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Colab Araxá registra mais de 5 mil atendimentos solucionados

Inovação tecnológica e comunicação pública transparente. O Colab Cidadão alcançou mais de 5 mil atendimentos solucionados. Implantado pela Prefeitura de Araxá em janeiro de 2023, o programa registrou uma média mensal de 300 solicitações de serviços públicos atendidas.

O Colab Cidadão Araxá é um sistema de gestão de relacionamento com o cidadão, elaborado por uma rede social e um conjunto de softwares modernos que promovem uma gestão pública colaborativa e de atendimento às demandas e problemas do cidadão. São diversas opções de serviços, como, por exemplo, capina, tapa-buraco, iluminação pública, problemas na coleta de lixo e animais abandonados.

Para utilizar o programa, basta acessar as lojas de aplicativos do seu celular e baixar o “COLAB”. Com apenas o número do seu CPF e e-mail, o cidadão realizará o cadastro, selecionará o Município de Araxá e já terá acesso a todos os serviços e ferramentas do aplicativo.

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Celular atrai raio? Especialistas explicam

Embora os celulares façam parte do dia a dia de muitos brasileiros, algumas preocupações sobre o uso do equipamento atravessam gerações. Um desses tópicos é a dúvida: celulares atraem raios?

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Segundo especialistas ouvidos pela CNN, considerando cenários diferentes, a probabilidade de um raio ser atraído por um celular é baixa.

Basicamente, raios são descargas atmosféricas que, em regiões tropicais, como o Brasil, costumam ocorrer durante a ocorrência de chuvas.

Essas descargas tendem a ser atraídas pelos pontos mais altos de um local, especialmente se ali houver algum objeto metálico, como uma antena, por exemplo.

De acordo com o professor e coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Bruno Lima, os telefones possuem antenas, que, em tese, poderiam, atrair raios, porém suas características tornam essa ocorrência improvável.

“A antena do celular é muito pequena e, teoricamente, está baixa, na altura do ser humano. Então a tendência é que, pelo próprio tamanho e altura da antena, isso dificulte que ela possa atrair raios. É muito improvável que isso aconteça”, explica.

Celular na tomada

Quando os aparelhos estão carregando, o cenário é diferente, afirmam os especialistas.

“O risco existe quando [o celular] está carregando, porque ele está ligado na rede elétrica e, pela rede elétrica, pode haver uma corrente proveniente da descarga”, explica o professor e coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Bruno Lima.

Porém, trata-se de um “um risco baixo, não precisa ficar desesperado, começou a chover e correr para tirar o celular da tomada”, tranquiliza o coordenador do curso de Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações da Unesp no campus de São João da Boa Vista, Rafael Abrantes Penchel.

Considerando o perigo dos equipamentos na tomada, Penchel afirma que o ato de falar ao telefone durante tempestades não acrescenta motivo de preocupação. “Se você está ou não falando no celular, se ele está ligado ou desligado, isso não importa.”

Os especialistas ressaltam ainda que, além de os riscos serem baixos, é bom lembrar que outros fatores externos, como para-raios e circuitos de proteção nas construções, acrescentam proteção aos usuários.

Previsão do tempo

A região Sul do Brasil enfrentará temporais e grandes volumes de chuva neste final de semana, segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

As áreas mais afetadas devem ser o Noroeste e Norte do Rio Grande do Sul e o Oeste e meio Oeste de Santa Catarina.

De acordo com a Climatempo, nuvens carregadas associadas ao ar úmido e quente estão em crescimento em quase todo o país, possibilitando a ocorrência de chuvas em diversos locais.

Fonte CNN

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“Mulher biônica”: sueca recupera sensibilidade com mão robótica controlada pela mente

Houve uma época em que a mão biônica de Luke Skywalker em “Star Wars” parecia uma coisa completamente distante, uma “viagem” mesmo. Mas agora, uma mulher sueca de 50 anos tem pelo menos uma coisa em comum com o Mestre Jedi – ou quase isso.

Karin perdeu a mão direita há mais de 20 anos em um acidente agrícola. Durante essas duas décadas, ela fez uso das próteses tradicionais, mas sempre precisou lidar com a dor fantasma “insuportável” e o desconforto.

