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Embraer recebe encomenda da Bristow de até 100 ‘carros voadores’ para 2026

Embraer recebeu encomenda de até 100 eVTOLs da Bristow, com quem assinou acordo, via a Eve Urban Air Mobility, para atuarem no desenvolvimento de um certificado de operador aéreo (AOC) para a aeronave elétrica de pouso e decolagem vertical.

De acordo com comunicado, o memorando de entendimento visa desenvolver um modelo de operação de Mobilidade Aérea Urbana (UAM) e uma encomenda de até 100 eVTOLs com entregas previstas para começar em 2026.

O ambiente operacional da UAM contempla design de veículos, design de vertiportos, desenvolvimento regulatório para o ambiente operacional, certificação eVTOL e operação autônoma.

“As empresas planejam desenvolver capacidades baseadas em serviços para apoiar e otimizar o desempenho e a utilização de eVTOLs em operação e sistemas de Gerenciamento de Tráfego Aéreo existentes, bem como novos sistemas de aeronaves não-tripuladas e gerenciamento de tráfego não-tripulado”, segundo o comunicado.

FONTE CNN BRASIL

VW Caminhões e Ônibus e CBMM fecham parceria inédita para desenvolvimento de baterias automotivas com Nióbio

A Volkswagen Caminhões e Ônibus, pioneira no desenvolvimento e produção seriada de caminhões elétricos na América Latina, e a CBMM, líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, ingressam em nova parceria para incentivar a mobilidade elétrica. O acordo tem como objetivo o desenvolvimento e aplicação de baterias de recarga ultrarrápida para utilização em veículos elétricos concebidos pela montadora. O uso do nióbio com essa finalidade é inédito na indústria automotiva mundial. 

 “Há três anos acumulamos experiência na eletrificação e agora aplicaremos essa expertise para viabilizar uma nova tecnologia em baterias. Nosso centro de desenvolvimento de e-Mobility em Resende usará nossa patenteada arquitetura modular para veículos elétricos para expandir a plataforma, que iniciou no e-Delivery, e agora avança para novos modelos. Essa aliança com a CBMM será mais um importante elo rumo à mobilidade do futuro. Nosso objetivo é criar uma solução de recarga ultrarrápida, pioneira na América Latina”, avalia Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

O acordo com a CBMM é estratégico, pois a empresa está consolidada como uma referência mundial no desenvolvimento de novas tecnologias com Nióbio para baterias de íons de lítio, com potencial para provocar profundas transformações na indústria nos próximos anos. Já a Volkswagen Caminhões e Ônibus entrará com sua expertise para estabelecer o comportamento dessas baterias no veículo, com todos os parâmetros de segurança e qualidade para concretizar o desempenho esperado.

“Essa parceria mostra o que duas grandes empresas globais podem fazer quando trabalham juntas. A experiência da Volkswagen Caminhões e Ônibus na produção de veículos comerciais somada ao nosso conhecimento no desenvolvimento de tecnologias inovadoras com o Nióbio resultam em um importante passo em direção à transformação na forma como nos locomovemos, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável”, afirma Ricardo Lima, vice-presidente da CBMM.

O executivo da companhia ainda acrescenta: “a tecnologia que será empregada nas baterias é resultado de mais de três anos de pesquisa e desenvolvimento em parceria com a Toshiba, no Japão. Pela primeira vez estamos implementando esta solução, que devido ao uso do óxido de Nióbio no ânodo da bateria, permitirá uma operação de carregamento ultrarrápido, em menos de 10 minutos, maior durabilidade, vida útil e segurança. Este é, sem dúvida, um importante marco para a CBMM e para o Brasil”.

Para efetivar todos esses benefícios na aplicação, a Volkswagen Caminhões e Ônibus vai desenvolver os controles da operação da bateria com Nióbio no veículo. “Existem modais de transporte de passageiros, como o ônibus, que necessitam de carregamento rápido e essa nova tecnologia tem grande potencial para atender a essas demandas de uma forma eficiente”, avalia Roberto Cortes.

