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Eclipse lunar parcial poderá ser visto na América do Sul nesta sexta-feira (19)

Fenômeno ocorre se a Lua estiver passando por uma porção da sombra da Terra; eclipses parciais podem ser vistos a olho nu

Eclipse solar fotografado em São Paulo, no dia 14/12/2020Foto: JOCA DUARTE/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Mariana Toro Naderda CNN

Nesta sexta-feira (19) ocorre um eclipse lunar parcial, que terá visibilidade nas Américas do Sul e do Norte, Europa e Ásia, segundo a Nasa.

Em 26 de maio, houve um eclipse lunar total, que também pôde ser visto na Ásia e nas Américas. Ao longo do próximo ano haverá dois eclipses lunares – com uma diferença: ambos serão totais.

Um deles acontecerá no dia 16 de maio e o outro no dia 8 de novembro do próximo ano. O eclipse lunar desta sexta-feira deve ser duração de cerca de 3 horas.

O que é esse fenômeno, o que o causa e qual a sua frequência? Aqui estão as respostas para essas e outras perguntas.

O que é um eclipse lunar?

A Lua orbita a Terra cerca de uma vez a cada 29 dias e meio, explica o astrofísico e ex-cientista da Nasa Fred Espenak em seu site.

Portanto, conforme ela gira ao redor do planeta, sua posição em relação ao Sol faz com que ela mude de fase.  Geralmente ouvimos falar de quatro fases lunares: lua nova, quarto minguante, quarto crescente e lua cheia.

Um eclipse lunar só pode ocorrer quando a Lua está cheia. E ocorre se a Lua estiver passando por uma porção da sombra da Terra.

Tipos de eclipses lunares

Existem três tipos de eclipses lunares:

  • Eclipse penumbral (em que a Lua passa pela sombra externa da Terra, que bloqueia parte dos raios do Sol, mas não todos).
  • Eclipse parcial (em que uma parte da Lua passa pela sombra interna ou limiar da Terra, onde bloqueia a luz solar direta).
  • Eclipse total (em que a Terra bloqueia toda a luz do Sol e impede que ela alcance a Lua).

Todos eles podem ser observados?

Depende. Os eclipses penumbrais são difíceis de observar porque são muito sutis, diz Espenak.

No entanto, eclipses parciais podem ser vistos a olho nu. Os mais impressionantes são os eclipses totais, já que a Lua parece vermelha.

Ao contrário de quando se trata de um eclipse solar, os eclipses lunares podem ser observados com segurança, sem a necessidade de proteção.

Eclipse anular do Sol visto da China

Eclipse anular do Sol visto da China em 2020 / Foto: Costfoto/Barcroft Media via Getty Images (21.jun.2020)

Quais são as diferenças?

Já sabemos que o eclipse lunar acontece quando a Lua passa pela sombra da Terra e isso bloqueia a chegada dos raios solares.

Já o eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, o que só é possível na fase de Lua Nova.

Com que frequência eles ocorrem?

Os eclipses se repetem durante o ciclo de Saros, período que dura aproximadamente 18 anos e 11 dias, segundo a Nasa.

De duas a quatro vezes por ano, a Lua passa por uma parte das sombras da penumbra ou limiar da Terra e é assim que ocorrem os eclipses, de acordo com Espenak.

FONTE CNN

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Ônibus a hidrogênio começam a ser produzidos no início de 2022 no Rio de Janeiro

Tecnologia desenvolvida na Coppe-UFRJ promete neutralizar poluição desses veículos

Depois do compromisso das nações de acelerar a redução do uso dos combustíveis fósseis na COP26, um grupo de empresas do Rio de Janeiro formou uma parceria para fabricar e vender, nos próximos meses, ônibus movidos a hidrogênio verde e à eletricidade, tecnologias não poluentes.

Os protótipos foram desenvolvidos no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Coppe-UFRJ. A fabricação de um novo protótipo em escala pré-industrial começará no início do ano que vem. Depois dessa fase, será realizada a produção e a venda.

Segundo dados do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), quando se fala em poluição ambiental, os transportes são responsáveis por 47% das emissões de dióxido de carbono no Brasil, sendo 23% referentes ao transporte de passageiros e 25% ao de cargas. Esses dados, contudo, excluem as emissões relacionadas a queimadas e desmatamento.

