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Meningite: conheça os diferentes tipos, os sintomas e o tratamento da doença

A inflamação das membranas que envolvem o cérebro, chamadas meninges, pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitasVacinação previne a meningite bacterianaVacinação previne a meningite bacterianaFoto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Considerada um desafio de saúde pública, a meningite consiste na inflamação das membranas que envolvem o cérebro, chamadas meninges. A doença pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos, sendo a meningite bacteriana a de maior impacto global.

Neste domingo, 24 de abril, o Dia Mundial da Meningite destaca a importância da prevenção, do diagnóstico, do tratamento e da melhoria das medidas de apoio aos que sofrem com a doença. Em 2021, a Confederação das Organizações de Meningite propôs a mudança da data oficial para o dia 5 de outubro, com o objetivo de atingir um público mais amplo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a meningite é uma doença devastadora, com alta taxa de letalidade, que pode levar a graves sequelas a longo prazo. Estima-se que mais de 5 milhões de pessoas são afetadas pela meningite anualmente em todo o mundo, sendo que a cada dez pacientes, um morre em decorrência da doença e outros dois ficam com sequelas. Segundo a OMS, cerca 10% das pessoas que contraem a meningite bacteriana têm complicações graves.

De acordo com o Ministério da Saúde, a meningite é considerada uma doença endêmica no Brasil. Nesse contexto, são esperados casos ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. Segundo a pasta, a ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no período do outono e inverno, enquanto os casos da doença causados por vírus são mais comuns primavera e no verão.

Causas da meningite

A meningite pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. As meningites virais e bacterianas são as de maior importância para a saúde pública, devido à possibilidade de causar surtos da doença.

Entre as principais espécies de bactérias associadas à meningite estão Neisseria meningitidis (meningococo), Streptococcus pneumoniae (pneumococo), Haemophilus influenzae, Mycobacterium tuberculosisStreptococcus sp., Listeria monocytogenesEscherichia coliTreponema pallidum, entre outras.

A meningite viral pode ser causada por Enterovírus não pólio (tais como o vírus Coxsackie e Echovírus), Herpes simplex, Varicela zoster, Epstein-Barr, Citomegalovírus, arbovírus (como dengue, Zika, chikungunya, febre amarela e febre do Nilo Ocidental), sarampo, caxumba, rubéola, adenovírus, entre outros.

Segundo o Ministério da Saúde, a doença também pode ter origem em processos inflamatórios, como câncer (metástases para meninges), lúpus, reação a algumas drogas, traumatismo craniano e cirurgias cerebrais.

Como acontece a transmissão da meningite

Em geral, a transmissão acontece de uma pessoa para outra, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Outro tipo de transmissão acontece por meio da ingestão de água e alimentos contaminados em contato com fezes.

Conheça os detalhes da transmissão das meningites bacteriana e viral:

Meningite Bacteriana

Geralmente, as bactérias que causam meningite bacteriana são transmitidas por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos, como a Escherichia coli e a Listeria monocytogenes.

Meningite Viral

As meningites virais podem ser transmitidas de diversas maneiras, dependendo do vírus causador da doença.

No caso dos Enterovírus, a contaminação acontece por contato próximo, como apertar as mãos, com uma pessoa infectada. Além de tocar em objetos ou superfícies com a presença do vírus e, em seguida, tocar nos olhos, nariz ou boca antes de lavar as mãos, trocar fraldas de uma pessoa infectada, beber água ou comer alimentos crus que contenham o vírus.

Os arbovírus, como a dengue, são transmitidos por meio de picada de mosquitos infectados, como o Aedes aegypti.

Sintomas da meningite

A meningite bacteriana é geralmente mais grave e os sintomas incluem febre, dor de cabeça e rigidez de nuca. Outros sintomas são mal-estar, náusea, vômito, sensibilidade à luz e confusão mental. O agravamento da doença pode levar a convulsões, delírio, tremores e coma.

Em recém-nascidos e bebês, os sinais incluem irritação, vômito, falta de apetite e de resposta a estímulos e reflexos anormais.

