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Prefeitura de Araxá reinaugura Unidade de Saúde no Setor Leste (Unileste) toda revitalizada

Um novo layout arquitetônico em um ambiente acolhedor e cheio de cores. Os moradores do setor leste de Araxá receberam de forma totalmente revitalizada, a Unidade Básica de Saúde Leste (Unileste), no bairro Santo Antônio, nesta terça-feira (10). A unidade atende mais de 10 bairros e realiza cerca de 200 atendimentos por dia, incluindo clínica médica, pediatria, fisioterapia, odontologia, psicologia e assistência social. Com a reforma o atendimento será ampliado.

A obra teve um investimento de R$ 1.098.917,32, com readequações de ambientes, aplicação de novos revestimentos, reforma de sanitários, repintura geral de paredes internas e externas, tetos e colocação de esquadrias madeira, metálicas e vidros com película leitosa e troca de todo o telhado. Para atender às Normas de acessibilidade à Unidade para PNE´s (Portadores com Necessidades Especiais) os banheiros feminino e masculino tiveram substituição de sanitários e a adequação de barras de apoio. A Unidade também teve projeto e execução de combate a incêndio com a instalação de luminárias de emergência, extintores de incêndio, hidrantes e de placas de sinalização e indicativas.

A reinauguração contou com as presenças do prefeito Robson Magela, da secretaria municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves Pereira, da coordenadora da Unileste, Roseli Aparecida da Trindade Mota, e equipe, do Deputado Estadual Bosco, dos vereadores Raphael Rios (Presidente da Câmara), Evaldo do Ferrocarril, Alexandre dos Irmãos Paula, Bosco Júnior, Dr. Zidane, João Veras, Wellington da Bit, Valtinho da Farmácia, Pastor Moacir, e Jairinho Borges, além de secretários municipais, imprensa e comunidade.

O prefeito Robson Magela destacou a importância da Unidade de Saúde para os moradores do setor leste no município. “Aqui na região a demanda é muito grande e essa revitalização proporciona mais conforto e praticidade para os moradores e servidores. Ficamos muito felizes com essa entrega, a população do setor leste merece. Tenho certeza que esse local vai contribuir muito com a melhora na qualidade da saúde pública de Araxá”, reforça.

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves Pereira, mesmo com o fechamento da Unileste para a reforma, a população continuou recebendo assistência em saúde em unidades alternativas. “Mesmo com a parada para a reforma, o atendimento teve a sua continuidade, mas agora, voltando para a sua casa, completamente remodelada, vai oferecer um serviço de mais qualidade para a população que procura esses atendimentos. A unidade realmente precisava desse carinho, tanto a estrutura física, quanto a estrutura visual, para oferecer mais conforto para os servidores e usuários que aqui procuram”, explica.

A costureira Arlete dos Santos Pinheiro Paiva, moradora do bairro, destacou a importância do atendimento da unidade de saúde para a população da região. “Aqui temos todos os profissionais que procuramos e para a gente é muito importante, pois as pessoas aqui são muito acolhedoras, tudo que a gente precisa eles atendem a gente na hora e ficamos muito felizes com essa reforma”, enfatiza.

Assessoria de Comunicação

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Unimed Araxá completa 33 anos com mais de 40 mil beneficiários e 200 médicos cooperados

Diretor-presidente, Alonso Garcia de Rezende, diz que a cooperativa aposta na qualificação contínua para se manter líder de mercado

A Unimed Araxá comemora nesta quarta-feira (11) 33 anos de atuação no mercado regional. Referência no segmento, a cooperativa tem atualmente 200 médicos cooperados nas mais diversas especialidades e conta com mais de 40 mil beneficiários e 650 empresas contratantes nas cidades de Araxá, Ibiá, Campos Altos, Perdizes, Pedrinópolis, Tapira e Pratinha. “É com muita honra e satisfação que comemoramos 33 anos junto a Unimed Araxá, pois fazemos parte dessa cooperativa de saúde, sólida, que inspira confiança e traduz isso na tradição de bons serviços realizados de maneira sustentável. Trinta e três anos de existência, de crescimento, cuidando da saúde com seu jeito próprio de cuidar Unimed”, comemora o diretor-presidente da Unimed Araxá, Alonso Garcia de Rezende.

Para que a data seja lembrada, do “jeito Unimed de ser”, a diretoria apostou neste ano na qualificação de todos os seus colaboradores. Até o fim da semana eles participarão em momentos distintos de palestras com a psicóloga Maria Elisa Maneira de Oliveira. A qualificação tem como tema o “Gerenciamento das emoções e inteligência emocional”. “A Unimed lida com vidas e cada vida é valorizada nos mínimos detalhes. Sendo assim, nossos colaboradores, a quem sempre recorremos e nos quais podemos confiar, são de extrema importância, pois além de técnicos altamente qualificados, buscam sempre excelência em suas ações”, ressalta.