Atualmente, de acordo com a Secretaria Municipal de Transporte do Rio de Janeiro, na capital fluminense, a frota de ônibus a diesel é de 6.477 veículos – sem incluir o BRT. De forma aproximada, na cidade, as emissões de gases de efeito estufa chegam a 20 mil toneladas com a circulação desses veículos.

Na cidade de São Paulo, a situação é ainda pior: a frota circulante em dias úteis permanece em torno da média de 12.200 veículos – constituindo uma das maiores frotas de transporte público do mundo.

No mês de outubro, pelos dados do IEMA, foram emitidas na atmosfera 36,9 mil toneladas de dióxido de carbono por conta do uso desses transportes. Atualmente, a capital paulista tem 219 ônibus movidos à eletricidade.

Apesar do cenário atual de predomínio do diesel como combustível principal dos ônibus brasileiros, os investimentos vêm crescendo no mercado do hidrogênio verde – que é produzido pela eletrólise (quebra da molécula) de água ou a partir de biomassa.

“De março deste ano para cá, dobrou o número de empresas associadas à Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2), hoje são 30. Isso ainda não é muito visível para a população em geral, mas os investimentos estão em curso”, afirma Paulo Emílio de Miranda, presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2) e professor de engenharia da Coppe-UFRJ.

Na instituição, atualmente, ainda se projeta um catamarã movido a hidrogênio, com capacidade para cem pessoas, que ficará pronto em 2023. Também há trabalhos para desenvolver pilhas a combustível de óxido sólido, que fazem a conversão eletroquímica da energia contida no combustível, usualmente o hidrogênio, em eletricidade.

UFRJ Ônibus Hidrogênio
Mais detalhes do veículo / Coppe-UFRJ

“Os produtos de engenharia hoje utilizados gastam muita energia. O tanque do carro com gasolina, por exemplo, numa estrada plana e reta, com velocidade e aceleração constantes usa 18 % da energia, o resto é perdido. Na cidade isso cai para 8%. Uma pilha comum tem uma eficiência de conversão da energia química do combustível em energia elétrica acima de 45%, já nas de combustível de óxido solido, a eficiência sobe para 60%, e quando se usa uma turbina isso chega a 80%”.

Ainda de acordo com o pesquisador, a Agência Internacional de Energia (IEA, da sigla em inglês) prevê que em 2050 o mundo use sete vezes mais hidrogênio do que é consumido hoje.

“Atualmente, consumimos 120 milhões toneladas de hidrogênio, na indústria petroquímica e alimentícia, mas a maior parte desse montante é poluente, vindo do gás natural. Hoje o mundo já sabe produzir e armazenar hidrogênio em larga escala – como produto químico. A mudança virá com combustível produzido sem emissões de carbono ou até mesmo com emissões negativas no caso do processamento da biomassa”, explica o professor.

Trens movidos a hidrogênio verde já são uma realidade em países desenvolvido, como na Alemanha e na Inglaterra. Nos Jogos Olímpicos em Tóquio, este ano, também foram usados 500 veículos, entre ônibus e microônibus, abastecidos com o gás.

“Experimentalmente no Japão há mais de 400 mil residências usando uma pilha que utiliza o hidrogênio para produzir eletricidade. Da mesma forma que são utilizadas em carros, ônibus e trens, elas estão substituindo aquecedores e boilers, além de poderem servir para todas os possíveis fins (de eletricidade) de uma casa”, conta.

Paulo Emílio de Miranda ressalta ainda que a tendência é que essa alternativa de energia fique mais barata.

“Toda a tecnologia nova é cara porque os equipamentos necessários são produzidos em pequena escala. Produzir hoje hidrogênio a partir da eletrólise da água é cerca de é 5 a 7 vezes mais caro do que produzir hidrogênio a partir da reforma a vapor do gás natural, mas a expectativa é que a paridade de custo entre eles ocorra ao longo desta década. O hidrogênio de baixo carbono é necessário por conta da emergência climática”, declara.

Na COP 26, a secretária executiva da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa, Olga Algayerova, classificou a energia nuclear e o hidrogênio como fundamentais para que o acordo de Paris seja cumprido até 2030.

“É preciso adotar tecnologias emergentes que serão adequadas para redes elétricas menores com aplicação para a dessalinização da água e produção de hidrogênio”, completou.

