Medicamentos

Prefeitura de Araxá descentraliza fornecimento de medicamentos de alto custo

A descentralização do fornecimento de medicamentos de alto custo do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) irá agilizar a entrega desses remédios a quem mais precisa em Araxá.

Os medicamentos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são organizados de acordo com a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, que classifica os medicamentos em três categorias distintas: Básico, Estratégico e Especializado.

A coordenadora da Farmácia Municipal de Araxá, Maria Paula Di Mambro, explica que os medicamentos do CEAF são utilizados contra doenças que configuram problemas de saúde pública, com impacto socioeconômico, e disponibilizados diretamente pelo Ministério da Saúde ao Estado de Minas Gerais, que por sua vez faz o repasse aos municípios.

“São medicamentos pré-selecionados pelo Estado e oferecidos através de processos. Geralmente são de alto custo, a partir de R$ 100, podendo chegar a R$ 2 mil, e que os pacientes retiram gratuitamente na Farmácia Municipal”, explica.

Atualmente, em Araxá, cerca de 1.000 pacientes são beneficiados com esses medicamentos. De acordo com ela, até então, os fármacos eram enviados para a Superintendência Regional da Saúde (SRS) em Uberaba e duas vezes na semana uma funcionária buscava esses medicamentos no município vizinho.

“Com a adesão de Araxá à Política de Descentralização do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (PDCEAF), o município irá buscar de uma só vez todos os medicamentos fornecidos para um mês de tratamento, evitando a espera por parte de pacientes atendidos pelo CEAF na Farmácia Municipal”, explica.

Entre as vantagens estão, o aumento da acessibilidade e comodidade na obtenção dos medicamentos especializados, economia com transporte dos fármacos da SRS em Uberaba até Araxá (que agora passa de duas vezes na semana a uma vez ao mês) e melhoria da assistência prestada ao usuário.

Assessoria de Comunicação

Castracao

2ª etapa do mutirão CastraAção acontece de 9 a 17 de junho; cadastramento está aberto

Ferramenta importante no controle reprodutivo de animais, a Prefeitura de Araxá realiza mais um mutirão de castração de cães e gatos na cidade de 9 a 17 de junho, por meio do mutirão CastraAção. A expectativa é que o Castramóvel realize cerca de 800 procedimentos nos animais de ambos os sexos de forma gratuita. O objetivo é dar atendimento veterinário a cães e gatos de rua e a donos que não podem pagar pelo serviço.

O Castramóvel oferece uma estrutura completa com todos os equipamentos necessários para o funcionamento, como ala para atendimento, sala para pré e pós-operatório, espaço para cirurgia e descanso, além de profissionais especializados para o procedimento. Nesta etapa serão priorizado cães de rua e rural.

De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde, Leninha Severo, a castração é uma forma de controlar a população de animais abandonados, visto que esses animais são, geralmente, fruto de ninhadas indesejadas.  “A ação é realizada com muito zelo, amor e carinho. O procedimento é seguro, minimamente invasivo e rápido. O animalzinho já sai com a roupa de proteção, microchipado e medicado com todos os remédios para a sua boa recuperação pós-operatória”, explica.

Para fazer o cadastro, o interessado deve levar até se dirigir ao Departamento de Vigilância Ambiental – Zoonoses (Av. Rosália Isaura de Araújo, s/n – Centro Administrativo) os documentos originais e cópia do CPF, documento oficial com foto (RG ou CNH) e mais o comprovante de renda de todos da família ou a ficha de resumo do CadÚnico – que pode ser baixada através do aplicativo “Meu CadÚnico” ou impressa nos Núcleos de Convivência da Secretaria Municipal de Ação Social.

O contato da Vigilância Ambiental é o (34) 3691-7120.

Castração no Itaipu

Outra ação definida pela Vigilância Ambiental é a castração gratuita de cães e gatos no Distrito do Itaipu, nos dias 18 e 19 de junho, contemplando 160 animais.


