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EUA: Lago de parque é fechado após caso raro de ameba “comedora de cérebro”

Residente do Missouri que esteve no local foi infectado com Naegleria fowleri, que pode causar meningoencefalite amebiana primária (MAP)Praia do Lake of Three Fires State ParkPraia do Lake of Three Fires State ParkDivulgação/Departamento de Recursos Naturais de Iowa

Um parque no estado de Iowa (EUA) está fechada depois que uma infecção rara do cérebro foi confirmada em um visitante que recentemente foi nadar no local.

praia do Lake of Three Fires State Park, no condado de Taylor, será fechada temporariamente para banhistas, informou o Departamento de Saúde Pública de Iowa na última sexta-feira (8).

“O fechamento é uma resposta preventiva a uma infecção confirmada de Naegleria fowleri em um residente do Missouri com exposição potencial recente enquanto nadava na po local”, de acordo com um comunicado do departamento de saúde.

Naegleria fowleri é uma “ameba unicelular microscópica de vida livre que pode causar uma infecção rara do cérebro com risco de morte chamada meningoencefalite amebiana primária (MAP)”, informou a agência.

“A MAP é extremamente rara. Desde 1962, apenas 154 casos conhecidos foram identificados nos Estados Unidos”, disse o comunicado.

A Naegleria fowleri é comumente encontrada no solo e em água doce e morna, como lagos, rios e fontes termais, de acordo com o Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Também pode ser encontrado em piscinas mal conservadas ou sem cloro.

As infecções causadas pela ameba podem ocorrer quando a água onde o organismo está presente entra no corpo através do nariz de uma pessoa e depois viaja até o cérebro, onde destrói o tecido cerebral, disse o departamento de saúde. A infecção não é contagiosa e não pode ser causada pela ingestão de água contaminada.

O departamento de saúde está trabalhando com o CDC para testar a água do lago e “confirmar a presença de Naegleria fowleri”, o que levará vários dias, segundo o comunicado. Nenhum caso suspeito adicional está sendo investigado no Missouri ou Iowa, disse a agência.

Embora raro, a MAP é “devastadora” e “geralmente fatal”, de acordo com o CDC. “Entre os casos bem documentados, existem apenas cinco sobreviventes conhecidos na América do Norte”, disse o CDC.

Em setembro de 2021, uma criança no norte do Texas morreu depois de contrair a rara ameba comedora de cérebros em uma fonte recreativa da cidade. Em 2020, um menino de 6 anos também no Texas morreu após exposição à ameba que foi encontrada na água da fonte onde ele brincava.

Os sintomas começam com fortes dores de cabeça, febre, náuseas e vômitos antes de evoluir para convulsões, alucinações e coma, de acordo com o CDC.

Demora cerca de cinco dias após a infecção para que os sintomas iniciais da meningoencefalite amebiana primária apareçam, de acordo com o CDC. A doença progride rapidamente e geralmente causa a morte entre um e 18 dias após o início dos sintomas.

Para reduzir o risco de infecção, o departamento de saúde aconselha os nadadores a limitar a quantidade de água que sobe pelo nariz, mantendo o nariz fechado ou usando clipes nasais, mantendo a cabeça acima da água e evitando estar na água quando as temperaturas estão muito altas.

FONTE CNN

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Sala de Vacinas da Unimed Araxá: atendimento humanizado e segurança na hora de se proteger contra doenças

Calendário vacinal deve ser acompanhado e avaliado durante toda a vida

Desde o nascimento até a idade adulta é fundamental manter em dia o esquema de vacinação. Assim, seu organismo estará protegido contra diversas doenças. Na Sala de Vacinas do Espaço Viver Bem da Unimed Araxá, você encontra todas as vacinas para recém-nascidos, crianças, adolescentes, gestantes, adultos e idosos, recomendadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações. “Nosso serviço conta com um moderno espaço, equipe e estrutura de acordo com exigências legais vigentes, oferecendo atendimento humanizado, qualidade e segurança”, destaca Clélia Grabowski, coordenadora do Espaço Viver Bem e da Sala de Vacinas.

O serviço atende beneficiários Unimed e particulares com preços promocionais e facilidades de pagamento. “Além da vacinação em si, estamos à disposição da população no caso de dúvidas ou se o cliente quiser fazer uma avaliação do seu calendário vacinal. É muito importante que você guarde sua carteira de vacinação e mantenha seu calendário atualizado”, ressalta Clélia.

