da pesquisa sobre a doença e das técnicas de cirurgia minimamente invasiva.

Estima-se que, em todo o mundo, a endometriose afete cerca de 180 milhões de mulheres, sendo mais de 7 milhões somente no Brasil. A doença acontece quando o endométrio, mucosa que reveste a parede interna do útero, cresce em outras regiões do corpo.

A dor, que compromete a qualidade de vida da mulher, é um dos sintomas mais comuns da endometriose. Além disso, dificuldade para engravidar também pode acontecer em pessoas com a doença.

Os principais sintomas são: cólicas intensas durante o período menstrual, dor pélvica crônica, dor durante a relação sexual, alterações intestinais e urinárias na fase da menstruação, além de infertilidade.

A cantora Anitta afirmou, em publicação no Twitter, que recebeu o diagnóstico de endometriose após uma série de exames. “Pesquisem, galera. A endometriose é muito comum entre as mulheres. Tem vários efeitos colaterais, em cada corpo de um jeito. Podem se estender até a bexiga e causar dores terríveis ao urinar. Existem vários tratamentos. O meu terá que ser cirurgia”, disse a cantora.

Como é feito o diagnóstico e tratamento da endometriose

De acordo com estudos, quando se faz o diagnóstico da endometriose, estima-se que a doença já esteja se manifestando há 3 até 12 anos.

“Até 20% das mulheres podem ser assintomáticas. O que atrasa o diagnóstico é a normalização da dor, que muitas vezes é confundida com constipação intestinal, alterações musculares e infecciosas”, afirma a ginecologista Márcia Mendonça, coordenadora da equipe multidisciplinar de endometriose do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Diante da suspeita, o exame ginecológico clínico é o primeiro passo para o diagnóstico, que pode ser confirmado por exames laboratoriais e de imagem.

No tratamento clínico, podem ser indicados analgésicos, anticoncepcionais e DIU (dispositivo intrauterino) de hormônio para interromper a menstruação e controlar os sintomas. Caso não haja uma resposta adequada do organismo ou existam nodulações nas áreas afetadas, é preciso considerar a cirurgia como uma alternativa.

tratamento cirúrgico é feito com a retirada de lesões ou de todo o útero (quando não há intenção de engravidar). “O mais importante é a individualização do tratamento, levando em conta a idade do paciente e o desejo ou não de engravidar”, diz a médica.

Fisioterapia ajuda a aliviar dores

fisioterapia pélvica pode atuar diretamente no alívio da dor causada pela endometriose. A origem dessas dores vem das aderências que a própria endometriose causa. O problema afeta a movimentação das camadas finas de pele que envolvem o músculo, chamada fáscias, dos fluídos e dos músculos.

De acordo com a fisioterapeuta Elaine Moura, do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), quanto menos movimento essas estruturas tiverem, mais dor as mulheres vão sentir, além de se sentirem inchadas, porque esses fluídos não se movimentam de forma correta, causando inchaço abdominal e afetando a autoestima.

“A fisioterapia pélvica ajuda a liberar as estruturas que estão com pouco movimento, aliviando as dores e, consequentemente, reduzindo o inchaço abdominal”, diz a especialista.

Infertilidade

A menstruação da mulher é um ciclo preparatório para a gravidez. Quando há a endometriose, esse período é interrompido ou atrapalhado. Embora a condição prejudique a fertilidade, geralmente não impede completamente a concepção – como a esterilidade.

infertilidade é uma dificuldade em engravidar após 12 meses de tentativas. Um levantamento do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas apontou que a cada dez mulheres que são inférteis, quatro delas têm endometriose.

Segundo o presidente da comissão especializada em endometriose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Julio Cesar Rosa e Silva, a endometriose “tem sido observada em 5% a 10% das pacientes submetidas a cirurgias ginecológicas, 20% a 50% das mulheres com infertilidade, dificuldade de engravidar, e 60% a 70% das portadoras de dor pélvica crônica”.

