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Prefeitura de Araxá capacita profissionais de enfermagem sobre técnicas de vacinação

A Secretaria Municipal de Saúde promoveu nesta semana uma capacitação para os técnicos de enfermagem que atuam nas Unidades Básicas de Saúde.

O objetivo foi preparar a equipe da Atenção Primária às atualizações do Programa Nacional de Imunização, que engloba vacinas do calendário adulto e infantil, triagem, aplicação, indicações e reações adversas. A capacitação foi dividida em três dias, com treinamentos teóricos sobre a atualização das práticas de vacinação.

O prefeito Robson Magela reforça que a iniciativa desempenha um papel fundamental na garantia de um atendimento de qualidade à população. “É necessário que os nossos profissionais de Saúde estejam em constante atualização. Prestar serviço de saúde pública é mais que atender, é cuidar. Por isso, precisamos de uma equipe bem preparada para proporcionarmos um atendimento de qualidade a quem precisa do atendimento”, destaca.

O treinamento foi ministrado pela enfermeira Marcela Mesquita, que reiterou a importância deste momento de orientação e esclarecimento dos profissionais que atuam na área de vacinação. “Vacina é um tema muito dinâmico e frequentemente o Ministério da Saúde lança alguma nova orientação. Então, torna-se imprescindível essa atualização alinhada com o determinado tema. A capacitação foi muito produtiva e irá refletir na assistência ao usuário”, explica.


Assessoria de Comunicação

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Você sabe o que é apneia do sono? Conheça algumas recomendações que podem te ajudar


Fonte: CENÁRIOMT

Como parar de roncar? Conheça algumas recomendações que podem te ajudar FOTO:PIXABAY

Você sabe o que é apneia do sono? O ronco durante o sono pode ser um dos ruídos mais irritantes que as pessoas que dormem ao seu redor têm que aturar. 

No entanto, o som não é o único problema que o ronco traz, pois também pode indicar que algo está errado com sua saúde.   

” Que alguém faça barulho ao respirar durante o sono , mas mantenha a respiração normal pode ser um problema ‘estético’, ou seja, pode incomodar as pessoas que dormem ao lado dele, mas não é patológico”, disse.

Pelo contrário, “o ronco também pode ser a primeira fase de um grande espectro que atinge sua consequência mais grave, que é a apneia obstrutiva do sono ”.

Você sabe o que é apneia do sono?

Para parar de roncar, o principal é conhecer as causas do ronco, que pode ser causado por excesso de peso, obstrução nasal, posição de dormir, entre outros fatores.

  • Perder peso se estiver acima do peso. Pessoas com excesso de peso podem ter tecidos extras em suas gargantas, o que contribui para o ronco.
  • Parar de fumar pode reduzir o ronco.
  • Evite beber álcool perto da hora de dormir. Isso ocorre porque sedativos e álcool deprimem o sistema nervoso central, causando relaxamento excessivo nos músculos, incluindo os tecidos da garganta.
  • Trate a congestão ou obstrução nasal . Alergias ou desvio de septo podem limitar o fluxo de ar pelo nariz, forçando você a respirar pela boca, aumentando a chance de roncar.
  • Evite dormir de costas e comece a dormir de lado. Ao deitar de costas, a língua cai para trás e estreita as vias aéreas, obstruindo parcialmente o fluxo de ar.
  • Elevar a cabeceira da cama cerca de 10 centímetros pode ajudar a parar de roncar.
  • Durma o suficiente . Para evitá-los, recomenda-se que os adultos durmam pelo menos 7 horas por noite. Para as crianças, as em idade pré-escolar devem dormir de 10 a 13 horas por dia; crianças em idade escolar de 9 a 12 horas; e adolescentes de 8 a 10 horas por dia.

