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Prefeitura de Araxá abre processo seletivo para contratação de agentes de combate às endemias; inscrições acontecem entre 5 e 6 de maio

A Secretaria Municipal de Saúde lançou edital de processo seletivo para contratação e cadastro reserva para agentes de combate às endemias (ACEs). São 20 vagas ofertadas, sendo 18 para ampla concorrência e duas para pessoas com deficiência.

As inscrições acontecem entre os dias 5 e 6 de maio (quinta e sexta), das 8h às 17h, exclusivamente na sede da Secretaria Municipal de Saúde, no Centro Administrativo – avenida Rosália Isaura de Araújo, nº 275. No momento da inscrição, o candidato deverá apresentar um documento de identificação com foto. A ficha de inscrição está anexa ao edital.

Entre os requisitos, o candidato deve ter ensino médio completo e o processo seletivo será por meio de prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório. O salário-base para agentes de combate às endemias é de R$ 1.750,00 – jornada semanal de 40 horas.

O edital com as informações completas pode ser acessado pelo site oficial da Prefeitura de Araxá ( www.araxa.mg.gov.br) ; link Editais e Processos; Secretaria Municipal de Saúde; Processo Seletivo – Agentes de Combate às Endemias 2022.

Link direto do edital: ( https://www.araxa.mg.gov.br/publicacao-listar/3/70/processo-seletivo-agentes-de-combate-s-endemias-2022 )

Assessoria de Comunicação

Área de anexos

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Dia Mundial de Combate à Asma: especialistas destacam importância do tratamento

Asma não tem cura, mas o adesão ao tratamento reduz impactos dos sintomas que podem melhorar e até mesmo desaparecer ao longo do tempoTratamento da asma é feito com base em corticosteroides inalados, que atuam no controle da inflamação dos brônquiosTratamento da asma é feito com base em corticosteroides inalados, que atuam no controle da inflamação dos brônquiosGetty Images

A asma afeta cerca de 10% da população, sendo responsável pela morte de aproximadamente 2 mil pessoas a cada ano. A doença inflamatória crônica das vias respiratórias pode ser causada por diversos fatores como ácaros da poeira, mofo, pólen, vírus, rinite, excesso de peso e predisposição genética.

Os principais sintomas da asma são falta de ar, chiado no peito, tosse, sensação de cansaço e dor no peito, principalmente após esforço físico e até mesmo ao falar.

Dia Mundial de Combate à Asma, celebrado anualmente na primeira terça-feira do mês de maio, chama atenção para a importância do controle da doença.

A asma não tem cura, mas o tratamento adequado pode reduzir os sintomas e ampliar a qualidade de vida dos pacientes. No Brasil, o tratamento pode ser realizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de Unidades Básica de Saúde (UBSs).

O médico Pedro Giavina Bianchi, coordenador do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), afirma que é possível controlar os sintomas, prevenindo e reduzindo as crises.

“Ainda é muito comum se ouvir que a bombinha para asma vicia e que quando as crises melhoram, não precisa mais seguir com a medicação”, diz o médico. Segundo Bianchi, os desafios o controle da doença incluem a falta de adesão ao tratamento pelos pacientes.

Além do abandono dos cuidados, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia aponta uma série de lacunas no cuidado da asma, como o custo e acesso aos medicamentos.

O pneumologista Diego Ramos, da Medicina Interna Personalizada (MIP), afirma que ainda há desigualdade de acesso ao diagnóstico e tratamento da asma.

“Um dos desafios para o controle da asma é o conhecimento da doença e a conscientização entre os profissionais de saúde, além de lacunas na prescrição de inaladores e no monitoramento da adesão e capacidade de uso desses dispositivos”, diz.

Segundo o especialista, o Dia Mundial de Combate à Asma deve ampliar a conscientização do público em geral e dos profissionais de saúde de que a asma é uma doença crônica e não aguda.

Adesão ao tratamento

O tratamento da asma é feito com base em com corticosteroides inalados, que atuam no controle da inflamação dos brônquios, estruturas que ligam a traqueia aos pulmões. Os medicamentos reduzem os sintomas e ajudam a prevenir as crises.

Os especialistas alertam que a interrupção do tratamento sem a supervisão médica pode ser prejudicial à saúde.

“Durante as crises de asma, o uso de corticosteroide oral em doses preconizadas deverá ser utilizado com parcimônia e sob orientação médica. A falta de controle da doença pode resultar em crises graves e levar até à morte”, diz Bianchi.

De acordo com o Ministério da Saúde, a asma pode desencadear uma série de complicações, como redução na capacidade de realizar atividades, insônia, alterações permanentes no funcionamento dos pulmões, tosse persistente, dificuldade para respirar, hospitalização e internação por ataques severos.

Diagnóstico

diagnóstico da asma deve ser feito a partir de exames clínicos, considerando o histórico do paciente. Sinais como chiado, tórax exageradamente cheio de ar, presença de rinite alérgica e histórico familiar com doenças alérgicas e asma são alguns dos indicativos da doença. Exames para alergia e provas de função respiratória também auxiliam no diagnóstico.