A Sala de Vacinas do Espaço Viver Bem funciona na Avenida João Moreira Sales, 110- Arasol. O funcionamento é de segunda a sexta-feira das 8h às 13h e das 14h30 às 18h. Telefones para contato: (34) 3669-4934 ou (34) 3669-4949.

A Unimed Araxá

Referência no segmento, a Unimed Araxá tem atualmente 200 médicos cooperados nas mais diversas especialidades e conta com mais de 40 mil beneficiários e 650 empresas contratantes nas cidades de Araxá, Ibiá, Campos Altos, Perdizes, Pedrinópolis, Tapira e Pratinha.

A cooperativa iniciou suas atividades em 11 de maio de 1989 para atender ao anseio da classe médica em proporcionar um atendimento digno e ético aos clientes e ampliar o campo de trabalho dos cooperados. Desde 2017 tem seu hospital próprio, que conta com o que há de mais moderno e eficiente na área e que também integra um Centro de Diagnóstico por Imagens e um moderno laboratório de análises clínicas. Mais recentemente inaugurou nas mesmas dependências um moderno Centro de Oncologia. O setor oferece estrutura de quimioterapia para tumores sólidos e tumores do sangue.

Em sua Clínica Multidisciplinar oferece atendimento exclusivo de profissionais como psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Junto ao prédio central, oferece ainda equipe integrada e programas de saúde voltados à melhoria de qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção de doenças no Espaço Viver Bem.

A rede credenciada de serviços é composta ainda por seis hospitais, 15 laboratórios, 33 clínicas, além de aproximadamente 300 colaboradores de forma direta. 

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Prefeitura de Araxá capacita profissionais de enfermagem sobre técnicas de vacinação

A Secretaria Municipal de Saúde promoveu nesta semana uma capacitação para os técnicos de enfermagem que atuam nas Unidades Básicas de Saúde.

O objetivo foi preparar a equipe da Atenção Primária às atualizações do Programa Nacional de Imunização, que engloba vacinas do calendário adulto e infantil, triagem, aplicação, indicações e reações adversas. A capacitação foi dividida em três dias, com treinamentos teóricos sobre a atualização das práticas de vacinação.

O prefeito Robson Magela reforça que a iniciativa desempenha um papel fundamental na garantia de um atendimento de qualidade à população. “É necessário que os nossos profissionais de Saúde estejam em constante atualização. Prestar serviço de saúde pública é mais que atender, é cuidar. Por isso, precisamos de uma equipe bem preparada para proporcionarmos um atendimento de qualidade a quem precisa do atendimento”, destaca.

O treinamento foi ministrado pela enfermeira Marcela Mesquita, que reiterou a importância deste momento de orientação e esclarecimento dos profissionais que atuam na área de vacinação. “Vacina é um tema muito dinâmico e frequentemente o Ministério da Saúde lança alguma nova orientação. Então, torna-se imprescindível essa atualização alinhada com o determinado tema. A capacitação foi muito produtiva e irá refletir na assistência ao usuário”, explica.


Assessoria de Comunicação

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Você sabe o que é apneia do sono? Conheça algumas recomendações que podem te ajudar


Fonte: CENÁRIOMT

Como parar de roncar? Conheça algumas recomendações que podem te ajudar FOTO:PIXABAY

Você sabe o que é apneia do sono? O ronco durante o sono pode ser um dos ruídos mais irritantes que as pessoas que dormem ao seu redor têm que aturar. 

No entanto, o som não é o único problema que o ronco traz, pois também pode indicar que algo está errado com sua saúde.   

” Que alguém faça barulho ao respirar durante o sono , mas mantenha a respiração normal pode ser um problema ‘estético’, ou seja, pode incomodar as pessoas que dormem ao lado dele, mas não é patológico”, disse.

Pelo contrário, “o ronco também pode ser a primeira fase de um grande espectro que atinge sua consequência mais grave, que é a apneia obstrutiva do sono ”.

Você sabe o que é apneia do sono?

Para parar de roncar, o principal é conhecer as causas do ronco, que pode ser causado por excesso de peso, obstrução nasal, posição de dormir, entre outros fatores.