Os primeiros indícios da meningite viral são semelhantes aos da bacteriana, incluindo também falta de apetite, irritabilidade, sonolência ou dificuldade para acordar e letargia.

Diagnóstico

Diante de sintomas compatíveis com a doença, deve-se procurar atendimento médico para esclarecimento, uma vez que o quadro clínico da meningite pode ser grave.

diagnóstico pode ser realizado a partir de diferentes exames laboratoriais, incluindo análises do líquor –fluido presente em cavidades no cérebro e na medula espinhal, além de investigações bacterianas e diagnóstico molecular.

Os exames laboratoriais para diagnóstico da meningite podem ser realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de solicitação de profissionais de saúde ou da vigilância epidemiológica.

Tratamento

Pacientes com casos suspeitos de meningite devem ser internados em hospital por conta da possibilidade de agravamento do quadro clínico.

O tratamento pode ser realizado com o uso de antimicrobianos em ambiente hospitalar. Os medicamentos variam de acordo com as causas e sintomas da doença.

Segundo o Ministério da Saúde, na maior parte dos casos de meningite viral não se faz tratamento com medicamentos antivirais. Em geral, as pessoas são internadas e monitoradas enquanto se recuperam espontaneamente.

Vacinação

A meningite bacteriana pode ser prevenida a partir da vacinação. Os imunizantes estão disponíveis no calendário de vacinação infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

  • Vacina meningocócica C (conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C
  • Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada): protege contra as doenças causadas por Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite
  • Pentavalente: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como meningite

Panorama da meningite no Brasil

De 2007 a 2020, foram notificados 393.941 casos suspeitos de meningite no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Destes, foram confirmados 265.644 casos associados a várias causas, sendo a meningite viral mais frequente (121.955), seguida pela bacteriana (87.993).

Entre os casos de meningite bacterina, as mais frequentes foram por bactérias diversas (40.801), doença meningocócica (26.436), meningite pneumocócica (14.132) e meningite tuberculosa (4.916).

Em relação à doença meningocócica, houve redução do coeficiente de incidência total após a introdução da vacina meningocócica C (conjugada), passando de um coeficiente médio de 1,5, no período anterior à vacinação (2007-2010), para 0,4 por 100 mil habitantes, nos últimos quatro anos de registros da pasta (2017-2020).

FONTE CNN

morcegos

Minas Gerais investiga dois casos suspeitos de raiva em humanos

Estado confirmou outros dois casos por diagnóstico laboratorial na Zona Rural do município de BertópolisGetty Images/Johner RF

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais investiga dois casos suspeitos de raiva em humanos, notificados nos dias 17 e 21 de abril. Os pacientes são moradores da área rural de Bertópolis, município próximo à divisa do estado com a Bahia, onde foram confirmados dois casos da doença neste ano.

O caso notificado no dia 17 é de uma criança de 5 anos, que morreu no mesmo dia. As amostras foram coletadas e enviadas para exame laboratorial. Embora a criança não tenha apresentado sintomas clínicos de raiva ou sinais de mordidas e arranhões por morcegos, o óbito segue em investigação devido às características epidemiológicas da cidade, segundo a secretaria.

O segundo caso em investigação é de uma paciente de 11 anos, que apresentou sintomas como febre e dor de cabeça e foi encaminhada ao hospital de referência. O caso foi notificado como suspeito devido ao parentesco da criança com o segundo caso confirmado. Amostras foram coletadas e enviadas para análise laboratorial. De acordo com a secretaria, a paciente permanece internada em condição estável e em observação.

Casos confirmados

Em 2022, dois casos de raiva em humanos foram confirmados laboratorialmente em Minas Gerais. Segundo a secretaria de Saúde, o primeiro foi um paciente de 12 anos, que morreu no dia 4 de abril. Já o segundo caso, notificado no dia 5 de abril, foi de uma criança de 12 anos, que permanece internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

As duas notificações são da área rural do município de Bertópolis, relacionadas a mordidas de morcegos, de acordo com a secretaria.