Assessoria de Comunicação

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Quarta dose para pessoas acima de 50 anos chega em momento de alta dos casos de covid

Especialistas destacam a importância da dose de reforço na imunização contra a doença

Pelo menos cinco capitais do país e o Distrito Federal já aplicam a 4ª dose da vacina contra a covid-19 em pessoas acima de 50 anos. O Ministério da Saúde orientou, esta semana, a ampliação da faixa etária, para todo o Brasil. Especialistas destacam importância da dose de reforço.

FONTE R7

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Depressão infantojuvenil: mães falam da luta diária e da superação ao enfrentar depressão dos filhos

Ataques de raiva, cortes no braço, mudanças de comportamento. Esses foram alguns dos sinais que serviram de alerta para mães de BH no diagnóstico da depressão dos filhos.

Mãe de menino de 10 anos relata como é a luta contra depressão do filho em BH — Foto: Arquivo pessoal

Depressão infantil. Embora seja um assunto pouco falado, especialistas alertam que os diagnósticos da doença em crianças e adolescentes são mais comuns do que a gente pensa.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de depressão em crianças entre 6 e 12 anos aumentou de 4,5% para 8% nos últimos 10 anos, em todo o mundo. O crescimento alarmante leva a outra consequência: o aumento dos suicídios.

Para abordar o tema, o g1 Minas ouviu relatos de três mães que enfrentam a luta no tratamento da depressão dos filhos, duas crianças de 10 anos e uma adolescente de 15, e que pediram para não ter os nomes divulgados. Veja a seguir.

‘Ele estava se machucando de propósito’

O rosto vermelho de tanta ira, explosões de raiva e agressividade fizeram com que os pais de um menino de 10 anos, morador do bairro Cidade Nova, Região Nordeste de Belo Horizonte, não reconhecessem o filho que sempre foi calmo e amoroso.

Esses sinais foram a “ponta do iceberg” para que eles desconfiassem que havia algo de errado com a criança. No entanto, no início da mudança de comportamento, a mãe achou que o motivo era a volta às aulas presenciais e a alteração na rotina.

“Eu fiquei com eles em casa o máximo de tempo possível, mas, quando retornei para o presencial, os meus filhos também retornaram para a escola. Ele não queria voltar, queria ficar comigo o dia todo, e achamos que era isso”, disse a jornalista de 38 anos.

Dias depois, ela percebeu cortes no braço do filho caçula.

“Meu coração ficou apertado porque na hora eu soube que ele estava se machucando de propósito. Acabei negando isso pra mim mesma, mas, em uma consulta de rotina com o pediatra, ele viu e me pediu para procurar um psicólogo para dar uma olhada na situação”, contou.

Mãe e filho lutam contra a depressão do menino de 10 anos em BH  — Foto: Arquivo pessoal

Mãe e filho lutam contra a depressão do menino de 10 anos em BH — Foto: Arquivo pessoal

O pequeno começou a fazer terapia e a profissional indicou que a família procurasse um psiquiatra.

“Hoje em dia, fazemos controle com os dois profissionais semanalmente. Ele está medicado, meu marido demorou muito para aceitar, era contra medicação, mas, hoje, vendo que ele apresentou melhora, que não teve mais crise de raiva nem de violência, ele percebeu que é necessário. Meu filho agora anda pela casa cantando, dançando, contando piada, não teve mais nenhuma explosão de raiva nem se machucou mais”, contou.

O alívio por estar tudo indo bem não anula o alerta diário.

“Eu estou aliviada e feliz, mas sempre atenta e vigilante porque sei que essa é uma doença complicada e tem muito tabu ainda. Eu converso com mães que estão passando pela mesma situação. É muito grave. A gente tem que tratar depressão como a doença que ela é”, disse a mãe.

Menino de 10 anos se recupera da depressão com ajuda de terapia em BH — Foto: Arquivo pessoal

‘Parecia ser indolência juvenil, rebeldia, preguiça’

Depressão não cabia na cabeça nem na casa de uma escritora moradora da Região Nordeste de Belo Horizonte. Com três filhos, era inimaginável que um deles poderia ter essa doença.

