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Entenda o que é endemia e os impactos de mudanças na classificação da Covid-19

Encerramento da situação de emergência declarada em 2020 pode trazer impactos para a gestão da pandemia no país

Mudanças na classificação da Covid-19 poderão trazer a flexibilização de medidas como o uso de máscarasMarcelo Camargo/Agência Brasil
Lucas Rochada CNN
São Paulo

O Ministério da Saúde afirmou à imprensa, nesta quinta-feira (3), que avalia a possível reclassificação da pandemia de Covid-19 no país como uma situação de endemia. De acordo com a pasta, a avaliação é conduzida em conjunto com outros ministérios e órgãos, levando em conta o cenário epidemiológico e o comportamento do vírus no país.

Em entrevista à CNN, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo estuda o impacto dessa mudança, e que se baseia no cenário de redução dos casos graves da doença no país. A informação também foi publicada pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais nesta quinta-feira.

“O Ministério da Saúde é quem tem mais autoridade para dispor acerca desse tema a nível nacional e tem a autoridade que é conferida pela lei, essa lei de 2020, a lei que disciplinou a pandemia no Brasil. O artigo primeiro, parágrafo segundo, dá esse prerrogativa a mim, o ministro da Saúde, para rebaixar o grau de pandemia para endemia e eu farei isso baseado em critérios técnicos”, disse Queiroga à imprensa nesta sexta-feira (4).

O que representa uma possível mudança na classificação

Um possível encerramento da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), com a mudança na classificação do cenário epidemiológico no país de pandemia para endemia, poderá trazer impactos diretos ao enfrentamento da Covid-19 no país.

“Quando falamos de uma epidemia ou de uma pandemia, estamos falando de uma situação de emergência de saúde pública. Em uma emergência sanitária, temos a flexibilização de alguns regramentos que dizem respeito a processos de compra e licitação, exatamente para que se tenha maior velocidade e se consiga atender a população naquela emergência”, explica Chrystina Barros, pesquisadora em gestão de saúde.

Na avaliação da especialista, diante da saída do caráter de urgência, as políticas públicas devem continuar focadas em garantir condições de diagnóstico, atendimento e vigilância epidemiológica. A pesquisadora alerta que é necessário cuidado em relação à mensagem central que pode ser compreendida pela população com a mudança pelo Ministério da Saúde da classificação da doença.

“Nós precisamos ter cuidado para que ao dar o alerta agora de uma endemia, de uma doença que faça parte do nosso dia a dia ao invés de uma pandemia, isso não traga o relaxamento das medidas de vigilância. Isso não pode trazer o relaxamento da população em um momento em ainda enfrentamos surtos e ondas referentes a novas cepas, ainda é tempo de atenção”, destaca.

decisão poderá flexibilizar um conjunto de medidas não farmacológicas, que são aquelas preconizadas desde o início da pandemia para a prevenção da Covid-19, incluindo o uso de máscaras de forma obrigatória.

A epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Ethel Maciel, afirma que o conceito de transição de pandemia para endemia está em estudo por grupos de pesquisa em todo o mundo.

“Ainda não temos um consenso mundial de quais seriam os indicadores de casos e de mortes para a definição de endemia em relação à Covid-19. O vírus vai continuar entre nós, ainda vamos ter casos e óbitos. Porém, muito provavelmente essas mortes vão acontecer entre as pessoas vulneráveis, em geral idosos e pessoas que têm outras comorbidades, e não em pessoas vacinadas e que são imunocompetentes”, disse.

Atendimento médico em hospital durante a pandemia de Covid-19
Caráter emergencial permite celeridade na contratação de profissionais em casos de urgência / Breno Esaki/Agência Saúde DF

O encerramento da situação de emergência também pode prejudicar a aplicação de vacinas autorizadas para uso emergencial no país, como a Coronavac e a Janssen. A resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de 10 de março de 2021, afirma que em caso de suspensão da situação de emergência pelo Ministério da Saúde, a autorização será automaticamente suspensa.

O ministério da Saúde articula junto à Anvisa possíveis mudanças na resolução para evitar a suspensão do uso dos imunizantes no país.

Como se define um cenário epidemiológico

A pesquisadora Chrystina Barros, membro do Comitê de Combate ao Coronavírus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica que na área da epidemiologia, campo de estudo da relação entre saúde e doença, os agravos são definidos de acordo com a prevalência, ou seja quando acontecem, número de casos e incidência em determinada região.

“Se numa área geográfica delimitada existe um aumento do número de casos, tem-se um surto. Se isso se estende a uma área maior, falando de cidades e estados, tem-se uma epidemia. Se isso alcança continentes, nós falamos de uma pandemia”, afirma.

A pesquisadora explica que, embora a definição de pandemia seja uma atribuição da Organização Mundial da Saúde (OMS), os países devem realizar o monitoramento das informações epidemiológicas para entender o comportamento da doença a nível nacional.

“Essa classificação tem que seguir critérios geográficos e quantitativos que mostrem a evolução do número de casos da doença na história de saúde da população ao longo de um tempo”, diz.

Como se define caráter emergencial

No dia 3 de fevereiro de 2020, o Ministério da Saúde reconheceu a Covid-19 como emergência sanitária internacional e elevou o nível da resposta brasileira para Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN).