Segundo ela, a sensação era de que sua mão estava “constantemente em um moedor de carne, o que causava muito estresse” e que, por isso, “precisava tomar várias doses e diferentes analgésicos”.

Ela concordou em fazer parte de um experimento que lhe daria uma mão biônica – e agora é a primeira pessoa no mundo com uma amputação abaixo do cotovelo que consegue conectar com sucesso a prótese com o seu sistema neuro musculoesquelético.

Girar maçanetas, cozinhar e realizar outras atividades cotidianas voltou a fazer parte da vida da sueca. Os engenheiros e médicos responsáveis são do Center for Bionics and Pain Research, uma colaboração multidisciplinar entre diversas organizações internacionais.

O estudo, publicado na Science Robotics, afirma que Karin consegue realizar 80% do que costumava fazer com as duas mãos e ainda sentir algumas sensações no braço artificial.

Para isso, a equipe incorporou um controlador, uma bateria em forma de pulso e um acoplador mecatrônico (um dispositivo usado para transmitir energia) que se conecta à interface neuro musculoesquelética. Eles reorganizaram músculos e nervos que restavam no braço, além de eliminar os neuromas (um dos responsáveis pela dor fantasma quando alguém perde um membro, segundo Max Ortiz Catalan, coautor do estudo e chefe de pesquisa em próteses neurais do Bionics Institute da Austrália).

Para transmitir os sinais do cérebro à mão biônica, enviar os comandos e proporcionar uma sensação de tato, os médicos transferiram um enxerto muscular da perna de Karin para o braço – assim, os nervos puderam se conectar novamente com um alvo natural.

Com um eletrodo nos músculos, um sinal elétrico do cérebro para mão é impulsionado e algoritmos de inteligência artificial dentro da prótese interpretam o comando, permitindo que ela movimente o membro.

Ortiz Catalan disse à CNN que as dores podem ser reduzidas de forma significativa. Para Karin, o nível caiu de 5 para 3, tanto que ela não precisa mais de analgésicos para dormir.

“Ainda estamos longe das mãos de Luke Skywalker”, disse Catalan. “E não estamos perto de todas as funções de uma mão biológica, mas definitivamente demos um passo considerável”.

Fonte CNN

É possível encontrar todos os bichinhos para adoção na página do Instagram do Adote ViCa, além de informações sobre idade, raça, vacinas e idade.

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Fóssil de tartaruga jurássica de cabeça gigante é o mais completo já encontrado

Tartaruga marinha data de cerca de 150 milhões de anos e tem todos os membros com quase todos os ossos no lugar e casco inteiro; Réptil media 30 cm de comprimento com crânio relativamente grande

Cerca de 150 milhões de anos atrás, uma tartaruga marinha com uma cabeça enorme mergulhou em um mar tropical raso que cobre o que hoje é a Europa. Poucos fósseis completos desta tartaruga marinha jurássica, chamada Solnhofia parsonsi, foram descobertos.

No entanto, os cientistas descreveram recentemente um fóssil notável que tem todos os seus membros com quase todos os ossos dos pés no lugar – revelando pela primeira vez a forma e a estrutura das extremidades da tartaruga.

Todas as espécies de tartarugas marinhas de hoje têm nadadeiras alongadas e rígidas para impulsioná-las pelas profundezas do oceano. Mas os membros do fóssil descrito eram mais atarracados do que os das tartarugas marinhas modernas em relação ao tamanho do corpo.

Esses membros mais curtos sugerem que S. parsonsi nadou em águas costeiras e não em mar aberto, relataram cientistas na revista PLOS One de quarta-feira (26).

Fósseis desta tartaruga marinha foram descobertos pela primeira vez na década de 1970, mas o novo espécime “é o indivíduo mais bem preservado desta espécie”, disse o principal autor do estudo, Felix Augustin, candidato a doutorado no departamento de geociências da Universidade de Tübingen, na Alemanha. “É o primeiro que preserva o crânio, o casco completo e também os quatro membros completos”.

Em vida, S. parsonsi media cerca de 30 centímetros de comprimento do nariz ao rabo, e sua cabeça era “relativamente grande” – o crânio media cerca de 10 centímetros de comprimento, disse Augustin.