Mas a caçula, hoje com 15 anos, foi diagnosticada. Os pais descobriram após a menina e outros colegas publicarem nas redes sociais automutilações.

“Os primeiros sinais foram quando ela tinha 11 anos. Ela começou a se cortar e usar blusas de manga comprida para esconder as marcas. A escola nos avisou. Conversamos muito com ela e, na época, achamos que era para chamar nossa atenção, não cabia na nossa cabeça que era sintoma de doença. Achava que depressão não atingia jovens”, disse a mãe, de 52 anos.

A escritora contou que, enquanto ela e o marido lidavam com a resistência de acreditarem que seria algo patológico, a filha continuava com problemas na escola, sono excessivo e notas baixas.

“Ela continuava não entregando para-casa [tarefa], com muitos problemas com professores, parecia ser indolência juvenil, rebeldia, preguiça, não havia relacionamento entre os colegas e professores. Aí, veio a pandemia e tudo piorou. Nada fazia muito sentido, era muito diferente da menina que eu conhecia”, contou.

Só depois de estudar muito o assunto e conversar com médicos, a mãe entendeu que a filha estava em depressão. O próximo desafio era convencer a filha a procurar ajuda profissional. “Ela tinha que entender que ela estava doente, não adiantava forçar”.

A belo-horizontina disse que, durante o processo, ela se separou do pai da filha.

“Já tinha entendido que minha filha estava doente, ela entendeu também e aceitou ajuda médica. A situação estava bem complexa, ela disse para o psiquiatra, na minha frente, que não queria mais viver, que a vida não tinha mais graça para ela. Foi aí que a médica entrou com medicação, que era vital”, contou.

A medicação era dosada de acordo com o humor da adolescente.

“Foi muito difícil entender o processo, uma ‘quase criança’ entrando na vida de jovem entender que teria que reportar todas as reações do remédio, era muito difícil esse processo do tratamento. Nesse processo, ela tentou suicídio. Além da dor de quase perdê-la, além de tudo, tinha o julgamento de terceiros”.

A dor de uma filha atinge a família toda.

“Eu tive que intensificar minha terapia para entender o que minha filha estava passando. Eu me sentia arrasada, eu me sentia incompetente como mãe. Como eu podia ter permitido que minha filha tivesse depressão? Como não vi os sinais iniciais? E me senti culpada, ainda mais por estar em processo de separação. Uma culpa mesmo, só depois entendi que não adiantava essa culpa, tive que olhar para frente”, disse a escritora.

Além de ver a filha sofrendo, a mãe precisou enfrentar preconceito e o tabu que margeiam a doença.

“Ela ainda enfrenta preconceito explícito, às vezes de forma implícita, a gente percebe. Falo de pessoas conhecidas e do sistema de saúde também, que não está preparado para lidar com jovens com essa doença. Alguns médicos de outras especialidades já debocharam dela quando viram o nome da medicação”, contou.

A mãe disse também que, aliado ao acompanhamento médico e aos medicamentos, o que ajudou a filha a entender o que estava acontecendo foi o diálogo em casa.

“Ela tem uma doença crônica e grave. A gente fala pra ela que antes de ficar mal ela precisa gritar por ajuda. É o que eu falo com ela sempre. Houve uma aproximação muito grande entre os membros da família. Há diálogo, a gente fala sobre a doença para que ela aprenda a se proteger. Meu sonho é que ela se fortaleça e que possa caminhar com suas próprias pernas porque eu não estarei aqui para sempre”.

A adolescente segue no tratamento e já apresentou melhoras tanto no convívio familiar quanto no desempenho da escola. E ela faz planos.

“Hoje ela está bem melhor que há três, quatro meses. Continua medicada, na terapia, e o que mais me chama atenção é que ela tem sonhos, planos para futuro, faculdade, viagem, e fazer planos é querer estar viva. Às vezes, o humor cai muito, quer abraço, quer ficar junto, a gente chora junto. Eu diria que estamos muito melhor que estávamos quando não sabíamos o que ela estava vivendo. Estamos tratando uma doença que ameaça a vida dela e a nossa, mas com muita esperança”, contou a mãe.