FONTE CNN

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Caroço no pescoço nem sempre é câncer; conheça as principais causas

Caroço no pescoço nem sempre é câncer; conheça as principais causas
Leia o artigo do cirurgião de cabeça e pescoço da Unimed Araxá, Carlos Heráclito Ramirez e Dolga
 
Doutor, estou com um caroço no pescoço!!!
E agora???
A queixa de surgimento de um nódulo no pescoço se mostra cada vez mais frequente no consultório de um cirurgião de cabeça e pescoço e, quase sempre, o paciente já chega com a certeza de que está com um câncer. Felizmente, existem várias circunstâncias em que o tal “caroço” deve-se a uma condição clínica benigna. É preciso separar o “joio do trigo” e a consulta com o profissional, nesses casos, é sempre bem-vinda. 
É fato que muitas doenças graves, na maioria das vezes neoplásicas, se manifestam como caroços ou massas no pescoço, principalmente quando se tratam de grandes massas endurecidas e aderidas aos planos profundos ou grandes nódulos duros e arredondados. Porém, na maioria das vezes, o que se observa são nódulos com características benignas, menores, achatados e “soltinhos”, localizados no interior de glândulas do pescoço, como a tireoide, ou nos espaços perivasculares, como os linfonodos.
Os linfonodos, popularmente conhecidos por ínguas, são estruturas ligadas ao sistema imunológico e crescem quando há necessidade de o organismo combater alguma infecção, geralmente causada por um vírus, fungo ou bactéria. No interior dos linfonodos, as células de defesa que se multiplicaram vão produzir os anticorpos que se ligarão aos microrganismos, causando sua destruição e nos curando daquela infecção. Esse linfonodo, chamado reacional, mostra que o sistema imune está ativo e reativo, o que é uma condição chave para uma vida longa, como costumo afirmar aos meus pacientes, tranquilizando-os. 
Esse mecanismo do linfonodo reacional é, sem dúvidas, um dos principais diagnósticos dos nódulos, para alívio dos pacientes. Mas.. com nódulo cervical não se brinca!  Todo nódulo deve ser investigado!
 
Carlos Heráclito Ramirez e Dolga
cirurgião de cabeça e pescoço
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Araxá abre credenciamento de médicos plantonistas para atendimento de urgência e emergência na UPA, Uninorte e Unileste

Desafogar o atendimento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), ampliar o atendimento médico e aprimorar o serviço de saúde 24 horas da população. A Prefeitura de Araxá lançou edital para credenciamento de pessoa física ou jurídica para contratação de serviço de plantão médico nesta quinta-feira (21). A expectativa é que em 30 dias toda a rede de urgência de saúde já esteja ampliada.Os profissionais irão atuar no atendimento de unidades de saúde 24h do município: Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Uninorte e Unileste. A ampliação do serviço de urgência e emergência 24h contribuirá para aproximar o atendimento às duas regiões mais populosas da cidade – Norte e Leste -, e foi especialmente planejada para atender à demanda crescente dessas regiões.A secretária municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves Pereira, explica que os profissionais credenciados pelo Município irão realizar a prestação de serviços na modalidade presencial de plantões com atuação em clínica médica e reavaliação, transferência, porta (atendimentos de entrada) e sala vermelha. O credenciamento é uma forma de contração executada desde de 2021 pela administração municipal. De acordo com Cristiane, o credenciamento é a maneira mais eficaz de remuneração para os médicos que irão atuar na rede de urgência e emergência. “Dividimos os plantões necessários de acordo com o número de credenciados. Essa é uma forma que o município encontrou para fazer a contratação dos profissionais.”O prefeito Robson Magela destaca os investimentos que vêm sendo feitos pela gestão na saúde. “A saúde de Araxá vem sendo bem planejada, e graças a este planejamento estamos conseguindo, aos poucos, ampliar a oferta de serviços, atendimento médico e diminuir filas de espera. A saúde não é uma obra pronta, mas um conjunto de ações bem planejadas e investimentos contínuos”, diz o prefeito. Em menos de dois anos de gestão, a atual administração da Prefeitura de Araxá inaugurou uma sala de tomografia computadorizada na UPA, entregou a reforma da Uninorte e Unileste, reduziu a fila de espera por cirurgias de catarata, aumentou a oferta de medicamentos na Farmácia Municipal, zerou a fila de espera por tomografia e aumentou o número de enfermeiros na Atenção Básica.
Assessoria de Comunicação

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Hospital Unimed Araxá amplia atendimento pediátrico e adota gestão baseada em indicadores

Unidade faz atualmente mais de cinco mil atendimentos por mês somente no Pronto Socorro

O Hospital Unimed Araxá está implantando um novo modelo de gestão médica. A unidade, que faz atualmente cerca de cinco mil atendimentos por mês somente no Pronto Socorro, vai contar a partir de agora com uma nova empresa especializada em Pronto Atendimento, ampliação de protocolos clínicos e gestão em atendimentos.