Investindo em melhorias em todos os seus departamentos e sempre aberta a inovações, a Unimed Araxá deve anunciar em breve novas ações e serviços para a comunidade local. “O trabalho desenvolvido pela Unimed, que é de cuidar da saúde das pessoas, tem um papel social importantíssimo na qualidade de vida e segurança de nossa sociedade.  Com esse propósito, buscamos inovações e melhorias contínuas para um bom atendimento, em qualquer unidade da nossa Unimed”, destaca Dr. Alonso.

A Unimed

A Unimed Araxá iniciou suas atividades em 11 de maio de 1989, para atender ao anseio da classe médica em proporcionar um atendimento digno e ético aos clientes e ampliar o campo de trabalho dos cooperados. 

Desde 2017 a cooperativa tem seu hospital próprio, que conta com o que há de mais moderno e eficiente na área e que também integra um Centro de Diagnóstico por Imagens e um moderno laboratório de análises clínicas. Mais recentemente inaugurou nas mesmas dependências um Centro de Oncologia. O setor oferece estrutura de quimioterapia para tumores sólidos e tumores do sangue.

Em sua Clínica Multidisciplinar tem atendimento exclusivo de profissionais como psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Junto ao prédio central, oferece ainda equipe integrada e programas de saúde voltados à melhoria de qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção de doenças no Espaço Viver Bem.

A rede credenciada de serviços é composta ainda por seis hospitais, 15 laboratórios, 33 clínicas, além de aproximadamente 300 colaboradores de forma direta. Daniel Nacati
Assessor de Comunicação / Unimed Araxá
(34) 9.8893-8809

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Mutirão da Dengue retira mais de cinco caminhões de lixo no bairro Santo Antônio

A Prefeitura de Araxá retirou mais de cinco caminhões com materiais que possam acumular água durante o primeiro Mutirão de Limpeza Contra a Dengue de 2022, realizado pela Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, com apoio do Tiro de Guerra.

A ação aconteceu no sábado passado (7) e visitou mais de 2 mil imóveis no bairro Santo Antônio, que hoje é um dos locais com maior incidência de focos de mosquito da dengue, conforme o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa).

O mutirão é uma ação deliberada pelo Comitê de Enfrentamento à Dengue no Município, e o objetivo é auxiliar na limpeza e retirada de materiais que possam acumular água, servindo de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela.

A coordenadora da Vigilância em Saúde, Leninha Severo, alerta para as superfícies altas, onde foi observado maior número de focos do mosquito transmissor. “São locais de difícil acesso, como calhas e caixas d’água que o morador deve estar sempre atento à limpeza, e no caso das caixas d’água, mantê-las sempre tampadas”, afirma Leninha.

O último LIRAa apontou que vasos de plantas também são um dos principais focos do mosquito na cidade. Além do Santo Antônio, os bairros Urciano Lemos e Jardim Europa 3 apresentaram a maior infestação do mosquito transmissor. Hoje, a cidade conta com 582 casos positivos de dengue.

“É preciso que todos na cidade estejam empenhados no combate ao foco do mosquito. Mesmo que o mutirão não vá até sua rua, é responsabilidade de cada morador manter o terreno limpo, eliminar focos do mosquito, lixo, sujeira e estar atento aos vasos de plantas e bebedouros de animais”, alerta a coordenadora da Vigilância em Saúde.


Assessoria de Comunicação

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Diagnósticos de doenças inflamatórias intestinais crescem quase 15% ao ano no Brasil

Condições mais comuns no país, segundo sociedade médica, são doença de Crohn e retocolite ulcerativa

Doenças intestinais inflamatórias são mais comuns em jovens

Doenças intestinais inflamatórias são mais comuns em jovens

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Em 19 de maio será celebrado o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias Intestinais. A SBCP (Sociedade Brasileira de Coloproctologia) alerta para o aumento da prevalência desses males no Brasil, chamando a atenção para a causa por meio da campanha Maio Roxo.

Segundo a entidade, as doenças inflamatórias intestinais atingem mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo e não têm cura, mas o diagnóstico precoce ajuda a estabelecer um tratamento para melhorar a qualidade de vida dos acometidos por essas enfermidades.

No Brasil, tem sido observado um aumento do número de casos nos últimos anos, sendo os mais comuns a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa.

Estudo

Com base em dados do DataSUS, a SBCP analisou as taxas de incidência e prevalência das doenças inflamatórias intestinais no Brasil de 2012 a 2020. Foram analisadas informações de 212.026 pacientes de ambos os sexos, 140.705 deles com doença de Crohn e 92.326 com retocolite ulcerativa.

Para o médico Paulo Gustavo Kotze, membro titular da SBCP e um dos autores do estudo, a incidência, ou seja, o registro de novos casos, subiu de 9,41 por 100 mil habitantes, em 2012, para 9,57 por 100 mil habitantes, em 2020, uma variação anual média de 0,80%. A prevalência, que é a soma dos casos, passou de 30,01 por 100 mil habitantes para 100,13 por 100 mil habitantes no mesmo período, uma variação média de 14,87% por ano.