‘Trancamos os armários de casa’

A enfermeira de 42 anos conta como foi descobrir a depressão da filha de 10 em BH. — Foto: Arquivo pessoal

A enfermeira de 42 anos conta como foi descobrir a depressão da filha de 10 em BH. — Foto: Arquivo pessoal

Sentadas no chão do quarto, a enfermeira de 42 anos ouviu as piores palavras que uma mãe pode ouvir vindas de uma filha: “Não quero mais viver”.

Foi essa declaração que a filha dela de 10 anos disse, aos prantos, em uma noite de dezembro de 2021. Nesta mesma noite, a menina assumiu que pensou em acabar com a própria vida.

“Ela me chamou chorando, dizendo que não queria mais viver. Me disse que pensava em tomar remédio que tinha no armário do banheiro chegou a pegar o medicamento, mas não teve coragem de prosseguir”, contou a mãe.

A enfermeira disse que após o desabafo da filha eles procuraram ajuda médica e ela passou a dormir com a filha.

“Me senti morta por dentro. Impotente, uma péssima mãe, eu chorava o dia todo, mas não na frente dela. Eu e meu marido chorávamos à noite e quando íamos trabalhar, com medo mesmo. Passei a dormir com ela até a medicação fazer efeito, até hoje ela não fica sozinha nem por um minuto. Trancamos todos os armários de casa. Tudo trancado”, disse.

Atualmente, a menina está tomando medicamento e fazendo terapia. A mãe contou que só depois da medicação é que ela percebeu o quão triste ela estava antes do diagnóstico.

“Me sinto ainda péssima por não ter notado os sinais, por não ter percebido nada. Mas sei que estou fazendo o meu melhor e que tenho uma filha maravilhosa que confiou em mim e pediu ajuda”, disse.

Orientações aos pais

Veja algumas dicas da Sociedade Brasileira de Pediatria para ajudar os pais a lidar com os problemas emocionais dos filhos:

  • Diante dos sinais de alerta, oferecer uma rede de apoio familiar é indispensável para garantir o bem-estar das crianças e adolescentes.
  • Valide o sentimento que a criança demonstra, diga: “O que foi? Estou te vendo e te ouvindo”.
  • Deixe a criança à vontade para falar do que está incomodando.
  • Mantenha a rotina da casa, os horários de sono, de despertar, de alimentação, de obrigações e de lazer.
  • Incentive o contato com os amigos por meios seguros e monitorados.
  • Regule o tempo de tela e uso de eletrônicos, não ultrapassando as horas recomendadas.
  • Observe o comportamento, identificando os sinais de alerta.
  • Demonstre empatia.
  • Incentive valores familiares.
  • Programe atividades juntos, seja criativo, evite o tédio.
  • Procure ajuda profissional, preventiva, caso identifique uma situação de risco.
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Médico brasileiro recebe prêmio considerado “Oscar” da oncologia por inovação

Terapia que utiliza altas doses de testosterona associadas a uma medicação contribui para o tratamento e qualidade de vida de pacientes com câncer de próstataOncologista Pedro Henrique Isaacsson Velho, líder de pesquisa premiadaOncologista Pedro Henrique Isaacsson Velho, líder de pesquisa premiadaFoto: Leonardo Lenskij/Hospital Moinhos de Vento

Um estudo brasileiro desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Moinhos, com a participação da Johns Hopkins Medicine International, busca avaliar uma nova forma de tratamento para o câncer de próstata.

O método, chamado terapia androgênica bipolar, consiste em altas doses de testosterona associadas a uma medicação já aprovada para câncer de próstata, o Radium-223. Tratamentos semelhantes à nova terapia foram utilizados em cerca de 40 pacientes do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Os resultados preliminares promissores levaram ao reconhecimento da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, que concedeu o prêmio Career Development, ao médico oncologista Pedro Henrique Isaacsson Velho, 36.