Investigação epidemiológica

Em nota, a secretaria de Saúde de Minas Gerais afirmou que realiza a investigação epidemiológica dos casos, a partir da busca ativa de pessoas que possam ter sido expostas à doença.

Além disso, a secretaria informou que apoia as medidas de prevenção e controle da doença. As ações incluem o fornecimento de vacina e soro antirrábico humano, além de vacina antirrábica para cães e gatos da Zona Rural de Bertópolis.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que, em 2022, foram notificados dois casos de raiva humana, ambos no município de Bertópolis. Os dois casos são de indígenas (Maxacali) e com histórico de exposição a morcego.

Segundo o ministério, em 2021, foi registrado um caso de raiva humana, no município de Chapadinha, no Maranhão. O paciente foi atacado por uma raposa infectada e contraiu a doença.

Sobre a raiva

A raiva é uma doença infecciosa aguda causada por um vírus que acomete mamíferos, inclusive o ser humano. A transmissão acontece a partir do contato com o vírus pela saliva do animal infectado, que penetra no organismo através da pele ou de mucosas, após a mordida ou arranhão.

A doença é potencialmente fatal, uma vez que envolve o sistema nervoso central, provocando a morte após curta evolução.

Os sintomas da raiva humana incluem mudança de comportamento, inquietude, perturbação do sono, alterações na sensibilidade, queimação, formigamento e dor no local da mordida. A evolução da doença pode levar a quadros de alucinações, acompanhados de febre.

FONTE CNN

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CBMM destina aporte financeiro para projeto de segurança nas instalações da Santa Casa de Araxá

A verba será investida na execução do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio do hospital

A CBMM assinou um contrato de doação de verba para a Santa Casa de Araxá no valor de R$ 988.497,40. O novo recurso será integralmente investido em obras de adequação e segurança, o que permitirá a continuidade das atividades do hospital de forma segura, bem como a melhoria na qualidade da assistência ao usuário.

Após levantamento feito pelo Departamento de Manutenção Técnica da Santa Casa, foram identificadas algumas demandas prioritárias, que farão parte do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio do hospital e serão executadas em cinco etapas. São elas:

1. Atualização do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio;

2. Execução do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio;

3. Conclusão da obra do telhado do prédio antigo, telhado do Posto 5, instalação de hidrantes e adequação das rampas de acesso;

4. Concretagem do Pátio Central;

5. Reforma com reforço no muro ao lado da maternidade;

6. Correção e adequação das instalações elétricas da maternidade.

A Santa Casa de Araxá completa, neste ano, 137 anos de história, e é de extrema importância para os municípios da microrregião de Araxá. São 310 colaboradores, 74 leitos e um atendimento médio diário de 60 pacientes. Durante a pandemia, o hospital interrompeu o pronto atendimento e ficou fechado, exclusivamente, para o tratamento de pacientes com Covid-19.

A Presidente do Conselho Deliberativo da Santa Casa de Araxá, Elaine Di Mambro, fala sobre a atual situação das instalações do hospital. “Temos instalações muito antigas, pois no passado a prevenção de incêndios não era uma preocupação. Hoje, adotamos postura rigorosa e seguimos as regras de segurança. Temos outro prédio construído, com apenas 50% dele em funcionamento, que também foge às regras estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros para que possamos adquirir o AVCB.”

Alvaro Rezende, da área de Relacionamento com a Comunidade da CBMM, fala da necessidade iminente de reformas prediais nas instalações. “A CBMM sabe da importância do hospital da Santa Casa para a cidade de Araxá e região. As obras e reformas trarão mais segurança tanto para os funcionários quanto para os pacientes. Entendemos que esse projeto permitirá que a instituição continue desenvolvendo seu trabalho de forma segura e ajudando a comunidade.”