“O diagnóstico de asma é um diagnóstico clínico e os exames são realizados para excluir doenças que podem causar ou simular asma. Em questão de riscos, sempre depende da gravidade da doença, mas a gente ainda tem mesmo com o aprimoramento do tratamento a mortalidade de cerca de quatro a cinco pessoas por dia no país com a doença”, diz Ramos.

Vacinação contra a gripe

O vírus influenza, causador da gripe comum, pode agravar o quadro clínico de pessoas que vivem com asma. A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) recomenda a vacinação contra a doença para pessoas acima de 60 anos e indivíduos com doenças cardiovasculares crônicas e respiratórias crônicas, incluindo a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

“Um dos principais fatores desencadeantes de crise de asma são as infecções virais respiratórias, destacando-se o rinovírus. Mas o vírus da gripe, o influenza, também causa as exacerbações e, ao se vacinar, diminui-se a chance de contrair influenza e, consequentemente, de evoluir para crises de asma”, explica Bianchi.

Ao reduzir os riscos da infecção pelo vírus da gripe, a vacinação também protege as pessoas de infecções bacterianas oportunistas que são mais fáceis de serem contraídas após a infecção viral.

“Ao se vacinar, o paciente de asma diminui a chance da influenza e, portanto, de uma pneumonia bacteriana secundária. Esse risco de evoluir com uma infecção secundária pode ser maior para um paciente com asma”, diz o médico.

FONTE CNN

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Como a solidão pode fazer mal à saúde física e mental

“A solidão associa-se a psicopatologias, como ansiedade, depressão e stress, mas também em nível físico, como a hipertensão e problemas cardiovasculares”, diz a psicóloga Ana Valente.Saúde mental mais fragilizada, obesidade e problemas cardíacos. Estas são apenas algumas das consequências diretas da solidãoSaúde mental mais fragilizada, obesidade e problemas cardíacos. Estas são apenas algumas das consequências diretas da solidãoFreepik

A solidão é uma das principais responsáveis por fazer com que as pessoas se isolem. Porém, também pode ser uma consequência direta desse isolamento, gerando um círculo vicioso em que a pessoa se isola por se sentir só e sente-se só porque está isolada.

Por ser um sentimento, a solidão varia muito de pessoa para pessoa. Mas uma coisa é certa: não escolhe gêneros, nem tampouco a idade. E o percurso de vida, sobretudo quando marcado por “experiências negativas nas relações com os outros”, pode ser determinante para uma maior vulnerabilidade à solidão, diz Marta Calado, psicóloga na Clínica da Mente.

São vários os gatilhos que deixam uma pessoa mais vulnerável à solidão e à vontade de se isolar. A psicóloga Ana Valente dá exemplos: “viver sozinho, condições econômicas mais frágeis, doenças que condicionam a mobilidade, ser cuidador informal, viuvez, desemprego, o local onde se vive, se está mais junto de outros ou não”.

Mas destaca que a solidão “muitas vezes tem a ver com a nossa saúde psicológica e com a nossa história de vida, que pode contribuir para que estejamos mais sozinhos e isolados e para que haja o desenvolvimento de sentimento de solidão”.

E como se diagnostica a solidão? Avaliando o quão bem a pessoa está consigo mesma.

“Os profissionais de saúde têm de saber distinguir uma tendência satisfatória para o isolamento, para ter um tempo para desenvolver as próprias reflexões, daquilo que é sentir a solidão. Quando nos sentimos em solidão não queremos necessariamente estar sozinhos. Sentimos no peito um aperto, um vazio. Sentimos que a vida das outras pessoas está preenchida. Temos de lidar com a emoção da tristeza, de decepção, de frustração”, esclarece a psicóloga Marta Calado.

Sentir-se só sem estar sozinho

Apesar de ser associada ao isolamento, a solidão pode afetar uma pessoa até mesmo quando está em casa, junto da sua família, perto dos seus amigos ou no seu local de trabalho. Há quem se sinta só mesmo quando tem companhia e a pessoa consegue percebê-lo “quando não se sente integrada, se sente rejeitada”.

Esta ‘solidão acompanhada’ “é uma das muitas experiências que faz com que o indivíduo ganhe mecanismos de defesa, de proteção e não se exponha tanto aos outros”. No entanto, “sem perceber, acaba por levar uma vida mais centrada em objetivos individuais ou restrita a grupos”, até porque a pessoa pode sentir-se só na presença apenas de determinadas pessoas ou grupos e não sempre que está acompanhada, diz Marta Calado.

De acordo com a psicóloga, a pessoa pode carecer de um sentimento de pertencimento em casa junto da família, mas encontrá-lo “na família do coração, que são os amigos que escolheu”.

Ana Valente acrescenta que este sentimento de solidão quando não se está efetivamente sozinho foi notório durante a pandemia da Covid-19, sobretudo junto dos mais novos, que “não conseguiram ter sentimentos de pertencimento e não se conseguiram identificar” com quem dividiam teto.

O sentimento de solidão na presença de outras pessoas causa aquilo que Marta Calado chama de “conflito interno”: uma “ambiguidade emocional, com impacto psicológico e comportamental”, especialmente quando a solidão é sentida junto de pessoas com que se está constantemente, como pode acontecer em ambiente familiar ou de trabalho.