O prêmio é considerado o Oscar da oncologia e reconhece os profissionais que mais se destacam em suas áreas com pesquisas desenvolvidas para melhorar a experiência e o tratamento do paciente.

Em entrevista à CNN, o médico, que atua como chefe do Instituto de Pesquisa Moinhos, ressaltou que é gratificante estar ao lado de outras iniciativas lideradas por instituições que são referência mundial.

“Esse é um prêmio que tem 30 anos e, pela primeira vez, um hospital brasileiro foi selecionado. São 20 projetos selecionados que receberão 200 mil dólares”, conta. Os recursos serão destinados ao Hospital Moinhos de Vento para serem investidos em projetos de pesquisa em câncer de próstata.

Segundo o especialista, a terapia utilizada no projeto tem como objetivo tratar a doença ao mesmo tempo em que devolve a qualidade de vida ao paciente. No entanto, destaca o médico, o uso de testosterona contra o câncer de próstata deve ser utilizado somente dentro dos protocolos clínicos da pesquisa e não de maneira indiscriminada.

“Nosso projeto devolve níveis de testosterona altos ao paciente de forma a tratar a doença e também melhorar a qualidade de vida. É uma linha de pesquisa que já temos com alguns projetos em andamento em que investimos nessa terapia com testosterona sozinha ou em combinação com outra terapias. No caso deste estudo premiado, a testosterona é usada em conjunto com uma terapia chamada Radium 223, um radiofármaco, aprovada para câncer de próstata”, explica.

Em junho, os pesquisadores devem dar início à fase de recrutamento de pacientes no Brasil e nos Estados Unidos. Ao todo, serão cerca de 50 pessoas diagnosticadas com câncer de próstata com apresentação de metástase, que é o espalhamento da doença para outras partes do organismo.

“É uma pesquisa muito promissora para pacientes com câncer de próstata. Podemos regredir o câncer e melhorar a qualidade de vida das pessoas, devolvendo e aumentando a testosterona dos pacientes e proporcionando menos efeitos adversos da hormonioterapia como fadiga, disfunção erétil, risco de fraturas, entre outros”, destacou Pedro.

A cerimônia de entrega do prêmio acontecerá neste sábado (4), durante a Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago, nos Estados Unidos. Segundo a entidade organizadora, o evento reúne anualmente mais de 40 mil profissionais de todo o mundo.

FONTE CNN

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Prefeitura de Araxá lança Programa de Combate à Pobreza Menstrual para alunas da rede municipal

A Secretaria Municipal de Educação lançou, nesta quinta-feira (2), o Projeto Dignidade Menstrual. O evento ocorreu na Escola Municipal Professora Leonilda Montandon (Caic) e reuniu profissionais da área educacional e cerca de 80 alunas entre 10 e 14 anos.

O encontro contou com a presença do prefeito Robson Magela e da secretária Municipal de Educação, Zulma Moreira. Eles falaram sobre a ação e a sua importância na vida de tantas meninas. O programa atende todas as alunas da rede municipal de ensino durante todo o ano letivo. Os kits estão disponíveis nas escolas e são repassados gratuitamente às alunas nos momentos necessários.

Segundo a secretária Zulma, as alunas vão conhecer todo o fundamento do projeto. Os educadores irão trabalhar sobre a questão da higiene pessoal e a escola será aliada das meninas no período menstrual, através das professoras e diretoras. “As alunas não precisarão faltar mais às aulas pela escassez de absorvente em casa. A atual administração está priorizando a educação em todos os aspectos. Isso é cuidado e respeito com essa parte da população que sempre terá nossa atenção”, diz.

O prefeito Robson Magela aproveitou a oportunidade para parabenizar o trabalho de excelência que está sendo realizado em prol da educação de Araxá e anunciou a reforma do Caic. “A comunidade merece e vai receber uma nova escola. A gestão atual sempre irá abraçar a educação e todas as causas que envolvem crianças e adolescentes, como o Projeto Dignidade Menstrual. É um ciclo normal na vida de inúmeras meninas e a prefeitura está sendo parceira delas neste momento”, destaca Robson.  