Caso o ronco seja acompanhado de apneia obstrutiva do sono (AOS), os médicos podem recomendar outros tipos de tratamentos, como:

  • Uso de dispositivos orais para manter as vias aéreas abertas.
  • Use uma máscara que permita a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP).
  • Cirurgias das vias aéreas superiores dependendo do diagnóstico do paciente.
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Menopausa precoce: o que você precisa saber sobre o diagnóstico e o tratamento

Ginecologista da Unimed Araxá responde as principais dúvidas das mulheres

A Insuficiência Ovariana Prematura (IOP) é uma alteração decorrente da perda da atividade ovariana antes dos 40 anos. Caracteriza-se por menstruações irregulares com ciclos longos ou ausentes associadas à redução da capacidade ovariana de produzir esteróides sexuais. Em entrevista, a médica ginecologista e obstetra, Luisa Ganime explica as causas, como é feito o diagnóstico e o tratamento.

Confira:

IOP é a popular menopausa precoce?

O termo Insuficiência Ovariana Prematura não é mesmo utilizado de forma universal. A condição já foi nomeada “menopausa precoce” ou “falência ovariana precoce” ou ainda “falência ovariana prematura”, mas sabe-se que a afecção pode ter evolução longa e variável, com ovulação irregular e imprevisível em 50% dos casos e gravidez em até 5% a 10%. A prevalência de IOP aos 35 anos é 0,5% e, aos 40 anos, aproximadamente 1%. A frequência parece variar com a etnia, sendo mais frequente em mulheres de origem hispânica e afroamericanas e menos em japonesas. A maioria dos casos de IOP é considerada idiopática, ou seja, não tem causa determinada, no entanto, é importante investigar causas subjacentes e doenças associadas.

E quais são, então, as causas conhecidas? 

Temos causas genéticas, causas autoimunes (por exemplo tireoidite de Hashimoto, Lúpus Eritematoso Sistêmico e diabetes mellitus tipo 1), causas iatrogênicas (cirurgias pélvicas); quimioterapia e radioterapia.

Como o diagnóstico de IOP pode ser investigado e confirmado?

O diagnóstico de IOP é baseado na história clínica e pela demonstração de níveis elevados de gonadotrofinas, níveis revistos e estabelecido o diagnóstico de IOP quando FSH > 25 mUI/ mL, em duas dosagens com intervalo superior a 4 semanas, em mulheres abaixo dos 40 anos de idade. Clinicamente, deve ter alteração menstrual tipo oligo/amenorreia, não sendo obrigatório que apresente sintomas de hipoestrogenismo (como, por exemplo, fogachos e ressecamento vaginal)

O que deve ser avaliado no atendimento de uma mulher com IOP?

A avaliação da mulher com IOP requer anamnese e exame físico minuciosos. O histórico pessoal e familiar detalhado pode chamar a atenção para situações associadas a IOP, como doenças autoimunes e causas genéticas. Após excluir a possibilidade de gravidez, as mulheres com ciclos menstruais irregulares (oligomenorreia) ou amenorreia secundária devem ser avaliadas para diagnóstico diferencial com outras alterações menstruais: síndrome dos ovários policísticos, hiperprolactinemia, amenorreia hipotalâmica ou hipofisária (hipogonadotrófica) e doenças tireoidianas.

Que exames são relevantes na investigação da IOP?

Alguns exames têm indicação para confirmação do diagnóstico, enquanto outros são solicitados para investigar a causa da IOP ou para avaliar repercussões do hipoestrogenismo. Dosagens hormonais: FSH (obrigatório, duas dosagens com intervalo de pelo menos 4 semanas com valor > 25 mUI/mL). Para diagnóstico diferencial, os exames abaixo devem ter sua necessidade avaliada de forma individualizada: prolactina, TSH; pesquisa de causas genéticas (sendo mais frequentes nas mulheres com amenorreia primária).

Como é o tratamento?

Os objetivos do tratamento da IOP são reverter os sintomas e reduzir as repercussões do hipoestrogenismo. Embora os sintomas vasomotores (ondas de calor) sejam aparentemente o principal motivo de uso da TH, razões relacionadas à maior morbidade como perda óssea, por exemplo, devem ser orientadas e reforçadas às mulheres. Suporte psicossocial deve ser oferecido às pacientes. Reposição estrogênica é recomendada para manter a saúde óssea e prevenir osteoporose e redução do risco de fraturas. Da mesma forma, o início precoce de terapia de reposição hormonal (TH) e manutenção até a idade habitual da menopausa tem efeito positivo no risco de doença cardiovascular (DCV). A TH tem ainda efeito benéfico na qualidade de vida e na função sexual.