Membro do Grupo TRATON, a VW Caminhões e Ônibus é a fabricante dos veículos comerciais Volkswagen e MAN, uma das maiores montadoras de caminhões e ônibus da América Latina. Desde 1981, quando iniciou suas operações, chegar ao topo do mercado, respeitando e satisfazendo as necessidades dos clientes, sempre foi o foco da montadora. E é exatamente isso que oferece a seus clientes: produtos sob medida e um excelente serviço de pós-vendas. A empresa também é referência em inovações tecnológicas. A empresa busca sempre soluções que reduzam o impacto ambiental e ajudem a preservar o meio ambiente. Há 40 anos, a fabricante mantém seu compromisso de desenvolver veículos que superem as exigências dos clientes – onde quer que eles rodem, seja pelas estradas brasileiras, latino-americanas ou africanas.

Além da interface e dos parâmetros da bateria, a montadora vai desenvolver e fabricar os veículos 100% elétricos que serão utilizados nesse projeto. Durante a fase de testes, a VWCO vai monitorar e adquirir os dados em tempo real, conduzindo os estudos da aplicação dos veículos. Também está sob sua responsabilidade a implantação da infraestrutura de recarga ultrarrápida e a preparação de toda a cadeia com treinamento de motoristas, orientações de segurança e suporte no desenvolvimento das carrocerias.

Sobre a VW Caminhões e Ônibus

Sobre a CBMM

Líder mundial na produção e comercialização de produtos de nióbio, a CBMM possui mais de 400 clientes, em mais de 50 países. Sediada no Brasil, com escritórios e subsidiárias na China, Países Baixos, Singapura, Suíça e Estados Unidos, a companhia fornece produtos e tecnologia de ponta aos setores de infraestrutura, mobilidade, aeronáutico e energia. Fundada em 1955, em Araxá, Minas Gerais, a CBMM conta com um programa de tecnologia que amplia as aplicações do nióbio e contribui para o crescimento e diversificação deste mercado. Em linha com seu plano de Novos Negócios, em 2019, a companhia investiu na 2DM, empresa com sede em Singapura, dedicada à produção de Grafeno. Já em 2021, a CBMM investiu na startup britânica Echion, com o objetivo de acelerar inovações na frente de baterias elétricas automotivas.

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Empresa anuncia US$ 15 milhões para trazer à vida um mamute extinto há 10 mil anos

Uma empresa de biociência e genética anunciou nesta segunda-feira (13) o investimento de 15 milhões de dólares (cerca de 78 milhões de reais) para trazer o mamute-lanoso de volta à vida. Para recriar o animal extinto há cerca de 10 mil anos, os pesquisadores planejam usar parte do genoma dos elefantes asiáticos.

Reconstrução de um exemplar de mamute-lanoso que está no Museu Real da Columbia Britânica — Foto: rpongsaj/Wikimedia Commons

gigante conhecido por suas presas invertidas e alongadas era um mamífero que se alimentava de plantas e habitava as áreas mais congelantes do globo, façanha que só era possível graças às duas camadas de pelo espesso que mantinham seu sangue quente.

O audacioso projeto que promete trazer de volta à vida criaturas da Idade do Gelo foi anunciado pela empresa americana Colossal, fundada por Ben Lamm, um empresário de tecnologia e software, e George Church, geneticista pioneiro na abordagem sobre edição de genes e professor de genética de Harvard.

Segundo eles, trazer o mamute-lanoso representa não só um grande avanço para a ciência na possibilidade de reverter o cenário de espécies extintas, mas também uma forma de combater às mudanças climáticas.

RELEMBRE: Jornal Nacional (2012) - Filhote de mamute começa a ser exposto em países da Ásia

É possível trazer espécies extintas de volta à vida?

Segundo a Colossal, sim. Contudo, a ideia não é fazer cópias exatas do gigante extinto, mas sim adaptá-lo utilizando parte do DNA do elefante asiático, o animal vivo que possui o maior número de genes semelhantes ao do mamute.

“Embora o mamute-lanoso não esteja vivo andando pelas tundra, o código genético do animal está quase 100% vivo nos elefantes asiáticos de hoje. Precisamente, os dois mamíferos compartilham uma composição de DNA 99,6% semelhante“, defendem os cientistas.