Como a solidão afeta a saúde física e mental

A solidão e o isolamento social são capazes de impulsionar uma série de problemas mentais e físicos, ao mesmo tempo que pode ser também consequência deles mesmos. “A solidão associa-se a psicopatologias, como ansiedade, depressão e stress, mas também em nível físico, como a hipertensão e problemas cardiovasculares”, diz Ana Valente.

E por “associa-se” entende-se que é causa e efeito, que pode levar ao sentimento de solidão, mas que este mesmo sentimento pode impactar a saúde física e mental da pessoa.

Uma pessoa que lida constantemente com o sentimento de solidão pode apresentar “alterações de sono ou no apetite. A pessoa pode chorar, ter uma maior desconcentração, sente tristeza, pode ter pensamentos intrusivos e constantes que a levam pensar porque não ser suficiente e interessante para os outros”, continua Marta Calado.

Olhando para o impacto na saúde física, não faltam evidências científicas que comprovem a relação entre a solidão e o isolamento com problemas de saúde. Em 2019, um estudo publicado na PLOS One revela que o isolamento social está associado a uma maior propensão de inatividade física, má alimentação e uso de medicamentos psicotrópicos, fatores que podem desencadear problemas de saúde como a obesidade ou depressão, por exemplo.

“O isolamento social pode ser menos prevalente em idades mais jovens, mas é ainda mais fortemente associado a más condições de saúde e comportamentos do que em idades mais avançadas”, como mostra a pesquisa.

Já um outro estudo, do mesmo ano, mas publicado na revista BMC Public Health, dá conta de que também os mais velhos ficam mais vulneráveis com o isolamento social e consequente solidão.

Os achados sugerem que “o maior isolamento social em homens e mulheres mais velhos está relacionado com a redução da atividade física objetiva diária e um maior tempo sedentário”, dois fatores também com impacto direto na saúde física.

“O isolamento social percebido (PSI) [solidão] está ligado ao aumento do risco de doenças crônicas e mortalidade”, explica um estudo de 2015 publicado na PNAS, que mostra uma maior tendência para inflamação e uma menor capacidade para responder contra vírus.

Um estudo publicado em 2017 pela Associação Americana de Psicologia dá um exemplo disso, afirmando que as pessoas solitárias que foram expostas ao rinovírus eram mais propensas a desenvolver sintomas de constipação do que as pessoas que não eram solitárias.

Mas há outros impactos igualmente penosos, como uma maior propensão para doenças físicas, como hipertensão, doenças cardíacas, obesidade, sistema imunitário enfraquecido, ansiedade, depressão, declínio cognitivo, doença de Alzheimer e até a morte, revela o Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos. Além disso, deixa os idosos ainda mais vulneráveis aos efeitos do envelhecimento no cérebro. Segundo um estudo, os idosos em isolamento social ou num estado de solidão mostram função cognitiva pior quatro anos depois.

“Sem dúvida que alguém que se sente em solidão não sente bem-estar e satisfação psicológica”, atira Marta Calado, explicando que, nos mais velhos, é comum a tomada de antidepressivos quando o sentimento de solidão é uma constante.

“É natural que pessoas que estão mais sozinhas tomem um antidepressivo para saber tolerar mais facilmente esta gestão emocional, a falta de entusiasmo, alegria e de oportunidades de encontrar ânimo. Até porque esta situação de vida com estas repercussões psicológicas terá repercussões físicas, porque o isolamento faz com que pessoas tenham a tendência a não se movimentar tanto, a ter problemas físicos, como contraturas musculares, dores, cólicas, tensão acumulada.”

Cientistas da Universidade de McGill, no Canadá, revelaram no ano passado uma espécie de assinatura nos cérebros de pessoas solitárias, espelhada em variações no volume de diferentes regiões do cérebro, bem como na forma como essas regiões se comunicam entre si nas redes cerebrais.

Na prática, diz o estudo publicado na Nature Communications, as alterações cerebrais das pessoas solitárias estavam centradas naquilo a que se chama de “rede-padrão”, um conjunto de regiões cerebrais envolvidas em pensamentos internos, como recordar, fazer projeções ou pensar em outras pessoas.

“Cientistas descobriram que as redes-padrão das pessoas solitárias eram mais fortemente ligadas e, surpreendentemente, o seu volume de massa cinzenta nas regiões da rede-padrão era maior”. No entanto, as pessoas solitárias continuam à mercê de um declínio cognitivo mais precoce e do aparecimento mais rápido de sinais de demência, explica o Science Daily.

Apesar de ser uma associação já várias vezes feita pela ciência, a verdade é que ainda “é incerto” se os efeitos do isolamento social ou da solidão “são independentes ou se a solidão representa o caminho emocional pelo qual o isolamento social prejudica a saúde”, segundo um estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences.

Prevenir a solidão e evitar o isolamento

“Cabe a todos nós ter o papel comunitário e dentro da sociedade”, diz Ana Valente. A psicóloga defende que “cuidar dos nossos, seja a família ou vizinhos” ajuda que a pessoa que esteja só deixe de se sentir, pelo menos um pouco, só, seja porque está sendo ajudada ou porque está ajudando.