FONTE CNN

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Brasileiros descobrem nova espécie de dinossauro no interior do Paraná

Berthasaura leopoldinae foi encontrada por pesquisadores do Museu Nacional e da Universidade do Contestado

Réplica da Berthasaura leopoldinaeMuseu Nacional/UFRJ

O Museu Nacional anunciou nesta quinta-feira (18) a descoberta de uma nova espécie de dinossauro, com base em fósseis encontrados em Cruzeiro do Oeste, cidade do Noroeste do Paraná, a 500 quilômetros de Curitiba. O órgão, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), batizou o exemplar como “Berthasaura leopoldinae”. O exemplar encontrado seria juvenil, com cerca de 80 centímetros de altura e um metro de comprimento. Os dados foram estimados graças ao bom estado da ossada, principalmente, da coluna vertebral. Não há, ainda, projeções a respeito do peso.

A espécie é um terópode, dinossauros bípedes que, geralmente, são carnívoros ou onívoros. O fóssil foi encontrado a partir de escavações realizadas em quatro campanhas de campo ocorridas em Cruzeiro do Oeste, no período de 2011 a 2014. Os ossos e fragmentos foram encontrados a partir de blocos de arenito que ainda não têm data exata, mas remetem ao período conhecido como Cretáceo Superior, algo entre 70 e 80 milhões de anos.

Berthasaura leopoldinae é edêntula, o que a transfora no primeiro terópode sem dentes da América do Sul. A constatação foi confirmada por microtomografias computadorizadas, realizadas pelo Laboratório de Instrumentação Nuclear da Coppe/UFRJ. O animal possuía um bico córneo, com lâmina óssea bem desenvolvida na arcada superior. A explicação, contudo, desperta novas dúvidas, como explica Luiz Weinschütz, do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado (SC), parceira do Museu Nacional no estudo, que resultou nesta quinta-feira (18) na publicação em um artigo na revista científica “Nature”.

“Deixa uma série de perguntas. Qual seria a dieta? É importante salientar que o fato de ser edêntula não significa que ela não seria capaz de comer carne. Gaviões e corujas não têm dentes e conseguem dilacerar carne om facilidade. É mais provável que fosse um animal onívoro, dado o ambiente em que vivia. Era árido, deserto, com escassez de recursos nutricionais, o que seria muito vantajoso, já que a próxima alimentação poderia demorar meses”, afirma Weinschütz.

Doutorando do programa de pós-graduação em Zoologia do Museu Nacional, Geovane Alves de Souza detalha as descobertas. “Além de não apresentar dentes, a espécie não tem qualquer sinal da existência de alvéolos na mandíbula e no maxilar. É difícil confirmar se a Berthasaura pode ter usado o bico para rasgar nacos de carne, ou se era utilizado para cortar material vegetal”, explica Alves de Souza.

O nome científico da espécie é uma homenagem a duas mulheres: a pesquisadora Bertha Luz, primeira pessoa brasileira a se formar em Ciências Naturais: em 1918, na Sorbonne, na França, e à Imperatriz Maria Leopoldina, primeira mulher do Imperador Dom Pedro I e considerada uma grande incentivadora das Ciências Naturais.

O nome é ainda uma referência à escola de samba Imperatriz Leopoldinense, que homenageou o centenário do Museu Nacional no Carnaval de 2018. Um ano antes do incêndio que consumiu o Palácio de São Cristóvão, prédio histórico que abrigava o maior museu de história natural da América Latina, localizado na Quinta da Boa Vista, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Integrante do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional, Marina Bento Soares explica que o registro da espécie com nome feminino é algo raro na paleontologia. Não é possível aferir ainda se os fósseis encontrados são de um exemplar macho ou fêmea.

“Nomes genéricos em paleontologia são extremamente raros. Com a terminação saura, só encontramos três espécies. Todos são de dinossauros ornitópodes. Então, a Berthasaura leopoldinae é a primeira terópode. Esse nome será registrado no repositório ZooBank, onde entram os nomes de animais, extintos ou atuais”, afirma.

FONTE CNN

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Expo Dubai, uai.

Um pouco de Minas Gerais para o mundo.

Por GIULIANO FERNANDES | GERENTE DE MARKETING E COMUNICAÇÃO DA CBMM

As Exposições Universais (Expo) sempre foram marcadas pela exposição dos maiores trabalhos das indústrias de todas as nações, fazendo jus ao mote da primeira delas, realizada em 1851 em Londres.