Para isso, os pesquisadores irão criar embriões utilizando células retiradas da pele de elefantes asiáticos e, em laboratório, irão reverter os estágios dessas células até que se tornem células-tronco, que são células mais versáteis e que carregam o DNA dos mamutes.

Células específicas responsáveis pela caracterização dos peles, presas, camada de gordura e outras características que fazem os mamutes adaptáveis às regiões mais frias do globo serão identificadas a partir da comparação com o genoma extraído da carcaça de mamutes recuperados no permafrost -nome dado à camada permanentemente congelada abaixo da superfície da Terra.

“Graças ao seu habitat no permafrost, tundra e regiões congeladas de estepe, muitos mamutes que morreram nunca se deterioraram completamente – em vez disso, permaneceram selados no gelo para serem descobertos posteriormente. Assim, as amostras de tecido coletadas contêm DNA intacto, comida não digerida nos estômagos dos mamutes, pelos, presas e muito mais“, afirmam os pesquisadores.

Caso esses processos sejam bem-sucedidos, os embriões serão levados para uma barriga de aluguel ou um útero artificial, onde serão gestados. A gestação de um elefante, caso se desenvolva sem problemas, dura 22 meses.

RELEMBRE: Jornal das Dez (2015) - Esqueleto de um mamute é encontrado por um fazendeiro nos Estados Unidos

Como poderia ajudar no combate às mudanças climáticas?

Segundo os pesquisadores, os mamutes poderiam ajudar a combater o avanço das mudanças climáticas trazendo de volta a vegetação original das tundras, que mais se assemelham a um pasto, do que o que é atualmente, coberto por musgos.

Isso ajudaria a evitar o aquecimento do permafrost e, consequentemente, seu descongelamento.

Pesquisadores estimam que o permafrost mantém quase 1,7 trilhão de toneladas de carbono aprisionado, ou seja, quase o dobro do dióxido de carbono (CO2) presente na atmosfera.

fonte G1

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Maior esqueleto de Triceratops encontrado, com 66 milhões de anos, será leiloado

O esqueleto de um fóssil de Triceratops gigante de 66 milhões de anos poderá em breve pertencer a um afortunado entusiasta de dinossauros – isto é, se eles tiverem um valor estimado de 1,2 milhão de euros (cerca de R$ 7,3 milhões) de sobra.

O espécime, apelidado de Big John, tem um crânio de 2,62 metros de comprimento e 2 metros de largura, enquanto seus dois chifres maiores têm 1,1 metro de comprimento e mais de 30 centímetros de largura em sua base, capaz de suportar 16 toneladas de pressão, de acordo com os leiloeiros Binoche et Giquello.

O dinossauro viveu em Laramidia, um continente insular que se estendia do atual Alasca ao México, e morreu em uma antiga planície de inundação atualmente conhecida como formação Hell Creek em Dakota do Sul, onde foi descoberto pelo geólogo Walter W. Stein Bill em maio de 2014.

O dinossauro foi escavado um ano depois e posteriormente restaurado na Itália, disse a empresa em um comunicado.

Os restos mortais da criatura foram preservados na lama, e o esqueleto está mais de 60% completo e com 75% do crânio completo. No entanto, Big John carrega as feridas de uma vida difícil, com uma laceração no colarinho de uma altercação com um tricerátopo menor, que os leiloeiros disseram ser devido à defesa territorial ou a um companheiro.

Espera-se que Big John seja vendido por cerca de 1,2 milhão de euros / Giquello

Com três chifres, um bico parecido com um papagaio e uma “coroa” que pode abranger quase 1 metro, usada para proteger o pescoço ou atrair uma parceira, o crânio do Triceratops é um dos maiores e “mais marcantes” de qualquer animal terrestre, de acordo com o Museu de História Natural do Reino Unido.

Os animais herbívoros podem atingir até 5.500 quilogramas e 9 metros de comprimento.