“Todos podemos fazer algo no combate à solidão, até porque isso é muito positivo para o bem-estar e saúde mental de quem ajuda”, frisa.

Ana Valente considera ainda que o “autocuidado” deve ser o ponto de partida, incluindo-se nesta tarefa hábitos como “cuidar da saúde física e mental, fazer atividade física e ter uma alimentação saudável”.

Mas é também preciso saber filtrar e, sobre isto, a psicóloga fala da importância de “ter algum cuidado e filtrar informação e programas de televisão”, sobretudo os que optam por conteúdos mais dramáticos e que podem levar a estados de tristeza”, acrescenta Marta Calado.

Um dos segredos para que a pessoa não sinta necessidade de se isolar é “fazer coisas de que gosta. Pode ser ouvir música, dar uma caminhada, fazer voluntariado, encontrar um papel ativo dentro da comunidade em que a pessoa está inserida”, sendo esse último ponto mais vantajoso até para os mais velhos, sobretudo quando se reformam e perdem a rotina habitual e até, em alguns casos, o seu propósito.

“Ter um papel ativo dentro da comunidade traz emoções positivas e faz com que os sentimentos mais negativos diminuam, incluindo a solidão”, aponta Ana Valente.

Manter as rotinas e ter planeamento diário “no sentido de ocupar as 24 horas do nosso dia com tarefas, seja ligar para um amigo ou familiar, passear com o animal de estimação, ter a tarefa de fazer as compras diárias, falar com vizinhos, acompanhar ou tomar conta dos netos do vizinho” é, para Marta Calado, também uma forma de fazer frente à solidão.

Apesar de as redes sociais serem associadas ao isolamento, em alguns casos podem ser a ferramenta essencial para manter contatos e encurtar distâncias, diminuindo a sensação de solidão. O isolamento físico continua, mas manter ligações com outros, mesmo que digitais, pode ajudar a pessoa a sentir-se menos só.

FONTE CNN

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Brasil encerra abril próximo ao total de casos de dengue de todo o ano de 2021

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde referente à 16ª semana de monitoramento aponta 542.038 casos prováveis em 2022

Segundo dados do Ministério da Saúde, em quatro meses, o Brasil se aproxima ao total de casos prováveis de dengue de todo o ano de 2021.

Até a semana 16 de monitoramento deste ano, foram contabilizados 542.038 casos prováveis da doença. Em 2021, o total registrado na última semana de boletins epidemiológicos da Saúde foi de 544.460.

Em comparação com o mesmo período do ano, até a semana 16 de 2021,  neste ano houve um aumento de 113,7 % de casos registrados.

Enquanto em 2021 a última taxa de incidência do ano foi de 255,2 casos a cada 100 mil habitantes, nos primeiros quatro meses deste ano a taxa já está ficou em 254,1 em abril.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos de dengue, entre o mês de janeiro e o dia 12 de março, cresceu 43,9% no país.

Prevenção

acúmulo de água parada é um dos principais facilitadores para a proliferação do Aedes aegypti – o mosquito que transmite dengue, o Zika e chikungunya.

Por isso, especialistas recomendam se atentar a locais que possam reter água, como vasos de planta, pneus velhos e calhas. Em locais em que é difícil evitar a água parada é recomendado o uso de larvicidas.

No Brasil, a única vacina autorizada para uso contra a dengue é vendida pela rede privada e não disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda o imunizante para pessoas que nunca tenham tido contato com o vírus.

FONTE CNN

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Prefeitura de Araxá assina termo de fomento com o Recanto do Idoso São Vicente de Paulo

O prefeito Robson Magela e o vereador Alexandre dos Irmãos Paula visitaram o Recanto do Idoso São Vicente de Paula nesta segunda-feira (2). Na oportunidade, foi assinado termo de fomento que destina R$ 50 mil para a entidade, por meio de recurso ordinário indicado pelo vereador.

Fundada há mais de 86 anos, o Recanto do Idoso São Vicente de Paulo funciona em um espaço de 4 mil metros quadrados, conta com 49 funcionários e atende atualmente 50 idosos.

A instituição filantrópica sobrevive com arrecadação de eventos sociais e bazares, doações da sociedade, projetos via Fundo Municipal dos Direitos e Proteção ao Idoso, fomentos do Poder Público, além de emendas parlamentares. A Prefeitura de Araxá também cede um médico para realizar atendimento aos assistidos.

O presidente da entidade, Ermes Diolino Borges, diz que os R$ 50 mil serão aplicados para reforma da instituição, que já vem sendo cobrada pela Vigilância Sanitária. “Nossa despesa é muito grande e a receita que temos disponível para cobrir essas despesas essenciais não sobra para realizar essas obras. Esse recurso da Prefeitura de Araxá veio em boa hora, em um momento em que realmente estávamos precisando”, disse o presidente.

O vereador Alexandre reiterou que a abertura com a atual gestão possibilitou indicar o recurso em apoio ao público idoso. “A instituição sobrevive com uma receita enxuta, que cobre os gastos essenciais para o seu funcionamento. Essa verba vem para contribuir com essa reforma para melhorar o espaço físico”, explicou o vereador.