Um crânio tão grande pode ter sido útil para triturar as cascas duras de crustáceos e moluscos que vivem no fundo, mas tais conclusões são “altamente especulativas neste momento”, já que os paleontólogos ainda não encontraram evidências diretas da dieta da tartaruga extinta, disse o coautor do estudo Dr. Márton Rabi, pesquisador de pós-doutorado no departamento de geociências da Universidade de Tübingen.

O fóssil foi escavado em 2014 em uma pedreira de calcário no sudeste da Alemanha em um local rico em fósseis da última parte do período Jurássico (199,6 milhões a 145,5 milhões de anos atrás). Muitas tartarugas são preservadas lá, junto com peixes, crocodilianos e até gigantes de répteis marinhos, como plesiossauros e ictiossauros, de acordo com o estudo.

O local tem sido uma pedreira ativamente explorada desde a década de 1950, mas as escavações de fósseis só começaram há cerca de 20 anos.

Uma reconstrução artística mostra a tartaruga marinha extinta em seu ambiente marinho costeiro. O habitat de S. parsonsi era provavelmente uma rede de recifes costeiros e lagoas / Peter Nickolaus

S. parsonsi foi descrita como uma espécie em 1975 com base em dois crânios quase completos: um da Baviera e outro da Suíça. Ao longo das décadas, descobertas de esqueletos parciais – todos encontrados em depósitos marinhos jurássicos – forneceram mais pistas sobre a anatomia e o estilo de vida aquático da tartaruga.

Em 2000, os cientistas descobriram um esqueleto com um casco mais completo do que já tinha sido encontrado. O espécime também incluía alguns ossos dos membros remadores do réptil. O fóssil recém-descrito apresenta uma visão muito mais completa desses membros, mostrando que eles diferiam dramaticamente das extremidades das tartarugas marinhas vivas hoje.

“Nas tartarugas marinhas modernas, os membros são realmente alongados – especialmente os dedos e as falanges dos dedos – para servir como nadadeiras neste ambiente marinho”, disse Augustin. Em comparação, os membros e pés do fóssil de S. parsonsi da Baviera eram menos alongados, então a espécie provavelmente estava melhor adaptada para nadar mais perto da costa, em vez de centenas de quilômetros de distância em mar aberto.

Essa hipótese faz sentido considerando o local onde o fóssil foi escavado, disse Rabi à CNN. Durante o período Jurássico, o que hoje é o sul da Alemanha era um arquipélago de pequenas ilhas. O habitat de S. parsonsi era provavelmente uma rede de recifes costeiros e lagoas. As tartarugas “estavam sempre mais ou menos perto da costa”, disse Rabi.

Numerosos fósseis desses ricos e diversos ecossistemas costeiros são encontrados em depósitos de calcário de granulação fina conhecidos como “plattenkalk” no sul da Alemanha. Essa rocha é conhecida por preservar fósseis com detalhes requintados, e a pedreira onde a tartaruga foi desenterrada já rendeu muitos exemplos de animais e plantas marinhas, bem como fósseis de dinossauros terrestres e pterossauros.

Mas como o local é relativamente novo, muitos desses fósseis ainda precisam ser estudados e descritos cientificamente, e há muito a ser aprendido sobre as espécies individuais e o habitat costeiro onde coexistiram milhões de anos atrás, disse Augustin.

“Estamos particularmente interessados em reconstruir o ecossistema como um todo para mostrar a diversidade – como ele funcionava e quais diferentes constituintes dos ecossistemas estavam presentes durante o Jurássico Superior”, disse ele.

FONTE CNN

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Navios com velas solares serão “superalimentados pelo sol da meia-noite”; veja detalhes

Empresa de cruzeiros da Noruega quer aproveitar sol da meia-noite e combustíveis verdesO navio terá 135 metros de comprimento e 270 cabines; as velas atingirão 50 metros de alturaO navio terá 135 metros de comprimento e 270 cabines; as velas atingirão 50 metros de alturaCrédito: VARD Design

A companhia de cruzeiros de aventura Hurtigruten Norway revelou planos para uma embarcação elétrica, com emissões zero e velas retráteis cobertas por painéis solares, que deve estrear em 2030.