Assessoria de Comunicação

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Velocidade com que você caminha pode indicar demência

Estudo com quase 17 mil idosos mostra que quem anda 5% mais devagar a cada ano e apresenta sinais de declínio cognitivo tem probabilidade de desenvolver demênciaEstudos descobriram que o exercício aeróbico aumenta o tamanho do hipocampo, ampliando alguns aspectos da memóriaEstudos descobriram que o exercício aeróbico aumenta o tamanho do hipocampo, ampliando alguns aspectos da memóriaMarcos Santos/USP Imagens

Sandee LaMotteda CNN

Uma caminhada mais lenta à medida que envelhecemos sempre foi um sinal de alerta de crescente fragilidade que pode levar a quedas e outras deficiências, dizem os especialistas. Pesquisas emergentes em pequenos grupos de idosos também descobriram que uma caminhada mais lenta de ano para ano pode ser um sinal precoce de declínio cognitivo.

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Isso pode ser devido ao encolhimento do hipocampo direito, que é a parte do cérebro associada à memória, de acordo com estudos.

Mas nem todos os sinais de declínio cognitivo predizem demência posterior –apenas 10% a 20% das pessoas com 65 anos ou mais com comprometimento cognitivo leve (CCL) desenvolvem demência no próximo ano, de acordo com o Instituto Nacional do Envelhecimento. “Em muitos casos, os sintomas do CCL podem permanecer os mesmos ou até melhorar”, afirma o instituto.

Agora, um grande e novo estudo com quase 17 mil adultos com mais de 65 anos descobriu que pessoas que andam cerca de 5% mais devagar a cada ano, ao mesmo tempo que exibem sinais de processamento mental mais lento, têm maior probabilidade de desenvolver demência. O estudo foi publicado terça-feira (31) na revista online JAMA Network Open.

“Esses resultados destacam a importância da velocidade que andamos na avaliação do risco de demência”, escreveu a autora correspondente Taya Collyer, pesquisadora da Peninsula Clinical School da Monash University, em Victoria, na Austrália.

‘Declínio duplo’ tem maior risco

O novo estudo acompanhou por sete anos um grupo de americanos com mais de 65 anos e outro de australianos com mais de 70. A cada dois anos, as pessoas no estudo foram convidadas a fazer testes cognitivos que mediam o declínio cognitivo geral, memória, velocidade de processamento e fluência verbal.

Duas vezes a cada biênio, os participantes também foram solicitados a caminhar 3 metros. Os resultados foram, então, calculados para determinar a marcha típica da pessoa.

No fim do estudo, os pesquisadores descobriram que o maior risco de demência era em casos de “declínio duplo”, ou seja, pessoas que não apenas andavam mais lentamente, mas também mostravam alguns sinais de declínio cognitivo, afirmou Joe Verghese, professor de geriatria e neurologia no Albert Einstein College of Medicine, no Bronx, em Nova York, que não esteve envolvido no estudo.

“Além disso, aqueles com declínio duplo tiveram um risco maior de demência do que aqueles com apenas marcha reduzida ou apenas declínio cognitivo separadamente”, escreveu Verghese em um editorial publicado na terça-feira na revista JAMA.

Uma dupla associação entre a velocidade de caminhada e o declínio da memória é preditiva de demência posterior, segundo uma meta-análise de 2020 feita com quase 9.000 adultos americanos.

No entanto, apesar dessas descobertas, “a disfunção da marcha não foi considerada uma característica clínica precoce em pacientes com doença de Alzheimer”, escreveu Verghese.

Exercícios podem ajudar

Há coisas que podemos fazer à medida que envelhecemos para reverter o encolhimento do cérebro que acompanha o envelhecimento típico. Estudos descobriram que o exercício aeróbico aumenta o tamanho do hipocampo, ampliando alguns aspectos da memória.

Enterrado no lobo temporal do cérebro, o hipocampo é um órgão de formato estranho que é responsável pelo aprendizado, consolidação de memórias e navegação espacial, como a capacidade de lembrar direções, locais e orientações.