  • Perder peso se estiver acima do peso. Pessoas com excesso de peso podem ter tecidos extras em suas gargantas, o que contribui para o ronco.
  • Parar de fumar pode reduzir o ronco.
  • Evite beber álcool perto da hora de dormir. Isso ocorre porque sedativos e álcool deprimem o sistema nervoso central, causando relaxamento excessivo nos músculos, incluindo os tecidos da garganta.
  • Trate a congestão ou obstrução nasal . Alergias ou desvio de septo podem limitar o fluxo de ar pelo nariz, forçando você a respirar pela boca, aumentando a chance de roncar.
  • Evite dormir de costas e comece a dormir de lado. Ao deitar de costas, a língua cai para trás e estreita as vias aéreas, obstruindo parcialmente o fluxo de ar.
  • Elevar a cabeceira da cama cerca de 10 centímetros pode ajudar a parar de roncar.
  • Durma o suficiente . Para evitá-los, recomenda-se que os adultos durmam pelo menos 7 horas por noite. Para as crianças, as em idade pré-escolar devem dormir de 10 a 13 horas por dia; crianças em idade escolar de 9 a 12 horas; e adolescentes de 8 a 10 horas por dia.

Caso o ronco seja acompanhado de apneia obstrutiva do sono (AOS), os médicos podem recomendar outros tipos de tratamentos, como:

  • Uso de dispositivos orais para manter as vias aéreas abertas.
  • Use uma máscara que permita a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP).
  • Cirurgias das vias aéreas superiores dependendo do diagnóstico do paciente.
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Menopausa precoce: o que você precisa saber sobre o diagnóstico e o tratamento

Ginecologista da Unimed Araxá responde as principais dúvidas das mulheres

A Insuficiência Ovariana Prematura (IOP) é uma alteração decorrente da perda da atividade ovariana antes dos 40 anos. Caracteriza-se por menstruações irregulares com ciclos longos ou ausentes associadas à redução da capacidade ovariana de produzir esteróides sexuais. Em entrevista, a médica ginecologista e obstetra, Luisa Ganime explica as causas, como é feito o diagnóstico e o tratamento.

Confira:

IOP é a popular menopausa precoce?

O termo Insuficiência Ovariana Prematura não é mesmo utilizado de forma universal. A condição já foi nomeada “menopausa precoce” ou “falência ovariana precoce” ou ainda “falência ovariana prematura”, mas sabe-se que a afecção pode ter evolução longa e variável, com ovulação irregular e imprevisível em 50% dos casos e gravidez em até 5% a 10%. A prevalência de IOP aos 35 anos é 0,5% e, aos 40 anos, aproximadamente 1%. A frequência parece variar com a etnia, sendo mais frequente em mulheres de origem hispânica e afroamericanas e menos em japonesas. A maioria dos casos de IOP é considerada idiopática, ou seja, não tem causa determinada, no entanto, é importante investigar causas subjacentes e doenças associadas.

E quais são, então, as causas conhecidas? 

Temos causas genéticas, causas autoimunes (por exemplo tireoidite de Hashimoto, Lúpus Eritematoso Sistêmico e diabetes mellitus tipo 1), causas iatrogênicas (cirurgias pélvicas); quimioterapia e radioterapia.

Como o diagnóstico de IOP pode ser investigado e confirmado?

O diagnóstico de IOP é baseado na história clínica e pela demonstração de níveis elevados de gonadotrofinas, níveis revistos e estabelecido o diagnóstico de IOP quando FSH > 25 mUI/ mL, em duas dosagens com intervalo superior a 4 semanas, em mulheres abaixo dos 40 anos de idade. Clinicamente, deve ter alteração menstrual tipo oligo/amenorreia, não sendo obrigatório que apresente sintomas de hipoestrogenismo (como, por exemplo, fogachos e ressecamento vaginal)

O que deve ser avaliado no atendimento de uma mulher com IOP?

A avaliação da mulher com IOP requer anamnese e exame físico minuciosos. O histórico pessoal e familiar detalhado pode chamar a atenção para situações associadas a IOP, como doenças autoimunes e causas genéticas. Após excluir a possibilidade de gravidez, as mulheres com ciclos menstruais irregulares (oligomenorreia) ou amenorreia secundária devem ser avaliadas para diagnóstico diferencial com outras alterações menstruais: síndrome dos ovários policísticos, hiperprolactinemia, amenorreia hipotalâmica ou hipofisária (hipogonadotrófica) e doenças tireoidianas.

Que exames são relevantes na investigação da IOP?