A empresa contratada tem o maior banco de dados de profissionais médicos do Brasil, com mais de 100 mil profissionais cadastrados das mais diversas especialidades e atende atualmente instituições como a Sociedade Portuguesa de Beneficência e o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês. “É uma empresa de um know-how importantíssimo principalmente em termos de gestão, com uma bagagem grande em conhecimento, técnicas e procedimentos. As mudanças já começaram e contamos agora com um acompanhamento diário e soluções baseadas em indicadores”, adianta o diretor-presidente da Unimed Araxá, Alonso Garcia de Rezende.

Primeiras mudanças

O serviço de pediatria corresponde hoje a 35% do total dos atendimentos realizados no Pronto Socorro do Hospital Unimed Araxá. Em função da maior demanda, o serviço foi reestruturado primeiro. “Continuamos com atendimento de pediatria 24 horas e, durante o dia, já temos um reforço na equipe. Um segundo pediatra dará suporte ao Pronto Socorro e também atuará na sala de parto e na enfermaria”, anuncia Dr. Alonso.

A empresa também assumiu a parte clínica do hospital e já atua com mais dois profissionais no atendimento de adultos. Haverá ainda a implantação de novos protocolos, facilitando e agilizando os fluxos de serviços e atendimentos.  “Nossa ideia é buscar sempre um atendimento humanizado e uma resolutividade inquestionável, uma referência na saúde”, finaliza.

A Unimed Araxá

Referência no segmento, a Unimed Araxá tem atualmente 200 médicos cooperados nas mais diversas especialidades e conta com mais de 40 mil beneficiários e 650 empresas contratantes nas cidades de Araxá, Ibiá, Campos Altos, Perdizes, Pedrinópolis, Tapira e Pratinha.

A cooperativa iniciou suas atividades em 11 de maio de 1989 para atender ao anseio da classe médica em proporcionar um atendimento digno e ético aos clientes e ampliar o campo de trabalho dos cooperados. Desde 2017 tem seu hospital próprio, que conta com o que há de mais moderno e eficiente na área e que também integra um Centro de Diagnóstico por Imagens e um moderno laboratório de análises clínicas. Mais recentemente inaugurou nas mesmas dependências um moderno Centro de Oncologia. O setor oferece estrutura de quimioterapia para tumores sólidos e tumores do sangue.

Em sua Clínica Multidisciplinar oferece atendimento exclusivo de profissionais como psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Junto ao prédio central, oferece ainda equipe integrada e programas de saúde voltados à melhoria de qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção de doenças no Espaço Viver Bem.

A rede credenciada de serviços é composta ainda por seis hospitais, 15 laboratórios, 33 clínicas, além de aproximadamente 300 colaboradores de forma direta. 

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Cientistas descobrem proteína que causa recaída do câncer colorretal após a quimioterapia

Estudo revelou que substância permite que algumas células tumorais permaneçam em latência durante todo o tratamento e só sejam reativadas após o fim das sessões 

Câncer colorretal é o segundo mais incidente em homens e mulheres

Câncer colorretal é o segundo mais incidente em homens e mulheres

FREEPIK

Um estudo liderado pelo pesquisador do Icrea (Instituição Catalã de Pesquisa e Estudos Avançados) e chefe do Laboratório de Câncer Colorretal do IRB (Instituto de Investigação em Biomedicina) Barcelona, Eduardo Batlle, revelou que algumas células tumorais permanecem “escondidas” e, após a quimioterapia, são reativadas e desencadeiam uma recaída.

A quimioterapia é o tratamento mais comum para o câncer colorretal, porém, embora ela seja inicialmente eficaz na maioria dos casos, há pacientes que recaem após um período. Os cientistas descobriram que essa situação ocorre graças à proteína Mex3a.

Essa proteína está presente em células-tronco tumorais persistentes e permanece inativa durante todo o tratamento. Quando ele chega ao fim, elas são reativadas e passam a regenerar o tumor. Por consequência, ocasionam o ressurgimento do câncer.