Quais orientações gerais devem fazer parte do atendimento?

Ter estilo de vida saudável, incluindo exercícios físicos, não fumar e manter peso corporal adequado; ingestão adequada de cálcio e vitamina D; avaliação do risco cardiovascular, incluindo aferição da pressão arterial e perfil lipídico; importância da TH, ajustando-se o esquema conforme a resposta clínica e com reavaliação anual.

Como deve ser o acompanhamento de mulheres com IOP?

Não há necessidade de dosagens hormonais periódicas para monitorização do tratamento. Exames para rastreamento de câncer (colo do útero, mama, cólon) devem ser feitos com as mesmas indicações e periodicidade das mulheres sem IOP.

Até quando a TH deve ser mantida?

Recomenda-se que a TH seja mantida até a idade habitual da menopausa, ou seja, por volta dos 50 anos. A continuação do uso deve ser discutida com a mulher, levando-se em consideração suas condições clínicas, presença ou não de sintomas e relação risco-benefício.

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Conferência aborda seis eixos temáticos voltadas para a saúde pública em Araxá

Araxá recebeu a 10ª Conferência Municipal de Saúde no último sábado (2), realizada durante os períodos da manhã e tarde, na Escola Municipal Delfim Moreira. O evento foi aberto à comunidade e abordou o tema “Construindo a Saúde de Araxá”.

A conferência, organizada pelo Conselho Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde, contou com palestras, mesas-redondas e votação de propostas.

Foram tratados seis eixos temáticos:

1 – Atenção Primária: Saúde multidisciplinar e fortalecimento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs);

2 – Prevenção e Promoção em Saúde;

3 – Saúde Mental: os desafios pós pandemia;

4 – Atenção Secundária: meios diagnósticos e assistência farmacêutica;

5 – Urgência e Emergência;

6 – Direito à saúde e o financiamento do SUS: desafios e particularidades.

De acordo com a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Juliana Gonçalves Machado e Silva, as propostas aprovadas vão ser apresentadas à Prefeitura de Araxá para serem executadas dentro do Plano Municipal de Saúde, sendo uma ponte entre as demandas da comunidade junto à Administração Municipal.


Assessoria de Comunicação

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Entenda como funciona o menor marca-passo do mundo, que está em uso no Brasil

Menor marca-passo do mundo já foi implantado em pelo menos seis pacientes no país até o momentoEntre os benefícios do pequeno marca-passo estão a performance do equipamento e a preservação do sistema venosoEntre os benefícios do pequeno marca-passo estão a performance do equipamento e a preservação do sistema venoso

De apenas 20 milímetros de comprimento e com peso menor que 2g, o menor marca-passo do mundo permite um implante minimamente invasivo e a melhora na qualidade de vida.

Pacientes com ritmo cardíaco irregular ou lento, também conhecido como bradicardia, podem precisar de um implante de marca-passo.

A indicação deve ser feita a partir da avaliação do médico cardiologista, de acordo com o contexto clínico de cada indivíduo considerando fatores como a gravidade do distúrbio do ritmo, a presença de sintomas, a expectativa de vida do paciente e a presença de comorbidades.

O batimento do coração em ritmo mais lento pode acontecer por uma falha na origem do impulso elétrico ou na sua condução. Os marca-passos então emitem uma corrente elétrica capaz de controlar e estimular o ritmo cardíaco.

Como funciona a tecnologia

O design minúsculo permite que o implante seja minimamente invasivo. O aparelho é introduzido no organismo dos pacientes por acesso venoso. O resultado da operação não deixa qualquer elevação visível na pele na região acima do coração.

Segundo dados do Censo Mundial de Marca-passos e Desfibriladores, cerca de 300 mil brasileiros utilizam marca-passos no país e aproximadamente 49 mil realizam o implante desse tipo de dispositivo por ano.

Criado pela empresa de tecnologia Medtronic, o dispositivo funciona sem a utilização de cabos-eletrodos, sem os condutores que levam o impulso elétrico. A ausência de eletrodos reduz os riscos de infeção grave que pode ocorrer pelo contato dos cabos com a corrente sanguínea nos aparelhos comuns.