Com 8 metros, Big John é o maior espécime de Triceratops já encontrado, disseram os leiloeiros. As criaturas vagaram pela Terra durante o período do Cretáceo Superior, entre cerca de 68 e 66 milhões de anos atrás, onde hoje são os Estados Unidos.

Espera-se que a venda de Big John arrecade entre 1,2 milhão de euros (R$ 7,3 milhões) e 1,5 milhão de euros (R$ 9,1 milhões) no leilão de 21 de outubro na casa de leilões Drouot, em Paris.

Esta não é a primeira vez que um esqueleto de dinossauro é colocado à venda.

FONTE CNN BUSINESS

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Espécie ancestral de baleia de quatro pernas é descoberta no Egito

Cientistas no Egito identificaram uma espécie desconhecida de baleia, com quatro patas, que viveu 43 milhões de anos atrás.

O fóssil do anfíbio Phiomicetus anubis foi originalmente descoberto no deserto ocidental do Egito.

O crânio dele se parece com o de Anúbis, o antigo deus egípcio com cabeça de chacal — Deus dos Mortos, como foi batizado.

Os ancestrais das baleias modernas desenvolveram-se a partir de mamíferos terrestres semelhantes a cervos que viveram na terra ao longo de 10 milhões de anos.

Pesando cerca de 600 kg e com 3 metros de comprimento, o Phiomicetus anubis tinha mandíbulas fortes o suficiente para capturar suas presas, de acordo com o estudo publicado pelo Proceedings of the Royal Society B na quarta-feira (25/08). A baleia era capaz de andar na terra e nadar na água.

O esqueleto parcial dela foi encontrado na depressão de Fayum, no Egito, e analisado por cientistas da Universidade de Mansoura. Embora a área agora seja deserta, ela já foi coberta pelo mar e é uma rica fonte de fósseis.

“O Phiomicetus anubis é uma nova espécie de baleia e uma descoberta de destaque para a paleontologia egípcia e africana”, disse o autor do estudo, Abdullah Gohar, à agência de notícias Reuters.

Embora esta não seja a primeira vez que o fóssil de uma baleia com pernas foi encontrado, acredita-se que o Phiomicetus anubis seja o tipo mais antigo de baleia semi-aquática a ser descoberto na África.

Acredita-se que as primeiras baleias tenham se desenvolvido no sul da Ásia há cerca de 50 milhões de anos. Em 2011, uma equipe de paleontólogos no Peru descobriu um fóssil de baleia de 43 milhões de anos, com quatro patas, pés palmados e cascos.

FONTE BBC NEWS

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Adolescente cria scooter movido a luz solar! Confira a moto;

Já pensou em driblar o preço cobrado pelas marcas atualmente? Pois é, um adolescente decidiu resolver esse problema com as próprias mãos…literalmente! Ele montou um scooter de madeira, alimentado por energia solar e que tem até bluetooth. Em casa.

O scooter possui buzina e luz de sinalização

Samuel Aboagye, de 17 anos, é o responsável por construir um scooter com madeira que seria usada para lenha e reutilizou peças para fazer com que sua criação seja movida a energia solar.

Além disso, o sistema de freios foi reaproveitado de uma antiga bicicleta.

Assim, o adolescente de Gana viralizou na internet, foi compartilhado pelo jornal ganês YEN e pelo youtuber e ativista Efo Selasi mostrando como montou a motocicleta com peças que normalmente são descartadas por boa parte da população.

Conheça o scooter sustentável

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O scooter foi construído com madeira e restos de uma bicicleta usada

Samuel montou a motocicleta do zero, no entanto, o veículo possui 100% do material utilizado sendo reciclado. Para a fabricação, não pense que o adolescente contou com uma oficina bem equipada. O rapaz usou apenas uma faca para cortar, furar e moldar o ‘chassi’.

O passeio com o adolescente é tão completo que ele equipou sua criação com um sistema de som Bluetooth e um rádio que consegue sintonizar com mais de 100 estações na área. 

Uma faca foi usada para cortar e moldar a madeira

Além da conectividade via bluetooth, o scooter possui peças peças de uma velha bicicleta que não funcionava mais. Dessa forma, Samuel consegue contar com um sistema de freios, luzes de sinalização e até uma buzina.