Alguns exames têm indicação para confirmação do diagnóstico, enquanto outros são solicitados para investigar a causa da IOP ou para avaliar repercussões do hipoestrogenismo. Dosagens hormonais: FSH (obrigatório, duas dosagens com intervalo de pelo menos 4 semanas com valor > 25 mUI/mL). Para diagnóstico diferencial, os exames abaixo devem ter sua necessidade avaliada de forma individualizada: prolactina, TSH; pesquisa de causas genéticas (sendo mais frequentes nas mulheres com amenorreia primária).

Como é o tratamento?

Os objetivos do tratamento da IOP são reverter os sintomas e reduzir as repercussões do hipoestrogenismo. Embora os sintomas vasomotores (ondas de calor) sejam aparentemente o principal motivo de uso da TH, razões relacionadas à maior morbidade como perda óssea, por exemplo, devem ser orientadas e reforçadas às mulheres. Suporte psicossocial deve ser oferecido às pacientes. Reposição estrogênica é recomendada para manter a saúde óssea e prevenir osteoporose e redução do risco de fraturas. Da mesma forma, o início precoce de terapia de reposição hormonal (TH) e manutenção até a idade habitual da menopausa tem efeito positivo no risco de doença cardiovascular (DCV). A TH tem ainda efeito benéfico na qualidade de vida e na função sexual.

Quais orientações gerais devem fazer parte do atendimento?

Ter estilo de vida saudável, incluindo exercícios físicos, não fumar e manter peso corporal adequado; ingestão adequada de cálcio e vitamina D; avaliação do risco cardiovascular, incluindo aferição da pressão arterial e perfil lipídico; importância da TH, ajustando-se o esquema conforme a resposta clínica e com reavaliação anual.

Como deve ser o acompanhamento de mulheres com IOP?

Não há necessidade de dosagens hormonais periódicas para monitorização do tratamento. Exames para rastreamento de câncer (colo do útero, mama, cólon) devem ser feitos com as mesmas indicações e periodicidade das mulheres sem IOP.

Até quando a TH deve ser mantida?

Recomenda-se que a TH seja mantida até a idade habitual da menopausa, ou seja, por volta dos 50 anos. A continuação do uso deve ser discutida com a mulher, levando-se em consideração suas condições clínicas, presença ou não de sintomas e relação risco-benefício.

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Conferência aborda seis eixos temáticos voltadas para a saúde pública em Araxá

Araxá recebeu a 10ª Conferência Municipal de Saúde no último sábado (2), realizada durante os períodos da manhã e tarde, na Escola Municipal Delfim Moreira. O evento foi aberto à comunidade e abordou o tema “Construindo a Saúde de Araxá”.

A conferência, organizada pelo Conselho Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde, contou com palestras, mesas-redondas e votação de propostas.

Foram tratados seis eixos temáticos:

1 – Atenção Primária: Saúde multidisciplinar e fortalecimento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs);

2 – Prevenção e Promoção em Saúde;

3 – Saúde Mental: os desafios pós pandemia;

4 – Atenção Secundária: meios diagnósticos e assistência farmacêutica;

5 – Urgência e Emergência;

6 – Direito à saúde e o financiamento do SUS: desafios e particularidades.

De acordo com a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Juliana Gonçalves Machado e Silva, as propostas aprovadas vão ser apresentadas à Prefeitura de Araxá para serem executadas dentro do Plano Municipal de Saúde, sendo uma ponte entre as demandas da comunidade junto à Administração Municipal.


Assessoria de Comunicação

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Entenda como funciona o menor marca-passo do mundo, que está em uso no Brasil

Menor marca-passo do mundo já foi implantado em pelo menos seis pacientes no país até o momentoEntre os benefícios do pequeno marca-passo estão a performance do equipamento e a preservação do sistema venosoEntre os benefícios do pequeno marca-passo estão a performance do equipamento e a preservação do sistema venoso

De apenas 20 milímetros de comprimento e com peso menor que 2g, o menor marca-passo do mundo permite um implante minimamente invasivo e a melhora na qualidade de vida.

Pacientes com ritmo cardíaco irregular ou lento, também conhecido como bradicardia, podem precisar de um implante de marca-passo.

A indicação deve ser feita a partir da avaliação do médico cardiologista, de acordo com o contexto clínico de cada indivíduo considerando fatores como a gravidade do distúrbio do ritmo, a presença de sintomas, a expectativa de vida do paciente e a presença de comorbidades.

O batimento do coração em ritmo mais lento pode acontecer por uma falha na origem do impulso elétrico ou na sua condução. Os marca-passos então emitem uma corrente elétrica capaz de controlar e estimular o ritmo cardíaco.