“No Brasil, a prevalência das doenças inflamatórias intestinais chega a cem casos para cada 100 mil habitantes no sistema público, sendo a maior concentração nas regiões Sudeste e Sul. Em alguns países desenvolvidos, a prevalência pode chegar a até 1% da população. Já a incidência média em 2020 no país foi de sete casos para retocolite ulcerativa e três para doença de Crohn para cada 100 mil habitantes”, disse Kotze.

Causas e sintomas

A SBCP informa, também, que as doenças inflamatórias intestinais são mais frequentes em adolescentes e adultos jovens, de 15 a 40 anos, com causas relacionadas a fatores genéticos, imunológicos, ambientais, alimentares e alteração da flora intestinal. O tabagismo é um fator de risco para agravamento da doença de Crohn.

Os sintomas das duas doenças são parecidos, mas a retocolite ulcerativa acomete apenas a mucosa intestinal do reto e do cólon, conhecido como intestino grosso. Já a doença de Crohn pode atingir todo o trato digestório, da boca ao ânus, sendo mais prevalente no intestino delgado, cólon e região perianal, provocando inflamações em todas as camadas intestinais.

Entre os sintomas estão diarreia crônica com sangue, muco ou pus, associada a cólicas abdominais, urgência evacuatória, falta de apetite, fadiga e emagrecimento. Em casos mais graves, o paciente pode ter anemia, febre, desnutrição e distensão abdominal. Entre 15% e 30% dos pacientes apresentam, ainda, manifestações extraintestinais como dor nas articulações, lesões de pele ou oculares.

O diagnóstico das doenças inflamatórias intestinais é feito por especialista, após análise do histórico clínico e exames laboratoriais, endoscópicos, radiológicos e biópsias. Segundo Kotze, os sintomas podem ser confundidos com os de doenças mais comuns, como síndrome do intestino irritável e diarreias infecciosas, “por isso, é fundamental uma análise global do paciente”, diz ele.

Tratamento

As doenças inflamatórias intestinais não têm cura, mas o tratamento adequado permite o controle do processo inflamatório e dos sintomas, com a indução da remissão da doença por meio de anti-inflamatórios tópicos, corticoides e medicamentos injetáveis. A manutenção da condição é feita sem corticoides, podendo associar imunossupressores e biológicos. De acordo com Kotze, o diagnóstico precoce é importante para evitar complicações.

“Mesmo com adequado tratamento clínico, os desafios de melhora persistem e uma parte significativa dos pacientes ainda necessita de diversos tipos de cirurgia. A importância do diagnóstico e tratamentos precoces reside na possibilidade de evitar complicações e consequentes cirurgias”, acrescenta.

Outro ponto importante para os pacientes é seguir uma dieta adequada. Segundo a SBCP, os bons hábitos alimentares podem prevenir o desenvolvimento da doença e manter a remissão.

A orientação deve ser feita por uma equipe multidisciplinar de médicos e nutricionistas, já que o tipo de alimento recomendado varia de acordo com a fase e a gravidade da doença em cada paciente.

FONTE R7

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“Depois de ‘boa noite, Cinderela’, nunca mais consegui sair à noite”

Mia Prichard saiu para se divertir com amigos, mas acabou drogada por um estranho contra sua vontade.

Mia diz que parou de sair à noite após ser dopada — Foto: Arquivo pessoal via BBC

A noite de 17 de janeiro de 2020 era para ter sido uma noite normal de sexta para a britânica Mia Doshi Prichard. Ela saiu para beber, dançar e se divertir com amigos.

Em vez disso, acabou sendo drogada por um estranho com uma substância que deixa a vítima inconsciente ou semiconsciente e vulnerável.

O golpe, muitas vezes usado para cometer crimes sexuais contra a vítima, é conhecido como ‘boa noite cinderela’ – nome que também é usado para se referir às drogas entorpecentes usadas no ataque.

O episódio fez com que ela parasse de sair à noite – algo que Mia não faz mais até hoje, mais de dois anos depois.

“Nos meses seguintes, eu tive ataques de pânico quando tentei sair à noite”, diz a jovem de 21 anos ao programa de rádio da BBC Newsbeat. “Eu estou sempre paranoica e fico com a ideia na cabeça de que ‘alguma coisa vai acontecer’.”

Um relatório de um grupo de parlamentares britânicos mostrou que sofrer um ataque com drogas entorpecentes pode ter consequências de longo prazo e “efeitos duradouros nas vidas das vítimas”.

O documento diz que há evidências anedóticas de que o ato de colocar drogas ou álcool na bebida de outra pessoa sem seu consentimento é uma prática muito “difundida e perigosa”.

‘Fico me culpando’

Mia conta como foi a noite em que drogada. Ela diz que bebeu a mesma quantidade que seus amigos, mas foi a única que se sentiu “desorientada”.