Entre os benefícios do pequeno marca-passo estão a performance do equipamento e a preservação do sistema venoso, responsável por transportar o sangue sem oxigênio de volta para o coração. O equipamento funciona à base de bateria com duração de até 12 anos.Tamanho reduzido do marca-passo / Divulgação

Evolução

Sintomas de tontura, cansaço, perda de desempenho físico, convulsões, desmaios e até perda da consciência são alguns dos sinais que podem indicar bradicardia, com necessidade de implante de marca-passo. A presença dos sintomas indica a necessidade de consulta com um médico cardiologista para investigação especializada.

Para Carlos Eduardo Duarte, cardiologista especializado em estimulação cardíaca da Beneficência Portuguesa (BP) de São Paulo, o dispositivo representa uma grande evolução na área.

“O ser humano nasce com o ritmo normal de 150 batimentos por minuto. Com o passar dos anos, essa frequência costuma cair. Se chegar a menos de 50 batidas por minuto, pode ser indício de bradicardia e merece atenção”, explica Duarte. “No entanto, nem toda braquicardia necessitará de reversão. É preciso considerar a rotina do paciente, se ele é um atleta ou uma pessoa sedentária, para diagnosticar a necessidade de intervenção”, completa.

Com o envelhecimento da população, a tendência é que a necessidade de implantação de marca-passos também aumente.

“A maioria das mortes causadas por diminuição da frequência cardíaca poderiam ser evitadas. Houve uma evolução no processo de implantação de marca-passos. Hoje em dia, já não precisa abrir a caixa torácica e agora dispensará os cabos-eletrodos. O marca-passo não é um vilão, muito pelo contrário, depois de implantado há uma melhora significativa na disposição e qualidade de vida, além de prevenir fatalidades”, diz o médico da BP.

Disponível no Brasil, o menor marca-passo do mundo já foi implantado em pelo menos seis pacientes até o momento. O aparelho também é utilizado em outros países, demonstrando perfil de segurança e baixas taxas de complicações, segundo os especialistas.

Por enquanto, a inovação não está incorporada no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e nem no Sistema Único de Saúde (SUS).

FONTE CNN

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DPOC: doença pulmonar é extremamente frequente, mas muito pouco conhecida

Pneumologista da Unimed Araxá explica as causas, tratamento e dá dicas de prevenção

DPOC é uma sigla que significa Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que é popularmente conhecida como enfisema pulmonar ou bronquite crônica. Ela é a doença pulmonar crônica mais prevalente entre adultos e é a terceira causa de morte de adultos no mundo. “A DPOC representa um grande desafio para a saúde pública tanto em sua prevenção, quanto em seu tratamento. A doença se caracteriza pela obstrução persistente do fluxo aéreo”, explica a pneumologista da Unimed Araxá, Ana Cláudia Martins.

A doença, ainda segundo a médica, é mais comum em pessoas acima dos 50 anos e é causada por inalação de fumaças e poluentes, especialmente associada ao tabagismo ativo e passivo, inalação de fumaça de fogão de lenha, inalação de fumaça em incêndios, além de causas genéticas e infecções. Os sintomas mais comuns são tosse persistente, pigarro e falta de ar. “A gravidade dos sintomas varia com a severidade da doença. Em seu início nem sempre produz sintomas ou produz poucos sintomas. Por ser uma doença lenta e que acomete pessoas mais velhas e muitas delas fumantes, os sintomas inicialmente podem ser interpretados como sendo causados pela idade, sedentarismo e mesmo pelo próprio tabagismo”, alerta.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para que se possa impedir a progressão dessa doença que, em fases avançadas, gera grandes limitações devido à falta de ar, limitando muitas vezes movimentos simples e diários como um banho ou até mesmo o caminhar dentro de casa. “Por isso recomenda-se uma avaliação de pacientes acima dos 50 anos e que tenham histórico de exposição de fumaças. O diagnóstico é realizado através de um exame denominado espirometria”, explica Dra. Ana Cláudia.