A deste ano que acontece pela primeira vez no Oriente Médio, na cidade de Dubai, é carregada de grande simbolismo, não só por marcar o reencontro dos povos após quase dois anos do afastamento causado pela pandemia, mas também por apresentar tecnologias futuristas que sempre marcaram a história das Expos, agora dentro do contexto de soluções sustentáveis para o planeta.

A expectativa do governo dos Emirados Árabes é por recorde de público, após um investimento bilionário feito e a confirmação de presença de pavilhões de exposições de mais de 190 países em uma área de 4,38 quilômetros quadrados. A abertura, que contou com apresentações de ícones da música como Andrea Bocelli e Ellie Goulding, já deu o tom da grandiosidade dessa edição atual.

A grande estrutura brasileira traz aos visitantes uma imersão de visões, sons e cheiros do país. Entre suas atrações está uma lâmina d’agua, representando rios e lagos do país, por onde as pessoas poderão caminhar.

Por duas semanas, a partir de 17 de novembro, o centro das atenções será o pavilhão Minas Gerais, uma iniciativa liderada pela FIEMG e que tem a CBMM como grande apoiadora dessa ação que visa promover o estado e gerar potencial de novas oportunidades e negócios.

A CBMM ainda será a responsável por apresentar soluções mais sustentáveis para a construção civil e a mobilidade do futuro através da aplicação da tecnologia do nióbio na qual é a maior expoente mundial.

Um dos caminhos mais rápidos e práticos para a redução das emissões de carbono é o uso imediato de materiais mais inteligentes como o aço de alto resistência ao nióbio, que já está disponível. O uso desses aços propicia a desmaterialização, ou seja, a construção de edifícios e infraestrutura com muito menos material e com a imediata redução das emissões geradas.

No campo da mobilidade, a adoção de veículos elétricos com as novas baterias de recarga ultrarrápida com nióbio se apresenta como muito inteligente dada sua eficiência e praticidade. O setor de transporte, um dos maiores responsáveis por emissões, é um dos que mais podem se beneficiar com essas tecnologias. Temos orgulho de Resende/RJ e Araxá/MG serem as primeiras cidades do mundo a testarem ônibus com essa tecnologia a partir de 2022 através de uma parceria entre a CBMM, a Volkswagen Caminhões e Ônibus e a Toshiba.

O imaginário do mundo é, há séculos, impactado pelo que é mostrado nesse evento. Se em 1939 a edição realizada em Nova Iorque mostrou pela primeira vez a possibilidade do uso do nylon como a nova seda sintética, além de inspirar os estúdios Marvel a criar a Expo Stark e o personagem do Homem de Ferro, quem sabe a tecnologia do nióbio e outras belezas e riquezas inspirem a indústria e o turismo mundial a conhecerem ainda mais as soluções para a economia sustentável que podem ser potencializadas a partir de Minas Gerais e do Brasil?

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CBMM, COMPDEC e Corpo de Bombeiros lançam Campanha de Prevenção de Riscos

Evento inaugural marcará o início dos trabalhos de aculturamento de prevenção em Araxá, com foco na comunidade escolar

A COMPDEC (Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil), em cooperação com a Secretaria de Educação de Araxá, Corpo de Bombeiros e a CBMM, irá realizar no dia 11 de novembro, às 14h, uma Aula Inaugural sobre Cultura de Prevenção de Riscos, na Escola Municipal Professora Romália Porfirio de Azevedo Leite, localizada no bairro Aeroporto, em Araxá. O evento será voltado para alunos do 4º ano do Ensino Fundamental.

A ação preventiva de riscos tem o objetivo de evitar o impacto adverso de ameaças, ampliando a segurança da cidade. Faz parte também da missão dos serviços da Defesa Civil, com o intuito de preparar a comunidade para o enfrentamento de riscos do cotidiano. A iniciativa da COMPDEC conta com a CBMM e o Corpo de Bombeiros como aliados e agentes de mudança no território araxaense, com foco no público escolar.

“As crianças e os adolescentes estão em um dos grupos que mais sofrem acidentes domésticos, e a cartilha vem no momento oportuno para ensinar para elas como agir caso alguma situação aconteça. A proposta com linguagem didática vai proporcionar aos pequenos a compreensão de forma simples e, também, vai auxiliar eles a repassar para os irmãos menores. Avalio a iniciativa como uma preocupação natural com esse tipo de problema. E com o projeto da CBMM vai despertar nesses jovens a consciência em estar preocupados em participar do dia a dia, do cotidiano mesmo, de forma consciente. Trazendo-os para mais próximo da comunidade e integrando forças”, comenta Mauro Chaves, coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil.