Relatório de um grupo de parlamentares britânicos mostrou que sofrer um ataque com drogas entorpecentes pode ter consequências de longo prazo e 'efeitos duradouros nas vidas das vítimas' — Foto: Getty Images via BBC

Relatório de um grupo de parlamentares britânicos mostrou que sofrer um ataque com drogas entorpecentes pode ter consequências de longo prazo e ‘efeitos duradouros nas vidas das vítimas’ — Foto: Getty Images via BBC

“Eu deixei meu copo sozinho por um minuto para dançar com alguns amigos. Então eu fico me culpando, o que é péssimo”, diz ela.

A jovem teve “apagões” e lembra de alguns momentos da noite, como “cair em frente ao banheiro” ou se “segurar em um corrimão” para precisar ficar de pé – algo que nunca tinha acontecido com ela.

Mia afirma que ser dopada pode afetar a saúde psicológica das pessoas por um longo tempo.

Ela até tentou voltar a sair com amigos, mas não conseguiu. “Tinha ataques de pânico e ficava ainda pior por estar estragando a noite dos meus amigos.”

‘Nunca mais vou aceitar bebida de estranhos’

Outra vítima, Saskia Boissevain, de 30 anos, diz que ficou se sentindo vulnerável durante um longo tempo e agora toma muito mais cuidado ao lidar com estranhos.

Ela conta como perdeu totalmente a memória após ser dopada em setembro de 2021.

Saskia saiu com uma amiga em Londres e, depois de aceitarem bebidas oferecidas por dois homens, ela começou “a cair pelos cantos”.

“Na manhã seguinte eu acordei e estava deitada no chão do banheiro do meu apartamento. Eu não lembrava de absolutamente nada de depois de ter tomado a bebida”, conta ela.

Agora ela toma mais cuidado com suas bebidas. “Não é necessariamente medo, mas eu tenho mais cuidado e jamais aceitaria de novo uma bebida de uma pessoa que eu não conheço.”

Ela também bebe menos dependendo de onde está e com quem.

“Me sinto mais confortável se estou saindo com meu noivo, o que me parece errado. Mas eu definitivamente não bebo mais se estou saindo com apenas uma ou duas amigas.”

‘Perdi a confiança’

A britânica Niamh Donnelly diz que estava em um “esquenta” com amigos na casa de conhecidos, se preparando para ir a uma festa, quando foi dopada. Isso aconteceu há cerca de um mês.

“Eu acabei indo parar em frente a minha casa totalmente inconsciente. Pessoas na rua tiveram que me ajudar a entrar na casa. É difícil lidar com o que aconteceu”, afirma.

Ela foi tão afetada pelo episódio que deixou a universidade que frequentava em Nottingham e voltou para casa, em outra cidade.

Desde então, Niamh, de 21 anos, diz que sente receio de sair e que perdeu a confiança em pessoas que ela achava que a manteriam segura.

Saskia diz que não sabia o que fazer depois do ataque que sofreu — Foto: Arquivo pessoal via BBC

Saskia diz que não sabia o que fazer depois do ataque que sofreu — Foto: Arquivo pessoal via BBC

“Como mulher é muito importante se sentir segura ao sair com amigos, e ter pessoas que vão garantir que você vai estar segura”, afirma. “Sair à noite é perigoso. E percebi isso de forma muito dura depois do que aconteceu.”

Agora Niamh afirma que pensaria duas vezes antes de sair novamente na cidade de Nottingham.

“Definitivamente me deixou super alerta e eu não vou mais dividir bebida com ninguém. Vou ficar de olho em mim mesma e nas pessoas ao meu redor, mais do que eu faria antes”, diz ela.

FONTE G1

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Idosos contam com atividades físicas gratuitas na Praça da Família às sextas-feiras

Alongamento, aulas de pilates e diversas outras ações voltadas para o idoso estão sendo oferecidas gratuitamente pela Prefeitura de Araxá. As atividades acontecem na Praça da Família, às sextas-feiras, das 7h às 9h. O objetivo é mostrar que bem-estar, saúde física e mental e o autocuidado são atitudes importantes para o ser humano, não importa a faixa etária.

Os interessados em participar dos exercícios, além de obter serviços como aferição de pressão arterial, glicose e poder sanar dúvidas gerais relacionadas à saúde, podem comparecer ao local (não é necessária inscrição). A Praça da Família está localizada na rua Antônio Alves da Costa, 97, no bairro São Pedro, em frente à rodoviária.

O espaço contribui de forma relevante para as ações, com áreas abertas e também cobertas, quiosques e contato com a natureza. O coordenador da Saúde do Idoso, Anderson Santos Carvalho, destaca que a prática de exercícios físicos na terceira idade traz benefícios como o fortalecimento do sistema imunológico, prevenção de doenças, maior qualidade de vida, redução dos índices de depressão e ansiedade e manutenção ou melhoria da capacidade funcional e aptidão física, que já apresentam uma redução no envelhecimento.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 300 minutos de atividade física por semana, ou seja, 1 hora por dia, durante 5 dias por semana. “Estamos disponibilizando profissionais da saúde para orientar, incentivar e estimular a realização de atividade física da população idosa de nossa cidade, contribuindo, assim, na manutenção e melhoria do estado de saúde desse público. Com a saúde em dia, a vida se torna muito melhor”, acrescenta Anderson.