A medida, publicada no Diário Oficial da União, estabeleceu o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-nCoV) como mecanismo nacional da gestão coordenada da resposta à emergência no âmbito nacional.

Dentre as atribuições do centro de operações, estão a articulação com gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o país, acionamento de equipes de saúde, incluindo a contratação temporária de profissionais, e a aquisição de bens e contratação de serviços em regime de urgência.

Entenda a classificação epidemiológica

Diferentes nomes técnicos são adotados para definir a situação epidemiológica de uma doença: surto, epidemia, endemia e pandemia. As nomenclaturas estão associadas ao alcance de um agravo e aos impactos para as populações.

As epidemias são definidas pelo aumento no número de casos de uma doença em diversas regiões, ainda sem atingir uma escala global.

“Epidemia é quando uma doença apresenta um crescimento abrupto, além do que é esperado”, diz. “Não chamamos de epidemia quando são doenças sazonais, como a dengue, que os casos crescem todos os anos na mesma época”, explica Carlos Magno, professor da faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

Uma doença se torna uma pandemia quando atinge níveis mundiais. Considerando o espalhamento de um agente causador em diversos países ou continentes, afetando um grande número de pessoas. A declaração de pandemia é feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que classificou a Covid-19 desta forma no dia 11 de março de 2020.

O conceito de endemia, por sua vez, considera a presença de uma doença de forma recorrente em uma região, mas sem apresentar aumentos significativos no número de casos. “Quando uma epidemia acontece de maneira constante ao longo do tempo no mesmo local, é chamada de endemia”, afirma Magno.

Já os surtos são caracterizados pelo aumento repentino de uma doença em uma localidade específica, como exemplo, temos os surtos de Ebola que atingem localidades restritas de países da África.

Cuidados básicos ajudam a prevenir a Covid-19

  • 1 de 7Cuidados básicos ajudam a prevenir a Covid-19 e a gripe. Mantenha a utilização de máscarasCrédito: Getty Images
  • 2 de 7Higienize as mãos com água e sabão com frequênciaCrédito: Fran Jacquier/Unsplash
  • 3 de 7Utilize álcool gel quando estiver na ruaCrédito: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
  • 4 de 7Mantenha os ambientes ventiladosCrédito: Daniel Hansen/Unsplash
  • 5 de 7Evite tocar os olhos e a boca constantementeCrédito: Getty Images/Westend61
  • 6 de 7Evite aglomerações e locais fechados, quando possívelCrédito: Rovena Rosa/Agência Brasil
  • 7 de 7Busque a vacinação contra a Covid-19 e contra a gripeCrédito: Thamyres Ferreira/MS
  • FONTE CNN
Plano-de-Saude

Prefeitura de Araxá vai credenciar planos de saúde para o servidor público

A Prefeitura de Araxá em breve vai credenciar prestadoras de serviços de planos de saúde básicos para atender servidores públicos municipais efetivos, estáveis, contratados e comissionados da Administração Direta e Indireta. A proposta foi aprovada pela Câmara Municipal nesta quinta-feira (3) e vai ser sancionada pelo prefeito Robson Magela.

De acordo com projeto, os planos de saúde básicos vão ser credenciados através de licitação, em conformidade da Lei Federal que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, e suas alterações posteriores, bem como de acordo com as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A adesão do servidor ao plano de saúde de sua escolha a ser contratado é facultativa.

A Prefeitura de Araxá vai subsidiar o plano de saúde integralmente ao servidor com vencimento de até R$ 2.016,00, e custeará parte mediante desconto em folha do servidor beneficiário de acordo com a faixa salarial.

– Até 2.016,00 (100%)
– De R$ 2.016,01 até R$ 3.360,00 (40%)
– De R$ 3.360,01 até R$ 4.893,00 (30%)
– De R$ 4.893,01 até R$ 6.272,00 (20%)
– A partir de R$ 6.272,01 (10%)

A prestadora de planos de saúde poderá ofertar serviços complementares aos servidores, bem como a adesão de dependentes, entendidos como cônjuges, companheiros, ascendentes ou descendentes, ficando neste caso a cargo do servidor beneficiado em sua integralidade.

Fica autorizada, ainda, a adesão dos agentes políticos, mediante desconto do valor integral em folha de pagamento e sem participação do erário público.

“É mais uma iniciativa de valorização ao servidor público por parte desta gestão. O plano de saúde é um dos principais planejamentos que as pessoas querem garantir para a sua vida e agora a Prefeitura de Araxá vai poder contribuir com esse benefício ao funcionalismo público”, destaca o prefeito Robson Magela.


Assessoria de Comunicação

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Prefeitura de Araxá anuncia nova coordenadora do setor de Odontologia da Secretaria de Saúde

A Prefeitura Municipal de Araxá informa a mudança na coordenação do setor de Odontologia da Secretaria Municipal de Saúde. A coordenadora Luciana Mesquita deixa o cargo, que será ocupado pela dentista e servidora da saúde, Ana Theresa Leite Scussel.

 O Prefeito Robson Magela e vereadores da Câmara Municipal de Araxá estiveram reunidos na última quarta-feira (2) para tratar sobre o atendimento do setor de odontologia do município.