A empresa tem atualmente uma frota de oito navios, com capacidade para 500 passageiros cada, que viajam ao longo da costa norueguesa de Oslo até o Círculo Polar Ártico.

De acordo com a CEO Hedda Felin, embora venha de uma empresa pequena, a Hurtigruten Norway espera que a inovação “possa inspirar toda o setor marítimo”.

O projeto, chamado “Sea Zero”, foi inicialmente anunciado em março de 2022. Desde então, a Hurtigruten Norway, junto de 12 parceiros marítimos e o instituto de pesquisa norueguês SINTEF, vem explorando soluções tecnológicas que podem levar a viagens marítimas livres de emissões.

O projeto resultante funcionará predominantemente com baterias de 60 megawatts que podem ser carregadas nos portos. É bom lembrar que até a carga é feita com energia limpa, já que as energias renováveis representam 98% do sistema elétrico da Noruega.

Gerry Larsson-Fedde, vice-presidente sênior de operações marítimas da Hurtigruten Norway, o responsável pela ideia de um navio de emissão zero, estima que as baterias terão um alcance de 300 a 350 milhas náuticas, o que significa que, durante uma viagem de ida e volta de 11 dias, a embarcação teria que recarregar cerca de sete ou oito vezes.

Para reduzir a dependência das baterias, três velas retráteis sobem para fora do convés quando está ventando, atingindo uma altura máxima de 50 metros.

Elas podem ser ajustadas de forma independente, encolhendo para passar sob pontes ou mudando seu ângulo para pegar mais vento, como explicou Larsson-Fedde.

O VP acrescentou que as velas serão cobertas em um total de 1,5 mil metros quadrados de painéis solares que gerarão energia para recarregar as baterias durante a navegação. Os níveis de bateria serão exibidos na lateral do navio.

“Na Noruega, embora possa ser escuro às vezes no inverno, ainda temos sol no sul. E temos sol 24 horas por dia no verão. Seremos superalimentados pelo sol da meia-noite”, contou.

O navio será equipado com 270 cabines para acomodar 500 convidados e 99 tripulantes. Sua forma simplificada resultará em menos resistência ao ar, ajudando a reduzir ainda mais o uso de energia.

A bordo, os passageiros podem minimizar seus próprios impactos climáticos por meio de um aplicativo móvel interativo que monitora o consumo pessoal de água e energia.

“Queremos tornar os passageiros mais conscientes da quantidade de energia que usam quando ficam dez minutos a mais no chuveiro ou usam o ar condicionado o tempo todo”, disse Larsson-Fedde.As velas serão retraídas para que a embarcação de emissão – aqui em projeto – zero possa passar por baixo das pontes. / VARD Design

Transporte mais ecológico

O transporte marítimo foi responsável por 3% das emissões globais de gases de efeito estufa, de acordo com a Organização Marítima Internacional (OMI), órgão da ONU que regula o setor.

Em 2018, a OMI introduziu uma meta para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa da indústria em pelo menos metade até 2050.

A meta trouxe uma nova onda de projetos para embarcações de navegação ecologicamente corretas, que incluem um transportador de carros transatlânticos, vários tipos de cargueiros com velas retráteis e até mesmo um navio de cruzeiro do estaleiro Chantiers de Atlanique com velas sólidas dobráveis.

Mas a maior parte desses projetos também dependerá de motores que usam os combustíveis fósseis.

O executivo norueguês observou que, embora o projeto da Hurtigruten Norway tenha um motor de reserva por razões de segurança, ele vai operar (se for necessário) apenas com combustíveis verdes, como amônia, metanol ou biocombustível.

A Hurtigruten Norway vem buscando soluções de transporte sustentável há tempos. Em 2019, ela lançou o primeiro navio de cruzeiro híbrido e alimentado por bateria do mundo.

Atualmente, a companhia de cruzeiros está em processo de converter o resto de sua frota de expedição para energia híbrida de bateria.

“Dependemos do oceano e do meio ambiente. Esse é o nosso produto: oceanos limpos, portos limpos, fornecedores locais”, enumerou Felin.