Tratamento

A DPOC é uma doença crônica e de caráter irreversível, ou seja, não tem cura, mas tem controle. Quanto mais precoce o diagnóstico e o tratamento, menos impacto na qualidade de vida do paciente. “O tratamento envolve além de medicações específicas, a cessação do tabagismo, vacinas pneumocócicas e influenza, além da vacina do COVID e discute-se atualmente também a vacina contra coqueluche.  Parte importante do tratamento do DPOC é a reabilitação cardiopulmonar, que é um programa que inclui treinamento físico, educação e alteração de comportamento, com a finalidade de melhorar as condições físicas do paciente. Em casos muito avançados, o paciente pode necessitar também de oxigenioterapia suplementar, o que reduz as exacerbações (crises de falta de ar) e melhora a qualidade de vida”, ressalta.

Prevenção

A prevenção dessa doença passa por evitar a exposição a fumaças e, especialmente, evitar o tabagismo. Caso já fume, a interrupção do tabagismo sempre trará benefícios, como impedir ou estabilizar o DPOC, que tem um caráter progressivo. “Com ênfase na prevenção das doenças respiratórias, no dia 31 de maio, foi comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco. Na ocasião, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e a OMS realizaram ações sobre o impacto ambiental dos produtos do cigarro, assim como mantêm a campanha contra a comercialização dos dispositivos eletrônicos para fumar”, finaliza Dra. Ana Cláudia.

A Unimed Araxá

Referência no segmento, a Unimed Araxá tem atualmente 200 médicos cooperados nas mais diversas especialidades e conta com mais de 40 mil beneficiários e 650 empresas contratantes nas cidades de Araxá, Ibiá, Campos Altos, Perdizes, Pedrinópolis, Tapira e Pratinha.

A cooperativa iniciou suas atividades em 11 de maio de 1989 para atender ao anseio da classe médica em proporcionar um atendimento digno e ético aos clientes e ampliar o campo de trabalho dos cooperados. Desde 2017 tem seu hospital próprio, que conta com o que há de mais moderno e eficiente na área e que também integra um Centro de Diagnóstico por Imagens e um moderno laboratório de análises clínicas. Mais recentemente inaugurou nas mesmas dependências um moderno Centro de Oncologia. O setor oferece estrutura de quimioterapia para tumores sólidos e tumores do sangue.

Em sua Clínica Multidisciplinar oferece atendimento exclusivo de profissionais como psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Junto ao prédio central, oferece ainda equipe integrada e programas de saúde voltados à melhoria de qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção de doenças no Espaço Viver Bem.

A rede credenciada de serviços é composta ainda por seis hospitais, 15 laboratórios, 33 clínicas, além de aproximadamente 300 colaboradores de forma direta. 

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Após frente fria, temperaturas sobem a partir de terça-feira (28) no Sudeste

À CNN Rádio, Noele Brito, meteorologista da Climatempo, afirmou que não há previsão de chuva no Sul e SudesteTempo será estável e seco no SudesteTempo será estável e seco no SudesteRovena Rosa/Agência Brasil

Após a passagem de uma frente fria, as temperaturas voltam a subir a partir de terça-feira (28), segundo explicou a meteorologista da Climatempo, Noele Brito.

“A partir de amanhã em São Paulo, por exemplo, a temperatura se eleva, e chega à casa dos 25 graus, quem está na rua já sente um calorzinho, assim como no Centro-Oeste, Norte e Nordeste, que seguirão com os termômetros elevados”, disse, à CNN Rádio.

No Sul e Sudeste, uma massa de ar seco inibe a chuva, e o tempo seguirá seco e aberto para Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

De acordo com Noele, o centro-sul do Rio Grande do Sul pode ter condição de chuvas esparsas, e a temperatura não chega a 20 graus.

“O Centro-Oeste, também sob a influência de sistema de alta pressão, segue com ar bem seco e temperaturas elevadas.”

Na Região Norte, a meteorologista explica que a quantidade de chuvas diminuiu bastante, apenas Roraima tem condições de pancadas mais fortes, assim como partes da Amazônia.