Estiveram presentes no encontro, os vereadores Bosco Júnior, Zidane, Evaldo do Ferrocarril, Pastor Moacir Santos, Raphael Rios, Valtinho da Farmácia, João Veras, Wagner Cruz e Wellington da Bit.


Assessoria de Comunicação

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Demência é ligada à menopausa prematura para as mulheres, diz estudo

Interrupção do ciclo menstrual antes dos 40 anos está associado a risco 35% maior de desenvolver demência, de acordo com dados analisados de 153 mil mulheres

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Sandee  LaMotteda CNN

Entrar na menopausa antes dos 40 anos está associado a um risco 35% maior de desenvolver demência mais tarde na vida, de acordo com um estudo preliminar.

A menopausa prematura, como é chamada, ocorre quando os ovários de uma mulher param de produzir hormônios e o ciclo menstrual termina até os 40 anos. Isso é cerca de 12 anos antes do início típico da menopausa, que é aos 52 anos nos Estados Unidos, de acordo com o Departamento de Saúde e Serviço Humano dos EUA para a Saúde da Mulher.

“O que vemos neste estudo é uma associação modesta entre a menopausa prematura e um risco subsequente de demência”, disse o Dr. Donald Lloyd-Jones, presidente da American Heart Association. Ele não participou do estudo.

Por que as mulheres passam pela menopausa prematura? A menos que a mulher tenha sido submetida a uma cirurgia para remover seus ovários e útero, “isso tem a ver com um envelhecimento biológico mais rápido de todos os tecidos do corpo, incluindo o envelhecimento prematuro de nossos órgãos e suas funções”, disse Lloyd-Jones, que é professor de medicina preventiva e pediatria na Feinberg School of Medicine da Northwestern University, em Chicago.

“É um alerta vermelho em muitos níveis quando uma mulher passa pela menopausa prematura, pois indica que pode haver alguns problemas genéticos, ambientais ou de comportamento de saúde subjacentes nos quais realmente precisamos nos concentrar”, acrescentou.

Menopausa antes dos 45 anos

A pesquisa, que não foi publicada, mas será apresentada esta semana na conferência de 2022 da American Heart Association, examinou dados de mais de 153 mil mulheres que participaram do UK Biobank, um estudo em andamento que examina informações genéticas e de saúde de meio milhão de pessoas que vivem no Reino Unido.

“O escopo e a amplitude dos dados são importantes e impressionantes, mas não nos dão os detalhes de que precisamos para entender as implicações completas do estudo”, disse Lloyd-Jones.

O estudo foi ajustado para idade, raça, peso, escolaridade e renda, uso de cigarro e álcool, doenças cardiovasculares, diabetes e atividades físicas. E descobriu que as mulheres que entraram na menopausa antes dos 45 anos tinham 1,3 vezes mais chances de serem diagnosticadas com demência precoce aos 65 anos.

A menopausa precoce, que ocorre entre os 40 e os 45 anos, é categorizada separadamente da menopausa prematura antes dos 40 anos, mas ambas podem ser causadas por muitos dos mesmos fatores: histórico familiar; distúrbios autoimunes, incluindo síndrome de fadiga crônica; HIV e Aids; quimioterapia ou radioterapia pélvica para tratamento de câncer; cirurgia para remover os ovários e útero; e fumar.

“A menopausa funcional devido à cirurgia é menos arriscada do que a menopausa biológica que ocorre precocemente, pois, novamente, pode ser um alerta vermelho que outros tecidos estão envelhecendo mais rapidamente, então uma mulher precisa realmente consultar seu médico e ter um plano para otimizar todo o seus fatores de saúde”, disse Lloyd-Jones.

Papel do estrogênio

Quando as mulheres entram na menopausa, os níveis de estrogênio despencam, o que pode ser uma das razões para as descobertas do estudo, disse o autor da pesquisa Wenting Hao, doutorando na Universidade Shandong, em Jinan, na China.

“Sabemos que a falta de estrogênio a longo prazo aumenta o estresse oxidativo, o que pode aumentar o envelhecimento cerebral e levar ao comprometimento cognitivo”, disse Hao, em nota.

O estresse oxidativo ocorre quando as defesas antioxidantes do corpo não conseguem acompanhar uma superabundância de radicais, ou átomos instáveis que podem danificar as células. Os radicais livres ocorrem naturalmente no corpo como um subproduto do metabolismo celular, mas os níveis podem ser aumentados pela exposição ao fumo, toxinas ambientais, pesticidas, corantes e poluição do ar.

“No entanto, acho que a menopausa prematura é um sinal mais significativo do que apenas o estrogênio”, disse Lloyd-Jones. “Assim como diabetes gestacional ou pré-eclâmpsia deveriam ser um sinal, a menopausa prematura diz que esta é uma mulher que está no caminho mais rápido para ter um problema de coração ou no cérebro”.

“Vamos controlar tudo o que pudermos controlar sobre a dieta, atividade física, peso e tabagismo com mudanças no estilo de vida e, se necessário, medicação”, acrescentou Lloyd-Jones.

Existem várias maneiras pelas quais as mulheres que passam pela menopausa precoce podem reduzir o risco do declínio cognitivo, disse Hao.