O treinamento com exercícios aeróbicos aumentou o volume do hipocampo anterior direito em 2%, revertendo a perda relacionada à idade no órgão de um para dois anos, de acordo com um ensaio clínico randomizado de 2011. Em comparação, as pessoas que fizeram apenas exercícios de alongamento tiveram um declínio aproximado de cerca de 1,43% no mesmo período.

Exercício aeróbico deriva de “ar” e é um tipo de treino em que a frequência cardíaca e a respiração aumentam, mas não tanto que você não possa continuar o treino. Os tipos de exercícios aeróbicos podem incluir caminhada rápida, natação, corrida, ciclismo, dança e kickboxing, bem como todos os aparelhos de cardio em sua academia local, como esteira, aparelho elíptico, remador ou alpinista.

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Prefeitura de Araxá realiza quarta etapa de cirurgias de catarata

A Secretaria Municipal de Saúde está realizando mais uma etapa das cirurgias gratuitas de catarata. As avaliações dos pacientes ocorreram no último sábado (28) e os procedimentos estão previstos para os dias 11 e 12 de junho.

O objetivo é diminuir a demanda reprimida existente no Sistema Único de Saúde (SUS). Esta quarta etapa contempla mais 47 pacientes.

As cirurgias pelo médico especialista Rafael Aguiar de Carvalho. Em cada paciente, o processo será o mesmo das etapas anteriores: em apenas um olho (cirurgia unilateral), uma vez que não é recomendável realizar a cirurgia bilateral no mesmo dia.

O procedimento é chamado de facoemulsificação e consiste em um implante de lente intraocular dobrável, sendo necessária a anestesia local. Após a cirurgia, com duração média de 30 a 40 minutos, o paciente já recebe alta.

Segundo os especialistas, com a progressão da idade o ser humano vai perdendo o cristalino do olho, tomado por uma mancha opaca. A cirurgia de catarata, então, consiste na substituição do cristalino por uma lente sintética transparente, que permite reconstruir a visão.

“Ainda temos uma previsão média de mais de 300 procedimentos. Até este mês de maio, foram contemplados 279 pacientes”, diz a coordenadora do Setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde, Marta Aparecida Alves.

A secretaria realiza o agendamento conforme as solicitações de encaminhamento inicial. Caso constatada na hora do procedimento a necessidade de cirurgia no segundo olho, o paciente será encaminhado para um oftalmologista para realizar a avaliação e posteriormente ser chamado para nova cirurgia em data a ser programada.–


Assessoria de Comunicação

dr.fernando

Obesidade infantil:  por que as crianças estão engordando tanto?

Endocrinologista pediátrico da Unimed Araxá explica que menos uso de telas e estímulo às atividades físicas são essenciais

A realidade é alarmante. Segundo estudos, uma a cada três crianças e adolescentes brasileiros está acima do peso. Um índice que quadruplicou desde 1.989. De acordo com o endocrinologista pediátrico da Unimed Araxá, Fernando Honorato, a principal causa do sobrepeso e da obesidade na infância é o balanço energético positivo: mais calorias consumidas (comida) do que gastas (metabolismo e atividade física). “O maior vilão da obesidade infantil atualmente é o chamado estilo de vida moderno, com abundância de alimentos industrializados, ricos em açúcar e gorduras, muito calóricos e pobres em fibras; e pouca atividade física, muitas horas de uso de telas como smartphonestablets, computadores, videogames e televisão”, diz.

A obesidade é o acúmulo exagerado de gordura no corpo, que determina prejuízos à saúde. A infantil é definida através do cálculo do IMC, na comparação com as tabelas e gráficos para o sexo e a idade da criança ou adolescente. “Além do estilo de vida, outros fatores também podem contribuir. Temos, por exemplo, a predisposição genética, alterações hormonais, doenças sistêmicas, uso de algumas medicações, alto ganho de peso materno durante a gestação, ausência de aleitamento materno, baixo ou alto peso ao nascimento”, exemplifica.