Assessoria de Comunicação

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Araxá aguarda legislação federal ser publicada para regulamentar piso salarial da enfermagem e agentes de saúde e combate às endemias

A Prefeitura de Araxá anunciou que vai regulamentar as mudanças salariais de trabalhadores da saúde. O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (4), o projeto de lei que estabelece piso salarial nacional para profissionais da área de enfermagem e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 9/2022, que estabelece um piso salarial de para agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. O Município aguarda as publicações das legislações por parte do Governo Federal para regulamentar o piso para os servidores municipais.

O texto aprovado pelos senadores, propõe uma remuneração mínima inicial de R$ 4.750 para enfermeiros e proporcionalidade para as demais funções: 70% desse valor para técnicos e 50% para auxiliares e parteiras. A correção, de acordo com a proposta, será anual, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).  Já os agentes comunitários de saúde terão como piso o valor correspondente a dois salários mínimos, atualmente R$ 2.424. As duas propostas eram uma antiga reivindicação das categorias. O piso dos os agentes comunitários de saúde, por exemplo, estava em tramitação do Congressso há 11 anos.

De acordo com o prefeito Robson Magela, a valorização e o reconhecimento dos servidores municipais é fundamental para que a população tenha um serviço com mais qualidade a cada dia. “Seja na iniciativa privada ou no setor público, a valorização dos trabalhadores, dos servidores no caso do Município, é muito importante. Temos nos desdobrado para regulamentar as novas legislações, pois sabemos reconhecer o trabalho sério que o funcionalismo público municipal realiza. Por isso, vamos aguardar a publicação do Governo Federal para regulamentar os salários dos profissionais de enfermagem e dos agentes comunitários. Além disso, estamos concluindo o plano de cargos e salários que vai beneficiar toda a categoria”, destaca.


Assessoria de Comunicação

Área de anexos

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Prefeitura de Araxá abre processo seletivo para contratação de agentes de combate às endemias; inscrições acontecem entre 5 e 6 de maio

A Secretaria Municipal de Saúde lançou edital de processo seletivo para contratação e cadastro reserva para agentes de combate às endemias (ACEs). São 20 vagas ofertadas, sendo 18 para ampla concorrência e duas para pessoas com deficiência.

As inscrições acontecem entre os dias 5 e 6 de maio (quinta e sexta), das 8h às 17h, exclusivamente na sede da Secretaria Municipal de Saúde, no Centro Administrativo – avenida Rosália Isaura de Araújo, nº 275. No momento da inscrição, o candidato deverá apresentar um documento de identificação com foto. A ficha de inscrição está anexa ao edital.

Entre os requisitos, o candidato deve ter ensino médio completo e o processo seletivo será por meio de prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório. O salário-base para agentes de combate às endemias é de R$ 1.750,00 – jornada semanal de 40 horas.

O edital com as informações completas pode ser acessado pelo site oficial da Prefeitura de Araxá ( www.araxa.mg.gov.br) ; link Editais e Processos; Secretaria Municipal de Saúde; Processo Seletivo – Agentes de Combate às Endemias 2022.

Link direto do edital: ( https://www.araxa.mg.gov.br/publicacao-listar/3/70/processo-seletivo-agentes-de-combate-s-endemias-2022 )

Assessoria de Comunicação

Área de anexos

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Dia Mundial de Combate à Asma: especialistas destacam importância do tratamento

Asma não tem cura, mas o adesão ao tratamento reduz impactos dos sintomas que podem melhorar e até mesmo desaparecer ao longo do tempoTratamento da asma é feito com base em corticosteroides inalados, que atuam no controle da inflamação dos brônquiosTratamento da asma é feito com base em corticosteroides inalados, que atuam no controle da inflamação dos brônquiosGetty Images

A asma afeta cerca de 10% da população, sendo responsável pela morte de aproximadamente 2 mil pessoas a cada ano. A doença inflamatória crônica das vias respiratórias pode ser causada por diversos fatores como ácaros da poeira, mofo, pólen, vírus, rinite, excesso de peso e predisposição genética.

Os principais sintomas da asma são falta de ar, chiado no peito, tosse, sensação de cansaço e dor no peito, principalmente após esforço físico e até mesmo ao falar.

Dia Mundial de Combate à Asma, celebrado anualmente na primeira terça-feira do mês de maio, chama atenção para a importância do controle da doença.

A asma não tem cura, mas o tratamento adequado pode reduzir os sintomas e ampliar a qualidade de vida dos pacientes. No Brasil, o tratamento pode ser realizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de Unidades Básica de Saúde (UBSs).