FONTE CNN

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Entenda os impactos de dormir com seu animal de estimação

Especialistas explicam vantagens e desvantagens para os animais e seus donos de compartilhar o quarto — ou a camaLong haired dachshund sleeping in bed with his MomLong haired dachshund sleeping in bed with his MomGetty Images

Na busca por um sono melhor, muitas pessoas perguntam-se se devem dividir a cama com um animal de estimação. Antes de chegarmos a isso, porém, é importante  parar e refletir sobre o outro lado dessa questão: dormir com você é bom para o seu animal de estimação?

“Adoro inverter a questão”, afirmou a veterinária-chefe da Comunidade Veterinária da América do Norte, Dana Varble. “Em geral, é muito bom que os animais durmam com seus tutores.”

Animais de estimação que compartilham a cama com um humano tendem a ter um “nível de confiança mais alto e um vínculo mais estreito com os humanos que estão em suas vidas. É uma grande demonstração de confiança da parte deles”, disse Varble.

“Cães e gatos que estão mais intimamente ligados aos seus humanos obtêm benefícios adicionais para a saúde, incluindo aumentos nos neurotransmissores benéficos como a oxitocina e a dopamina, os hormônios do bem-estar”, acrescentou ela.

São apenas os cães e os gatos que se beneficiam de ter parceiros de cama humanos? Sim, disse Varble, com “muito, muito poucas exceções”.

“Tenho um dono que tem um porco meticulosamente treinado que dorme ao pé da cama”, disse ela. “É um porco doméstico chamado Norbert — porcos são quase como cachorros porque são muito sociáveis.”

Prós e contras para os humanos

Com este assunto importante resolvido, vamos voltar para os humanos — é bom para o dono dormir com um animal de estimação? Os especialistas tradicionalmente dizem que não, porque você pode não conseguir ter um sono de qualidade.

“Os animais podem mover-se, latir e interromper o sono. O sono em cães (e gatos) não é contínuo e eles inevitavelmente vão se levantar e caminhar na cama, pisando nas pessoas. Toda essa atividade levará à fragmentação do sono”, disse Vsevolod Polotsky, diretor de investigação do sono e professor do departamento de medicina da Escola de Medicina da Universidade de Johns Hopkins.

Esses “microdespertares”, que podem acontecer sem que se tenha consciência deles, “são perturbadores porque o tiram do sono profundo”, disse Kristen Knutson, professora associada de neurologia e medicina preventiva da Escola de Medicina Feinberg da Universidade de Northwestern. “Eles têm sido associados à libertação do hormônio do stress, o cortisol, que pode tornar o sono ainda pior.”

Isso pode ser verdade para muitos humanos, mas estudos recentes mostraram que animais de estimação no quarto podem ser benéficos para alguns de nós.

“Pessoas com depressão ou ansiedade podem se beneficiar de ter o seu animal de estimação na cama, porque o animal é uma grande almofada, um grande cobertor, e podem sentir que aquela criatura peluda e fofinha diminui a sua ansiedade”, disse o especialista em sono Raj Dasgupta, professor assistente de medicina clínica na Keck School of Medicine da Universidade da Califórnia do Sul.

Dados recolhidos em 2017 pelo Centro de Medicina do Sono da Clínica Mayo em Phoenix revelaram que mais da metade dos donos de animais vistos na clínica permitiam que os seus animais dormissem no quarto — e a maioria considerou o seu animal de estimação “discreto ou, em algumas casos, até benéfico para o sono”.

Cerca de 20%, no entanto, acreditam que os seus amigos peludos pioram seu sono.

Outro estudo de 2017 colocou rastreadores de sono em cães e nos seus donos para medir a qualidade do repouso de ambos. Pessoas que tinham os cães nos seus quartos tiveram uma noite de sono decente (e os cães também), descobriu a equipa de investigação.

No entanto, a qualidade do sono diminuiu quando as pessoas moveram os seus cães do chão para a cama.

As crianças também podem beneficiar de dormir com um animal de estimação. Um estudo de 2021 pediu a adolescentes com idades entre 13 e 17 anos para usarem rastreadores de sono por duas semanas e depois passassem por um teste de sono de última geração. Cerca de um terço das crianças dormia com um animal de estimação, observou o estudo, o que não pareceu afetar a qualidade de seu descanso.

“Na verdade, pessoas que dormiam juntos com frequência mostraram perfis de sono semelhantes aos daqueles que nunca dormiram com os animais de estimação”, escreveram os autores.