Como funciona a tecnologia

O design minúsculo permite que o implante seja minimamente invasivo. O aparelho é introduzido no organismo dos pacientes por acesso venoso. O resultado da operação não deixa qualquer elevação visível na pele na região acima do coração.

Segundo dados do Censo Mundial de Marca-passos e Desfibriladores, cerca de 300 mil brasileiros utilizam marca-passos no país e aproximadamente 49 mil realizam o implante desse tipo de dispositivo por ano.

Criado pela empresa de tecnologia Medtronic, o dispositivo funciona sem a utilização de cabos-eletrodos, sem os condutores que levam o impulso elétrico. A ausência de eletrodos reduz os riscos de infeção grave que pode ocorrer pelo contato dos cabos com a corrente sanguínea nos aparelhos comuns.

Entre os benefícios do pequeno marca-passo estão a performance do equipamento e a preservação do sistema venoso, responsável por transportar o sangue sem oxigênio de volta para o coração. O equipamento funciona à base de bateria com duração de até 12 anos.Tamanho reduzido do marca-passo / Divulgação

Evolução

Sintomas de tontura, cansaço, perda de desempenho físico, convulsões, desmaios e até perda da consciência são alguns dos sinais que podem indicar bradicardia, com necessidade de implante de marca-passo. A presença dos sintomas indica a necessidade de consulta com um médico cardiologista para investigação especializada.

Para Carlos Eduardo Duarte, cardiologista especializado em estimulação cardíaca da Beneficência Portuguesa (BP) de São Paulo, o dispositivo representa uma grande evolução na área.

“O ser humano nasce com o ritmo normal de 150 batimentos por minuto. Com o passar dos anos, essa frequência costuma cair. Se chegar a menos de 50 batidas por minuto, pode ser indício de bradicardia e merece atenção”, explica Duarte. “No entanto, nem toda braquicardia necessitará de reversão. É preciso considerar a rotina do paciente, se ele é um atleta ou uma pessoa sedentária, para diagnosticar a necessidade de intervenção”, completa.

Com o envelhecimento da população, a tendência é que a necessidade de implantação de marca-passos também aumente.

“A maioria das mortes causadas por diminuição da frequência cardíaca poderiam ser evitadas. Houve uma evolução no processo de implantação de marca-passos. Hoje em dia, já não precisa abrir a caixa torácica e agora dispensará os cabos-eletrodos. O marca-passo não é um vilão, muito pelo contrário, depois de implantado há uma melhora significativa na disposição e qualidade de vida, além de prevenir fatalidades”, diz o médico da BP.

Disponível no Brasil, o menor marca-passo do mundo já foi implantado em pelo menos seis pacientes até o momento. O aparelho também é utilizado em outros países, demonstrando perfil de segurança e baixas taxas de complicações, segundo os especialistas.

Por enquanto, a inovação não está incorporada no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e nem no Sistema Único de Saúde (SUS).

FONTE CNN

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DPOC: doença pulmonar é extremamente frequente, mas muito pouco conhecida

Pneumologista da Unimed Araxá explica as causas, tratamento e dá dicas de prevenção

DPOC é uma sigla que significa Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que é popularmente conhecida como enfisema pulmonar ou bronquite crônica. Ela é a doença pulmonar crônica mais prevalente entre adultos e é a terceira causa de morte de adultos no mundo. “A DPOC representa um grande desafio para a saúde pública tanto em sua prevenção, quanto em seu tratamento. A doença se caracteriza pela obstrução persistente do fluxo aéreo”, explica a pneumologista da Unimed Araxá, Ana Cláudia Martins.

A doença, ainda segundo a médica, é mais comum em pessoas acima dos 50 anos e é causada por inalação de fumaças e poluentes, especialmente associada ao tabagismo ativo e passivo, inalação de fumaça de fogão de lenha, inalação de fumaça em incêndios, além de causas genéticas e infecções. Os sintomas mais comuns são tosse persistente, pigarro e falta de ar. “A gravidade dos sintomas varia com a severidade da doença. Em seu início nem sempre produz sintomas ou produz poucos sintomas. Por ser uma doença lenta e que acomete pessoas mais velhas e muitas delas fumantes, os sintomas inicialmente podem ser interpretados como sendo causados pela idade, sedentarismo e mesmo pelo próprio tabagismo”, alerta.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para que se possa impedir a progressão dessa doença que, em fases avançadas, gera grandes limitações devido à falta de ar, limitando muitas vezes movimentos simples e diários como um banho ou até mesmo o caminhar dentro de casa. “Por isso recomenda-se uma avaliação de pacientes acima dos 50 anos e que tenham histórico de exposição de fumaças. O diagnóstico é realizado através de um exame denominado espirometria”, explica Dra. Ana Cláudia.