“Queremos ir além e sermos o líder em sustentabilidade, pois acreditamos que nossa indústria é muito lenta e não ambiciosa o suficiente”.

Ao longo dos próximos dois anos, a Hurtigruten Norway testará as novas tecnologias antes de finalizar o projeto em 2026, com intenção de iniciar a produção no estaleiro em 2027.

O primeiro navio deve entrar em águas norueguesas em 2030. Depois disso, a empresa espera transformar gradualmente toda a sua frota em embarcações de emissão zero.

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O que nos torna humanos? Estudo do genoma de primatas oferece algumas pistas

Pesquisadores disseram que sequenciaram e analisaram os genomas de 233 espécies de primatas, compreendendo quase metade das espécies vivas atualmenteGorila em parque nacional em RuandaGorila em parque nacional em Ruanda9/1/2018 REUTERS/Thomas Mukoya/Arquivo

O estudo genômico mais abrangente já realizado em primatas — um grupo que inclui lêmures, macacos, grandes símios e humanos — revelou características genéticas essenciais que são exclusivas dos seres humanos, ao mesmo tempo em que aprimorou a linha do tempo para a divisão evolutiva de nossa linhagem em relação aos nossos parentes mais próximos, os chimpanzés e bonobos.

Pesquisadores disseram que sequenciaram e analisaram os genomas de 233 espécies de primatas, compreendendo quase metade das espécies vivas atualmente, e surpreendentemente descobriram que a maioria possui uma maior diversidade genética, variação dentro de uma espécie que é vital para a adaptação a ambientes em mudança e outros desafios, do que humanos.

“Estudar a diversidade genômica dos primatas é importante não apenas diante da atual crise de biodiversidade, mas também tem um enorme potencial para melhorar nossa compreensão das doenças humanas”, disse o geneticista Lukas Kuderna, do Instituto de Biologia Evolutiva do Parque de Pesquisa Biomédica de Barcelona, na Espanha, e Illumina, principal autor do artigo da pesquisa publicado na revista Science.

Os chimpanzés e bonobos são os mais próximos geneticamente dos humanos, compartilhando aproximadamente 98,8% do nosso DNA, enquanto os lêmures e lóris são os menos relacionados aos humanos entre os primatas.

O estudo ajustou a linha do tempo para a divergência da linhagem evolutiva que levou ao homem moderno e àquela que levou aos chimpanzés e bonobos, descobrindo que esse marco ocorreu de 6,9 milhões a 9 milhões de anos atrás, um pouco mais do que o estimado anteriormente.

A linhagem humana, através de uma sucessão de espécies, posteriormente adquiriu características centrais como o bipedalismo, membros mais longos e um cérebro maior.

O estudo explorou as origens dos primatas como um grupo. O último ancestral comum de todos os primatas existentes viveu entre 63,3 milhões e 58,3 milhões de anos atrás, durante uma época de notável inovação evolutiva após o impacto do asteróide, 66 milhões de anos atrás, que condenou os dinossauros e permitiu que os mamíferos alcançassem o domínio.

As ameaças relacionadas ao homem, como destruição de habitat, mudança climática e caça, deixaram cerca de 60% das espécies de primatas ameaçadas de extinção e cerca de 75% com populações em declínio.

Os dados genômicos podem ajudar a identificar as espécies de primatas que mais precisam de esforços de conservação.

FONTE CNN

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“Árvores solares” do futuro podem ser a solução para recarregar veículos elétricos

Estruturas captam energia solar por meio de “folhas” nanofotovoltaicas e armazenam em bateria no tronco; projeto é esteticamente agradável, fornece sombra e atrai hotéis, shoppings, sedes e parques empresariaisModelo de árvore solar para recarregar veículos elétricos é uma solução esteticamente agradável e recurso sustentávelModelo de árvore solar para recarregar veículos elétricos é uma solução esteticamente agradável e recurso sustentávelDivulgação/SolarBotanic Trees

Nell Lewisda CNN

Árvores de metal com uma copa de sete metros de painéis solares que geram eletricidade podem em breve chegar a estacionamentos e shoppings no Reino Unido.