Lançamento da cartilha

A campanha de proteção de riscos empreendida pela CBMM, Corpo de Bombeiros e COMPDEC contempla a produção de uma cartilha que promove a cultura de prevenção para o público infanto-juvenil. O guia, que foi produzido pela CBMM, pretende levar à comunidade escolar um compilado de informações didáticas sobre como se proteger de perigos como choques elétricos, queimaduras, afogamento e intoxicação.

O material também inclui conteúdos lúdicos que facilitam o aprendizado sobre como lidar com situações de riscos. A cartilha será impressa e distribuída para alunos de escolas rurais parceiras do projeto de Educação Ambiental da CBMM “Cientistas do Cerrado”, bem como aos alunos que comparecerem à Aula Inaugural do dia 11.

“Trabalhar em colaboração com a Defesa Civil, Prefeitura Municipal de Araxá, Secretaria de Educação, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar e Ambiental, diante do desafio de ampliar o acesso à informação e educar crianças e adolescentes, é muito importante para nós. A companhia reforça o seu compromisso com as ações em Educação Ambiental em Araxá, transformando o futuro da comunidade”, diz Rogério Contato Guimarães, Diretor Industrial da CBMM.

Aulas presenciais e online

Além da produção da cartilha, a parceria entre a CBMM, Corpo de Bombeiros e a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil engloba outras ações de caráter educativo. A partir do conteúdo informativo, serão realizadas duas aulas presenciais e, também, a produção e lançamento do 2º episódio de videoaulas elaborado pela equipe de Educação Ambiental da CBMM. As videoaulas serão exibidas pela TV Araxá Educa (canal 12.2 de TV aberta) e disponibilizadas no canal da CBMM no Youtube.

No total, serão produzidas 10 videoaulas baseadas em temas socioambientais e nas tecnologias do nióbio.

Serviço

Aula Inaugural da cartilha “Preparação e Promoção à Cultura de Prevenção com Crianças e Jovens”

Data: 11/11/2021

Horário: 14h

Local: E.M. Professora Romalia Porfirio De Azevedo Leite, 430, bairro Max Neumann – Araxá.

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Primeiro centro nacional de vacinas do Brasil será em Minas Gerais

Orçamento de R$ 80 milhões permitirá construir estrutura voltada à produção de imunizantes e controle de doenças

foto Gettyimages

Um ambiente de Ciência, Tecnologia e Inovação comparado ao Centro da Universidade de Oxford que desenvolveu a vacina AstraZeneca. Essa deverá ser a ‘cara’ do Centro Nacional de Vacinas, que tem previsão para começar a ser construído, em Belo Horizonte, em janeiro de 2022. A estrutura, inédita no Brasil, amplia as instalações do CTVacinas, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que desenvolveu a SpiNTec, vacina para Covid-19 com promessa de produção com 100% de insumos nacionais e que servirá de reforço para o combate à doença. A SpiNTec, que ainda irá passar pela fase de testagem do imunizante em humanos, se soma ao projeto da LeishTec, vacina para a leishmaniose visceral canina, também fruto do trabalho do CTVacinas.

O primeiro Centro Nacional de Vacinas brasileiro terá certificação dentro dos padrões internacionais. A expectativa é que a iniciativa permita ao Brasil ser produtor de vacinas no âmbito mundial, estando, inclusive, preparado para as próximas pandemias. A produção de imunizantes, hoje, cria as bases para a produção de outras vacinas no futuro, contra novas doenças, já que alguns processos se repetem em todo o percurso de desenvolvimento de um imunizante. Com a estrutura instalada em Minas Gerais, o objetivo é que o Brasil deixe a condição de refém da tecnologia internacional, agilizando a fabricação, por exemplo, de vacinas para infecções virais epidêmicas e pandêmicas, como malária, leishmaniose, doença de Chagas, zika, chikungunya, dengue e covid-19.

“A mão de obra em Biotecnologia, em Minas Gerais, é altamente qualificada. Temos pesquisadores de renome internacional na UFMG, que é avaliada como uma das melhores universidades da América Latina. Somado a isso, o País conta com a credibilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ou seja, temos tudo para atrair para o Brasil, e especificamente para Minas Gerais, empresas fortes do exterior que possam produzir, a partir das nossas pesquisas, soluções modernas para a saúde humana e animal”, afirma Felipe Attiê, subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais.