Sobre a CBMM

Líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, a CBMM possui mais de 400 clientes, em 50 países. A companhia fornece produtos e tecnologia de ponta aos setores de infraestrutura, mobilidade, aeroespacial, saúde e energia. Fundada em 1955, em Araxá, Minas Gerais, a CBMM apoia iniciativas que visam o desenvolvimento socioeconômico, cultural e esportivo nos locais onde atua, buscando beneficiar essas comunidades e auxiliar na formação das próximas gerações. Para mais informações, visite: cbmm.com/pt/media-center

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Conheça o Programa de Atenção à Saúde da Gestante da Unimed Araxá

Iniciativa já atendeu mais de 1.800 gestantes e 2.400 bebês

A gestação é um período de encantamento, mas também de muitas dúvidas e inseguranças por parte das futuras mamães. Pensando nisso, o Espaço Viver Bem da Unimed Araxá oferece o Programa de Atenção à Saúde da Gestante e Bebê desde 2007. “O programa desenvolve ações de promoção à saúde e prevenção de complicações na gestação e no pós-parto das beneficiárias. Tudo isso é feito através de orientações, treinamentos e acompanhamento para que tenham uma gestação segura e um pós-parto tranquilo”, explica a enfermeira Aline Menezes Maneira Mendes.

Ao todo o programa contempla quatro encontros presenciais em que são abordados temas como:

·        Aspectos gerais da gestação;

·        Parto normal e cesárea;

·        Aleitamento materno;

·        Atividades físicas e alimentação na gestação e puerpério;

·        Cuidados com o recém-nascido .

Ainda segundo a enfermeira Aline Menezes, os encontros são rápidos e envolvem uma equipe multidisciplinar. “Cada encontro tem duração de 2 horas e envolvemos enfermeira, psicóloga, educador físico e nutricionista”, ressalta.

Acompanhamento

Além dos encontros, as participantes recebem a visita da enfermeira no hospital e em sua residência até 72 horas após o parto para auxílio na prática da amamentação e cuidados com o recém-nascido. “Desde o início foram atendidas 1809 gestantes e 2484 bebês. Os resultados desse trabalho mostram uma importante diminuição nas complicações do pós-parto, o que é observado nas visitas e depoimentos das beneficiárias participantes que adquirem segurança e tranquilidade para se adaptarem à nova vida”, diz Aline.

Inscrições

As gestantes interessadas devem se inscrever no Espaço Viver Bem (Av. João Moreira Sales, 130 – Leda Barcelos) ou pelo telefone (3669-4949) de 8h às 11h30 ou de 13 às 18h.Daniel Nacati
Assessor de Comunicação / Unimed Araxá
(34) 9.8893-8809

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Agendamento com médicos especialistas é feito a partir de encaminhamento de clínico

O agendamento para consultas com especialistas pela rede pública de saúde segue sendo feito através de encaminhamento de clínico geral. Atualmente, Araxá oferece atendimento nas especialidades de angiologia, cardiologia, dermatologia, endocrinologia, gastrologia, hematologia, mastologia, neurologia, ortopedia e trauma, otorrinolaringologia, pneumologia, urologia e cirurgia geral. Apenas a ginecologia e pediatria entram no atendimento básico, ou seja, o agendamento é feito pelo próprio paciente nas Unidades de Saúde.

A coordenadora do Setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde, Marta Aparecida Alves, diz que dependendo da demanda e gravidade de cada situação, o paciente pode ser agendado com o especialista em cerca de 30 dias. “Esse prazo pode variar. Há algumas especialidades, por exemplo, que a demanda é maior e, portanto, pode levar mais tempo para obter o agendamento”, afirma Marta

De acordo com ela, o paciente deve procurar primeiro um médico de atendimento clínico em alguma das Unidades de Saúde do município ou nas Estratégias de Saúde da Família (ESFs). “Diante da demanda do paciente, o clínico vai solicitar exames laboratoriais ou de imagem. Com os resultados em mãos, esse médico é quem vai dar o direcionamento ao atendimento, se ele mesmo tem condição de seguir com o tratamento do paciente ou se irá encaminhar ao especialista”, explica.