As estruturas, que vão captar a energia do sol por meio de “folhas” nanofotovoltaicas e poderão armazená-la em uma bateria colocada no tronco da árvore, foram projetadas pela startup britânica SolarBotanic Trees como fonte de energia para recarregar veículos elétricos.

A empresa concluiu recentemente um protótipo em meia escala do dispositivo e agora pretende construir e testar uma versão em tamanho real, antes de iniciar a produção comercial no final do ano.

No Reino Unido, a infraestrutura de carregamento de veículos elétricos está crescendo rapidamente, com mais de 40 mil pontos de carregamento públicos instalados até o final de abril de 2023, um aumento de 37% em relação ao ano anterior, de acordo com o ZapMap, um serviço de mapeamento de veículos elétricos.

Mas isso ainda não acompanha a demanda, com o Comitê de Mudanças Climáticas do Reino Unido estimando que 325 mil pontos de carregamento serão necessários até 2032 para apoiar a crescente frota elétrica.

“Há um enorme déficit de infraestrutura (de carregamento) neste país, por isso estamos procurando trabalhar lado a lado com os fornecedores de infraestrutura para veículos elétricos”, diz Chris Shelley, CEO da SolarBotanic Trees.

Ele acrescenta que a empresa já recebeu seu primeiro pedido de 200 árvores do Raw Charging Group, um fornecedor de infraestrutura de carregamento de veículos elétricos, que planeja incorporar as árvores como parte de sua rede de locais de carregamento implantados no Reino Unido e na Europa.

Várias empresas já oferecem garagens movidas a energia solar, que se estendem sobre vagas de estacionamento e parecem um ponto de ônibus coberto com painéis solares, mas faltam soluções esteticamente agradáveis, diz Shelley.

As árvores solares, cujos modelos já foram apresentados no empreendimento Gardens by the Bay de Singapura e, mais recentemente, no Pavilhão de Sustentabilidade da Expo 2020 em Dubai, podem oferecer exatamente isso, diz ele.A SolarBotanic Trees fez parceria com a RAW Charging para fornecer árvores de marca compartilhada (mostrada aqui em uma renderização) como parte de uma rede de locais de carregamento de veículos elétricos / Divulgação/RAW Charging

Mas enquanto as 18 árvores energéticas de Dubai são coletivamente cobertas por quase 4 mil metros quadrados de painéis solares e giram ao longo do dia para seguir o arco do sol, as árvores da SolarBotanic Trees – que terão cerca de 4,5 metros de altura – são mais eficientes em termos de espaço para que possam ser mais facilmente adicionadas a espaços públicos.

Shelley diz que a copa solar fornece sombra e atrai simultaneamente hotéis de luxo, shoppings, sedes corporativas e parques empresariais que desejam um produto premium e visível que mostre suas credenciais ecológicas.

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As árvores SolarBotanic Trees devem custar entre £ 18 mil e £ 25 mil (cerca de R$ 112 mil a R$ 155,6 mil), consideravelmente mais do que uma fonte de painel solar convencional.

Elas terão uma capacidade de geração de energia de cinco quilowatts, o que é típico para um ponto de carregamento padrão de acordo com a Energy Saving Trust (EST), uma organização do Reino Unido especializada em soluções de baixo carbono.

Com esta potência, levaria quase sete horas para carregar um carro com uma bateria de 50 kilowatts de 20% para 80%.

“Esta velocidade do ponto de carregamento é mais adequada para quando um veículo está parado por um período mais longo”, diz Rachel Swiatek, gerente de programa de transporte da EST, acrescentando que “existem muitos tipos diferentes de pontos de carregamento e saídas de energia no mercado e cada um é adequado para um tipo diferente de uso”.As árvores de metal com uma copa de sete metros de painéis solares devem chegar a estacionamentos e shoppings no Reino Unido / SolarBotanic Trees Ltd

A startup também está procurando projetar uma versão menor e mais acessível, de 3,2 quilowatts, que Shelley diz que provavelmente custará entre £ 10 mil e £ 15 mil (R$ 62,2 mil a R$ 93,4 mil).

Este modelo seria adequado para campi universitários, shopping centers, centros urbanos e outros locais e poderia ser usado para diversas aplicações, desde carregamento de smartphones e laptops até iluminação LED ou publicidade eletrônica.