Além do apoio financeiro, o prefeito Robson Magela acrescentou que visitar o Recanto do Idoso foi uma boa oportunidade de ver de perto o importante trabalho prestado pela entidade. “A Administração Municipal tem por obrigação apoiar trabalhos sociais sérios. No caso do Recanto do Idoso São Vicente de Paulo, são mais de 86 anos fazendo a diferença, com muito carinho e dedicação aos idosos assistidos”, concluiu.

Assessoria de Comunicação

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Prefeitura de Araxá realiza terceira etapa de cirurgias de catarara

A Secretaria Municipal de Saúde realizou a terceira etapa das cirurgias gratuitas de catarata. As avaliações dos pacientes ocorreram na segunda-feira (25) e os procedimentos foram realizados na terça (26) e quarta (27).

O intuito é diminuir a demanda reprimida existente no Sistema Único de Saúde (SUS), através de fila de espera. Esta etapa contempla mais 46 pacientes que já estão sendo contatados pela Secretaria Municipal de Saúde.

Em cada paciente, o procedimento é realizado em um olho (cirurgia unilateral), uma vez que não é recomendável realizar a cirurgia bilateral no mesmo dia. As cirurgias estão sendo realizadas no Hospital Regional Dom Bosco, através de um procedimento chamado facoemulsificação, com implante de lente intraocular dobrável, e é necessária a anestesia local. Após o procedimento, com duração média de 30 a 40 minutos, o paciente já recebe alta.

Segundo especialistas, com o avançar da idade a pessoa vai perdendo o cristalino do olho. tomado por uma mancha opaca. A cirurgia consiste na substituição do cristalino por uma lente sintética transparente, que permite restaurar a visão.

” A atual etapa está sendo comandada pelo médico oftalmologista Lisandro Liboni, que foi credenciado através de licitação”, explica a coordenadora do Setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde, Marta Aparecida Alves.

Ela acrescenta que Liboni foi credenciado juntamente com outros quatro médicos responsáveis pelos procedimentos ao longo de 2022, com previsão de 465 cirurgias. Portanto mais duas etapas, com 93 procedimentos cada, ainda serão realizadas em Araxá.

A secretaria realizou o agendamento conforme as solicitações de encaminhamento inicial. Caso constatado na hora do procedimento a necessidade de cirurgia no segundo olho, o paciente será encaminhado para um oftalmologista para realizar a avaliação e posteriormente ser chamado para nova cirurgia em data a ser programada.


Assessoria de Comunicação

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Prefeitura de Araxá entrega Uninorte totalmente revitalizada à comunidade

Um espaço mais amplo, revitalizado e repleto de cores. Os moradores do Setor Norte da cidade contam com serviços de saúde básicos em uma estrutura nova e acolhedora a partir desta quarta-feira (27). A Prefeitura de Araxá reinaugurou a Unidade Básica de Saúde Norte (Uninorte), no bairro Urciano Lemos.

A obra teve um investimento de R$ 1.491.772,01, com serviços de reforma, troca de telhado, pintura geral, novos pisos, portas e revestimento, restauração da parte hidráulica e elétrica, além de adaptação de acessibilidade em todo o prédio.

A Uninorte dispõe de atendimentos de clínica médica, pediatria, ginecologia, obstetrícia, nutrição, psiquiatria, psicologia, assistência social, fisioterapia, odontologia, serviços de enfermagem, realização de eletrocardiograma, coleta de exames laboratoriais e diversos outros atendimentos e procedimentos médicos.

A reinauguração contou com as presenças do prefeito Robson Magela, da secretária municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves Pereira, da coordenadora da Uninorte, Cláudia Princesa, e equipe, da coordenadora das Unidades Básicas de Saúde, Carla Constant, dos vereadores Raphael Rios (presidente da Câmara), Evaldo do Ferrocarril, Alexandre dos Irmãos Paula, Bosco Júnior, Dr. Zidane, João Veras, Dirley da Escolinha, Wellington da Bit, Valtinho da Farmácia e Jairinho Borges, secretários municipais, imprensa e comunidade.

Durante o descerramento da placa, o prefeito Robson Magela destacou o compromisso da Administração Municipal com o povo, em especial na área da saúde.

“Passamos por uma pandemia ano passado e focamos muito no enfrentamento à Covid. Este ano estamos colhendo aquilo que nós começamos a plantar no ano passado. É muito gratificante ver um lugar tão bonito como esse, toda reformado e reestruturado. Uma unidade que vai beneficiar muito toda a população do Setor Norte, que tem um grande número de pessoas. Vamos dar atenção na saúde como um todo, começando por essa reinauguração da Uninorte. Muita coisa bacana está vindo para a saúde de Araxá”, reiterou o prefeito.

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves Pereira, a ampla reforma da Uninorte propicia melhorias no atendimento e mais conforto para a comunidade que é assistida pela unidade.

“A restauração da Uninorte é muito importante para todos. Realizamos uma reforma geral em todo prédio, fizemos a redistribuição das salas para dar mais conforto, tanto para os atendimentos, quanto para os servidores. Esse investimento retorna para a população em forma de qualidade de serviço prestado”, destacou.