“Isso inclui exercícios de rotina, participação em atividades de lazer e educacionais, não fumar e não beber álcool (e) manter um peso saudável”, disse Hao. “Estar ciente desse risco aumentado pode ajudar as mulheres a praticar estratégias para prevenir a demência e trabalhar com seus médicos para monitorar de perto seu estado cognitivo à medida que elas envelhecem”.

FONTE CNN

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Prefeitura de Araxá realiza terceira etapa das cirurgias de catarata no dia 19 de março

A Prefeitura de Araxá já tem a data para mais uma etapa das cirurgias gratuitas de catarata. As próximas avaliações acontecem no dia 18 de março e as cirurgias no dia 19, com o objetivo de diminuir a demanda reprimida existente no Sistema Único de Saúde (SUS). Desta vez, a previsão é contemplar mais 46 pacientes que já estão sendo contatados pela Secretaria Municipal de Saúde.

“A próxima etapa, que começa no dia 18, será comandada pela médica Karina Teixeira e a sua equipe médica. Nesta etapa serão atendidas também as demandas de pacientes da microrregião”, explica a coordenadora do Setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde, Marta Aparecida Alves.

Na última semana, a Secretaria de Saúde deu andamento ao procedimento em outros 46 pacientes. As cirurgias foram realizadas pelo médico oftalmologista Lisandro Liboni, que foi credenciado através de licitação. De acordo com Marta, Liboni foi credenciado juntamente com outros três médicos que farão os procedimentos ao longo de 2022. Ao todo, o Município realizará 465 cirurgias para correção da catarata este ano.

Assim como na primeira etapa, em cada paciente o procedimento é realizado em um olho (cirurgia unilateral), uma vez que não é recomendável realizar a cirurgia bilateral no mesmo dia.


Assessoria de Comunicação

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Veja como está a restrição ao Carnaval nas capitais do país

Pandemia levou ao cancelamento da festa na maioria das cidades

Na praça Sérgio Loreto, Centro do Recife, onde fica a sede do Galo da Madrugada, pequenos grupos registram o momento com a proibição do desfile que arrasta mais de um milhão de foliõesJoão Carlos Mazella/Estadão Conteúdo
Jonas Valenteda Agência Brasil

A nova fase de pandemia de Covid-19, impulsionada pela variante Ômicron, levou ao cancelamento do Carnaval em quase todas as capitais do país. Levantamento da Agência Brasil mostra como quase a totalidade das prefeituras proibiu blocos, desfiles e manifestações em locais públicos.

A exceção é a cidade de Belo Horizonte, que não editou norma com proibição explícita, mas analisa caso a caso. Boa parte das cidades permitirá festas e eventos em locais abertos e fechados. Algumas definiram limites de público, outras não.

Em todas as cidades estão valendo os protocolos sanitários, como uso de máscara. A exigência de passaporte vacinal é adotada em parte das cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo, Aracaju e Fortaleza.

Blocos

A proibição da festa foi sentida pelos blocos, trabalhadores e promotores de eventos carnavalescos.

O Bloco Eu Acho é Pouco, que sai em Olinda (PE) e completa 45 anos em 2022, é uma das agremiações afetadas pelo cancelamento da festa neste ano, mas considera que não haveria como fazer desfile com segurança.

“A ausência do Carnaval é proporcional à realização da festa para quem ama e vive o evento. É um momento de recolhimento, pois não há condições sanitárias para ir às ruas. Mas é preciso olhar para a cadeia produtiva da cultura e apoiar de alguma forma”, diz Luciana Veras, uma das integrantes do bloco, que destinará parte da renda com venda de camisetas a pessoas que trabalham nos desfiles.

Na avaliação de Juliana Andrade, coordenadora da Rede Carnavalesca do Distrito Federal (DF), houve quebra do pouco apoio que existia na cidade para a realização da festa. “Podíamos inserir o Carnaval como tecnologia no enfrentamento à pandemia. Marchinhas, informações nos meios de comunicação”, defende.

Levantamento por regiões

Sudeste

No Rio de Janeiro, o Carnaval de rua foi, segundo a prefeitura, descartado. O motivo foi a dificuldade de controlar o fluxo de pessoas e exigir o passaporte vacinal para acesso aos eventos. O desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí foi adiado para abril. Eventos privados foram autorizados, desde que seja exigida a comprovação de vacinação completa.

Em São Paulo, o Carnaval de rua foi cancelado, enquanto os desfiles de escolas de samba foram adiados para o feriado de Tiradentes. As festas e eventos particulares podem ocorrer, desde que respeitado o limite de 70% da capacidade do local e que seja exigido comprovante de vacinação. É obrigatória a adoção de protocolos de saúde como uso de máscaras e disponibilização de álcool em gel.

A prefeitura de Belo Horizonte não publicou regras proibindo festejos de Carnaval. À Agência Brasil, informou que vai avaliar as situações “caso a caso”. Lembrou que não investiu nem apoiou com infraestrutura nenhum bloco de Carnaval neste ano.

Os dias não serão pontos facultativos na capital mineira, o que, na expectativa da administração municipal, deverá dificultar a realização de eventos em locais públicos. Eventos privados estão autorizados conforme as regras adotadas pela prefeitura, como obtenção de alvará, comprovante de vacinação ou exame RT-PCR até 48 horas antes, obrigação de máscaras e disponibilização de álcool em gel e outros recursos para higienização das mãos.