O médico Pedro Giavina Bianchi, coordenador do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), afirma que é possível controlar os sintomas, prevenindo e reduzindo as crises.

“Ainda é muito comum se ouvir que a bombinha para asma vicia e que quando as crises melhoram, não precisa mais seguir com a medicação”, diz o médico. Segundo Bianchi, os desafios o controle da doença incluem a falta de adesão ao tratamento pelos pacientes.

Além do abandono dos cuidados, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia aponta uma série de lacunas no cuidado da asma, como o custo e acesso aos medicamentos.

O pneumologista Diego Ramos, da Medicina Interna Personalizada (MIP), afirma que ainda há desigualdade de acesso ao diagnóstico e tratamento da asma.

“Um dos desafios para o controle da asma é o conhecimento da doença e a conscientização entre os profissionais de saúde, além de lacunas na prescrição de inaladores e no monitoramento da adesão e capacidade de uso desses dispositivos”, diz.

Segundo o especialista, o Dia Mundial de Combate à Asma deve ampliar a conscientização do público em geral e dos profissionais de saúde de que a asma é uma doença crônica e não aguda.

Adesão ao tratamento

O tratamento da asma é feito com base em com corticosteroides inalados, que atuam no controle da inflamação dos brônquios, estruturas que ligam a traqueia aos pulmões. Os medicamentos reduzem os sintomas e ajudam a prevenir as crises.

Os especialistas alertam que a interrupção do tratamento sem a supervisão médica pode ser prejudicial à saúde.

“Durante as crises de asma, o uso de corticosteroide oral em doses preconizadas deverá ser utilizado com parcimônia e sob orientação médica. A falta de controle da doença pode resultar em crises graves e levar até à morte”, diz Bianchi.

De acordo com o Ministério da Saúde, a asma pode desencadear uma série de complicações, como redução na capacidade de realizar atividades, insônia, alterações permanentes no funcionamento dos pulmões, tosse persistente, dificuldade para respirar, hospitalização e internação por ataques severos.

Diagnóstico

diagnóstico da asma deve ser feito a partir de exames clínicos, considerando o histórico do paciente. Sinais como chiado, tórax exageradamente cheio de ar, presença de rinite alérgica e histórico familiar com doenças alérgicas e asma são alguns dos indicativos da doença. Exames para alergia e provas de função respiratória também auxiliam no diagnóstico.

“O diagnóstico de asma é um diagnóstico clínico e os exames são realizados para excluir doenças que podem causar ou simular asma. Em questão de riscos, sempre depende da gravidade da doença, mas a gente ainda tem mesmo com o aprimoramento do tratamento a mortalidade de cerca de quatro a cinco pessoas por dia no país com a doença”, diz Ramos.

Vacinação contra a gripe

O vírus influenza, causador da gripe comum, pode agravar o quadro clínico de pessoas que vivem com asma. A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) recomenda a vacinação contra a doença para pessoas acima de 60 anos e indivíduos com doenças cardiovasculares crônicas e respiratórias crônicas, incluindo a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

“Um dos principais fatores desencadeantes de crise de asma são as infecções virais respiratórias, destacando-se o rinovírus. Mas o vírus da gripe, o influenza, também causa as exacerbações e, ao se vacinar, diminui-se a chance de contrair influenza e, consequentemente, de evoluir para crises de asma”, explica Bianchi.

Ao reduzir os riscos da infecção pelo vírus da gripe, a vacinação também protege as pessoas de infecções bacterianas oportunistas que são mais fáceis de serem contraídas após a infecção viral.

“Ao se vacinar, o paciente de asma diminui a chance da influenza e, portanto, de uma pneumonia bacteriana secundária. Esse risco de evoluir com uma infecção secundária pode ser maior para um paciente com asma”, diz o médico.

FONTE CNN

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Como a solidão pode fazer mal à saúde física e mental

“A solidão associa-se a psicopatologias, como ansiedade, depressão e stress, mas também em nível físico, como a hipertensão e problemas cardiovasculares”, diz a psicóloga Ana Valente.Saúde mental mais fragilizada, obesidade e problemas cardíacos. Estas são apenas algumas das consequências diretas da solidãoSaúde mental mais fragilizada, obesidade e problemas cardíacos. Estas são apenas algumas das consequências diretas da solidãoFreepik

A solidão é uma das principais responsáveis por fazer com que as pessoas se isolem. Porém, também pode ser uma consequência direta desse isolamento, gerando um círculo vicioso em que a pessoa se isola por se sentir só e sente-se só porque está isolada.

Por ser um sentimento, a solidão varia muito de pessoa para pessoa. Mas uma coisa é certa: não escolhe gêneros, nem tampouco a idade. E o percurso de vida, sobretudo quando marcado por “experiências negativas nas relações com os outros”, pode ser determinante para uma maior vulnerabilidade à solidão, diz Marta Calado, psicóloga na Clínica da Mente.