Ecossistema de imunidade

Para viabilizar o projeto, serão investidos R$ 80 milhões: R$ 30 milhões do Governo de Minas Gerais para a construção e importação de equipamentos laboratoriais, sendo R$ 12 milhões disponibilizados pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e R$ 18 milhões pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG); e os outros R$ 50 milhões via Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

  — Foto: Gettyimages

— Foto: Gettyimages

Segundo o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, o investimento busca criar um ecossistema não só de vacinas, mas de imunidade, com desenvolvimento de produtos tecnológicos para defesa do organismo humano, abrangendo anticorpos e testes de diagnósticos, atuando também na saúde animal: “Com esse ecossistema fortalecido em Minas Gerais, iremos atrair mais pesquisadores e players da iniciativa privada para impulsionar o estado na fronteira da CT&I.”

Reconhecimento

Para viabilizar o Centro Nacional de Vacinas, serão construídos dois anexos no espaço do CTVAcinas e adquiridos equipamentos importados. A expansão é um reconhecimento ao trabalho realizado por uma equipe altamente qualificada da UFMG, em parceria com o Instituto René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Minas) e o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTEC).

“Esses pesquisadores vêm entregando uma série de contribuições à sociedade na área de Biotecnologia, por isso não chega a ser uma grande surpresa terem concebido a primeira vacina brasileira contra a Covid-19. Minas é muito forte em Ciência, Tecnologia e Inovação, só precisamos dar mais visibilidade ao que está sendo feito aqui”, conclui Marco Aurélio Crocco, diretor-presidente do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC).

FONTE G1.COM

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Prefeito acompanha governador durante visita à McCain e CBMM

O prefeito Robson Magela acompanhou o governador Romeu Zema nesta quinta-feira (4) durante visita a duas empresas em Araxá. Os dois locais destacaram grandes investimentos para a cidade. 

A primeira visita foi à futura fábrica de batatas pré-fritas da McCain. A empresa está investindo cerca de R$ 250 milhões na instalação da unidade industrial em Araxá. Com previsão de inauguração ainda em 2021, a empresa estima a geração de 150 empregos diretos. Também participaram o presidente da Câmara Municipal, Raphael Rios, e o deputado estadual Bosco. 

De lá, a comitiva seguiu para a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), onde foi inaugurado o projeto de expansão que vai ampliar a caacidade de produção de 100 mil toneladas de nióbio para 150 mil toneladas do insumo por ano. Esta ação também contou com a presença do vice-prefeito Mauro Chaves. 

O projeto, que prevê a construção de estrutura de disposição de rejeitos e a expansão da capacidade industrial, conta com mais de R$ 2 bilhões de investimentos e geração de 133 empregos diretos no município. 

Durante a cerimônia, Romeu Zema assinou o protocolo de intenções que visa o desenvolvimento social e econômico da região de Araxá. Os visitantes também percorreram diversos setores da unidade industrial da CBMM. 

O prefeito Robson Magela destaca o grande investimento que está sendo feito em Araxá pelas duas empresas, com a parceria do Governo de Minas e da classe empresarial, proporcionando geração de emprego e renda. 

“É essa retomada do crescimento econômico que o nosso governo sempre acreditou que iria acontecer, mesmo no período mais crítico da pandemia. Araxá é diferenciada por ter empresas de grande porte que investem na cidade e vai oportunizar mais postos de trabalho para a nossa comunidade. É motivo de muito orgulho para todos nós”, ressalta o prefeito. 

De acordo com Romeu Zema, o investimento é uma demonstração de que o Governo de Minas passou a dar a devida atenção para quem quer investir aqui. “O Estado dará apoio para que os investimentos ocorram sem entraves. Um dos principais objetivos da nossa gestão é incentivar a geração de emprego e renda para os mineiros”, relata.

Assessoria de Comunicação

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CBMM inaugura projeto de expansão de sua planta industrial em Araxá, Minas Gerais

Nesta quinta-feira, 8 de novembro, a CBMM realizou evento oficial para a inauguração do projeto de expansão de sua planta industrial, localizada em Araxá, Minas Gerais. A cerimônia contou a participação do Governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema.