Morador do Urciano Lemos há 40 anos, José Simião Lima, ressaltou a felicidade ao encontrar a unidade de saúde toda reformada. “Eu vivo aqui há muitos anos e acompanho o processo há décadas. Antes, a estrutura estava muito precária e a demanda é muito alta. O trabalho na Uninorte é muito importante para todos os moradores, nós precisamos e estamos muito alegres em ver que aqui está tudo reformado. Quero agradecer a prefeitura, vereadores e a todos que se empenharam nesse processo”, comemorou José.

Nos próximos dias, a Prefeitura de Araxá também realizará a reinauguração da Unidade Básica de Saúde Leste, a Unileste, localizada no bairro Santo Antônio.


Assessoria de Comunicação

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Sindicância Investigativa apura que acusações de uso de medicamentos odontológicos vencidos são falsas

A Sindicância Investigativa criada para apurar um suposto uso de medicamentos vencidos em pacientes que fazem tratamento odontológico na Unidade do Caic, localizada na Escola Municipal Leonilda Montandon, chegou à conclusão de que as acusações são inverídicas e não condizem com os fatos. O relatório final tem como base o depoimento de 12 servidores municipais dos setores de Odontologia e Vigilância Sanitária, além de documentos de protocolos de Controle Interno da Secretaria Municipal de Saúde. Um dos servidores ouvidos, inclusive, é o autor da denúncia feita e publicada com informações falsas por uma vereadora nas redes sociais.

Em todos os depoimentos, inclusive do próprio denunciante, foi unânime a informação de que nunca houve ordens para que fossem usados medicamentos ou insumos vencidos em pacientes. Depoimentos também apontam que um protocolo de descarte de medicamentos e insumos vencidos é seguido rigorosamente pelos servidores e que a indicação desse protocolo é fazer a separação desse material três dias antes do prazo de vencimento. O resultado da apuração foi apresentado em coletiva de impressa realizada na manhã desta quinta-feira (28) no Centro Administrativo. A reunião também contou com a presença de vereadores e imprensa.

De acordo com a Procuradoria Geral do Município, o objetivo da sindicância é apurar se os agentes tinham conhecimento da existência de medicamentos vencidos na unidade, se estavam sendo coagidos a usarem esses medicamentos e se eles foram usados em algum paciente. De acordo com a apuração, uma servidora da unidade havia separado medicamentos vencidos para serem recolhidos naquela semana pela Vigilância Sanitária. Esses medicamentos venceram durante a pandemia, período onde os atendimentos odontológicos estavam suspensos.

Segundo as informações colhidas na investigação, a foto de medicamentos vencidos que foi publicada em várias redes sociais pela vereadora, era na verdade desses medicamentos já separados para o descarte. Os relatórios de Protocolo de Controle Interno também comprovam que a Unidade do Caic não recebeu qualquer medicamento vencido da Secretaria Municipal de Saúde naquela semana, conforme afirmou a vereadora nas redes sociais.

Diante das acusações falsas, o processo foi arquivado e a Sindicância recomendou à Secretaria Municipal de Saúde que a Vigilância Sanitária aumente a frequência de retirada de medicamentos vencidos, bem como a fiscalização nas unidades odontológicas do Município. O servidor que fez a acusação à vereadora será submetido a um processo administrativo devido à disseminação de informações falsas.

Uma cópia do relatório do processo de sindicância será encaminhada para a Câmara Municipal de Araxá e ao Ministério Público de Minas Gerais para as devidas providências – uma vez que as duas instituições foram acionadas pela vereadora responsável pela disseminação das notícias falsas nas redes sociais. Todo o processo foi acompanhado pela Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, formada pelo presidente vereador Valtinho da Farmácia, o relator vereador Dr. Zidane e a vereadora Maristela Dutra, que elogiaram e destacaram o trabalho imparcial feito pelo Município.


Att.
Assessoria de Comunicação

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INSS muda análise e concessão de benefícios; entenda

Uma das medidas inclui apenas análise de atestados e laudos médicos para concessão de auxílio-doença.

Uma medida provisória publicada no dia 20 de abril traz mudanças na análise e concessão dos benefícios pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Uma das medidas inclui apenas análise documental, feita com base em atestados e laudos médicos, para concessão de auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença). Por outro lado, a concessão de auxílio-acidente passa a exigir revisão periódica mediante exame médico pericial.

Uma das medidas dispensa a emissão de parecer conclusivo da perícia médica federal para requerimentos de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença).

A concessão poderá ser simplificada, incluindo a análise documental, feita com base em atestados e laudos médicos apresentados pelos trabalhadores. Esse modelo foi utilizado em 2020 e 2021 por causa das restrições da pandemia. Mais detalhes serão definidos em novos normativos em breve, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência.

Auxílio-acidente

Outra mudança foi a inclusão do auxílio-acidente (concedido de forma judicial ou administrativa) no rol de benefícios passíveis de revisão periódica mediante exame médico pericial.

Os segurados que recebem auxílio-acidente também estarão obrigados, sob pena de terem o benefício suspenso, a se submeter a exame médico a cargo da Previdência Social, processo de reabilitação profissional ou tratamento.