“A quimioterapia é eficaz e mata a maioria das células tumorais, mas não todas. Nossa descoberta revela a identidade de um grupo de células persistentes que são resistentes à quimioterapia e continuam regenerando o tumor após o tratamento”, informou o pesquisador em comunicado.

De acordo com dados divulgados pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), o segundo tipo de câncer mais incidente, tanto em homens quanto em mulheres, é o colorretal.

Detalhes do estudo

A pesquisa foi realizada usando, principalmente, organoides — amostras de tumores de pacientes cultivados em laboratório — e camundongos com câncer colorretal. Segundo o primeiro autor do estudo, Adrián Álvarez-Varela, as amostras são ideais para reproduzir a complexidade da célula cancerígena.

“Os organoides nos permitiram traçar a evolução das células responsáveis ​​por todo o processo e observar sua reação à quimioterapia”, explicou o autor em comunicado.

Os pesquisadores mostraram que a remoção da proteína Mex3a por meio de técnicas de engenharia genética tornou as células de câncer colorretal extremamente sensíveis à quimioterapia.

Até mesmo em níveis mais graves da doença, com quadros de metástase, as células persistentes sem a proteína foram completamente eliminadas durante a quimioterapia.

Embora as funções exatas da Mex3a ainda sejam desconhecidas, o estudo pode diversificar as possibilidades de tratamento.

Avanços futuros

O achado da pesquisa fornece base para o possível desenvolvimento de medicamentos direcionados à proteína e que possam agir sinergicamente com a quimioterapia para prevenir recaídas.

“Nosso trabalho abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos para eliminar essas células, o que tornaria a quimioterapia mais eficaz e melhoraria as taxas de sobrevivência”, explica Batlle.

Já a parte laboral do estudo se concentrará em análises mais detalhadas, como a forma que a Mex2a mantém as células-tronco tumorais em estado dormente e os processos que levam a quimioterapia a desencadear a ativação e propriedade de regeneração das células com a proteína ao final do tratamento.

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  • Setembro é o mês escolhido pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia para alertar sobre o câncer colorretal (intestino), doença menos difundida do que o câncer de mama e próstata, mas que está entre um dos mais frequentes no mundo, sendo o segundo mais incidente entre as mulheres e o terceiro entre os homens no Brasil  De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), 34,2 mil casos novos são registrados por ano no país. Desse número, 17,6 mil são mulheres e 16,6 mil, homens.
  • SolStock/Getty Images
  • FONTE R7
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Sem regulamentação, risco de cigarros eletrônicos é incalculável, diz especialista

À CNN Rádio, a ex-diretora da Anvisa, Alessandra Bastos, avalia que “estamos diante de uma crise de saúde pública”Pixabay

“Nós estamos, sim, diante de uma crise de saúde pública”. Esta é a avaliação da ex-diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Alessandra Bastos, sobre o uso dos cigarros eletrônicos.

“100% dos dispositivos dos cigarros eletrônicos consumidos e comercializados são de origem ilegal, não conseguimos imaginar o tamanho do risco”, completou, em entrevista à CNN Rádio.

Segundo Alessandra, isso acontece pela falta de regulamentação. “Os produtos consumidos não obedecem a qualquer critério sanitário, é um tema complexo, com necessidade urgente de uma regra, que vem da Anvisa.”

Na semana passada, a Agência manteve a proibição de importação, propaganda e venda dos cigarros eletrônicos. No entanto, a comercialização acontece de forma ilegal no país, de forma indiscriminada.

A ex-diretora da Anvisa explicou que um relatório foi entregue ao órgão sanitário para que haja regulamentação. “O pleito é que de fato seja criada uma regulamentação que substitua a proibição, que não funcionou.”

“Nossa expectativa é de que exista um critério sanitário para a entrega seja feita de forma responsável e monitorada.”

A regulamentação, Alessandra explica, começa desde o funcionamento da fábrica do produto, “com controle de qualidade, quais produtos podem ser utilizados para montar equipamento, temperatura que pode chegar para aquecimento apropriado, quais as substâncias que vão compor a substância inalada.”

Além disso, a “quantidade de nicotina, quais os flavorizantes que poderão ser utilizados ou não, essa formulação passa por um crivo, inclusive quando cria uma regra, você tem a possibilidade de monitoramento, acompanha o mercado e cria regras”.

FONTE CNN