Não há limitação de capacidade de público. Os organizadores devem ter informações sobre os participantes para rastreamento epidemiológico e informação às autoridades de saúde se tiverem conhecimento de casos que possam ter sido contraídos no evento. Os ingressos devem ser adquiridos preferencialmente por meios eletrônicos.

Em Vitória (ES) não haverá programação de Carnaval. O Decreto nº 20.415, de 14 de fevereiro, proibiu a realização em espaços públicos de concentrações, desfiles de escolas de samba e blocos, atividades recreativas semelhantes a blocos carnavalescos, bem como qualquer evento que resulte em aglomeração em vias. O desfile das escolas de samba foi transferido para os dias 7, 8 e 9 de abril.

Os estabelecimentos e eventos privados são regulados por norma estadual. Como a cidade está em risco moderado de pandemia, bares e restaurantes podem funcionar até as 22h, de segunda a sábado, e até as 16h no domingo. Festas e shows podem ocorrer com capacidade de até 50%, 1,2 mil pessoas em locais fechados e 2 mil pessoas em locais abertos. Para entrar nos locais será exigido comprovante vacinal.

Centro-Oeste

No Distrito Federal, o Carnaval também foi cancelado, em decretos editados no dia 6 de janeiro. Conforme as regras do governo local, bailes, shows, blocos e desfiles estão proibidos, bem como qualquer evento de Carnaval, inclusive em estabelecimentos privados. Festivais, festas e eventos culturais semelhantes não podem cobrar ingresso. Os bares não podem manter espaços de dança, mas podem funcionar sem cobrança de ingresso, com música ao vivo, assim como shows e festas em locais abertos ou fechados, também sem cobrança de valores.

Em Cuiabá, o Carnaval foi proibido, incluindo tanto atividades públicas quanto privadas. Segundo o Decreto 8.946 de 2022 da prefeitura, publicado nesta semana, eventos esportivos e artísticos realizados em ginásios e estádios têm que respeitar limitação de 80% da capacidade local, além de medidas de biossegurança.

Em Goiânia, o Decreto nº 598, de 17 de fevereiro, proibiu festejos de Carnaval em logradouros públicos. A primeira versão do decreto previa a suspensão de festejos de Carnaval em ambientes fechados, mas a redação foi modificada. A norma também fixa obrigações para atividades econômicas. Bares, restaurantes, casas de espetáculo e boates devem manter distanciamento de 1,5 metro entre as mesas, com limitação de 60% da capacidade e a possibilidade de música ao vivo e uso de pista de dança.

Nordeste

Em Salvador, um dos maiores carnavais do país também está cancelado. Foram proibidas ainda quaisquer atividades culturais e com som em áreas públicas. A prefeitura montou força-tarefa para fiscalizar aglomerações e manifestações nos locais onde a festa é tradicionalmente realizada, como o circuito Barra-Ondina. Os dias de Carnaval não terão ponto facultativo, e os órgãos municipais funcionarão normalmente.

A prefeitura de Maceió cancelou as festas. Em nota, informou que estão proibidas também as autorizações para a realização de festas privadas em locais públicos.

Em Aracaju, estão autorizados eventos, com regras estabelecidas pelo estado, desde que respeitados os limites de até mil pessoas em locais abertos e até 300 em espaços fechados. A realização é condicionada à aprovação da Secretaria de Saúde, devendo haver também respeito aos protocolos sanitários. Nos eventos devem ser exigidos comprovante de vacinação ou teste negativo de antígeno realizado até 48 horas antes.

A prefeitura do Recife, cidade com um dos mais tradicionais festejos do país, decidiu também pelo cancelamento, a exemplo de outras capitais nordestinas. A prefeitura anunciou programações alternativas. A Ciclofaixa do Turismo e Lazer, que passa por pontos turísticos da cidade, terá bicicletas com caixas de som tocando frevo, o ritmo tradicional do Carnaval.

Olinda, cidade vizinha à capital e que forma o circuito carnavalesco da Região Metropolitana, também cancelou a festa. As duas cidades lançaram programas de apoio a blocos e trabalhadores do Carnaval.

Em Fortaleza, a prefeitura proibiu até o dia 1º de março a realização de eventos festivos de Carnaval e pré-Carnaval. Outros eventos deverão respeitar os limites de até 500 pessoas em espaços abertos e de até 250 pessoas em locais fechados. Nessas ocasiões, a determinação é exigir o passaporte vacinal e respeitar os protocolos de saúde. O governo do Ceará e a prefeitura de Fortaleza não decretaram ponto facultativo nos órgãos públicos.

A prefeitura de São Luís informou que não haverá Carnaval na cidade. Diante do cancelamento dos desfiles e blocos, a administração municipal disse que vai conceder auxílio para artistas e integrantes de blocos. Os eventos privados seguem autorizados, conforme norma vigente na capital maranhense. Foi determinado ponto facultativo de 28 de fevereiro a 2 de março.

Norte

A prefeitura de Manaus suspendeu a autorização de festas e blocos de rua. Os dias 1º e 2, até as 12h, são feriados municipais.

Em Belém, os festejos foram cancelados em novembro do ano passado. A prefeitura determinou ponto facultativo nos dias 28 de fevereiro, 1º e 2º de março, até as 12h. Festas em locais fechados podem ocorrer, desde que com protocolos sanitários e exigência de comprovante de vacinação.