“Tudo isso sugere que ter animais de estimação na cama ou no quarto não é necessariamente mau”, disse Bhanu Prakash Kolla, especialista em medicina do sono do Centro de Medicina do Sono da Clínica Mayo em Rochester, no Minnesota.

“Pode haver um conforto psicológico significativo por ter seu animal de estimação por perto, o que pode ajudar a iniciar e a manter o sono”, disse Kolla.

“No entanto, se os pacientes relatam que o movimento ou outras atividades do animal de estimação são perturbadoras para o seu sono, então aconselhamo-las a procurar soluções alternativas para o animal à noite e ver se isso ajuda com seu sono”, acrescentou.

Uma configuração para o sucesso

Dormir junto com o seu animal de estimação tem muito a ver com o quão profundamente você e o seu animal de estimação dormem, diz o psicólogo clínico e especialista em sono Michael Breus, autor de “Good Night: The Sleep Doctor’s 4-Week Program to Better Sleep and Better Health” (numa tradução livre, “Boa noite: o Programa de Quatro Semanas do Médico do Sono para Dormir Melhor e Melhorar a sua Saúde”.

“Os cães costumam ser bons para uma noite inteira, mas os gatos podem ser muito noturnos”, disse Breus, acrescentando ainda outro fator. “É o quanto vocês os dois se movem, já que o movimento do animal pode acordar o humano e vice-versa”.

Os animais de estimação, assim como as pessoas, também podem roncar e interromper o sono, portanto, tenha isso em consideração, disse Breus. Cães e gatos pequenos geralmente gostam de se aninhar sob as cobertas com os seus donos, mas isso pode aumentar a temperatura do corpo e atrapalhar o sono (a melhor temperatura para dormir é um pouco fria, a 18,3 graus Celsius).

Se está pensando em levar seu bebê de pelos para a cama, Breus sugere que experimente por algumas noites para não condicionar o seu animal de estimação antes de decidir se é bom para você.

Alguns de nós devem abster-se

Apesar da nova ciência, muitos de nós ainda precisamos de pensar duas vezes antes de colocar os nossos cães, gatos ou porcos domésticos nas nossas camas.

“É particularmente prejudicial para pessoas com insônias ou pacientes com outros distúrbios do sono — pacientes com fases do sono atrasadas (noctívagos) ou mesmo para pessoas com apneia do sono, que acordam da interrupção da respiração e não conseguem voltar a dormir”, disse Polotsky.

Até 30% do público norte-americano sofre de insônias, e pelo menos 25 milhões de adultos sofrem de apneia obstrutiva do sono, de acordo com a Academia Americana de Medicina do Sono.

“Pessoas com insônias são as mais suscetíveis”, disse Polotsky. “Dormir junto com os animais de estimação não predispõe ou precipita a insônia necessariamente, mas pode perpetuá-la.”

Sempre que os seus ciclos de sono são interrompidos, isso perturba a capacidade do cérebro de se reparar a um nível celular, de consolidar memórias, armazenar novas informações e preparar o corpo para um desempenho ideal.

O “ponto ideal” para um descanso adequado é quando se consegue dormir continuamente durante os quatro estágios do sono, entre quatro a seis vezes por noite. Como cada ciclo dura cerca de 90 minutos, a maioria das pessoas precisa de sete a oito horas de sono relativamente ininterrupto para atingir esse objetivo.

A falta crônica de descanso sólido, portanto, afeta a sua capacidade de prestar atenção, aprender coisas novas, ser criativo, resolver problemas e tomar decisões.

Fica ainda mais nebuloso: estudos descobriram que pessoas que têm despertares noturnos frequentes correm alto risco de desenvolver demência ou de morrer mais cedo de qualquer causa à medida que envelhecem.

Problemas respiratórios

Há outra razão pela qual ficar aconchegado com animais de estimação a noite toda pode não ser tão bom para a sua saúde. Se é um dos milhões de pessoas que sofrem de asma, alergia ou doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), dormir com uma bola de pelos pode tornar-se um pesadelo.