Desse modo, o auxílio-acidente passa a receber o mesmo tratamento já dado ao auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença) e à aposentadoria por incapacidade permanente (aposentadoria por invalidez).

O auxílio-acidente é devido ao segurado que sofre algum acidente ou adquire alguma doença que resultam em sequelas parciais e permanentes que diminuem a capacidade para o trabalho – nesse caso, o segurado pode retornar ao trabalho, ainda que com a capacidade reduzida.

Um acidente que deixa um motorista paraplégico ou um funcionário que adquire a Lesão por Esforços Repetitivos (LER), por exemplo, podem dar direito ao auxílio-acidente.

O segurado continua recebendo o salário normalmente com esse auxílio, pois o benefício tem natureza de indenização. O benefício é cessado em caso de morte ou aposentadoria do segurado e, com a nova regra, também poderá ser interrompido dependendo da análise da perícia e do resultado do processo de reabilitação profissional e do tratamento.

Recursos

A medida provisória também altera o fluxo dos recursos administrativos nos casos em que o segurado não concorda com a avaliação médico-pericial.

Assim, quando o pedido de recurso incluir matéria relacionada a avaliação médica, ele será analisado diretamente pela Subsecretaria da Perícia Médica Federal, ou seja, por autoridade superior à que realizou o exame pericial inicial.

Segundo o governo, a mudança deve otimizar a atuação do Conselho de Recursos da Previdência Social – órgão colegiado que julga os recursos administrativos dos segurados contra decisões do INSS.

Atualmente, esses recursos são encaminhados primeiramente ao conselho, que sempre solicita parecer à superintendência.

Ao encaminhar o recurso diretamente ao órgão técnico especializado na matéria, o governo considera que haverá mais agilidade no julgamento de recursos, já que serão reduzidos os processos analisados pelo conselho.

Em 2020, dos 992 mil recursos julgados pelo Conselho de Recursos da Previdência Social, aproximadamente metade se referia a auxílios por incapacidade temporária, segundo o governo.

Gratificação a médicos peritos

A MP também institui o pagamento de tarefas extraordinárias aos médicos peritos, dentro do Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade, para reduzir o represamento de processos que dependem do exame médico pericial em benefícios previdenciários e assistenciais.

O pagamento de tarefas extraordinárias será devido aos peritos que realizarem exames além da meta ordinária, em unidades de atendimento da Previdência Social com grande demanda por atendimentos médicos periciais, com prazo de agendamento superior ao limite legal.

Os servidores que fizerem análise de requerimento inicial e de revisão de benefícios com prazo legal para conclusão já expirado também receberão por tarefas extraordinárias.

Para cada perícia extraordinária serão pagos R$ 61,72 e, para cada processo analisado, o valor será de R$ 57,50.

De acordo com a Subsecretaria da Perícia Médica Federal, mais de 800 mil agendamentos de perícia médica poderão passar por esse atendimento extraordinário.

Tentativas de diminuir fila de requerimentos

No final de março, o INSS publicou novas regulamentações para conduzir o trabalho dos servidores na análise dos requerimentos de benefícios, recursos e revisões, na tentativa de diminuir a fila de espera de segurados por análise de seus pedidos e reconhecimento de seus direitos previdenciários.

Em janeiro, o tempo médio de concessão de benefícios foi de 94 dias – o maior desde abril de 2021, quando era de 102 dias. No Tocantins, no entanto, esse prazo chegou a 155 dias. Em Sergipe e no Pará, a 143.

Em janeiro, havia 1.763.859 de requerimentos de benefícios em análise. Em março, esse número caiu para 1,6 milhão.

Para reduzir o estoque, o INSS informa que está trabalhando em várias frentes:

  • Capacitação para os servidores
  • Ampliação e melhoria do parque tecnológico, com a aquisição de cerca de 18 mil novos computadores destinados aos servidores em teletrabalho e renovação dos computadores e redes das unidades do INSS
  • Aprimoramento dos sistemas de trabalho para automação dos processos
  • Reabertura das agências do INSS para atendimento presencial agendado
  • Reorganização da estrutura hierárquica e funcional
  • Investimento na segurança do acesso aos sistemas corporativos, visando proteger os servidores e evitar fraudes
  • Acordos de cooperação técnica com empresas, associações, sindicatos e prefeituras, para ampliar o acesso aos serviços previdenciários e acelerar a análise
  • Parcerias com outros órgãos governamentais e entidades para cruzamento de dados e compartilhamento de informações
  • Educação previdenciária aos cidadãos por meio da Escola da Previdência
  • Simplificação e organização da legislação previdenciária (nova Instrução Normativa)
  • Aprimoramento dos canais de atendimento à população, seja por meio remoto, como o telefone 135 e o Meu INSS (site e aplicativo), seja presencialmente, nas agências do INSS e no PrevBarco
  • Pedido de contratação de novos servidores – o INSS aguarda autorização do Ministério da Economia para fazer concurso com 7.575 vagas, sendo 6.004 para técnico do seguro social e 1.571 para analista do seguro social.
  • Nova gratificação financeira para incentivar o incremento na análise dos processos em estoque
peixe

Pescadores recolhem mais de 20 peixes-leão em um dia em praia do litoral do Ceará

Um pescador da Praia de Bitupitá pisou em um peixe-leão no último dia 18 de abril e sofreu com dores, convulsões e teve duas paradas cardíacas. Pescadores relatam a aparição de mais peixes na região.