Com o propósito de se antecipar à demanda do mercado, a CBMM realizou investimento superior a R$ 3 bilhões, nos últimos 8 anos, neste projeto de ampliação que permitiu incrementar a capacidade de produção da empresa de 100 mil toneladas para 150 mil toneladas de produtos industrializados de Nióbio por ano.

“A demanda de nióbio está crescendo anualmente. Isso demonstra que o metal tem uma aplicação cada vez maior no setor produtivo. Um exemplo é a fabricação de bateria de lítio; o nióbio ajuda no carregamento mais rápido e a aumentar a vida útil do produto. Isso torna o cenário da CBMM e de Minas mais promissor”, avaliou Romeu Zema, governador do Estado de Minas Gerais.

“Há mais de seis décadas investimos no desenvolvimento do mercado de produtos de Nióbio. E pretendemos oferecer soluções tecnológicas cada vez mais relevantes para as diversas indústrias. Temos a perspectiva de dobrar de tamanho, em volume de vendas, até 2030, e para isso vamos realizar investimento superior a R$ 7 bilhões, para um novo ciclo de expansão, que deve ter início em 2023”, explica Eduardo Ribeiro, CEO da CBMM.

A atuação da CBMM está centrada no desenvolvimento de novas tecnologias com Nióbio e na diversificação de seu mercado de atuação, principalmente em segmentos que tenham sinergia com as megatendências globais de eletrificação, sustentabilidade, urbanização e transformação digital.

Protocolo de Intenções

Durante a cerimônia na sede da CBMM, Romeu Zema assinou o protocolo de intenções que visa estimular o desenvolvimento social e econômico da região de Araxá, com ampliação de oportunidades de emprego direto e indireto, aumento das receitas para o município e seu entorno, além da implantação de atividades produtivas que agreguem valor e tecnologia ao estado.

Dentre os compromissos previstos, a CBMM deve promover treinamento e capacitação de mão de obra, preferencialmente local, a ser aproveitada nos processos fabris e de desenvolvimento de tecnologias; ampliar a oferta de novos produtos industrializados de nióbio, objetivando a ampliação do mercado e aplicações; além de adotar as melhores práticas ambientais em todos os empreendimentos da companhia.

Sobre a CBMM

Líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, a CBMM possui mais de 400 clientes, em 50 países. Sediada no Brasil, com escritórios e subsidiárias na China, Países Baixos, Singapura, Suíça e Estados Unidos, a companhia fornece produtos e tecnologia de ponta aos setores de infraestrutura, mobilidade, aeroespacial e energia. Em 2019, investiu na 2DM, empresa dedicada ao Grafeno e, em 2021, nas startups Echion e Battery Streak. Os investimentos visam novos desenvolvimentos em materiais para baterias de íons de lítio.

Informações para a imprensa

Denise Mello

imprensacbmm@oficina.ci

+55 11 99832.4877

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Procura por profissionais de tecnologia cresce 671% durante a pandemia

Terceira reportagem da série especial Economia Digital mostra como os desenvolvedores são importantes na revolução digital

procura por profissionais de tecnologia cresceu mais de 670% só em 2020. Um dos profissionais mais procurados é o desenvolvedor, fundamental para o avanço da revolução tecnológica em curso.

A terceira reportagem da série especial Economia Digital mostra como novas oportunidades no mercado de trabalho impulsionam a tecnologia brasileira.

No Brasil, desde o início da pandemia, houve 85 mil novas vagas para quem lida com tecnologia. Para algumas funções, em São Paulo, a procura por profissionais em 2020 cresceu mais de 600%.

“Todas as empresas de tecnologia estão recrutando. Ao mesmo tempo, a gente também tem uma revisão do que é o formato de empresa do mundo de hoje”, diz o co-fundador da 99 Jobs, Eduardo Migliano.

Essa revolução digital colocou os profissionais de tecnologia em um novo mundo. Entre as 10 profissões que mais cresceram no Brasil estão analista de sistemas, analista de suporte, analista de business intelligence e desenvolvedor.

A empresa PK XD foi uma das que contrataram muita gente nova para pensar e fazer do mundo virtual um lugar ainda mais interessante.

Nos primeiros quatro meses de 2020, eles atraíram 10 milhões de pessoas para um de seus principais jogos. Hoje, o game já possui 50 milhões de usuários.