São vários os gatilhos que deixam uma pessoa mais vulnerável à solidão e à vontade de se isolar. A psicóloga Ana Valente dá exemplos: “viver sozinho, condições econômicas mais frágeis, doenças que condicionam a mobilidade, ser cuidador informal, viuvez, desemprego, o local onde se vive, se está mais junto de outros ou não”.

Mas destaca que a solidão “muitas vezes tem a ver com a nossa saúde psicológica e com a nossa história de vida, que pode contribuir para que estejamos mais sozinhos e isolados e para que haja o desenvolvimento de sentimento de solidão”.

E como se diagnostica a solidão? Avaliando o quão bem a pessoa está consigo mesma.

“Os profissionais de saúde têm de saber distinguir uma tendência satisfatória para o isolamento, para ter um tempo para desenvolver as próprias reflexões, daquilo que é sentir a solidão. Quando nos sentimos em solidão não queremos necessariamente estar sozinhos. Sentimos no peito um aperto, um vazio. Sentimos que a vida das outras pessoas está preenchida. Temos de lidar com a emoção da tristeza, de decepção, de frustração”, esclarece a psicóloga Marta Calado.

Sentir-se só sem estar sozinho

Apesar de ser associada ao isolamento, a solidão pode afetar uma pessoa até mesmo quando está em casa, junto da sua família, perto dos seus amigos ou no seu local de trabalho. Há quem se sinta só mesmo quando tem companhia e a pessoa consegue percebê-lo “quando não se sente integrada, se sente rejeitada”.

Esta ‘solidão acompanhada’ “é uma das muitas experiências que faz com que o indivíduo ganhe mecanismos de defesa, de proteção e não se exponha tanto aos outros”. No entanto, “sem perceber, acaba por levar uma vida mais centrada em objetivos individuais ou restrita a grupos”, até porque a pessoa pode sentir-se só na presença apenas de determinadas pessoas ou grupos e não sempre que está acompanhada, diz Marta Calado.

De acordo com a psicóloga, a pessoa pode carecer de um sentimento de pertencimento em casa junto da família, mas encontrá-lo “na família do coração, que são os amigos que escolheu”.

Ana Valente acrescenta que este sentimento de solidão quando não se está efetivamente sozinho foi notório durante a pandemia da Covid-19, sobretudo junto dos mais novos, que “não conseguiram ter sentimentos de pertencimento e não se conseguiram identificar” com quem dividiam teto.

O sentimento de solidão na presença de outras pessoas causa aquilo que Marta Calado chama de “conflito interno”: uma “ambiguidade emocional, com impacto psicológico e comportamental”, especialmente quando a solidão é sentida junto de pessoas com que se está constantemente, como pode acontecer em ambiente familiar ou de trabalho.

Como a solidão afeta a saúde física e mental

A solidão e o isolamento social são capazes de impulsionar uma série de problemas mentais e físicos, ao mesmo tempo que pode ser também consequência deles mesmos. “A solidão associa-se a psicopatologias, como ansiedade, depressão e stress, mas também em nível físico, como a hipertensão e problemas cardiovasculares”, diz Ana Valente.

E por “associa-se” entende-se que é causa e efeito, que pode levar ao sentimento de solidão, mas que este mesmo sentimento pode impactar a saúde física e mental da pessoa.

Uma pessoa que lida constantemente com o sentimento de solidão pode apresentar “alterações de sono ou no apetite. A pessoa pode chorar, ter uma maior desconcentração, sente tristeza, pode ter pensamentos intrusivos e constantes que a levam pensar porque não ser suficiente e interessante para os outros”, continua Marta Calado.

Olhando para o impacto na saúde física, não faltam evidências científicas que comprovem a relação entre a solidão e o isolamento com problemas de saúde. Em 2019, um estudo publicado na PLOS One revela que o isolamento social está associado a uma maior propensão de inatividade física, má alimentação e uso de medicamentos psicotrópicos, fatores que podem desencadear problemas de saúde como a obesidade ou depressão, por exemplo.

“O isolamento social pode ser menos prevalente em idades mais jovens, mas é ainda mais fortemente associado a más condições de saúde e comportamentos do que em idades mais avançadas”, como mostra a pesquisa.

Já um outro estudo, do mesmo ano, mas publicado na revista BMC Public Health, dá conta de que também os mais velhos ficam mais vulneráveis com o isolamento social e consequente solidão.

Os achados sugerem que “o maior isolamento social em homens e mulheres mais velhos está relacionado com a redução da atividade física objetiva diária e um maior tempo sedentário”, dois fatores também com impacto direto na saúde física.

“O isolamento social percebido (PSI) [solidão] está ligado ao aumento do risco de doenças crônicas e mortalidade”, explica um estudo de 2015 publicado na PNAS, que mostra uma maior tendência para inflamação e uma menor capacidade para responder contra vírus.