Caso se comprove a demanda com o médico especialista, o clínico emite um encaminhamento com todos os exames anexados. “Essa documentação é entregue pelo próprio paciente na recepção da unidade, onde ele está sendo atendido, e a equipe envia esses documentos para o Setor de Regulação. É neste departamento que um médico regulador e toda a equipe da Secretaria de Saúde avaliarão caso a caso, verificarão a urgência e, assim, farão o agendamento com o médico especialista”, completa.

De acordo com ela, esse trâmite é importante principalmente para atender com mais agilidade aqueles pacientes mais urgentes, como idosos ou casos graves. “A gente precisa ter o complexo regulador para avaliar essas solicitações. Isso permite que seja um agendamento justo, pois o médico regulador tem o critério do que ele precisa priorizar. Inclusive é nesse trâmite que são identificadas as demandas de Tratamento Fora do Domicílio (TFD), em que o paciente é direcionado para o atendimento em outra cidade que ofereça”, completa Marta.

Assessoria de Comunicação

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Araxá retoma cirurgias eletivas pelo SUS após período de pandemia

A Prefeitura de Araxá retomou as cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), após longa pausa devido à pandemia da Covid-19. Os agendamentos estão sendo realizados pelo Setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde.

As cirurgias são programadas e o médico responsável faz o agendamento para a realização dos procedimentos, conforme mapa cirúrgico hospitalar e ocasião mais propícia.

Após o período mais intenso da pandemia, o retorno das cirurgias eletivas se deu com o planejamento das realizações de colecistectomias (retirada da vesícula), cirurgias de hérnia e de histerectomia (retirada de útero). Esse último procedimento, por exemplo, está sendo realizado uma vez por semana, com possibilidade de ser ampliado para duas vezes por semana. Também estão sendo retomados procedimentos de ortopedia e urologia. Durante o período da não realização desses atendimentos, as cirurgias emergenciais de ortopedia não foram interrompidas.

Para os agendamentos, os cirurgiões com procedimentos pendentes devido ao período de isolamento estão passando pelo Complexo Regulador e reavaliando as chamadas AIH, Autorização de Informação Hospitalar, que estiveram paradas durante o período. Um novo atendimento é programado na Unisa para reavaliação, onde é emitida nova AIH com validade de até 90 dias.

“Nós entendemos a dor e queremos trazer alívio, entendemos a aflição para que esse momento chegue logo, mas temos que pedir apenas mais um pouquinho de tolerância. Estamos tendo um cuidado pontual com cada AIH e a nossa proposta é que o atendimento aconteça o mais rápido possível”, relata a coordenadora do Setor de Regulação, Marta Aparecida Alves.


Assessoria de Comunicação

Área de anexos

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Por que fazer exercícios não é o suficiente para perder peso

Nutricionistas e pesquisadores explicam como a alimentação faz mais diferença na balança do que a malhaçãoRovena Rosa/Agência Brasil

Uma das mais comuns resoluções de início de semana é perder peso, em especial depois da overdose de chocolate que a Páscoa pode proporcionar. E se você deseja ser bem-sucedido nessa missão, há algo que precisa saber: a dieta é muito mais importante do que o exercício – de longe.

“Não poderia ser mais verdade”, diz a nutricionista e colaboradora da CNN Lisa Drayer. “Basicamente, o que eu sempre digo às pessoas é que o que você tira da sua dieta é muito mais importante do que o quanto você se exercita.”

Pense assim: todas as suas “calorias recebidas” vêm dos alimentos que você come e das bebidas que você bebe, mas apenas uma parte de suas “calorias eliminadas” são perdidas através do exercício.

De acordo com Alexxai Kravitz, pesquisador do Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais dos Estados Unidos, “é geralmente aceito que existem três componentes principais no gasto de energia”:

  • Taxa metabólica basal, a quantidade de energia necessária apenas para manter seu corpo funcionando (bombeamento de sangue, respiração pulmonar, funcionamento do cérebro)
  • Quebra de alimentos, cientificamente referido como “termogênese induzida pela dieta”, “ação dinâmica específica” ou “efeito térmico dos alimentos”
  • Atividade física

Para a maioria das pessoas, a taxa metabólica basal é responsável por 60% a 80% do gasto total de energia, disse Kravitz. Ele citou um estudo que define isso como “a taxa mínima de gasto de energia compatível com a vida”. À medida que você envelhece, sua taxa diminui, mas aumentar sua massa muscular faz com que ela aumente.