O motor já passou por atualização

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Samuel instalou uma placa de energia solar para alimentar o veículo

A princípio, o scooter contava com a energia gerada por 20 baterias de telefone para poder funcionar. No entanto, o adolescente percebeu que a engenhoca dava muito trabalho e aprimorou a ideia.

Assim, o ‘motor’ antigo foi substituído por uma bateria da máquina de costura de sua mãe, alimentado por um pequeno painel solar na parte traseira. Agora, seu scooter passa uma semana inteira antes de precisar recarregar novamente.

Por fim, o rapaz concluiu o projeto em duas semanas e mostra que não vai parar por aí. Além do scooter, ele já construiu máquina de lavar e um drone. 

FONTE MOTONLINE

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Fóssil confiscado em Santos é um dos mais completos de dinossauro brasileiro

Fóssil confiscado em Santos é um dos mais completos de dinossauro brasileiro

Uma descoberta feita durante uma operação policial foi identificada como o fóssil mais completo de um réptil voador do Brasil. Os restos mortais revelaram novas informações sobre tapejarídeos, ou pterossauros, que voaram pelos céus durante o período do Cretáceo Inferior, entre 100,5 milhões e 145 milhões de anos atrás.

Um estudo sobre as descobertas publicado na quarta-feira (26) na revista PLOS ONE.

Esses pterossauros em particular são mais conhecidos por terem uma crista gigante no topo da cabeça. Tapejarídeos são comuns no registro fóssil do Brasil, mas a maioria das descobertas são apenas restos parciais.

O fóssil recém-descoberto preserva quase todo o corpo do pterossauro, incluindo pedaços de tecido mole. Essa espécie é conhecida como Tupandactylus navigans. O fóssil foi localizado em seis quadrados de lajes de calcário que foram confiscados durante uma operação policial de 2013 no Porto de Santos, em São Paulo.

“A Polícia Federal do Brasil estava investigando uma operação de comércio de fósseis e recuperou, em 2013, mais de 3.000 espécimes”, disse Victor Beccari, autor do estudo e paleontólogo de vertebrados da Universidade de São Paulo (USP). “Os fósseis no Brasil são protegidos por lei, pois fazem parte do patrimônio geológico do país. Portanto, a coleta de fósseis exige autorização e o comércio e a coleta privada de fósseis são ilegais.”

Os ossos foram descobertos em placas de calcário
Os ossos foram descobertos em placas de calcário / Victor Beccari

Depois que as placas foram transferidas para a USP, os pesquisadores as juntaram como um quebra-cabeça para revelar o fóssil e realizaram uma tomografia computadorizada para encontrar os ossos dentro da pedra. Beccari e seus colegas começaram a estudar as peças em 2016.

A descoberta marcou a primeira vez que os pesquisadores estudaram um esqueleto quase completo, em vez de apenas o crânio, do T. navigans. Isso os permitiu reconstruir a aparência e comportamento da espécie quando viva.

“O indivíduo está muito bem preservado, com mais de 90% de seu esqueleto e impressões em tecidos moles da crista da cabeça e do bico queratinoso (uma estrutura semelhante à encontrada em pássaros, chamada rhamphotheca)”, disse Beccari.

O esqueleto veio da Formação Crato, rica em fósseis, no nordeste do Brasil e foi datado de cerca de 115 milhões de anos atrás.

O pterossauro tinha um pescoço longo e os pesquisadores acreditam que ele passava a maior parte do tempo no solo em busca de alimentos como sementes e frutas e provavelmente não voava por longas distâncias.

“Este pterossauro tinha mais de 2,5 metros de envergadura e um metro de altura (40% disso é a crista da cabeça)”, explicou o pesquisador. “Com uma crista de cabeça tão alta e um pescoço relativamente longo, esse animal pode ter ficado restrito a voos de curta distância.”

Reconstrução digital do pterossauro / Victor Beccari

Esses pterossauros tinham as adaptações necessárias para o voo, incluindo um notário, ou o osso que ajudava a proteger o tórax contra as forças criadas pelo movimento de suas asas. O pterossauro também tinha uma região desenvolvida de ancoragem muscular nos ossos do braço, de acordo com os cientistas.