Decisão semelhante tomou a prefeitura de Palmas, no Tocantins. A administração editou decreto cancelando as manifestações carnavalescas até 1º de março. Durante o feriado, foi decretado ponto facultativo.

Em Porto Velho, o Carnaval também foi cancelado, conforme o Decreto nº 17.887, de 12 de janeiro de 2022. “Fica proibida a realização de quaisquer eventos, públicos ou privados, em espaços abertos ou fechados, em comemoração ao Carnaval de 2022, como bailes, blocos e agremiações, Carnaval de rua, festas em repúblicas, festas em sítios e eventos privados de qualquer espécie”, diz a norma. Entretanto, bares, restaurantes e boates poderão funcionar na capital de Rondônia, desde que respeitem os protocolos sanitários. A prefeitura estabeleceu como ponto facultativo os dias 28 de fevereiro, 1º e 2 de março.

Sul

A prefeitura de Porto Alegre proibiu atividades, como blocos de rua e desfiles de escola de samba, mas festas privadas estão permitidas conforme os protocolos estaduais e municipais (como uso de máscara e distanciamento). As atividades foram transferidas inicialmente para 6, 7 e 8 de maio, quando devem ocorrer os desfiles. Mas a data pode mudar em função da pandemia.

Florianópolis é outra capital da região que teve o Carnaval cancelado pela prefeitura. Foram proibidos blocos e desfiles de agremiação, bem como quaisquer eventos carnavalescos públicos ou privados. O feriado será ponto facultativo na cidade, com os serviços municipais funcionando em regime de plantão.

Na cidade de Curitiba, a festa será em formato virtual. A decisão foi tomada em resposta ao pedido da Liga das Escolas de Samba. Foram cancelados os blocos e o desfile na Avenida Marechal Deodoro. Um edital forneceu apoio para que as escolas e três blocos promovam atividades virtuais no período. A prefeitura e demais órgãos públicos terão expediente normal nesses dias.

No levantamento, não foi obtido retorno das prefeituras de Rio Branco, Boa Vista, Campo Grande, Natal e João Pessoa pela Agência Brasil.

FONTE CNN

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Treine seu cérebro para dormir melhor com essas três dicas

Foto: Yiu Yu Hoi/GettyImagees
Sandee LaMotteda CNN*

No mundo atual de privação crônica de sono, as gratificações uma boa noite de sono podem parecer impossíveis de encontrar. Não somos mais como nossos ancestrais, aprendendo a dormir quando o sol se põe e a acordar quando ele nasce.

Substituímos nossos ritmos naturais por artificiais, gerados pela luz azul de muitas telas – televisores, computadores, smartphones, dispositivos de jogos e muito mais.

Para sincronizar esses ritmos de sono, precisamos treinar nosso cérebro para dormir, diz o psicólogo clínico e especialista em sono, Michael Grandner. Ele dirige o programa de pesquisa de sono e saúde na Universidade do Arizona e a Clínica de Medicina do Sono Comportamental no Banner-University Medical Center, em Tucson.

“O sono é altamente programável e adaptável à situação”, disse Grander. “Então crie a situação nas quais você quer que ele se adapte, faça isso com frequência, e em pouco tempo seu cérebro dirá ‘Olha, isso me ajuda a dormir.’”

Aqui estão as três principais maneiras de treinar seu cérebro para adormecer.

1. Seja disciplinado com horários

melatonina é um hormônio produzido pelo corpo para regular quando você fica com sono e quando acorda. À medida que a noite se aproxima, os níveis de melatonina aumentam, tornando-se um sinal chave para o corpo de que é hora de dormir. A produção de melatonina é interrompida pela luz — então os níveis caem naturalmente à medida que a luz do dia se aproxima, preparando você para saudar o dia.

Para funcionar corretamente, disse Grandner, a liberação desse hormônio precisa ocorrer em horários regulares. Portanto, se a hora de dormir e acordar mudam de um dia para o outro ou nos fins de semana, seus ritmos de sono não são previsíveis e o corpo não sabe como responder, explica.

“Você tem que construir um ritmo confiável, muito parecido com o baterista contando a batida para a banda”, disse Grandner. “Ao controlar quando você acorda e vai para a cama, você está definindo o ritmo.”

Uma maneira de fazer isso acontecer é ter um horário padrão para acordar, mesmo nos finais de semana, férias ou após uma noite de sono ruim.

“Nem sempre podemos controlar quando estamos com sono, mas podemos controlar quando acordamos, o que ativa um pequeno cronômetro no cérebro e  que define nossos ritmos de sono”, disse Grandner.

“O cérebro gosta de regularidade e previsibilidade”, acrescentou. “Acordar no mesmo horário todos os dias e, em seguida, adicionar luz e movimento assim que acordar, definirá seus outros ritmos para o dia e aumentará a energia e o humor.”

2. Não deite na cama sem sono

É uma regra de ouro na medicina do sono, apoiada por “décadas de dados”, disse Grandner. Na verdade, ele disse que essa dica é tão poderosa que, quando usada em sua clínica do sono, “pode ​​até vencer os medicamentos prescritos para dormir”.