Tratamento

A DPOC é uma doença crônica e de caráter irreversível, ou seja, não tem cura, mas tem controle. Quanto mais precoce o diagnóstico e o tratamento, menos impacto na qualidade de vida do paciente. “O tratamento envolve além de medicações específicas, a cessação do tabagismo, vacinas pneumocócicas e influenza, além da vacina do COVID e discute-se atualmente também a vacina contra coqueluche.  Parte importante do tratamento do DPOC é a reabilitação cardiopulmonar, que é um programa que inclui treinamento físico, educação e alteração de comportamento, com a finalidade de melhorar as condições físicas do paciente. Em casos muito avançados, o paciente pode necessitar também de oxigenioterapia suplementar, o que reduz as exacerbações (crises de falta de ar) e melhora a qualidade de vida”, ressalta.

Prevenção

A prevenção dessa doença passa por evitar a exposição a fumaças e, especialmente, evitar o tabagismo. Caso já fume, a interrupção do tabagismo sempre trará benefícios, como impedir ou estabilizar o DPOC, que tem um caráter progressivo. “Com ênfase na prevenção das doenças respiratórias, no dia 31 de maio, foi comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco. Na ocasião, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e a OMS realizaram ações sobre o impacto ambiental dos produtos do cigarro, assim como mantêm a campanha contra a comercialização dos dispositivos eletrônicos para fumar”, finaliza Dra. Ana Cláudia.

A Unimed Araxá

Referência no segmento, a Unimed Araxá tem atualmente 200 médicos cooperados nas mais diversas especialidades e conta com mais de 40 mil beneficiários e 650 empresas contratantes nas cidades de Araxá, Ibiá, Campos Altos, Perdizes, Pedrinópolis, Tapira e Pratinha.

A cooperativa iniciou suas atividades em 11 de maio de 1989 para atender ao anseio da classe médica em proporcionar um atendimento digno e ético aos clientes e ampliar o campo de trabalho dos cooperados. Desde 2017 tem seu hospital próprio, que conta com o que há de mais moderno e eficiente na área e que também integra um Centro de Diagnóstico por Imagens e um moderno laboratório de análises clínicas. Mais recentemente inaugurou nas mesmas dependências um moderno Centro de Oncologia. O setor oferece estrutura de quimioterapia para tumores sólidos e tumores do sangue.

Em sua Clínica Multidisciplinar oferece atendimento exclusivo de profissionais como psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Junto ao prédio central, oferece ainda equipe integrada e programas de saúde voltados à melhoria de qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção de doenças no Espaço Viver Bem.

A rede credenciada de serviços é composta ainda por seis hospitais, 15 laboratórios, 33 clínicas, além de aproximadamente 300 colaboradores de forma direta. 

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Após frente fria, temperaturas sobem a partir de terça-feira (28) no Sudeste

À CNN Rádio, Noele Brito, meteorologista da Climatempo, afirmou que não há previsão de chuva no Sul e SudesteTempo será estável e seco no SudesteTempo será estável e seco no SudesteRovena Rosa/Agência Brasil

Após a passagem de uma frente fria, as temperaturas voltam a subir a partir de terça-feira (28), segundo explicou a meteorologista da Climatempo, Noele Brito.

“A partir de amanhã em São Paulo, por exemplo, a temperatura se eleva, e chega à casa dos 25 graus, quem está na rua já sente um calorzinho, assim como no Centro-Oeste, Norte e Nordeste, que seguirão com os termômetros elevados”, disse, à CNN Rádio.

No Sul e Sudeste, uma massa de ar seco inibe a chuva, e o tempo seguirá seco e aberto para Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

De acordo com Noele, o centro-sul do Rio Grande do Sul pode ter condição de chuvas esparsas, e a temperatura não chega a 20 graus.

“O Centro-Oeste, também sob a influência de sistema de alta pressão, segue com ar bem seco e temperaturas elevadas.”

Na Região Norte, a meteorologista explica que a quantidade de chuvas diminuiu bastante, apenas Roraima tem condições de pancadas mais fortes, assim como partes da Amazônia.

FONTE CNN