Shelley observa que também está explorando a criação de uma solução de árvore solar para alimentar os hubs de carregamento de patinetes elétricos.

Cada árvore será equipada com um sistema de armazenamento e gerenciamento de energia acionado por inteligência artificial que pode conectar várias árvores para formar microrredes locais ou pode conectar uma árvore à rede nacional, para que qualquer excesso de energia produzida possa ser realimentado na rede elétrica principal.

Isso também significa que a árvore pode continuar a carregar durante a noite, ou em dias escuros de inverno, quando não há luz solar, conectando-se à rede elétrica.

No entanto, para reduzir a dependência da rede, a startup também planeja integrar um sistema de armazenamento de bateria no tronco da árvore, para que qualquer excesso de energia durante o dia possa ser armazenado para uso noturno.

A SolarBotanic Trees arrecadou £ 340 mil (mais de R$ 2,1 milhões) e pretende iniciar uma rodada de financiamento no final do ano, após os testes do protótipo em escala real. Até 2025, Shelley quer construir pelo menos 1 mil árvores por ano. A empresa construirá suas primeiras árvores no Reino Unido, diz Shelley, antes de se expandir pela Europa e América do Norte.

FONTE CNN

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Óculos de realidade virtual permite teletransporte com holograma; entenda

Produto desenvolvido pela Microsoft viabilizou o primeiro teletransporte holográfico entre paísesDivulgação/Microsoft

Quando o assunto é a evolução da tecnologia, uma das conquistas mais sonhadas de todos os tempos é o teletransporte. A realização de tal feito tornou-se possível com os avanços conquistados no campo das ciências e tecnologia, mas atingiu um novo patamar com o óculos de realidade virtual HoloLens.

Apesar de não ser a primeira tecnologia capaz de proporcionar o teletransporte, o objeto desenvolvido pela Microsoft inicialmente em 2015 atingiu um feito inédito: o primeiro teletransporte holográfico feito entre dois países.

Segundo o CanalTech, junto a uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade Western Ontario, no Canadá, o óculos de realidade virtual permitiu que uma pessoa tivesse seu holograma transportado do Alabama, nos Estados Unidos, para Ontário, Canadá, fazendo depois o caminho contrário.

“Tivemos a incrível oportunidade de demonstrar o primeiro teletransporte holográfico internacional de duas vias, sem ter que pagar por hospedagem ou passagem aérea”, comentou Adam Sirek, autor do projeto e professor de engenharia da universidade, para a Western News.

A tecnologia do HoloLens funciona a partir do mecanismo presente num software desenvolvido pela empresa norte-americana Aexa Aerospace, em que uma câmera especial cria a imagem de uma pessoa ou objeto, permitindo que esta seja transferida para outro destino após seu processamento completo, como explica o CanalTech.

Com o intuito de ser usado não apenas para conectar pessoas distantes umas das outras, mas também com objetivos humanitários, permitindo o teletransporte de médicos para regiões de difícil acesso, o HoloLens teve sua segunda versão lançada em 2019, que chegou ao Brasil apenas em março deste ano. No total, o equipamento tem um custo aproximado de US$ 10.973 (ou R$ 57.561,07), segundo informações do site TecnoBlog.

FONTE CNN

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Primeiro caminhão de corrida híbrido elétrico do mundo estreia na Copa Truck 2023 

No próximo domingo (19), estreia nas pistas de Goiânia o primeiro caminhão de corrida com motores a combustão e elétrico do mundo, o VW Meteor Mission Zero e a CBMM é parceira desta iniciativa.

A competição servirá como laboratório em que novas tecnologias serão exploradas e testadas em condições extremas, com foco em eficiência energética, segurança, otimização de peso e neutralização das emissões de carbono. A iniciativa também larga na frente com o uso de materiais avançados com Nióbio, o que confere mais resistência, leveza e segurança, tornando o caminhão ainda mais competitivo.

Confira em anexo o release na íntegra, e vídeo depoimento de Erico Franca, especialista técnico da CBMM, que acompanhou o desenvolvimento do projeto.