“A melhor dica de sono que você pode dar a alguém é levantar – não deite na cama despertado, sem sono”, disse Grandner. “Seja no início da noite ou no meio da noite, se você ficou deitado e acordado por 20 ou 30 minutos, levante-se e reinicie. Talvez você só precise de cinco minutos para dormir, ou talvez uma hora, mas não passe esse tempo acordado na cama.”

Por que isso é tão importante? Porque deitar na cama despertado pode formar uma associação em seu cérebro que pode levar à insônia crônica, explicou Grandner. Em vez de ser um local de descanso onde você dorme pacificamente, sua cama se torna um lugar ansioso onde você se vira e acorda cansado.

“É contra-intuitivo, mas passar o tempo na cama acordado transforma a cama na cadeira do dentista”, disse ele. “Você quer que a cama seja como seu restaurante favorito, onde você entra e começa a ficar com fome, mesmo que tenha comido recentemente. Você quer que a cama faça isso para dormir.”

Estabelecer essa relação positiva entre a cama e o sono pode ser benéfico nas noites em que sua agenda precisa ser irregular devido ao trabalho ou viagens, acrescentou Grandner.

“Digamos que você precise ir para a cama mais cedo”, disse ele. “A cama agora tem o poder de ajudar a superar sua mente acelerada e permitir que você adormeça.”

3. Mude sua atitude em relação ao sono

Muitas pessoas veem o sono como a última coisa que precisam fazer em um dia lotado — e por isso adiam para colocar em dia as tarefas domésticas, escolares, de escritório ou as últimas séries de televisão dignas de compulsão.

Esse pensamento precisa ser mudado, disse Grander.

“Não veja seu sono como a quantidade de tempo que lhe resta no dia”, aconselhou. “Veja seu sono como a quantidade de tempo que você precisa para se preparar para um amanhã produtivo.”

Pode parecer uma pequena mudança de pensamento, mas é importante, acrescentou Grander.

A maioria dos adultos precisa de sete a oito horas de sono para descansar completamente, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Portanto, se uma pessoa precisasse acordar às 7 da manhã todos os dias, retroceder oito horas exigiria dormir às 23 horas.

“Agora você sabe quando precisa parar e se preparar para ir para a cama, quer tenha cansado ou não”, disse Grander. “O problema é que não paramos e não nos desconectamos. E isso nos prejudica e torna o dia seguinte mais estressante.”

Fonte CNN

UPA-SORO

UPA de Araxá disponibiliza soro para tratamento de picadas de animais peçonhentos

Em períodos muito chuvosos várias espécies de animais peçonhentos se tornam mais ativos e a presença deles em ambientes urbanos, como por exemplo, casas e apartamentos se tornam mais frequentes. O município tem intensificado as ações de orientação e medidas de controle com o objetivo de evitar a proliferação desses animais. Em casos de acidentes, a Unidade Pronto Atendimento Municipal (UPA) de Araxá é a referência no atendimento na cidade e tem estoque de soros para tratamento de picadas de animais peçonhentos.

Em Minas, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) é a única produtora de soros antivenenosos. A instituição atende o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde fornecendo 35% da demanda nacional de soros antipeçonhentos e antitóxicos. Após a produção, os soros são enviados ao Ministério da Saúde e distribuídos gratuitamente aos Estados, que priorizam as centrais de macro atendimento, com utilização restrita no ambiente hospitalar. A produção contempla cinco soros antiofídicos, um antiescorpiônico e um antitetânico.

A Secretaria Municipal de Saúde informa que os soros antipeçonhentos e antitóxicos estão disponíveis na rede pública do município, mas o estoque é relativamente baixo. A compra desses medicamentos pelo município é proibida pela Legislação imposta pelo Governo Federal e o Governo do Estado não têm abastecido os municípios. A falta do imunobiológico ocorre em todo o país devido ao adiamento do cronograma de entrega ao Ministério da Saúde por parte dos laboratórios produtores. Desde 2016 as secretarias estaduais de Saúde têm emitido alerta sobre a redução dos estoques de soro antiofídico.

Para cada tipo de animal peçonhento o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza um soro diferente para tratamento. Por isso é importante que o cidadão, ao ser vítima de um animal peçonhento, faça o registro do animal por meio de foto ou, se for possível e sem risco de novo acidente, realizar a captura do animal e levá-lo junto a unidade de atendimento. Na ocorrência de acidente, mantenha a vítima calma, evitando movimentos desnecessários, e com o membro acometido mais elevado em relação ao restante do corpo, caso seja possível. A vítima deve ser levada imediatamente a UPA ou hospital mais próximo.

Tratamento de Crianças

Não há diferença de dose para adultos e crianças; o que define a dose não é a idade, mas a gravidade do quadro clínico. O soro deve ser aplicado sob supervisão profissional pelo risco de desencadear reações alérgicas, algumas delas em potência grave. Em crianças menores de 12 meses, a equipe médica analisa a necessidade de transferência para o hospital regional com UTI Pediátrica.


Assessoria de Comunicação

24-02-vacina

Araxá realiza repescagem de crianças de 5 a 11 anos com e sem comorbidades na sexta; horário é de 8h às 16h

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A Prefeitura de Araxá realiza a repescagem da 1ª dose da vacina contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos sem comorbidades. A vacinação acontece na Unisa, Unicentro e Uninordeste, das 8h às 16h, na sexta-feira (25).