“O esqueleto mostra todas as adaptações para um vôo motorizado, que o animal pode ter usado para fugir rapidamente de predadores”, descreveu Beccari.

Além da grande crista na cabeça, o T. navigans também tinha uma espécie crista no queixo. Mais pesquisas são necessárias para entender como isso afetou o vôo do pterossauro.

“Este espécime nos permite entender mais sobre a anatomia completa deste animal e traz uma visão de sua ecologia”, acrescentou.

FONTE CNN BRASIL

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Cérebro precisa de pausas entre reuniões, aponta estudo da Microsoft

Usando análise de ondas cerebrais, um estudo conduzido pela Microsoft mostrou que as reuniões virtuais, tão comuns em tempo de pandemia, são estressantes. No entanto, pequenas pausas podem fazer a diferença e, inclusive, aumentar a capacidade do indivíduo de se concentrar e se envolver no encontro.

O estudo faz parte de uma pesquisa maior sobre o futuro do trabalho diante da pandemia. O Laboratório de Fatores Humanos da Microsoft — empresa proprietária do aplicativo Teams, de videoconferências — buscava uma solução para o cansaço gerado pelas reuniões virtuais.

Quatorze pessoas participaram de videoconferências enquanto usavam equipamentos de eletroencefalograma, que monitoram a atividade elétrica do cérebro.

Cada voluntário esteve em duas sessões. Na primeira, eles compareceram a quatro reuniões consecutivas, cada uma com duração de meia hora, cada uma sobre uma tarefa diferente. No segundo dia, os quatro encontros foram intercalados com intervalos de dez minutos, nos quais os participantes meditaram com o aplicativo Headspace.

O estudo obteve algumas conclusões. Uma delas é que as pausas permitem que o cérebro dê um “reset” e não acumule tanto o estresse das reuniões. Os encontros consecutivos podem reduzir a capacidade de focar e se envolver nas discussões, mas, com os intervalos e a meditação, os padrões de ondas cerebrais mostraram níveis positivos de assimetria alfa frontal, que se correlaciona com um maior envolvimento durante a reunião.

Além disso, o momento de transição entre as videoconferências também pode se tornar uma grande fonte de estresse: os pesquisadores identificaram picos de tensão justamente nestas ocasiões.

Mudanças na Microsoft

A partir dos resultados do estudo, a Microsoft anunciou adaptações em seus produtos. Agora, será possível ajustar o Outlook para que ele reduza automaticamente em cinco, dez ou 15 minutos o tempo de uma reunião do Teams, para que haja um intervalo entre as conversas.

A multinacional alerta, porém, que é importante se afastar do computador no momento das pausas. “Tente não usar esses cinco ou dez minutos para trabalhar em alguma outra coisa”, disse Michael Bohan, diretor sênior do grupo de Engenharia de Fatores Humanos da Microsoft, que supervisionou o projeto. “Aguente firme e fique um tempo longe de sua tela.”

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Embraer anuncia voo de seu primeiro avião elétrico

Embraer anunciou nesta sexta-feira (13) o primeiro voo de seu avião elétrico. O experimento foi feito na sua unidade de Gavião Peixoto, em São Paulo, como mostra vídeo publicado pela empresa em suas redes sociais.

O anúncio faz parte do novo plano de metas de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG, no acrônimo em inglês), em que a fabricante estabelece uma série de compromissos com operações neutras em carbono até 2050 e oportunidades de trabalho para grupos minorizados. Nesse contexto, a companhia anunciou o primeiro voo de sua aeronave elétrica.

“Estamos intensificando nossos esforços para minimizar nossa pegada de carbono ao permanecermos dedicados a soluções inovadoras que tenham um impacto mais amplo para nossos clientes, comunidades locais e nossas aeronaves”, disse Francisco Gomes Neto, presidente da fabricante brasileira na apresentação das novas metas de governança.

O ESG está no centro do propósito da Embraer e é por isso que o incluímos como um dos pilares do nosso plano estratégico ‘Fit for Growth’, alinhando a estratégia de negócios com a responsabilidade social e as práticas ambientais.”