Cerca de 10% de suas calorias são queimadas digerindo os alimentos que você come, o que significa que cerca de 10% a 30% são perdidos através da atividade física.

“Uma distinção importante aqui é que esse número inclui todas as atividades físicas: caminhada, digitação, agitação e exercícios formais”, disse Kravitz. “Então, se o gasto total de energia da atividade física for de 10% a 30%, o exercício é um subconjunto desse número.

“A pessoa média – excluindo os atletas profissionais – queima de 5% a 15% de suas calorias diárias através do exercício”, disse ele. “Não é irrelevante, mas não é igual à ingestão de alimentos, que responde por 100% da ingestão de energia do corpo.”

Além do mais, como qualquer pessoa que trabalhou um dia na vida pode lhe dizer, o exercício aumenta o apetite – e isso pode sabotar até mesmo as melhores intenções.

De acordo com cálculos da Harvard Medical School, uma pessoa de 85 quilogramas queima 200 calorias em 30 minutos de caminhada a 6 km/h (um ritmo de 10 minutos por km). Você poderia facilmente desfazer todo esse trabalho duro comendo quatro biscoitos de chocolate, 1 bola e meia de sorvete ou menos de dois copos de vinho.

Mesmo uma vigorosa aula de spinning, que pode queimar mais de 700 calorias, pode ser completamente anulada com apenas algumas bebidas misturadas ou um pedaço de bolo.

“É tão desproporcional a quantidade de tempo que você precisaria fazer exercício para queimar esses poucos pedaços de comida”, disse Drayer.

O sentimento aqui é que você “ganhou” o que come depois de malhar, quando em vez disso – se seu objetivo é perder peso – seria melhor não malhar e simplesmente comer menos.

Claro, nem todas as calorias são iguais, mas para simplificar, 3.500 calorias equivalem a 1 quilo de gordura. Portanto, para perder 1 quilo por semana, você deve cortar 500 calorias todos os dias. Se você bebe refrigerante, cortar isso de sua dieta é uma das maneiras mais fáceis de chegar lá.

“A outra coisa é que o exercício pode aumentar seu apetite, especialmente com exercícios de resistência prolongada ou com levantamento de peso”, disse Drayer. “É outra razão pela qual eu digo às pessoas que querem perder peso para realmente se concentrarem primeiro na dieta.”

É clichê – mas também verdade – que devagar e sempre vence a corrida quando se trata de perda de peso. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, “as evidências mostram que as pessoas que perdem peso gradualmente (cerca de 500 gramas a 1 kg por semana) são mais bem-sucedidas em manter o peso”.

“Tudo isso não quer dizer que o exercício não tenha seu lugar”, disse Drayer. “É certamente importante para construir força, massa muscular e flexibilidade. Pode ajudar a controlar doenças, incluindo doenças cardíacas e diabetes. Pode melhorar seu humor. Pode ajudar a combater a depressão. Mas, embora o exercício possa ajudar na perda de peso, a dieta é um fator de estilo de vida muito mais importante.”

Como diz o ditado americano: abdomens são feitos na cozinha, não na academia.

FONTE CNN

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Prefeitura de Araxá cria Programa Amigos do Canil para promover doação de ração para protetores de animais

 causa animal como política pública municipal começa a tomar forma em Araxá. O prefeito Robson Magela apresentou o projeto de lei que cria o Programa Amigos do Canil. A proposta, indicada pelo vereador Evaldo do Ferrocarril, visa contemplar protetores animais cadastrados na Secretaria Municipal de Saúde, no Setor de Vigilância Ambiental, com doação de ração para cuidados com os animais de rua. O projeto, aprovado pelos vereadores na reunião da Câmara Municipal desta terça-feira (12), tem como objetivo atender o interesse social de cuidados dos animais e promover a saúde pública no Município.