Mais de 20 peixes-leão já foram retirados do mar da Praia de Bitupitá, em Barroquinha, no Litoral-Oeste do Ceará, entre segunda-feira (25) e terça-feira (26), segundo relatos de pescadores da região. Um pescador sofreu um acidente envolvendo um peixe-leão no último dia 18 de abril. Ele chegou a ter alta mas voltou a passar mal nesta terça e foi levado a um posto de saúde.

Conforme o pescador David Alves da Silva, nesta segunda-feira foram apreendidos oito peixes e, só na manhã desta terça-feira, mais 15 peixes.

“Foram mais de 20 peixes só de ontem [segunda-feira] para hoje [terça-feira]. Nós organizamos currais para apreender outras espécies e quando abrimos estavam lá os peixe-leões. Estão aqui nos currais. Outros colocamos em baldes grandes”, disse.

Peixe-leão apreendido na manhã desta terça-feira (26) em Bitupitá, Litoral-Oeste do Ceará. — Foto: Reprodução

Peixe-leão apreendido na manhã desta terça-feira (26) em Bitupitá, Litoral-Oeste do Ceará. — Foto: Reprodução

Mergulhadores capturam peixe-leão em Fernando de Noronha

Mergulhadores capturam peixe-leão em Fernando de Noronha

David explicou que os peixes não estão sendo devolvidos para o mar e que os pescadores seguem a recomendação do Ibama. “Já temos agentes do Ibama aqui na nossa localidade. Eles já estão estudando a situação e inclusive está marcada uma reunião com o Governo do Estado para haver uma capacitação de como os pescadores devem agir quando encontrar um peixe-leão na praia”.

Pesca reduzida

O pescador reforçou que, com a aparição do peixe-leão em Bitupitá, nas últimas semanas, outras espécies estão desaparecendo. A pesca está prejudicada. Peixes como sardinha, anchova e espada não estão mais “caindo” na rede como acontecia meses atrás.

“Não deu mais nada. Pouco peixe. Não sei se esse peixe-leão está interferindo na vida dos outros peixes. Tem peixe pouco na rede e nas gaiolas. Não vimos mais com a mesma frequência o espada, a sardinha, a anchova e guarajuba, por exemplo. Aparece, porém, com menos frequência”.

Pescador ferido com dores no peito

O pescador Francisco Mauro da Costa Albuquerque, de 24 anos, que pisou no peixe-leão, retornou na manhã desta terça-feira (26), para um posto de saúde da região, após sentir fortes dores no peito. O acidente aconteceu no último dia 18 de abril.

Segundo o pai do pescador, Francisco José Albuquerque, depois do acidente, o filho tem dificuldades para se alimentar e dormir. “Nunca tinha visto algo parecido. Uma coisa deste tipo. Meu filho não está bem. Ele não quer mais se alimentar e quando coloca algo na boca coloca para fora. Não dorme mais, passa noite acordado. Mais cedo ele não se sentiu bem e levamos ele para o posto daqui da região”, afirmou o pescador.

Francisco José conta que é pescador há mais de 30 anos e nunca tinha visto o peixe-leão em Bitupitá. “Nunca vi esse peixe na beirada da praia e nem em alto mar. Ele começou a aparecer ano passado por aqui. Apareceu uns ali e outro ali, mas agora há muitos”.

O pai do pescador acidentado relata também que os pescadores de Bitupitá estão assustados. “Toda a colônia de pescadores está assustada. Muita gente com receio de entrar no mar principalmente aqui na orla”.https://912b0acc17e7345e0ce7ed571282cc1a.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Por que um peixe invasor ameaça o ecossistema em Fernando de Noronha

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Encontrado entre Bitupitá e Itarema

Conforme biólogos, o peixe-leão é venenoso e prejudicial para o turismo, pesca e economia. Ele pode soltar veneno pelas nadadeiras dorsais, não possui predadores naturais e se reproduz rapidamente. A pesquisa do Labomar encontrou, em 2022, oito destes animais em água rasa.

“Nós recebemos a informação através de pesquisas que nós estamos fazendo com este animal que por enquanto ele está desde Bitupitá até Itarema, no litoral cearense”, explicou o professor Marcelo Soares, do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC). Os trechos do litoral cearenses citados por ele está distante cerca de 200 km.

O peixe-leão é considerado uma das espécies mais invasoras e de risco global. Ele se alimenta de invertebrados, como camarões. É um peixe agressivo, além de ser peçonhento, e possui 18 espinhos venenosos capazes de provocar acidentes.

A orientação caso alguém aviste ou tenha informações sobre o peixe-leão no Brasil é repassar os dados através do Sistema Integrado de Manejo de Fauna (SIMAF) do Ibama ou entrar em contato com o Programa Cientista-Chefe da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) do Ceará (cientistachefesema@gmail.com).

fonte G1