Além de neutralizar as emissões poluentes de suas atividades industriais até 2040, a Embraer também planeja alcançar emissões líquidas zero de carbono em suas aeronaves até 2050. Para alcançar esse objetivo, a fabricante informou que desenvolverá uma “ampla gama de produtos, serviços e tecnologias sustentáveis”, incluindo veículos com motorização elétrica e híbrida, o uso de SAF (Combustível Sustentável para Aviação) em voos de demonstração de jatos executivos e a aplicação de fontes de energia alternativa, como o hidrogênio.

Primeiro voo de avião elétrico desenvolvido pela Embraer
Primeiro voo de avião elétrico desenvolvido pela Embraer

Segundo Luís Carlos Affonso, vice-presidente sênior de engenharia, desenvolvimento de tecnologia e estratégia corporativa da Embraer, a fabricante pretende iniciar os testes de voo com uma aeronave movida a hidrogênio em meados de 2025.

O executivo também confirmou que, recentemente, foi realizado o primeiro voo do demonstrador com motor elétrico da Embraer, um protótipo baseado no avião agrícola EMB-203 Ipanema projetado em parceria com a WEG e a EDP Energias do Brasil.

“O primeiro voo de uma aeronave é sempre um marco importante, e a decolagem do nosso primeiro avião elétrico de zero emissões simboliza também a relevante contribuição das nossas equipes e parceiros para a transição energética do setor”, disse Affonso.

O chefe de engenharia da Embraer ainda comentou sobre novos projetos da Embraer que já contemplam o uso de fontes energéticas sustentáveis, como o turboélice de última geração, o “carro voador” (eVTOL) da divisão de mobilidade urbana Eve e o STOUT, avião de transporte com motorização híbrida desenvolvido em conjunto com a Força Aérea Brasileira (FAB).

Avião elétrico desenvolvido pela Embraer
Avião elétrico desenvolvido pela Embraer

“O projeto do turboélice tem um importante papel em nossa estratégia de zero carbono. Aviões turboélices são muito mais eficientes que os jatos em termos de consumo de combustível e emissões. Por isso, propomos um turboélice com características inovadoras para substituir aeronaves a jato. O STOUT poderá ter dupla aplicação, militar e civil”, contou Affonso, sem apontar datas de lançamentos desses novos produtos.

“Com a Eve nos estamos reimaginando o futuro da mobilidade urbana. Vamos melhorar a vida de milhões de pessoas em áreas congestionadas ao redor do mundo, com uma solução 100% elétrica e silenciosa. O veículo é projetado com padrões de segurança muito elevados. Estamos posicionados entre os poucos que terão êxito neste mercado”, acrescentou o executivo. Em anúncio anterior, a Embraer informou que seu eVTOL deve chegar ao mercado em 2026.

Metas sociais

Parte do plano ESG da Embraer, o programa ‘Social Tech’ tem como objetivo aumentar a diversidade e inclusão social de grupo minorizados dentro da companhia.

“A demanda por profissionais qualificados na área de tecnologia é crescente no mercado de trabalho global, mas que muitas vezes não estão ao alcance de grupos minorizados. Com o Social Tech, esperamos contribuir para eliminar essas barreiras sociais e econômicas”, afirma Carlos Alberto Griner, vice-presidente de pessoas, ESG e comunicação da Embraer.  

Entre as metas do Social Tech, destacam-se o objetivo de ter 25% de participantes mulheres no programa de mestrado em engenharia aeronáutica da Embraer e manter aprovação superior a 80% dos estudantes de Ensino Médio dos colégios Embraer em universidade públicas.

A Embraer anunciou que pretende fornecer qualificação para 1.500 pessoas de grupo minorizados, abrindo novas oportunidades de trabalho relacionados à tecnologia. A empresa também diz estar comprometida em fornecer e aprimorar treinamentos de diversidade e inclusão para 100% de seus cargos de liderança até 2021 e todos os funcionários até 2022, além de aumentar a representação de mulheres na liderança sênior para 20% até 2025.  