Mais fotos no link: https://we.tl/t-nN7cD73Cqo

Em caso de dúvidas entre em contato com Karin Betz (karin.betz@cbmm.com) ou  Simone Siman simone.siman@oficina.ci

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Arranha-céu mais fino do mundo está pronto e apartamentos podem custar até R$ 350 milhões

Studio Sofield, com sede em Nova York, revelou os interiores da Steinway Tower, a recém-construída e que tem 435 metros de altura com vista para o Central Park

A Torre Steinway atinge 435 metros de alturaDavid Sundberg/CNNi

Os designers por trás do arranha-céu mais fino do mundo acabaram de dar aos fãs de luxo um presente de Natal antecipado.

A empresa Studio Sofield, com sede em Nova York, revelou os interiores da Steinway Tower, a recém-construída torre de 435 metros de altura com vista para o Central Park. O anúncio marca a conclusão do opulento marco do centro de Manhattan, que foi construído em um local antes ocupado pela histórica companhia de pianos Steinway & Sons.

O arranha-céu de 91 andares, também conhecido como 111 West 57th Street, tem 46 residências de andar inteiro e duplex. Fotos divulgadas este mês pelos designers mostram lobbies opulentos decorados em pedra calcária, mármore, aço enegrecido e veludo, pisos pavimentados em carvalho sólido cinza-fumaça e obras de arte originais de Picasso e Matisse. As residências no arranha-céu de Manhattan, que foi desenvolvido pelo JDS Development Group e pelo Property Markets Group, variam de US$ 7,75 milhões (R$ 41 milhões) a US$ 66 milhões (R$ 350 milhões).

Interior da Steinway Tower / Adrian Gaut/CNNi

De acordo com o Studio Sofield, os interiores da Steinway Tower foram projetados para lembrar a grandeza da Era Dourada de Nova York, um período no final do século 19, quando as avenidas da cidade estavam repletas de mansões imponentes. Ele fica em uma rua de Midtown, repleta de torres reluzentes, que ficou conhecida como “Billionaire’s Row”.

O fundador do Studio Sofield, William Sofield, disse à CNN que queria fazer a torre parecer inconfundivelmente nova-iorquina.

“Todos nós já estivemos em lugares muito luxuosos, mas eu queria criar um edifício que não poderia estar em nenhum outro lugar do mundo”, disse ele. “Eu sei que muitas pessoas podem ter várias casas, que terão apartamentos aqui. E eu queria criar uma experiência muito distinta que só poderia ser vivida em Nova York.”

Um feito recorde

Em outros lugares, os interiores do edifício incluem uma piscina de 82 pés alojada em uma sala cheia de luz com janelas do chão ao teto e uma fileira de palmeiras Kentia. Há também uma visão moderna do lendário King Cole Bar de Nova York, completo com uma varanda ornamentada e murais personalizados em ouro e prata.

Outras comodidades incluem salas de jantar privativas com cozinha de chef, um simulador de golfe e um terraço com paisagismo.

“Sempre sou muito pessoal em meu trabalho. Então veja a piscina, por exemplo… Não queria que parecesse uma piscina normal. Tem painéis de madeira com grande detalhamento e detalhes em folha de ouro”, explicou o fundador do estúdio.

“Tem um teto abobadado”, acrescentou. “Tem cortinas … Portanto, é muito diferente de qualquer piscina que você encontraria em Nova York.”

Piscina da Steinway Tower, em Nova York / Adrian Gaut/CNNi

Com uma relação altura-largura de 24:1, a Steinway Tower foi descrita por seus desenvolvedores como “o arranha-céu mais fino do mundo”. A fachada da torre inclui blocos de terracota, um material que parece mudar de cor e textura quando visto sob diferentes luzes e de diferentes ângulos.

Com 435 metros, é também um dos edifícios mais altos do hemisfério ocidental, ficando um pouco abaixo de outros dois na cidade de Nova York: o One World Trade Center de 541 metros de altura e o Central Park Tower de 472 metros de altura.

Arranha-céus superfinos, também conhecidos como torres de lápis, tornaram-se destaques do horizonte de Hong Kong na década de 1970. Desde então, grandes cidades como Nova York seguiram o exemplo.

FONTE CNN