Consequências

A obesidade infantil pode desencadear doenças endocrinológicas, cardiovasculares, gastrointestinais, pulmonares, neurológicas, dermatológicas e psicológicas. “A esteatose hepática, a “gordura no fígado”, e diabetes tipo 2, antes eram consideradas doenças do adulto, mas agora estão cada vez mais presentes nas crianças e adolescentes, devido à obesidade. Com isto, vemos cada vez mais crianças e adolescentes obesos convivendo com quadros de diabetes, hipertensão, dislipidemia (aumento do colesterol e triglicérides), puberdade precoce e sofrendo com bullying e depressão. Na idade adulta, eles terão maior risco de doenças cardiovasculares e até de alguns tipos de câncer. Sabe-se que a obesidade ocupa a segunda posição entre as prováveis causas de câncer, só perdendo para o cigarro”, ressalta Dr. Fernando.

Tratamento

O combate a esta epidemia de excesso de peso deve começar já na infância, com os pais buscando a prevenção desta doença, com uma alimentação mais saudável em casa, menos uso de telas e estímulo às atividades físicas.  “O tratamento é complexo e longo, baseado nas mudanças de hábitos de vida: dieta mais saudável e equilibrada, somada à atividade física regular. A mudança de hábitos alimentares de toda a família é fundamental, pois, sozinha, a criança não conseguirá aderir”, diz.

O acompanhamento multiprofissional com pediatra, endocrinologista, nutricionista, psicólogo e educador físico auxilia muito no processo terapêutico. “O médico endocrinologista pediátrico deve avaliar o paciente, analisar exames complementares necessários para a busca de causas e consequências da obesidade e, nos casos indicados, prescrever medicações para auxiliar no tratamento da obesidade e suas complicações”, explica.

Daniel Nacati
Assessor de Comunicação / Unimed Araxá
(34) 9.8893-8809

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Mutirão da Dengue visita mais de 1.200 imóveis nos bairros São Francisco e Abolição

O 2º Mutirão de Limpeza contra a Dengue da Prefeitura de Araxá percorreu 1.235 imóveis nos bairros São Francisco e Abolição no último sábado (28). A ação da Vigilância Ambiental retirou cerca de três caminhões com materiais que possam acumular água.

O mutirão é uma ação deliberada pelo Comitê de Enfrentamento à Dengue e o objetivo é auxiliar na limpeza e retirada de lixo e entulhos que possam servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela.

A ação contou também com o apoio do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA), que anotou os endereços de terrenos sujos para que sejam emitidas notificações de limpeza ao proprietário.

Os bairros Santo Antônio – que já recebeu a ação no início deste mês – São Francisco, Boa Vista, Fertiza, Santa Terezinha, Orozino Teixeira, São Vicente, Veredas da Cidade, Padre Alaor e Jardim Primavera são os que apresentaram a maior infestação do mosquito transmissor conforme o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa).

Além do mutirão, outras ações deliberadas pelo comitê vêm sendo executadas pela Vigilância Ambiental, com objetivo de promover a conscientização da população para a importância da limpeza de terrenos. Entre elas, a intensificação do carro fumacê e dedetização nas residências, além de promoção de ações educativas nas escolas.

“Pedimos que todos na cidade se mobilizem para realizar a limpeza no seu terreno e eliminar qualquer foco do mosquito da dengue. Mesmo com todas as ações feitas pela prefeitura, é preciso que todos estejam envolvidos no combate à doença na cidade e faça a sua parte. A dengue é uma doença séria e que pode ser evitada mantendo o terreno limpo”, alerta a coordenadora da Vigilância em Saúde, Leninha Severo.

Fechamento de caixas d’água

A Vigilância Ambiental também está realizando o fechamento de caixas d’água residenciais. A ação surgiu diante do grande número de residências em que as caixas d’água estavam sem tampas, durante as visitas do mutirão. Dessa forma, os agentes de combate às endemias estão anotando os endereços e posteriormente retornam à residência para cobrir o reservatório com telas protetoras.


Assessoria de Comunicação