A Prefeitura de Araxá também vai implantar o Programa de Valorização de Protetores de Animais Soltos ou Abandonados na cidade. A proposta é facilitar o atendimento e tratamento de animais em situação de abandono, mediante a criação de um cadastro único municipal de protetores e cuidadores. Com o programa, os protetores de animais terão acesso à atendimento emergencial de primeiros socorros, avaliação clínica dos animais tutelados ou recolhidos, vacinação antirrábica e esterilização gratuita, oferecidas pela Secretaria Municipal de Saúde.

O vereador Evaldo comemorou a aprovação do projeto. “Conhecemos a realidade do Canil Municipal há mais de 20 anos, pois sempre esteve instalado na nossa região. Conhecemos também a realidade desses cuidadores de animais abandonados. A prefeitura, pela primeira vez, tem trabalhado a causa animal como uma política pública municipal, como realmente deve ser. Uma bandeira da cidade e que temos a satisfação de poder contribuir”, destaca o vereador.

A coordenadora da Vigilância em Saúde, Leninha Severo, destaca a construção conjunta dos projetos. “O Município, junto com o Setor Jurídico da Vigilância Ambiental, tem promovido vários estudos e reuniões com protetores para implantação desses dois importantes projetos. Os programas Amigos do Canil e Valorização de Protetores, junto com o programa CastraAção, que realiza a castração de animais de ruas, a Prefeitura de Araxá implanta uma das políticas públicas mais eficientes na causa animal”, destaca Leninha.


Assessoria de Comunicação

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Com taxa de transmissão maior que covid-19, sarampo volta a ser risco no Brasil

Doença volta a preocupar autoridades médicas. Em São Paulo, já são 25 casos suspeitos.

Vacinação contra o sarampo. — Foto: Reprodução/TV Globo

Com 25 casos suspeitos de sarampo sob investigação só no estado de São Paulo, o sarampo volta a alertar as autoridades de saúde do Brasil, que chegou a receber o certificado de erradicação da doença em 2016.

Desde que o sarampo voltou aos registros oficiais, em 2019, já são mais de 40 mil pacientes e 40 mortes causadas pela queda na cobertura vacinal – metade das vítimas foram crianças abaixo de 5 anos.

A doença é altamente contagiosa, alerta Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.

“Só para se ter uma ideia, a taxa de transmissibilidade do sarampo é entre 12 e 18. Isso significa dizer que, para cada caso da doença, você provavelmente terá outros 12 a 18 casos de pessoas infectadas caso isso ocorra em uma população suscetível. É um número substancialmente maior que a taxa de transmissibilidade da Covid-19 em qualquer uma de suas versões.”

Como professor, Safadi conta que formou “várias gerações de médicos” que nunca haviam visto um caso sequer de sarampo – e que hoje precisam de treinamento específico para diagnosticar a doença.

Os sintomas, segundo o médico, se assemelham ao de uma virose e se iniciam entre 10 a 15 dias após o contágio.

Quais são os sintomas de sarampo?

“Basicamente caracterizados por febre, coriza e conjuntivite, que é um uma vermelhidão dos olhos e tosse. Essa é a tríade clássica que a gente tem além da febre, que caracteriza os primeiros dias do sarampo”, detalha Marco Aurélio Safádi.

Quando as manchas vermelhas aparecem pelo corpo, alerta o médico, o paciente “já estava aproximadamente a três quatro dias transmitindo vírus a quem estava ao seu redor.”

Este ano, já são 13 casos confirmados e cerca de 100 suspeitos da doença no Brasil.

Queda na vacinação

A epidemiologista Regiane de Paula, coordenadora de controle de doenças do estado de São Paulo, atribui o retorno da doença à baixa cobertura vacinal no país.

“É muito importante a conscientização dos pais e responsáveis sobre a importância da imunização de rotina, e não apenas um momento epidêmico ou pandêmico como o atual. É fundamental vacinação de rotina para que a gente possa proteger as nossas crianças.”

FONTE G1