“O jogo começou com 8 pessoas, basicamente 4 artistas e 4 programadores”, conta o diretor de tecnologia do PK XD, Charles Barros. “Dessas 8 pessoas, a gente cresceu bastante, chegamos a 100 pessoas no início do ano e, até agora, estamos com quase 200.”

Foi tanta vaga que surgiu de uma vez na área de tecnologia, que as portas se abriram até mesmo para quem estava longe de conseguir um trabalho na própria cidade. O levantamento de uma empresa de identificação digital registrou 163 mil contratações por meios digitais em 2020, um aumento de 87,9% em relação a 2019.

A área de tecnologia também é líder com o maior número de vagas voltadas pra profissionais recém-formados. Os desenvolvedores brasileiros são talentosos e disputados pelo mercado. O problema é quando o mundo paga em dólar ou euro, e quer levar esses profissionais para outros países.

Nesse momento, é a hora de focar no mais importante. Como eles são fundamentais para o crescimento do setor, é preciso entender como segurá-los.

“O dinheiro não é tudo para essa nova geração que está aí, eles querem desafio e propósito. Uma forma de segurá-los aqui na nossa região é oferecer a eles oportunidades de trabalho que os desafios e que sejam alinhados com seus propósitos pessoais”, avalia o presidente da VTEX no Brasil, Rafa Forte.

FONTE CNN

CBMM-DEFO

Terceiro Exercício Simulado de Barragens da CBMM acontecerá no dia 28 de outubro

A ação ordenada pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil e Corpo de Bombeiros tem caráter preventivo

A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, em cooperação com o Corpo de Bombeiros de Araxá e a CBMM, realizará no dia 28 de outubro, das 9h às 10h30, o terceiro Exercício Simulado de Barragens da CBMM.

O evento tem caráter preventivo e possibilita a avaliação da eficácia do Plano de Ação de Emergência – PAE, por meio da verificação dos seguintes quesitos: audibilidade do sistema sonoro de alertas; tempo necessário para a evacuação das pessoas que eventualmente estejam presentes na ZAS (Zona de Auto Salvamento); cronometragem do tempo de deslocamento das entidades de proteção e Defesa Civil para atendimento à emergência.

A ZAS, que abrange os primeiros 10 quilômetros a jusante das barragens, localizada na região do Pirapetinga, não abrange a área urbana de Araxá e nem moradias ou edificações industriais habitadas. As atividades serão realizadas na estrada vicinal de acesso à Argenita – área contemplada na ZAS – sem impacto no perímetro urbano de Araxá. Na ocasião, ocorrerá o acionamento do sistema de alerta sonoro e orientação às pessoas em trânsito. 

“O Exercício Simulado Externo é o momento de colocar em prática as ações de resposta e responsabilidades de cada um dos envolvidos no PAE, bem como identificar eventuais oportunidades de melhoria de forma a manter nosso processo de aprimoramento contínuo. Nesse sentido, através de ações preventivas de operacionalização do PAE é possível promover a integração entre a comunidade, Prefeitura, as entidades de Proteção e Defesa Civil e a companhia com foco principal na Segurança”, diz Rogério Contato, Diretor Industrial da CBMM.

Os exercícios também contarão com a participação ativa da Polícia Militar Rodoviária Estadual, Polícia Militar de Araxá, representantes da Prefeitura Municipal de Araxá, Equipe Técnica da CBMM, moradores das fazendas próximas à ZAS e eventuais pessoas que estejam passando pela via da Argenita.

Para Mauro Chaves, Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil, o trabalho desenvolvido com esses públicos é de extrema importância. ”O reflexo disso é um trabalho preventivo, permitindo que situações de emergência, caso ocorram, tenham o menor impacto possível. Esse trabalho integrado com os órgãos é importante, pois permite que eles sejam acionados rapidamente. A integração gera uma resposta mais rápida”, diz.

A CBMM reafirma que todas as suas barragens estão em condições estáveis, inclusive com fatores de segurança acima dos recomendados pelas normas técnicas e exigidos pela legislação vigente. As barragens passam por verificações técnicas periódicas, monitoramentos e manutenções constantes, com o objetivo de garantir o desempenho esperado e as condições de segurança.

Mais do que cumprir as legislações vigentes, a CBMM reforça o seu compromisso com a segurança da comunidade e trabalha de forma proativa, junto aos órgãos competentes, na Gestão de Segurança de suas Barragens.