O cronograma também contempla a imunização de crianças de 5 a 11 anos com comorbidades ou deficiência permanente.

Para receber o imunizante contra a Covid-19, a criança não pode ter recebido qualquer tipo de vacina nos últimos 15 dias e é imprescindível a apresentação do cartão de vacina. 

Documentos necessários

No momento da vacinação é necessário levar a cópia (xerox) da Carteira de Identidade e CPF, da Certidão de Nascimento, do Cartão de Vacina e do Cartão do SUS (se tiver).

Para crianças com comorbidades, deve ser apresentado também um atestado ou relatório médico (se não for recente, apresentar receita da medicação utilizada) que comprove a condição clínica da criança ou receita do medicamento de uso contínuo com, no máximo, 3 meses.

O responsável por acompanhar a criança no ato da aplicação deverá apresentar um documento original de identificação com foto.

Lista de comorbidades

Para crianças com comorbidades, a 1ª dose da vacina contra a Covid-19 será é aplicada mediante a apresentação de atestado ou relatório médico (se não for recente, apresentar receita da medicação utilizada) que comprove as seguintes comorbidades:

– Diabetes mellitus
– Pneumopatias crônicas graves
– Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
– Hipertensão arterial estágio 3
– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 como lesão em órgão-alvo
– Insuficiência cardíaca (IC)
– Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar
– Cardiopatia hipertensa
– Síndromes coronarianas
– Valvopatias
– Miocardiopatias e Pericardiopatias
– Doenças da Aorta, do Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
– Arritmias cardíacas
– Cardiopatias congênita no adulto
– Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados
– Doenças neurológicas crônicas
– Doença renal crônica
– Imunocomprometidos
– Hemoglobinopatias graves
– Obesidade mórbida
– Síndrome de down
– Cirrose hepática

Pais ou responsáveis

Os pais ou responsáveis devem estar presentes manifestando sua concordância com a vacinação. Em caso de ausência, a vacinação deverá ser autorizada ao acompanhante por um termo por escrito. O modelo para impressão está disponível no link “Protocolos Covid-19” > “Termo de Autorização de Acompanhante – Vacinação Infantil Contra a Covid-19 do site oficial ( www.araxa.mg.gov.br ).

Cronograma

Unisa, Unicentro e Uninordeste

Crianças de 5 a 11 anos sem comorbidades – UNISA, UNICENTRO E UNINORDESTE
Dia e horário: 25 de fevereiro (sexta) – 8h às 16h

Documentos necessários: cópia (xerox) da Carteira de Identidade e CPF, da Certidão de Nascimento, do Cartão de Vacina e do Cartão do SUS (se tiver).

O responsável por acompanhar a criança no ato da vacinação na aplicação deverá apresentar um documento original de identificação com foto.

Crianças entre 5 e 11 anos com comorbidades ou deficiência permanente – UNISA, UNICENTRO E UNINORDESTE
Dia e horário: 25 de fevereiro (sexta) – 8h às 16h

Documentos necessários: cópia (xerox) da Carteira de Identidade e CPF, da Certidão de Nascimento, o Cartão de Vacina e do Cartão do SUS (se tiver). Apresentar ainda um atestado ou relatório médico (se não for recente, apresentar receita da medicação utilizada) que comprove a condição clínica da criança ou receita do medicamento de uso contínuo com, no máximo, 3 meses.

O responsável por acompanhar a criança no ato da vacinação na aplicação deverá apresentar um documento original de identificação com foto.


Assessoria de Comunicação

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catarata

Prefeitura de Araxá realiza segunda etapa de cirurgias de catarata

Mais uma etapa das cirurgias de catarata realizadas pela Prefeitura de Araxá está sendo realizada. Desta vez, serão atendidos mais 55 pacientes. As avaliações com o médico oftalmologista que realizará o procedimento aconteceram na segunda-feira (21), na Unisa, e as cirurgias prosseguem até esta quinta-feira (24). Já as consultas de retorno acontecem no dia 26.

O objetivo é atender demanda reprimida de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que aguardam na fila de espera. Ao todo, serão 465 cirurgias realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde durante 2022. Para realizar os procedimentos, cinco oftalmologistas foram credenciados através de licitação.

Desta vez, as cirurgias serão realizadas pelo médico oftalmologista Lisandro Liboni. Estagiários da Escola Técnica Santa Edwiges também foram enviados à Unisa para dar apoio à equipe médica.

A coordenadora do Setor de Regulação da Secretaria de Saúde, Marta Aparecida Alves, diz que entre os pacientes chamados para esta etapa, há alguns que irão passar pela segunda cirurgia, sequencial à primeira que foi realizada no mês de janeiro. “Isso foi por opção do paciente. A gente fez um contato prévio com esses pacientes que fizeram a cirurgia em janeiro e alguns manifestaram interesse na segunda cirurgia”, diz.

Assim como na primeira etapa, em cada paciente o procedimento é realizado em um olho (cirurgia unilateral), uma vez que não é recomendável realizar a cirurgia bilateral no mesmo dia. A próxima etapa das cirurgias de catarata acontece entre os dias 18 e 19 de março.


Assessoria de Comunicação

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