Um estudo publicado em 2017 pela Associação Americana de Psicologia dá um exemplo disso, afirmando que as pessoas solitárias que foram expostas ao rinovírus eram mais propensas a desenvolver sintomas de constipação do que as pessoas que não eram solitárias.

Mas há outros impactos igualmente penosos, como uma maior propensão para doenças físicas, como hipertensão, doenças cardíacas, obesidade, sistema imunitário enfraquecido, ansiedade, depressão, declínio cognitivo, doença de Alzheimer e até a morte, revela o Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos. Além disso, deixa os idosos ainda mais vulneráveis aos efeitos do envelhecimento no cérebro. Segundo um estudo, os idosos em isolamento social ou num estado de solidão mostram função cognitiva pior quatro anos depois.

“Sem dúvida que alguém que se sente em solidão não sente bem-estar e satisfação psicológica”, atira Marta Calado, explicando que, nos mais velhos, é comum a tomada de antidepressivos quando o sentimento de solidão é uma constante.

“É natural que pessoas que estão mais sozinhas tomem um antidepressivo para saber tolerar mais facilmente esta gestão emocional, a falta de entusiasmo, alegria e de oportunidades de encontrar ânimo. Até porque esta situação de vida com estas repercussões psicológicas terá repercussões físicas, porque o isolamento faz com que pessoas tenham a tendência a não se movimentar tanto, a ter problemas físicos, como contraturas musculares, dores, cólicas, tensão acumulada.”

Cientistas da Universidade de McGill, no Canadá, revelaram no ano passado uma espécie de assinatura nos cérebros de pessoas solitárias, espelhada em variações no volume de diferentes regiões do cérebro, bem como na forma como essas regiões se comunicam entre si nas redes cerebrais.

Na prática, diz o estudo publicado na Nature Communications, as alterações cerebrais das pessoas solitárias estavam centradas naquilo a que se chama de “rede-padrão”, um conjunto de regiões cerebrais envolvidas em pensamentos internos, como recordar, fazer projeções ou pensar em outras pessoas.

“Cientistas descobriram que as redes-padrão das pessoas solitárias eram mais fortemente ligadas e, surpreendentemente, o seu volume de massa cinzenta nas regiões da rede-padrão era maior”. No entanto, as pessoas solitárias continuam à mercê de um declínio cognitivo mais precoce e do aparecimento mais rápido de sinais de demência, explica o Science Daily.

Apesar de ser uma associação já várias vezes feita pela ciência, a verdade é que ainda “é incerto” se os efeitos do isolamento social ou da solidão “são independentes ou se a solidão representa o caminho emocional pelo qual o isolamento social prejudica a saúde”, segundo um estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences.

Prevenir a solidão e evitar o isolamento

“Cabe a todos nós ter o papel comunitário e dentro da sociedade”, diz Ana Valente. A psicóloga defende que “cuidar dos nossos, seja a família ou vizinhos” ajuda que a pessoa que esteja só deixe de se sentir, pelo menos um pouco, só, seja porque está sendo ajudada ou porque está ajudando.

“Todos podemos fazer algo no combate à solidão, até porque isso é muito positivo para o bem-estar e saúde mental de quem ajuda”, frisa.

Ana Valente considera ainda que o “autocuidado” deve ser o ponto de partida, incluindo-se nesta tarefa hábitos como “cuidar da saúde física e mental, fazer atividade física e ter uma alimentação saudável”.

Mas é também preciso saber filtrar e, sobre isto, a psicóloga fala da importância de “ter algum cuidado e filtrar informação e programas de televisão”, sobretudo os que optam por conteúdos mais dramáticos e que podem levar a estados de tristeza”, acrescenta Marta Calado.

Um dos segredos para que a pessoa não sinta necessidade de se isolar é “fazer coisas de que gosta. Pode ser ouvir música, dar uma caminhada, fazer voluntariado, encontrar um papel ativo dentro da comunidade em que a pessoa está inserida”, sendo esse último ponto mais vantajoso até para os mais velhos, sobretudo quando se reformam e perdem a rotina habitual e até, em alguns casos, o seu propósito.

“Ter um papel ativo dentro da comunidade traz emoções positivas e faz com que os sentimentos mais negativos diminuam, incluindo a solidão”, aponta Ana Valente.

Manter as rotinas e ter planeamento diário “no sentido de ocupar as 24 horas do nosso dia com tarefas, seja ligar para um amigo ou familiar, passear com o animal de estimação, ter a tarefa de fazer as compras diárias, falar com vizinhos, acompanhar ou tomar conta dos netos do vizinho” é, para Marta Calado, também uma forma de fazer frente à solidão.

Apesar de as redes sociais serem associadas ao isolamento, em alguns casos podem ser a ferramenta essencial para manter contatos e encurtar distâncias, diminuindo a sensação de solidão. O isolamento físico continua, mas manter ligações com outros, mesmo que digitais, pode ajudar a pessoa a sentir-se menos só.

FONTE CNN