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Prefeitura de BH compra R$ 22 milhões em tablets para alunos

Segundo a PBH, os eletrônicos serão distribuídos aos alunos com o objetivo de viabilizar o retorno das atividades presenciais e remotas durante a pandemia da covid-19. A cidade começou a retormar as atividades nas escolas municipais no mês de maio.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que, em setembro de 2020, a Câmara de Coordenação do Orçamento da PBH liberou mais de R$ 70 milhões em investimentos na área de TI para as escolas da rede municipal. No primeiro semestre deste ano, já foram entregues mais de 5.000 tablets.

A secretaria ainda afirmou que os tablets têm sido priorizados para os alunos com maior dificuldade de acesso tecnológico ao ensino remoto. 

“As famílias nesta situação foram mapeadas e são chamadas para assinar o termo de responsabilidade pelo empréstimo e receber as instruções de uso e a distribuição já tem sido feita na medida em que os equipamentos chegam desde janeiro”, explicou o órgão.

Segundo a secretaria, os tablets não vão perder a utilidade após a pandemia, pois as atividades em sala mediadas por tecnologias já estão em fase de planejamento para 2021.

A secretaria municipal de Educação informa que em setembro de 2020, a Câmara de Coordenação do Orçamento da PBH liberou mais de 70 milhões em investimentos na área de TI para as escolas da rede municipal. Desde aquele momento, a secretaria municipal de Educação vem tentando fechar as aquisições e participou de mais de 10 processos de compras.

Até hoje, tivemos sucesso apenas na entrega de 5mil tablets no primeiro semestre deste ano, de um total de 45 mil divididos em 3 contratos como este publicado no DOM de hoje, 12 de agosto. O mercado de itens tecnológicos foi também surpreendido pela pandemia e a produção nacional não tem conseguido responder à nova demanda em larga escala, uma vez que os insumos desta cadeia produtiva são todos importados da Índia e Coreia e demandados por todo o mundo.

Neste início de mês foi então que a SMED conseguiu fechar a distribuição de mais de 47 mil chips para alunos da rede municipal, e assim que os tablets forem chegando às famílias, esses chips serão repassados do celular para os aparelhos. Todo esse processo será concluído com a entrega destes 22.500 tablets prevista para o mês que vem.

Vale lembrar que estes equipamentos não perderam a utilidade com a abertura das escolas. Com o distanciamento, os rodízios permitem que os alunos frequentem a escola no máximo 2 vezes por semana. Assim, o ensino remoto segue sendo uma imposição da pandemia e os equipamentos ainda vem em boa hora para o fechamento do ano letivo 2020/2021, já que as famílias podem optar por enviar ou não os estudantes para as aulas presenciais.

Os tablets têm sido priorizados àqueles alunos com maior dificuldade de acesso tecnológico ao ensino remoto. As famílias nesta situação foram mapeadas e são chamadas para assinar o termo de responsabilidade pelo empréstimo e receber as instruções de uso e a distribuição já tem sido feita na medida em que os equipamentos chegam desde janeiro.

A faixa etária prioritária são alunos de 4o a 9o ano,que tem mais autonomia para o uso deste tipo de tecnologia que já faz parte da vida da maioria e a metodologia adotada pelas escolas que recebem os equipamentos foi concebida em um projeto chamado MetaBH, que trouxe para o mundo virtual o que chamamos de gatilhos, que são provocações através de jogos e outros meios capazes de fazer os alunos estarem aptos a receber e assimilar conteúdos que estão com dificuldades de aprender das formas tradicionais.

Estes tablets por exemplo vão acompanhados de atividades matemáticas por níveis de aprendizagem no kan academy, que é uma plataforma intuitiva de desenvolvimento deste tipo de atividade. O professor tem controle do percurso já realizado pelo aluno que compartilha com ele os resultados individuais nesta plataforma. Além disso, os tablets estão sendo usados para assistir a vídeos e/ou para interação com o professor nos momentos de aulas síncronas. Os tablets não perderão a utilidade pós pandemia, porque já estão em fase de planejamento para 2021 as atividades em sala mediadas por tecnologias.

FONTE R7