“Os meus pacientes com asma ou DPOC dizem sempre: ‘doutor, não se preocupe, o meu cachorro não solta pelos’”, conta Dasgupta, que também é pneumologista.

“E eu lhes digo: ‘Sim, mas lembre-se, os alergênicos estão na saliva, não estão na pele do cachorro. Então, ficará exposto aos alergênicos por oito horas à noite e ficará com os olhos lacrimejantes e o nariz entupido. Isto, juntamente com o movimento do animal, pode muito bem impedir que durma bem’”.

Alguns animais de estimação não devem se juntar à cama da família “obviamente, cachorros ou cães jovens que estão trabalhando com problemas de comportamento — pode não ser bom para eles dormirem com você”, disse Varble. “Se você tem um cachorro com ansiedade, ensinamos que os canis são um espaço seguro.”

“Canis fazem com que eles sintam que precisam apenas ‘se proteger’ de um ângulo. Queremos ensiná-los que existe um lugar seguro em sua casa”, disse ela.

E há alguns animais de estimação, disse Varble, que você nunca deve convidar para a cama para comer.

“Eu trabalho com animais de estimação exóticos e muitos deles têm requisitos de saúde e segurança muito específicos, incluindo estar em um recinto fechado”, disse Varble.

“Então, embora eu conheça pessoas que são muito próximas de seus furões e suas cobaias, eles precisam estar em seu recinto para sua saúde à noite. Esses não são animais que gostaríamos de ter na cama conosco.”

fonte CNN

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Planos de saúde devem cobrir todo tratamento de autismo, diz ANS

Métodos e técnicas indicados pelo médico terão cobertura obrigatória pelos planos de saúde a partir de 1º de julho

A partir de 1º de julho de 2022, será obrigatória a cobertura

A partir de 1º de julho de 2022, será obrigatória a cobertura

MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aprovou nesta quinta-feira (23) a ampliação das regras de cobertura assistencial para usuários de planos de saúde com transtornos globais do desenvolvimento, entre os quais está incluído o transtorno do espectro autista.

Dessa forma, a partir de 1º de julho de 2022 será obrigatória a cobertura de quaisquer métodos ou técnicas indicados pelo médico assistente para o tratamento do paciente que tenha um dos transtornos enquadrados na CID F84, conforme a Classificação Internacional de Doenças.

A normativa também ajustou o rol de procedimentos cobertos para que as sessões ilimitadas com fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas englobem todos os transtornos globais de desenvolvimentos.

“Considerando o princípio da igualdade, decidimos estabelecer a obrigatoriedade da cobertura dos diferentes métodos ou terapias não apenas para pacientes com TEA, mas para usuários de planos de saúde diagnosticados com qualquer transtorno enquadrado como transtorno global do desenvolvimento”, explica o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.

O que são os transtornos globais do desenvolvimento?

O transtorno global do desenvolvimento é caracterizado por um conjunto de condições que geram dificuldades de comunicação e de comportamento, prejudicando a interação dos pacientes com outras pessoas e o enfrentamento de situações cotidianas.

De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), são considerados transtornos globais do desenvolvimento:

• Autismo infantil (CID 10 – F84.0)
• Autismo atípico (CID 10 – F84.1)
• Síndrome de Rett (CID 10 – F84.2)
• Outro transtorno desintegrativo da infância (CID 10 – F84.3)
• Transtorno com hipercinesia associada a retardo mental e a movimentos estereotipados (CID 10 – F84.4)
• Síndrome de Asperger (CID 10 – F84.5)
• Outros transtornos globais do desenvolvimento (CID 10 – F84.8)
• Transtornos globais não especificados do desenvolvimento (CID 10 – F84.9)

Existem variadas formas de abordagem dos transtornos globais do desenvolvimento, desde as individuais realizadas por profissionais treinados em uma área específica até as compostas de atendimentos multidisciplinares.

Entre elas estão o Modelo Applied Behavior Analysis (ABA), o Modelo Denver de Intervenção Precoce (DENVER ou ESDM), a Integração Sensorial, a Comunicação Alternativa e Suplementar ou Picture Exchange Communication System (PECS). A escolha do método mais adequado deve ser feita pela equipe de profissionais de saúde assistente junto com a família do paciente.

FONTE R7